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Percursos em matemática

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Academic year: 2021

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(1)

coordenadora

Isabel Cabrita

co-coordenadora

Eugénia Correia

formadora

Luísa Pinheiro

m@c2

programa de formação contínua em matemática

com professores do 2º ciclo do ensino básico da universidade

de aveiro

inclui oferta de cd-rom

percursos

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coordenadora

Isabel Cabrita

co-coordenadora

Eugénia Correia

formadora

Luísa Pinheiro

percursos

em matemática

m@c2

programa de formação contínua em matemática

com professores do 2º ciclo do ensino básico da universidade

de aveiro

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título

percursos em matemática coordenadora Isabel Cabrita

design e serviços de prépress Gabinete de Imagem

Fundação João Jacinto de Magalhães impressão

Maiadouro edição

Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro tiragem 1000 exemplares depósito legal 262498/07 ISBN 978-972-789-244-0 catalogação recomendada

m@c2 percursos em matemática / coord. Isabel Cabrita; Eugénia Correia e Luísa Pinheiro. - Aveiro: Universidade de Aveiro. Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, 2007. - 96 p.

ISBN 978-972-789-244-0 (brochado)

Educação matemática // Ensino da matemática - Ensino básico 2º ciclo // Didáctica da matemática

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índice

introdução 5

1. fundamentos cientíicos 9

1.1 os números no currículo 10

1.2 geometria – forma e medida 11

linhas 11 ângulos 13 polígonos 16 volume e capacidade 23 princípio de cavalieri 25 2. propostas didácticas 31 2.1 folhas e folhas 32

2.2 hexagramas – puzzles com polígonos 40

2.3 uma pintura de Piet Mondrian. a proporcionalidade no quotidiano 51

2.4 os meus medidores de ângulos 63

2.5 cortes em igurinhas de papel 67

2.6 do círculo ao cilindro 74

3. notas inais 93

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Na sequência das medidas implementadas anteriormente com vista ao sucesso educativo em Matemática, desde o início da escolaridade básica, o Ministério da Educação decidiu estender, no ano lectivo 2006/07, o Programa de Formação Contínua em Matemática (que se iniciou, em 2005/06, com Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico) a Professores do 2º CEB.

A Universidade de Aveiro (UA) e, em particular, o Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, que já em 2005/06 se tinha associado àquela iniciativa, através do m@c1 – Programa de Formação Contínua em Matemática com professores do 1º CEB da Universidade de Aveiro –, considerou, pela riqueza da experiência vivida com os professores, ser de aceitar o novo desaio que se lhe colocava.

Assim, e a par do m@c1, nas versões iniciação e continuidade, decorreu, no referido

departamento, no ano lectivo 2006/07, o m@c2– Programa de Formação Contínua em

Matemática com professores do 2º CEB da Universidade de Aveiro.

Respeitando os princípios orientadores do m@c1 e perseguindo objectivos similares,

tendo sempre em mente a melhoria das aprendizagens dos alunos, o m@c2admitiu, em

termos organizativos, à semelhança do que aconteceu naquele Programa (na edição de 2005/06 e na versão iniciação em 2006/07):

· 15 sessões semanais de formação, de 3h cada, em grupos de cerca de dez professores; · 4 sessões de acompanhamento de escola/sala de aula, que aconteceram, no

geral – uma no 1º período lectivo, duas no 2º período e a última no 3º período bem como;

· outras iniciativas, abertas à comunidade, que particularizaram esta acção na Universidade de Aveiro.

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Relativamente a estas últimas iniciativas referidas, é de destacar as Workshops m@c1/2, o Encontro Matemática, cultura e humanidade – novas equações cientíica, tecnológica, artística e formativa e o Encontro Final História e histórias em Matemática.

As Workshops m@c1/2admitiram duas oicinas – InMat e Blackboard, para os

formandos do m@c1 iniciação e do m@c2 –, e a exposição interactiva – A palavra e a tabuada – para todos os formandos inscritos em ambos os Programas. Relativamente ao InMat (uma das variantes do projecto Pmate – http://pmate.ua.pt:8081/pmate/) insistiu--se nas ferramentas que poderão ser mais directamente exploradas pelos alunos dos 1º ou 2º CEB. Em relação à plataforma Blackboard, exploraram-se, essencialmente, os espaços informativos e de conteúdo, permanentemente actualizados com os dados que se consideram relevantes, nomeadamente as propostas didácticas que se iam produzindo, e as ferramentas de comunicação que mais facilmente pudessem ser usadas, permitindo prolongar o contacto entre o(s) formador(es) e os formandos e entre estes, quer integrem a mesma turma ou não.

A exposição interactiva foi um espaço formativo aberto à comunidade educativa, com o objectivo de proporcionar vivências culturais que contribuíssem para o gosto pela matemática; a motivação para ensinar e para aprender matemática; a compreensão de ideias matemáticas, por vezes “ocultas” em motivos que preenchem os nossos cenários de vida – muitas vezes, familiares; a sensibilidade estética.

A escolha do alfabeto, como uma das duas dimensões centrais da exposição, teve a ver com o facto de as letras, com que escrevemos as palavras, permitirem abordagens consentâneas com as novas orientações curriculares, no que respeita ao estudo das formas. A escolha da tabuada, como uma segunda dimensão da exposição, teve a ver com a representação social existente actualmente do ensino da matemática – denuncia--se, com alguma frequência, através dos media, a diiculdade dos jovens em “lidar com os números”, imputando a responsabilidade aos novos currículos e a métodos novos de ensino. Diz-se, frequentemente, que os alunos não sabem a tabuada…

Pensou-se, portanto, de interesse colocar em evidência a tabuada – dando a conhecer suas abordagens compreensivas. E suas conexões com outras linguagens – à linguagem plástica e à linguagem natural.

A exposição interactiva constou de dois espaços diferenciados: Exposição e “Casa do Conto”. Em ambos os espaços, foram criadas situações de experiência. Na Exposição, foram expostas ilustrações visuais relativas à temática da exposição; na “Casa do Conto”, os visitantes puderam ouvir contar o conto matemático “Silvado Doce”, como ponto de partida para actividades de descoberta.

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Este evento esteve aberto ao público durante cerca de 4 meses. Para além dos visitantes que, a título individual, exploraram, diariamente, a Exposição e que não foi possível contabilizar, a mesma contou com a presença de 1284 indivíduos que efectuaram reserva inseridos em grupos. De destacar que a Exposição Interactiva foi visitada por uma classe de surdos, que nela puderam intervir activamente graças à presença de uma intérprete de língua gestual.

Também foi visitada por um grupo de crianças de etnia cigana, que habitualmente são acompanhadas por um psicólogo/monitor cego em actividades de carácter extra--curricular (o material exposto permitia a exploração táctil).

O Encontro Matemática, cultura e humanidade – novas equações cientíica, tecnológica, artística e formativa, aberto à comunidade cientíica, contou com intervenções

plenárias sobre o O Projecto Geometrix na vertente destinada, prioritariamente, ao 2º CEB – TexMat (http://www2.mat.ua.pt/geometrix/Projectos.htm); “Avaliação e Qualidade” no Ensino Básico; “Matemática e poesia”; “Matemática e Interculturalidade” e “Portfólios relexivos” no Ensino Básico. Realizaram-se, ainda, 2 workshops – uma sobre “Matemática e poesia”, apoiada por 3 monitoras, e outra sobre o Projecto InMat – construção de provas.

No Encontro Final História e histórias em Matemática tiveram lugar três intervenções em plenário, subordinadas aos títulos – argumentação na diferença, dinamizada por alunas inalistas do curso Licenciatura em Ensino Básico – 1º Ciclo; história em problemas

históricos e percursos do m@c1e m@c2. Houve ainda lugar para a oicina matemática

em pedacinhos. No entanto, um dos momentos mais importante teve a ver com a

exposição dos principais projectos desenvolvidos pelos formandos dos m@c1e m@c2.

As sessões de formação, assumindo as práticas lectivas dos formandos (incluindo as que foram alvo de actividade supervisiva) como ponto de partida dessa mesma formação, que à sala de aula retomava, de forma cíclica, foram palco privilegiado de aprofundamento do conhecimento matemático, didáctico e curricular dos respectivos professores, aproveitando-se a oportunidade para, principalmente, se insistir na necessidade e importância de se criarem expectativas elevadas acerca do que os seus alunos podem aprender em Matemática.

Nas verdadeiras comunidades de aprendizagem que se constituíram, e tentando sempre atender-se aos interesses e necessidades dos participantes, houve lugar à discussão e relexão de documentos vários, quer de carácter mais teórico (inclusivamente focando aspectos da história da matemática) quer relativos a experiências matemáticas

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a proporcionar aos alunos. Assumiu um lugar de destaque a avaliação formativa, principalmente diagnóstico, das aprendizagens.

O livro que agora que se publica consubstancia-se num esboço do percurso feito ao longo do ano lectivo. Nele se apresentam alguns dos principais documentos produzidos e vivenciados pelos professores, nalguns casos, antes de os devolverem, adaptados ou não, aos seus próprios contextos de sala de aula.

Em termos organizativos, após uma primeira parte de fundamentos cientíicos, sobre “Números e Cálculo” e “Geometria e Medida”, apresentam-se propostas didácticas relacionadas com estas áreas que o professor poderá usar, directamente ou não, com os seus respectivos alunos. A parte da ‘Estatística e Probabilidades’ foi abordada, teoricamente, recorrendo-se a uma apresentação em Power Point que intega o cd-rom que complementa esta publicação. Na respectiva área desse cd-rom relativa a esta temática, ainda se anexa a proposta didáctica Jogo de dados – jogo do produto. Em relação a ‘Números e Cálculo’ e ‘Geometria e Medida’, integram-se apresentações em Power Point e outras propostas didácticas complementares das constantes no documento impresso. Uma atenção especial foi ainda dada a ‘Processos Matemáticos’. Apresenta-se, ainda em formato digital, este mesmo livro bem como os relativos ao

m@c1(ver Cabrita, I. et al, 2007a e b1) incluindo várias apresentações complementares, já

que se rentabilizaram, com os formandos do m@c2, algumas dessas produções. Finalmente integram-se documentos relativos aos percursos m@c1 e ma@c2 apresentados nos Encontros Finais dos Programas em 2006 e 2007.

Não obstante todos estes materiais terem sido disponibilizados numa área da plataforma Blackboard, especiicamente criada para o efeito, à qual tinham acesso todos os

formandos quer do m@c1quer do m@c2(uma das formas encontradas para se favorecer

e evidenciar a possibilidade de trabalhar a matemática numa lógica de verticalidade entre ciclos), decidiu-se divulgá-los neste formato, porque de mais fácil acesso aos professores, perpetuando, assim, uma verdadeira educação em matemática que se pretendeu alimentar.

É nosso desejo que esta colectânea ajude os professores na fundamental tarefa de desenvolver, nos seus alunos, competências matemáticas sólidas, também porque signiicantes, a par de uma atitude mais empática para com esta disciplina, ingredientes basilares para aprendizagens de qualidade.

1 Cabrita, I.; Vieira, C.; Vizinho, I; Almeida, J.; Almeida, I.; Nunes, M. e Dias, A. (2007a). Para uma educação em matemática renovada 3/4.

Cabrita, I.; Vieira, C.; Almeida, J.; Almeida, I.; Nunes, M.; Amaral, P. e Gaspar, J. (2007b). Para uma educação em matemática renovada 1/2.

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