Modelos educacionais e desenvolvimento mental.

W V - o c i t A j n N / ^ / . C c w u > J « a ^ ^

O 'VW4,\/LÛS. 5. Cvi Urw-t Sfi O - W^Jw^vy^-A—û.

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^ c ^ y U o w - o : »

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D A V I D W I L L I A M G A R R A H E R

M o d e l o t r a d i c i o n a l d e E d u c a ç a o

. t r a t a o c o n t g u d o c o m o i n f o r m a ç a o ^ c o i s a e f a t o s a s a r e m t r a n s m i t i

-dos ( transmissao de informaçoes)

M o d e l o c a f é z i n h p

c o n t e u d o

=

c a f é

a

s e r

b a b i d o

^

^ ^ ^ „ . ^ ^ a r r u m a a m e s a s . t o r n a ^ a e n g u l i ç a o m a i s

prDfessor= garçoneta^^i^^ ^ ^agrada'vel.

poe 0 cafe na xicara/

c o n h e c i m e n t o = c o n t e u d o = p r o n t o a s e r c o n s u m i d o .

C a r a c t e r i s t i c a s .

• P a p e l p r é p o n d é r a n t e d o p r o f e s s o r .

. a l u n o p a s s i v o .

. ênfase na resposta certa.

. c o n h e c i m e n t o = a c u m u l o d e f a t o s e i n f o r m a ç o e s i s o l a d a s .

. l i d a c o r n f a l s o s p r o b l e m a s .

. s o b r e c a r r e g a a m e m o r i a .

. o professor sempre ensina o aluno é que nao aprende;

M o d e l o c o q n i t i v o d o c o n h e c i m e n t o .

P r o f e s s o r a j u d a o a l u n o a d e s c o b r i r ^ a o r e n d e r .

P s i c o l o g i a c o g n i t i u a e s t u d a . a p r e n d i z a g e m • m e m o r i a

• l i n g u a g e m . p e n s a m e n t o

• r a c i o c i n i o . p a r c e p ç a o

Leva em conta quel

. C o n h e c i m e n t o d a c r i a n ç a = r e p r e s e n t a ç a o m e n t a l d o c o n h e c i m e n t o d o s l i v r o s . . A p r e e n d e r a p e n s a r u m a s s u n t o e i m p o r t a n t e q u e a p r e n d e r f a t o s s o b r e e s s e a s s u n t o . . G n s i n a r = c o n v i t e a e x p l o r a ç a o e d e s o o b e r t a . C o m e ç a o n d e a c r i a n ç a e s t a .

D A V I D W I L L I A M C A R R A H E R

- M o d e l o t r a d i c i o n a l d e E d u c a ç a o

• t r a t a o c o n t e u d o c o m o i n f o r m a ç a o , c o i s a e f a t o s a s a r e m t r a n s m i t i

-dos ( transmissao de informaçoes)

M o d è l e c a f é z i n h o c o n t e u d o = c a f é a s e r b e b i d o p c e 0 c a f e n a x i c a r a c o n h e c i m e n t o = c o n t e u d o = p r o n t o a s e r c o n s u m i d o » C a r a c t e r f s t l c a s . • P a p e l p r é p o n d é r a n t s d o p r o f e s s o r . . a l u n o p a s s i v o . . e n f a s e n a r e s p o s t a c e r t a . • c o n h e c i m e n t o = a c u m u l o d e f a t o s e i n f o r m a ç o e s i s o l a d a s . . l i d a c o m f a l s o s p r o b l e m a s , . s o b r e c a r r e g a a m e m o r i a . . o p r o f e s s o r s e m p r e e n s i n a o a l u n o e q u e n a o a p r a n d e j M o d è l e c o o n i t i v o d o c o n h e c i m e n t o . p r o f e s s e r a j u d a o a l u n o a d e s c o b r i r e a o r e n d e r . P s i c o l o g i a c o g n i t i v a e s t u d a • a p r e n d i z a g e m • m e m o r i a • l i n g u a g e m , p e n s a m e n t o • r a c i o c i n i o . p e r c e p ç a o L e v a e m c o n t a q u e .

. Conhecimento da criança = representaçao mental / do conhecimento

d o s l i v r e s .

• Apreender a pensar um assunto e + importante que aprender fatos so

b r e e s s e a s s u n t o .

. E n s i n a r s c o n v i t e a e x p l o r a ç a o e d e s c o b e r t a . C o m e ç a o n d e a c r i a n ç a e s t a .

D D e s e n v o l v i m e n t o m e n t a l e a s o p e r a c o e s c o m o 5 N D CcU^A^ELâ/lV Q n u m é r o » s u a s d i f i c u l d a d e s e s u a s a m b i g u i d a d e s . . m e m o r i z a r 1 0 p a l a u r a s c u j o s i g n i fi c a d o n a o c o n h e c e m o s , n u m a o r d e m

fi x a n a o g f a c i l ( E x p e r i m e n t a r f a z g r e m a l e m a o ) .

e i n s , z m e i , d r e i , v i e r, f C i n f , s e c h s , s i e b e n , a c h t , n e u n , z e h n .

^ q u a n t i d a d e : 3 c a s a s

y^name: □ bnibus nQ3

. o " n u m é r o " t e r n d i f e - ^ i d e n t i f i c a ç a o : " e u s o u 3 " ; " e u t e n h o 3 " ;

r e n t e s f u n ç o e s . ( a c r i a n ç a q u a n d o m o s t r a o s d e d o s p a r a

d i z e r q u a n t o s a n o s t e m , n a o p o s s u i a m e -n o r -n o ç a o d a u -n i d a d e d e t e m p o " a -n o " . 1 2 p o r 3 0 \ 1

. o n u m é r o t e r n a m b i g u i - 1 2 p o r 3 0 ( c o m p r a 1 2 p e l o p r e ç o d e 3 0 )

d a d e s . 1 2 p o r 3 0 1 2 3 D A e v / o l u c a o d a n o c a o d e o u a n t i d a d e P i a g e t a v a l i o u o c o n c e i t o d e q u a n t i d a d e i n d e p e n d e n t e d a c a p a c i d a d e d e c o n t a r . A s c r i a n ç a s p o d e m t e r d i f e r e n t e s c o n c e i t o s d e q u a n t i d a d e s ( a

conser\/açao estando ou nao pronta); e isso nao ê urn problema de inte

l i g e n c i a , i s t o e , o Q I n a o i n t é r e s s a ; o q u e i n t é r e s s a é c o n h e c e r c o m o s e d a o d e s e n v o l v / i m e n t o d a i n t e l i g ' ê n c i a e a p a r t i r d e s s e c o n h e c i m e n t o p r o m o v e r o d e s e n u o l v i m e n t o . P a r a P i a g e t , t o d a s a s c r i a n ç a s p a s s a m p e l o m e s m o s e s t a g i o s : 1 3 e s t a g i o : c o n f o n d e q u a n t i d a d e c o m c o m p r i m e n t o . 2 2 e s t a g i o : a i n d a s e a t r a p a l h a q u a n d o a s a p a r e n c i a s s a o m u i t o g r i t a n -t e s .

32 estagio: ga ^ possuiifii^ a conservaçao da quantidade.

A s c o m p l i c a c i e s d o S N D .

. O S m e s m o s s i m b o l o s c o m u a l o r e s d i f e r e n t e s ( v a l o r a b s o l u t e v. r e l a

-t i u o ) •

. s i m b o l o s a b s t r a t o s e a r b i t r a r i o s ; n a o h a r e l a ç a o e n t r e o s s i m b o l o s

e s e u s s i g n i fi c a d o s .

Pedagôgicamente estas dificuldades podem ser contornadas com o uso de

fichas ccloridas, abacos, etc. Porém, apefiafi.de agir corretamente corn

as fichas podem 1er e escrever numéros arradamente. ( po r exemple 56f|

ao inves de 506). No entante os "processos de representaçao mental,ou

seja a compreen^ao do SND e aTTLteriDR.a sua efetiva utilizaçao corn a

r e p r e s e n t a ç a o e s c r i t a .

O p e r a ç o e s c o r n o S N D

tas da direita para a esquerda. ( o vai um, o empresta)

Sgm aprendizagem sistemâtica para fazer 25 + 16, mentalmante é feito

25 + 16 = ( 25+ lO) + 6=35 + 6=41otfiTT para 100 - 63

100 - 63 =( 100 - 60) - 3 = 40 - 3 = 37.

A s c r i a n ç a s p a r e c s m r e s o l u e r o s p r o b l e m a s m e n t a l m e n t e p a r a d a p o i s r e p r e s e n t a r a s o l u ç a o p o r e s c r i t o . E , n o p r o c e s s o m e n t a l , a c o n t a g e m e s t a p r é s e n t e . A e s c o l a n a o d e v e i m p o r p r o c e d i m e n t o s e s c o l a r e s q u e p o d e m c o m p e t i r e i n t e r f e r i r c o r n o r a c i o c i n i o e s p o n t a n e o d a c r i a n ç a . î

A s o p e r a ç o e s c o n c r e t a s e a r g s o l u ç a o d e p r o b l e m a s d e M a t e m a t i c a . A n a l u c i a D i a s S c h l i e m a n a - Q s e s t a q i o s d e d e s e n v o l v i m e n t o c o g n i t i v / p . b - A l i n q u a q e m e m q u e o p r o b l a m a e a p r e s e n t a d o

□0 0 0 0 . Q u a n t o s a o t o d o ? ( s )

0 0 0 . Q u e r n t e r n m a i s ? ( o 1 ^ ) Q u e r n t e r n m e n o s ? ( o 2 2 )

. Q u a n t o a m a i s ? ( 5 ) Q u a n t o a m e n o s ? ( 3 )

. Quanto o 2s précisa ganhar para ficar igual ao 12? (2)

. Q u a n t a p r é c i s a t i r a r d o 1 2 p a r a f i c a r i g u a l n o 2 ° ? ( 2 )

. D i fi c u l d a d e c o m a s e x p r e s s o e s " a m a i s " e " a m e n o s " q u e s a o " r e -l a c i o n a i s " e n q u a n t o q u e " m a i o r " e " m e n o r " s a o " a b s o -l u t a s " . c - A l o q i c a d o s p r o b l e m a s . . A n a o i n c l u s a o d a s c l a s s e s , . 7 c a c h o r r o s e 3 g a t e s .

- Tern mais cachorros do que gates? ( Sim ).

- Tem mais cachorros do que bichos? (+ cachorros),

. A i n v e r s a o . □□□□ o • F a ç a a m i n h a f i l e i r a f i c a r f i c h a s d o q u e a s u a

( c o l o c a m fi c h a s n a 1 2 fi l e i r a ) .

. F a ç a a m i n h a f i l e i r a f i c a r c o m m a i s f i c h a s d o q u e a s u a m a s n a o p o d e c o l o c a r fi c h a s ( n a o c o n s e g u e u e r q u e B p r e c i s e t i r a r fi c h a s d a 2 2 ) . 0 0 0 0 0 d l C o n c l u s o e s . D a r v e r s o e s d i f e r e n t e s d o m e s m o p r o b l e m a

Alternar formas mais simples com formas mais comply

x a s .

I n i c i a ç a o a o c o n c e i t o d a f r a ç a o e □ d e s g n v o l v i m B n t p d a c o n s e r v a c a o d a q u a n t i d a d e

José Mauricio dg Figueirgdo Lima

1 - I n t r a d u ç a o »

- H i s t o r i c a m e n t a a n p c e s s i d a d e d e m e d i ç a o c r i a r a m p a d r o e s d e m e d i d a :

u n i d a d e s .

• A u n i d a d e n e m s e m p r e c a b e u m n u m é r o d e v e z e s e x a t o n a g r a n d e z a a

m e d i r .

. Para exprimir com exatidao a medida foi necessario diwidir a unid_a

d e .

. E x i s t e u m a r e l a ç a o e n t r e a h i s t o r i a d a u t i l i z a ç a o d a f r a ç a o e o m o d o d e t r a t a r p e d a g o g i c a m e n t e a f r a ç a o .

. E a s c r i a n ç a s , p o s s u e m a c o n s e r v a ç a o d a q u a n t i d a d e c o n t i n u a p a r a

p o d e r s e s u b m e t e r a e s s e t r a t a m e n t o ?

. Segundo Piaget, □ conceito de fraçao é uma aquisiçao (?) do

esta-g i o d a s o p e r a ç o e s c o n c r e t a s . . P a r a P i a g e t h a 7 c o n d i ç o e s e s s e n c i a i s p a r a a a p r e s e n t a ç a o d o c o n c e i t o d e f r a ç a o -- A e x i s t e n c i a d e u m a t o t a l i d a d e d i v i s i u e l . - A e x i s t e n c i a d e u m n u m é r o d e t e r m i n a d o d g p a r t e s . - E s g o t a m g n t o d o t o d o - R e l a ç a o e n t r e o n u m é r o d e p a r t e s e o n u m é r o d e c o r t e s . - I g u a l i z a ç a o d a s p a r t e s .

- Conceitualizaçao de cada fraçao em parte de um todo em si^sus

c e t i v e l d e n o u a s d i u i s o e s ,

- A t e n d i m e n t o a o p r i n c i p i o d a i n u a r i a n c i a : a s o m a d a s p a r t e s e

i g u a l a o t o d o . . 0 e s t u d o d e f r a ç a o p o d e s e r i n i c i a d o u t i l i z a n d o - s e c o l e ç o e s d i s c r e t a s j a c o n s e r v a ç a o d a q u a n t i d a d e d i s c r e t s a n t e c e d e , e m g a r a i , d e u m a n o a c o n s e r u a ç a o d a q u a n t i d a d e c o n t i n u a

-. 0 criteriû psicologico (desenv/oluimento cognitive) pode nao estar

d e a c o r d o c o r n o c r i t é r i o h i s t o r i c o . .

b - Existencia de niveis de desenvolvimento na conceituaçao de fraçao e a

d e s Ç J V L ç a o d e a l g u m a s c o n d u t a s c a r a c t e r i s t i c a s .

. P e s q u i s a m o s t r a a e x i s t e n c i a d e 3 n i v e i s e m h a b i l i d a d e s e n v o l v i d a s

no estudo de fraçao através de quantidades discrètes e continuas

( c r i a n ç a s d e n i v e l s o c i o - e c o n o m i c o b a i x o ) .

G r a n d e z a d i s c r e t a

l\!iVel 1. * as coleçoes sao divididas corretamente mas nao ha nenhum es—

(_j^ 7 a 7m) quema antecipatoria da divisao.

. as comparaçoes das partes e feita por contagem.

nu-m e r o s d i f e r e n t e s d e e l e m e n t o s . G r a n d e z a c o n t i n u a N i v e l I . R e c u s a m - s e a p a r t i r fi g u r a s g e o m e t r i c a s . . R e t i r a m 2 p e d a ç o s e a b a n d o n a m o r e s t o . C o n f u n d e m h u m e r o d e p a r t e s c o m n u m é r o s d e c o r t e s . C o n f u n d e m f o r m a c o m t a m a n h o . C o n f u n d e m n u m é r o d e p a r t e s c o m n u m é r o s d e c o r t e s . N i v e l I I

( _+ 9 a 6m) . por tentativa chegou a 4 partes nao iguais.

. c o n s e g u e m o b t e r p a r t e s i g u a i s c o m o r e t a n g u l o e o q u a d r a -d o m a s n a o c o m o - c £ r c u l o .

. fazem equivalencia de-^e-^e-je-^ mas nao os mais

com-p l e x o s .

. a d i c i o n a m e s u b t r a e m f r a ç o e s s i m p l e s m a s n a o m u l t i p l i c a m .

P v l i u e l I I I

( + 12 a e 3m) . nao mais se impressionam com o numéro de pedaços e o ta

m a n h o •

• c o n s e g u e m p r e u a r o s c o r t e s p a r a o b t e r p a r t e s i g u a i s .

. f a z e m e q u i v a l e n c i a s e m d i fi c u l d a d e s . .

. e f e t i v a m o p e r a ç o e s f u n d a m e n t a i s c o r n f r a ç o e s .

I n i c i a ç a o a o c o n c e i t o d e f r a ç a o e o d e s e n v o l v i m e n t o d a c o n s e r v a ç a Q d a q u a n t i d a d e

Dosé Mauricio de Tigueiredo Lima

1 - I n t r o d u ç a o » • H i s t o r i c a m e n t e a n p c e s s i d a d e d e m e d i ç a o c r i a r a m p a d r o e s d e m e d i d a : u n i d a d e s . . A u n i d a d e n e m s e m p r e c a b e u m n u m é r o d e v e z e s e x a t o n a g r a n d e z a a m e d i r , • P a r a e x p r i m i r c o r n e x a t i d a o a m e d i d a f o i n e c e s s a r i o d i u i d i r a u n i d _ a d e . . E x i s t e u m a r e l a ç a o e n t r e a h i s t o r i a d a u t i l i z a ç a o d a f r a ç a o e o m £ d o d e t r a t a r p e d a g o g i c a m e n t e a f r a ç a o , . E a s c r i a n ç a s , p o s s u e m a c o n s e r v a ç a o d a q u a n t i d a d e c o n t i n u a p a r a p o d e r s e s u b m e t e r a e s s e t r a t a m e n t o ?

• Segundo Piaget^ o conceito de fraçao e uma aquisiçao (?) do

esta-g i o d a s o p e r a ç o e s c o n c r e t a s . . P a r a P i a g e t h a 7 c o n d i ç o e s e s s e n c i a i s p a r a a a p r e s e n t a ç a o d o c o n c e i t o d e f r a ç a o l - A e x i s t e n c i a d e u m a t o t a l i d a d e d i v i s i v e l , - A e x i s t e n c i a d e u m n u m é r o d e t e r m i n a d o d e p a r t e s , - E s g o t a m e n t o d o t o d o , - R e l a ç a o e n t r e o n u m é r o d e p a r t e s e o n u m é r o d e c o r t e s , - I g u a l i z a ç a o d $ p a r t e s , - C o n c e i t u a l i z a ç a o d e c a d a f r a ç a o e m p a r t e d e u m t o d o e m s i , s u _ s c e t i v e l d e n o v a s d i v i s o e s .

- A t e n d i m e n t o a o p r i n c i p i o d a i n v a r i a n c i a : a s o m a d a s p a r t e s é

i g u a l a o t o d o . . 0 e s t u d o d e f r a ç a o p o d e s e r i n i c i a d o u t i l i z a n d o — s e c o l e ç o e s d i s c r e

t a s j a c o n s e r v a ç a o d a q u a n t i d a d e d i s c r e t a a n t e c e d e , e m g é r a i , d e

u m a n o a c o n s e r v a ç a o d a q u a n t i d a d e c o n t i n u a .

. 0 criterio psicologico (desenvolvimento cognitivo) pode nao estar

d e a c o r d o c o r n o c r i t e r i o h i s t o r i c o , .

b - E x i s t e n c i a d e n i v e i s d e d e s e n v o l v i m e n t o n a c o n c e i t u a ç a o d e f r a ç a o e a

d e ^ î f t i ç a o d e a l g u m a s c o n d u t a s c a r a c t e r i s t i c a s . , P e s q u i s a m o s t r a a e x i s t e n c i a d e 3 n i v e i s e m h a b i l i d a d e s e n v o l v i d a s n o e s t u d o d e f r a ç a o a t r a v e s d e q u a n t i d a d e s d i s c r e t a s e c o n t i n u a s

( c r i a n ç a s d e n i v e l s o c i o — e c o n o m i c o b a i x o ) ,

G r a n d e z a d i s c r e t a N i v e 1 1 . . a s c o l e ç o e s s a o d i v i d i d a s c o r r e t a m e n t e m a s n a o h a n e n h u m e s —

Ct, "7 a 7m) quema antecipatori© da divisao.

- as comparaçoes das partes e feita por contagem.

m e r o s d i f e r e n t e s d e e l e m e n t o s .

G r a n d e z a c o n t i n u a

/

I \ 1 i v e l I . R e c u s a m - s e a p a r t i r fi g u r a s g e o m e t r i c a s .

.Retiram 2 pedacos b abandonam o resto *

.Confundem humero de partes com numéros de cortes ■

• C o n f u n d e m f o r m a c o m t a m a n h o '

•Confundem numéro de partes com numéros de cortes.

N i v e l I I

( + 9 a

6m)

N f v e l I I I

( +_ 12 a e 3m)

por tentatiua chegou a 4 partes nao

iguais-conseguem obter partes iguais com o retangulo e o

quadra-d o m a s n a o c o m o c i r c u l o .

2 1 2

■ — B — B T m a s n a o o s m a i s c o m

-f a z e m e q u i v a l e n c i a d e - ^ e T -f B ' J " ^

p l e x o s .

adicionam e subtraem fraçoes simples mas nao multiplicam.

. nao mais se impressionam com o numéro de pedaços e o t_a

m a n h o •

• conseguem prever os certes para obter partes iguais.

. f a z e m e q u i v a l e n c i a s e m d i fi c u I d a d e s . .

. efetivam operaçoes fundamentals com fraçoes.

A c r i a n ç a m a r g i n a l i z a d a p a r a o s p i a g e t i a n c s b r a s i l e i r o s ; d é f i c i e n t e s

o u n a o ?

P e s q . S . P a u l o ( 5 l ) : 3 - l l , n o u . 1 9 8 4

C o n c e p ç a o i n t e r a c i o n . i s t a d o d e s e n v o l u i m e n t o h u m a n o — I > T e o r i a d a C a

-rencia Cultural (USA + anos 60)

• e x p l i c a m a s d i f i c u l d a d e s d e a p r e n d i z a g e m e s c o l a r ; • f u n d a m e n t a m a l g u n s p r o g r a m a s d e e d u c a ç a o c o m p e n s a t o r i a . ✓ ^ A c r e d i t a m q u e n e s s a s c r i a n ç a s a s p a s s a g e n s d o p r e o p e r a t o r i o a o o p e -' a ' r a c i o n a l c o n c r e t e e d e s t e a o p e r i o d o f o r m a i e s t a ? ) p r e j u d i c a d o . ^ A p a r t i r d o s a n o s 8 0 , n o B r a s i l , p e s q u i s a s c o m c r i a n ç a s f a u e l a -y d a s e d a p e r i f e r i a u r b a n a d e s e m b o c a m e m d u a s t e s e s c o n t r d i t o r i a s , 1 , 0 a m b i e n t e e m q u e v i u e m e s s a s c r i a n ç a s e l e s i u o a o s e u d e s e n -u o l i -u m e n t o i n t e l e c t u a l # 2 . I n e x i s t e d e fi c i e n c i a s n o f u n c i o n a m e n t o c o g n i t i v e d e s s a s c r i a n ç a s .

l / e r s i o 1 ( U S P - R a m l z z i - C h i a r o t t i n o )

S u g e r e u m a a p l i c a ç a o d e s u a t e o r i a a r e e d u c a ç a o d a c r i a n ç a c o r n p r o b l e m a s d e a p r e n d i z a g e m . S e u s e s t u d o s s e b a s e i a m e m c r i a n ç a s q u e n a o a p r e n d e m " n a o s e s a

b e p o r q u e " ( S a o d e s c a r t a d a s a s p o r t a d o r a s d e d i s t u r b i o s s e n s o r i a i s ,

i n t e l e c t u a i s , n e u r o l o g i c o s , e m o c i o n a i s e t c . , . S e g u n d o e l a , a o r i g e m d a s d i fi c u l d a d e s d e a p r e n d i z a g e m e s t a o n a ' e s t r u t u r a ç a o d o r e a l q u e e d é f i c i e n t e e m c o n s e q u e n c i a d a p r e c a r i e a a d e d e s u a s t r a c a s c o m o m e i o fi s i c o e s o c i a l n o s m e m e n t o s a d e q u a d o s ' d e s u a e v o l u ç a o . I s t o i m p l i c a n u m a f a l h a d e o r d e m e n d o q e n a o u s e j a ' a l g o q u e d e i x a r i a d e s e r c o n s U ^ f c i d o a o n i v e l c e r e b r a l . A f a l h a e e n d o q e n a p o r q u e a p o s s i b i l i d a d e d e r e b r g a n i z a ç a o e d e c o m b i n a ç a o e i n t e r n a » o r q a n i c a e i m p l i c a u m a a t i v i d a d e c o m u m f u n c i o n a m e n t o l o g i c o m a t e m a t i c o n a s c i d o d a c o o r d e n a ç a o d a s a ç o e s d o s u j ' e i t o e n a o e x t r a i -d o v -d o s o b j e t o s • A s c r i a n ç a s f o r a m d i u i d i d a s e m t r è s g r u p o s : G r u p o A • n a o o r g a n i z a m s u a s e x p e r i e n c i a s n o m u n d o e m q u e v i v e m r

• nao têm noçao de espaça, tempo e

causalidade-« s / ^ ^

• a r e p r e s e n t a ç a o d o m u n d o e c a o t i c a

c r i a d a s e m c o r t i ç o s o u p o r o e s a t e 4 a n o s ■

• n a o i n t e r a g e m c o m a n a t u r e z a d e s c o b r i n d o a s u a r e g u l a r i d a d e

contato corn ob jetos limitados^

G r u p o B

. organizam inadequadamente o real (especialmente quanto a nocao de

. . .

c - e m o d i d a d e )

• c o n f u n d e m r e a l i d a d e c o m a s u a r e p r e s e n t a ç a o ( A p a n t e r a d o z o o l o g i c o

nao e verdadeira porque nao e cor de rosa, o cat-li.ofifa da rua represen

ta o car^jDà^no do liuro ou TU

• classe media ^

• v i v e m e m a p a r t a m e n t o s e x i g u o s , p r i n c i p a l a t i v i d a d e a t e 4 a n o s : v e r T U • l i d a ^ m a i s c o m r e p r e s e n t a ç o e s d o q u e c o r n c o i s a s « G r u p o C • o r g a n i z a m a d e q u a d a m e n t e o r e a l / • n a r e p r e s e n t a ç a o d o r e a l n a o s o l i c i t a d o s a e s t r u t u r a - l o p q u a n t o a o e s p a ç o , i z e m p o e l o g i c o -• c r i a n ç a s d e f a v e l a S • d i s c u r s o p r e s o a o i m e d i a t a m e n t e d a d o ' • a s i i m a e s n a o œ m e r a m n a d a « n a o e x p l i c a n i n a d a " M o n t o y a " A c o n d i ç a o d e m a r g i n a l i d a d e p o d e r a s e r s u p e r a d a s o m e n t e p e l o s i j n d i v i d u o s q u e a s o f r e m s e a s p o s s i b i l i d a d e s p a r a f a l a r , j u l g a r e r e fl e -t i r a s u a e x p e r i e n c i a s e j a m u m a c o n q u i s -t a p e r m a n e n -t e . A s c o n d i ç o e s d e l u t a d o s o p r i m i d o s s a o p r e c a r i a s p o r q u e n a o t e m i n s t r u m e n t o s c o g n i t i -v o s q u e I h e s p e r m i t a m c o m p r e e n d e r e t r a n s f o r m a r o m e i o . P a r a M o n t o y a , a s c r i a n ç a s f a v e l a d a s s a b e m l i d a r c o r n a n a t u r e z a . . e c o m a s e x i g e n c i a s i m e d i a t a s d o m e i o fi s i c o e s o c i a l p o i s n e s s e s e n t i d o e x i s t e i n t e n s a s o l i c i t a ç a o . P o r q u e f r a c a s s a m n a e s c o l a e n a s p r o v a s p i _ a g e t i a n a s ? P o r q u e a s s o l i c i t a ç o e s d o m e i o c o n c e n t r a m - s e e m c o n d i ç o e s d e s o b r e v i v e n c i a s , n u m s a b e r - f a z e r q u e n a o e a c o m p a n h a d o d a c o m p r e e n s a o d o q u e e f e i t o . D e s e n v o l v e m u m a i n t e l i q e n c i a p r a t i c a e m b o r a s e j a m a -t r a z a d o s a o n i v e l c o n c e i -t u a l . A i n d a p a r a e l e , a s i n -t e r a ç o e s s o c i a i s a a c o m u n i c a ç a o v e r b a l e n t r e o s m e m b r e s d a f a m i l i a n a o f a v o r e c e m a t r o c a ' s i m b o l i c a e o e x e r c i c i o d o p e n s a m e n t o . A l i n g u a g e m n a o e s t r u t u r a d i r e t a m e n t e o p e n s a m e n t o m a s a t u a c o m o u m m e i o d e c o m u n i c a ç a o q u e e u m a c o n d i ç a o n e c e s s a r i a m a s n a o s u f i c i e n t e ^ d e t o m a d a d e c o n s c i e n c i a d a s c o n t r a d i ç o e s d o s u j e i t o . To d a s e s s a s d e f i c i e n c i a s d i f i c u l t a m o u i m p e d e m q u e a s c r i a n ç a s f a v e l a d a s a t i n j a m u m a l i n g u a g e m c o n c e i t u a l e a c a p a c i d a d e d e o p e r a r o u s e j a r e p r e s e n t a r s i m b o l i c a m e n t e a r e a l i d a d e .

^Sobre as condiçoes de aprendizagem, os autores se mantem

silencio-s o silencio-s .

Montoya começa defendendo a existência de diferenças e nao

deficien-c i a s deficien-c u l t u r a i s e x i s t a n t e s e n t r e deficien-c l a s s e s s o deficien-c i a i s e t e r m i n a d e m o n s t r a r i

d o a d e f i c i e n c i a c o g n i t i v e d a s c r i a n ç a s d e c l a s s e m a i s b a i x a .

Versao 2 : Universidade Federal de pernambuco

Segundo Gay e Cole o pensamento 6 ^ 3Prendizaggem se dao num con

texto cultural especifico que nao pod® ser ignorado quando se préten

de aualiar a competencia de um indi\yi'^'^°' Qrupo ou classe social numa

h a b i l i d a d e o u c a p a c i d a d e q u a l q u e r .

Assim a capacidade d'à. reciocinio-f^^^^^^tico précisa ser aualiado*

em funçao da matematica inerente as a^ividades da vida diaria na cul

t u r e d e s s a s c r i a n ç a s . "

Assim as pessoas demonstram habil^'^^'^®® certes contextos e nao

e m o u t r o s • • • •

Existem discrepancias entre o deS®^P®^h° de crianças de classe ^

baixa em situaçoes informais ou cotidi^'^^® e seu desempenho em conte2<

t o s f o r m a i s c o m o o d a e s c o l a e s i t u a Ç ° ® ^ e x p é r i m e n t a i s .

A s s i m o f r a c a s o o n a o e d a c r i a n ç s e s c o l a q u e e i n c a p a z d e

aualiar as reais capacidades de seus alunos, Professores e tecniclTs e_s

c o l a r e s d e s c o n h e c e m o s p r o c e s s o s a t r S ^ ® ® q u a i s a s c r i a n ç a s a d q u i

-r e m c o n h e c i m e n t o s e t e m s e -r a v e l a d o i n ' ^ ° ^ P s t e n t e s n o a p -r o u e i t a m e n t o d o s

conhecimentos de que os alunos ja disP°®'^* oo processo de transmitir ^

os conhecimentos formais a que se prPP°®^*

A base cognitiv/a das diferentes aP^^'^'^i^agens que a escola deseja

p r o m o t e r n a o e c o n s t i t u i d a p o r u m a g é r a i , m a s p a r e c e d e p e j i

der da compreensao de conceitos especi^^'^°® 9 cada tipo de

aprendiza-gem# Por exemplo, os conceitos de coP^^^^^Ç^^» seriaçao, inclusao de

classes, correspondencia, etc estao envolvidos na compreensao do njj

m e r o .

P e s q u i s a s e n u o l v e n d o o d o m i n i o o o n c e i t o s b a s i c o s c o n fi r m a m

que nao foram encontradas deferenças sigoificativas quanto ao desem

-penho das operaçoes intelectuais entr® ^ Qrupos de crianças de meios

socio—economicos deiferantes isto e ®^ianças pobres nao partici—

pam do processo de apropriaçao do oonhecimento escola em condiçoes *

c o g n i t i u a s d e s v a n t a j o s a s •

Negase portante (S'teoria da carsncia cultural. Mas culpar ape

-n a s a a ç a o e d u c a t i v e -n a o e -n e g l i g e -n c i a r o s e f e i t o s c o -n d i ç o e s m a

teriais de vida résultantes da exploraça° e da dominaçao podem ser no

d e s e n v o l v i m e n t o h u m a n o ?

Por que diferentes pensadores obtem resultados opostos corn