Análise
Reunião Matinal
Análise XP
Abertura
Bolsas europeias têm 6ª alta seguida acompanhando ações asiáticas após saldo comercial, exportações e importações superarem estimativas na China. Commodities e moedas de emergentes avançam. Ouro recua após Yellen reiterar tapering ontem. Em dia de poucos indicadores, destaques são fluxo cambial e leilões de swap. Klabin anuncia balanço antes do pregão, Natura e Via Varejo no pós-mercado. Serasa divulga inadimplência. No exterior, saem orçamento e estoques de petróleo nos EUA e produção industrial da região do euro.
Fechamento
Ibovespa subiu ao maior patamar em 3 semanas, puxada por Petrobras e seguindo exterior, após Yellen dizer no Congresso que redução de estímulos seguirá em “passos calculados”.+1,6%, 48.462,79 pontos.
Painel Corporativo
(=) Santos Brasil (STBP11): Santos Brasil está confiante na prorrogação de contrato.
(=) Embraer (EMBR3): Companhia prevê 1.500 novas entregas de jatos na região Ásia-Pacífico nos próximos 20 anos.
(+) Abril Educação (ABRE11): Abril Educação negocia fatia de até 25%. (-) Setor Elétrico: Especialista vê ameaça de novos blecautes. (-) Energias do Brasil (ENBR3): Blecaute no Espírito Santo. (=) Setor Elétrico: Audiência debate orçamento da CDE para 2014.
(=) Eletrobras (ELET3): Eletrobras apresenta diagnóstico para suas distribuidoras de energia.
Agenda do Dia
Índice
Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Proventos Carteiras Recomendadas DisclaimerWilliam Castro Alves
Analista, CNPI
Hora Local Indicador Data Exp. Ant.
08:00 EUR Produção industrial SAZ (a.m.) Dez -0,003 0,018 08:00 EUR Produção industrial WDA (a.a.) Dez 0,018 0,03 09:50 BRA Central Bank Currency Sw ap Auction Results -- -- --10:00 EUA MBA-Solicitações de empréstimos hipotecários Fev 7 -- 0,004
12:30 BRA Currency Flow s Weekly -- --
--15:00 BRA Balança comercial semanal Fev 9 --
--17:00 EUA Orçamento mensal Jan -$9.5B
---- BRA Serasa Consumer Credit Delinquencies -- -- --quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Reunião Matinal | Estratégia
Cotações
Mercado de Ações
Mercado de Commodities
Ibovespa Brasil 48.463 0,8 1,7 9,7x Soja 1.335 0,7 0,2 4,1 2,0
Dow Jones EUA 16.025 1,5 2,1 14,4x Milho 442 -0,3 -0,6 1,7 4,3
S&P 500 EUA 1.822 1,4 2,2 15,5x Trigo 590 0,9 2,2 6,2 -1,7
MEXBOL México 40.856 0,8 -0,1 17,9x Açucar 15 -1,2 -1,7 -0,6 -5,6
FTSE 100 Reino Unido 6.673 1,5 2,5 13,2x Algodão 89 1,5 1,4 3,3 4,7
CAC 40 França 4.283 1,3 2,8 13,1x Café 137 0,7 1,1 9,5 19,6
DAX Alemanha 9.479 1,9 1,9 13,2x Petróleo (WTI) 100 -0,1 0,1 2,5 0,5
IBEX Espanha 10.091 0,2 1,7 15,3x RBOB Gasolina 275 1,0 0,1 4,6 -1,5
NIKKEI 225 Japão - - - 19,2x Ouro 1.292 1,3 2,3 4,2 7,2
SHASHR Shangai 21.963 1,5 - 9,7x Prata 302 0,9 -0,8 0,9 -0,7
HANG SENG Hong Kong 2.202 2,9 - 8,2x Cobre 275 1,0 0,1 4,6 -1,5
Mercado de Ações - Índices
Mercado de Câmbio
IBX 19.868 1,5 0,7 1,6 -6,7 Dólar/Real 2,40 -0,4 0,9 -0,5 1,7 SMLL 1.192 1,1 0,3 -0,5 -8,9 Euro/Real 3,27 -0,2 1,0 0,6 0,6 IMOB 634 2,4 1,6 3,3 -6,1 Euro/Dolar 1,36 -0,1 0,0 1,1 -1,2 ICON 2.195 1,1 -0,1 0,0 -8,4 Yuan/Dólar 0,16 -0,0 0,1 -0,0 0,0 INDX 11.411 1,5 -0,4 -0,8 -9,0 Yen/Dólar 0,01 -0,4 -0,3 -0,6 2,4 LUPA3 28,6 MMXM3 -21,3 INET3 28,6 VIVR3 -16,7 CCHI3 22,2 OIBR4 -15,0 IDNT3 19,7 MWET4 -13,8 INEP4 17,2 PLAS3 -13,5 BICB4 15,2 RNAR3 -12,9 CTAX3 12,9 MPXE3 -11,5 OGXP3 10,3 MNPR3 -11,4 INEPAR-PREF BICBANCO - PREF MINUPAR
-PLASCAR PART Bens de Capital
RENAR MACAS
-ENEVA SA Energia Elétrica
WETZEL SA-PREF
Mineração & Siderurgia VIVER INCORPORAD LUPATECH SA INEPAR TEL -P/L Índice Financeiro -Petróleo & Gás Ticker Semana ∆% Bens de Capital -Tecnologia -CONTAX PART
OLEO E GAS PART CHIARELLI SA IDEIASNET
Ano ∆%
Divisa Ratio Dia ∆% Semana
∆% Mês ∆% Ano ∆%
Commodity Cotação Dia ∆% Semana
∆% Mês ∆%
OI SA-PREF Telecom
Pontos Dia ∆% Semana
∆% Mês ∆%
Mercado de Ações - Maiores Altas
Setor EmpresaAno ∆%
Mercado de Ações - Maiores Baixas
Empresa Ticker Setor Semana
∆% MMX MINERACAO
Bolsa Origem Pontos Semana
Macroeconomia
O dia é de ganhos após dados da economia chinesa e o primeiro discurso de Janet Yellen como chair do Federal Reserve.
Ásia: as exportações da segunda maior economia cresceram 10,6% em janeiro, acima da expectativa do mercado. Com isso as ações do continente fecharam com
alta pelo quarto pregão consecutivo. O destaque de alta ficou com o Hang Seng, que encerrou com ganho de 1,47%. Já no Japão, o Nikkei terminou o dia com alta de 0,56% enquanto na China, o Xangai Composto, terminou a sessão com leves ganhos de 0,30%.
Europa: no continente europeu o dia começa com leves ganhos. O FTSE 100, de Londres, iniciou a sessão com ganhos de 0,35%, já o CAC 40, de Paris, obtinha
ganhos de 0,62%. Enquanto na Alemanha, o DAX 30 chegou a valorizar 0,90%, liderando o mercado europeu. Os investidores no continente aguardam a divulgação do relatório de inflação trimestral do Reino Unido que será divulgado ainda hoje.
EUA: ontem a nova chair do Federal Reserve em seu primeiro pronunciamento ressaltou que continuará dando suporte aos estímulos monetários do país. Ainda
chamou a atenção do mercado a decisão dos legisladores americanos, que concordaram em elevar o teto da dívida no país.
Brasil: sem destaque na agenda nacional. Vale monitorar a atual situação que o país está sofrendo tanto pelos efeitos de seca como pela falta de infraestrutura
hídrica nas cidades brasileiras. Algumas cidades estão com seus reservatórios abaixo do nível ideal e passam por racionamento, a fim de evitar a falta de água e energia. Após o apagão em 13 Estados, agora foi a vez de algumas cidades do Espírito Santo ficarem sem energia na noite de ontem.
Reunião Matinal | Estratégia
Painel Corporativo
(=) Santos Brasil (STBP11): Santos Brasil está confiante na prorrogação de contrato.
Quase cinco meses após protocolar o pedido de antecipação da prorrogação do contrato do Tecon Santos, a Santos Brasil diz que a decisão está com o governo, mas que espera para breve uma resposta. "A gente espera para breve, mas é difícil dizer qual o timing do governo", disse Washington Kato, diretor econômico-financeiro e de relações com investidores da Santos Brasil. Originalmente, Brasília dizia que a resposta viria em até dois meses, mas estão em discussão os parâmetros econômico-financeiros para realizar as antecipações. Perguntas sobre o processo de renovação antecipada do Tecon Santos, o maior terminal de contêineres arrendado do país, foram as mais recorrentes durante conferência com analistas de mercado. A Santos Brasil pediu ao governo a antecipação da prorrogação do prazo do contrato por mais 25 anos - a primeira etapa do Tecon Santos termina em 2022. Em troca, a empresa promete investir mais de R$ 700 milhões na ampliação do terminal, elevando a atual capacidade de movimentação de 2 milhões de Teus (unidade padrão de um contêiner de 20 pés) anuais para 3 milhões de Teus. A ansiedade sobre essa decisão é grande, pois o investimento levaria cerca de quatro anos e não seria possível amortizá-lo até 2022.
Continua a incerteza sobre quando e em que condições pode ocorrer a renovação do Tecon Santos, principal fonte de receita da empresa. Apesar da Santos Brasil estar otimista, ainda não temos nenhum indício mais concreto sobre qual caminho e renovação vai tomar. Essa incerteza vem pesando muito sobre o papel nos últimos meses.
(=) Embraer (EMBR3): Companhia prevê 1.500 novas entregas de jatos na região Ásia-Pacífico nos próximos 20 anos.
A Embraer prevê que as companhias aéreas da região Ásia-Pacífico, incluindo a China, vão receber cerca de 1.500 novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos (o equivalente a US$ 70 bi), de acordo com comunicado divulgado pela fabricante brasileira de aviões. Essa quantidade representa aproximadamente 20% da demanda mundial para o segmento no período.
Ainda segundo a nota, das novas entregas na região, 65% são esperadas para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas. "O mercado da Ásia-Pacífico se tornará mais rico, competitivo e liberal, estimulando ainda mais as companhias aéreas a buscar aumento de eficiência, diferenciação de marca e melhores níveis de serviço", diz a companhia. "Neste contexto, o segmento de jatos de 70 a 130 assentos desempenhará um papel fundamental para apoiar o desenvolvimento intra-regional na Ásia-Pacífico", acrescenta.
A empresa diz ainda que sua família de E-Jets registrou mais de 1.400 encomendas e mais de 1.000 entregas até a presente data, operando com cerca de 65 clientes em 45 países. No segmento de 70 a 130 assentos, a Embraer tem uma participação global de 51% nas encomendas e 62% das entregas desde 2004. Também de acordo com o comunicado, na Ásia-Pacífico, a companhia possui mais de 80% de participação de mercado em seu segmento, com cerca de 150 E-Jets entregues para 10 operadores de seis países na região.
Classificamos a notícia como neutra. É muito mais informativa e dá uma perspectiva de longo prazo do que deve ocorrer no mercado de aviação. As ações da companhia negociam a 14,7x P/E 2014E.
(+) Abril Educação (ABRE11): Abril Educação negocia fatia de até 25%.
A Abril Educação, controlada pela família Civita, com 45,9% do capital, negocia a venda de uma fatia de 20% a 25%. Entre os interessados estão as gestoras americanas de fundos de investimento Carlyle e KKR. Este pode entrar na operação em parceria com o grupo de ensino superior Laureate, segundo o Valor apurou. Já está sendo realizada uma "due dilligence" na Abril Educação e nas próximas semanas pode se chegar a um acordo, disse uma fonte próxima à operação. Alguns pontos, porém, estão sendo questionados pelos possíveis compradores. O valor pedido, de R$ 45 por papel, é considerado alto. Atualmente, a unit (uma ação ordinária e duas preferenciais) da Abril Educação está cotada na casa dos R$ 28. Considerando R$ 45 a ação e 25% do capital, a operação poderia somar R$ 450 milhões. Outro ponto que tem gerado dúvidas dentre os interessados na empresa é sobre a obrigatoriedade de uma oferta pública de ações (OPA) para todos os acionistas. O estatuto da Abril Educação estabelece que a OPA é necessária quando há alteração no bloco de controle. A fatia que está sendo negociada pertence à família Civita, que detém 45,9% da companhia. Alguns acreditam que se o comprador ficar com 20% do capital, o controle não seria alterado e a OPA não seria necessária. Mas essa tese não é unânime. Se a oferta for realmente obrigatória, o valor do cheque aumenta significativamente, o que acaba restringindo a transação para um número menor de investidores.
Fica cada vez mais concreto o rumos sobre uma possível venda de parte da Abril Educação para um parceiro estratégico. Especula-se como compradores alguns fundos de investimentos e a Laureate, dona da Anhembi Morumbi e FMU. Ontem (11/02) o papel subiu 6,8% e hoje pode continuar reagindo positivamente a essa possibilidade de venda de parte da empresa.
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE
SANTOS BRAS-UNIT STBP11Atividades auxiliares ao transporteR$ 2.170 MM 10,8x 5,0x 1,4x 12%
Empresa Ticker Setor Valor de Mercado 2014E
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE
EMBRAER Indústria de equipamentos de transporteEMBR3 R$ 13.617 MM 13,8x 6,5x 1,4x 11%
Painel Corporativo
(-) Setor Elétrico: Especialista vê ameaça de novos blecautes.
O engenheiro Mário Veiga, conselheiro informal da presidente Dilma Rousseff no setor elétrico, traçou um panorama "alarmante" da situação energética, que contraria o discurso oficial. Em relatório reservado, Veiga aponta que, dadas as condições atuais, há um risco de 17,5% de racionamento neste ano, acima do limite de 5% considerado aceitável. Ele vê "deficiências estruturais" na capacidade de abastecimento e adverte sobre a possibilidade de "blecautes sistêmicos". Veiga e sua equipe se dedicaram a quantificar o risco efetivo de racionamento e não de "qualquer déficit" de energia. A diferença é importante: pequenos desequilíbrios entre a oferta e demanda podem ser contornados com ajustes na operação. Um racionamento, que contempla situações com déficit de pelo menos 4%, requer cortes de carga mais rigorosos.
(-) Energias do Brasil (ENBR3): Blecaute no Espírito Santo.
A EDP Escelsa, do grupo EDP - Energias do Brasil, informou que devido uma ocorrência em uma subestação de energia de Furnas, que está ligada no Sistema Interligado Nacional (SIN), o norte do Espírito Santo e parte da grande Vitória foram afetados por uma interrupção de energia na noite desta terça-feira. A empresa comunicou, em nota enviada pela assessoria de imprensa, que a rede elétrica de distribuição da EDP Escelsa encontra-se normal. "A causa da ocorrência é apurada e informada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN)", detalhou a companhia, em nota. O apagão teria sido na linha liga Pitangas até uma subestação de Vitória que pertence a Furnas. O apagão ocorreu por volta das 20h35, desligando 800 MW. A recomposição de cargas começou 20 minutos depois do início do problema, e o fornecimento de energia foi retomado em todas as áreas atingidas.
É possível que suas ações sofram no pregão hoje com o mercado temendo algum tipo de impacto financeiro para companhia. A ONS irá averiguar o caso e, aí sim, poderemos ter uma noção se a empresa poderia vir a sofrer algum tipo de multa ou penalidade pelo ocorrido, ainda que seja pouco provável tal feito. De qualquer forma é mais uma notícia negativa acerca do setor e que tende a afugentar investidores receosos de que isso possa ocorrer com outras empresas, ou que o reflexo desses eventos possa vir a ser uma postura mais dura dos reguladores, o que também achamos pouco provável, dado que os problemas parecem ser devidos ao uso intenso de certas linhas e sistemas.
(=) Setor Elétrico: Audiência debate orçamento da CDE para 2014.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, em reunião pública realizada ontem, a segunda fase da Audiência Pública 130/2013 para definir o valor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2014. A estimativa de despesas a serem cobertas pela CDE é de R$ 17.994.642. Consideradas as receitas da Conta e a previsão de aporte de R$ 9 bilhões do Tesouro Nacional, a quota estimada a ser recolhida pelas concessionárias é da ordem de R$ 5,6 bilhões. Esse valor, que é parte das receitas da CDE, será rateado entre as empresas na proporção de seus mercados e terá reflexo nos reajustes anuais pelos quais passam todas as distribuidoras de energia elétrica. Não se trata de um aumento de 4,6%, mas apenas de um fator entre os diversos valores ponderados que compõem a tarifa. Como se trata de um encargo setorial – item não gerenciável pelas distribuidoras, essas concessionárias terão o direito de repassar seu custo aos consumidores nos reajustes que ocorrem ao longo do ano, no aniversário de cada contrato de concessão – ou seja, o valor da quota da CDE será considerado nos reajustes tarifários anuais de cada distribuidora. As 63 concessionárias que atuam no país deverão recolher suas quotas a partir da competência de fevereiro.
Vale monitorar pelos seus desdobramentos e impactos na questão do superávit primário ou ainda possíveis impactos na Eletrobras.
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE
ENERGIAS DO BRAS ENBR3Empresa de eletricidade, gas e aguaR$ 4.597 MM 7,9x 5,8x 1,0x 12%
Reunião Matinal | Estratégia
Painel Corporativo
(=) Eletrobras (ELET3): Eletrobras apresenta diagnóstico para suas distribuidoras de energia.
As seis distribuidoras da Eletrobras valem algo entre R$ 1 bilhão e R$ 1,2 bilhão, mas precisam de aproximadamente R$ 3,5 bilhões em investimentos para se adequar aos níveis de qualidade que serão exigidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir do ano que vem. Os números foram apresentados ao Conselho de Administração da estatal em reunião realizada ontem, em Brasília. Sem capital disponível para um aporte de recursos dessa proporção, não resta outra alternativa à Eletrobras que não abrir mão do controle dessas empresas e repassar uma parte à iniciativa privada. Essa posição é consenso na companhia e no governo. A dúvida está na fatia que continuará nas mãos da estatal. Duas propostas estão entre as mais cotadas para o futuro das distribuidoras, segundo estudo técnico do Santander, contratado pela Eletrobras. Em ambos os casos, está prevista a renovação, por 30 anos, das concessões que vencem entre 2015 e 2017. Essa condição é essencial, na visão do governo, para atrair um sócio privado majoritário.
(i) Na primeira dessas propostas, a Eletrobras ficaria com 49% das empresas e, assim, teria que fazer um aporte de R$ 700 milhões nas seis companhias. (ii) Na segunda proposta, a participação da estatal seria ainda mais diluída e ficaria entre 25% e 30%, o que poderia livrar a empresa de um desembolso de grande porte.
Ambas foram apresentadas ontem, mas não houve votação sobre o que deverá ser feito.
A recém federalizada Companhia Energética de Goiás (Celg) não foi incluída no pacote apresentado pelo Santander. Desde o mês passado, a Celg tem 51% do seu capital nas mãos da Eletrobras e o restante pertence ao governo do Estado de Goiás. Todas as outras seis distribuidoras federalizadas pertencem integralmente à Eletrobras.
Acreditamos que tal notícia demonstra o interesse da empresa em se desfazer e ter uma solução rápida para essa questão das distribuidoras deficitárias. A Eletrobras detém seis distribuidoras que atuam nos Estados do Acre, Amazonas, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima. Desde o fim da década de 1990, a companhia vem assumindo o controle dessas empresas, após anos de atuação deficitária nas mãos dos Estados. Inicialmente, o plano era privatizá-las, mas a intenção jamais foi concretizada. No Palácio do Planalto, a visão, neste momento, é que o ano eleitoral de 2014 possa dificultar a viabilidade dessa operação, por razões políticas. O prazo, porém, é apertado: o governo tem que diminuir a participação da Eletrobras nessas companhias antes que os contratos de concessão comecem a vencer. Entendemos que esse é um evento muito importante para Eletrobras e que possa ser um trigger para suas ações. Só vale a ressalva que o fato da Eletrobrtas determinar um valor específico para suas distribuidoras, não garante em nada o interesse da iniciativa privada, nem que a Eletrobras conseguiria investidores potenciais para assumir tais empresas. Não recomendamos exposição ao ativo.
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE
ELETROBRAS ELET3Empresa de eletricidade, gas e aguaR$ 8.171 MM 6,7x - 0,1x 3%
Proventos
Fonte: Análise XP e Bloomberg
1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento)
Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação.
BB SEGURIDADE PA BBSE3 17/02/2014 26/02/2014 0,59 0,59 Dividendo Irregular 2,4% 1,7%
BRADESCO SA BBDC3 11/02/2014 07/03/2014 0,19 0,19 Dividendo Irregular 0,7% 3,2%
BRADESCO SA-PREF BBDC4 11/02/2014 07/03/2014 0,21 0,21 Dividendo Irregular 0,8% 3,8%
CIELO SA CIEL3 17/03/2014 31/03/2014 1,17 1,17 Dividendo Semi-anual 1,8% 3,3%
ITAU UNIBANCO ITUB3 19/02/2014 28/02/2014 0,45 0,52 JCP Mensal 1,5% 3,4%
ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 19/02/2014 28/02/2014 0,45 0,52 JCP Mensal 1,4% 3,2%
MAGAZINE LUIZA S MGLU3 21/02/2014 31/03/2014 0,07 0,07 JCP Irregular 0,8%
Tipo Frequência Yield do
Provento
Dividend Yield (12m)
Próximos Proventos
Empresa Código Data Ex Data de
Reunião Matinal | Estratégia
Carteiras Recomendadas
Carteira XP -2,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 -2,8 29,5 132,7 - - - -dif. p.p. 12,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 12,7 p.p. 38,7 p.p. 123,8 p.p. - - - -Carteira XP Dividendos 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 14,1 27,3 142,1 - - - -dif. p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 29,6 p.p. 36,6 p.p. 111,0 p.p. - - --Carteira XP Small Caps -10,4 29,6 -18,9 - - -10,4 16,1 -5,8 - - -
-dif. p.p. 5,1 p.p. 22,2 p.p. 0,0 p.p. - - 5,1 p.p. 25,4 p.p. 20,6 p.p. - - - -Carteira XP Alpha -3,3 - - - -3,3 - - - -dif. p.p. -11,8 p.p. - - - - - - -11,8 p.p. - - - -Ibovespa -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 -15,5 -9,2 8,9 - - - -Carteira XP 2,0 1,7 -3,3 -2,5 -2,2 -8,9 2,7 -1,6 5,0 6,9 0,5 -2,2 dif. p.p. 4,0 p.p. 5,6 p.p. -1,4 p.p. -1,7 p.p. 2,1 p.p. 2,4 p.p. 1,1 p.p. -5,3 p.p. 0,4 p.p. 3,2 p.p. 3,8 p.p. -0,4 p.p. Carteira XP Dividendos 5,7 3,2 0,4 2,7 -0,7 -6,3 -1,9 1,0 5,8 5,7 0,1 -1,5 dif. p.p. 7,6 p.p. 7,1 p.p. 2,2 p.p. 3,4 p.p. 3,6 p.p. 5,0 p.p. -3,5 p.p. -2,7 p.p. 1,2 p.p. 2,0 p.p. 3,3 p.p. 0,3 p.p.
Carteira XP Small Caps 4,5 2,5 0,0 -3,1 -2,6 -9,5 3,4 -7,6 2,8 3,8 -1,4 -2,0
dif. p.p. 6,4 p.p. 6,4 p.p. 1,9 p.p. -2,3 p.p. 1,7 p.p. 1,8 p.p. 1,7 p.p. -11,3 p.p. -1,8 p.p. 0,1 p.p. 1,9 p.p. -0,1 p.p.
Carteira XP Alpha - - - -1,1 -5,9 9,0 7,3 -5,2 -6,2
dif. p.p. - - - - - - -2,8 p.p. -9,6 p.p. 4,3 p.p. 3,6 p.p. -1,9 p.p. -4,4 p.p.
Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -3,3 -1,9
*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.
mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13
Portfólio jan/13 fev/13 mar/13 abr/13
Performance: Carteiras XP
Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos 12 m Últimos 24 m Inicial* -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13
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5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.
6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.
8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. Para contato, ligue 0800 722 3710.
9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.
11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.
12. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos. 13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.