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Projeto Viabilizando a Utopia ENCONTRO 14 / 04 / 07. Histórico das Civilizações. Uso e Ocupação do Solo. Visão Sistêmica. Bacias Hidrográficas

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(1)

Projeto Viabilizando a Utopia ENCONTRO 14 / 04 / 07

• Histórico das Civilizações

• Uso e Ocupação do Solo

• Visão Sistêmica

(2)

Projeto Viabilizando a Utopia

Uso e Ocupação do Solo

Instituições Ministrantes: Embrapa / Teia – Casa de Criação / UFSCar

(3)

Uso e Ocupação Atual do Solo

I.

Características e Impactos Ambientais na Urbanização

II.

Urbanização e Conservação Ambiental

III.

(4)

Uso e Ocupação

Atual do Solo

(5)

O Brasil sofreu um

acelerado processo de ocupação do solo.

Em apenas 40 anos

passou de rural para urbano.

A partir de então, o

contraste se acentuou e generalizou por todo o país.

(6)

Atualmente possui 170 milhões de habitantes.

É o 5o país mais populoso do mundo, atrás da

(7)

Em 2000 a população urbana ultrapassou 2/3 da população total:

• 138 milhões - zona urbana (81,25%) • 32 milhões - zona rural (18,75%).

(8)

O que significa Urbanização?

• Crescimento da população urbana

em ritmo mais acelerado que o da população rural, - resultado da

transferência da população rural para o meio urbano.

• Transição de um padrão de vida

apoiado na produção agrícola auto-suficiente para outro, baseado na indústria, no comércio e nos

(9)

Quais foram as causas?

• Falta de políticas para zonas

rurais - fixação no campo;

• Concentração de terras,

monocultura, mecanização;

• Industrialização: necessidade

de mão-de-obra;

• Ilusão de “progresso”,

melhoria de qualidade de vida na cidade...

(10)

Quais foram as conseqüências?

• Desequilíbrio demográfico; • Inchaço das cidades sem

acompanhamento da infra-estrutura necessária; • Desempregos; • Falta de moradias; • Violência urbana; • Impactos ambientais.

(11)

Ao longo de nossa existência, nenhum período presenciou, nas cidades brasileiras, modificações tão abrangentes e rápidas, com conseqüências tão catastróficas quanto o último século.

(12)

As alterações introduzidas pelo homem no ambiente foram procedidas de

forma rápida e variada, não permitindo que

houvesse a recuperação normal da natureza.

Nas cidades, muitas vezes as alterações são

(13)

II.

Características

e Impactos

(14)

O processo de urbanização provocou inúmeros impactos no meio

ambiente, alterando suas características.

O ambiente urbano é formado por dois sistemas relacionados:

- Sistemas naturais;

(15)

Sistemas Naturais

São as bases geológicas e climáticas.

São produtos das diversas combinações de fenômenos naturais, que apresentam sua própria diversidade, e que modelam e determinam a configuração do solo.

A exemplo do relevo, que aparece em distintas formas e dimensões e contribui para criar diferentes paisagens de montanhas ou planaltos.

(16)

Sistemas Antrópicos

São as ações do homem sobre os sistemas naturais. As áreas construídas são o resultado.

De acordo com a atividade predominante da população de um lugar, vão se estruturando cidades de diferentes características, segundo os graus de transformação dos sistemas naturais, e conforme a intensidade e a orientação da atividade humana.

(17)

Impacto Ambiental

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas;

III - a biota;

IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.

(18)

As características dos Sistemas Naturais são alteradas pela

urbanização. São elas: • Clima; • Solo; • Água; • Vegetação; • Ecossistemas.

(19)
(20)

• Temperatura;

• Ventilação;

• Precipitação;

• Umidade do ar.

(21)

O clima mudou com a urbanização. Principais alterações: • Aumento da temperatura; • Diminuição da umidade. Causas:

• Falta de áreas verdes;

• Impermeabilização do solo; • Construção de prédios que

impedem a ventilação;

• Atividades industriais; • Poluição dos carros.

(22)

Formação de ilhas de calor:

Elevação da temperatura com diminuição da umidade.

Causas:

• Poluentes liberados de

veículos e indústrias;

• Prédios e asfalto que refletem

o calor;

• Aumento da temperatura que

ocorre da periferia para o centro.

(23)

Mudanças climáticas:

Causadas pelo efeito estufa,

buraco na camada de ozônio, poluição atmosférica e

aumento na produção de gás carbônico.

Nas cidades, as conseqüências são:

• Aumento da temperatura;

• Mais inundações e enchentes; • Desmoronamentos em áreas

(24)
(25)

• Formas de relevo;

• Tipos de solo;

• Características do solo.

(26)

O relevo tem grande influência no processo de

urbanização.

Terrenos com grandes declividades são

considerados não apropriados para a ocupação urbana.

As áreas mais baixas estão mais sujeitas à inundações.

(27)

Erosão

Destruição do solo feito pela água da chuva, pelo vento.

Conseqüências: • Perda do solo; • Deslizamentos; • Acúmulo de sedimentos; • Danos à fauna; • Prejuízos sociais e econômicos. Principais impactos:

(28)
(29)
(30)

Cratera “engole” casas em Monte Alto

A cidade de Monte Alto foi assolada, por uma verdadeira catástrofe. Um forte deslizamento de terra no Jardim Paulista I, fez com que residências fossem engolidas totalmente por uma gigantesca cratera.

O loteamento começou a ser

construído sobre um vale, com um aterramento feito de maneira inadequada. A chuva agravou a situação.

A erosão “engoliu” dez casas. Outras 40 casas foram

interditadas e 30 ficaram sob avaliação de risco. Mais de 200 pessoas ficaram desabrigadas.

(31)
(32)
(33)

Assoreamento

Depósito de sedimentos (areia ou detritos) nos rios. Maior causa de morte de rios pela redução de sua profundidade.

Causas: • Desmatamentos; • Construções em encostas; • Técnicas agrícolas inadequadas; • Ocupação do solo.

(34)
(35)
(36)
(37)

• Precipitação; • Infiltração; • Escoamento; • Evaporação.

(38)

Além das necessidades biológicas, a água é

necessária para outros usos: energia, irrigação, recreação, pesca, abastecimento etc.

Alterações no ciclo da água:

• Aumento da precipitação;

• Diminuição da infiltração no

solo;

• Mudanças no nível do lençol

(39)

Enchentes

Transbordamento da água, provocado por chuvas intensas e contínuas.

A ocorrência é mais

freqüente em áreas mais ocupadas, quando os

sistemas de drenagem não são eficientes.

(40)
(41)
(42)
(43)

Poluição das águas superficiais e subterrâneas

Causada pelo lançamento de esgoto residencial ou

industrial não tratados, ou fertilizantes agrícolas, em quantidades que o rio não

possa absorver naturalmente.

A poluição altera as

características da água, enquanto a contaminação pode afetar a saúde do

(44)

Para realizar o

tratamento dos

detritos coletados, Araraquara conta com

duas Estações de Tratamento de

Esgotos (ETE):

ETE ARARAQUARA e a ETE BUENO.

Juntas, essas duas

unidades respondem pelo tratamento de 100% dos esgotos recolhidos.

(45)
(46)

• Favorece a infiltração da

água no solo;

• Previne contra a erosão;

• Produz sombra nas margens

dos rios mantendo a temperatura da água adequada;

(47)

• Interfere no clima: incidência

do sol e controle dos ventos;

• Fornece oxigênio ao meio; • Fonte de alimentos;

• Oferece aspecto agradável à

paisagem;

• Ambiente para diversas

espécies;

(48)

Desmatamentos

Desaparecimento de massas

florestais (bosques), causada pela atividade humana.

Causas: • Ocupação urbana; • Atividade madeireira; • Pecuária; • Monoculturas. Principais impactos:

(49)

A Região Metropolitana de São Paulo, maior área urbana brasileira (18 milhões de hab).

As represas encontram-se ameaçadas pela ocupação urbana desordenada.

(50)

Uma das conseqüências do desmatamento é o

desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo a capacidade do meio em absorver as

quantidades deste causador do efeito estufa, agravando o problema do aquecimento global.

(51)

Queimadas

Causadas pela ação

desordenada provocada pelo homem que, ao

promover o

desmatamento e utilizar o fogo, cria condições favoráveis para a

ocorrência de grandes incêndios.

(52)

Conseqüências:

• Destroem toda a vegetação; • Acabam com nutrientes e

com os seres que atuam na decomposição dos restos de plantas e animais;

• Prejudicam a fertilização do

solo;

• Favorecem a erosão e o

(53)

Queimadas urbanas: provocam aumento de doenças respiratórias, poluição atmosférica, aumento de acidentes, prejuízo para as áreas atingidas e morte

(54)

"Não é só o meio ambiente e as pessoas que sofrem com a queima da cana. Na época de queimadas aumentam os gastos com os postos de saúde, com

a compra de medicamentos para problemas respiratórios".

(55)
(56)

Conjuntos formados por fatores bióticos (organismos) e

abióticos (solo, água, ar) que atuam sobre uma região.

• Rios e nascentes; • Florestas; • Cerrados; • Restingas e Manguezais; • Ambientes Marinhos; • Dunas etc.

(57)

• Desfiguração das paisagens e problemas ecológicos; • Assoreamento e poluição de rios e nascentes; • Remoção de áreas de

florestas para construção de edificações;

(58)

• Aterro, desmatamento e ocupação de estuários e manguezais; • Remoção da vegetação e impermeabilização de dunas;

• Alteração dos mares por

obras civis e lançamento de resíduos, etc.

(59)

Será que estamos

usando e

ocupando

nossas cidades

da melhor

maneira?

(60)

Os impactos ocorrem em função do modo como as sociedades constroem suas cidades.

E nós construímos um modelo de cidades:

• Desigual;

• Com uso inadequado dos

(61)

Procurar um equilíbrio é o grande desafio.

Como compartilhar as ações do homem com a conservação dos recursos naturais, ou seja, como alcançar o desenvolvimento sustentável das cidades.

(62)

Atualmente, as intervenções nas cidades devem passar por um planejamento com qualidade ambiental e qualidade de vida das comunidades.

(63)

Em 10 de julho de 2001, foi aprovado o Estatuto da Cidade, que estabelece as bases para um modelo democrático de cidade e as normas de uso da propriedade em benefício do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos. As diretrizes gerais são as seguintes:

(64)

I- Garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações.

(65)

II- Gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.

(66)

III- Cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social.

(67)

Todas as pessoas têm o direito de encontrar na cidade as condições necessárias para sua realização política e social, assumindo deveres e responsabilidades para enfrentar problemas da esfera

coletiva.

(68)

Pertencer a uma coletividade, portanto, significa exercer a cidadania, ou seja, participar dos processos políticos e sociais de transformação tendo em vista o bem comum. O cidadão se faz fazendo sua cidade.

(69)

Para refletir um pouco sobre o

processo de uso e ocupação

urbano, as possibilidades de

reversão desse processo,

responsabilidades individuais e

coletivas, vamos realizar o

(70)

A partir das discussões realizadas,

respondam às seguintes perguntas:

• Quais são as principais causas dos

impactos ambientais?

• Quais são as possíveis soluções para a

conservação ambiental?

• O que podemos fazer para contribuir

para a redução dos impactos da

ocupação urbana?

(71)

III.

Urbanização e

Conservação

(72)

Enchentes: principais causas

• destruição das áreas verdes;

• ocupação desordenada das áreas urbanas

(falta de implementação das políticas de ocupação de solo);

• falta de infra-estrutura;

• produção e acúmulo do lixo urbano nas ruas; • excesso de pavimentação (impermeabilização

do solo);

• escoamento da água de chuva (inadequação

do sistema de drenagem);

(73)

Enchentes: possíveis soluções

• conservação / preservação das áreas verdes

urbanas e rurais;

• maior informação sobre as leis, sobre a

realidade ambiental e sobre os conceitos ecológicos envolvidos;

• implementação das políticas públicas,

legislação;

• incentivar o pequeno produtor a permanecer

no campo;

• planejamento adequado;

(74)

Enchentes: como contribuir

• calçamento verde;

• preservar expandir as áreas verdes; • repassar as informações adquiridas;

• não obstruir áreas de drenagem com lixo;

• dar o primeiro passo em nossa casa até atingir

uma mudança de hábito coletiva;

• não colocar fogo;

• participar de conferências municipais,

conselhos, encontros, etc;

(75)

Erosão: principais causas

• retirada da cobertura verde;

• falta de implementação de políticas; • impermeabilização do solo;

• drenagem inadequada dos loteamentos; • aterros inadequados;

• técnicas agrícolas inadequadas;

• falta de manutenção das obras de

infra-estrutura urbana;

• •

(76)

Erosão: possíveis soluções

• reflorestamento e manutenção das áreas

verdes;

• planejamento urbano de infra-estrutura

adequada;

• respeitar as políticas municipais;

• acabar com o favorecimento político;

• implantar técnicas agrícolas adequadas;

• •

(77)

Erosão: como contribuir

• conscientização da população urbana e rural –

Educação Ambiental;

• proteção / recomposição da mata ciliar e de

toda mata existente;

• implementação de técnicas adequadas de

manejo e conservação;

• destinação adequada ao lixo;

• •

(78)

Esgoto: principais causas

• aumento acelerado da população urbana; • falta de planejamento urbano;

• desvio de e uso inadequado de verbas

públicas;

• falta de consciência e mobilização social –

Educação Ambiental;

• aumento da industrialização; • consumismo.

(79)

Esgoto: possíveis soluções

• implementar estações de tratamento de

esgoto;

• implementação de políticas públicas

adequadas; • efetivar penalizações; • conscientizar a população; • investimento em infra-estrutura; • • •

(80)

Esgoto: como contribuir

• reciclagem do esgoto doméstico; • conhecer a legislação;

• sensibilizar as pessoas; • exercer a cidadania;

• participar de movimentos sócio-ambientais; • evitar águas pluviais no esgoto;

• • •

(81)

Desmatamento: principais causas

•Construção civil / extração da madeira; • exploração agropecuária (monocultura e

grandes latifúndios) e industrial;

• comercialização inadequada de madeira; • falta de consciência;

• falta de controle e manuseio de áreas; • questão cultural

• demanda por carvão, madeira

(82)

Desmatamento: possíveis soluções

• repensar o uso da madeira

• fiscalização rígida e contínua (sem corrupção) • pessoas comprometidas com o meio ambiente • planejamento urbano

• sensibilização individual e coletivo (EA) • manejo e uso sustentável

• incentivos fiscais (para manter a floresta)

• poda e conservação de árvores na área urbana • reflorestamento rual e urbano

(83)

Desmatamento: como contribuir

• exigir políticas para conservação e

reflorestamento na área urbana e rural

• plantar árvores nas calçadas • manter jardins nas residências

• adotar jardins e áreas verdes públicas • arborização urbana adequada

• reduzir o consumo de madeira • utilizar madeira certificada

(84)

Queimada: principais causas

• histórica/cultural

• diminuir o volume/tempo/gasto

• queima espontânea (redução da umidade

relativa do ar)

• necessidade especulativa/econômica • negligência/falta de consciência

• falta de fiscalização/impunidade • aumento da monocultura

(85)

Queimada: possíveis soluções

• legislação atuante mais efetiva/fiscalização • educação

• pesquisa e divulgação sobre outras

alternativas

• criar instituições e instrumentalizar as que já

existem para o combate às queimadas

• capacitar os “limpadores de terreno”

(86)

Queimada: como contribuir

• conscientização da comunidade rural e urbana • parar de jogar bitucas de cigarros

• exercer a cidadania, ser crítico, transformador,

denunciar, sensibilizar

• limpeza dos terrenos baldios (revirar a terra) • evitar soltar balões, fogos etc

• • • •

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Referências

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