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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Mato Grosso. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a ITR - DITR 2014 -

Apresentação

a ICMS - Produtor rural

a ICMS - Quadro prático de

todas as operações com

tratamento diferenciado

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

34/2014

Mato Grosso

/

a

Federal

IPI

Transferência - Tratamento fiscal . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Consignação mercantil . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Agropecuário - ICMS - Base de cálculo reduzida em operações inter-nas com sementes . . . . 09

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI - Sucessão - Possibilidade de transferência de incentivos ou be-nefícios fiscais . . . . 10

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Repetro - Habilitação - Requisitos . . . . 11

Revendedor autônomo - Preço de revenda - Critério . . . . 12

ICMS/MT

Produtor rural - Controle do trânsito de animais . . . . 12

Sistema TAD-e - Objetivos . . . . 12

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : transferência :

tratamento fiscal.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. --

(Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2224-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-07997 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Transferência - Tratamento fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Suspensão do IPI

3. Transferência para filial atacadista 4. Transferência para filial varejista 5. Seção de varejo

6. Determinação do preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente

7. Média ponderada

8. Impossibilidade de determinação do preço corrente

1. InTrodução

O fato gerador do IPI ocorre, dentre outras hipóteses, na saída do produto do esta-belecimento industrial ou equiparado a industrial.

O lançamento do imposto, por sua vez, deve ser efetuado no momento da ocorrência do fato gerador (saída do produto), constituindo base de cálculo o valor total da operação de que decorrer a respectiva saída.

Portanto, o valor total da operação é de fácil identificação quando o contribuinte promove saída a título de venda, ou seja, a base de cálculo do IPI, nessa hipótese, é o valor previamente acordado entre as partes (vendedor/comprador), observadas as regras de inclusão de parcelas acessórias (frete, seguro etc.).

Contudo, nas demais operações, isto é, quando o contribuinte promove a saída a outro título, em que não existe cobrança de valor, a exemplo da trans-ferência de produtos, é necessário observar regras específicas da legislação do IPI para a determinação do valor tributável.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010, arts. 35, II, 182, I, “b”, e 190, II)

2. SuSPEnSão do IPI

Poderão sair com suspensão do IPI os produtos remetidos, para industrialização ou comércio, de um para outro estabelecimento industrial ou equiparado a industrial da mesma empresa.

Note-se que a previsão da suspensão do lança-mento do imposto é uma faculdade atribuída ao con-tribuinte, cabendo a este decidir sobre a conveniência ou não de sua aplicação.

(RIPI/2010, art. 43, X)

3. TranSFErênCIa Para FIlIal aTaCadISTa

Na transferência de determinado estabele-cimento para outro da mesma empresa, o

valor tributável não poderá ser inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do

remetente (veja os itens 6 e 7).

(RIPI/2010, art. 195, caput, I)

4. TranSFErênCIa Para FIlIal varEjISTa 4.1 Conceito

Estabelecimento filial varejista é o que promove vendas diretas a consumidor, ainda que esporadica-mente por atacado.

Para esse efeito, consideram-se esporádicas as vendas por atacado quando, no mesmo semestre civil, o seu valor não exceder a 20% do total das vendas realizadas.

(RIPI/2010, art. 14, II)

4.2 valor tributável

O valor tributável nas transferências (internas ou interestaduais) para filial varejista não poderá ser

a

Federal

Na transferência de determinado estabelecimento para outro da mesma empresa, o valor tributável

não poderá ser inferior ao preço corrente do produto no mercado

atacadista da praça do remetente

(4)

inferior a 90% do preço de venda a consumidor nem inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Isso significa que:

a) o valor tributável não poderá ser inferior a 90% do preço de venda a consumidor, isto é, do preço de venda praticado pela filial varejista; b) da aplicação desse percentual (90%) não

po-derá resultar valor tributável inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Por exemplo, na venda de produto ao consumidor (pela filial varejista) no valor de R$ 1.000,00, o valor tributável não poderá ser inferior a R$ 900,00 (90%), que, por sua vez, não poderá ser inferior ao preço cor-rente no mercado atacadista da praça do remetente.

(RIPI/2010, art. 195, caput, II)

4.3 venda por preço superior

Na hipótese em que a filial varejista venda o pro-duto recebido em transferência por preço superior ao que tenha servido à determinação do valor tributável, este será reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demonstração, será comunicado ao remetente, até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, para lançamento e recolhimento do IPI sobre a diferença apurada.

O estabelecimento industrial, de posse da demonstração enviada pela filial varejista, emitirá nota fiscal complementar para lançamento da diferença, até o último dia útil do período de apuração em rela-ção ao movimento de entradas e saídas de produtos no período anterior, nos termos do art. 407, caput, IX, § 4º, do RIPI/2010.

(RIPI/2010, arts. 195, § 1º, e 407, caput, IX, § 4º)

5. SEção dE varEjo

A seção de varejo é a dependência interna do estabelecimento industrial, isolada das demais, caracterizada pela perfeita distinção e pelo controle dos produtos saídos de cada uma delas.

Na hipótese de o produto sair de qualquer seção do estabelecimento industrial com destino à seção de varejo, inexiste obrigação de ordem fiscal a ser observada nesse momento, tampouco exigência de lançamento do tributo.

A obrigação de lançar o tributo (sobre o valor total da operação), no caso sob análise, surge no momento da realização da venda (saída da seção de varejo).

Contudo, a legislação permite, para o movimento diário da seção de varejo, a emissão de uma única nota fiscal com destaque do imposto, no fim do dia, para os produtos vendidos.

A respeito da emissão de documento fiscal pelas vendas realizadas na seção de varejo, é oportuno reproduzirmos a íntegra da Decisão nº 66/1999, da Superintendência Regional da Receita Federal, 7ª Região Fiscal, que traz os seguintes esclarecimentos:

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 7ª REGIÃO FISCAL

Decisão nº 66 de 11 de março de 1999

Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: Emissor de cupom fiscal. Destaque do imposto. A exigência de uso do equipamento Emissor de Cupom Fiscal, por parte dos comerciantes varejistas, não afasta a exigência da emissão da nota fiscal de saída de produto por parte do industrial ou equiparado, nos termos da legis-lação do IPI, sempre que o cupom não ofereça destaque do imposto. É cabível a faculdade de emissão de nota fis-cal diária, desde que atendidos os requisitos da legislação. (RIPI/2010, art. 408 e art. 609, caput, VI)

6. dETErMInação do PrEço CorrEnTE no MErCado aTaCadISTa da Praça do rEMETEnTE

Conforme já demonstrado no item 3, na trans-ferência para filial atacadista, o valor tributável não poderá ser inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Na transferência para estabelecimento varejista da mesma empresa, o valor tributável será o preço da operação, não inferior a 90% do preço de venda efetuada pelo destinatário ao consumidor nem ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente.

Para a apuração do referido valor (preço corrente), na hipótese de existirem vários preços para um mesmo produto, o contribuinte deverá considerar a média ponderada dos preços de cada um, vigente no mês anterior ao da saída do estabelecimento remetente, ou, na sua falta, a média correspondente ao mês imedia-tamente anterior àquele.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Vejamos, a seguir, o entendimento firmado pela Coordenação do Sistema de Tributação (CST) quanto à determinação do preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Para o referido órgão, “quando a determinação do valor tributável para efeito de cálculo do IPI for efetuada por meio de preços praticados no mercado atacadista da praça do remetente, será considerado o universo das vendas realizadas naquela localidade”.

Mencionado entendimento consta do Parecer Normativo CST nº 44/1981, em cujos itens 6 e 7 foram consignadas as seguintes afirmativas:

6 - Registram os Dicionários da Língua Portuguesa que mercado, convencionalmente, significa a referência feita em relação à compra e venda de determinados produtos. 6.1 - Isto significando, por certo, que numa mesma cidade, ou praça comercial, o mercado atacadista de determinado produto, como um todo, deve ser considerado relativamente ao universo das vendas que se realizam naquela mesma localidade, e não somente em relação àquelas vendas efe-tuadas por um só estabelecimento, de forma isolada. 7 - Por isso, os preços praticados por outros estabeleci-mentos da mesma praça que a do contribuinte interessado em encontrar o valor tributável do IPI através do preço corrente no mercado atacadista devem ser considerados para o cálculo da média ponderada de que trata o § 5º do art. 46 do Regulamento do IPI de 1979.

Conforme se observa, o item 7 do referido Pare-cer dá a entender que o contribuinte, para conhePare-cer o “preço corrente no mercado atacadista”, além de recorrer aos preços por ele próprio praticados, deverá recorrer aos demais preços “praticados por outros estabelecimentos da mesma praça”.

Entretanto, visando elucidar melhor as conclusões trazidas pelo citado Parecer Normativo, a Coorde-nação do Sistema de Tributação voltou a examinar o assunto, baixando, para tanto, o Ato Declaratório Normativo CST nº 5/1982, o qual esclareceu que o termo “produto”, constante do subitem 6.1 daquele ato, indica uma mercadoria perfeitamente caracteri-zada por marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e número, se houver, na forma indicada no inciso VIII do art. 205 do antigo RIPI de1979.

Logo, o “universo das vendas” a que se refere o Parecer Normativo CST nº 44/1981 está relacionado com as vendas de produtos (perfeitamente caracte-rizados por marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e número, se houver) praticadas pelos vários esta-belecimentos atacadistas de uma mesma empresa, localizados na mesma praça do estabelecimento remetente.

Sob esse aspecto, o Ato Declaratório Normativo CST nº 5/1982 finaliza afirmando que “do produto assim caracterizado, para efeito de cálculo da média ponderada de que trata o § 5º do art. 46 do RIPI de1979, que determinará o valor tributável mínimo a que alude o art. 46, I, do mesmo Regulamento, deverão ser consideradas as vendas efetuadas pelos remetentes e pelos interdependentes do remetente, no atacado, na mesma localidade, excluídos os valo-res de frete e IPI”.

(RIPI/2010, art. 190, § 1º, art. 195, I e II, art. 196 e art. 413, IV, “b”; Parecer Normativo CST nº 44/1981; Ato Declaratório Normativo CST nº 5/1982)

7. MédIa PondErada

Para a determinação do valor tributável (a que se referem os itens 3 e 4), será considerada a média ponderada dos preços de cada produto, vigentes no mês precedente ao da saída do estabelecimento remetente, ou, na sua falta, a média correspondente ao mês imediatamente anterior àquele.

Assim, admitamos que determinado estabeleci-mento pretenda transferir, no mês de julho/2014, 800 unidades de um produto de sua fabricação para outro estabelecimento da mesma empresa.

Para apuração da média ponderada, serão verifi-cados, primeiramente, os diversos preços praticados pelo remetente (os quais podem variar em função do número de unidades vendidas, modalidades de pagamento etc.) no mês anterior ao da transferência, isto é, no mês de junho/2014.

Total de unidades

vendidas Preço unitário Preço total 1.000 unidades R$ 200,00 R$ 200.000,00 2.500 unidades R$ 220,00 R$ 550.000,00 1.500 unidades R$ 240,00 R$ 360.000,00 5.000 unidades R$ 1.110.000,00

Em seguida, será obtida a média ponderada por meio da divisão do valor total faturado, no mês de junho/2014, pelo total de unidades vendidas no mesmo período.

Admitindo-se que no referido mês foram vendi-das 5.000 unidades, cujos preços apresentaram as variações indicadas no quadro anterior, a média ponderada será:

R$ 1.110.000,00

= R$ 222,00 5.000

(6)

Assim, como o contribuinte pretende transferir 800 unidades para a filial, o valor tributável será equi-valente a R$ 177.600,00 (800 × R$ 222,00).

Nota

No exemplo, partimos da premissa de que o remetente não possui ou-tros estabelecimentos localizados na mesma praça. Contudo, se ocorrer tal hipótese, há que se observar também os preços praticados pelos demais estabelecimentos (segundo entendimento da CST focalizado no item 6).

8. IMPoSSIBIlIdadE dE dETErMInação do PrEço CorrEnTE

Na impossibilidade de determinação do preço corrente no mercado atacadista da praça do reme-tente (hipóteses examinadas nos itens 3 e 4), em razão, por exemplo, de os produtos serem comer-cializados pela primeira vez, será tomado por base de cálculo um dos valores indicados nos subitens seguintes, conforme o caso.

(RIPI/2010, art. 196, parágrafo único)

8.1 Produtos importados

No caso de produtos importados, o valor tributável será o que serviu de base ao Imposto de Importação (II), acrescido desse tributo e dos demais elementos componentes do custo do produto, inclusive a mar-gem de lucro normal.

(RIPI/2010, art. 190, caput, I, “a”, e art. 196, parágrafo único, I)

8.2 Produtos de fabricação nacional

Nessa hipótese, o valor tributável será o custo de fabricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, ainda que os pro-dutos tenham sido recebidos de outro estabelecimento da mesma empresa que os tenha industrializado.

(RIPI/2010, art. 196, parágrafo único, lI)

N

a

Estadual

ICMS

Consignação mercantil

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Natureza jurídica

3. Procedimentos fiscais nas saídas em consignação 4. Reajuste de preço

5. Venda da mercadoria (do consignante para o consignatário)

6. Devolução efetiva da mercadoria

7. Mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária 8. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

9. Escrituração Fiscal Digital (EFD) 10. Penalidades

1. InTrodução

Os procedimentos para realização de remessa de mercadoria em consignação mercantil a serem adota-dos pelo consignante e pelo consignatário, previstos no Ajuste Sinief nº 02/1993, foram incorporados ao Regulamento do ICMS do Mato Grosso, nos arts. 667 a 671, conforme veremos a seguir.

2. naTurEZa jurÍdICa

A consignação de mercadorias ocorre quando um estabelecimento (produtor, industrial ou comerciante), o consignante, entrega bens móveis a outro comer-ciante, dito consignatário, para que este os venda em certo prazo ou, não os vendendo, faça a sua devolu-ção, sem pagar ou receber qualquer vantagem.

Ocorrendo a venda dos bens consignados, o consig-natário fica obrigado a pagar o preço contratado com o consignante, hipótese em que não haverá a efetiva devo-lução dos bens, verificando-se, então, a sua alienação. Observa-se, em resumo, que consignante é aquele que promove a saída da mercadoria em consignação, enquanto consignatário é o estabeleci-mento que recebe a mercadoria (sem qualquer ônus) com o propósito de vendê-la.

Perante a legislação do ICMS, ocorre o fato gera-dor na saída da mercagera-doria, independentemente da natureza jurídica ou econômica da operação. Assim, são irrelevantes para a caracterização do fato gerador:

a) o título jurídico pelo qual a mercadoria saída ou consumida no estabelecimento tenha esta-do na posse esta-do respectivo titular;

b) o título jurídico pelo qual o bem utilizado para a prestação do serviço tenha estado na posse do prestador;

c) a validade jurídica do ato praticado; d) os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

(RICMS-MT/2014, art. 23, I, § 14)

3. ProCEdIMEnToS FISCaIS naS SaÍdaS EM ConSIGnação

A saída de mercadorias em consignação mercan-til está sujeita à incidência do ICMS, salvo se houver tratamento tributário diferenciado para o produto.

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Assim, o consignante deverá emitir nota fiscal para documentar a remessa de mercadorias em con-signação, com destaque do ICMS, se devido.

Assim, a natureza da operação é “Remessa em consignação” e o Código Fiscal de Operações e Presta- ções (CFOP) é 5.917 ou 6.917, conforme se trate de

ope-ração interna ou interestadual, além dos demais requisi-tos exigidos na legislação. Se o imposto não for lançado na nota fiscal em razão de tratamento diferenciado, o contribuinte deverá indicar, no campo “Informações Complementares”, o fundamento legal correspondente.

(RICMS-MT/2014, art. 667, I, e Anexo II)

3.1 nota fiscal de remessa em consignação

REMESSA EM CONSIGNAÇÃO

3.2 Escrituração fiscal pelo consignante

A nota fiscal de remessa em consignação será normalmente lançada no livro Registro de Saídas, mediante utilização de todas as colunas exigidas pela legislação, sob o CFOP 5.917 ou 6.917, em operações com débito do imposto, quando for o caso.

Ressaltamos que os contribuintes que escrituram os livros fiscais pelo sistema eletrônico de processa-mento de dados devem observar as disposições espe-cíficas quanto à geração e manutenção de arquivos para apresentação ao Fisco, na forma e nos prazos estabelecidos na legislação.

(RICMS-MT/2014, 667, I, art. 219 e Anexo II)

3.3 Escrituração fiscal pelo consignatário

O consignatário escriturará a nota fiscal por meio da qual foram recebidas as mercadorias em consignação no livro Registro de Entradas, utilizando as colunas próprias, creditando-se do imposto desta-cado, quando houver esse direito.

(RICMS-MT/2014, art. 667, II)

4. rEajuSTE dE PrEço

Se houver contrato contendo cláusula de reajuste do preço inicialmente contratado e indicado na nota fiscal de remessa em consignação mercantil, serão observados os procedimentos a seguir.

(8)

5.2 nF de venda - Simples faturamento de mercadoria remetida em consignação

VENDA - SIMPLES FATURAMENTO

4.1 Procedimentos fiscais pelo consignante

O consignante deverá emitir nota fiscal comple-mentar relativa ao reajuste do preço contratado, na qual deverá conter, além dos demais requisitos exigidos:

a) a natureza da operação: “Reajuste de preço de mercadoria em consignação”;

b) o CFOP 5.917 ou 6.917;

c) a base de cálculo: o valor do reajuste; d) o destaque do ICMS, se devido;

e) a expressão: “Reajuste de preço de mercado-ria em consignação - NF nº __, de __/__/___”.

(RICMS-MT/2014, art. 668, I, e Anexo II)

4.2 Procedimentos fiscais pelo consignatário

O consignatário, ao receber a nota fiscal de rea-juste de preço, deverá providenciar a sua escrituração no livro Registro de Entradas, creditando-se do valor do ICMS, quando permitido.

(RICMS-MT/2014, art. 668, II)

5. vEnda da MErCadorIa (do ConSIGnanTE Para o ConSIGnaTÁrIo)

Ocorrendo a venda da mercadoria remetida em consignação, serão observados os procedimentos a

seguir, relativos à emissão de notas fiscais e escritura-ção destas nos livros fiscais correspondentes.

(RICMS-MT/2014, art. 669)

5.1 nota fiscal de faturamento

Se ocorrer a venda efetiva da mercadoria remetida em consignação, o consignante emitirá nota fiscal em nome do consignatário, sem destaque do ICMS, que conterá, além dos demais requisitos exigidos:

a) a natureza da operação: “Venda” (CFOP 5.113 ou 6.113, quando se tratar de venda de pro-dução do estabelecimento, ou 5.114 ou 6.114, quando se referir à mercadoria adquirida ou recebida de terceiros);

b) o valor da operação: aquele correspondente ao preço da mercadoria efetivamente vendida, neste incluído, quando for o caso, o valor rela-tivo ao reajuste de preço;

c) a expressão: “Simples faturamento de merca-doria em consignação - NF nº __, de __/__/___ e, se for o caso, reajuste de preço - NF nº __, de __/__/___”.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

5.3 Escrituração fiscal

O consignante lançará a nota fiscal de venda de mercadoria remetida anteriormente em consignação no livro Registro de Saídas, utilizando apenas as colu-nas “Documento fiscal” e “Observações”, indicando, nesta última, a expressão: “Venda em consignação - NF nº __ de __/__/___”.

(RICMS-MT/2014, art. 669, parágrafo único)

5.4 Procedimentos fiscais pelo consignatário

A seguir, o consignatário observará os pro-cedimentos relacionados à venda da mercadoria anteriormente recebida em consignação, bem como à devolução simbólica ao consignante.

(RICMS-MT/2014, art. 669, I)

5.4.1 Escrituração da nota fiscal de faturamento

A nota fiscal de simples faturamento será escritu-rada pelo consignatário no livro Registro de Entescritu-radas apenas nas colunas “Documento fiscal” e “Obser-vações”, indicando-se, nesta última, a expressão: “Compra em consignação - NF nº ___, de __/__/___”.

(RICMS-MT/2014, art. 669, I, “c”)

5.4.2 nota fiscal de faturamento (para terceiros)

Na venda da mercadoria recebida a título de con-signação para terceiros, o consignatário deverá emitir nota fiscal que conterá, além dos demais requisitos exigidos, como natureza da operação, a expressão: “Venda de mercadoria recebida em consignação” - CFOP 5.115 ou 6.115.

(RICMS-MT/2014, art. 669, I, “a”, e Anexo II)

5.4.3 nota fiscal de devolução simbólica da mercadoria recebida em consignação

O consignatário deverá emitir nota fiscal de devolução simbólica de mercadorias recebidas em consignação e posteriormente adquiridas do consig-nante, tendo sido objeto da emissão da nota fiscal de simples faturamento.

Essa nota fiscal deverá conter, além dos demais requisitos exigidos, a natureza da operação “Devolu-ção simbólica de mercadoria recebida em consigna-ção” e CFOP 5.919 ou 6.919. No campo “Informações Complementares”, deverá ser indicada a expressão “Nota fiscal emitida em função de venda de merca-doria recebida em consignação pela NF nº __/__/___”.

(RICMS-MT/2014, art. 669, I, “b”, e Anexo II)

6. dEvolução EFETIva da MErCadorIa

Os procedimentos a seguir descritos são aplicá-veis quando o consignatário, efetivamente, devolver a mercadoria recebida em consignação para o con-signante.

(RICMS-MT/2014, art. 670)

6.1 Procedimentos fiscais pelo consignatário

O consignatário emitirá nota fiscal que conterá, além dos demais requisitos exigidos:

a) a natureza da operação: “Devolução de mer-cadoria recebida em consignação” - CFOP 5.918 ou 6.918;

b) a base de cálculo: o valor da mercadoria efe-tivamente devolvida, sobre o qual foi pago o imposto;

c) o destaque do ICMS no valor debitado, por ocasião da remessa em consignação;

d) a expressão: “Devolução (parcial ou total, con-forme o caso) de mercadoria em consignação - NF nº __, de __/__/___”.

(RICMS-MT/2014, art. 670, I, e Anexo II)

6.2 Procedimentos fiscais pelo consignante

O consignante lançará a nota fiscal de devolução das mercadorias remetidas anteriormente em con-signação mercantil no livro Registro de Entradas, nas colunas próprias, creditando-se do valor do ICMS.

(RICMS-MT/2014, art. 670, II)

7. MErCadorIaS SujEITaS ao rEGIME dE SuBSTITuIção TrIBuTÁrIa

A consignação mercantil não se aplica às opera-ções com mercadorias sujeitas ao regime de substi-tuição tributária.

(RICMS-MT/2014, art. 671)

8. noTa FISCal ElETrÔnICa (nF-E)

Em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, os contribuintes credenciados podem adotar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que se trata de documento emitido e armazenado eletronicamente e sua existên-cia é somente digital. A sua validade é garantida pela assinatura digital do emitente e pela prévia autoriza-ção da Receita Estadual.

(10)

A NF-e será emitida pelos contribuintes de acordo com os prazos estabelecidos na legislação, ressalva-das as hipóteses de dispensa.

A Secretaria Adjunta da Receita Pública poderá estabelecer a obrigatoriedade da emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de acordo com os seguintes critérios:

a) valor da receita bruta dos contribuintes; b) valor das operações e prestações; c) tipo de operação praticada;

d) CNAE correspondente à atividade econômica exercida.

Ficam obrigados a emitir NF-e, em substituição à Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A, os contribuintes:

a) enquadrados em CNAE divulgada em porta-ria editada pela Secretaporta-ria Adjunta da Receita Pública, respeitadas as datas fixadas como termo de início da obrigatoriedade, em cada hipótese;

b) que promoverem saídas de mercadorias em operações interestaduais;

c) que, observado o disposto no art. 326 do RICMS-MT/2014, no decorrer de cada ano civil, auferirem faturamento superior a R$ 900.000,00.

Sem prejuízo ao previsto anteriormente, a Secre-taria Adjunta da Receita Pública poderá editar normas complementares para:

a) indicar os contribuintes enquadrados, ainda que por segmento econômico;

b) estender a obrigatoriedade de emissão de NF-e a outras hipóteses não contempladas na legislação;

c) dispor sobre:

c.1) os procedimentos de credenciamento eletrônico, de ofício ou voluntário, para emissão de NF-e;

c.2) os requisitos de validade e autenticidade da NF-e e do Danfe;

c.3) a disponibilização no sítio da internet de consultas eletrônicas relativas à NF-e; c.4) os procedimentos a serem obedecidos

nas transmissões de arquivos digitais, autorizações de uso, cancelamento e inutilização da NF-e;

d) regulamentação da obrigatoriedade prevista no § 4º do art. 325 do RICMS-MT/2014;

e) dispor sobre os eventos pertinentes à NF-e, consistentes nas ocorrências relacionadas com uma NF-e, bem como sobre as hipóteses de obrigatoriedade de registro desses even-tos, sem prejuízo da observância do estatuído no Ajuste Sinief nº 7/2005 e respectivo Anexo II.

Os procedimentos relacionados à emissão da Nota Fiscal Eletrônica e do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica em substituição à utilização da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e à Nota Fiscal de Produtor encontram-se prevista no RICMS-MT/2014, arts. 325 ao 336.

Ressalte-se que o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) será emitido para acobertar o transporte das mercadorias, para facilitar a consulta da NF-e e será impresso em uma única via, na forma e nas condições estabelecidas em normas comple-mentares editadas pela Secretaria Adjunta da Receita Pública da Secretaria de Estado de Fazenda.

Assim, o Danfe obedecerá ao leiaute estabe-lecido no “Manual de Orientação do Contribuinte”, publicado por Ato Cotepe. Os contribuintes poderão alterar o leiaute do Danfe, mediante autorização, para adequá-lo às suas operações, desde que mantidos os campos obrigatórios.

(RICMS-MT/2014, arts. 325, §§ 3º a 5º, e 336, §§ 1º a 3º)

9. ESCrITuração FISCal dIGITal (EFd)

O Fisco mato-grossense editou a Portaria Sefaz nº 166/2008, que regulamenta a EFD no Estado.

A EFD é de uso obrigatório para os contribuintes do ICMS enquadrados nas hipóteses relacionadas no art. 428 do RICMS-MT/2014.

Todos os estabelecimentos dos contribuintes localizados no território mato-grossense ficam obrigados ao uso de EFD, independentemente do respectivo enquadramento por atividade, que estive-rem obrigados ou foestive-rem optantes pela centralização da escrituração fiscal, em decorrência da legislação tributária e que forem beneficiários de programa de desenvolvimento econômico setorial, instituído pelo Estado de Mato Grosso.

A obrigatoriedade de uso da EFD não se aplica ao microempreendedor individual (MEI) de que trata o art. 18-A da Lei Complementar federal nº 123/2006.

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

A Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso poderá editar normas complementares para:

a) indicar os contribuintes enquadrados nas hi-póteses arroladas, ainda que por segmento econômico;

b) estender a obrigatoriedade de emissão da EFD a outras hipóteses não contempladas; c) dispor sobre os requisitos de validade e

auten-ticidade da EFD;

d) dispor sobre a disponibilização no sítio de In-ternet de consultas eletrônicas relativas à EFD; e) os procedimentos a serem obedecidos nas

transmissões de arquivos digitais.

O contribuinte poderá ser dispensado da EFD, desde que a dispensa seja autorizada pela Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso e pela Secre-taria da Receita Federal.

Salientamos que o contribuinte obrigado à EFD fica dispensado das obrigações de entrega dos arqui-vos estabelecidos pelo Convênio ICMS nº 57/1995 e no inciso I da cláusula terceira do Convênio ICMS nº 81/1993.

Desde 1º.01.2012, todos os contribuintes obriga-dos ao uso da EFD devem obedecer ao leiaute relativo ao perfil “A”.

(RICMS-MT/2014, art. 428, caput, I a LXXXIX, §§ 1º, 2º, 4º, 13, 14 e 16, arts. 429, 430, § 1º, e 433, § 1º)

10. PEnalIdadES

As penalidades previstas na legislação são aplicadas aos contribuintes que não cumprem, na forma e no prazo estabelecidos na legislação, as suas obrigações, principal ou acessórias. As penalidades são capituladas conforme as incorreções verificadas nos procedimentos adotados pelo contribuinte e lan-çadas em Auto de Infração pelo agente fiscal, entre as quais citamos a multa equivalente a 50% do valor da operação ou prestação indicado no documento fiscal emitido com declaração falsa quanto ao esta-belecimento de origem ou de destino da mercadoria, ou do serviço. Essa mesma multa também se aplica na hipótese de emissão de documento fiscal que não corresponda à saída de mercadoria, transmissão de propriedade da mercadoria, entrada de mercadoria no estabelecimento ou, ainda, prestação ou utilização de serviço.

Constitui infração tributária toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe em inobservân-cia, por parte de pessoa física ou jurídica, de normas estabelecidas em leis, no RICMS/MT, em decretos regulamentares ou em atos complementares que sejam pertinentes ao ICMS ou que façam referência ao aludido tributo ou a ele se apliquem.

(RICMS-MT/2014, arts. 924, IV, “b”, e 937)

N

a

IOB Setorial

EStadual

Agropecuário - ICMS - Base de cálculo

reduzida em operações internas com

sementes

O Mato Grosso tem a economia baseada na agropecuária, principalmente na produção de soja e na criação de gado. A Região Centro-Oeste tem sua economia baseada no setor da agricultura. Há outros também, como: o extrativismo mineral e vegetal, a indústria etc. O Produto Interno Bruto (PIB) da região é de cerca de R$ 279 bilhões, isso de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em se tratando do setor agropecuário, o Estado do Mato Grosso beneficia, até 31.05.2015, com redu-ção da base de cálculo as operações internas com insumos agropecuários, dentre os quais destacamos as operações internas realizadas com semente genética, semente básica, semente certificada de 1ª geração - C1, semente certificada de 2ª geração - C2, semente não certificada de 1ª geração - S1 e semente não certificada de 2ª geração - S2, destinadas à semeadura, desde que produzidas sob controle de entidades certificadoras ou fiscalizadoras, bem como as importadas, atendidas as disposições da Lei federal nº 10.711/2003, regulamentada pelo Decreto federal nº 5.153/2004, e as exigências estabelecidas pelos órgãos do Ministério da Agricultura, Pecuária

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e Abastecimento (Mapa) ou por outros órgãos e entidades da Administração Federal, dos Estados e do Distrito Federal, que mantiverem convênio com aquele Ministério.

Não se aplicará o benefício da redução da base de cálculo se a semente não satisfizer os padrões estabelecidos pelo órgão competente do Estado de destino ou, ainda que atenda ao padrão, tenha a semente outro destino que não seja a semeadura.

O benefício fiscal concedido às sementes estende-se à saída interna do campo de produção, desde que:

a) o campo de produção seja inscrito no Ministé-rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ou em órgão por ele delegado;

b) o destinatário seja beneficiador de sementes inscrito no Mapa ou em órgão por ele delegado; c) a produção de cada campo não exceda à

quantidade estimada, por ocasião da aprova-ção de sua inscriaprova-ção, pelo Mapa ou por órgão por ele delegado;

d) a semente satisfaça o padrão estabelecido pelo Mapa;

e) a semente não tenha outro destino que não seja a semeadura.

Estende-se o benefício, outorgado às saídas dos produtos destinados à pecuária, às remessas com destino a: a) apicultura; b) aquicultura; c) avicultura; d) cunicultura; e) ranicultura; f) sericicultura.

Salientamos que o benefício implica vedação ao aproveitamento integral do crédito do imposto referente à entrada no estabelecimento, quando tributada, do produto ou dos insumos empregados na respectiva produção.

(RICMS-MT/2014, Anexo V, art. 115, V, §§ 4º, 5º, 7º a 9º; http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_Mato_Grosso)

N

a

IOB Comenta

FEdERal

IPI - Sucessão - Possibilidade de

transferência de incentivos ou

benefícios fiscais

Os incentivos e benefícios fiscais concedidos por prazo certo e em função de determinadas condições à pessoa jurídica que vier a ser incorporada poderão ser transferidos, por sucessão, à pessoa jurídica incorporadora, mediante requerimento desta, desde que observados os limites e as condições fixados na legislação que institui o incentivo ou o benefício, em especial quanto aos aspectos vinculados:

a) ao tipo de atividade e de produto;

b) à localização geográfica do empreendimento; c) ao período de fruição; e

d) às condições de concessão ou habilitação.

É importante destacar que, nos termos do art. 1.116 do Código Civil (Lei nº 10.406/2002), na incor-poração uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma esta-belecida para os respectivos tipos societários.

A transferência dos incentivos ou benefícios poderá ser concedida após o prazo original para habilitação, desde que dentro do período fixado para a sua fruição.

Na hipótese de alteração posterior dos limites e condições fixados na legislação que institui o incen-tivo ou o benefício, prevalecerão aqueles vigentes à época da incorporação.

A pessoa jurídica incorporadora fica obrigada, ainda, a manter, no mínimo, os estabelecimentos da empresa incorporada nas mesmas Unidades da Federação previstas nos atos de concessão dos

(13)

refe-ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ridos incentivos ou benefícios e os níveis de produção e emprego existentes no ano imediatamente anterior ao da incorporação ou na data desta, o que for maior.

Na hipótese do crédito presumido do IPI, de que trata o art. 135 do RIPI/2010, é vedada a alteração do benefício inicialmente concedido a empresas mon-tadoras e fabricantes para a produção de veículos automotores terrestres de passageiros e de uso misto de duas rodas ou mais e jipes, bem como de tratores, máquinas rodoviárias e de escavação e empilhadei-ras, para os produtos relacionados nos incisos VI a VIII do § 1º do citado dispositivo (e vice-versa) a seguir enumerados:

a) carroçarias para veículos automotores em geral; b) reboques e semirreboques utilizados para o

transporte de mercadorias; e

c) partes, peças, componentes, conjuntos e sub-conjuntos - acabados e semiacabados - e

pneumáticos, destinados aos produtos rela-cionados nos incisos I a VIII do § 1º do art. 135 do RIPI/2010.

Note-se, ainda, que nos termos do art. 11-A da Lei nº 9.440/1997, acrescentado pela Lei nº 12.218/2010, é concedido crédito presumido do IPI, no período de 1º.01.2011 a 31.12.2015, às empresas instaladas ou que venham a se instalar nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País, e que sejam montadoras e fabricantes dos veículos, partes, peças e compo-nentes, especificados no § 1º do art. 1º da referida Lei, observada a periodicidade e os multiplicadores inseridos nos diversos incisos do referido art. 11-A do diploma legal em referência.

(Código Civil - Lei nº 10.406/2002, art. 1.116; Lei nº 9.440/1997, arts. 1º, § 1º, e 11-A; Lei nº 12.218/2010; RIPI/2010, arts. 135, § 1º, e 176)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Repetro - Habilitação - Requisitos

1) Quais os requisitos para a habilitação da pes-soa jurídica no Regime Aduaneiro Especial de Expor-tação e ImporExpor-tação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e Gás Natural (Repetro)?

São requisitos para a habilitação ao Repetro: a) apresentação de sistema próprio de controle

informatizado do regime;

b) comprovação de que a operadora seja contra-tada pela União sob o regime de concessão, autorização, cessão ou partilha de produção, inclusive quando se tratar de requerimento

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for-mulado para habilitação de pessoa jurídica re-ferida no inciso II do parágrafo único do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013; c) prévia adesão ao Domicílio Tributário

Eletrôni-co (DTE), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 664/2006;

d) apresentação do requerimento de habilitação, conforme modelo constante do Anexo II à Ins-trução Normativa referida na letra “b”;

e) regularidade fiscal da matriz da pessoa jurí- dica quanto aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e à Dívida Ativa da União administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; (PGFN); e

f) regularidade do recolhimento ao Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O requisito indicado na letra “e” será compro-vado mediante consulta, nos sistemas da RFB, pela autoridade administrativa responsável pela análise do pedido de habilitação, da existência de Certidão Negativa de Débitos (CND) ou de Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa (CPD-EN) válida, nos termos do parágrafo único do art. 18 da Lei nº 12.844/2013.

O requisito mencionado na letra “f” será compro-vado mediante consulta, pela autoridade administra-tiva responsável pela análise do pedido de habilitação, ao sistema da Caixa Econômica Federal.

A habilitação ao Repetro é dispensada para a fabricante ou a empresa comercial exportadora refe-rida no caput do art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013.

(Lei nº 12.844/2013, art. 18, parágrafo único; Instru-ção Normativa SRF nº 664/2006; InstruInstru-ção Normativa RFB nº 1.415/2013, art. 4º, parágrafo único, II, e art. 6º)

Revendedor autônomo - Preço de revenda - Critério

2) Qual é o valor do preço de revenda de mercado-ria industmercado-rializada pelo revendedor autônomo quando adquirida do estabelecimento industrial?

Caso o revendedor autônomo, ambulante ou não, adquira mercadoria do estabelecimento industrial, ou a ele equiparado, que tenha aplicado na saída o

disposto no art. 195, III, do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI), o preço de revenda do produto não poderá ser superior ao de aquisição, acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto, e da margem de lucro normal nas operações de revenda.

(RIPI/2010, art. 195, caput, III, § 2º)

ICMS/Mt

Produtor rural - Controle do trânsito de animais

3) Qual é o objetivo do controle de trânsito de ani-mais no Estado de Mato Grosso?

O objetivo do controle de trânsito de animais é de reduzir as oportunidades de propagação de doenças transmissíveis ao rebanho estadual. Desta forma, ficou estabelecida a obrigatoriedade de documentos zoossanitários para o trânsito interestadual e interes-tadual de animais, seus produtos e subprodutos, por via terrestre, aérea ou fluvial, destinados a quaisquer finalidades.

(Lei nº 7.138/1999, art. 18)

Sistema TAD-e - Termo de Apreensão e Depósito - Lavratura

4) Em quais circunstâncias será lavrado o Termo de Apreensão e Depósito pela fiscalização em Mato Grosso?

O termo será lavrado quando, na fiscalização do trânsito de mercadorias ou da respectiva prestação de serviço de transporte, houver a constatação de inobservância da legislação tributária estadual, que implique descumprimento de obrigação principal ou acessória, resultando, ou não, na apreensão de bens, mercadorias ou documentos.

Incluem-se na fiscalização do trânsito de merca-dorias ou da respectiva prestação de serviço, além daquela realizada em postos fiscais, fixos ou volantes, também as atividades desenvolvidas em pontos de embarque e desembarque de pessoas, cargas e mercadorias.

(15)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Sistema TAD-e - Objetivos

5) Quais são os objetivos do Sistema de Gerencia-mento Eletrônico do Termo de Apreensão e Depósito (Sistema TAD-e) desenvolvido pela Secretaria da Fa-zenda de Mato Grosso?

O Sistema TAD-e tem como objetivos:

a) o monitoramento eletrônico da lavratura dos Termos de Apreensão e Depósito, suas altera-ções e cancelamentos;

b) o controle eletrônico do crédito tributário de-corrente de Termos de Apreensão e Depósito, os registros em seu anexo, bem como seu en-vio ao Sistema de Conta-Corrente Fiscal; c) o acompanhamento eletrônico da destinação das

mercadorias retidas em decorrência da lavratu-ra de Termos de Apreensão e Depósito, seus depósitos, devoluções, liberações motivadas por medidas judiciais e remessas para leilão.

(Portaria Sefaz nº 169/2005, art. 2º)

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