• Nenhum resultado encontrado

Inovação Verde como Ferramenta Estratégica para Obter o Desenvolvimento Sustentável

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Inovação Verde como Ferramenta Estratégica para Obter o Desenvolvimento Sustentável"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Inovação Verde como Ferramenta

Estratégica para Obter o

Desenvolvimento Sustentável

Elisângela ULIAN¹ Juliane Barbosa dos SANTOS²

José Alcides GOBBO Junior³

Resumo

A inovação pode ser uma ideia prática, um programa, uma técnica, uma atividade ou um objeto percebível como novo por uma instituição (ROTHMAN et al.,1976; ROGERS, 1995). O termo eco-inovação (inovação ambiental, inovação verde ou inovação sustentável) é frequentemente usado para identificar as inovações que contribuem para um ambiente sustentável através do desenvolvimento de melhorias ecológicas. Apoio ao desenvolvimento de produtos ecologicamente mais aptos, processos e modelos organizacionais pode levar a melhorias nas condições de vida das gerações presentes e futuras (RUNDQUIST; HALILA, 2011). Para enfrentar esses desafios ambientais, a inovação é um fator fundamental para transformar o conceito de crescimento verde em realidade por meio do desenvolvimento de tecnologias amigas do ambiente e de produção sustentável (NEGNY et al., 2012). Uma empresa sustentável é aquela que contribui com o desenvolvimento sustentável, gerando, simultaneamente, benefícios econômicos, sociais e ambientais – conhecidos como os três pilares da sustentabilidade (HART; MILSTEIN, 2004). Organizações que contribuem para o desenvolvimento sustentável por meio da geração de benefícios econômicos, sociais e ambientais, se tornam empresas sustentáveis, enquadrando-se no modelo proposto por Hart e Milstein (2004), onde a chave para o crescimento da organização depende da orientação ao desenvolvimento de novas tecnologias e produtos.

Palavras-chave: Desenvolvimento, Eco-inovação, Estratégia, Inovação, Sustentabilidade.

1. Introdução

A inovação pode ser uma ideia prática, um programa, uma técnica, uma atividade ou um objeto percebível como novo por uma instituição (ROTHMAN et al.,1976; ROGERS, 1995). Drucker (2002), relata que a inovação pode ser um instrumento específico para que os empreendedores explorem a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente.

1. UNESP – Faculdade de Engenharia de Bauru – elisangela.ulian@gmail.com. 2. UNESP – Faculdade de Engenharia de Bauru – julli_Ane@hotmail.com. 3. UNESP – Faculdade de Engenharia de Bauru – gobbo@feb.unesp.br.

(2)

Algumas instituições e indivíduos, ainda acreditam que inovação se faz com grandes descobertas ou brilhantes ideias advindas de cientistas ou tecnólogos, resultando em alguma coisa revolucionária ou de alta repercussão (GIGLIO; WECHSLER; BRAGOTTO, 2009). Embora, aponta-se que a inovação no ambiente empresarial pode ser realizada com eficiência por meio de melhorias incrementais.

O aquecimento global, a destruição da camada de ozônio, a poluição da água, o desmatamento são comumente reconhecidos como problemas ambientais globais e as instituições e os indivíduos em todo o mundo tentam resolver esses problemas buscando soluções imediatas (CHENG; SHIU, 2012). O termo eco-inovação (inovação ambiental, inovação verde ou inovação sustentável) é frequentemente usado para identificar as inovações que contribuem para um ambiente sustentável através do desenvolvimento de melhorias ecológicas. Apoio ao desenvolvimento e difusão de produtos ecologicamente mais aptos, processos, modelos organizacionais e sistemas pode levar a melhorias nas condições de vida das gerações presentes e futuras (RUNDQUIST; HALILA, 2011).

Desta forma, em virtude da representatividade social do setor ambiental no país e da importância da estratégia da inovação para a sobrevivência das organizações em um mercado tão volátil, justifica-se a razão da pesquisa.

O objetivo deste artigo é identificar e analisar os principais conceitos teóricos envolvendo a inovação e eco-inovação.

Este trabalho está segmentado nas seguintes seções: introdução, referencial teórico abordado, discussões pertinentes e das considerações finais sobre o estudo.

2. Material e Método

2.1 Inovação

Praticamente todas as empresas falam sobre inovação, e da importância de “fazer” a inovação, muitos realmente tentam “fazer”, e poucos realmente conseguem fazê-lo. A realidade é que a inovação, para a maior parte das organizações assusta porque é inevitavelmente ligada ao risco. Embora a inovação não possa ser tocada, ouvida, provada ou vista, ela pode ser sentida. É provavelmente melhor descrita como uma atitude generalizada que permite negócio para além do presente e cria o futuro. Em suma, a inovação é o motor da mudança e na mudança de hoje em um ambiente ferozmente competitivo resistir é perigoso. As empresas não podem se proteger de mudança, independentemente da sua excelência ou da vastidão da sua gama de

(3)

recursos. Mudar, enquanto que traz incerteza e risco, também cria oportunidades. O fator-chave da capacidade da organização de mudar é a inovação (AHMED, 1998).

Os processos de inovação descrevem as atividades que são realizadas em cada fase do desenvolvimento de uma inovação. Gestão da inovação são a governança e a organização destes processos de inovação, pesquisa e desenvolvimento de gestão (P??&D) pode ser considerado um termo mais amplo do que a gestão da inovação, uma vez que contém os processos de invenção, bem como processos de inovação (ORTT et al, 2008).

Uma vez que a inovação pode se referir a tipos muito diferentes de novidades em relação a produtos, métodos e tecnologias de produção, mercados e configurações organizacionais, entre outras coisas, é razoável supor que as fontes de informação úteis pode variar entre diferentes tipos de inovação (VARIS, LITTUNEN, 2010). Os autores e suas abordagens teóricas sobre os tipos de inovação são apresentados na Tabela 1.

Tais como a inovação empresarial que lida com a inovação no pensamento de gestão e sua principal finalidade é criar um novo valor e riqueza para todos os interessados ??e, assim, aumentar as perspectivas econômicas. Ela é motivada por mudanças externas e internas das condições ambientais, clientes, concorrentes, fornecedores e funcionários (ANGEL et al., 1999).

Já a inovação de processos envolve desdobramento da função qualidade e reengenharia de processos de negócios (CUMMING, 1998). Um fornecedor eficiente que continua trabalhando em ganhos de produtividade pode esperar, ao longo do tempo, para desenvolver produtos que oferecem o mesmo desempenho a um custo menor, isso também pode ser uma inovação em processos.

Segundo Hart (1996), o poder de inovação de produtos ajudam as empresas a manter e fazer crescer a posição competitiva. Melhorado ou alterando os produtos radicalmente são considerados particularmente importantes para o crescimento comercial de longo prazo. A inovação de produto fornece os meios mais óbvios para a geração de receitas.

Já a inovação do mercado está preocupada com a melhoria do mix de mercados-alvo e como os mercados escolhidos são melhores servidos. Sua finalidade é identificar melhores (novos) mercados potenciais; e melhor (novas) maneiras de servir mercados-alvo. A identificação é conseguida através da segmentação do mercado em tempo hábil. A segmentação de mercado, que envolve a divisão de um mercado potencial total em pequenas partes mais gerenciáveis, é extremamente importante se o objetivo é desenvolver a rentabilidade de um negócio por completo (JOHNE, 1999).

(4)

Tabela 1 Autores e suas abordagens teóricas sobre os tipos de inovação.

Autores Tipo de Inovação Abordagens Teóricas

ANGEL et al., 1999

Inovação empresarial

Lida com a inovação no pensamento de gestão e sua principal finalidade é criar um novo valor e riqueza para todos os interessados e, assim, aumentar as perspectivas econômicas. Ela é motivada por mudanças externas e internas das condições ambientais, clientes, concorrentes, fornecedores e funcionários.

CUMMING, 1998

Inovação de processos

Envolve desdobramento da função qualidade e reengenharia de processos de negócios.

Um fornecedor eficiente que continua trabalhando em ganhos de produtividade pode esperar, ao longo do tempo, para desenvolver produtos que oferecem o mesmo desempenho a um custo menor, isso também pode ser uma inovação em processos.

HART, 1996 Inovação de produtos

Seu poder em ajudar empresas a manter e fazer crescer a posição competitiva é indiscutível. Melhorado e produtos, ou os alterando radicalmente, são considera-dos particularmente importantes para o crescimento comercial de longo prazo. A inovação de produto for-nece os meios mais óbvios para a geração de receitas.

JOHNE, 1999 Inovação de mercado

Está preocupada com a melhoria do mix de mercados-alvo e como os mercados escolhidos são melhores servidos. Sua finalidade é identificar melhores (novos) mercados potenciais; e melhor (novas) maneiras de servir mercados-alvo. A identificação é conseguida atra-vés da segmentação do mercado em tempo hábil. A segmentação de mercado, que envolve a divisão de um mercado potencial total em pequenas partes mais gerenciáveis, é extremamente importante se o objetivo é desenvolver a rentabilidade de um negócio por com-pleto.

ORTT et al., 2008

Inovação organizacional

Implica em um gerente de inovação que tome decisões diferentes em contextos diferentes. As decisões envol-vidas dizem respeito a dois níveis: um nível estratégico e um nível operacional. No nível estratégico, as decisões são tomadas antes de um processo de inovação quando iniciado. Há opções intermediárias, como organizar o processo de inovação externamente apenas em fases específicas ou em uma aliança. Decisões que são tomadas a um nível estratégico também envolvem a seleção das organizações que participam do projeto de inovação e, assim, a determinação da equipe do projeto. No nível operacional, as decisões têm influência direta sobre a forma do processo de inovação e podem ser feitas durante o processo de inovação.

(5)

Gestão da inovação organizacional implica que um gerente de inovação tome decisões diferentes em contextos diferentes. As decisões envolvidas dizem respeito a dois níveis: um nível estratégico e um nível operacional. A um nível estratégico, as decisões são tomadas antes de um processo de inovação ser iniciado. Há opções intermediárias, como organizar o processo de inovação externamente apenas em fases específicas ou em uma aliança. Decisões que são tomadas a um nível estratégico também envolvem a seleção das organizações que participam do projeto de inovação e, assim, a determinação da equipe do projeto. No nível operacional, as decisões têm influência direta sobre a forma do processo de inovação e podem ser feitas durante o processo de inovação (ORTT et al, 2008).

2.2 Eco-inovação

O aquecimento global, a destruição da camada de ozônio, a poluição da água, o desmatamento são comumente reconhecidos como problemas ambientais globais e as instituições e os indivíduos em todo o mundo tentam resolver esses problemas buscando soluções imediatas (CHENG; SHIU, 2012). Para enfrentar esses desafios ambientais, a inovação é um fator fundamental para transformar o conceito de crescimento verde em realidade por meio do desenvolvimento de tecnologias amigas do ambiente e de produção sustentável (NEGNY et al., 2012).

O termo eco-inovação foi proposto Claude Fussler e James Peter no livro

Conduzindo eco-inovação: uma disciplina inovadora para a Inovação e Sustentabilidade

(FUSSLER; JAMES, 1996). E pode ser definida como uma produção, aplicação ou exploração de um bom método de serviço, processo de produção, estrutura organizacional, gestão ou negócios, sendo uma novidade para a empresa ou para o usuário resultando ao longo do seu ciclo de vida em uma redução da poluição e de energia em comparação a outras alternativas relevantes (HORBACH et al., 2012).

Eco-inovação (inovação ambiental, inovação verde ou inovação sustentável), é frequentemente utilizada para identificar as inovações que contribuem para um ambiente sustentável por meio do desenvolvimento de melhorias ecológicas, apoiando o desenvolvimento de produtos ecolo-gicamente mais sustentáveis, processos, modelos organizacionais e sistemas para gerar melhorias nas condições de vida das gerações presentes e futuras (RUNDQUIST; HALILA, 2011).

Horbach et al. (2012), utiliza uma estrutura simples (Figura 1) para separar quatros grupos de fatores que foram considerados os principais determinantes

(6)

da eco-inovação, são eles: os fatores específicos, a tecnologia, o mercado e regulação.

Figura 1 Determinates da Eco-inovação (Horbach et al. (2012).

Para Horbach et al.(2012), regulação foi identificada como um importante determinante da eco-inovação, em especial a redução de custos e sistemas de gestão ambiental; O mercado introduz os conceitos de benefícios para o cliente conhecido como marketing, embora a regulação seja necessária não há forte estímulo para a eco-inovação pela procura de produtos ecológicos que ainda são muito caros; E por último, a tecnologia e os fatores específicos, bem como os fatores de oferta também desempenham um papel importante na eco-inovação, influenciando a decisão de eco-inovação, com os mecanismos de transferência de conhecimentos e participação em redes.

As inovações verdes tornaram-se importantes ferramentas estratégicas para obter o desenvolvimento sustentável nas indústrias por causa da popularização das tendências ambientais (CHEN et al., 2009). Toda tecnologia é considerada ambiental quando são utilizadas para reduzir o impacto ambiental negativo (AMMENBERG ; SUNDINB, 2005).

Se antes, os investimentos de recursos em atividades ambientais eram vistos como algo desnecessário a popularização do ambientalismo das normas ambientais mudou essa regra (PORTER; VAN DER LINDE, 1995).

(7)

As eco-inovações como varíaveis dependente são medidas para doze diferentes áreas de impactos ambientais, segundo Horbach et al. (2012), nove processos são relacionados as áreas de impacto ambiental (uso de material reduzido por unidade de produção, consumo de energia reduzido por unidade de produção, redução de emissões de CO2 , redução das emissões de poluição do ar, redução da poluição da água, redução da poluição do solo, redução da poluição sonora, substituição de substâncias perigosas e reciclagem de resíduos, água ou materiais) e três são relacionados ao impacto ambiental do uso pós venda de um produto pelo usuário (redução do consumo de energia, redução das emissões de ar, água, solo ou ruído e reciclagem de produtos teve melhora após o uso).

A literatura mostra que as empresas mais propensas a investir em eco-inovação são as que constroem suas capacidades organizacionais e práticas baseadas em redução na fonte, reciclagem, prevenção da poluição e design de produtos verdes (KESIDOU; DEMIREL, 2012). Neste contexto, as empresas reforçam a necessidade de aumentar a inovação de produtos e processos para manter uma posição competitiva no mercado saturado (FERRER et al., 2012).

2.3 O Modelo de Valor Sustentável de Hart e Milstein

Uma empresa sustentável é aquela que contribui com o desenvolvimento sustentável, gerando, simultaneamente, benefícios econômicos, sociais e ambientais – conhecidos como os três pilares da sustentabilidade (HART; MILSTEIN, 2003).

(8)

Dentro do modelo de Hart e Milstein (2003), uma oportunidade de sustentabilidade facilmente identificada está relacionada ao consumo de matérias-primas e geração de resíduos e poluição. Com isso, há um grande foco na eco-eficiência dos produtos atuais dentro do processo produtivo. Para tanto, necessita-se de envolvimento dos colaboradores e acompanhamento das atividades levando a melhorias contínuas e controle de qualidade.

A justaposição desses eixos produz uma matriz de quatro dimensões (Figura 2), que indicam diferentes estratégias a serem seguidas. Uma empresa bem equilibrada deve possuir ações nessas quatro dimensões o que significa: garantir o curto prazo olhando para o futuro, protegendo suas competências internas sem deixar de incluir seus stakeholders. Além disso, a inovação apoia tais dimensões de maneira diferenciada como será exposto posteriormente.

O quadrante inferior esquerdo representa aspectos de desempenho essencialmente internos e semelhantes em natureza: redução de custos e riscos. De maneira clara, a menos que a empresa consiga operar eficientemente e reduzir seus riscos proporcionalmente a seus retornos, o valor ao acionista será destruído.

O quadrante inferior direito também foca nas dimensões de desempenho que são semelhantes em natureza, mas é ampliado para incluir stakeholders

No quadrante superior esquerdo do modelo, a empresa deve não apenas ter um desempenho eficiente nos negócios atuais, mas também estar constantemente preocupada com a criação de produtos e serviços do futuro. Internamente, isso significa desenvolver e adquirir as habilidades, competências e tecnologias que posicionam a empresa para o crescimento futuro.

Finalmente, o quadrante superior direito foca nas dimensões externas associadas ao desempenho futuro. Expectativas de crescimento futuro são a chave para a geração de valor ao acionista; o que depende da capacidade da empresa em articular uma clara visão sobre qual será seu caminho e sua trajetória de crescimento. A trajetória de crescimento oferece uma orientação e uma direção para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos.

3. Conclusões

Por meio da revisão da literatura foram identificados os seguintes tipos de inovação: empresarial, de processos, de produtos, de mercado e organizacional.

Quanto às inovações verdes, estas se tornaram uma importante ferramenta estratégica para alcançar o desenvolvimento sustentável nas organizações, desde que estejam mais propensas a investir em eco-inovações,

(9)

por exemplo: práticas baseadas em redução na fonte, reciclagem, prevenção da poluição e design de produtos verdes. Reforçando a necessidade de aumentar a inovação de produtos e processos como um meio para a manutenção da posição competitiva da organização no mercado saturado.

Se a organização contribuir para o desenvolvimento sustentável por meio da geração de benefícios econômicos, sociais e ambientais, e ela se torna uma empresa sustentável, enquadrando-se no modelo proposto por Hart e Milstein (2003), onde a chave para o crescimento da organização depende da orientação ao desenvolvimento de novas tecnologias e produtos.

4. Referências

AHMED, P. K. Culture and climate for innovation. European Journal of Innovation

Management, v.1, n.1, p.30-43, 1998.

AMMENBERG, J.; SUNDINB, E. Products in environmental management systems: drivers, barriers and experiences. Journal of Cleaner Production, v. 13, n. 4, p. 405–415, 2005. ANGEL, L.R.; LORENTE, M.; DEWHURST, F.; DALE, B. G. TQM and business innovation.

European Journal of Innovation Management, v.2, n.1, p.12-19, 1999.

CHEN, C.J.; HUANG, J.W. Strategic human resource practices and innovation - the mediating role of knowledge management capacity. Journal of Business Research , v. 62, n.1, p.104-14, 2009.

CHENG, C.C; SHIU, E.C. Validation of a proposed instrument for measuring eco-innovation: An implementation perspective. Technovation, v.32, n. 6, p. 329-344, 2012.

CUMMING, B.S. Innovation overview and future challenges. European Journal of Innovation

Management, v. 1, n.1, p.21-9, 1998.

DRUCKER, P. F. O melhor de Peter Drucker: a administração. São Paulo: Nobel, 2002. FUSSLER, C., JAMES, P. Driving Eco-innovation: A Breakthrough Discipline for Innovation

and Sustainability. London: Pitman Publishing, 1996.

FERRER, J.B; NEGNY, S; ROBLES, G.C; LE LANN, J. M. Eco-innovative design method for process engineering. Computers & Chemical Engineering, v.45, p. 137-151, 2012.

GIGLIO, G.; WECHSLER, S. M.; BRAGOTTO, D. Da criatividade a inovação. Campinas: Papirus, 2009.

HART, S. New Product Development, London: Dryden Press, 1996.

HART, S.; MILSTEIN, M. Creating Sustainable Value. Academy of Management Executive, v. 17, n. 2, p. 56-69, 2003.

HORBACH, J; RAMMER, C; RENNINGS, K. Determinants of eco-innovations by type of environmental impact – The role of regulatory push/pull, technology push and market pull.

Ecological Economics, v.78, p. 112-122, 2012.

JANSSON, J.; MARELL, A.; NORDLUND, A. Green consumer behavior: determinants of curtailment and eco-innovation adoption. Journal of Consumer Marketing, v. 27, n.4, p.358-370, 2010.

JOHNE, A. Successful market innovation. European Journal of Innovation Management, v. 2, n.1, p.6-11, 1999.

(10)

KESIDOU, EFFIE; DEMIREL, PELIN. On the drivers of eco-innovations: Empirical evidence from the UK. Research Policy, v. 41, n. 5, p. 862-870, 2012.

NEGNY, S; BELAUD, J.P; CORTES ROBLES, G.; ROLDAN REYES, E; BARRAGAN FERRER, J. Toward an eco-innovative method based on a better use of resources: application to chemical process preliminary design. Journal of Cleaner Production, v.32, p. 101-113, 2012.

ORTT, J. R.; PATRICK, A; van der DUIN. The evolution of innovation management towards contextual innovation. European Journal of Innovation Management, v.11,n. 4, p.522 – 538, 2008.

PORTER, M. E.; VAN DER LINDE, C. Green and competitive: ending the stalemate. Harvard

Business Review, v. 73, n.5, p.120-34, 1995.

ROGERS, E. M. Difusões de inovações. Collier Macmillan Publishers: New York, 1995. ROTHMAN, J.; ERLICH, J. L.; TERESA, J. G. Promovendo a inovação e mudança nas organizações e comunidades: um manual de planejamento. Wiley: New York, 1976.

RUNDQUIST, J; HALILA, F. The development and market success of eco-innovations: A comparative study of eco-innovations and “other” innovations in Sweden. European Journal

of Innovation Management, v. 14, n. 3, p.278-302, 2011.

STERN, P.C.; DIETZ, T.; GUAGNANO, G.A. A brief inventory of values. Educational and

Psychological Measurement, v. 58, n.6, p.984-1001, 1998.

VARIS, M.; LITTUNEN H., Types of innovation, sources of information and performance in entrepreneurial SMEs. European Journal of Innovation Management, v. 13,n. 2, p.128 – 154, 2010.

Referências

Documentos relacionados

SOETE, 2008). De maneira a tornar mais clara a intenção desta pesquisa, partiu-se do pressuposto que as edificações GB são práticas inovadoras e sustentáveis na

Dessa forma, através da adaptação do modelo conceitual desenvolvido por Hansen, Grosse-Dunker e Reichwald (2009), este estudo buscou identificar como as empresas

05175 LAIANE NOGUEIRA AMORIM REIS C DEFERIDA 01704 LARISSA DANIELY CAMPOS LEITE A DEFERIDA 08745 LARISSA DIAS NUNES OLIVEIRA A DEFERIDA 08401 LAYANE CLENILDA LOPES DA SILVA G

Melhora o conhecimento sobre Soluções baseadas na Natureza a fim de contribuir eficazmente para a conservação da biodiversidade e dar resposta aos múltiplos desafios da sociedade

Promover maior competitividade e sustentabilidade da Indústria por meio da transferência de conhecimento, pesquisa aplicada e inovação, no estado da arte em

para estimular e reforçar o desenvolvimento sustentável do ambiente local e regional, vinculados a ações de fomento do empreendedorismo e da inovação baseada em

Para se fazer inovação sustentável é necessário ter capacidade de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) voltada não somente para inovação, mas também para que

Ao longo do envelhecimento, pode-se observar mais notoriamente a incorporação de água nas misturas com maior teor de biodiesel e, consequentemente, a maior hidrólise