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Transportes em Táxi. Índice. Prestação Obrigatória de Serviço; Abandono de veículo; Artigo 17.º

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Índice

Choca

; D.L. 251/98

Choca

; Lei n.º 6/13

Acesso à Atividade Táxi

; Decreto-Lei 251/98;

Motoristas de Táxi

; Lei n.º 6/13

Características dos Veículos - Portaria 277-A/99;

Veículos de Turismo - Decreto Regulamentar 41/80;

Alvará; Artigo 3.º Dec. Lei 251/98;

Normas de Identificação; Artigo 10.º

Licenciamento; Artigo 12.º

Tipos de Serviço; Artigo 15.º

Regimes de Estacionamento; Artigo 16.º

Prestação Obrigatória de Serviço; Abandono de veículo; Artigo 17.º

Transporte de Bagagens e Animais; Artigo 19.º

Punições; Artigo 30.º

Certificado de Aptidão Profissional, Autorização Especial; Artigo 2.º Dec. Lei 263/98

Deveres do Motorista; Artigo 5.º

Autorização Excepcional; Artigo 16.º

Óleo; Artigo 79.º CE

Pára-brisas; Artigo 22.º RCE

Roda de Reserva; Artigo 30.º RCE

Extintor; Artigo 30.º RCE

Despacho 15680/02 (Extintores);

(2)

Decreto-lei n.º 251/98

Decreto-Lei n.° 251/98, de 11 de Agosto

Alterado p/ Lei 5/2013 de 22 de Janeiro

Regulamenta o acesso à actividade e ao mercado dos transportes em táxi

CAPÍTULO I Disposições gerais

Artigo 1.° Âmbito

O presente diploma aplica-se aos transportes públicos de aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros, adiante designados por transportes em táxi.

Artigo 2.° Definições Para efeitos do presente diploma considera-se:

a) Táxi: o veículo automóvel ligeiro de passageiros afecto ao transporte público, equipado com aparelho de medição de tempo e distância (taxímetro) e com distintivos próprios;

b) Transporte em táxi: o transporte efectuado por meio do veículo a que se refere a alínea a), ao serviço de uma só entidade, segundo itinerário da sua escolha e mediante retribuição;

c) Transportador em táxi: a empresa habilitada com alvará para o exercício da actividade de transportes em táxi.

CAPÍTULO II Acesso à actividade

Artigo 3.º

Licenciamento da actividade

1- A actividade de transportes em táxi só pode ser exercida por sociedades comerciais ou cooperativas licenciadas pela Direcção-Geral de Transportes Terrestres (IMTT), ou por empresários em nome individual no caso de pretenderem explorar uma única licença.

2- Aos concursos para a concessão de licenças para a actividade de transportes em táxi podem concorrer, para além das entidades previstas no número anterior, os trabalhadores por conta de outrem, bem como os membros de cooperativas licenciadas pela Direcção-Geral de Transportes Terrestres e que preencham as condições de acesso e exercício da profissão definidas nos termos deste diploma.

3- A licença para o exercício da actividade de transportes em táxi consubstancia-se num alvará, o qual é intransmissível e é emitido por um prazo não superior a cinco anos, renovável mediante comprovação de que se mantêm os requisitos de acesso à actividade. (Despacho IMTT n.º 8894/99, de 16ABR)

4- O IMTT procederá ao registo de todas as empresas titulares de alvará para o exercício desta actividade.

Situações práticas

Entidade que exerce a actividade de transporte em Táxi sem lhe ter sido concedida a respectiva licença consubstanciada em alvará

Infracção: n.º 1 e 3, artigo 3.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: artigo 28.º do DL n.º 251/98, de 11AGO

Coima: 1 247 € a 3 740 € (pessoa singular) ou 4 988 € a 14 964 € (pessoa colectiva) Auto enviado ao IMTT

Como sanção acessória pode ser decretada a interdição do exercício de actividade de transportador em táxi.

Em Regime de Contrato

(3)

Decreto-lei n.º 251/98

Artigo 4.º Requisito de acesso É requisito de acesso à atividade a capacidade financeira.

Artigo 5.º (Revogado) Artigo 6.º (Revogado) Artigo 7.º Capacidade financeira

A capacidade financeira consiste na posse dos recursos financeiros necessários para garantir a boa gestão da empresa, nos termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área dos transportes.

Artigo 8.º

Falta superveniente do requisito de acesso

1- A falta superveniente do requisito de acesso à atividade deve ser suprida no prazo de um ano a contar da data da sua ocorrência.

2- Decorrido o prazo previsto no número anterior sem que a falta seja suprida, caduca o alvará para o exercício da actividade de transportador em táxi.

Artigo 9.º Dever de informação

1- As empresas devem comunicar ao IMTT as alterações ao pacto social, designadamente modificações na administração, direcção ou gerência, bem como mudanças de sede, no prazo de 30 dias a contar da sua ocorrência.

2- O disposto no número anterior aplica-se, com as devidas adaptações, aos empresários em nome individual.

Situações práticas

 Entidade que não comunica ao IMTT, no prazo de 30 dias, alterações relativas ao pacto social, designadamente modificações na administração, direcção ou gerência, ou ainda mudanças de sede Infracção: n.º 1, artigo 9.º do DL n.º 251/98, de 11AGO

Punição: artigo 29.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Coima: 100 € a 300 €

Auto enviado ao IMTT

CAPÍTULO III Acesso ao mercado

Artigo 10.º

Veículos

1- Nos transportes em táxi só podem ser utilizados veículos automóveis ligeiros de passageiros de matrícula nacional, com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, equipados com taxímetro e conduzidos por motoristas habilitados com certificado de aptidão profissional.

2- As normas de identificação, o tipo de veículo, as condições de afixação de publicidade e outras características a que devem obedecer os táxis são estabelecidos por portaria do membro do Governo responsável pela área dos transportes. (Portaria n.º 277-A/99, de 15ABR)

3- A portaria a que se refere o número anterior pode prever um regime especial de inspecção aos veículos que considere, designadamente, as condições de funcionamento e segurança do equipamento e as condições de segurança do veículo, bem como o seu estado de conservação, exterior e interior, e de comodidade.

Choca

(4)

Decreto-lei n.º 251/98 Situações práticas

 Inobservância das normas de identificação e características dos táxis exigidas e estabelecidas legalmente (Letra “T” Táxis de turismo Decreto Regulamentar n.º 41/1980)

Infracção: n.º 2, artigo 10.º do DL n.º 251/98, de 11AGO, com ref.ª ao n.º _____ da Port.ª n.º 277-A/99, de 15ABR

Punição: alínea b), n.º 2, artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

 Táxis violando as condições legais estabelecidas para a afixação de publicidade

Infracção: n.º 2, artigo 10.º do DL n.º 251/98, de 11AGO, com ref.ª ao n.º 5.º da Port.ª n.º 277-A/99, de 15ABR

Punição: alínea b), n.º 2, artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

 Circulação de táxi tendo os dísticos identificadores da empresa (ou outros), apostos nos vidros da frente ou retaguarda, sem observar uma altura superior a 8 cm ou contendo publicidade diferente Infracção: n.º 2, artigo 10.º do DL n.º 251/98, de 11AGO, com ref.ª ao n.º 5.º da Port.ª n.º 277-A/99, de 15ABR

Punição: alínea b), n.º 2, artigo 30.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

 Circulação de táxi com o dístico relativo a aferição do taxímetro fora de validade

Infracção: n.º 2, artigo 10.º do DL n.º 251/98, de 11AGO, com ref.ª ao n.º 4.º da Port.ª n.º 277-A/99, de 15ABR

Punição: alínea b), n.º 2, artigo 30.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

Artigo 11.º Taxímetros

1- A homologação e a aferição dos taxímetros é efectuada pelas entidades reconhecidas para efeitos de controlo metrológico dos aparelhos de medição de tempo e distância.

2- Os taxímetros devem ser colocados na metade superior do tablier ou em cima deste, em local bem visível pelos passageiros, não podendo ser aferidos os que não respeitem esta condição.

Artigo 12.º

Licenciamento dos veículos

1- Os veículos afectos aos transportes em táxi estão sujeitos a licença a emitir pelas câmaras municipais e são averbados no alvará pela IMTT.

2- A licença do táxi caduca se não for iniciada a exploração no prazo fixado pela câmara municipal, que não pode ser inferior a 90 dias, e sempre que não seja renovado o alvará.

3- A licença de táxi e o alvará ou a sua cópia certificada pela IMTT devem estar a bordo do veículo. 4- A transmissão ou transferência das licenças dos táxis, entre empresas devidamente habilitadas com alvará,

deve ser previamente comunicada à câmara municipal e cujo contingente pertence a licença. Situações práticas

 Veículo afecto ao transporte em táxi, sem estar averbado no alvará ou não ter licenciamento

Infracção: n.º 1, artigo 12.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: alínea a), n.º 1, artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 1 247 € a 3 740 €

Auto enviado para o IMTT

Ver – Artigo 31.º

Aviso de apresentação

(5)

Decreto-lei n.º 251/98  Apresentação da licença de táxi dentro do prazo de 8 dias

Infracção: n.º 3, artigo 12.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: Artigo 31.º do mesmo diploma

Coima: 50 € a 250 € Auto enviado para o IMTT

 Circulação de Táxi, licenciado, sem contudo possuir a bordo a licença do táxi e o alvará (ou sua cópia certificada pela IMTT) ou (se não apresentar no prazo de oito dias fazer referência ao artigo 31.º)

Infracção: n.º 3, artigo 12.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: alínea c), n.º 2, artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

 Viciação do alvará ou da licença do veículo

Infracção: alínea a) n.º 1 artigo 30.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: alínea a) n.º 1 artigo 30.º do DL n.º 251/98, de 11AGO

Coima: 1 247 € a 3 740 € (sem prejuízo da responsabilidade criminal a que houver lugar) Como sanção acessória pode ser decretada a suspensão da licença ou alvará

Auto enviado para o IMTT

Artigo 13.º Fixação de contingentes

1- O número de táxis em cada concelho constará de contingentes fixados, com uma periodicidade não inferior a dois anos, pela câmara municipal, mediante audição prévia das entidades representativas do sector. 2- Os contingentes são estabelecidos por freguesia, para um conjunto de freguesias ou para as freguesias

que constituem a sede do concelho.

3- Os contingentes e respectivos reajustamentos devem ser comunicados à IMTT aquando da sua fixação.

Artigo 14.º

Preenchimento dos lugares no contingente

1- As câmaras municipais atribuem as licenças, dentro do contingente fixado, por meio de concurso público aberto às entidades referidas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 3.º deste diploma.

2- São definidos por regulamento municipal os termos gerais dos programas de concurso, o qual deve incluir os critérios aplicáveis à hierarquização dos concorrentes.

3- No caso de a licença em concurso ser atribuída a uma das pessoas a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º deste diploma, esta dispõe de um prazo de 180 dias para efeitos de licenciamento para o exercício da actividade, findo o qual caduca o respectivo direito à licença.

CAPÍTULO IV Organização do mercado

Artigo 15.º

Tipos de serviço

Os serviços de transporte em táxi são prestados em função da distância percorrida e dos tempos de espera, ou:

a) À hora, em função da duração do serviço;

b) A percurso, em função de preços estabelecidos para determinados itinerários;

c) A contrato, em função de acordo reduzido a escrito estabelecido por prazo não inferior a 30 dias, onde constem obrigatoriamente o respectivo prazo, a identificação das partes e o preço acordado;

d) (2) A quilómetro, quando em função da quilometragem a percorrer.

(2) Aditado pelo Artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11MAR

(6)

Decreto-lei n.º 251/98 Situações práticas  Falta de Requisitos do contrato

Infracção: alínea c) artigo 15.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: alínea e) n.º 2 artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

 Prestação de serviço de transporte em Táxis diferentes dos estabelecidos legalmente Infracção: artigo 15.º do DL n.º 251/98, de 11AGO

Punição: alínea e) n.º 2 artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

Artigo 16.º

Regimes de estacionamento

1- As câmaras municipais fixam por regulamento um ou vários dos seguintes regimes de estacionamento: a) Livre - os táxis podem circular livremente à disposição do público, não existindo locais

obrigatórios para estacionamento;

b) Condicionado - os táxis podem estacionar em qualquer dos locais reservados para o efeito, até ao limite dos lugares fixados;

c) Fixo - os táxis são obrigados a estacionar em locais determinados e constantes da respectiva licença;

d) Escala - os táxis são obrigados a cumprir um regime sequencial de prestação de serviço.

2- As câmaras municipais podem ainda definir, por regulamento, as condições em que autorizam o estacionamento temporário dos táxis em local diferente do fixado, para fazer face a situações de acréscimo excepcional e momentâneo da procura.

Situações práticas

Violação de qualquer um dos regimes de estacionamento fixados pela câmara municipal. Infracção: artigo 16.º do DL n.º 251/98, de 11AGO

Punição: alínea a) n.º 2 artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

Artigo 17.º

Prestação obrigatória de serviços

1- Os táxis devem estar à disposição do público de acordo com o regime de estacionamento que lhes for fixado, não podendo ser recusados os serviços solicitados em conformidade com a tipologia prevista no presente diploma, salvo o disposto no número seguinte.

2- Podem ser recusados os seguintes serviços:

a) Os que impliquem a circulação em vias manifestamente intransitáveis pelo difícil acesso ou em locais que ofereçam notório perigo para a segurança do veículo, dos passageiros ou do motorista;

b) Os que sejam solicitados por pessoas com comportamento suspeito de perigosidade.

Situações práticas Abandono injustificado do veículo.

Infracção: n.º 1 artigo 17.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: alínea f) n.º 2 artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

Ver

-

Deveres do motorista

Artigo 5.º D. L. 263/98

Choca

(7)

Decreto-lei n.º 251/98

Artigo 18.º

Abandono do exercício da actividade

1- Salvo no caso fortuito ou de força maior, bem como de exercício de cargos sociais ou políticos, considera-se que há abandono do exercício da actividade considera-sempre que os táxis não estejam à disposição do público durante 30 dias consecutivos ou 60 interpolados dentro do período de um ano.

2- Sempre que haja abandono de exercício da actividade caduca o direito à licença do táxi.

Situações práticas

Abandono do exercício da actividade (considerado sempre que os táxis não estejam à disposição do público durante 30 dias consecutivos ou 60 interpolados dentro do período de um ano)

Infracção: artigo 18.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: alínea d) n.º 2 artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

Artigo 19.º

Transporte de bagagens e de animais

1- O transporte de bagagens só pode ser recusado nos casos em que as suas características prejudiquem a conservação do veículo.

2- É obrigatório o transporte de cães-guias de passageiros invisuais e de cadeiras de rodas ou outros meios de marcha de pessoas com mobilidade reduzida, bem como de carrinhos e acessórios para o transporte de crianças.

3- Não pode ser recusado o transporte de animais de companhia, desde que devidamente acompanhados e acondicionados, salvo motivo atendível, designadamente a perigosidade, o estado de saúde ou de higiene.

Situações práticas Recusa do transporte de bagagens ou de cães guia

Infracção: alínea j) (bagagens) ou l) (animais de companhia) artigo 5.º do DL n.º 263/98, de 19AGO

Punição: n.º 2 artigo 11.º do mesmo diploma Coima: 50 € a 150 €

Auto enviado para o IMTT

Artigo 20.º Regime de preços

Os transportes em táxi estão sujeitos ao regime de preços fixado em legislação especial.

CAPÍTULO V Regimes especiais

Artigo 21.º Regime especial

Nos casos em que o transporte em táxi tenha natureza predominantemente extraconcelhia, designadamente no de coordenação deste serviço com terminais de transporte terrestre, aéreo, marítimo ou intermodal, pode o director-geral de Transportes Terrestres fixar, por despacho, contingentes especiais e regimes de estacionamento.

Artigo 22.º

Táxis para pessoas com mobilidade reduzida

1- Podem ser licenciados táxis para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida, desde que devidamente adaptados, de acordo com regras a definir por despacho do director-geral de Transportes Terrestres.

Ver

-

Deveres do motorista

(8)

Decreto-lei n.º 251/98

IMTT

2- As licenças a que se refere o número anterior podem ser atribuídas pelas câmaras municipais fora do contingente a que se refere o artigo 13.º de acordo com critérios a fixar por regulamento municipal, sempre que a necessidade deste tipo de veículos não possa ser assegurada pela adaptação dos táxis existentes no concelho.

Artigo 23.º

Veículos turísticos e isentos de distintivos

1- O regime de acesso à actividade previsto no capítulo II do presente diploma aplica-se às empresas que efectuem transportes com veículos turísticos ou com veículos isentos de distintivos.

2- O regime aplicável ao acesso e organização do mercado será objecto de regulamentação especial.

Artigo 24.º

Transportes colectivos em táxi

A IMTT pode autorizar a realização de transportes colectivos em táxi, em condições a definir por despacho do director-geral de Transportes Terrestres.

CAPÍTULO VI

Fiscalização e regime sancionatório

Artigo 25.º (1) Entidades fiscalizadoras

São competentes para a fiscalização das normas constantes do presente diploma a Direcção-Geral de Transportes Terrestres (IMTT), a Inspecção-Geral das Obras Públicas Transportes e Comunicações, as câmaras municipais, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.

Artigo 26.º Contra-ordenações

1- O processo de contra-ordenação inicia-se oficiosamente mediante denúncia das autoridades fiscalizadoras ou particular.

2- A tentativa e a negligência são puníveis.

Artigo 27.º

Competência para a aplicação das coimas

1- O processamento das contra-ordenações previstas no artigo 28.º e no artigo 29.º, no n.º 1 do artigo 30.º e no artigo 31.º compete ao IMTT, e a aplicação das coimas, assim como das sanções acessórias previstas no artigo 33.º, é da competência do director-geral de Transportes Terrestres.

2- O processamento das contra-ordenações previstas no n.º 2 do artigo 30.º compete à câmara municipal e a aplicação das coimas é da competência do presidente da câmara municipal respectiva.

3- As câmaras municipais devem comunicar ao IMTT as infracções cometidas e respectivas sanções. 4- A IMTT organizará, nos termos da legislação em vigor, o registo das infracções cometidas e informará as

câmaras municipais.

Artigo 28.º (3)

Exercício da actividade sem licença

O exercício da actividade sem o alvará a que se refere o artigo 3.º é punível com coima de 1 247 € a 3 740 € ou de 4.988 € a 14.964 €, consoante se trate de pessoa singular ou colectiva.

Artigo 29.º (3)

Incumprimento do dever de informação

O incumprimento do disposto no artigo 9.º é punível com coima de 100 € a 300 €.

Artigo 30.º (1) (3)

Exercício irregular da actividade 1- São puníveis com coima de 1 247 € a 3 740 € as seguintes infracções:

a) A utilização de veículo não licenciado ou não averbado no alvará;

b) A viciação do alvará ou da licença do veículo, sem prejuízo da responsabilidade criminal a que houver lugar.

(1)

Artigo alterado pelo Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11MAR

(9)

Decreto-lei n.º 251/98

C. M.

2- São puníveis com coima de 150 € a 449 € as seguintes infracções:

a) O incumprimento de qualquer dos regimes de estacionamento previstos no artigo 16.º;

b) A inobservância das normas de identificação e características dos táxis referidas no artigo 10.º; c) A inexistência dos documentos a que se refere o n.º 3 do artigo 12.º;

d) O abandono da exploração do táxi nos termos do artigo 18.º; e) O incumprimento do disposto no artigo 15.º;

f) (2) O abandono injustificado do veículo em violação do disposto no n.º 1 do artigo 17.º.

Artigo 31.º (3)

Falta de apresentação de documentos

A não apresentação da licença do táxi, do alvará ou da sua cópia certificada no acto de fiscalização constitui contra-ordenação e é punível com a coima prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 30.º, salvo se o documento em falta for apresentado no prazo de oito dias à autoridade indicada pelo agente de fiscalização, caso em que a coima é de 50 € a 250 €.

Situações práticas

Apresentação da licença do táxi, do alvará ou da sua cópia certificada no prazo de oito dias à autoridade indicada pelo agente de fiscalização

Infracção: artigo 31.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Punição: artigo 31.º do DL n.º 251/98, de 11AGO Coima: 50 € a 250 €

Auto enviado para o IMTT

Não apresentação da licença do táxi, do alvará ou da sua cópia certificada no acto de fiscalização Infracção: n.º 3 do artigo 12.º do DL n.º 251/98, de 11AGO

Punição: alínea c) n.º 2, artigo 30.º do mesmo diploma Coima: 150 € a 449 €

Auto enviado para a câmara municipal

Artigo 32.º

Imputabilidade das infracções

As infracções ao disposto no presente diploma são da responsabilidade do titular do alvará, sem prejuízo do direito de regresso, salvo a infracção prevista no artigo 28.º, que é da responsabilidade do seu autor.

Artigo 33.º Sanções acessórias

1- Com a aplicação da coima prevista no artigo 28.º pode ser decretada a sanção acessória de interdição do exercício de actividade de transportador em táxi.

2- Com a aplicação de qualquer das coimas previstas no n.º 1 do artigo 30.º pode ser decretada a sanção acessória de suspensão da licença ou alvará.

3- As sanções de interdição de exercício da actividade ou de suspensão de licença ou alvará têm a duração máxima de dois anos.

4- No caso de suspensão de licença ou alvará, a empresa infractora é notificada para proceder voluntariamente ao depósito do respectivo alvará na IMTT, sob pena de apreensão.

Artigo 34.º Produto das coimas

O produto das coimas é distribuído da seguinte forma:

a) 20% para a entidade competente para a aplicação da coima, constituindo receita própria;

b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quando esta não disponha da faculdade de arrecadar receitas próprias, revertendo neste caso para o Estado;

c) 60% para o Estado.

(2) Aditado pelo Artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11MAR

(10)

Decreto-lei n.º 251/98

CAPÍTULO VII

Disposições finais e transitórias Artigo 35.º

Modelos das licenças

Os modelos das licenças e dos alvarás previstos no presente diploma são aprovados por despacho do director-geral de Transportes Terrestres. (Despacho IMTT n.º 8894/99)

Artigo 36.º

Afectação de receitas

Constituem receita própria do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P., os montantes das taxas fixadas por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e dos transportes, para a emissão do alvará para o exercício da atividade.

Artigo 36.º-A Dever de comunicação

1- As câmaras municipais devem comunicar à IMTT a aprovação e alterações dos regulamentos de execução do presente diploma, bem como os respectivos contingentes.

2- As informações referidas no número anterior serão comunicadas pela IMTT às associações representativas do sector.

Artigo 37.º (1) Caducidade das licenças

1- As licenças para a exploração da indústria de transportes de aluguer em veículos ligeiros de passageiros, emitidas ao abrigo do Regulamento de Transportes em Automóveis (RTA), aprovado pelo Decreto n.º 37272/1948, de 31 de Dezembro de 1948, e suas posteriores alterações, caducam em 30 de Junho de 2003.

2- Durante o período a que se refere o número anterior, são substituídas as licenças dos veículos emitidas ao abrigo da legislação ora revogada pelas previstas no artigo 12.º do presente diploma desde que os seus titulares tenham obtido o alvará para o exercício da actividade de transportador em táxi.

3- Em caso de morte do titular da licença no decurso do prazo a que se refere o n.º 1, a actividade pode continuar a ser exercida pelo herdeiro legitimário ou cabeça-de-casal, provisoriamente, pelo período de um ano a partir da data de óbito, durante o qual o herdeiro ou o cabeça-de-casal deve habilitar-se como transportador em táxi ou transmitir a licença a uma sociedade comercial, ou a uma cooperativa titular de alvará para o exercício da actividade de transportador de táxi.

4- Em derrogação do disposto no n.º 1, as licenças dos veículos cujos titulares já possuam o alvará a que se refere o n.º 3 do artigo 3.º permanecem válidas até que entrem em vigor, no concelho a cujo contingente pertençam, os regulamentos a que se referem o n.º do artigo 14.º e o n.º 1 do artigo 16.º do presente diploma, não lhes sendo aplicável aquela data de caducidade.

Artigo 38.º (Revogado) Artigo 39.º

(Revogado pelo Art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11 Março)

Artigo 40.º (Revogado) Artigo 41.º Capacidade financeira

Até à publicação da portaria a que se refere o artigo 7.º, considera-se que todas as empresas regularmente constituídas, ou que se constituam sob a forma de sociedades comerciais ou cooperativas, preenchem o requisito de capacidade financeira para efeitos de emissão de alvará para o exercício da actividade.

(1)

(11)

Decreto-lei n.º 251/98

Artigo 42.º Instalação de taxímetros

Por portaria do membro do Governo responsável pelos transportes terrestres será fixado o prazo para a colocação e aferição de taxímetros nos veículos ligeiros de aluguer que à data da publicação do presente diploma não estavam sujeitos a esta obrigação. (Portaria n.º 277-A/99, de 15ABR)

Artigo 43.º

Serviço a quilómetro

(Revogado pelo Art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11 Março)

Artigo 44.º Norma revogatória

São revogadas todas as disposições aplicáveis aos transportes de aluguer em veículos ligeiros de passageiros que contrariem o presente diploma, designadamente:

a) O artigo 15.º, §§ 2.º e 3.º, artigo 16.º a artigo 20.º, artigo 24.º a artigo 45.º, artigo 47.º, artigo 49.º e artigo 50.º do Regulamento de Transportes em Automóveis (RTA), aprovado pelo Decreto n.º 37272/1948, de 31 de Dezembro de 1948;

b) A alínea b) do n.º 1 e a alínea b) do n.º 4 do artigo 210.º, bem como a alínea b) do n.º 1 do artigo 211.º do RTA, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 378/1997, de 27 de Dezembro;

c) O Decreto-Lei n.º 448/1980, de 6 de Outubro, e o Decreto-Lei n.º 74/1979, de 4 de Abril;

d) O Decreto Regulamentar n.º 34/1978, de 2 de Outubro, e o Decreto Regulamentar n.º 52/1980, de 26 de Setembro;

e) As portarias publicadas ao abrigo da legislação ora revogada.

Artigo 45.º

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Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro

Índice

Deveres do Motorista de Táxi

; Artigo 2.º

Obrigatoriedade de Título Profissional

; Artigo 3.º

Certificado de Motorista de Táxi

; Artigo 4.º

Motoristas de Táxi de outros Estados Membros ou do Espaço Económico Europeu

; Artigo

8.º

Validade da Formação

; Artigo 11.º

Certificação de Entidades Formadoras de Motoristas de Táxi

; Artigo 13.º

Fiscalização

; Artigo 19.º

Exercício Ilegal da Profissão

; Artigo 21.º

Falta de Exibição de CMT ou CMT Provisório

; Artigo 22.º

Violação dos Deveres do Motorista de Táxi

; Artigo 23.º

Exercício Irregular da Atividade de Formação

; Artigo 24.º

Processamento das Contraordenações

; Artigo 27.º

Sanção Acessória

; Artigo 26.º

(13)

Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro

Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro

Aprova os regimes jurídicos de acesso e exercício da profissão de motorista de táxi e de certificação das respetivas entidades formadoras

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

CAPÍTULO I

Disposição inicial

Artigo 1.º

Objeto

A presente lei aprova os regimes jurídicos de acesso e exercício da profissão de motorista de veículos ligeiros de passageiros de transporte público de aluguer, também designado por motorista de táxi, e de certificação das respetivas entidades formadoras, procedendo para tanto:

a) À conformação do regime jurídico da certificação das entidades formadoras com o disposto no

Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que estabelece os princípios e as regras necessárias para simplificar o livre acesso e exercício das atividades de serviços e transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno;

b) À adaptação do regime de acesso e exercício da profissão de motorista de veículos ligeiros de

passageiros de transporte público de aluguer, adiante designado por motorista de táxi, ao enquadramento legal constante da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, que transpôs para o ordenamento jurídico nacional a Diretiva n.º 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, e do Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho, que criou o sistema de regulação de acesso a profissões (SRAP).

CAPÍTULO II

Motoristas de táxi

Artigo 2.º

Deveres do motorista de táxi

Constituem deveres do motorista de táxi:

a) Prestar os serviços de transporte que lhe forem solicitados, desde que abrangidos pela

regulamentação aplicável ao exercício da atividade;

b) Obedecer ao sinal de paragem de qualquer potencial utente quando se encontre na situação de

livre;

c) Usar de correção e de urbanidade no trato com os passageiros e terceiros;

d) Auxiliar os passageiros que apresentem mobilidade reduzida na entrada e saída do veículo; e) Acionar o taxímetro no início da prestação do serviço de acordo com as regras estabelecidas e

manter o respetivo mostrador sempre visível;

f) Colocar o certificado de motorista de táxi (CMT), o CMT provisório ou o comprovativo da entrega

da declaração prévia referida no n.º 2 do artigo 8.º no lado superior direito do para-brisas, de forma bem visível para os passageiros;

g) Cumprir o regime de preços estabelecido nos termos legais;

h) Observar as orientações que o passageiro fornecer quanto ao itinerário e à velocidade, dentro

dos limites em vigor, devendo, na falta de orientações expressas, adotar o percurso mais curto;

i) Cumprir as condições do serviço de transporte contratado, salvo causa justificativa;

j) Transportar bagagens pessoais, nos termos estabelecidos, e proceder à respetiva carga e

descarga, incluindo cadeiras de rodas de passageiros deficientes, podendo solicitar aos passageiros a colaboração que estes possam disponibilizar e apenas nos casos em que se justifique, nomeadamente em razão do peso ou do volume das bagagens;

k) Transportar cães de assistência de passageiros com deficiência, a título gratuito;

l) Transportar, salvo motivo atendível, designadamente a perigosidade e o estado de saúde ou de

higiene, animais de companhia devidamente acompanhados e acondicionados;

m) Emitir e assinar o recibo comprovativo do valor total do serviço prestado, no momento do

pagamento do serviço respetivo e nos termos da lei, do qual deve constar a identificação, o endereço e o Artigo 22.º

Artigo 23.º Choca

(14)

Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro

número de contribuinte da empresa e a matrícula do veículo e, quando solicitado pelo passageiro, a hora, a origem e o destino do serviço e os suplementos pagos;

n) Não instar os transeuntes para a aceitação dos seus serviços;

o) Facilitar o pagamento do serviço prestado, devendo para o efeito dispor de numerário que

permita realizar qualquer troco até ao montante mínimo de € 20;

p) Proceder diligentemente à entrega na autoridade policial de objetos deixados no veículo,

podendo também fazê-la ao passageiro, desde que por este solicitado e mediante pagamento do respetivo serviço, se o motorista de táxi entender que deve haver lugar a este pagamento;

q) Cuidar da sua apresentação pessoal;

r) Diligenciar pelo asseio interior e exterior do veículo;

s) Não se fazer acompanhar por pessoas estranhas ao serviço;

t) Informar o passageiro da alteração de tarifa, em trajetos que envolvam várias tarifas.

Artigo 3.º

Obrigatoriedade de título profissional

É obrigatória a posse de título profissional de motorista de táxi, designado de CMT, para o

acesso e exercício da profissão.

Artigo 4.º

Certificado de motorista de táxi

1 — O CMT comprova que o seu titular é detentor das formações inicial e contínua exigidas nos termos da presente lei.

2 — O CMT é válido pelo período de cinco anos, renovável por iguais períodos, contados a partir da data da aprovação no exame ou da renovação, consoante o caso, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

3 — Caso o titular do CMT tenha idade igual ou superior a 65 anos o CMT é válido pelo período de

dois anos, renovável por iguais períodos.

4 — Em caso de caducidade, o CMT pode ser renovado mediante o cumprimento do requisito da formação contínua estabelecido na alínea d) do n.º 1 do artigo 7.º

5 — O Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), é a entidade competente para emitir o CMT, cujo modelo é fixado por despacho do presidente do conselho diretivo do mesmo instituto.

Artigo 5.º

Requisitos para a obtenção do CMT

1 — A obtenção do CMT está sujeita ao preenchimento cumulativo, por parte do candidato, dos seguintes requisitos:

a) Titularidade da habilitação legal válida para conduzir veículos automóveis, da categoria B, com

averbamento da classificação no grupo 2;

b) Não ser considerado inidóneo, nos termos do artigo seguinte; c) Escolaridade obrigatória exigível ao candidato requerente; d) Aprovação no exame previsto no artigo 12.º;

e) Domínio da língua portuguesa.

2 — Verificados os requisitos mencionados no número anterior, o candidato requer ao IMT, I. P., a emissão do CMT, conforme modelo de requerimento a aprovar por despacho do presidente do conselho diretivo do mesmo instituto.

3 — No prazo de 60 dias, o IMT, I. P., pronuncia-se sobre o requerimento e, se for caso disso, emite o CMT.

Artigo 6.º

Inidoneidade

1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, considera-se inidóneo para o exercício da profissão de motorista de táxi o candidato que tenha sido condenado por decisão transitada em julgado:

a) Em pena de prisão efetiva pela prática de qualquer crime contra a vida; b) Pela prática de crime contra a liberdade e a autodeterminação sexual;

c) Pela prática do crime de condução perigosa de veículo rodoviário ou de condução de veículo em

estado de embriaguez ou sob a influência de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas;

d) Pela prática de crime no exercício da profissão de motorista de táxi.

Artigo 21.ºcoima625 - Condutor n.º 2 Artigo 21.º - Empregador – € 625 -PS ou 1250 -PC

Artigo 8.º - Declaração trabalhadores - CE

Artigo 23.º

(15)

Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro

2 — A condenação pela prática de um dos crimes previstos nas alíneas do número anterior não afeta a idoneidade de todos aqueles que tenham sido reabilitados, nos termos do disposto nos artigos 15.º e 16.º da Lei n.º 57/98, de 18 de agosto, nem impede o IMT, I. P., de considerar, de forma justificada, que estão reunidas as condições de idoneidade, tendo em conta, nomeadamente, o tempo decorrido desde a prática dos factos.

3 — Sempre que o IMT, I. P., considere existir uma situação de inidoneidade para o exercício da profissão, deve justificar de forma fundamentada as circunstâncias de facto e de direito em que baseia o seu juízo de inidoneidade.

4 — O IMT, I. P., procede à cassação do CMT sempre que se verifique uma situação de inidoneidade nos termos do presente artigo.

Artigo 7.º

Renovação do CMT

1 — A renovação do CMT depende do preenchimento cumulativo, pelo motorista requerente, dos seguintes requisitos:

a) Titularidade da habilitação legal para conduzir prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º;

b) Aprovação na avaliação médica, a efetuar com os mesmos requisitos e nos mesmos termos

previstos para a avaliação médica necessária para a revalidação da habilitação legal para conduzir prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º;

c) Não ser considerado inidóneo, nos termos do artigo anterior;

d) Frequência com aproveitamento do curso de formação contínua, nos termos do disposto no artigo

9.º

2 — O requisito previsto na alínea b) do número anterior é dispensado nos casos em que o motorista requerente tiver obtido aprovação na avaliação médica necessária para a revalidação da carta de condução do grupo 2, nos termos legais.

3 — É aplicável à renovação do CMT o mesmo procedimento definido nos termos dos n.os 2 e 3 do artigo 5.º

4 — Na apreciação do requisito previsto na alínea c) do n.º 1 é aplicável o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo anterior.

Artigo 8.º

Motoristas de táxi de outros Estados membros ou do Espaço Económico Europeu

1 — Os cidadãos nacionais de Estado membro da UE ou do Espaço Económico Europeu cujas qualificações tenham sido obtidas fora de Portugal e aqui se pretendam estabelecer podem obter o CMT mediante reconhecimento das suas qualificações, nos termos do disposto na Lei n.º 9/2009, de 4 de março, nomeadamente da secção I do seu capítulo III e do seu artigo 47.º, desde que possuam os requisitos previstos nas alíneas a) a c) e e) do n.º 1 do artigo 5.º da presente lei.

2 — Os cidadãos nacionais de Estado membro da UE ou do Espaço Económico Europeu, legalmente estabelecidos noutro Estado membro para o exercício da profissão de motorista de táxi, podem exercer essa mesma profissão em território nacional de forma ocasional e esporádica, após declaração prévia ao IMT, I. P., efetuada nos termos do disposto no artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, ficando sujeitos aos requisitos de exercício que, atenta a natureza temporária da prestação, lhes sejam aplicáveis, nomeadamente aos constantes dos artigos 2.º e 6.º da presente lei e à habilitação legal para conduzir veículos automóveis da categoria B, válida em território nacional.

3 — O IMT, I. P., emite o CMT provisório no prazo de 30 dias a contar da apresentação da declaração prévia referida no artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março.

4 — Até à emissão do CMT provisório, pode ser utilizado o comprovativo da entrega da declaração referida no n.º 2, para todos os efeitos legais.

5 — Os documentos que suportam os pedidos de reconhecimento das qualificações devem, em caso de justificada necessidade, ser certificados e acompanhados de tradução.

Artigo 9.º

Formação inicial e formação contínua

1 — A formação inicial e a formação contínua são obrigatórias e aplicam-se aos candidatos à obtenção do CMT e aos motoristas de táxi, respetivamente.

2 — A formação visa o desenvolvimento das capacidades e das competências adequadas ao bom desempenho e à valorização profissional, devendo garantir aos formandos a aquisição dos necessários conhecimentos, nomeadamente nas áreas das relações interpessoais, da regulamentação e exercício da atividade e das técnicas de condução.

Artigo 3.º - CMT

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Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro

3 — O conteúdo dos cursos de formação inicial e contínua bem como a organização das ações de formação são definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos transportes e do emprego.

4 — A duração mínima dos cursos de formação inicial é de 125 horas e a dos cursos de formação contínua é de 25 horas.

Artigo 10.º

Dispensa da formação

1 — Os detentores de formação no âmbito de cursos reconhecidos oficialmente que impliquem o conhecimento das matérias lecionadas no curso de formação inicial descrito na portaria prevista no n.º 3 do artigo anterior podem ser dispensados pelo IMT, I. P., da frequência da formação.

2 — O disposto no número anterior é aplicável aos detentores de outros certificados profissionais associados à condução de veículos automóveis emitidos pelo IMT, I. P., e bem assim às pessoas titulares de certificação de capacidade profissional na área dos transportes rodoviários.

Artigo 11.º

Validade da formação

1 — A formação inicial, para efeitos de acesso ao exame para obtenção do CMT, é válida pelo período de cinco anos.

2 — A formação contínua, para efeitos de renovação do CMT, é válida pelo período de cinco anos.

Artigo 12.º

Exame para obtenção do CMT

1 — Os candidatos à obtenção do CMT, que tiverem obtido aproveitamento na formação inicial prevista no n.º 1 do artigo 9.º ou que tenham sido dispensados de tal formação nos termos do artigo 10.º, estão sujeitos a exame pelo sistema multimédia, realizado pelo IMT, I. P., ou por entidade designada pelo mesmo instituto.

2 — As características e os procedimentos do exame referido no número anterior são definidos na portaria prevista no n.º 3 do artigo 9.º

CAPÍTULO III

Certificação de entidades formadoras

Artigo 13.º

Certificação de entidades formadoras de motoristas de táxi

1 — A certificação das entidades formadoras que pretendam exercer a atividade de formação prevista na presente lei segue os trâmites da Portaria n.º 851/2010, de 6 de setembro, que regula o sistema de certificação de entidades formadoras, com as seguintes adaptações:

a) A entidade competente para a certificação é o IMT, I. P.;

b) As entidades formadoras devem cumprir os deveres referidos no artigo 15.º;

c) São aprovados por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos transportes e

do emprego outros requisitos específicos, em complemento ou derrogação dos constantes da Portaria n.º 851/2010, de 6 de setembro, nomeadamente requisitos relativos ao conteúdo, duração e organização das ações de formação.

2 — A certificação de entidades formadoras pelo IMT, I. P., seja expressa ou tácita, é comunicada aos serviços centrais competentes dos ministérios responsáveis pelas áreas da formação profissional e da certificação de entidades formadoras, no prazo de 10 dias.

3 — A lista das entidades formadoras certificadas é divulgada no sítio da Internet do IMT, I. P., e no balcão único eletrónico de serviços, previsto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.

Artigo 14.º

Falta superveniente dos requisitos de certificação

1 — A falta superveniente de qualquer dos requisitos de certificação a que se referem as portarias previstas no artigo anterior deve ser suprida no prazo de 90 dias a contar da sua ocorrência.

2 — O decurso do prazo previsto no número anterior, sem que a falta seja suprida, determina a caducidade da certificação e a cassação do certificado pelo IMT, I. P.

(17)

Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro Artigo 15.º

Deveres das entidades formadoras

São deveres das entidades formadoras:

a) Organizar e desenvolver as ações de formação em conformidade com o estabelecido na presente lei

e na portaria a aprovar pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos transportes e do emprego;

b) Observar princípios de independência e de igualdade de tratamento de todos os candidatos à

formação e formandos;

c) Colaborar nas ações de acompanhamento e de avaliação técnico-pedagógica realizadas pelo IMT, I.

P.;

d) Alterar o conteúdo das matérias formativas, sempre que as alterações e inovações legais ou de

natureza técnica o justifiquem;

e) Fornecer ao IMT, I. P., os elementos relativos ao exercício da atividade, sempre que tal lhes seja

solicitado;

f) Manter, pelo período de cinco anos, o registo das ações de formação realizadas, bem como os

processos individuais dos formandos;

g) Comunicar previamente ao IMT, I. P., o local, a data e a hora de realização das ações de formação,

e as suas alterações, bem como a identificação dos formandos, com a antecedência de oito dias úteis e de três dias úteis, respetivamente, nos termos estabelecidos na portaria prevista no n.º 3 do artigo 9.º

h) Comunicar ao IMT, I. P., no prazo de 10 dias, a mudança de sede no território nacional.

Artigo 16.º

Acompanhamento técnico-pedagógico

O IMT, I. P., efetua o acompanhamento técnico-pedagógico das ações de formação, com o fim, nomeadamente, de apoiar e incentivar a qualidade da formação, através do controlo efetivo da sua conformidade com as condições e termos estabelecidos legalmente.

Artigo 17.º

Sanções administrativas

1 — O incumprimento pelas entidades formadoras dos deveres estabelecidos neste capítulo e na portaria prevista no n.º 3 do artigo 9.º pode determinar a aplicação, pelo conselho diretivo do IMT, I. P., sem prejuízo do disposto no capítulo IV, das seguintes sanções administrativas, em função da respetiva gravidade:

a) Advertência escrita;

b) Não reconhecimento da validade da ação de formação e ou da avaliação dos formandos; c) Suspensão do exercício da atividade de formação, pelo período máximo de um ano;

d) Cancelamento da certificação da entidade formadora, com a cassação do correspondente

certificado.

2 — As sanções previstas no número anterior são publicitadas no sítio da Internet do IMT, I. P. Artigo 18.º

Registo

O IMT, I. P., organiza e mantém atualizado um registo das entidades que exercem a atividade de formação, bem como das sanções que lhes forem aplicadas nos termos previstos no artigo anterior e no n.º 3 do artigo 27.º

CAPÍTULO IV

Fiscalização e regime sancionatório

Artigo 19.º

Fiscalização

1 — Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do cumprimento do disposto na presente lei compete:

a) Ao IMT, I. P.;

b) À Guarda Nacional Republicana; e c) À Polícia de Segurança Pública.

2 — As entidades referidas no número anterior podem proceder, junto das pessoas singulares ou coletivas que desenvolvam qualquer das atividades previstas na presente lei, às diligências e às

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Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro Artigo 20.º

Contraordenações

1 — Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 26.º, as infrações ao disposto na presente lei constituem contraordenações puníveis nos termos dos artigos seguintes.

2 — A negligência é punível, sendo os limites máximos e mínimos da coima reduzidos para metade. Artigo 21.º

Exercício ilegal da profissão

1 — A condução do veículo táxi em serviço por quem não seja titular de CMT, de CMT provisório ou do comprovativo da entrega da declaração referida no n.º 2 do artigo 8.º válidos é punível com a coima de €

625 a € 1875.

2 — A contratação, a qualquer título, de motorista de táxi que não seja titular de CMT ou de CMT provisório válidos, à data da contratação, é punível com a coima de € 625 a € 1875 ou de € 1250 a € 3750, consoante se trate de pessoa singular ou coletiva.

Artigo 22.º

Falta de exibição de CMT ou CMT provisório

A não colocação do CMT, do CMT provisório ou do comprovativo da entrega da declaração referida no n.º 2 do artigo 8.º no local exigido nos termos da alínea f) do artigo 2.º é punível com a coima

prevista no n.º 1 do artigo anterior, salvo se a apresentação do título à autoridade indicada pelo agente de fiscalização se verificar no momento da verificação da infração ou no prazo de oito dias úteis a contar da data da prática da infração, casos em que a coima é de € 50 a € 150.

Artigo 23.º

Violação dos deveres do motorista de táxi

1 — A infração aos deveres do motorista a que se referem as alíneas e), g), i) e m) do artigo 2.º é punível com coima de € 250a € 750.

2 — A infração aos deveres do motorista a que se referem as alíneas a) a d), h), j) a l), n), p), s) e t) do artigo 2.º é punível com coima de € 50a € 150.

3 — A infração aos deveres do motorista a que se referem as alíneas o), q) e r) do artigo 2.º é punível com coima de € 25 a € 75.

Artigo 24.º

Exercício irregular da atividade de formação

O exercício da atividade de formação por entidades não certificadas nos termos do artigo 13.º é punível com coima de 1000 a € 2500 ou de € 2500 a € 5000, consoante se trate de pessoa singular ou

coletiva.

Artigo 25.º

Violação dos deveres de entidade formadora

A infração aos deveres de entidade formadora a que se refere o artigo 15.º é punível com coima de € 250 a € 750.

Artigo 26.º

Sanção acessória

1 — Com a aplicação das coimas previstas nos artigos anteriores pode ser determinada a aplicação

da sanção acessória de interdição do exercício da profissão se o motorista tiver sido condenado pela prática reincidente de qualquer das infrações previstas no n.º 1 do artigo 23.º ou de três infrações previstas no n.º 2 do mesmo artigo, quando cometidas no período de um ano a contar da data da primeira decisão condenatória.

2 — A interdição do exercício da profissão não pode ter uma duração superior a dois anos.

3 — No caso de interdição do exercício da profissão, o infrator é notificado para proceder voluntariamente ao depósito no IMT, I. P., do CMT ou do CMT provisório, consoante os casos, sob pena de apreensão do respetivo título.

4 — Quem exercer a profissão estando inibido de o fazer nos termos dos números anteriores por sentença transitada em julgado ou decisão administrativa definitiva incorre na prática de crime de

desobediência qualificada.

CMT - Artigo 3.º Choca

Choca

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Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro Artigo 27.º

Processamento das contraordenações

1 — O processamento das contraordenações previstas na presente lei compete ao IMT, I. P. 2 — A aplicação das coimas e das sanções acessórias é da competência do conselho diretivo do IMT, I. P.

3 — O IMT, I. P., organiza o registo das infrações nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 2/2000, de 29 de janeiro.

4 — Às contraordenações previstas na presente lei é subsidiariamente aplicável o regime geral do ilícito de mera ordenação social, constante do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de outubro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 356/89, de 17 de outubro, 244/95, de 14 de setembro, e 323/2001, de 17 de dezembro, e pela Lei n.º 109/2001, de 24 de dezembro.

Artigo 28.º

Produto das coimas

A afetação do produto das coimas faz -se da seguinte forma:

a) 60 % para os cofres do Estado;

b) 20 % para o IMT, I. P., constituindo receita própria deste organismo;

c) 20 % para a entidade fiscalizadora que levantou o auto, constituindo receita própria desta.

CAPÍTULO V

Disposições finais e transitórias

Artigo 29.º

Desmaterialização de atos e procedimentos

1 — Todos os pedidos, comunicações e notificações previstos na presente lei e na sua regulamentação são efetuados por meios eletrónicos, através da plataforma eletrónica de informação do IMT, I. P., acessível através do balcão único eletrónico dos serviços, referido nos artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.

2 — A todos os procedimentos administrativos previstos na presente lei, para cuja instrução ou decisão final seja legal ou regulamentarmente exigida a apresentação de certidões ou declarações de entidades administrativas, aplica-se o disposto no Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19 de abril, e na alínea d) do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.

Artigo 30.º

Integração no sistema nacional de qualificações

1 — A formação e a certificação estabelecidas pela presente lei integram-se no sistema nacional de qualificações.

2 — A integração prevista no número anterior é promovida, de acordo com as respetivas competências, pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I. P., e pela Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho, em articulação com o IMT, I. P.

Artigo 31.º

Cooperação administrativa

Para efeitos da aplicação da presente lei, as autoridades competentes participam na cooperação administrativa, no âmbito dos procedimentos relativos a profissionais e entidades formadoras provenientes de outros Estados membros, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 51.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e no capítulo VI do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, nomeadamente através do Sistema de Informação do Mercado Interno.

Artigo 32.º

Regime transitório

1 — As entidades formadoras que atualmente sejam detentoras de homologação ou de reconhecimento de cursos de formação de motorista de táxi concedidos pelo IMT, I. P., dispõem do prazo de um ano a contar da data da publicação da portaria prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 13.º para se conformarem com o disposto no mesmo número, requerendo nova certificação, sem o que ficam impedidas de exercer a atividade de formação de motoristas de táxi.

2 — A homologação e o reconhecimento de cursos de formação de motorista de táxi, concedidas ao abrigo da legislação ora revogada, cujo prazo de validade esteja em curso na data do início da vigência da

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Lei n.º 6/2013 de 22 de janeiro

presente lei, caducam no prazo de seis meses a contar da data da publicação da portaria prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 13.º, salvo se o fim do referido prazo não ocorrer em momento anterior.

3 — Os formandos que tiverem frequentado ações de formação dos cursos homologados referidos no número anterior podem, no prazo de três meses a contar da data da publicação da portaria referida no n.º 3 do artigo 9.º, optar por submeter -se a avaliação por um júri designado pelo presidente do conselho diretivo do IMT, I. P., ou nos termos previstos no artigo 12.º

4 — Os certificados de aptidão profissional (CAP) de motorista de táxi emitidos ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 263/98, de 19 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 298/2003, 21 de novembro, mantêm-se válidos até ao fim do prazo que deles constar, devendo mantêm-ser renovados nos termos da premantêm-sente lei.

5 — Os motoristas que sejam possuidores da carteira profissional de motorista de turismo, obtida ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 519-F/79, de 28 de dezembro, revogado pelo Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho, podem obter o CMT com dispensa da formação inicial referida no n.º 1 do artigo 9.º, desde que reúnam os requisitos previstos no n.º 1 do artigo 5.º

Artigo 33.º

Norma revogatória

1 — É revogado o Decreto-Lei n.º 263/98, de 19 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 298/2003, 21 de novembro.

2 — É revogada a Portaria n.º 788/98, de 21 de setembro, alterada pelas Portarias n.os 195/99, de 23 de março, e 1130-A/99, de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 298/2003, de 21 de novembro, e pela Portaria n.º 121/2004, de 3 de fevereiro.

Artigo 34.º

Entrada em vigor

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Aprovada em 29 de novembro de 2012.

A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção A. Esteves. Promulgada em 10 de janeiro de 2013.

Publique-se.

O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA. Referendada em 11 de janeiro de 2013.

(21)

Portaria n.º 277-a/1999

Tarifa 1; 3; 5; 6; C; P.

Portaria n.º 277-A/99 de 15 de Abril

(Alterada pela Portaria 1318/01 29NOV, Portaria 1522/02 19DEC, Portaria 2/04 05JAN e Portaria 134/10 02MAR)

Regula a atividade de transportes em táxi e estabelece o equipamento obrigatório para o licenciamento dos veículos automóveis de passageiros - Artigo 10.º

1.º Características dos táxis

1-Para o exercício da actividade de transportes em táxi só podem ser licenciados veículos automóveis de passageiros que, para além do taxímetro, estejam equipados com um dispositivo luminoso, possuam distintivos de identificação próprios e tenham as seguintes características:

1.1- Caixa fechada;

1.2- Distância mínima entre eixos de 2,5 m;

1.3- Quatro portas no mínimo, sendo duas obrigatoriamente do lado direito; 1.4- Lotação até nove lugares, incluindo o do condutor;

1.5- Caixa pintada nas cores bege-marfim ou verde-mar e preta, correspondendo, neste último caso, a primeira destas cores à metade superior do veículo e a segunda à metade inferior. 2-O disposto no n.° 1.2 é aplicável apenas a novos veículos a afectar à actividade.

2.º Dispositivo luminoso

1-O dispositivo luminoso identificativo do táxi e da tarifa deve obedecer ao modelo constante do anexo I, ser colocado na parte dianteira do tejadilho, em posição centrada, visível da frente e da retaguarda do veículo, e funcionar nas seguintes condições:

a) Os elementos identificadores de «táxi» e do concelho devem estar sempre iluminados, e a luz verde acesa sempre que o veículo se encontre livre e apagado quando ocupado;

b) O elemento identificador da tarifa praticada ou do serviço a contrato ou a percurso deve estar iluminado com o algarismo ou letra correspondente, consoante o caso, sempre que o veículo se encontre na situação de ocupado, e apagado na operação de pagamento do serviço ou quando livre;

c) O elemento identificador da tarifa praticada pode ser usado, em caso de ameaça à segurança do condutor, para a emissão de uma mensagem visual SOS;

d) Sempre que o veículo estiver no respectivo local de estacionamento, pode ter o dispositivo luminoso apagado;

e) A circulação do veículo com o dispositivo luminoso apagado é indicativo de que não se encontra ao serviço ou que foi requisitado via telefone.

2-Só podem ser instalados dispositivos luminosos certificados por entidades acreditadas no âmbito do Sistema Português da Qualidade, criado pelo Decreto-Lei n.º 243/93, de 2 de Julho.

3.º Distintivo identificador da licença

1-O distintivo que identifica a freguesia ou concelho e o número da licença é conforme o modelo constante do anexo II e deve ser aposto nos guarda-lamas da frente e na retaguarda do veículo.

2-O número da licença é atribuído pela câmara municipal respectiva, de forma sequencial e dentro do contingente fixado para a freguesia, para o conjunto de freguesias ou para as freguesias que constituem a sede do concelho, consoante o caso.

4.º Dístico indicador de aferição do taxímetro

O dístico com as características do modelo constante do anexo III, a emitir anualmente pelas entidades aferidoras, após verificação da aferição dos taxímetros, deve ser colocado na parte superior direita do vidro da frente do veículo.

Choca

Referências

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