• Nenhum resultado encontrado

FLUXO DE CAIXA: UMA APLICAÇÃO GERENCIAL PARA TOMADA DE DECISÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FLUXO DE CAIXA: UMA APLICAÇÃO GERENCIAL PARA TOMADA DE DECISÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

FLUXO DE CAIXA: UMA APLICAÇÃO GERENCIAL PARA TOMADA DE

DECISÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Liana Karla Oliveira1

Kamylla Germana Sousa Ferreira1

Maria do Socorro da Silva Luiz2 1Faculdade Internacional da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: liana.karla.15@gmail.com

1 Faculdade Internacional da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil.

2Professor. Faculdade Internacional da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil.

RESUMO

O objetivo desse estudo é demonstrar ao empresário a utilização e importância do fluxo de caixa no gerenciamento financeiro da empresa como ferramenta para controle e gerenciamento da empresa. O uso desta ferramenta para a empresa é de grande importância quando se trata de suas decisões. Com a crise financeira que ocorre em nosso país muitas empresas estão fechando as portas, porém o planejamento financeiro faz a empresa ter um crescimento sustentável e permanente. A falta de planejamento faz com que muitas empresas quebrem em pouco tempo de existência. A demonstração dos fluxos de caixa proporciona ao gestor financeiro uma melhor visão para um planejamento financeiro eficiente. Ela irá indicar o que ocorreu no período de tempo, em termos de entradas e saídas de dinheiro do caixa. As informações quando planejadas poderão trazer benefícios aos seus usuários, com resultados financeiros positivos e decorrentes de suas atividades. Conclui-se que é fundamental que o fluxo de caixa seja integrado nas empresas e que os gestores tenham essa ferramenta que é de grande importância para a tomada de decisão. Recomenda-se o seu uso dentro planejamento financeiro para apurar o saldo disponível para que haja sempre capital de giro, para aplicação ou ocasionais gastos.

Palavras-chave: Gerenciamento, Ferramenta, Planejamento.

ABSTRACT

The objective of this study is to demonstrate to the entrepreneur the use and importance of cash flow in the financial management of the company as a tool for control and management of the company. The use of this tool for the company is of great importance when it comes to their decisions. With the financial crisis that occurs in our country many companies are closing the doors, however the financial planning makes the company have a sustainable and permanent growth. The lack of planning causes many companies to break down with little time of existence. The statement of cash flows gives the manager a better view for efficient financial planning. It will indicate what has occurred over time, in terms of cash receipts and cash outflows. The information when planned will bring benefits to their users, with positive financial results and resulting from its activities. It is concluded that it is fundamental that the cash flow is integrated in the companies and the managers have this tool that is of great importance for the decision making. It is recommended to use it within financial planning to determine the available balance so that there is always working capital, for application or occasional expenses.

Key words: Management,Tool, Plannig

(2)

Com o mercado altamente competitivo, com grande concorrência entre as organizações, ter uma boa gestão, um bom planejamento e informações sempre atualizadas faz a empresa ter um bom desenvolvimento econômico.

O propósito inicial desse artigo é mostrar que o empresário pode-se utilizar do fluxo de caixa como ferramenta para controle e gerenciamento financeiro da empresa.

De acordo com Oliveira (2005), “o fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira que projeta para os períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado”.

A utilização dessa ferramenta para a empresa é de grande importância no que tange suas decisões. Frente a grande crise financeira muitas empresas estão fechando as portas. A taxa de mortalidade é alta para as micros e pequenas empresas

O sucesso da organização não depende apenas de um bom planejamento estratégico. Para obter grandes resultados além do estratégico, o planejamento financeiro faz a empresa ter um crescimento sustentável e duradouro.

Em pesquisa divulgada pelo SEBRAE em outubro 2016 sobre a sobrevivência das empresas constituídas entre 2008 até 2012, verifica-se que a taxa de mortalidade de empresa com 2 anos é alta para pequenas empresas.

De acordo com informações publicadas pelo SEBRAE, as EPP, as MdE e as GdE apresentam perfis muitos próximos de taxa de sobrevivência. Por exemplo, para as empresas constituídas em 2012, a taxa de sobrevivência até 2 anos das EPP foi de 98%, idêntica ao das MdE (98%) e ligeiramente acima das GdE (97%). Já a taxa de sobrevivência de até 2 anos das ME constituídas em 2012 foi de apenas 55%. E no caso dos MEI (87%), a taxa se aproxima mais da taxa das EPP do que das ME.(SEBRAE 2016).

Sobre o tema Sales, Barros e Pereira (2011) reforçam que “a falta do uso de informações contábeis e ausência de assistência ou

assessoria de um contador são fatores condicionantes à mortalidade precoce de pequenos empreendimentos”.

Diante disto, vamos apresentara importância do planejamento financeira utilização do fluxo de caixa na tomada decisão e sua elaboração.

2. METODOLOGIA

O trabalho foi elaborado por intermédio de uma revisão bibliográfica sobre o tema, e de publicações já existentes. Para Rudio (1992) ’’o método da pesquisa cientifica não é outra coisa do que a elaboração, consciente e organizada, dos diversos procedimentos que nos orientam para realizar o ato reflexivo, isto é, a operação discursiva de nossa mente’’.

Utilizamos como recursos de pesquisas, livros, artigos e sites que descrevem sobre o tema. Analisamos e selecionamos as contribuições teóricas relevantes para a pauta desse artigo. A análise de trabalhos já existentes possibilitou o conhecimento das contribuições sobre o assunto, optou-se pelo levantamento das informações sobre como o fluxo de caixa pode auxiliar os empresários das micro e pequenas empresas na tomada de decisão imediata. No geral esse artigo é organizado em introdução, no qual citamos autores e seus pensamentos sobre o tema escolhido, e discorremos sobre planejamento financeiro e o fluxo de caixa aplicado a essas pequenas empresas.

3. REFERENCIAL TEORICO 3.1 Planejamentos Financeiros

Há falta de planejamento e plano financeiro faz com que muitas empresas quebrem em tão pouco tempo de existência. Muitos empresários iniciam suas atividades sem conhecimento da gestão de negócios, ou seja, como realizar um controle de caixa, conciliação bancária, como gerenciar suas contas a pagar e a receber. Com essas informações o empreendedor pode verificar a necessidade de negociar mais prazo com fornecedores, verificar a necessidade de buscar recurso junto a instituições financeiras ou até

(3)

mesmo promover alguma promoção para alavancar suas vendas.

Para que haja crescimento na empresa, desenvolver um bom planejamento da força para empresa alcançar suas metas e objetivos e garantir sua participação no mercado.

A fase de planejamento é responsável para trilhar por quais caminhos à empresa deve-se conduzir. Nessa linha de planos poderão ser analisadas possíveis previsões e situações como planejamento orçamentário, planejamento de vendas, de lucros, de caixa, dentre outros que poderão evitar surpresas futuras com consequências drásticas.

Segundo Gitman (1997)“O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos”.

O empresário pode se utilizar do fluxo de caixa como ferramenta no planejamento financeiro o que lhe possibilita ter uma visão mais sólida para suas decisões.

3.2

Fluxo de Caixa

Segundo ZDANOWICZ, (2000)

denomina-se fluxo de caixa de uma empresa ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período determinado.

È um instrumento de gestão disponível para os empresários que visa projetar para períodos seguintes às entradas e saídas dos recursos financeiros da empresa.

O fluxo de caixa é uma ferramenta gerencial de fácil elaboração e pode ser realizada de forma diária, semanal, mensal, semestral ou anual. Para melhor utilização da ferramenta o empresário deve conhecer todas suas obrigações, e suas perspectivas de entrada de recurso oriundas de vendas ou prestação de serviços.

Os principais itens que compõe o fluxo, conforme Zdanowicz (2000, p. 147), são os seguintes:

 Ingressos – São todas as entradas de caixa e banco, como as vendas à vista, vendas a prazo, recebimentos de atrasados, receitas

financeiras, vendas de ativos, entre outros. Varia conforme a atividade fim da empresa;  Desembolsos – É composto pelas compras à vista, compras a prazo com fornecedores, salários com os encargos sociais, assim como todas as despesas administrativas, com vendas, tributárias e financeiras geradas pelo processo de produção e comercialização das mercadorias da empresa;

 Diferença do período – Apura-se, neste item, o resultado entre os recebimentos e pagamentos da empresa, ou seja, a partir dos valores projetados, de ingressos e desembolsos, encontra-se a diferença dos valores, podendo ser positivo, negativo ou nulo;

 Saldo inicial de caixa – É igual ao saldo final de caixa do período imediatamente e anterior;  Disponibilidade acumulada – É o resultado da diferença do período apurada, acrescido do saldo inicial de caixa;

 Nível desejado de caixa – É a determinação do capital de giro líquido necessário pela empresa, em função do volume de ingressos e desembolsos futuros;

 Empréstimos ou aplicações de recursos

financeiros – Poderão ser captados

empréstimos para suprir a necessidade de caixa, mediante a apuração do saldo da disponibilidade acumulada, ou, quando houver excedentes, serão realizadas aplicações no mercado financeiro.

 Amortizações ou resgates das aplicações – As amortizações são devoluções do principal tomado emprestado, enquanto os resgates constituem-se nos recebimentos do principal aplicado;

 Saldo final de caixa – É o nível desejado de caixa projetado para o período seguinte, que será o saldo inicial de caixa do período subsequente.

Para o melhor planejamento e elaboração do fluxo de caixa, o empreendedor busca as informações de controles gerenciais auxiliares como, relatório de contas a pagar e a receber, valor de gasto com pessoal, despesas administrativas e financeiras dentre outros.

Os itens do fluxo de caixa vão variar de acordo com a empresa, ou seja, o fluxo deve ser

(4)

útil para apresentar apenas as informações necessárias para cada empresa.

O fluxo de caixa proporciona dentre outros benefícios:

 Organizar os desembolsos conforme suas entradas;

 Visão geral dos compromissos de curto e longo prazo proporcionando ao empresário que não acumule muitas divida em um único período;

 Programação de saída de caixa;

 Programa aplicação dos recursos oriundos de sobra de caixa;

 Analisar a necessidade de obtenção de recursos junto a instituições financeiras ou negociação dos prazos. com fornecedores afins de não gerar encargos financeiros.

 Analisar quais contas devem ser priorizadas no momento do pagamento em eventual crise financeira.

Mesmo sendo uma ferramenta simples de elaboração as informações obtidas são de grande relevância para a saúde financeira da empresa.

Em resumos, permite verificar se a empresa está trabalhando com folga financeira, necessidade de promover promoções para cobrir o baixo fluxo de entrada de recursos, verificar se há necessidade de negociação de dividas com fornecedores a fim de evitar atrasos.

3.3

Elaboração do Fluxo De Caixa

Para elaboração do fluxo de caixa o empresário deve ter em mãos todas as informações em relação as suas entradas e saídas de recursos, ou seja, se existe saldo a receber de venda ou prestação de serviços já realizada, e perspectiva de saída de caixa exemplo, despesas com funcionários, impostos, dívidas com fornecedores, dividas referentes compras de imobilizado, gasto com energia, água, aluguel dentre outros gastos.

De posse das informações necessárias o empresário deve iniciar o preenchimento do fluxo de caixa de acordo com o prazo escolhido, seja diário, semanal, mensal, semestral ou anual.

Segundo Zdanowicz, (1995). O fluxo de caixa mensal deverá, posteriormente, transformar-se em semanal e este em diário. Onde o modelo diário fornecerá a posição dos recursos em função dos ingressos e dos desembolsos de caixa, e constitui-se em poderoso instrumento de planejamento e de controle financeiro para a empresa.

As seguintes informações ou estimativas, segundo os períodos de tempo, são úteis para a elaboração do fluxo de caixa:

a) projeção de vendas, considerando-se as prováveis proporções entre as vendas à vista e a prazo da empresa;

b) estimativa das compras e as respectivas condições oferecidas pelos fornecedores; c) levantamento das cobranças efetivas com os créditos a receber de clientes;

d) determinação da periodicidade do fluxo de caixa, de acordo com as necessidades, tamanho, organização da empresa e ramo de atividade;

e) orçamento dos demais ingressos e desembolsos de caixa para o período.

Os dados deverão ser os mais corretos possíveis, onde os seus responsáveis estejam conscientes da exatidão, clareza e confiabilidade dos dados prestados.

Para se fazer um fluxo de caixa, deve-se conhecer todas as receitas (com datas de entrada) e todas as despesas (com datas de vencimento). As principais receitas são: vendas à vista, recebimento de vendas a prazo, aumento de capital social, vendas dos itens do Ativo Permanente, receita de aluguéis e resgate de aplicações no mercado financeiro.

As principais despesas são: custos para financiar o ciclo operacional da empresa (aluguel, mão-de-obra, matéria-prima, luz, telefone, água,...), amortizar os empréstimos e/ou financiamentos.

Na elaboração do fluxo de caixa utiliza-se mapa auxiliar que são muito úteis, eis alguns: mapa auxiliar de recebimento de vendas a prazo; de recebimento de vendas a prazo com atraso; de pagamentos das compras a prazo; planilha de recebimentos; planilha de projeção das compras, planilha de pagamentos, planilha de despesas administrativas.

(5)

No desempenho de suas atividades a empresa pratica diversas transações, porem não são todas que afetam o caixa da empresa, como mostra os itens abaixo:

a) Transações que aumentam o caixa

 Integralização do capital pelos sócios ou acionistas;

 Empréstimos bancários e financeiros;  Venda de itens do Ativo Permanente;

 Vendas à vista e recebimento de duplicatas a receber;

 Outras entradas, como: juros recebidos, dividendos recebidos, indenizações de seguros, etc.

b) Transações que diminuem o caixa

 Pagamento de dividendos aos acionistas;  Aquisição de itens do Ativo Permanente;  Compras à vista e pagamento de

fornecedores;

 Pagamento de despesa/custo, contas a pagar e outros.

c) Transações que não afetam o caixa

 Depreciação, amortização e exaustão. São meras reduções de Ativo, sem afetar o caixa;

 Pagamento de juros, correção monetária da dívida e amortização da dívida;

 Provisão para devedores duvidosos. Estimativa de prováveis perdas com clientes que não representa o desembolso ou encaixa;

 Acréscimo (ou diminuição) de itens de investimentos pelo método de equivalência patrimonial. Assim como correção monetária, poderá haver aumentos ou diminuições em itens de investimentos sem significar que houve vendas ou novas aquisições.

O empresário deve está ciente dos impactos que cada transação reflete no caixa para uma elaboração e projeção correta do fluxo de caixa da empresa.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Exemplo de Elaboração de Fluxo De Caixa

Para uma melhor ilustração da elaboração do fluxo de caixa, iremos adotar o seguinte exemplo:

Na exemplificação será adotado o fluxo de caixa diário.

Situação:

- Venda realizada no valor de R$ 15.000, para posterior recebimento em 3 parcelas iguais, nos dias 5, 15 e 30 do mês;

- Recebimento de vendas realizada no cartão valor bruto de R$ 4.000,00 tendo taxa de manutenção do cartão no valor R$ de 200,00 na data 7;

 Despesa com água e energia no valor total de R$ 2.000,00 na data 6;

 Boleto de fornecedor no valor de R$ 1.200,00 na data 14;

 Valor com despesas administrativas no total de R$ 2.000 no dia 7.

 Valor de aluguel no valor de R$ 1.000,00 com vencimento para dia 25 do mês.

O empresário pode fazer o acompanhamento de suas contas a pagar e a receber em planilha apropriada e posteriormente alimentar o fluxo de caixa. Na planilha de contas a receber Será apresentado os futuros recebimentos conforme demonstrado abaixo.

Quadro 1- Fluxo de Contas a Receber

Fonte: Elaboração própria

* Os valores referentes às vendas no cartão já estão deduzidas as taxas de manutenção do cartão no valor de R$ 200,00, ou o empresário tem a opção de realizar a provisão dos valores referente a recebimento das vendas realizas no cartão pelo valor bruto

(6)

e informa a despesa com as taxas de manutenção em sua planilha de contas a pagar, seguindo o mesmo roteiro apresentado no quadro 2.

Os valores apresentados o quadro 1 será acrescido no fluxo de caixa no campo de entrada de recursos por representar os recursos futuros a disposição da empresa. Quadro2- Provisão de contas a pagar

Fonte: Elaboração Própria

Com base nas planilhas auxiliares de contas a pagar e a receber pode-se ser elaborado o fluxo de caixa, permitindo uma visão geral dos recursos financeiros disponível para empresa em determinada data conforme tabela abaixo.

Quadro 3- Fluxo de caixa diário

Fonte:Elaboração própria

No quadro 3, fluxo de caixa, o empresário pode observar e realizar as comparações entre as entrada e saída de recursos da empresa, o que tomar mais fácil a tomada de decisão pois as informações encontram-se em única planilha diferente de analisar contas a pagar e a receber de forma isolada.

Observar-se que no exemplo adotado que a planilha três em seu campo 1, apresenta todas as entradas do período, no campo 2 todos os

futuros desembolso e no campo 3 tem-se a demonstração do resultado do fluxo da empresa, ou seja, apresenta quais os dias a empresa apresenta folga financeira ou falta de recursos para pagamento de suas obrigações.

De acordo com o quadro 3, podemos verificar que nas datas 5, 7. 15 e 30 a entidade apresentaria uma folga financeira, o que lhe ajudaria para cobrir a falta de recursos nas demais datas sem necessidade de recolher a obtenção de recursos com terceiros ou negociação para prorrogação de algumas dívidas.

Por fim nota-se a importância da utilização do fluxo de caixa para programação financeira das pequenas empresas, tanto pela facilidade de preenchimento como pelas obtenções de informações financeiras o que permite melhor gerenciamento dos recursos financeiros evitando o uso do capital de giro da empresa implicando em um possível encerramento das atividades.

5. CONCLUSÕES

As considerações expostas nesse trabalho através de resultados e discussões a respeito da importância do fluxo de caixa como ferramenta para controle e gerenciamento das empresas ao entendimento que o fluxo de caixa é um valioso aliado na gestão.

Além de registrar e controlar todas as movimentações ele apresenta informações relevantes e numerárias que auxilia ao gestor a administrar os recursos financeiros.

Com as informações geradas pelo fluxo de caixa, o gestor poderá calcular a lucratividade, rentabilidade, o prazo do retorno dos investimentos e montando essa estrutura de resultados gerenciais ele obterá respostas de como esta a saúde financeira da empresa, para que a partir dai possa ser tomadas decisões com base nessas informações geradas.

Conclui-se que é fundamental para uma boa gestão ter como aliado uma ferramenta de grande importância como o fluxo de caixa. Recomendamos o uso dessa ferramenta de planejamento financeiro para apurar o saldo disponível para que seja verificada a existência

(7)

de folga financeira, ou se há necessidade de obtenção de recursos com instituições financeiras ou ainda negociação das dívidas para evitar possíveis encargos financeiros.

.

6. REFERÊNCIAS

ALDO, Zilmar F. Planejamento do Fluxo de Caixa em microempresas. Florianópolis. 2005.

Disponível em:

<http://tcc.bu.ufsc.br/Contabeis294254.pdf>. Acesso em 03 abril.2017.

ANTONINO, Leticia Castro. Fluxo de caixa –

Planejamento e controle financeiro um estudo de caso em uma empresa no ramo de venda de motocicletas. São Marcos, v.2, n. 1.

2012. Disponível em:

<http://www.saomarcos.br/ojs/index.php/ras

m/article/view/28/21>. Acesso em 08 maio. 2017.

CAMPOS, Dilson de Oliveira. Controles Financeiros. Minas Gerais. 2013. Disponível em:

<http://www.sebraemg.com.br/Atendimento/I magens/Como%20Elaborar%20Controles%20 Financeiros.pdf>. Acesso em: 17 maio. 2017. CARLOS, José. Fluxo de Caixa. Desenvolvimento Empresarial do Sebrae-SP.

Disponível em:

<http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronu s/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/75453 dced2c385f7ed0fed7cccc7fcef/$File/1309.pdf>A cesso em 05 março. 2017.

FRIEDDRICH, João. Fluxo de Caixa – Sua

importância e aplicação nas empresas. V. II.

n.2, junho-novembro. 2005. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/contabilidade/artic le/view/115/3963>.

Acesso em 19 abril. 2017.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos

de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GITMANN, Laurence J. Princípio de administração financeira. 7ed. São Paulo:

Harda, 1997.

OLIVEIRA, Edilson Campos. Manual Como

Elaborar Controles Financeiros. Disponível

em:

<http://www.sebrae.com.br/uf/ceara/acesse/pu blicacoes-1/planeje-suas-acoes/PlanoFinan ceiro.pdf>. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2005.

PIVETA, Geiza. A utilização do fluxo de

caixa nas pequenas empresas: Um modelo para a pequena empresa. V. 1. n.2, dez. 2004.

fev. 2005. Disponível

em:<https://periodicos.ufsm.br/contabilidade/a rticle/view/6229/3729>. Acesso em 19 abril. 2017.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto

de pesquisa cientifica. 17. Ed. Petrópolis:

Vozes, 1992.

SALES, R.L.; BARROS, A.A.; ARAÚJO, C.M.M.F. Fatorescondicionantes da mortalidade dos pequenosnegóciosem um típicomunicípiointerioranobrasileiro. Revista

da Micro e PequenaEmpresa, v. 2, n. 2, p.

38-55, 2011.

SEBRAE (2016). Sobrevivência das Empresas

no Brasil. Disponível em:

<https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%2 0Sebrae/Anexos/sobrevivencia-das-empresas-no-brasil-relatorio-2016.pdf>.

Acesso em 15 abril. 2017.

ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa:

uma decisão de planejamento e controle financeiros. 8ª edição. Porto Alegre: Sagra

Luzzatto, 2000.

ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa.

Uma decisão de planejamento e controle financeiro. Porto Alegre: Sagra- dcLuzzatto,

Referências

Documentos relacionados

Apesar de possuir até 1992 apenas uma espécie descrita, há muito vinha sendo relatada a grande diversidade genética presente no gênero Bradyrhizobium (Hollis et al., 1981; Keyser

ce ‘alexitímico’&#34; (p.88), pelo contrário, as crianças são, geralmente, hipertí- micas e, progressivamente, vão aprendendo &#34;através dos actos e, mais tarde, das palavras

Users who join Reddit earlier post more and longer comments than those who join later, while users who survive longer start out both more active and more likely to comment than

Este modelo estuda a liberação de um material perigoso nas condições de estocagem ou de processo em tanques, vasos e tubulações, assim como as etapas de sua

experiência comum sobre a cidade latino-americana, quando, nos anos 80, fica claro que não existe uma teoria sobre ela porque ninguém se dispôs a pensá-Ia?. Os arquitetos da

– Devedora: Sandra Maria Potrich Santiago – Avalistas/Intervenientes/Garantidores: Darcy Potrich, Livide Terezinha Potrich, Joarez Augusto Potrich, Gliceria Potrich,

A formulação do problema de alocação ótima de gás de injeção utilizando programação linear inteira mista apresenta uma série de vantagens: generaliza os modelos existentes

(Homologação das inscrições).. O número de vagas para ingresso no segundo semestre de 2016 ficará na dependência da disponibilidade de orientadores e da demanda por bolsas,