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Índice 1. Introdução Pressupostos e Objetivos Metodologia Apresentação da Croácia O Mercado dos Têxteis e do

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Índice

1. Introdução ... 2

2. Pressupostos e Objetivos ... 3

3. Metodologia ... 4

4. Apresentação da Croácia ... 5

5. O Mercado dos Têxteis e do Vestuário ... 9

5.1. Importações ... 11

5.2. Exportações ... 13

5.3. Balança Comercial com Portugal ... 15

5.4. Associações de Têxtil e Vestuário e Feiras do Setor ... 19

Associações ... 19 Feiras ... 19 6. Oportunidades de Financiamento ... 21 6.1. Horizonte 2020 ... 21 6.2. COSME ... 21 6.3. Europa Criativa ... 22

6.4. Fundos Estruturais e de Desenvolvimento ... 22

6.5. Outras fontes de financiamento ... 23

Mecanismos Financeiros do Espaço Económico Europeu e da Noruega ... 23

EURAXESS ... 24

Enterprise Europe Network ... 24

7. Conclusões ... 26

Índice de Tabelas ... 27

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2

1. Introdução

A evolução da indústria têxtil e vestuário em Portugal tem sido nos últimos anos um exemplo de sucesso a nível nacional e internacional. A recuperação de um setor cuja balança comercial caiu em 2009 para o pior saldo em décadas é um caso de estudo por si só, e é fruto das escolhas acertadas que foram realizadas pelos seus decisores, de um ponto de vista estratégico, comercial, industrial e mesmo ao nível promocional e disseminação da imagem.

Com o shift estratégico observado, que viu a indústria voltar-se para uma diferenciação pelo valor, ao invés da competição pelo preço, foi possível reverter a tendência negativa e levar a ITV a valores nunca antes vistos. São disso exemplo, os resultados do último ano, em que a barreira dos 5 mil milhões de euros em exportações nacionais pelo setor foi ultrapassada, algo previsto apenas para 2020.

Já numa fase ascendente após a crise, uma das estratégias dos responsáveis da ITV, nomeadamente a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, passou por encontrar soluções que permitissem replicar o sucesso da história Portuguesa noutros locais, transferindo o conhecimento e experiência adquiridos ao longo do processo de transformação da indústria. Parte dessas soluções foi a realização de projetos que possibilitassem as parcerias transnacionais, nomeadamente dentro da União Europeia, entre as empresas revitalizadas do setor em Portugal e as suas congéneres estrangeiras, através de eventos, parcerias, transmissão de conhecimentos, estudos, e demais iniciativas com potencial.

Neste âmbito, foi conjeturada a possibilidade de se formar uma rede do setor têxtil a nível Europeu, que facilitasse um ambiente colaborativo entre os atores do ramo de forma transnacional, e que trouxesse para primeiro plano uma ideia de marca europeia que competisse com os maiores nomes da indústria a nível mundial. Para o efeito, uma das atividades realizadas foi a elaboração de um estudo que identificou, dentro da União Europeia, aqueles que seriam os países com maior potencial para as empresas portuguesas poderem transferir o seu know-how, internacionalizar-se e estabelecer parcerias.

É na sequência desse documento, e já no âmbito de um projeto consequente, o European Textile 2020, que surge o conjunto de estudos do qual o presente relatório faz parte.

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3

2. Pressupostos e Objetivos

A ideia de analisar o panorama da indústria têxtil e do vestuário numa série de países da União Europeia parte do resultado do estudo da ATP intitulado “Estudo para a Constituição da Rede de Cooperação Europeia de Players do Setor”1.

Nesse estudo são selecionados, através de parâmetros bem estabelecidos e seguindo uma lógica bem definida, cinco países com potencial de entre o universo de Estados-Membros da União. Tal potencial, de uma forma genérica, foi identificado a partir de critérios como a disponibilidade de fundos Europeus e a taxa de execução orçamental, bem como outros dados que se determinaram ser relevantes para uma colaboração a nível Europeu; não foi tido como relevante, por exemplo, um mercado têxtil já fortemente estabelecido e reconhecido, como o Italiano, por muito potencial que tivesse a disponibilidade de fundos.

Os países assim identificados foram então a Croácia, a Hungria, a Polónia, a República Checa e a Roménia.

Pretende-se assim com o conjunto de estudos no qual se insere o presente documento, partir da primeira análise realizada a cada um destes países, neste caso especificamente à Croácia, expandir e pormenorizar esta última, estabelecendo o foco na indústria têxtil e de vestuário de cada um desses Estados-Membros, analisando a sua performance, principais características e intervenientes, bem como perceber qual o cenário de oportunidades de financiamento presentes nessas cinco geografias.

O intuito da análise será assistir as empresas do têxtil e vestuário da região Norte – segmento alvo do projeto European Textile 2020 – a conhecer melhor as características, a indústria e o seu setor e em cada um destes países.

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4

3. Metodologia

No âmbito da metodologia adotada optou-se por realizar um conjunto de estudos que, partindo de uma estrutura e pontos semelhantes, facilitasse a sua análise a qualquer empresa que pretenda aceder à informação compilada e tratada de forma conjunta, mas separando-os para obter documentos mais concisos e segmentados. Resulta assim um compêndio de estudos que permite, na sua globalidade, uma caracterização de comparação de todos estes mercados, mas que em cada documento apresenta as particularidades de cada um dos Estados-Membros analisados.

Haverá, portanto, conteúdos semelhantes em cada um dos documentos, nomeadamente no que diz respeito a apresentações de capítulos ou comparações entre os cinco países estudados. Determinou-se que tal faria sentido na perspetiva da elaboração dos cinco estudos em simultâneo, sendo justificado pelo facto de cada um destes estudos não estar isolado, mas sim ter sido originado por um estudo prévio que englobava os diferentes mercados.

A disposição dos conteúdos passará então, em primeiro lugar, por uma visão macroscópica do país analisado, contextualizando-o e à sua sociedade, economia, política e cultura.

De seguida, avança-se com a análise à indústria do têxtil e vestuário do Estado-Membro, procurando analisar os inúmeros tipos de produto do setor, apresentando os números mais pertinentes e identificando os pontos, entidades ou particularidades que se revelarem mais importantes em cada local. Será traçado também o relacionamento comercial da ITV do país analisado face à Portuguesa.

Apresentam-se depois as oportunidades de financiamento no país (e, se relevante, comunitárias) de maior interesse para eventuais projetos e investimentos.

Por fim, conclui-se com considerações, conselhos e advertências pertinentes.

Pretende-se assim, que a leitura e consulta do presente estudo faculte às empresas da ITV da região Norte que estejam interessadas neste tipo de colaborações, o acesso a dados desconhecidos, esclarecendo dúvidas pertinentes e potenciando um melhor conhecimento do mercado Croata com um potencial significativo para a internacionalização e colaboração de empresas Portuguesas.

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5

4. Apresentação da Croácia

Raio-X ➢ Área: 59.594 km2 ➢ População: 4.225.316 habitantes2 ➢ Capital: Zagreb ➢ Língua: Croata

➢ Moeda: Kuna croata (HRK) – 1,00 EUR = 7,45 HRK ➢ Forma de Governo: República parlamentar

➢ Chefe de Estado: Kolinda Grabar-Kitarović, Presidente da República desde 2015 ➢ PIB 2015: 43.846.900.000€

➢ PIB p/capita: 10.400€

➢ Índice de Competitividade Global 20163: 74º ➢ Índice de Perceção de Corrupção 20164: 56º ➢ Facilidade de Fazer Negócios 20165: 43º

2 Fonte para população, PIB, PIB per capita e conversão monetária de cada país: Eurostat 3https://www.weforum.org/reports/the-global-competitiveness-report-2016-2017-1 4www.transparency.org/cpi

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6

Visão Geral

A Croácia é, desde julho de 2013, o mais recente Estado-Membro da União Europeia, mas é também um dos mais jovens países da Europa, tendo declarado independência da República da Jugoslávia em 1991. É por isso mesmo um país que se ergue ainda desse passado, apesar de em alguns setores se ter assistido a uma forte evolução neste curto espaço de tempo.

O território, o mais pequeno dos cinco analisados neste estudo e que faz fronteira, entre outros, com a Hungria, é dividido em 20 condados e ainda a capital, Zagreb, financiados pelo estado central, que têm responsabilidades administrativas nas respetivas áreas e devem assegurar a execução dos serviços públicos de educação, saúde, segurança social, e administração económica e industrial.

Figura 1 - Regiões NUTS II na Croácia

Atualmente uma república parlamentar, a Croácia tem um sistema político semelhante ao Português, com um Presidente como chefe de estado, um governo chefiado por um primeiro-ministro e nomeado pelo Presidente com base no partido ou partidos com maioria no parlamento.

Em termos judiciários, a Croácia enquadra-se nos trâmites previstos enquanto Estado-Membro da UE. Os principais tribunais são o Constitucional e o Supremo, havendo também instâncias a nível municipal, administrativo, e comercial, por exemplo.

(8)

7 Em termos económicos, os serviços são predominantes na Croácia, com 66% do PIB em 2010, enquanto a indústria é responsável por 27%, segundo o FMI. As maiores indústrias são a armadora, a da madeira, a de processados alimentares, a farmacêutica e a bioquímica. Nos serviços, o peso do turismo é incomparável; o setor é responsável por cerca de 20% do PIB, tendo um relatório do Ministério do Turismo Croata6 contabilizado a receita do turismo de 2014 em 7,4 mil milhões de euros.

Tabela 1 - Maiores Empresas na Croácia7

Empresa Setor Receita 2015 (milhões de euros)

1 INA D.D. Minerais, químicos, petróleo, plásticos,

farmacêutica 2.247

2 KONZUM D.D. Comércio não-especializado 1.707

3 HRVATSKA ELEKTROPRIVREDA

D.D. Serviços de utilidade pública 1.014 4 HEP-ODS D.O.O. Serviços de utilidade pública 867

5 HRVATSKI TELEKOM D.D. Eletrónica, TIC 769

6 PETROL D.O.O. Minerais, químicos, petróleo, plásticos,

farmacêutica 631

7 PRVO PLINARSKO DRUŠTVO D.O.O.

Minerais, químicos, petróleo, plásticos,

farmacêutica 480

8 LIDL HRVATSKA D.O.O. K.D. Comércio não-especializado 476 9 PLIVA HRVATSKA D.O.O. Minerais, químicos, petróleo, plásticos,

farmacêutica 459

10 PLODINE D.D. Comércio não-especializado 455

Em termos culturais, a Croácia apresenta também uma variedade considerável, muito fruto da sua posição geográfica. Tal variedade permite à Croácia apresentar hoje sete cidades na lista de Património Mundial da UNESCO8, para além de ser o país Europeu, a par da Espanha, com maior número de obras-primas (10) na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Uma curiosidade interessante para este estudo é o facto de ter sido na Croácia que apareceram as gravatas como hoje se conhecem, com base numa peça que servia como distintivo dos oficiais militares.

Em termos gastronómicos, a Croácia apresenta variedade entre as suas regiões. Na Dalmácia (de onde são originários os cães dálmatas) e na Ístria a culinária é influenciada pela cozinha mediterrânica

6http://www.mint.hr/default.aspx?id=22604

7 A informação das maiores empresas em cada país é apresentada com base no relatório “COFACE CEE TOP 500

COMPANIES - 2016 EDITION” – http://www.cofacecentraleurope.com/News-Publications/Publications/Coface-CEE-Top-500-Companies-2016-edition

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8 enquanto que as regiões mais continentais têm paralelos com as dietas turcas, húngaras e austríacas. A Croácia é também um país produtor de vinho, em que se produzem vinhos de muita qualidade, principalmente na região da Eslavónia, com ênfase nos brancos, e na Dalmácia, onde se produzem mais tintos.

Perfil do Consumidor

Os consumidores Croatas são extremamente sensíveis ao preço9, devido às ao crescente endividamento das famílias. Apreciam, no entanto, adquirir marcas conhecidas e na moda, nas quais podem confiar, mesmo que não estejam em posição muito favorável para comprar esses artigos, particularmente no que diz respeito a cosmética, tecido e acessórios estéticos. O seu patriotismo dá às marcas nacionais algum destaque, mas as grandes brands globais são também bem acolhidas.

As dívidas, já referidas, impactam negativamente o consumidor Croata, tendo influenciado uma descida no consumo nos anos recentes. Para além disso, o aumento do custo da alimentação e energia tem também afetado o mercado, sendo que uma maioria considerável da população considera que a sua situação financeira não está melhor ou está pior que no início da década.

Barreiras à Entrada

A Croácia é uma economia emergente onde, apesar das reformas já referidas e que desde 1991 se têm verificado, ainda existem algumas dificuldades10. Tais dificuldades prendem-se com um sistema judiciário com problemas ao nível dos prazos nos casos, especificamente em questões comerciais, uma burocracia demasiadamente complexa e por vezes pouco transparente, que levam a que empresas que entrem em disputas com as autoridades fiscais Croatas possam demorar anos a resolvê-las.

Muitas agências governamentais ainda continuam a não consultar a população ou em preparar estudos de impacto antes de propor nova legislação ou alterações à existente. Estas alterações são frequentes, o que leva a uma dificuldade em planear a longo prazo e à necessidade de um elevado grau de persistência por parte das empresas que entrem naquele mercado.

9https://import-export.societegenerale.fr/en/find-your-market/country 10https://www.export.gov/Market-Intelligence

(10)

9

5. O Mercado dos Têxteis e do Vestuário

Importa agora observar o panorama do setor têxtil e vestuário. A ITV apresenta naturalmente diferentes pesos para cada um dos países que foram estudados, e por isso mesmo começa-se por expor, dentro do possível, aquelas que são as semelhanças e desigualdades entre cada um, para depois aprofundar a caracterização do mercado Croata, desenhando também o quadro das suas relações com Portugal.

A indústria do têxtil e do vestuário tem, no seu global, um peso de extrema importância na União Europeia, que é o maior mercado a nível mundial para a indústria, com um consumo doméstico de cerca de 500 mil milhões de euros em 2015, segundo o relatório da Euratex11. Os têxteis e vestuário da União registaram nesse ano um volume de negócios de 169 mil milhões de euros. A UE é também o segundo maior exportador da ITV no mundo, ultrapassado apenas pela China.

A indústria do têxtil e do vestuário, conforme referido, toma então diferentes importâncias em cada um dos países estudados. A sua tradição na civilização moderna é naturalmente inegável, mas conforme se demonstra neste estudo (por exemplo através dos Gráficos 2 e 9), é natural que em alguns locais o peso na economia seja maior do que noutros.

Tendo em conta que se presente documento surge na sequência de um estudo anterior, pretende-se aqui aportar uma visão diferenciada. Por um lado, complementar ao que já foi demonstrado nespretende-se relatório e, por outro, desenvolver de forma mais minuciosa alguns dos aspetos mais relevantes então identificados. Sempre considerando que o conhecimento adquirido com esse estudo prévio é suplementar ao presentemente apresentado, numa tentativa de aumentar o seu âmbito para mais e outras vertentes e simultaneamente evitando repetições desnecessárias.

Como tal, será aqui dada ênfase aos valores de importações e exportações das indústrias do têxtil e vestuário dos países analisados, e à sua posição no contexto da União Europeia, visto tratar-se de um documento cujo principal foco é a internacionalização/cooperação intranacional, bem como apresentar os tipos de produção, dentro dessa indústria, que apresentam valores mais ou menos apetecíveis. Refira-se que

11 “EURATEX Annual Report 2015” –

(11)

10 esses valores dizem respeito aos setores apresentados na Tabela 2, aportando a caracterização de produtos a dois dígitos da Nomenclatura Combinada.

Tabela 2 - Códigos da Nomenclatura Combinada para artigos do têxtil e vestuário

Código Tipo de produto

50 Artigos de seda

51 Artigos de lã

52 Artigos de algodão

53 Outras fibras têxteis vegetais

54 Filamentos sintéticos ou artificiais

55 Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas

56 Pastas, feltros, artigos de cordoaria, etc.

57 Tapetes e outros revestimentos

58 Tecidos especiais e tufados

59 Tecidos impregnados, etc.

60 Tecidos de malha

61 Vestuário e acessórios de malha

62 Vestuário e acessórios exceto de malha

63 Outros artigos têxteis confecionados

Na perspetiva da cooperação, serão referidas as principais empresas da indústria Croata, bem como as associações congéneres da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. Serão também apresentadas as principais feiras do setor no país.

Refira-se ainda que os valores expostos neste capítulo, bem como os gráficos apresentados com base neles, têm como fonte as estatísticas do International Trade Center12, na sua maioria para o ano de 2015.

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11

5.1. Importações

A evolução das importações nos cinco países analisados no compêndio do qual este estudo faz parte têm apresentado os valores dispostos no Gráfico 1.

Gráfico 1 - Evolução das importações da ITV (milhares de euros)

O destaque vai naturalmente para a Polónia, com a Croácia a ter o menor volume de importações, nunca passando dos 1,5 mil milhões de euros. É interessante verificar que a Rep. Checa e a Roménia têm semelhantes volumes de importações na ITV (a diferença nunca passa dos 200 milhões de euros anuais).

Gráfico 2 - Relação das importações com o PIB

Croácia Hungria Polónia Rep. Checa Roménia 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 5.000.000 5.500.000 6.000.000 6.500.000 7.000.000 7.500.000 8.000.000 8.500.000 2011 2012 2013 2014 2015 0,0000% 0,0005% 0,0010% 0,0015% 0,0020% 0,0025% 0,0030%

(13)

12 Apesar disso, numa análise mais relativista, observa-se que, no rácio das importações face ao produto interno bruto, a Croácia é o país cujo valor das importações da indústria têxtil e de vestuário mais peso tem (Gráfico 2). A Polónia, por sua vez, surge em penúltimo nesse indicador apesar da larguíssima margem nos valores absolutos.

Quanto à discriminação dos tipos de produto, ela permite ver quais são os têxteis mais importados em cada na Croácia (Gráfico 3).

Gráfico 3 - Distribuição por tipo de produto das importações ITV na Croácia

O que se nota desde logo é a predominância do vestuário e acessórios de malha: esse tipo de produto foi, na Croácia (cerca de 536 milhões de euros), responsável pela maioria das importações. A seguir estão os artigos de vestuário e acessórios exceto malha, e todos os outros repartem entre si pouco mais de um terço das importações da ITV Croata.

Em termos de produtos mais importados, como se pode ver na Tabela 3, apenas os filamentos sintéticos ou artificiais e os tecidos de malha se aproximam dos valores do vestuário, que ainda assim tem larga vantagem em termos de volumes absolutos na Croácia.

61

42%

62

23%

63

6%

Outros

29%

(14)

13 Tabela 3 - Principais tipos de produtos importados na ITV da Croácia

Código NC Volume de Importações 2015 (em milhares de euros)

61 535.895

62 290.940

63 73.053

54 64.181

60 55.379

A Croácia é, a nível da ITV, o 21º país mais importador da União Europeia, com apenas 0,58% do volume total comunitário em 2015, referente a 1.269 milhões de euros importados. Isto diz da dimensão relativamente pequena do país em relação aos restantes Estados-Membros, mas também do ainda pequeno peso da indústria têxtil croata na UE.

5.2. Exportações

No Gráfico 4 apresenta-se a evolução dos volumes de exportações da indústria têxtil e vestuário nos cinco países analisados.

Gráfico 4 - Evolução das exportações da ITV (milhares de euros)

A Polónia é, naturalmente, o país que mais exporta em termos absolutos. Se, no entanto, observarmos o rácio das exportações da ITV no PIB de cada país (Gráfico 5), verificamos que a Roménia e a

Croácia Hungria Polónia Rep. Checa Roménia 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 5.000.000 5.500.000 6.000.000 6.500.000 2011 2012 2013 2014 2015

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14 República Checa são os países em que as exportações têxteis e de vestuário tem mais peso, surgindo até a Croácia à frente da Polónia nesse indicador.

Gráfico 5 - Relação das exportações com o PIB

A Croácia apresenta, também nas exportações, elevado peso de um só tipo de produto: vestuário e acessórios de malha (Gráfico 6), tendo em 2015 valores em euros perto dos 457 milhões. Verifica-se por isso, ao nível da balança comercial, uma enorme predominância de um tipo de produto, o que faz com que seja possível existirem diversas oportunidades de negócio ao nível de inúmeros outros artigos de têxtil e vestuário. Isto pode ser constatado no Gráfico 6 e na Tabela 4.

Gráfico 6 - Distribuição por tipo de produto das exportações ITV na Croácia

54

4%

61

59%

62

22%

Outros

15%

0,0000% 0,0005% 0,0010% 0,0015% 0,0020% 0,0025%

(16)

15 Relativamente às exportações, os valores que a Croácia exporta na sua ITV são maioritariamente da área do vestuário, tal como se verificava com as importações. A balança comercial do setor é assim dominada por este tipo de artigos, mas também é importante referir a importância dos filamentos sintéticos e fibras sintéticas (54 e 55) neste capítulo no mercado croata.

Tabela 4 - Principais tipos de produtos exportados na ITV da Croácia

Código da NC Volume de Exportações 2015 (em milhares de euros)

61 456.832

62 165.707

54 34.332

55 27.692

56 23.200

A Croácia é o 20º país mais exportador da ITV na União Europeia, com 0,48% do total das exportações dos Estados-Membros em 2015, referentes a cerca de 772 milhões de euros. Tal como nas importações, este valor é influenciado pela dimensão da Croácia, mas demonstra uma clara falta de relevo da indústria têxtil croata no setor dentro da União.

5.3. Balança Comercial com Portugal

Importa agora perceber qual a relação comercial, no contexto da ITV, que os países do conjunto de estudos elaborados mantêm com Portugal.

Gráfico 7 - Importações ITV vindas de Portugal 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 2011 2012 2013 2014 2015

(17)

16 Primeiramente apresenta-se, no Gráfico 7, a evolução das importações destes países vindas de Portugal, ou dito de outra forma, os produtos têxteis e de vestuário exportados de Portugal para cada um dos cinco Estados-Membros estudados.

Como se pode verificar, a Roménia tem tido um ascendente nos últimos anos. Passou desde 2014 a ser, de entre os cinco países, aquele que mais produtos têxteis e de vestuário importa de Portugal, com um volume total de cerca de 50 milhões de euros. A Polónia por exemplo, apesar de ser o país com maior dimensão tanto a nível global como especificamente da ITV, é apenas terceiro desta lista no que toca à importação de produtos vindos do nosso país.

Quanto às exportações, isto é, os produtos que Portugal importa de cada um destes países, esses valores são apresentados no Gráfico 8.

Gráfico 8 - Exportações ITV com destino a Portugal

De imediato a característica mais notória é a ascensão meteórica das exportações Croatas para o nosso país, em 2014. É interessante verificar que a Croácia, sendo o país que menos importa produtos ITV desde Portugal, é atualmente aquele que mais vende para o nosso país, de entre os cinco casos estudados. Tal demonstra claramente que o que acontece neste caso é que Portugal, já com um poder mais elevado neste setor, aproveita os preços mais baratos de um mercado não tão desenvolvido, como é o Croata. De resto, observa-se que a Roménia teve o movimento oposto ao da Croácia, o que leva a concluir que houve uma substituição de um mercado por outro nas importações Portuguesas do setor têxtil e do vestuário.

0 5000 10000 15000 20000 2011 2012 2013 2014 2015

(18)

17 Como forma de visualizar uma fotografia geral das relações comerciais das indústrias têxteis e de vestuário destes países com Portugal, apresenta-se também, no Gráfico 9, os valores da balança comercial da ITV em 2015 para cada um dos casos.

Os dados demonstram que, à exceção da Croácia, todos os países estudados têm uma posição negativa face a Portugal, no que toca à balança comercial da indústria. Isto é, Portugal é um país exportador para a Hungria, a Polónia, a República Checa e a Roménia, tendo em 2015, no somatório destes quatro mercados, um saldo positivo de cerca de 106 milhões de euros. A exceção, conforme já referido, é a Croácia, cuja balança comercial com Portugal na ITV lhe é favorável em cerca de 20 milhões de euros.

Gráfico 9 - Balança Comercial ITV com Portugal 2015

Analisa-se, de seguida, a distribuição por tipo de produto nas importações e exportações da ITV Croata face ao mercado Português. Os valores apresentados são para o ano de 2015, e detalham-se no Gráfico 10 as importações deste país vindas de Portugal, por tipo de produto.

-50.000 -40.000 -30.000 -20.000 -10.000 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000

Croácia Hungria Polónia Rep. Checa Roménia

Importações de PT Exportações para PT Balança

(19)

18 Gráfico 10 - Importações ITV Croata vindas de Portugal 2015

No que toca às importações vindas de Portugal, a ITV Croata é dominada pelos artigos de lã e pelos tecidos impregnados, que perfazem a maioria do volume importado. Os restantes tipos de produto estão relativamente irmãmente distribuídos.

A seguir, no Gráfico 11, apresentam-se as exportações da Croácia com destino a Portugal em 2015.

Gráfico 11 - Exportações ITV Croata para Portugal 2015

51

29%

55

13%

59

33%

Outros

25%

61

79%

62

21%

Outros

0%

(20)

19 As exportações para Portugal, a partir da Croácia, são esmagadoramente dominadas pelo vestuário e acessórios; como já na secção anterior foi referido, nota-se uma tendência clara para o crescimento das vendas para Portugal da indústria Croata (substituindo a Romena), e com este gráfico verifica-se que o principal “culpado” é o setor do vestuário, com os preços praticados pela Croácia a favorecerem os importadores Portugueses.

5.4. Associações de Têxtil e Vestuário e Feiras do Setor

Importa identificar as principais referências associativas da indústria do têxtil e vestuário em cada um dos países, que tal como a ATP em Portugal, são muitas vezes os principais pontos de contacto, de convergência de interesses e de autoridade representativa do setor em cada país, e de cada país para o estrangeiro. Como tal, enumeram-se aqui as principais associações, bem como as feiras, do setor Croata.

Associações

Associação dos Empregadores Croatas – estabelecida por um conjunto de empreendedores croatas

em 1993, a associação defende não só os interesses da ITV como das empresas de todo o tecido industrial e económico da Croácia.

http://www.hup.hr/en/ Diretor Geral: Davor Majetić

Feiras

Percebendo-se o relevo das feiras comerciais para as relações intercomunitárias e internacionais entre as empresas de cada setor, identificam-se de seguida as principais feiras do setor do têxtil e do vestuário, moda e outras de relevo para este contexto na Croácia. Quando possível, indicam-se os dados das próximas iterações de cada um dos eventos.

Beauty Days – http://www.zv.hr/default.aspx?id=1311

• feira internacional de moda, cosmética, acessórios e equipamento de moda; • anual;

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20

Fashion Week Zagreb – http://www.fashionweekzagreb.com/en/ • evento internacional de moda;

• anual;

• próximo evento: N/A (último evento: abril 2016).

Cro À Porter

• iniciativa de moda de designer; • variável;

• próximo evento: N/A (a iniciativa não acontece necessariamente na Croácia, há por exemplo um evento em Ljubljana em abril 2017).

(22)

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6. Oportunidades de Financiamento

Pretende-se, neste capítulo, enumerar sumariamente as principais modalidades de financiamento que se consideram relevantes para projetos, investimentos e empresas que procurem apoios nesse sentido. Um dos factos que se constatam noutras secções deste conjunto de estudos e se verifica também aqui, é a semelhança que há entre os cinco Estados-Membros analisados; neste caso, no que diz respeito às oportunidades de financiamento disponíveis para entidades de cada país. A diferença está, como seria de esperar, nos valores atribuídos pelos diferentes programas a cada Estado, devido às disparidades geográficas e económicas entre eles. Partindo desta base, apresentam-se então as ferramentas existentes nos cinco países que permitem o financiamento de projetos e o apoio ao empreendedorismo, e que podem ser um método útil de realizar parcerias com organizações daqueles países, ou de facilitar investimentos naquelas regiões.

6.1. Horizonte 2020

O Programa-Quadro da Comissão Europeia para a investigação e inovação é a maior ferramenta de financiamento da Comissão para estas áreas13, e é composto por três grandes pilares programáticos: Excelência Científica, Liderança Industrial e Desafios Societais, que dispõem de 32%, 22% e 39%, respetivamente, do total de mais de 77 mil milhões de euros que foram atribuídos ao Programa para 2014-2020. Dentro do âmbito do Horizonte 2020, existe um instrumento dedicado às pequenas e médias empresas, que conta com 3 mil milhões de euros deste Programa-Quadro, e que visa financiar empresas com projetos de crescimento, próximos do mercado e transnacionais.

6.2. COSME

Um outro instrumento específico de apoio a PME, o Programa para a competitividade das pequenas e médias empresas Europeias14 tem um orçamento total de 2,3 mil milhões de euros e contribui para apoiar as PME no acesso a mercados e a financiamento, facilitar o empreendedorismo e criar condições mais favoráveis para a criação e crescimento de negócios. Gerido pela Agência Executiva para as Pequenas e

13http://www.gppq.fct.pt/h2020/h2020.php 14https://ec.europa.eu/easme/en/cosme

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22 Médias Empresas da Comissão, o Programa promove regularmente concursos à apresentação de propostas para projetos que envolvam parcerias transnacionais dentro da União Europeia.

6.3. Europa Criativa

Um dos instrumentos que assume neste contexto algum interesse, especificamente no que toca à moda e vestuário é o Programa direcionado para as indústrias criativas e culturais15 (ICC), que conta com um orçamento de 1,46 mil milhões para apoiar o empreendedorismo cultural. Esse apoio é dado através de subprogramas, nomeadamente um voltado para os Media, outro para a Cultura, e um terceiro com uma vertente intersectorial; todos com uma visão transnacional e voltada para a colaboração entre congéneres de vários Estados-Membros.

6.4. Fundos Estruturais e de Desenvolvimento

A Comissão Europeia, em linha com a sua estratégia Europa 2020, disponibiliza fundos de apoio à coesão social, económica, industrial e territorial para alcançar um crescimento justo, inteligente, sustentável e inclusivo entre todos os Estados-Membros. Existem, neste âmbito, cinco tipos de fundos16:

• FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional • FSE – Fundo Social Europeu

• FC – Fundo de Coesão

• FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural • FEAMP – Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e da Pesa

Apontado o foco para os três primeiros, consequências das políticas de coesão da UE, refira-se que tanto o FEDER, que promove o desenvolvimento equilibrado das diferentes regiões da União, como o FSE, que apoia projetos voltados para o emprego e capital humano, são distribuídos por todos os Estados-Membros. No entanto, e aqui verifica-se mais uma vez uma semelhança entre os países estudados, o FC, disponibilizado apenas em países em que o rendimento nacional bruto por habitante é inferior a 90% da média da UE: o que significa que Croácia, Hungria, Polónia, República Checa e Roménia (bem como Portugal) são alvos desde apoio. Este Fundo de Coesão oferece financiamento a projetos relacionados com transportes

15http://www.europacriativa.eu/_programa_20142020

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23 com o ambiente, áreas suficientemente abrangentes para merecerem ser aqui mencionadas. Na Tabela 5 apresentam-se os valores disponíveis através dos Fundos Estruturais e de Desenvolvimento em cada um dos Estados-Membros analisados, para o período 2014-2020.

Tabela 5 - Valores dos Fundos EAA & Norway17 (milhares de milhões de euros)

Croácia Hungria Polónia Rep. Checa Roménia

FEDER 4,32 10,76 40,21 12,16 10,73 FSE 1,52 4,71 13,19 3,43 4,77 FC 2,56 6,03 23,2 6,26 6,93 FEADER 2,03 3,43 8,70 2,30 8,13 FEAMP 0,25 0,04 0,53 0,03 0,17 Investimento Nacional 1,90 4,63 18,8 7,88 5,63 TOTAL 12,58 29,60 104,63 32,06 36,36

Conforme referido, verifica-se que a percentagem de alocação de fundos se prende com a dimensão geográfica e económica do Estado a que se destinam, tendo a Polónia, naturalmente, algum destaque em termos de valor absoluto face aos restantes países analisados. Refira-se ainda que os próprios Estados-Membros acrescentam ao financiamento comunitário fundos próprios, tal como exposto na Tabela 5.

6.5. Outras fontes de financiamento

Mecanismos Financeiros do Espaço Económico Europeu e da Noruega

Estas ferramentas de financiamento, representam a contribuição da Islândia, Liechtenstein e Noruega para a redução das disparidades sociais e fortalecimento das relações bilaterais com um conjunto de países na Europa Central e do Sul e nos Bálticos. Entre os 16 países apoiados, encontram-se os cinco estudados neste relatório, bem como Portugal. O financiamento é providenciado através de 150 programas de apoio18, e os valores são alocados com base no tamanho da população e PIB per capita. O Gráfico 12 mostra os valores alocados a cada um dos países relevantes para este estudo.

17 Dados InfoRegio – http://ec.europa.eu/regional_policy/en/information/publications/ 18http://eeagrants.org/What-we-do/EEA-and-Norway-Grants-2014-2021

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EURAXESS

Uma ferramenta extremamente eficiente de pesquisa de financiamento e oportunidades de negócio é a plataforma EURAXESS19, uma iniciativa pan-Europeia que fornece informação e serviços de apoio a investigadores, empreendedores, universidades e empresas.

Uma das funcionalidades é permitir encontrar facilmente oportunidades locais de financiamento, trabalho ou negócio nos diversos países abrangidos, entre os quais, claro está, os cinco estudados neste relatório, o que potencia bastante a capacidade de contactos transnacionais e de internacionalização de qualquer organização que pretenda fazê-lo.

Enterprise Europe Network

Outro excelente método de aproximação a entidades congéneres, financiamento de projetos, desenvolvimento de parcerias e encontro de oportunidades de negócio é esta rede, a maior do mundo no apoio à internacionalização de PME. Está ativa em mais de 60 países e os seus membros incluem polos tecnológicos, organizações de apoio à inovação, universidades, câmaras de comércio e indústria, entre

19https://euraxess.ec.europa.eu/ Croácia; 9,6 Hungria; 153,3 Polónia; 578,1 Rep. Checa; 131,8 Roménia; 306,0

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25 outros20. Entre os seus serviços estão as parcerias internacionais, onde se desenvolvem contactos internacionais com vista a possibilidades de negócio além-fronteiras (existe uma plataforma online para o efeito21), aconselhamento para crescimento internacional às empresas que o procurem, e apoio à inovação, que permite realizar as ideias dos empreendedores em sucessos concretos. Em Portugal, os pontos de contacto são vários, dos quais se destacam a AEP – Associação Empresarial de Portugal, e o INESC TEC.

20http://een.ec.europa.eu/about/about

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7. Conclusões

A indústria têxtil e do vestuário Portuguesa é, atualmente, uma das mais avançadas a nível mundial no que diz respeito ao know-how, capacidade técnica, processos da cadeia de valor e brand. Há, no entanto, muito ainda por fazer, explorar e onde crescer.

Numa área de atividade económica em que é tão importante o negócio internacional, perdem-se por vezes oportunidades vantajosas por falta de conhecimento dessas oportunidades e dos destinos em que se encontram, ou por falta de recursos para absorver esse conhecimento. O conjunto de estudos elaborados tenta colmatar certas lacunas primárias nesse conhecimento no que diz respeito à Croácia, à Hungria, à Polónia, à República Checa e à Roménia, apresentando informação considerada como essencial ao conhecimento destes países, nomeadamente no que concerne a ITV. É assim intenção do presente estudo ser o ponto de partida para a criação de futuros negócios para as empresas da ITV Portuguesa, a quem se espera ter sido dado a conhecer alguns dados que desconheciam e que podem agora utilizar em seu proveito. Os cinco países analisados exibem algumas semelhanças e intersecções que se julgam pertinentes, razão pela qual aqui aparecem agrupados, mas também uma diversidade suficiente para que apresentem aliciantes para um vasto número de empresas Portuguesas distintas dentro da ITV. Por exemplo, embora a Polónia seja, dos cinco, o país com maior poderio económico, também é verdade que no que diz respeito à indústria têxtil e de vestuário, tanto na Croácia como na Roménia este setor tenha um peso maior na economia.

A descriminação dos tipos de produtos comercializados por cada um dos Estados é também um ponto importante que se espera servir positivamente as intenções de quem consulta este estudo. Assim como a menção do tipo de oportunidades de financiamento e negócio disponíveis nos vários países, que se espera possam ser aproveitadas pelos empreendedores da ITV que usufruírem deste compêndio.

Apesar de ser fundamental entender que uma decisão de internacionalizar o negócio, para qualquer um destes países, seja algo que inevitavelmente requeira uma expansão dos dados aqui apresentados, também se considera que este estudo é um passo capital nesse processo e que muitas vezes as empresas não conseguem dar por si próprias por falta de tempo ou meios. Assim, a ATP espera, com este contributo, apoiar a continuação do crescimento verificado na indústria têxtil e de vestuário Portuguesa no panorama internacional.

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Índice de Tabelas

Tabela 1 - Maiores Empresas na Croácia ... 7

Tabela 2 - Códigos da Nomenclatura Combinada para artigos do têxtil e vestuário ... 10

Tabela 3 - Principais tipos de produtos importados na ITV da Croácia ... 13

Tabela 4 - Principais tipos de produtos exportados na ITV da Croácia ... 15

Tabela 5 - Valores dos Fundos EAA & Norway (milhares de milhões de euros) ... 23

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Evolução das importações da ITV (milhares de euros) ... 11

Gráfico 2 - Relação das importações com o PIB ... 11

Gráfico 3 - Distribuição por tipo de produto das importações ITV na Croácia ... 12

Gráfico 4 - Evolução das exportações da ITV (milhares de euros) ... 13

Gráfico 5 - Relação das exportações com o PIB ... 14

Gráfico 6 - Distribuição por tipo de produto das exportações ITV na Croácia ... 14

Gráfico 7 - Importações ITV vindas de Portugal ... 15

Gráfico 8 - Exportações ITV com destino a Portugal ... 16

Gráfico 9 - Balança Comercial ITV com Portugal 2015 ... 17

Gráfico 10 - Importações ITV Croata vindas de Portugal 2015 ... 18

Gráfico 11 - Exportações ITV Croata para Portugal 2015 ... 18

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Os conteúdos do presente estudo são da exclusiva competência da Magellan – European Affairs Consulting, e fazem parte de um conjunto de estudos elaborados para a ATP no âmbito do projeto European Textile 2020.

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