• Nenhum resultado encontrado

PROGRAMA. 1. Teorias e abordagens principais em Geografia Política e o seu debate em diferentes contextos históricos, nacionais e internacionais

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROGRAMA. 1. Teorias e abordagens principais em Geografia Política e o seu debate em diferentes contextos históricos, nacionais e internacionais"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA HUMANA

Curso: Geografia Política: teorias sobre o território e o poder e sua aplicação à realidade contemporânea

Responsável: Prof. Dr. Wanderley Messias da Costa II Semestre de 2010

PROGRAMA

1. Teorias e abordagens principais em Geografia Política e o seu debate em diferentes contextos históricos, nacionais e internacionais

• Geografia Política clássica e Geopolítica e o pensamento dos “pais fundadores”: Friedrich Ratzel, Camille Vallaux, Halford Mackinder, Isaiah Bowman, Karl Haushofer e Richard Hartshorne;

• A Geografia Política e a Geopolítica enquanto ciência, ideologia e prática política em diferentes contextos da história contemporânea;

• A questão nacional e o problema das nacionalidades, federalismo, movimentos autonomistas e movimentos de fragmentação: um debate recorrente;

• A renovação crítica da Geografia Política: de Yves Lacoste a Claude Raffestin;

• O debate teórico na Geografia Política atual: novos temas, novos conceitos e novas abordagens e teorias.

2. Aspectos da Teoria das Relações Internacionais e a sua aplicação à Geografia Política contemporânea

• Conceito e evolução do equilíbrio de poder, do Sistema Internacional e da Ordem Mundial segundo as principais escolas de pensamento;

• A questão da soberania, os antigos e novos papéis do Estado e as possibilidades e limites das suas políticas externas;

• As possibilidades e limitações atuais das experiências nacionais de desenvolvimento nacional face à ordem mundial e à globalização;

• O equilíbrio de poder na atual conjuntura internacional, a estratégia global dos EUA, os pólos emergentes do poder mundial, as instabilidades, e os papéis da diplomacia civil e dos organismos multilaterais na política mundial;

(2)

• A diferenciação em curso no mundo: a nova regionalização geopolítica e geoeconômica no contexto da globalização e da atuação de uma hiperpotência estratégico-militar.

3. A América do Sul: as forças de integração e de dispersão Síntese das antigas concepções e disputas geopolíticas na região;

• O MERCOSUL, as novas escalas das relações econômicas e a dinâmica atual da integração comercial sul-americana;

• Os projetos de integração física: as políticas territoriais brasileiras e os seus impactos nas estruturas sul-americanas de circulação;

• Os desequilíbrios internos, a diversidade de estratégias externas, a atuação dos vetores externos, os antagonismos com os EUA e os riscos de fragmentação regional; • Iniciativas recentes no campo político e estratégico: a criação da UNASUL (União das

Nações Sul-Americanas) e do CDS (Conselho de Defesa Sul-Americano).

4. Temas e problemas brasileiros atuais na perspectiva da Geografia Política • O papel do Brasil na integração regional e os cenários da sua projeção internacional

na atual Ordem Mundial;

• A dimensão político-estratégica do Brasil nas relações internacionais: posição relativa, os cenários de riscos e a atual Política de Defesa Nacional;

• Políticas Territoriais nas últimas décadas e as experiências de planejamento estratégico;

• Aspectos teóricos e aplicados do processo de Ordenamento Territorial; • Pacto Federativo, crise federativa e os desafios da descentralização política.

BIBLIOGRAFIA

AFFONSO, R. de B. A. & Silva, P. L. de B. (orgs.). Desigualdades regionais e desenvolvimento. São Paulo: FUNDAP/Editora da UNESP, 1995.

AGNEW, John.; MITCHELL, K. & TORAL, G. A companion of political geography. Oxford: Blackwell Publishing, 2008.

ARON, R. Paz e guerra entre as nações. Brasília: UnB, 1986.

AVARENA, F. R. Panorama da Segurança na América do Sul. Revista Brasileira de Diplomacia, Brasília, ano I, n. 1, jan./mar. 2005.

BADIE, B. La fin des territoires. Paris: Fayard, 1995.

(3)

BID/INTAL - Instituto para la Integración de la América Latina. Integración física Mercosur-Bolívia-Chile: Puertos y Vias Navegables. Deciembre, 1995. (relatório interno). BID - Banco Interamericano de Desarrollo, (Consultoria: José Alex Sant´Ana). Integración de la infraestrutura física del Mercosur, Bolívia, Chile e Peru. Washington: Deciembre, 1995. (Relatório interno).

BIELSA, R. A política externa da Argentina no quadro da integração regional. Revista Brasileira de Diplomacia, Brasília, out./dez. 2004.

BOWMAN, I. Le monde nouveau: tableau général de géographie politique universelle. Paris: Payot, 1928 (edição original: “The New World”, de 1921).

BREVET, J.F. L’élargissement de l’Union Européenne jusqu’où?. Paris: L’Harmattan, 2001.

BULL, H. A sociedade anárquica: um estudo da ordem na política mundial. São Paulo: IOESP-UnB-IPRI, 2002.

CARLSEN, L. Timely demise for free trade area of the Americas. IRC, Americas Program Commentary, 2005.

CASTELLS, M. Para o Estado-Rede: globalização econômica e instituições políticas na era da informação. In: Bresser Pereira et allii (orgs.). Sociedade e Estado em transformação. São Paulo: UNESP-ENAP-IOESP, 2001.

CASTELLS, M. O poder da identidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. CASTELLS, M. A sociedade em rede. 8ª ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2005.

CAVAGNARI, G.L. Autonomia militar e construção da potência. In:__; Oliveira, E. R. (orgs.). As forças armadas no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1987.

COHEN, Saul Bernard. Geopolitics of the world system. Maryland: Rowman & littlefield publishers, 2003.

COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discursos sobre o território e o poder. São Paulo: HUCITEC-EDUSP, 1992.

______. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Contexto, 1988. ______. Políticas territoriais brasileiras no contexto da integração Sul-Americana. Revista Território, Rio de Janeiro, n. 7, p. 25-41, 1999.

______. Subsídios para uma política nacional de ordenamento territorial. In: Ministério da Integração Nacional. Para pensar uma política nacional de ordenamento territorial. Brasília, 2005.

______. Política e território em tempos de mudanças globais. Tese (Tese de Livre-Docência em Geografia Política), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2005.

______. Brasil e América do Sul: cenários geopolíticos e os desafios da Integração. In: Oliveira, E. R. (org.). Segurança & Defesa na América do Sul: da competição à Cooperação. São Paulo: Fundação Memorial da América do Sul, 2008.

COUTINHO, L. G. & Ferraz, J. C. (Coords.). Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas: Papirus/Editora da Unicamp, 1995.

DIECKHOFF, A. La nation dans tous ses Éats: les identités nationales en movement. Paris: Flammarion, 2000.

(4)

FERRAZ, J. C., et alli. Made in Brazil: desafios competitivos para a indústria. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

FLINT, G. & TAYLOR, P. Political geography: world economy, nation-state and locality. Harlow: Pearson, 2007.

FOUCHER, M. Fronts et frontières: un tour du monde géopolitique. Paris: Fayard, 1988. FLORES, M. C. O papel da coerção militar nas próximas décadas. Revista Política Externa, São Paulo, v. 2, n. 1, 1993.

FONSECA JUNIOR, G. A legitimidade e outras questões internacionais: poder e ética entre as nações. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

FONSECA JUNIOR, G & NABUCO DE CASTRO, S. H. (Orgs.). Temas de política externa brasileira. São Paulo: Editora Paz e Terra, v. I e II. 1994.

GAUTHIER, A. La construction Européenne. Bréal, 2003.

GORDON, P. H. Bridging the Atlantic Divide. Foreign Affairs, New York, v. 82, n. 1, jan./feb. 2003.

GUILLAUME, J. La France dans l’Union Européenne. Paris: Belin, 2003.

HAESBAERT, R. O mito da (Des)territorialização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. HOBBES, T. Leviatã, ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. São Paulo: Martin Claret, 2003.

HOERNER, M. J. Géopolitique des territoires: de l’espace approprié à la suprématie dês Etats-Nations. Perpignan: Presses Universitaires Perpignan, 1996.

HOGE, J.F. Global Power Shift in the Making. Foreign Affairs, New York, v. 38, n. 4, jul./aug., 2004.

HUNTER, R.E. A forward-looking partnership. Foreign Affairs, New York, v. 83, n. 5, sep./oct. 2004.

HUNTINGTON, S. The clash of civilizations and the remaking of world order. New York: Touchstone Book, 1996.

HUSSON, C. L’Europe sans territoire. L’Aube Datar, 2002.

HUSSON, C. Nação: província da sociedade global? In: Santos, M. et allii (orgs.). Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec-Anpur, 1994.

IKENBERRY, J. America Unrivaled: The future of the balance of power. Ithaca, Cornell University Press, 2002.

IKENBERRY, G. J. America’s Imperial ambition. Foreign Affairs, Washington, v. 81, n. 5, p. 44-60, set./out. 2002.

JAGUARIBE, H. Aliança Argentino-Brasileira. Revista Brasileira de Diplomacia, Brasília, ano I, n. 1, jan./mar. 2005.

KENNEDY, P. Ascensão e queda das grandes potências. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

KNOX, Paul; AGNEW, John & McCARTHY, Linda. The geography of the world economy. London: Hodder Education, 2008.

(5)

LAFER, C. & FONSECA Jr., G. Questões para a diplomacia no contexto internacional das polaridades indefinidas. In: Fonseca Jr., G. & CASTRO, Sérgio Henrique Nabuco de (orgs.). Temas de Política Externa II, Rio de Janeiro, v. 1, 1994.

LAITIN, D. D. e FEARON, J. D. Neotrusteeship and the problem of weak states. International Security, v. 28, n. 4 (Spring, 2004).

LELIÈVRE, H. (coord.) Les régions en révolte contre les États? Corse, Kabylie, Pays Basque, Kurdistan, Flandre, etc. Complexe, 2002.

MARCOVITCH, J. O futuro do comércio internacional: de Marrakesh a Cingapura. São Paulo: FEA/USP, 1996.

MARTINS, L. Ordem internacional, interdependência assimétrica e recursos de poder. Política Externa, v. 1, n. 3, dez. 1992.

MORGENTHAU, H.J. A política entre as nações: a luta pelo poder e pela paz. São Paulo: IOESP-UnB-IPRI, 2003.

NAISBITT, J. Paradoxo global. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

National Foreign Intelligence Board. Global Trends 21015: A dialogue about the future with nongovernment experts. National Foreign Intelligence Board: Washington, D.C., dez. 2000.

NATIONAL SECURITY STRATEGY. Develop agendas for cooperative action with the other main centers of global power. National Security Strategy. New York: 2002.

NAYAR, Baldev Raj. The geopolitics of globalization. New Delhi: Oxford University press, 2005.

OHMAE, R. O fim do Estado-Nação: a ascensão das economias regionais. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

PACHECO, C. A. Fragmentação da nação. Campinas: IE-Unicamp, 1998.

PEET, R. Mapas do mundo no fim da história. In: SANTOS, M.; SOUZA, M. A. A.; SCARLATO, F. C. & ARROYO, M. (orgs.). O novo mapa do mundo: fim de século e globalização. São Paulo: HUCITEC-ANPUR, 1994.

PEREIRA, L. C. B. (org.). Sociedade e Estado em transformação. São Paulo: UNESP, 2001.

PORTER, M. A vantagem competitiva das nações. São Paulo: Campus, 2000. RATTNER, H. (org.). Brasil no limiar do século XXI. São Paulo: Edusp, 2000.

REVUE PROBLÈMES D’AMÉRIQUE LATINE, Paris: Institut Européen de Geoéconomie, automne/hiver 2002 (ver n. 46 e 47).

RICUPERO, R. Visões do Brasil: ensaios sobre a história e a inserção internacional do Brasil. Record: Rio de Janeiro, 1995.

RICUPERO, R. Integração externa, sinônimo de desintegração interna? Estudos Avançados, São Paulo, v. 14, n. 40, 2000.

Rivière, D. L’Italie des régions à l’Europe. Paris: Armand Colin, 2004.

(6)

ROSENAU, J. Governança sem Governo: ordem e transformação na política mundial. São Paulo: UnB-IOESP, 2000 (Edição original: Governance without government. New York: Cambridge University Press, 1992).

RUCKERT, Aldomar. A. Reforma do Estado e tendências de reestruturação territorial: cenários contemporâneos no Rio Grande do Sul. Tese (Tese de Doutorado em Geografia Humana), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2002.

SACHS, I. (org.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia das Letras, 2001. SAE/Presidência da República/Ministério dos Transportes. Os eixos de Integração Sul-Americana e corredores de exportação. Brasília, set. 1995. (Relatório interno).

SANT’ ANNA, J. A. Transporte terrestre - Integração do setor de transportes no cone Sul. In: Relatório-BID, Buenos Aires, 1997.

SANTOS, M. & SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no inicio do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

SUNKEL, O. Globalização, neoliberalismo e a reforma do Estado. In: BRESSER, PEREIRA, L. C.; WILHEIM, Jorge; SOLA, Lourdes (orgs.). Sociedade e Estado em Transformação. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

THONSON, I. Integración física Mercosur-Bolívia-Chile: la contribuición potencial de los ferrocarriles. Cepal, Deciembre, 1995. (Relatório interno).

UNITED STATES INSTITUTE OF PEACE. American Interests and UN Reform - Report of the Task Force on the United Nations. Washington, D.C., 2005.

U.S. DEPARTMENT OF STATE. U.S.National Security Strategy: work with others to defuse regional conflicts. Washington-DC: released by the office of the historian, Bureau of Public Affairs, 2002.

U.S. DEPARTMENT OF STATE. History of the Department of State during the Clinton Presidency (1993-2001). Released by the Office of the Historian, Bureau of Public Affairs, Washington-DC, 2005.

VELLOSO, J. P. R. (coord.). MERCOSUL e Nafta: o Brasil e a integração hemisférica. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.

WACKERMANN, G. Les frontières dans un monde en mouvement. Paris: Ellipses, 2003.

WIGHT, M. A política do poder. São Paulo: IOESP-UnB-IPRI, 2002.

WORLDWATCH INSTITUTE. Estado do mundo 2002. Salvador: UMA Ed., 2002.

ZUGAIB, Eliana. A hidrovia Paraguai e seu significado para a diplomacia Sul-Americana do Brasil. Tese de Doutorado, Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, Rio de Janeiro, 2005.

Referências

Documentos relacionados

A gestão do processo de projeto, por sua vez, exige: controlar e adequar os prazos planejados para desenvolvimento das diversas etapas e especialidades de projeto – gestão de

Na atualidade, entretanto, as mulheres competem em quase todos os níveis e modalidades esportivas – o que não quer dizer que a sua participação ativa neste contexto não

PERÍODO:Prorrogação do prazo de vigência do contrato original até 31/07/2021, ressaltando que o presente instrumento pode ser rescindido a qualquer tempo, tendo em vista que

O piso salarial de ingresso do trabalhador motorista no posto revendedor, para 220 horas de trabalho mensal, é de R$ 1.048,03, para motoristas de jamanta, carreta, semi-reboque

Sendo assim, sugere-se que se criem ações de prevenção e tratamento destas doenças para os adolescentes, pois a transmissão de informações pode ser ineficaz para

Destacar a importância dos principais constituintes da atmosfera. Estrutura Vertical da Atmosfera 4. Composição Química da Atmosfera 5.. Acima de 100 km de altitude, existe

(Tese apresentada ao Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial à

As pessoas, naturais e jurídicas, que iniciarão suas atividades econômicas no Município da Estância Hidromineral de Poá deverão proceder com a solicitação de