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Resenha. Redes sociais na internet - Coleção Cibercultura Raquel Recuero, Porto Alegre, Sulina, 2009, 191 p.

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Resenha

Redes sociais na internet - Coleção Cibercultura Raquel Recuero, Porto Alegre, Sulina, 2009, 191 p.

Alexandre CÂMARA∗

O fenômeno das redes sociais precede à internet, porém, através da mediação feita por computador é estabelecida uma nova dinâmica envolvendo conexão, interação e relacionamento entre os atores envolvidos. Em “Redes Sociais na Internet”, resultado da sua tese de doutorado em Comunicação e Informação pela UFRGS, Raquel Recuero introduz o fenômeno das redes sociais contextualizando a partir de fatos como a emergente popularidade de Barack Obama e os desastres naturais de Santa Catarina, ambos em 2008, a crescente participação dos atores em processos comunicacionais mediados por computador capazes de extrapolar em muito as trocas sociais off-line. Posteriormente, ela propõe uma investigação traçando uma análise sobre estes atores, suas dinâmicas e peculiaridades relacionais no ambiente virtual.

Assim, o livro divide-se em duas partes: na primeira, a autora aborda as “Redes

Sociais na Internet” onde descreve em “Elementos das Redes Sociais na Internet”, os “Atores” e suas “Conexões”. É estabelecida então uma relação entre ciências como

matemática, tecnologia das redes e a sociologia utilizando conceitos de teóricos como

Bertalanfy, Einstein e Heinsemberg, Ashby e Wiener, Edward Lorenz, Buchanan, Barabási e Watts, Leonard Euler, Degenne e Forsé, Scott, Wasserman e Faust, Albert, Watts, Strogatz e Wellman, Sibilia, Lemos, Döring, Donath, Fragoso, Schmidt e Marlow, Parsons e Shill, Watzlawick, Beavin e Jackson, Garton, Haythornthwaite, entre outros. Com isso, são

explicados os elementos das redes sociais na internet numa retórica dialética e interdisciplinar formadas por idéias nem sempre convergentes, porém, pertinentes.

Na lógica interdisciplinar destas três áreas de conhecimento, Recuero demonstra como os “Atores”, ditos “nós ou nodos da rede”, representam suas “construções identitárias” num ciberespaço desterritorializado e muitas vezes assíncrono. Tais representações, feitas através de relações comunicacionais e trocas sociais complexas, refletem um jogo estratégico de apropriação, individualização deste espaço de mediação, reconfigurações de si visando reconhecimento por outrem e satisfação do seu sentimento de pertencimento a um ou mais

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grupos. A autora demonstra ainda como são feitas as “Conexões” – essência das redes sociais, detalhando suas formas de “Interação, Relação e Laços Sociais” estabelecidos através das forças de coesão, união, contraposição ou conflito entre os nós contidos numa rede. Tais conexões ainda perpassam pelo “Capital Social”, elemento pouco estudado no contexto social das redes onde, oportunamente, são contrapostas várias definições de teóricos de origem sociológica como Putnam, Siisiäinen, Bordieu, Coleman, DeFilippis, Ellison, Steinfield &

Lampe, entre outros, sintetizando este capital como elemento qualificador das conexões

representado pelo conteúdo destas e os valores nelas negociados.

Em “Topologias de Redes Sociais na Internet”, é feita uma relação análoga das redes como metáforas estruturais investigando-as através de estudos de Franco, baseado em Baran, e sobre a recente ciência das redes, proposta por Barabási. Sobre as topologias, ainda são revisados alguns conceitos de teóricos como Newman e Watts, Solomonoff e Rapoport, Erdös

e Rényi, Pool e Kochen, Travers & Milgram, Granovetter, entre outros. Após esta

investigação as topologias são expostas nos modelos básicos de Baran, a saber: “Redes

Igualitárias, Rede Mundos Pequenos e Redes Sem Escalas”, visando à compreensão de como

ocorrem os adensamentos entre os nós para a formação dos clusters1, sua forma e, finalmente,

os graus em que ocorrem as conexões.

Contudo, Raquel Recuero é incisiva ao expor que, embora a topologia proposta pelas ciências das redes explique como ocorrem alguns dos fenômenos supra-citados, a rede é uma estrutura dinâmica, mutante e capaz de reestruturar as suas conexões ao longo do tempo mediante a ação de forças não avaliadas efetivamente, como o capital social, que possui variáveis predominantemente qualitativas. É, portanto, em “Dinâmicas das Redes Sociais na

Internet”, que a autora embasa através de um enfoque sociológico e antropológico as forças

agregadoras ou não, explicando a mutabilidade dessas redes a partir de teóricos como

Thacker, Watts, Nicolis e Prigogine, Jonhson, Ogburn e Nimkoff, Watzlawick, Beavin e Jackson, Simth, Simmel, Holland, Barabási e Albert, Allen, Dunbar, Parsons, Ashby e Wiener, Von Foerster, Reid, Monge & Contractor, entre outros.

Ao investigar padrões de interação social como “Competição, Cooperação e

Conflito”, é abordado de forma pertinente o modo como os interesses individuais e coletivos

dos atores conectados são mediados no âmbito das redes sociais. Convergindo para a “Ruptura e Agregação”, é apreciado o modo como estas dinâmicas agem, ora restringindo, ora fomentando, mas, acima de tudo, racionalizando e tornando operacionais as conexões no

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ciberespaço. Outro fator relevante exposto em “Dinâmicas das Redes Sociais na Internet” é a capacidade de “Adaptação e Auto-Organização”, na qual um paradoxal equilíbrio dinâmico da ordem do sistema e ambiente sociais é mantido graças a regras elaboradas por um grupo restrito, onde a estrutura social e as interações transitam sobre a fina linha que separa o caos e a ordem no ciberespaço. Ao encerrar as dinâmicas das redes, “Outros Comportamentos

Emergentes” são abordados ao explicar como os padrões de comportamento, característicos

em sistemas complexos, surgem repentina e simultaneamente em larga escala.

Na segunda parte de seu livro, “Aspetos do Estudo das Redes Sociais na Internet”, Raquel Recuero discute, sob a perspectiva da metáfora das redes sociais, a forma como estas podem ser percebidas mediante o seu uso pelos atores envolvidos. Iniciando pelos “Tipos de

Redes Sociais na Internet” e seguindo os preceitos de Primo, a autora descreve a tipologia

dessas redes caracterizando-a pela forma e constância com que as interações ocorrem. É proposta uma divisão dessas redes em: “Redes Sociais Emergentes” – formadas por interações triádicas entre indivíduos altamente conectados, recíprocos e comprometidos em manter forte um número limitado de laços e “Redes Sociais de Filiação ou Redes

Associativas” – redes com um aspecto topológico grande, baseadas mais no sentimento de

pertencimento que numa relação social. Nestas, os eventos desencadeiam interações reativas com pouco ou nenhum comprometimento mútuo, pouca reciprocidade ou interdependência, gerando laços fracos e nós constantes, difíceis de serem apagados e mantidos pelo próprio sistema. Após isso, deslinda-se o fato de que numa mesma ferramenta de rede social podem coexistir estas duas tipologias havendo ou não coincidência entre as apropriações de conteúdo e conceituação de valores feitos pelos atores.

Estas ferramentas são explicadas em “Sites de Redes Sociais”, à luz de Boyd &

Ellison, Steinfeld e Lampe como todo e qualquer dispositivo ou software social que viabilize,

mediante a apropriação de seus recursos, a expressão e exposição de um ator interagente a partir de uma rede social. Nestes dispositivos a estrutura atores/trocas conversacionais pode ser feita inclusive de forma multiplexa (através de mais de uma ferramenta, com possibilidades distintas), dependendo dos objetivos de cada ator, permitindo ainda a manutenção dos laços estabelecidos, mesmo no espaço off-line.

Todavia, estas trocas sociais estão atreladas a valores como visibilidade, reputação, popularidade e autoridade, constituídos a partir da emergência nas redes sociais mediadas por computador e da apropriação social das ferramentas de comunicação na internet. Recuero parte da tipologia de capital social de Bertolini e Bravo, do sentido de manutenção da rede social apontado por Ellison, Steinfeld & Lampe, da associação à confiança defendido por

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Goldbeck & Hendler, Hogg & Adamic, da conseqüência das impressões dadas e emitidas

por um indivíduo citado por Goffman, entre outros, para explicar estes valores.

Ao relacionar as trocas sociais mediadas por computador e o seu princípio fundamental: o de “Difusão de Informações em Redes Sociais”, a autora apresenta “O Capital

Social e a Difusão de Informações”, resultantes dos processos emergentes e dinâmicos das

conexões entre seus atores sob os preceitos de Rogers, Gladwell, Barabási, Monge &

Contractor, Granovetter & Halavais, Krishnamurthy e Bertolini & Bravo a partir do qual

defende o modo como as informações podem ser difundidas (off-line ou on-line) através dos

conectores, indivíduos capazes de formar adensamentos em uma ou mais redes graças ao seu

alto poder de conexão e alto capital social. Porém, os laços fracos – estruturadores da rede através devido ao seu alto poder de interconexão, são citados como responsáveis pelo fluxo e ubiqüidade da informação.

A partir do questionamento sobre a forma como o capital social influenciaria na difusão da informação é realizada uma abordagem que relaciona as impressões que os atores interconectados têm sobre a relevância e originalidade da informação publicada, bem como acerca da sua fonte publicadora. São interligados alguns tipos de capital social, já apresentados, demonstrando as suas aplicações práticas para a obtenção de aumento no relacionamento ou geração de conhecimento através da informação.

Raquel Recuero segue então o “Estudo dos Memes”, a partir de Dawkins, e este, baseado na Teoria evolucionista de Darwin, define-os como “pedaços de informação reconhecível” ou “fundamento essencial de uma idéia”. Estes memes são apropriados e replicados na rede pelo ator que, ao fazer uso do seu capital social relacional e cognitivo para efetuar a replicação, busca a obtenção da visibilidade.

Daí em diante é apresentada, citando Dawkins e Blackmore, a classificação dos memes

quanto à fidelidade das suas cópias, longevidade, fecundidade e alcance. Nessa qualificação,

embasada na Teoria da Evolução e seus fundamentos - mutação, hereditariedade e seleção natural, são citadas propriedades como a integridade ou mutabilidade, duração e repercussão desses memes, assim como os valores gerados pelos atores que os divulgam. Estes pedaços de informação reconhecível são originados em nós com número de conexões variáveis, gerando poder de replicação também variável, dependendo, inclusive, do capital social e dos valores associados a estes atores.

Em “Comunidades em Redes Sociais”, a autora aprecia as comunidades virtuais através de McLuhan e seus conceitos sobre transformação na localidade geográfica e desterritorialização dos laços sociais – iniciados com os meios de transporte e

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desenvolvimento dos meios de comunicação mediada, amplificada pela internet. Castells defende que a sociabilidade entre indivíduos de um mesmo grupo, ou não, precede a rede de computadores, e que a desterritorialização é uma forma de sociabilidade, não sendo um fator desencadeado exclusivamente por ela. Daí em diante, Recuero cita a Teoria dos Terceiros Lugares, de Oldenburg que menciona três ambientes importantes para a vida do indivíduo: o lar, o trabalho e os espaços de convívio e lazer, nomeados de terceiros lugares, exemplificada pelas praças e pubs, onde os indivíduos constroem seus laços sociais.

A autora, baseada em Rheingold sustenta ainda a hipótese que o declínio dos terceiros lugares possa ter contribuído para o isolamento social, proporcionando, assim, um cenário ideal para o desenvolvimento das “Comunidades Virtuais”. Nelas, uma característica marcante, segundo Wellman e Smith, seria a formação desterritorializada de laços sociais amplos e menos fluidos entre atores agrupados segundo seus interesses pessoais, através de relações no ambiente on-line extensíveis ao ambiente off-line.

Estas “Comunidades Virtuais”, originalmente nomeadas por Rheingold, teriam como elementos formadores a discussão pública, a manutenção do contato entre essas pessoas através da mediação da internet, o tempo e o sentimento. Entretanto, Smith ressalta que as interações nessas comunidades, apesar de serem prioritariamente travadas no ambiente virtual e mediadas por computador, permitindo inclusive a intimidade e a proximidade nas relações, não se encontram completamente desvinculadas do espaço concreto.

Ao citar Lemos, baseado em Maffesolli, quando este apresenta as comunidades virtuais como agregações sem localidade ou fronteiras em torno de um interesse comum, é lembrado que a pós-modernidade seria caracterizada pelo retorno ao comunitarismo, em objeção ao individualismo. Contudo, o próprio Lemos atenta para a necessidade de segmentação destas agregações dividindo-as em comunitárias – cujo sentimento subjetivo de co-participação, compartilhamento de emoções e experiências pessoais seria fator preponderante para a coesão dessa agregação, e as não comunitárias – nas quais não há envolvimento dos participantes, que usariam o ciberespaço apenas como um lugar desterritorializado para encontro, compartilhamento de informações e experiências de caráter efêmero.

Este conceito de comunidade virtual apresenta certa semelhança à visão de Fernback e

Thompson, que definem comunidade virtual como uma relação social através de contatos

repetidos, feita num lugar específico do ciberespaço, delimitado simbolicamente por tópicos de interesse em comum. Tal aspecto é diverso à opinião de Rheingold, que acrescenta o conceito de sentimento como fator motivacional para que ocorra essa agregação. Por ele é defendido que o simples fato de reunir em assembléia um número de atores não configuraria

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uma comunidade. Raquel Recuero investiga Castells ao explicar que o termo comunidade virtual, a princípio, descreveria os “novos padrões de interação social ocasionados principalmente na Internet” sendo seu uso, às vezes, equivocado. Já Wellman, afirma que as comunidades mudaram a sua estrutura grupal para redes bem antes do surgimento da internet, pois, com a “industrialização e burocratização”, a visão que teóricos tinham sobre grupos comunitários com indivíduos gradativamente isolados, com laços fortes, coesos e geograficamente localizados, seria substituída pela constatação da mudança nas conexões, tornadas mais esparsas e espacialmente mais dispersas.

Wellman e Castells divergem de Maffesoli, Lemos e Bauman, ao compartilharem sobre

a ascensão do individualismo na rede, alegando que esta gera relacionamentos egocentrados, baseados em interesses próprios, não mais no grupo, numa contraditória comunidade

individual cujas trocas simbólicas compreendem, além da informação, bens, suporte

emocional e companheirismo, através de laços especializados ou multiplexos.

Para Wellman quaisquer laços, fortes ou fracos, baseados em interação social, identificação e interesse comum já são elementos fundamentais para a análise das comunidades virtuais e, junto a Garton e Haythornthwaite, defendem a possibilidade de encontrar padrões nas relações estabelecidas, associando-as a grupos sociais.

Wellman reforça o conceito de que o termo “comunidade” é idealizado, pois tenta

explicar os agrupamentos sociais surgidos no ciberespaço e a mudança da sociabilidade após a mediação por computador, quando esta comunidade comportaria relações partindo de um indivíduo e não de um grupo.

Conclui-se, então, que apesar do termo comunidade virtual ser complexo para definir um grupo social no ciberespaço, possuindo inclusive acepções antagônicas, características como capital social, interação e laços dela decorrentes apresentam-se como uma constante.

Em “Comunidades Como Clusters”, clusters são definidos a partir de Huberman &

Adamic, Adamic & Adar, Wilkinson & Huberman como conjuntos de nós com maior

proximidade entre si, podendo em seu núcleo a presença de sub-comunidades, caracterizadas por laços ainda mais fortes. Segundo a lógica de Newman e Park, a comunidade pode produzir clusterização, ou seja, agregar mais nós e adensar sua estrutura. Girvan e Newman, explicam a clusterização como a possibilidade de dois nós vizinhos envolverem um terceiro nó relacionado a algum deles. Essa explicação converge com a tríade, elemento típico da comunidade, apontado por Simmel, e não com a díade, apontada por outros estudiosos.

A densidade é então definida como elemento principal de uma comunidade em rede, representada por uma maior quantidade de conexões do grupo, e que no cluster estas

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apresentam reciprocidade e maior valor, estando circundada por outras conexões feitas pelos indivíduos da periferia de forma coesa. Tal coesão, à luz de Wasserman e Faust, pode ser estudada através da “mutualidade dos laços, da proximidade dos membros do subgrupo, da freqüência dos laços entre os membros do grupo e da freqüência dos laços entre os não-membros do grupo”.

Recuero avança sob uma visão sociológica na qual discute possíveis “Topologias de

Comunidades em Redes Sociais”, e verifica a existência de clusters diferenciados, com

características também diferenciadas, a partir das variações das trocas sociais realizadas nos espaços de interação.

Essas topologias apontam para as “Comunidades Emergentes”, nas quais o sentimento de grupo e as interações, com possibilidade de apresentarem reciprocidade assimétrica, são mais importantes que o lugar da fala. O cluster desse tipo de comunidade possui nós fortemente conectados no núcleo e fracamente conectados na periferia, podendo haver, inclusive, nós parcialmente conectados.

Nas “Comunidades de Associação” não há uma nítida distinção entre centro e periferia, pois a clusterização ocorre de forma mais homogênea formando, inclusive, vários

clusters menores, devido ao fato de os atores estarem conectados através de vínculos de

pertencimento e interações reativas remetendo ao princípio das redes de filiação de

Granovetter.

São citadas, ao final, as “Comunidades híbridas”, diferenciadas por apresentarem características dos dois modelos apresentadas, com um nível de clusterização menor, laços sociais mais fracos, e a presença de comunidades emergentes e associativas ao redor do ator. Observa-se ainda que, devido a esse tipo de estrutura conter um ou mais “clusters dialógicos”, passíveis de dissociação, essa topologia pode representar um processo de transição entre os dois modelos anteriores.

No “Epílogo” de seu livro a autora apresenta um panorama da sociabilidade mediada pela internet. Nele, é apontada a importância do estudo desse novo espaço de trocas sociais em que os atores interconectados interagem seguindo novos padrões de comportamento e deixam os indícios das suas interações registrados, constroem valores de si, para si e para outrem através de ferramentas diversas. Recuero aponta então para caminhos possíveis, no sentido de tentar estabelecer as características do fenômeno das redes sociais na internet, estimulando os leitores à pesquisa, reflexão e investigação desse fenômeno comunicacional. No final da obra é incluído um apanhado das ferramentas de redes sociais utilizadas na sua pesquisa, apresentados de forma sucinta.

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Apontamos a obra de Raquel Recuero como uma instigante e abrangente obra, que convida à reflexão sobre o fenômeno das redes sociais, seus atores e suas formas de interação. Nela, a autora relaciona de forma intrínseca e interdisciplinar os saberes da área sociológica e comunicacional ao de ciências como a matemática, física e ciência das redes, pelos quais explica, de forma concisa e esclarecedora, os fenômenos das redes sociais mediadas por computador.

Finalmente, em “Redes Sociais na Internet”, é possibilitada ao leitor a compreensão do poder arrebatador do fenômeno das redes sociais, sua influência no cotidiano dos atores interconectados, suas trocas sociais baseadas num processo constante de construção de valores dentro do universo on-line e suas implicações na realidade concreta do universo

Referências

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