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Mundo PU. Mundo PU é uma publicação trimestral do negócio de poliuretanos da Dow na América Latina. Ed. 3 / Out. 2015

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Mundo PU

Mundo PU é uma publicação trimestral do negócio

de poliuretanos da Dow na América Latina

(2)

N

a última década, mais de 70 milhões de pessoas deixaram a pobreza, enquanto a classe média cresceu 50% no mesmo período na América Latina, segundo o Banco Mundial. Os investimentos em educação, infraestrutura, segurança e saúde, além de outras áreas, contribuíram não apenas para aumentar a qualidade de vida, mas também para renovar oportunidades de negócios.

Há anos, a Dow investe em pesquisa e desenvolvimento para entregar soluções e produtos inovadores para o mercado de poliuretanos, atendendo às necessidades de países emergentes. Nesta edição da Mundo PU, é possível perceber o quanto estamos comprometidos com a região – e como isso se reflete em nossa capacidade de inovar junto com nossos clientes.

A linha FRESH COMFORT™, baseada em polióis formulados com propriedades que proporcionam um melhor fluxo de ar na espuma de poliuretano, é um exemplo: a tecnologia aumenta o conforto do consumidor ao reduzir a temperatura de contato do corpo com o colchão, atendendo a uma tendência apontada por fabricantes do setor.

Por sua vez, VORAPEL™ é um lançamento que supre uma necessidade

Fernando Rodriguez, Diretor Comercial

do meio industrial de ter selantes, tintas e elastômeros para tubulações de petróleo e gás mais resistentes à água e a químicos em geral.

Na área da eficiência energética, as nossas soluções passam por aumentar o uso de isolamento térmico, minimizando as emissões e trabalhando com nossos parceiros estratégicos para a eliminação de gases de efeito estufa (HCFCs), como o que temos feito no México e na Argentina.

Além disso, é preciso levar em conta a nossa presença física, uma vez que temos diversos complexos fabris. Por estes e por muitos outros motivos, a América Latina é um mercado estratégico para o qual estamos continuamente trabalhando – e inovando.

Boa leitura!

(3)

O potencial do PIR

Inovação

Sistemas de poliisocianurato VORATHERM™ da Dow atendem às normativas

mais rígidas de resistência e reação ao fogo, renovando as possibilidades

de fabricantes de painéis rígidos termoisolantes para a construção

A

construção de edifícios considerados sustentáveis está em crescimento no mundo e na América Latina, onde o Brasil, por exemplo, é o quarto país do planeta com mais construções deste tipo, segundo o U.S. Green Building Council (USGBC), que emite a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).

(4)

Inovação

Esta realidade desencadeia outras tendências. Uma é a crescente deman-da por materiais que contribuam para a eficiência energética – ajudando na re-dução de suas pegadas ambientais ou de emissões de carbono – e que apre-sentem propriedades específicas.

A outra é o uso cada vez maior da espuma rígida de poliuretano (PUR) em painéis rígidos termoisolantes para projetos arquitetônicos, o que, por sua vez, traz à cena um novo personagem: o poliisocianurato (PIR).

Ele também oferece os benefícios do PUR (leveza, força estrutural, adesão inerente a superfícies do metal e excelentes propriedades de isolamento térmico), além de garantir um ótimo isolamento térmico com propriedades aprimoradas de resistência e de reação ao fogo, em diversos níveis de desempenho, segundo necessidades específicas.

Essa característica o faz ser indicado para aplicações em construções comerciais, industriais e residenciais, câmaras frigoríficas, salas limpas, depósitos e escritórios. É bastante para uma solução que acaba de chegar e que, por isso, já é muito promissora.

“Outra tendência crescente é a da construção modular a seco. Neste tipo de projetos, em que a velocidade é altamente superior à da construção convencional, o poliuretano PUR e PIR traz vantagens indiscutíveis de isolamento térmico”, diz Marcelo Fis-zner, Diretor de Marketing.

Conversão rápida

Para os produtores de painéis, o cenário é de possibilidades renovadas.

Isso porque a nova linha Dow de sistemas de PIR VORATHERM™ atende diversos níveis de resistência ao fogo, conforme novas regulamentações nacionais e internacionais.

“Outro ponto favorável é a conversão rápida, uma vez que as máquinas que processam PUR também o fazem com PIR, ou seja, nossos clientes não precisam realizar grandes investimentos. Na Dow, temos o conhecimento e a experiência

PIR comparado ao PUR

*

C

OMP

ARE

* 200 mm, usando junções especiais e pentano como agente expansor

RESISTÊNCIA AO FOGO REAÇÃO AO FOGO OPACIDADE DA FUMAÇA ISOLAMENTO TÉRMICO DURABILIDADE DO PAINEL DENSIDADE FORÇA DE COMPRESSÃO • Estruturas mecânicas melhores em relação às do PUR, como solidez e rigidez.

• A experiência da Dow em adesivos (usados para unir a espuma de PIR nas chapas que conformam as paredes laterais do painel) é uma vantagem adicional. • Painéis rígidos

termoisolantes fabricados com PIR VORATHERM™ estão em conformidade com o padrão FM 4880 e com exigências de LPS 1181 e LPS 1208, alcançando 60 minutos de resistência ao fogo.

POR QUE PIR?

para fazer as formulações de adequação”, complementa Marcelo.

E as formulações podem ser feitas com todos os agentes de expansão (blowing agents) do mercado, uma condição que reforça a imagem do PIR como uma alternativa muito versátil disponível para a indústria.

(5)

Dow é a única multinacional no México a trabalhar

junto com a Secretaria do Meio Ambiente do país

pela redução do uso de HCFC na produção

de espumas de poliuretano

Proteção à camada

de ozônio

Segurança e meio ambiente

A

Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (SEMARNAT) é o órgão federal do México responsável por promover a proteção, restauração e conservação de ecossistemas, recursos naturais e bens e serviços ambientais do país, com o objetivo de facilitar o desenvolvimento sustentável.

Dito isso, é preciso explicar qual é sua relação com a Dow. A SEMANART, dentre as inúmeras frentes em que atua, desenvolve o Plano Nacional de Eliminação de Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), presentes nos agentes de expansão (blowing agents), que fazem a espuma de poliuretano aumentar para o preenchimento de moldes utilizados no setor de construção civil e na fabricação de equipamentos destinados à refrigeração.

(6)

Segurança e meio ambiente

As atividades em curso incluem o desenvolvimento de projetos de eliminação progressiva de HCFC da produção de espumas de poliuretano, de equipamentos domésticos e de refrigeração comercial e de aerossóis, bem como a formação de técnicos para a supressão dos HCFCs e sua substituição em aparelhos de ar-condicionado por substâncias que não agridam a camada de ozônio e que tenham mais eficiência energética.

O papel da Dow

É aqui que a Dow entra em cena. “Até dezembro de 2016, o objetivo é zerar o uso do HCFC, que tem baixo Potencial de Destruição da Camada de Ozônio (ODP) e alto Potencial de Aquecimento Global (GWP). Nesse sentido, será promovida com a SEMARNAT e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNDP) uma série de seminários em cidades mexicanas. Serão convidados fabricantes que usam agentes de expansão para lhes demonstrar o cronograma de substituição e eliminação do HCFC e quais são as novas gerações e soluções para cada tipo de aplicação”, explica Paulo Vegette, Diretor Comercial para a região Norte da América Latina.

A contribuição da Dow para os objetivos do México não poderia ser mais direta. “Somos pioneiros dentre as multinacionais do mercado mexicano a estabelecer

esta parceria com a UNDP/ SEMARNAT. E para que sejamos efetivos, nada melhor do que discutir juntos as melhores soluções para esta transição”, conclui Paulo.

Isso é fundamental, tendo em vista que o desafio não é pequeno, ou seja, toda a cadeia deve trabalhar em conjunto para encontrar um novo agente de expansão, sem perda de performance. Além disso, as linhas de produção precisam ser adequadas, de acordo com as necessidades e as formulações de cada cliente.

Atualmente, o consumo de HCFCs no país é de 9.151 toneladas anuais, o que equivale a um total de 11,6 megatoneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), dado o potencial de aquecimento global de cada uma destas substâncias agrupadas no HCFC. Nas duas primeiras etapas do plano nacional de eliminação, o México pretende atingir a diminuição de 67,5% do consumo registrado em 2008.

OS HCFC

S

NO MÉXICO

CALENDÁRIO

DE WORKSHOPS

27 de outubro de 2015 – Palestra em León 29 de outubro de 2015 – Palestra em Monterrey 10 de novembro de 2015 – Palestra na Cidade do México

(7)

Em foco

V

isto com olhar atento, o mercado mexicano é muito promissor no segmento de poliuretanos. Isso porque o governo tem uma agenda de desenvolvimento dos setores de energia, infraestrutura e telecomunicações, três áreas em que a Dow se destaca por oferecer uma série de soluções.

Portas abertas

para os negócios

Bom momento econômico do México renova perspectivas

na região norte da América Latina e abre novas oportunidades

para as soluções de poliuretanos da Dow

Contribuem o forte vínculo comercial e a proximidade com os Estados Unidos, um diferencial marcante da economia mexicana em relação a outras nações da região, além de mais vantagens competitivas, como o custo menor da mão de obra e da energia e as conexões logísticas com cidades e portos norte-americanos.

(8)

Em foco

Não por acaso, muitas empresas que tinham se mudado para a China e para outras nações asiáticas decidiram fazer o caminho de volta, em busca de oportunidades renovadas no México, assim como de insumos para construção civil. A Dow também está atenta a estes fatores e coloca em prática uma estratégia para aproveitar as condições favoráveis para as vendas.

Presença marcante

No México, a Dow tem uma forte presença – que também se esten-de ao Caribe e à América Central.

No caso específico das cadeias de valor atendidas por PU, alguns dados surpreendem: o México é o sexto maior produtor mundial de aparelhos eletrodomésticos – os quais têm soluções de eficiência energética da Dow.

“Além da demanda interna, tendo em conta que é um país de 120 milhões de habitantes, a exportação também é muito expressiva destas linhas de

PERSPECTIVAS FAVORÁVEIS

produtos de grande consumo. O México é o sexto maior exportador mundial. Além disso, é o 12º produtor global de colchões”, destaca Paulo Vegette, Diretor de Vendas para a Região Norte da América Latina.

Maior competitividade

A abertura da economia mexicana, assim como de algumas economias da América Central e do Caribe, tem todos estes aspectos positivos, mas também possui alguns pontos que precisam ser levados em conta para que novos negócios não sejam desperdiçados. Ao mesmo tempo que é possível colher mais frutos, a competitividade também é maior.

Tanto em termos da presença crescente de concorrentes como também de maior disponibilidade de produtos e soluções. “Há oferta de todas as partes do mundo. E como cativamos os clientes? Por meio da inovação e da qualidade de nossas tecnologias e de serviços

diferenciados”, observa Paulo. Para contornar este quadro, o desafio é conseguir fazer um melhor mapeamento de toda a cadeia e, portanto, dos espaços em que a pre-sença da Dow é realmente percebi-da como estratégica pelos parceiros. Desta forma, eles têm a Companhia não como uma fornecedora, mas como uma verdadeira aliada.

“Entender as tendências do

O momento é favorável para uma estratégia dedicada aos mercados do Norte. Segundo estimativas recentes da

Organização Mundial de Comércio (OMC), o comércio mundial crescerá 3,3% em 2015 e 4% em 2016. Neste cenário, as exportações da América do Norte (Estados Unidos e México) devem crescer 4,5% somente neste ano.

É um dado expressivo, uma vez que até poucos anos atrás a estagnação da economia norte-americana tirava o fôlego também do México, o que não deve acontecer nos próximos semestres na visão dos economistas da OMC. “Somente para que tenhamos uma ideia, houve um crescimento de 15% ao ano nas exportações de colchões entre 2012 e 2014, representando um ingresso anual de 120 milhões de dólares”, acrescenta Paulo.

mercado, os hábitos e as necessi-dades de consumo locais são par-te de nossa agenda. Na maioria das vezes, tais atributos de consu-mo não são explícitos, daí o desa-fio de nossa força de marketing para direcionar nossas ações rumo ao caminho correto”.

(9)

Parceria

Estratégias comuns

Compromisso com as entregas, serviço técnico de qualidade, suporte aos clientes

e aproveitamento de sinergias são os segredos da parceria entre a Dow e a Univar

A

Univar é o líder mundial e mexicano de distribuição de

substâncias químicas, além de oferecer mais produtos e serviços relacionados do que qualquer outra empresa. É também uma das companhias mais atuantes do Brasil, reflexo do crescimento estratégico na América Latina.

Há anos, a Univar também é uma importante parceira da Dow no negócio regional de poliuretano. As sinergias não poderiam ser mais fortes. Um exemplo é a unidade de negócio de CASE (Coatings, Adhesives, Sealants and Elastomers ou revestimentos, adesivos, selantes e elastômeros), um segmento a que a Dow também se dedica.

“Seu posicionamento tem tudo a ver com a nossa estratégia para CASE. A fortaleza deles é constatada no México, por exemplo, onde recentemente adquiriram uma

empresa do país chamada Quimicompuestos, o que lhes deu ainda mais força no mercado”, diz Javier Salinas, Gerente de Contas da Dow.

Os clientes reconhecem que esta união resulta em um atendimento técnico superior porque os profissionais da força de vendas são representantes técnicos. Outra coisa é a abertura das empresas a novos desenvolvimentos, o que resulta em formulações e apoio específico segundo as necessidades do cliente. “Damos assessoria sobre nosso portfólio, apontando quais soluções podem ser mais úteis para as aplicações desejadas”, explica Javier.

Desenvolver novos clientes

O compromisso com a excelência das entregas é um diferencial que a Dow e a Univar têm. As companhias transformam este propósito em uma atenção que faz toda a diferença para os clientes. Além disso, a disponibilidade

de informação técnica fortalece o suporte ao mercado. No caso de Preferred Sands, o apoio foi diário. Para garantir um excelente nível de serviço para as operações da empresa norte-americana no México, a Dow e a Univar uniram forças e envolveram suas equipes, fazendo deste exemplo um caso de sucesso que hoje é motivo de orgulho para todos.

“Com a experiência que temos desta parceria, posso dizer que o futuro é promissor. O que devemos fazer é desenvolver novos clientes, pois temos estratégias que se completam. Enquanto eles estão entrando no mercado de poliuretanos, com o qual temos experiência, nós queremos expandir em CASE, em que eles são bastante reconhecidos”, compara Javier.

8.900

620

10

17

700

plantas

de distribuição na América do Norte, Europa, Ásia e Pacífico e América Latina

55%

de vendas no

norte do país e

45%

no centro no sul empregados no planeta empregados no México setores atendidos plantas no México

133.000

clientes globais

US$ 10,4

bilhões de vendas em 2014

PRESENÇA GLOBAL

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Tendências

Sono com mais frescor

Linha FRESH COMFORT™, baseada em polióis formulados com propriedades

que proporcionam um melhor fluxo de ar na espuma de poliuretano, aumenta

o conforto reduzindo a temperatura de contato do corpo com o colchão

A

demanda por espumas que ofereçam conforto térmico é crescente na América Latina. Para o con-sumidor, isso se traduz em colchões cuja espuma de alta tecnologia com gel enxertado auxilia na dissipação da temperatura. Ou seja, obtém-se mais conforto durante o sono, principalmente em momentos de mais calor.

Os fabricantes estão explorando este nicho de mer-cado, voltando-se para a indústria química em busca de respostas. No caso da Dow, esta é uma solução que já está disponível e que, mais do que isso, vem sendo usada por alguns clientes da Companhia.

A tecnologia em questão se chama FRESH COM-FORT™, baseada em polióis formulados com proprieda-des que proporcionam um melhor fluxo de ar, resistência à compressão, conforto e resiliência.

(11)

Tendências

Com isso, as marcas fabricantes podem ampliar suas linhas de produtos de qualidade e desempenho superiores. “A linha FRESH COMFORT™ atende à maior demanda por melhor experiência no repouso”, diz Rogério Baixo, Químico de Pesquisa e Desenvolvimento da Dow.

Potencial de vendas

A fabricante de colchões Castor é um dos clientes da Dow que oferecem produtos com FRESH COMFORT™. FRESH COMFORT™ ORIGINAL

Espuma com propriedades únicas com relação a conforto, frescor e toque.

FRESH COMFORT™ ORIGINAL MOLDED Espuma moldada de alta resiliência para aplicações diversas na indústria

de estofados. FRESH COMFORT™ GEL Espuma de alta tecnologia com gel enxertado que auxilia na dissipação

da temperatura.

FRESH COMFORT™ PROFESSIONAL Espuma com durabilidade superior para uso profissional (cadeiras de escritório)

e elevado índice de conforto e frescor. FRESH COMFORT™ VISCO MOLDED

Espuma viscoelástica moldada para travesseiros.

FRESH COMFORT™ VISCO Viscoelástica para bloco com alta passagem de ar (frescor) e elevado

índice de conforto.

SOL

ÕE

S

FRE

SH

C

OMFOR

T

“A reação entre o poliol e o isocianato resulta em uma espuma com algumas partículas de gel, que têm as propriedades de transferência térmica. Por isso, ela ajuda a reduzir a temperatura de contato do corpo com o colchão, uma vez que as células da espuma são mais abertas”, diz Marcus Kerekes, Gerente de Marketing da área de Consumo e Conforto para a América Latina.

Outra aplicação, disponível em menor escala (mas que segue uma tendência de crescimento nos Estados Unidos), é a película de gel para travesseiros. Neste caso, o gel da Dow também se diferencia: ele não tem plastificante, o que garante uma dissipação superior do calor em relação a outras tecnologias presentes no comércio.

ACADEMIA DE PU

Em 2016, a Dow voltará com este programa de treinamento a espumadores para que eles possam adquirir conhecimento relacionado à produção da espuma de poliuretano. Com isso, há a vantagem de atualizar o conhecimento de novos funcionários, que aprendem também questões de segurança. Igualmente neste caso, a ação é uma resposta da Companhia ao pedido de seus próprios parceiros. “Queremos expandir a iniciativa, reforçando a imagem da Dow como uma provedora de soluções, inclusive para profissionais da cadeia”, explica Rogério Baixo, Químico de Pesquisa e Desenvolvimento da Dow.

(12)

Acontece

O complexo na Argentina é

vital para a Dow desenvolver

o mercado de sistemas

formulados de poliuretano

O

Complexo de San Lorenzo, localizado em Puerto General San Martín, a 35 km da cidade de Rosario, na Argentina, é um dos sites estratégicos da Dow na América Latina. Com cerca de 200 funcionários e uma quantidade similar de terceirizados, o local conta com quatro unidades produtivas distribuídas em três plantas que produzem 100% de sua capacidade com os mais altos níveis de qualidade e segurança.

O papel

estratégico de

San Lorenzo

Com cerca de 200 funcionários, o complexo produz a toda capacidade

(13)

Acontece

Além destas características, outras duas são igualmente importantes para se ter uma ideia exata da importância de San Lorenzo: este é um complexo multinegócios e é o único da Argentina com uma produção de polióis e de sistemas formulados de poliuretano.

“Isso é muito relevante, tendo em conta a nossa posição no mercado. Do complexo saem soluções para colchões, refrigeração (linha branca), construção (painéis para isolamento), calçados (solas e palmilhas) e automotores (assentos para veículos e outras partes)”, diz Gabriel Rodríguez Garrido, Diretor de Vendas do Negócio de Químicos para a Região Sul.

A importância dos sistemas formulados de PU

Outro ponto a ter em conta é que San Lorenzo não atende apenas o mercado argentino, mas também os do Paraguai, Bolívia, Uruguai, Chile e sul do Brasil. A versatilidade também tem um papel significativo, uma vez que o complexo, além de produzir polióis, cumpre com a função de

apoiar a Dow no desenvolvimento de oportunidades de negócios para os sistemas formulados de poliuretano, que agregam mais valor às inovações oferecidas aos clientes.

Este é um direcionamento que reflete a meta global da Companhia de crescer agressivamente em sistemas formulados. Ou seja, San Lorenzo está contribuindo para isso, o que reforça o seu perfil versátil.

Com tudo o que está conquistando – e é muito –, o que esperar para o futuro? Quais são os desafios de San Lorenzo? Gabriel responde sem pensar duas vezes: “Os desafios são manter a planta a plena capacidade para abastecer o crescimento do mercado local e também acompanhar o desenvolvimento das economias regionais, como o Paraguai, a Bolívia e o Uruguai”.

A REVOLUÇÃO DO POLIURETANO

O poliuretano já não é só uma commodity com a qual todos estão acostumados a somente incluir nos processos produtivos. Nos últimos anos, os sistemas formulados, com uma maior complexidade, ganharam espaço no mercado. “O polímero tem muita história, mas os

avanços recentes fazem com que

encontremos cada vez mais aplicações com muita versatilidade”, acrescenta Gabriel.

Um exemplo disso é a solução premium FRESH COMFORTTM para o segmento de

colchões, almofadas e móveis de luxo, com benefícios e qualidades superiores às das espumas flexíveis existentes no mercado. As espumas com FRESH COMFORTTM

oferecem um elevado fator de conforto e frescor. E é em San Lorenzo que é feito o sistema formulado para a tecnologia da Dow.

OS NEGÓCIOS

ATENDIDOS EM

SAN LORENZO SÃO:

• Poliuretano

• AgroSciences

• Industrial Solutions

(glicóis e éteres)

• Petróleo & Gás

• Mineração

(14)

Especial

Linha VORAPEL™ supre a necessidade do meio industrial de ter

selantes, tintas e elastômeros com maior resistência à hidrólise

Novas possibilidades

para o mercado

N

o negócio de poliuretanos, a Dow está estruturada para oferecer inovações para os segmentos de rígidos, flexíveis e CASE, sigla que se refere a Coatings (tintas), Adesivos, Selantes e Elastômeros.

O Negócio de Poliuretanos está cada vez mais orientado ao mercado de especialidades, o que significa que ele, ao contrário de outros portfólios da Companhia, está voltado para aplicações mais específicas e entrega de soluções baseadas em sistemas formulados. Para explicar de outra maneira, tente imaginar o seguinte: a Dow oferece os ingredientes A e B, que misturados de acordo com a fórmula indicada (e criada segundo as necessidades do cliente) dão origem ao produto desejado.

Apesar de estar modificando sua imagem e tornando-se cada vez mais dedicada a soluções, algumas necessidades de melhoria de produto somente são obtidas por meio de matérias-primas inovadoras que permitam alcançar propriedades diferenciadas. Por isso, ao longo dos últimos três anos, a Dow vem trabalhando para melhorar e aumentar sua oferta de polióis e prepolímeros de forma a completar as lacunas técnicas encontradas principalmente no mercado de CASE.

Duas linhas de destaque são o VORANOL LM™ – polióis de baixa concentração de monol (ou low monol) –, que permite uma estrutura polimérica menos ramificada e consequentemente uma melhor propriedade mecânica do poliuretano final, e VORASIL™, prepolímeros uretânicos silanizados que oferecem um ponto intermediário entre a resistência do poliuretano e a adesão do silicone.

A novidade é o VORAPEL™, poliol poliéter hidrofóbico, lançamento mais recente que supre uma necessidade do meio industrial de ter selantes, tintas e elastômeros para ambientes com maior resistência à água.

(15)

Especial

“Hoje, as soluções não são ideais porque envolvem uma combinação de produtos em prol de obter a carac-terística final desejada em termos de hidrólise, o que au-menta a complexidade da produção e encarece a aplica-ção em situações que não são necessariamente industriais, como o uso em solas de sapato e em selantes diversos, por exemplo”, diz Cintia de Oliveira, Engenheira de Poliuretanos (CASE).

Por preencher um espaço que até então não era ocupa-do, o VORAPEL™ proporciona aumento das possibilidades da Dow e de seus clientes no mercado, mais facilidade na produção por parte da indústria e a especialização da solu-ção. Isso reflete o comprometimento da Companhia, que dispõe de três casas de sistemas na América Latina e está

fortemente presente em diversos paí-ses da região.

“Trabalhamos para melhorar o nos-so portfólio de PU, seja em flexíveis, rígidos e CASE. Nosso time técnico tem muita experiência e conta com grande infraestrutura para pesquisa, com um Laboratório de Inovação Tec-nológica em Poliuretanos altamente equipado em Jundiaí (SP). A nossa possibilidade de suporte permite que acompanhemos o crescimento do mercado, dando o apoio de que nos-sos clientes precisam”, afirma Cintia.

CUSTO/BENEFÍCIO

Para a indústria, as alternativas disponíveis até então não eram ideais:

• Base polibutadieno: é hidrofóbico, mas com as desvantagens de ser sólido, de ganhar viscosidade e de estar sob o controle do Exército.

• Polióis poliéteres: têm boas propriedades mecânicas, mas baixa resistência à hidrólise. • VORAPEL™ surge justamente para unir

o que há de melhor entre esses produtos: boa propriedade mecânica e a hidrofobicidade.

POR QUE VORAPEL

?

Em momentos de desaceleração econômica, como acontece na América Latina, que deve ter o menor crescimento dos últimos 15 anos, segundo a Cepal (comissão econômica ligada à ONU), o investimento em novas tecnologias pode ser deixado em segundo plano. Para Cintia, no entanto, soluções como VORAPEL™

rompem esta dinâmica, uma vez que muitos clientes tomam suas decisões de compra baseados não apenas em preço, mas no rendimento que o produto proverá.

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Referências

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