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Leitura - parte 1. Introdução

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Academic year: 2021

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Leitura - parte 1

Por Batera.com.br – Adalberto “Magoo” Brajatschek Introdução

A escrita musical é um sistema de linguagem que visa representar graficamente os sons produzidos pelos instrumentos musicais, pela voz humana ou qualquer outra fonte sonora.

Podemos fazer uma analogia entre a escrita musical e a língua portuguesa. Por exemplo, na fala nós produzimos sons que querem dizer alguma coisa e, se quisermos registrar essa fala, escrevemos em um papel. Não é igualzinho à música? Temos o som de um instrumento, e para registrá-lo anotamos num papel. Do mesmo modo que estudamos o alfabeto, os sinais de ortografia, os acentos gráficos, etc., aprendemos as figuras musicais, as pausas, os sinais de repetição, os sinais de expressão, e assim por diante. É claro que isso leva certo tempo. Ninguém aprende a ler um livro em dois dias! Portanto, tenha paciência e procure compreender todo o sistema, propondo metas e vibrando a cada nova conquista em direção aos seus objetivos.

Deste modo, se você está interessado em aprender a ler e escrever música, você deve ter o acompanhamento de um professor que te guie pelo menos no básico, que são os valores das figuras e pausas, e todos os respectivos sinais e símbolos relativos a ela. Depois de compreender como funciona o esquema de escrita musical, você poderá "se virar sozinho", pesquisando métodos, revistas e transcrevendo o máximo de músicas que puder.

Funções da Escrita Musical

Um aspecto que divide opiniões entre os músicos é a utilidade da escrita musical. Ninguém é obrigado a saber como se escreve música. Há grandes músicos que não sabem ler uma nota. A leitura não é uma obrigação e sim uma ferramenta do músico. Vou citar três situações onde a partitura pode te ajudar:

• Imagine que você está tocando numa banda de baile com 120 músicas no repertório e, a cada semana, entram 10 músicas novas. Você vai precisar de uma "memória de elefante" ou de uma pasta com as músicas escritas;

• Vejamos agora você num estúdio, onde o maestro fez os arranjos de um disco com 12 faixas inéditas, e nestes arranjos temos duetos com percussão, convenções com os metais, introduções de bateria, trechos com variação de fórmula de compasso, etc. Se você não for o dono do projeto, com certeza não vai ter tempo de ficar estudando e decorando as músicas no estúdio;

• A partitura também te ajuda a criar seus próprios exercícios e auxilia na hora de você passá-los para alguém. Torna-se mais prático os músicos falarem uma linguagem única, ao invés de ficarem cuspindo as sílabas "tá tum pis tum tum" ou imaginando onde estaria aquele prato que “cai fora do tempo” mas ninguém sabe exatamente onde está.

É importante que fique bem claro que a partitura é uma ferramenta do músico. Não aprenda a ler somente para dizer: "Eu leio música, eu sou o cara!". Tome muito cuidado para não virar apenas um colecionador de métodos e partituras, faça MÚSICA!

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Backing Tracks (Trilhas de Acompanhamento)

Os Backing Tracks são trilhas com instrumentos gravados que podem conter desde um simples shaker (chocalho) mantendo uma levada de colcheias até uma banda completa com percussão, contrabaixo, teclados, guitarra, etc. Este recurso é muito útil para podermos praticar de uma maneira mais musical e é também bastante utilizado em shows ao vivo, onde o grupo precisa incrementar os arranjos com cordas, percussão, efeitos especiais e não dispõe de músicos para fazer isso. Outro recurso muito utilizado são os loops de bateria eletrônica. Aí entra o bom senso do baterista (que vai tocar em cima do loop) de modo que ele utilize grooves e frases que complementam o loop e não trave uma “briga” com a máquina.

Referências

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