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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);1377-1382 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210

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CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O USO DA ERITROPOETINA HUMANA

COMO AUXILIAR NO TRATAMENTO DE

MICOPLASMOSE

EM

FELINO

RELATO DE CASO

THE

USE

OF

HUMAN

ERYTHROPOIETIN IN THE TREATMENT

OF FELINE MYCOPLASMOSIS

Amanda Silva Santos

Carolina Silva Ramos

Resumo

Nos últimos anos registrou-se um importante crescimento da população felina no Brasil, resultando no aumento considerável do diagnóstico de doenças infecciosas e oncológicas devido a maior sobrevida dessa espécie. Consequentemente aumentaram os casos de coagulopatias, anemias e hipoproteinemias. Mycoplasmahaemofelis também conhecida como anemia infecciosa felina é uma doença de potencial zoonotico, comum na clínica de pequenos animais, sua transmissão ocorre por ectoparasitas transmitindo a bactéria parasitária que invadem as células vermelhas do sangue causando sua destruição. Muitas vezes se caracteriza por ser subclínica, dificultando o diagnóstico da doença.O presente relato apresenta o caso de um felino macho, sem raça definida, não castrado, de um ano de idade com histórico de prostração, desidratação, mucosas pálidas e êmese.Os resultados dos exames complementares hematológicos, bioquímicos e o exame de PCR apontaram para o caso de micoplasmose felina. Assim sendo, o projeto teve como objetivo o uso da eritropoetina humana na associação da terapêutica instituída com a doxiciclina, que resultou na melhora clínica do paciente.

Palavras-Chave: anemia; gato; doença-da-pulga; bartonelose; infecciosa.

Abstract

In recent years there has been a significant growth of the feline population in Brazil, resulting in a considerable increase in the diagnosis of infectious and oncological diseases due to the longer survival of this species. Consequently, cases of coagulopathies, anemia and hypoproteinemias increased. Mycoplasma haemofelis also known as feline infectious anemia is a disease of potential zoonotic, common in small animal clinic, its transmission occurs by ectoparasites that invade the red blood cells causing its destruction. It is often characterized by being subclinical, making it difficult to diagnose the disease. The present report presents the case of a one year old male, undefined, uncastrated feline with a history of prostration, dehydration, pale mucous membranes and emesis. The results of the hematological, biochemical and PCR tests pointed to the case of feline mycoplasmosis. Therefore, the project had as objectives the use of human erythropoietin in the combination of the therapy instituted with doxycycline, which resulted in the clinical improvement of the patient.

Keywords: feline; anemia; cat; flea disease.

Contato: carolina.ramos@icesp.edu.br

Introdução

Mycoplasmahaemofelisé uma bactéria que parasita os glóbulos vermelhos, causando sua destruição e levando o animal a desenvolver a anemia hemolítica imunomediada(Neimark et al. 2001).

A transmissão ocorre por meio da picada de

pulgas e carrapatos, mordeduras e

arranhaduras(Zachary, Mcgavin, 2013).

Alguns fatores de risco foram identificados, os machos parecem ser mais predispostos do que as fêmeas. O risco se acentua na primavera e verão, quando existe maior incidência de artrópodes hematófagos. Os gatos mais jovens são mais acometidos do que gatos idosos. Gatos positivos para FELV aparentam ter maior risco de desenvolver os sinais clínicos, por serem gatos imunossupremidos (Sykes, 2003).

Os animais acometidos podem estar ictéricos e apresentar hiperbilirrubinemia. Na fase aguda da doença, os sinais clínicos incluem palidez, apatia e febre (Zachary, Mcgavin, 2013).

O diagnóstico da doença não foca apenas na pesquisa do microrganismo, mas também

deve-se considerar os sinais clínicos

apresentados, o histórico e o estilo de vida do animal (Toledo-Pinto et al. 2005).

De acordo comJelisson (2006), devem considerar como suspeitos para esta enfermidade não apenas gatos que estejam anêmicos, mas qualquer gato que apresenta histórico de infestação por pulgas.

O hemograma auxilia no diagnóstico da doença, apresentando o estado geral do animal. É importante destacar que é necessário associar os achados do hemograma, os sinais clínicos e se for Como citar esse artigo:

Santos AS, Ramos CS. O USO DA ERITROPOETINA HUMANA COMO AUXILIAR NO

TRATAMENTO DE MICOPLASMOSE EM FELINO – RELATO DE CASO. Anais do 14 Simpósio de TCC e 7 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(14); 1377-1382

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necessário, solicitar outros exames para realizar o diagnóstico preciso da doença. O hemograma tem que ser visto como um exame de triagem, apresentando se há infecções, anemias e serve para ajudar no acompanhamento da evolução da doença bem como a efetividade da terapêutica instituída (Lopes et al. 2007).

Em virtude do diagnóstico confirmatório da micoplasmose ser difícil é uma doença que necessita de maiores estudos, no que se refere à patogenicidade, prevenção e tratamento. Uma vez que o esfregaço sanguíneo é pouco sensível e a técnica de PCR não ser amplamente disponível, os casos de micoplasmose podem passar despercebidos (Coelho et al. 2011)

As infecções por babesiose felina possuem uma semelhança com à micoplasmose, quando se refere aos sinais clínicos observados, como anorexia, depressão, letargia, perda de peso e icterícia, principalmente na fase aguda, estes devem ser incluídos no diagnóstico diferencial da micoplasmose (Schoeman et al. 2001).Assim como outras causas de anemia hemolítica, tais como: intoxicação por diferentes agentes ou drogas e anemia hereditária comum em Abissínios e Somali. A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) também se apresenta como diagnóstico diferencial devido a semelhança entre os sinais clínicos (Harvey, 2006). Grande parte da doença está

relacionada com infecção coexistente por

retrovírus,sendo necessário sugerir testes para retroviroses felinas (FIV e FELV) em animais acometidos. Geralmente os exames bioquímicos não apresentam alterações, podendo ocorrer aumento da bilirrubina total apenas (Miranda, 2008).

O tratamento abordado é a doxiciclina (10mg/kg a cada 24 horas) durante 21 dias. Atualmente, em estudos utilizando PCR em tempo

real para acompanhamento das infecções,

sugerem terapia mais prolongadas para

eliminação do agente, podendo ser necessárias portanto terapias tão longas quanto 8 semanas. (Gonçalves et al. 2015). As técnicas baseadas na PCR tem trazido novas informações sobre a significância do teste de PCR positivo e tem se tornado uma ferramenta útil para a monitorização do tratamento da doença com antibióticos (Tasker et al. 2003).

As transfusões sangüíneas são indicadas para pacientes que apresentam uma anemia intensa, com valores de hematócrito que variam de 10 a 15%, ou menos, dependendo da gravidade dos sinais clínicos (Weiser, 1992).

A terapia com células troncos mesenquimais (CTMs) também é uma alternativa de tratamento para animais que apresentam aplasia de medula e

que são submetidos à constantes transfusões sanguíneas. (Santos et al. 2017).

O uso da eritropoetina pode ser indicado quando os valores de hematócrito declinam para menos de 30% nos cães e 20 – 25% nos gatos, quando os sinais clínicos observados no animal podem ser atribuídos, em parte, à gravidade da anemia (Cowgill, 1995; Polzin e Osborne, 1997; Rubin, 1997; Senior, 1994; Sparkes, 1998). Entretanto não há na literatura o uso da eritropoetina no tratamento de anemia hemolítica autoimune secundária à micoplasmose felina.

É comum na insuficiência renal crônica desenvolver anemia normocítica, normocrômica e não regenerativa, favorecendo a manifestação de sinais como letargia, fraqueza muscular, perda de peso, anorexia. A diminuição da síntese de eritropoetina pelos rinsfavorece o aparecimento da anemia (CheweDibartola, 1992). Atualmente a terapia mais efetiva para corrigir aanemia

arregenerativa é a reposição hormonal

comeritropoetina recombinante humana (Cowgill, 1995; Polzin e Osborne, 1997; Rubin, 1997; Senior, 1994; Sparkes, 1998). É classificada como

não regenerativa a anemia

normocíticanormocrômica e sua principal causa está a doença renal crônica. Nesses casos os animais apresentam falta da produção da eritropoetina. A eritropoetina é um hormônio

glicoprotéico e sua secreção acontece

principalmente pelos rins, atuando nas células

troncos eritóides, sendo estimulado a

diferenciação e proliferação (Thall et al.

2015).Assim o uso da eritropoetina recombinante humana serve como estimulador da eritropoiese minimizando a anemia e reduzindo a necessidade de transfusões sanguíneas (Genaro, 2015)

A suplementação oral ou parenteral de ferro é utilizada para prevenir a deficiência desse mine-ral de forma a facilitar a atividade da eritropoetina (Polzin e Osborne, 1997; Rubin, 1997; Sparkes, 1998).

Portanto, o objetivo foi relatar o caso de um felino com anemia hemolítica autoimune secundá-ria a micoplasmose felina, não ocasionada por doença renal crônica e responsivo ao tratamento com eritropoetina.

Relato de Caso

Um felino macho, um ano de idade,com peso inicial de 4,050 kg, não castrado, sem raça definida, foi atendido nodia 25 de julho de 2018 no Hospital Veterinário da Faculdade ICESP, em Taguatinga/DF, apresentando prostração, anemia, apatia, mucosas ictéricas e diarréia. Foi relatado pelos tutores que o quadro iniciou concomitante com a morte do outro felinocontactante. Durante o exame físico foi constatada desidratação 6%,

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escore corporal 2 (escala de 1 a 5), mucosas

hipocoradas, rim esquerdo aumentadoa à

palpação. Foram realizados exames

complementares hematológicos, bioquímicos,

ultrassonografia abdominal e pélvica e teste rápido para FIV e FELV.

O resultado obtido com o hemograma foi anemia normocítica e normocrômica regenerativa, hemácias 1,60 x10/ul, presença de metarrubrícitos indicando regeneração de anemia, Anisocitose

(discreta) e policromasia (discreta),

Hiperproteinemia, neutropenia relativa, pesquisa de hematozoário positivo para a amostra, Teste rápido FIV e FELV negativo, contagem de reticulócitos com ausência de regeneração e para

o Ultrassom estudo ecográfico dentro da

normalidade.

O animal foi diagnosticado com

Micoplasmose felina e foi prescrito a Doxiciclina 10mg, via oral, de 24 em 24 horas, durante 21 dias.

Sem resposta ao tratamento o animal voltou a clínica 5 dias após ter iniciado a Doxiciclina, apresentando perda de apetite, desidratação 4%, letargia e apatia. O estado clínico do animal era grave e necessitava de transfusão sanguínea de emergência, foi internado e administrado Dipirona 25mg, 0,2 ml, via subcutânea e Hidrocortisona 10 mg, 0,4 ml, via endovenosa.

Um dia apósa transfusão o animal foi novamente atendido no Hospital Veterinário do ICESP, já não tão debilitado como a princípio. Porém 7 dias após o animal voltou à clínica, apresentando mucosas hipocoradas, prostração e anorexia.Foi medicado com eritropoetina humana 100UI/kg, 0,1 ml, via subcutânea e recomendado aos tutores que continuasse o tratamento com Doxiciclina por mais 15 dias. A aplicação da eritropoetina foi feita diariamente 1 (uma) vez ao dia e mensalmente os exames hematológicos e bioquímicos foram repetidos.

FIGURA 1 – imagem fotográfica do felino mostrando mucosas ictéricas conforme a seta. FONTE: arquivo pessoal.

O exame físico obtidos após sete dias apresentaram mucosas normocoradas e ganho de peso, demonstrando que o animal estava fora do estado anêmico crítico.

Discussão

O quadro iniciou após a morte do outro

felino contactante. Segundo Gonçalves,

Botteon(2015) picadas de pulgas e carrapatos e brigas entre animais sadios e gatos contaminados

é uma das formas da transmissão do

micoplasmahaemofelis.Sykes(2007), afirma que o estilo de vida livre e o comportamento agressivo podem estar associados a incidência maior em gatos machos, embora a associação entre

haemoplasmose e gatos machos não foi

comprovada. Porém o felino que veio a óbito apresentava pulicioseo que pode ter causado a transmissão da doença para o felino diagnosticado com micoplasmose felina.

O animal durante o exame físico apresentou sinais de anemia, prostração, desidratação, mucosas pálidas e apatia. De acordo com Gonçalves, Botteon(2015) os sinais clínicos comuns de felinos que são acometidos pela doença é temperatura elevada, mucosas pálidas, megalosplenia, apatia, inapetência, redução de peso.Outro sinal clínico comum em infecções com micoplasmashemotrópicos é a anemia que pode se apresentar através de letargia, fraqueza, palidez das mucosas, taquipneia, taquicardia (Tasker, 2006; Sykes, 2010).

O felino foi submetido a exames de triagem. Segundo Silveira et al. (2014) o exame de PCR é mais eficaz para chegar ao diagnóstico da doença, já que o esfregaço sanguíneo é menos sensível e não detecta parasitona fase de parasitemia.

O teste rápido para FIV e FELV foi realizado já que a leucemia viral felina e a aids felina também desenvolvem anemia no animal infectado. SegundoGonçalves, Botteon (2015) é importante investigar a principal causa que levou o animal a desenvolver a anemia. Doenças infecciosas virais como a FIV e FELV podem ser confundidas já que também apresentam alterações na medula, dificultando assim a resposta ao tratamento para reverter a anemia.

Dentre as alterações nos exames hematológicos a mais predominante é a anemia regenerativa, com

anisocitose, macrocitose, reticulocitose, e

policromasia (Willi et al. 2005; Willi et al. 2007b) os quais foram obtidos no exame hematológico que corroboram com a literatura.

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apresentaram Haemoplasma sp., deu início ao tratamento com a Doxiciclina 10mg de 24 em 24 horas, durante 21 dias. Segundo Lappin(2004) o tratamento de eleição para gatos é a doxiciclina por apresentar menos efeitos colaterais que outras tetraciclinas. De acordo com estudos alguns felinos apresentam vômito após a dose única de 10mg/kg ao dia. O gato em questão apresentou êmese após o uso da doxiciclina 10mg/kg, via oral.Nesses casos é recomendado que seja ministrada em doses de 5mg/kg duas vezes ao dia e prolongada por um período de 14 a 21 dias.

Sem resposta ao tratamento convencional o felino voltou à clínica apresentando risco de vida, e

necessitava de transfusão sanguínea de

emergência.Segundo Weiser (1992), pacientes que apresentam anemia intensa com valores de 10 a 15% de hematócrito é indicada a transfusão de sangue.

Foi internado, realizada a transfusão e

administrado dipirona 25mg, 0,2 ml, via

subcutânea, hidrocortisona 10 mg, 0,4 ml, via endovenosa para diminuir o risco de hemólise e melhorar a imunidade do felino. Em alguns casos

a anemia causada pelo Mycoplasmasp é

imunomediada, fazendo-se assim o uso de

glicocorticóides (Tasker eLappin, 2002).Já

Fazio(2006) e Hagiwara (2003) afirmam que transfusões sanguíneas devem ser realizadas após avaliar a velocidade com que a doença se desenvolve e a resposta ao tratamento.

Após realizar a transfusão sanguínea de emergência, o animal não respondeu bem ao

procedimento. ParaLopes et al. (2007) é

importante avaliar a reação cruzada,

principalmente quando não têm disponível a tipagem sanguínea, pois tem como objetivo

diminuir a incompatibilidade de reações

transfusionais, indicando somente se há reação entre as hemáceas do doador e o receptor. No caso do felino teste de compatibilidade e tipagem sanguínea não foram realizadas devido a emergência e ao estado crítico do animal. Aglutinação e hemólise são características de incompatibilidade (Lopes et al. 2007).

Segundo Cowgill (1995) aeritropoetinaé indicada quando os valores de hematócrito estão abaixo de 30% em cães e 20-25% em gatos(com insuficiên-cia renal crônica).Apesar daeritropoetina recombi-nante humana ser utilizada nos casos dedoença renal crônica,optou-se por ser utilizada para o tratamento da anemia hemolítica autoimune se-cundária a micoplasmose já que o animal não apresentou melhora ao longo do tratamento con-vencional com a doxiciclina. Não há evidências na

literatura que comprove o uso da eritropoetina nesse caso, entretanto neste relato observou-se a melhora clínica do paciente após o uso da eritro-poetina humana.

Após as aplicações com eritropoetina observou-se uma elevação significativa das taxas de hematócri-to atingindo níveis entre 25%, os quais não haviam sido obtidos desde o início do quadro de anemia. Segundo Polzin e Osborne(1997) com o uso da eritropoetina, espera-se no período de 2 a 8 se-manas uma melhora no estado geral do animal, havendo aumento dos valores do hematócrito que é dose-dependente.

Conclusão:

O trabalho mostrou uma alternativa de tratamento não convencional para o tratamento de anemia hemolítica autoimune secundária à micoplasmose felina. Nesse caso, o uso da

eritropoetina humana na associação da

terapêutica instituída com a doxiciclina resultou na melhora clínica do paciente, porém não se tem

comprovação que o uso da eritropoetina

recombinante humana seja a causa dos resultados obtidos neste caso, sendo necessário mais estudos para comprovar o efeito do mesmo em felinos com hemobartonelose.

Agradecimentos:

Antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus por ter me dado forças para conseguir realizar o meu sonho.

Agradeço à minha orientadora Professora Doutora Carolina Ramos, por toda a atenção, disponibilidade e dedicação demonstrada durante todo o semestre.

Agradeço às professoras Aline Daudt, Luciana Ribeiro,Aline Coelho e Natalí Martins pela paciência, atenção e carinho com que me receberam no estágio e por tudo quanto com elas pude aprender ao longo de todo o curso e que me permitiram melhorar diariamente.

Agradeço à minha família, meu noivo, em especial à minha mãe e à minha avó por todo o

apoio incondicional e compreensão,

principalmente em alturas de crise e dúvidas, à minha filha que me encorajou e me fez dar o melhor em busca do meu sonho.

Por último, agradeço ao meu cão Billy, aos animais e à todos os outros animais que passaram pela minha vida por terem me ensinado a amar e estimulado em mim o desejo de seguir a nobre

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