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Facul dade Set e de Set e mbr o FASETE Depart a ment o de Ad mi ni stração Cur so de Bacharel ado e m Ad mi ni stração/ Mar keti ng

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PAUL O AFONSO – BA DEZEMBRO/ 2007

Facul dade Set e de Set e mbr o

– FASETE

Depart a ment o de Ad mi ni stração

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Monogr afi a apr esent ada ao cor po docent e da Facul dade Set e de Set embr o – FASETE como part e das exi gênci as par a obt enção do tít ul o de Bachar el em Ad mi ni stração.

ORI ENTADOR: Pr of. Esp. Al essandr o Rocha Bor ba Caval cant e

PAUL O AFONSO – BA DEZEMBRO/ 2007

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Fol ha de Apr ovação

Andr essa Wany Pedr ei ra de Andr ade

AVALI AÇÃO DE DESEMPENHO E ORGANI ZAÇÕES QUE APRENDE M: Um Est udo de Caso na empr esa Casa do Ca mpo

Monogr afi a apr esent ada ao cor po docent e da Facul dade Set e de Set e mbr o co mo r equi sit o fi nal par a obt enção do tít ul o de Bachar el em Ad mi ni str ação.

Banca Exa mi nadora

Exa mi nador 1:

______________________________________________________ Pr of. Esp. Al essandr o Rocha Bor ba Caval cant e, Ori ent ador

Exa mi nador 2:

_____________________________________________________ Pr of. Msc. Mar coni Fr eit as da Cost a, Me mbr o

Exa mi nador 3:

____________________________________________________ Pr of ª. Esp. Leobson Kleber Sena Tel es, Me mbr o

PAUL O AFONSO – BA DEZEMBRO/ 2007

(4)

Dedi co est e trabal ho ao meu mari do,

cuj o af et o i ncondi ci onal me dedi cou

mui t a co mpr eensão e t ot al i ncenti vo.

Aos meus pai s, pel os val or es que for a m

passados dur ant e t oda a vi da e que

ser vi ra m de base par a a mi nha f or mação

e desenvol vi ment o pessoal e pr ofi ssi onal.

E as mi nhas col egas de sal a de aul a, pel a

assi st ênci a e carinho, dur ant e t odo o cur so.

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A r eali zação dest e trabal ho é f r ut o da aj uda de di ver sas pessoas mar avil hosas. Co mo não é possí vel ci t ar cada u ma, por que fi cari a ext enso, t enho a dest acar especi al ment e:

A Facul dade Set e de Set e mbr o ( FASETE), pel a oport uni dade de aperf ei çoar mi nha f or mação.

Aos me mbr os da banca exa mi nador a, Pr of essor es Mar coni Fr ei t as da Cost a e Leobson Kl eber Sena Tel es pel a at enção que dedi car a m à monogr afi a e pel os co ment ári os enri quecedor es.

À e mpr esa Casa do Ca mpo, na fi gur a de seus ger ent es e f unci onári os que per mitir am e parti ci para m da pesqui sa e f or necer a m i nf or mações f unda ment ai s par a o desenvol vi ment o dest e tr abal ho.

Ao meu ori ent ador, Pr of. Esp. Al essandr o Rocha Bor ba Caval cant e, dedi co mi nha t ot al gr ati dão por t odo apoi o e confi ança no meu t r abal ho, pel o exe mpl o de pr ofi ssi onali s mo e dedi cação.

A t odas as pessoas que di spuser a m seu t empo par a parti ci par das ent r evi st as. Se m a parti ci pação das mes mas, esse tr abal ho não t eri a si do passí vel de execução.

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“Se os t eus pr oj etos f ore m par a um ano, se mei a o gr ão.

Se f or e m par a dez anos, pl ant a uma ár vor e.

Se f or e m

par a cem anos, educa o povo”.

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Est e est udo, r eali zado sobr e o t e ma Avali ação de Dese mpenho, atr avés de r evi são bi bli ogr áfi ca e u ma pesqui sa de ca mpo e m u ma or gani zação do r a mo de Far máci a Vet eri nári a, vi sou o apr endi zado da avaliação de dese mpenho co mo el e ment o i nt egr ado ao coti di ano da e mpr esa, al ém de of er ecer u ma r efl exão e u ma abor dage m si st êmica desse pr ocesso e m det al hes, sobr e as di ver sas et apas e f or mas de sua utili zação hoj e di sponí vei s. Medi ant e a pesqui sa pr ocur ou- se i dentifi car t a mbé m, como o ger ent e avali a seus subor di nados, como est es se aut o-avali am e r ecebe m o f eedback ger enci al. A f unda ment ação bi bl i ogr áfi ca sobr e o assunt o e m f oco ser vi u de base par a a análise dos r esul t ados da pesqui sa apli cada. For a m apli cados questi onári os par a det er minar a per cepção dos f unci onári os. Os r esul t ados do est udo most r a m que o ger ent e est á sati sf eit o co m o dese mpenho dos seus col abor ador es, mas ai nda t e m u m l ongo ca mi nho a per corr er par a que a e mpr esa se t or ne, r eal ment e, u ma or gani zação que apr ende. A parti r das i nf or mações do r ef er enci al t eóri co f or a m sugeri das pr opost as de mel hori a à Casa do Ca mpo, a fi m de t ornar mai s posi ti vo os r esul t ados do si st ema aval i ati vo da or gani zação.

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Thi s st udy, carri ed t hr ough on t he subj ect Eval uati on of Perfor mance, t hr ough bi bli ogr aphi cal r evi si on and a r esear ch of fiel d i n an or gani zati on of t he Phar macy br anch Vet eri nar y medi ci ne, it ai med at t he l ear ni ng of t he perf or mance eval uati on as i nt egr at ed el e ment t o t he dail y one of t he co mpany, besi des off eri ng t o a r efl ecti on and a syst e m boar di ng of t hi s pr ocess i n det ail s, on t he di ver se st ages and t oday avail abl e f or ms of i t s use. By means of t he r esear ch i t was l ooked t o al so i dentif y, as t he manager eval uat es i t s subor di nat e, as t hese i f aut o- eval uat e and r ecei ve f eedback manage ment. The bi bli ogr aphi cal reci t al on t he subj ect i n f ocus ser ved of base f or t he anal ysi s of t he r esul t s of t he appli ed r esear ch. Questi onnai r es had been appli ed t o det er mine t he per cepti on of t he empl oyees. The r esul t s of t he st udy show t hat t he manager i s sati sfi ed wit h t he perf or mance of i t s coll abor at ors, but still have a l ong way t o cover so t hat t he co mpany i f beco mes, r eall y, an or gani zati on t hat l ear ns. Fr o m t he i nf or mati on of t he t heor eti cal r ef erence pr oposal s of i mpr ove ment t o t he House of t he Fi el d had been suggest ed, i n or der t o beco me posi ti ve mor e t he r esul t s of t he avali ati ve syst em of t he or gani zati on.

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Quadr o 1 – Resu mo dos Result ados ... 41 Quadr o 2 – Medi das de Apr endi zage m Or gani zaci onal ... 43

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1 CONSI DERAÇÕES I NI CI AI S

1. 1 I ntr odução ... 11

1. 2 Defi ni ção do pr obl e ma ... 13

1. 3 Obj eti vos ... 15

1. 3. 1 Obj eti vo ger al ... 15

1. 3. 2 Obj eti vos específi cos ... 15

1. 4 Justifi cati va ... 15

1. 5 Estr ut ur a do tr abal ho ... 17

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRI CA

2. 1 Avali ação de Desempenho ... 19

2. 1. 1 Br eve Hi st órico ... 19

2. 1. 2 Avali ação de Dese mpenho ... 21

2. 1. 3 I mport ânci a da Avali ação de Dese mpenho ... 23

2. 1. 4 Cli ma Or gani zaci onal par a Apli cação da Aval i ação de Dese mpenho ... 26

2. 1. 5 Ali nha ment o entr e Dese mpenho e Feedback ... 27

2. 2 Apr endi zage m Or gani zaci onal ... 28

2. 2. 1 I nt erf er ênci as no Cli ma Or gani zaci onal de u ma Or gani zação que Apr ende ... 31

3 METODOL OGI A

3. 1 Car act eri zação da pesqui sa ... 34

3. 2 Col et a de dados ... 35

3. 3 Análi se dos dados ... 36

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLI SE DOS RESULTADOS

4. 1 Perfil da empr esa ... 38

4. 2 Pesqui sa e r esul t ados ... 39

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5 CONSI DERAÇÕES FI NAI S

5. 1 Concl usões ... 44

5. 2 Li mit ações do tr abal ho ... 45

5. 3 Sugest ões par a f ut ur os tr abal hos ... 46

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1. 1 I ntr odução

A avali ação de dese mpenho, apesar de r el ati vament e anti ga, co mpar ada co m os mai s novos mei os de medi ção, co mo o r ecr ut a ment o e a sel eção, ai nda não t e m si do devi da ment e di fundi da na r ede e mpr esari al. No ent ant o, r epr esent a u m i nstr ument o ri co e m possi bili dades de vali dação dos r esul t ados e de gr ande i mport ânci a par a o apri mor a ment o pr ofi ssi onal dos e mpr egados, ati ngi ndo u m gr ande di f er enci al no co mport ament o de t odos os pr ofi ssi onai s envol vi dos nessa avali ação.

Apr ender a utili zar a avali ação de dese mpenho co mo el e ment o i nt egr ado ao coti di ano da e mpr esa Casa do Ca mpo e m Paul o Af onso / BA é o gr ande pr opósi t o ger enci al na ár ea de r ecur sos hu manos e of er ecer u ma r efl exão e u ma abor dage m si st êmica desse pr ocesso e m det al hes, sobr e as di ver sas et apas e f or mas de sua utili zação hoj e di sponí vei s.

Nesse senti do, as et apas pr opost as par a a avali ação de dese mpenho dos e mpr egados da e mpr esa Casa do Ca mpo est ão di vi di das e m t r ês gr upos: bási co, i nt er medi ári o e avançado. No pri mei r o mo ment o, são of er eci dos est udos que t r at a m dos aspect os concei tuai s bási cos par a a co mpr eensão do papel da avali ação no dese mpenho dos f unci onári os da e mpr esa, ilustr ados por experi ênci as ocorri das na e mpr esa.

As et apas do ní vel i nt er medi ári o pr ocur a m apr of undar al guns aspect os da quest ão da abor dage m di agnósti ca, auxili ando o e mpr egado no pr ocesso de utili zação da moti vação par a f azer u m bo m t r abal ho co mo mei o de expr essão e de r efl exão sobr e sua f unção. Na et apa avançada, ser ão desenvol vi dos pr oj et os be m mai s co mpl et os de avali ação do seu pr ópri o dese mpenho, buscando di scuti r a constr ução desses pr ocessos co m os f unci onári os e os ori ent ar na concr eti zação de u ma l i nha de t r abal ho coer ent e co m os fi ns l ucr ati vos da e mpr esa e co m out r os aspect os de nat ur eza ad mi ni str ati va.

Ent ende- se que a e mpr esa, t er á a oport uni dade de pl anej ar e r eal i zar u ma si gni fi cati va at uação, ao buscar mel hor es r esul t ados e m seu dese mpenho, a mpl i ar sua vi são, co muni car-se mel hor, expr essar-se co m u m mai or gr au de sati sf ação,

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enri quecendo ai nda mai s sua di nâ mica de t rabal ho e de dese mpenho, enfi m, t er á a i ni ci ati va de dar voz e vez à cli ent el a onde a e mpr esa encontr a- se i nseri da e por el a é r econheci da.

Tudo deve ser obser vado. O pr ocesso de avali ação dos f unci onári os i ncl ui acar eação entr e gest or es e subor di nados cuj o enf oque é: “ O que o gest or r eal ment e r eali zou est e ano que fi zesse gr ande di f er ença par a os negóci os e não apenas avali ar se el e é coer ent e co m seus subor di nados”. A ênf ase é nos r esul t ados e nos co mport ament os, não apenas nas car act erí sti cas de cada u m.

Uma i déi a é medi r f at or es de dese mpenho que os pr ópri os e mpr egados possa m se corri gi r. Por exe mpl o, não t e m senti do usar os r esul tados de pesqui sas de opi ni ão de cli ent es, co mo úni co crit éri o de avali ação de dese mpenho dos f unci onári os da e mpr esa Casa do Ca mpo.

Avali ador es e avali ados pode m di scor dar do quant o o dese mpenho pode ser r eal ment e medi do. Por exe mpl o, f unci onári os que t r abal ha m co mo chef es acha m que o mau dese mpenho pode ser causado pel a f alt a de moti vação ou capaci dade dos subor di nados, enquant o seus col egas e m f unção subor di nada col oca m a cul pa nos equi pa ment os e f err ament as, tr ei na ment o, li mit ações pessoai s e cr onogr a ma de tr abal ho. Se não houver consenso de opi ni ões sobr e o quant o esse cont r ol e do dese mpenho pode ser passado ao pr ópri o avali ado, o si st ema de avali ação não consegui r á gr andes r esul t ados se não convencer o gr upo a acei t ar o ti po de avali ação of er eci da.

Quando a avali ação de dese mpenho t r at a-se de at endi ment o ao cli ent e, ati ngi ment o de padr ão de quali dade ou cri ati vi dade, t endo co mo r ef er ênci a par a o bo m dese mpenho, t orna- se co mpl i cado, poi s ne m t odos se encai xam nest e perfil.

Ne m t odas as avali ações pode m basear- se si mpl es ment e no co mport ament o, mas é cert o que, quando t ant o o avali ador co mo o avali ado co mpr eende m o senti do do que est á sendo medi do, é be m mai s f ácil chegar a obj eti vos co muns. Al gu mas pesqui sas de monstr am que essa avali ação au ment a a pr oduti vi dade t ant o par a os f unci onári os co mo par a a e mpr esa, especi al ment e quando as met as são especi fi cadas, desafi ador as e negoci ador as.

Expl or ar o a mbi ent e pesqui sado a fi m de obt er i nf or mações consi st ent es sobr e o bo m ou mau dese mpenho do f unci onári o r equer estr at égi as de avali ação di f er ent es do esper ado. O pesqui sador deve constr ui r u ma i mage m posi ti va j unt o aos avali ados de f or ma aut ôno ma, ad mi ni strando o t e mpo, o rit mo e o hor ári o pr

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é-est abel eci do par a as análi ses, i nt er agi ndo co m os r ecur sos, mat eri ai s di sponí vei s e co m os cli ent es da e mpr esa.

A pr esent e monogr afia pr ové m de u m est udo do si st ema de avali ação de dese mpenho dos f unci onári os da e mpr esa Casa do Ca mpo, e pr ocur a tr ans miti r ao l eit or a i mport ânci a desse t e ma dent r o das e mpr esas, na busca de u m mel hor desenvol vi ment o r umo a um novo model o de gest ão par a r egi ão.

1. 2 Defi ni ção do pr obl e ma

O ho me m de negóci os necessi t a dar a devi da i mport ânci a aos seus f unci onári os e as suas necessi dades par a que possa m desenvol ver i ni ci ati vas. Assi m, el e deve avali ar o pr obl ema sob o pont o de vi st a de que, par a vender seus pr odut os necessi t a encontr ar f unci onári os que t enha m condi ções de pr opor ci onar -l he o -l ucr o nor ma-l .

É necessári o ai nda l evar e m consi der ação, que no mer cado há concorr ênci a, pr odut os si mil ar es, e o gest or t er á que sust ent ar u ma l i nha co mer ci al da qual sai r á vencedor, sej a na quali dade ou no pr eço e que at enda a necessi dade do consu mi dor.

Um dos pont os f undament ai s par a o sucesso no mundo dos negóci os é a avali ação de dese mpenho dos f unci onári os. No ent ant o, t or na- se necessári o não esquecer que at r avés da avali ação de desempenho, o ad mi ni str ador deve ant es de t udo, pr ocur ar supri r a necessi dade de sati sfação do f unci onári o, el evar a sua aut o-esti ma, pr est ar assi stênci a, ao i nvés de si mpl es ment e pr ocur ar avali ar o seu dese mpenho se m of erecer r eco mpensas.

Se pel o contr ári o, o gest or vi sar apenas seu pr ovei t o pessoal e seus pr ópri os i nt er esses, encontr ará di fi cul dades extr emas par a adapt ar os f unci onári os às necessi dades da e mpr esa ou que quei r am se t r ansf or mar ao l ongo de sua t r aj et óri a e m pr ofi ssi onai s.

É f unda ment al par a o gest or co mpr eender que o f unci onári o li da const ant e ment e co m o cli ent e e por i sso deve se mpr e col ocá-l o nu ma si t uação de cor di ali dade. Na mai ori a das vezes é o f unci onári o que m t em que pr ocur ar o consu mi dor, e m casa, nas r uas, atr avés da publi ci dade, atr ai ndo- o at é a sua l oj a pel os di ver sos mei os que a t écni ca moder na põe ao seu ser vi ço.

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às possi bili dades de desenvol vi ment o a ser al cançado segundo o ní vel de avali ação apli cado aos f unci onári os e a f or ça do capi t al hu mano co m que se constit ui u a or gani zação.

Não bast a t er experi ênci a de vendas, i déi as cl ar as e efi cazes, saber or gani zar o pessoal , r euni r os el ement os que f or ma m a or gani zação e ai nda r euni r o capi t al necessári o. Ant es de t udo, é pr eci so par a o sucesso da e mpr esa, pr ocur ar u ma base sóli da no apri mor a ment o das f unções de cada f unci onári o, ou sej a, al cançar a pr odução.

Negóci os não pode m ser i mpr ovi sados, u ma vez que o acaso pode conduzi r t ant o ao êxi t o quant o ao f r acasso. Negóci os deve m est ar f unda ment ados no est udo, no aperf ei çoa ment o i ndi vi dual , na análi se, na medi t ação e o pont o de parti da deve ser a pr odução.

Deve- se anali sar os centr os de consu mo, avali ando as manei r as de obt er os mat eri ai s necessári os par a o negóci o, os pr odut os e sobr et udo, a segur ança par a que u ma vez co meçado o negóci o, t er u m ali cer ce fi r me e vender co m vant age m, segur ança, super ando a concorr ênci a.

Depoi s de al gu m t e mpo, após t er segui do com at enção as nor mas essenci ai s, o f unci onári o t er á acumul ado u m i mport ant e capi t al, o val or da sua experi ênci a e os conheci ment os adqui ri dos, sendo sufi ci ent e sua vont ade e di sposi ção e m aperf ei çoar suas estrat égi as de t r abal ho al é m da assi dui dade par a parti ci par das et apas de avali ação do seu t r abal ho. À vont ade, a ener gi a e a mot i vação constit ue m a ver dadei r a ri queza par a se l evar adi ant e qual quer empr eendi ment o.

Quai s são os crit éri os par a a apli cação de u m si st ema de aval i ação de dese mpenho que l eve a u m model o de gest ão da apr endi zagem or gani zaci onal ? Co mo avali ar os f unci onári os da e mpr esa Casa do Ca mpo e m Paul o Af onso? Co mo as t ecnol ogi as pode m f avor ecer a cri ação de novas estr at égi as de t r abal ho? Afi nal , avali ar par a quê?

Di ant e do expost o, esse est udo buscar á r esponder a segui nt e quest ão: Co mo

os i ndi cador es de dese mpenho pode m ser desenvol vi dos, de modo que f avor eça a apr endi zage m or gani zaci onal e nasça à i déi a de ali nha ment o de esf or ços, e m u ma abor dage m de pr ocessos cent r ada nu ma vi são si st ê mi ca conti ngenci al ?

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1. 3 Obj eti vos

1. 3. 1 Obj eti vo Ger al

 Avali ar o dese mpenho dos f unci onári os da e mpr esa Casa do Ca mpo e m Paul o Af onso, pr ocur ando anali sar aspect os r ef er ent es à qual i dade dos ser vi ços of er eci dos, vi sando à constr ução de u ma or gani zação que apr ende.

1. 3. 2 Obj eti vos Especí fi cos

 Anali sar o pr ocesso de avali ação de dese mpenho dos f unci onári os da e mpr esa Casa do Campo;

 Verifi car de que f or ma o dese mpenho dos f unci onári os i nt erf er em no cli ma or gani zaci onal ;

 Pesqui sar que aspect os do cli ma or gani zaci onal f avor ece m nu ma gest ão de apr endi zagem or gani zaci onal ;

 Pr opor mei os par a constr ução de u m a mbi ent e, e m que os col abor ador es vi venci em o model o de apr endi zage m or gani zaci onal .

1. 4 Justifi cati va

A gl obali zação da econo mi a i mpôs a busca pel a co mpetiti vi dade ent r e as e mpr esas, sob pena de não sobr evi ver e m. Essa pr ocur a i ncessant e i mpõe, al é m de r eestr ut ur ação pr of unda, novos concei t os vol t ados à fl exi bilidade, quali dade, pr oduti vi dade e super ação da sati sf ação dos cli ent es. Mui t as or gani zações ti ver a m de passar por r eor gani zações mai s co mpl exas, i ncl ui ndo cort es r adi cai s de pessoal , si mpl es ment e por que j á est ava m oper ando no ver mel ho. Out r as ti ver a m que r ever a quali dade e os cust os de seus pr odut os e ser vi ços, par a não ver em seus cli ent es desapar ecer e m.

As pessoas passar a m a ser f ocali zadas no t rabal ho que pr oduze m, e m equi pe e são consi der adas co mo os mai s vali osos r ecur sos. E o que o t e ma Aval i ação de Dese mpenho t e m a ver co m mudanças or gani zaci onai s? O que adi ant a m máqui nas de mil hões de r eai s nas mãos de pessoas i nco mpet ent es, se m capaci dade de ti r ar o

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mai or pr ovei t o del as? O que adi ant a u m ser vi ço de at endi ment o ao consu mi dor nas mãos de que m não pode r esol ver os pr obl e mas dos cli ent es? De que adi ant a u m pr ogr a ma audaci oso de quali dade, nas mãos de i ndi ví duos i ncapazes de i novar pr ocessos pr oduti vos e di minui r desper dí ci os? Em t udo o que se pensa o ser hu mano é necessári o, e a f or ma co mo desempenha suas f unções pode e m mui t o, al t er ar a hi st óri a de u ma or gani zação.

Segundo Pont es ( 2005), o t e ma Avali ação de Dese mpenho andava u m pouco esqueci do pel o mei o e mpr esari al. Acr edi ta- se que esse esqueci ment o deveu- se pri nci pal ment e, às i nú mer as contr ovér si as ocorri das co m a i mpl ant ação de met odol ogi as i nadequadas às r eai s necessi dades da e mpr esa. Se m dúvi da, f or a m consi der ávei s as apli cações fr acassadas ou se m os r esul t ados desej ados.

Mas por que t oda essa euf ori a e m r el ação ao t e ma nova ment e? Por que as e mpr esas i novar a m seus pr ocessos de t r abal ho e quer e m desempenho aci ma do nor mal e r esul t ados si gni fi cati vos do t r abal ho de seus f unci onári os. É j ust a ment e aí que entr a a quest ão da necessi dade de u ma met odol ogi a, par a avali ar o dese mpenho dos f unci onári os e descobri r se de f at o el es est ão cont ri bui ndo co m os r esul t ados necessári os, adi ci onando val or ao pr odut o fi nal e t r abal hando par a a obt enção e manut enção da co mpetiti vi dade or gani zaci onal .

Nesse senti do, u ma met odol ogi a qual quer não ser ve. As e mpr esas pr eci sa m de u m mét odo que al ém de el evar os ní vei s de pr oduti vi dade, qualidade e sati sf ação dos cli ent es, au ment e t a mbé m o ní vel de moti vação dos f unci onári os, par a que a e mpr esa obt enha cada vez mai s sucesso.

Acert ando na escol ha da met odol ogi a, a aval i ação de dese mpenho é u ma das f err ament as mai s poder osas que a or gani zação t e m par a assegur ar o cu mpri ment o de suas met as estrat égi cas e gar anti r que est as sej a m al cançadas. Esse i nstr ument o se f or be m utili zado, gar anti rá que os col abor ador es f oque m suas ener gi as nas quest ões essenci ai s da or gani zação e per mit a ori ent ações, caso exi st am desvi o do obj eti vo. Par a Pont es ( 2005, p. 26):

A avali ação é u m mét odo que vi sa conti nua ment e, a est abel ecer u m cont r at o co m os f unci onári os r ef er ent e aos r esul tados desej ados pel a or gani zação, aco mpanhar os desafi os pr opost os, corri gi ndo os r u mos, quando necessári o, e avaliar os r esul t ados consegui dos. É o sopr o da vi da da or gani zação, e se m a sua exi st ênci a o pl anej a ment o ou as est r at égi as or gani zaci onai s não f ar ão o menor senti do.

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A t écni ca de avali ação consi st e no aco mpanha ment o di ári o do pr ogr esso e na defi ni ção dos r esul t ados esper ados pel os f unci onári os. É f unção do ger ent e é aco mpanhar os r esul tados das avali ações e t a mbé m obser var at ent a ment e se os mes mos est ão de acordo co m os val or es da e mpr esa.

A avali ação de dese mpenho é o papel pri nci pal que deve ser exer ci do pel os lí der es das or gani zações. A f unção dos ger ent es é j ust a ment e o de pl anej ar, li der ar, f acilit ar, educar e acompanhar os r esul t ados de sua equi pe de t r abal ho. No ent ant o, a met odol ogi a apli cada na avali ação de dese mpenho t e m co mo obj eti vo j ust a ment e f acilit ar esse tr abal ho.

O pr ocesso de avaliação de dese mpenho se i ni ci a co m o pl anej a ment o estr at égi co, defi ni ção de obj eti vos da e mpr esa e aco mpanha ment o do dese mpenho, vi sa, port ant o, est abel ecer r esul t ados, aco mpanhar o pr ocesso de t r abal ho e f or necer avali ação const ant e.

Essa avali ação per mitirá i ncl usi ve, que a or gani zação expl or e e veri fi que as co mpet ênci as, habili dades e pot enci ai s, atr avés de negoci ações de novas ati vi dades de dese mpenho. Um pr ogr a ma de avali ação de dese mpenho bem pensado e be m ad mi ni str ado vi sa j ust a ment e cri ar u m cli ma de “ har moni a no tr abal ho” que i ncorr a e m benefí ci os par a a empr esa e par a as pessoas que l á tr abal ha m.

Est e tr abal ho se j ustifica por poder dent r o dos seus li mit es, contri buir par a que a e mpr esa Casa do Ca mpo i dentifi que pr obl e mas i nt er nos e cri e sol uções efi cazes que a meni ze m essas t ur bul ênci as. O desenvol vi ment o de u m pl ano de Aval i ação de dese mpenho efi ci ent e é u ma sol ução par a apr oxi mar a or gani zação do seu públi co i nt er no (f unci onári os).

1. 5 Estr ut ur a do trabal ho

A pr esent e monogr afia est á or gani zada em ci nco capít ul os, tr at a sobr e a Avali ação de Desempenho co mo i nstru ment o dentr o de u m cont ext o de or gani zações que apr ende m e, dest e modo i nfl uenci ado por seus pri nci pai s pr essupost os, mas t ambé m co mo u ma f err ament a ger enci al capaz de contri bui r par a a cri ação dest e novo panor a ma de desenvol vi ment o de equi pes.

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O capít ul o u m apr esent a as quest ões r el ativas à i ntr odução dest e est udo, at r avés da exposi ção do assunt o e do pr obl e ma, dos obj eti vos e j ustifi cati va par a a escol ha do t ema, li mit ações do tr abal ho e or gani zação.

O capít ul o doi s tr az a f unda ment ação t eóri ca utili zada par a co mpr eender a Avali ação de Dese mpenho enquant o i nstr ument o ger enci al adequado par a contri bui r par a o desenvol vi ment o de or gani zações que apr ende m. Est as ponder ações t eóri cas co meça m u m br eve hi st óri co da defi ni ção de Avali ação de Dese mpenho, r ef er enci ando- a a cli ma e apr endi zage m or gani zaci onal e f at or es que i nt erf er e m nas or gani zações que apr ende m.

No capít ul o tr ês, descr eve m- se os pr ocedi ment os met odol ógi cos que f or a m adot ados par a a oper aci onali zação da pesqui sa, co m o i nt uit o de al cançar os obj eti vos defi ni dos para o est udo.

O capít ul o quatr o expõe a r eali dade pesqui sada, r el at ando os r esul t ados obti dos no Est udo de Caso r eali zado na Casa do Ca mpo, di r eci onado a avali ar o dese mpenho dos f unci onári os da e mpr esa, pr ocur ando anali sar aspect os r ef er ent es à quali dade dos ser vi ços.

O pr óxi mo capít ul o tr az as concl usões fi nai s, e pr opõe r eco mendações par a tr abal hos f ut ur os que pr et ende m abor dar o t ema Avali ação de Desempenho.

Por fi m, apr esent a m- se as r ef er ênci as e os apêndi ces que f undament ar a m e per mitir am a constr ução dest a monogr afi a.

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2. 1 Avali ação de Dese mpenho

2. 1. 1 Br eve hi st óri co

A pr áti ca de avali ar é u m pr ocedi ment o t ão anti go que segue o home m desde a sua exi st ênci a. Lucena ( 1992) r el at a que os j esuít as j á er a m sub meti dos a pr ocessos de avali ação no que di zi a r espei t o à sua at uação quant o ao cu mpri ment o de suas missões r eli giosas.

No cont ext o ger al , t omando co mo r ef er ênci a outr os paí ses, Lucena ( 1992) assi nal a que e m 1842 acont eceu a apr ovação de u ma l ei no Congr esso Ameri cano na qual se i nstit uí a aos chef es de set or es executi vos do Ser vi ço Públi co Feder al , a el abor ação de r el at órios anuai s nos quai s deveri am const ar a i nfor mação de seus f unci onári os a r espei t o do seu apr ovei t ament o

Em 1880, o exér cit o ameri cano desenvol veu u m si st ema de avali ação. E e m, 1918, a Gener al Mot ors i mpl ant ou si st emas par a avali ar seus executi vos. No Br asil, so ment e a partir da l ei 284 de 28 de out ubr o de 1936, deno mi nada “l ei do r eaj ust ament o”, é que f or am est abel eci das as di r etri zes do pri mei r o pl ano de cl assi fi cação e de avaliação de dese mpenho de car gos na ad mi ni stração públi ca.

Fazendo u ma análi se desde o apar eci ment o das t eori as da ad mi ni str ação, ci t a- se Tayl or co mo um dos pi onei r os da pr áti ca de avali ar os oper ári os, vi st o que concedi a u ma at enção especi al ao dese mpenho do t r abal ho do f unci onári o vi sando obt er u m acr ésci mo da pr oduti vi dade par a as e mpr esas, cr endo o al udi do aut or que havi a u ma “ úni ca manei r a cert a” de execut ar as t ar ef as. Dest e modo, e m seus est udos, Tayl or “ sur ge co mo o „ ho me m de pri mei r a cl asse que deve ser vi r co mo base par a o est udo de t e mpos e movi ment os”. ( MOTTA, 1996, p. 7). Depoi s que os padr ões de pr odução er a m constit uí dos, er a necessári o sel eci onar , tr ei nar, contr ol ar por super vi são e fi xar f or mas de i ncentivos par a que est es padr ões f osse m cu mpri dos.

Tayl or ( 1966 apud FARI AS, 2001, p. 9) gar ant e que:

[...] É absol ut a ment e necessári o, ent ão, quando os t r abal hador es est ão encarr egados de t ar ef a que exi ge mui t a vel oci dade de sua part e, que a el es t ambé m sej a at ri buí do paga ment o mai s el evado, cada vez que f or e m be m

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sucedi dos. I st o i mpli ca não so ment e e m det er minar, par a cada u m, a t ar ef a di ári a, mas t a mbé m e m p agar boa gr atifi cação ou pr ê mi o t odas as vezes que consegui r f azer t oda a t ar ef a e m t e mpo fi xado.

Segundo Shi gunov Net o ( 2000) a evol ução da ad mi ni str ação est á di vi di da e m set e abor dagens di f erent es, e e m cada u ma del as a avali ação de dese mpenho t eve u m f oco di sti nt o:

 Abor dage m Cl ássi ca: For mada pel a Ad mi ni stração Ci entífi ca de Tayl or, co m ênf ase nas t aref as e a de Fayol que dest acava a est r ut ur a or gani zaci onal . A avali ação de dese mpenho nessa abor dagem ti nha co mo ênf ase as t ar ef as.

 Abor dage m Hu maní sti ca: Teve co mo pi onei r o Elt on Mayo. A avali ação de dese mpenho nessa abor dage m passou a consi der ar os aspect os psi col ógi cos e a mbi ent ai s, por ent ender que as condi ções de t r abal ho t ambé m er a m f at or es que i nfl uenci ava m no dese mpenho das pessoas.  Abor dage m Neocl ássi ca: For mada de duas et apas: A Teori a

Neocl ássi ca, na qual se dest aca m os pr ecei t os cl ássi cos da ad mi ni str ação, os r esul t ados, os obj eti vos e o ecl eti s mo; e a da Ad mi ni str ação por Obj eti vos, enf ati zando a necessi dade de est abel eci ment o de obj eti vos pel as part es envol vi das, assi m co mo a constr ução de pl anos e met as. Os pr ocessos de avali ação nesse perí odo t ambé m consi der ava m os aspect os psi col ógi cos e a mbi ent ai s, ent ret ant o ti nha m co mo pri nci pal at ri but o o est abel eci ment o de met as e obj eti vos a ser e m cu mpri dos.

 Abor dage m Estr ut urali st a: Apar ece co m a Teori a da Bur ocr aci a, a qual ti nha co mo base a estr ut ur a or gani zaci onal, o model o bur ocr ático de or gani zação e a Teori a Est r ut ur ali st a ( mai s di r eci onada par a a soci ol ogi a or gani zaci onal ). A avali ação de dese mpenho nessa época consi der ava a execução do tr abal ho e as condi ções or gani zaci onai s.

 Abor dage m Co mpor t ament al: For mada por duas t eori as, a Teori a Co mport ament al ( Behavi ori st a) na qual se dest acava m as pessoas e a Teori a do Desenvol vi ment o Or gani zaci onal , que ti nha e m vi st a u ma tr ansf or mação pl anej ada e estr ut ur ada da cul t ur a or gani zaci onal . Nest a

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t eori a o pr ocesso de avali ação l evava e m cont a os aspect os psi col ógi cos, a moti vação, a or gani zação, o ambi ent e e os gr upos de tr abal ho.

 Abor dage m Si st ê mi ca: Constit uí da pel a Teori a I nt er di sci pli nar, na qual se est abel eci a pri ncí pi os e padr ões adapt ávei s e m t odas as ci ênci as. Di vi de- se e m t r ês et apas, a Ci ber néti ca, a Teori a da Mat e máti ca e a Teori a dos Si st e mas. O pr ocesso de avali ação naquel e moment o consi der ava os a mbi ent es da or gani zação e do t r abal ho, di minui ndo o val or do ser hu mano nesse espaço.

 Abor dage m Conti ngenci al: Nasce co m os est udos de Chandl er, Bur ns e St al ker, Wood war d e Lawr ence e Lor sch. Avali a a or gani zação como u m si st ema abert o que sust ent a r el ação co m vári os si st emas i nt er nos e ext er nos, anali sando dessa manei r a as condi ções a mbi ent ai s e as pr áti cas de gest ão el e ment os condi ci onant es par a o dese mpenho da e mpr esa. Os pr ocessos de avali ação nessa época abr angi a m os aspect os das f ases t ecni ci st as e hu maní sti cas.

Nesse cont ext o, ent ende- se que a avali ação de dese mpenho f oi obt endo assi m co mo as pessoas, i mpli cações di sti nt as ao l ongo da hi st óri a da ad mi ni str ação.

Os pr ocessos de avaliação se dest acar a m e se t or nar a m mai s co muns depoi s do t ér mino da Segunda Guerr a Mundi al ( 1945). A parti r de ent ão, const at a- se que cada vez mai s as or gani zações busca m novos model os par a adapt á-l os à sua r eali dade e ao mundo cont e mpor âneo, most r ando u ma enor me t endênci a de dei xar de si mpl es ment e avaliar o dese mpenho par a se di ri gi r mai s em ger enci á-l o.

2. 1. 2 Avali ação de Dese mpenho

A busca pel a excel ênci a t e m l evado as or gani zações a desenvol ver e m model os ger enci ai s co m f oco na f or ça de t r abal ho coesa, moti vada, capaci t ada e, sobr et udo, co mpr o meti da co m os obj eti vos organi zaci onai s.

Nesse cont ext o a avali ação de dese mpenho constit ui -se nu ma das f err ament as út ei s par a a Gest ão de Pessoas, u ma vez que a mes ma possi bilit a a or gani zação i dentifi car se o col abor ador est á desenvol vendo de f or ma desej ável , sej a i ndi vi dual e/ ou em equi pe, o seu car go e dest a f or ma conseqüent e ment e, per mit e saber quai s às necessi dades de t r ei na ment o, o pot enci al ai nda não

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expl or ado e, sobr et udo, co mo o dese mpenho dos col abor ador es pode af et ar os r esul t ados da Or gani zação, ou co mo esse dese mpenho é i nfl uenci ado pel o cli ma or gani zaci onal , assi m co mo, pel a cul t ur a or gani zaci onal .

Segundo Bat e man e Snelli ( 1998): A “ avaliação de dese mpenho t e m doi s pr opósit os bási cos”. O pri mei r o é no aspect o ad mi ni str ati vo e o segundo, o mai s i mport ant e é e m r el ação ao desenvol vi ment o. No pri mei r o caso f or nece i nf or mações que subsi di ar ão deci sões e m r el ação a vári os aspect os. Pode f or necer u m di agnósti co das necessi dades de t r ei na ment o, pl anej ament o, assi m co mo, i dentifi car o cli ma or gani zaci onal.

Novas vi sões t ê m si do pr opost as sobr e quai s seg ment os or gani zaci onai s deve m r eceber especi al at enção, par a assegur ar o cr esci ment o e m a mbi ent es co mpetiti vos.

Par a Gil ( 2004), na or gani zação at ual , as f unções estrit ament e defi ni das deve m ceder l ugar a uma séri e contí nua de pr ocessos que abor de co mo as pessoas i ngr essa m na or gani zação, co mo evol ue m dent r o del a, co mo seu dese mpenho pode ser maxi mizado e por fi m, co mo dei xa m a or gani zação.

De acor do co m Chi avenat o ( 2004), esse pr ocesso de aval i ação de dese mpenho pr eci sa ser efi ci ent e e efi caz. A efi ci ênci a consi st e e m f azer corr et a ment e as coi sas: saber entr evi st ar bem, apli car t est es de conheci ment os que sej a m váli dos e pr eci sos, dot ar a sel eção de r api dez e agi li dade, cont ar co m u m mí ni mo de cust os oper aci onai s, envol ver a ger ênci a e suas equi pes no pr ocesso de escol her candi dat os etc.

A efi cáci a consi st e e m al cançar r esul t ados e ati ngi r os obj eti vos: saber t r azer os mel hor es t al ent os par a a e mpr esa e, sobr et udo, t or nar a empr esa cada di a mel hor co m as novas aqui si ções de pessoal . Mas a per gunt a é a segui nt e: co mo saber que est a mos t razendo efi ci ênci a e efi cáci a ao pr ocesso de Aval i ação de dese mpenho de f unci onári os?

Um dos pr obl emas pr i nci pai s na ad mi ni str ação de u m pr ocesso é medi r e avali ar seu f unci onament o por mei o de r esul t ados. Poi s per mi t e saber se são necessári as i nt er venções par a corri gi r i nadequações e aj ust ar o f unci ona ment o do pr ocesso par a mel horá-l o cada vez mai s. É i mport ant e l embr ar que esse ti po de avali ação é u m i nstr ument o, u m mei o, u ma f err ament a par a mel hor ar os r esul t ados dessa or gani zação. E que est as mudanças pode m ocorr er no curto, médi o e l ongo pr azo.

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Out r o i mport ant e t eóri co a dest acar é Par ent e ( 2000), r eport ando- se ao at endi ment o do pessoal de vendas, afi r ma que a cor di ali dade, boa vont ade e co mpet ênci a são at ri but os essenci ai s de t odos os f unci onári os que mant ê m u ma i nt er ação co m os consu mi dor es, não i mport a a si t uação. Quando f aze m r ecl amações, os consu mi dor es esper a m que os f unci onári os adot em u ma post ur a r ecepti va e co mpr eensi va e que most r e m e mpati a co m seu desapont a ment o, ou sej a, o consu mi dor quer ser ouvi do co m at enção.

Essa co mpr eensão i mpli ca pr ocur ar at ender ao consu mi dor, mesmo quando el e não est á cert o. A gest ão apr opri ada das r ecl amações pode t r azer gr andes vant agens par a a empr esa. A f or ma pel a qual o f unci onári o r esponde a u ma r ecl amação poder á super ar de t al f or ma, a expect ati va do consumi dor que poder á tr ansf or má-l o de cli ente i nsati sf eit o em cli ent e mui t o sati sf eit o.

Fi sch mann & Zi l ber ( 1999) j á ti nha m pr opost o u m conj unt o de i ndi cador es que vi sava m of er ecer a ad mi ni str ação, u ma vi são co mpl et a e i nter -r el aci onada da e mpr esa. Os aut or es f ocali za m o dese mpenho or gani zaci onal sob quat r o per specti vas: fi nancei ra, do cli ent e, dos pr ocessos i nt er nos e de apr endi zado e cr esci ment o.

A causa f unda ment al par a o sucesso est á r el aci onada co m as pessoas da e mpr esa, enf ocadas na per specti va de apr endi zado e cr esci ment o. Deve m- se contr at ar as pessoas cert as, tr ei ná-l as, moti vá-l as e ori ent á-l as corr et a ment e, be m co mo t or nar o pr ocesso de apr endi zado contí nuo. A cul t ur a or gani zaci onal vol t ada par a o apr endi zado e cr esci ment o, encor aj a as pessoas a f azer sugest ões e questi onar estr at égi as j á ul tr apassadas, ger ando u m fl uxo contí nuo de sugest ões e i déi as que per mitir ão o mel hor a ment o dos processos i nt er nos.

2. 1. 3 I mport ânci a da Avali ação de Dese mpenho

O pr ocesso de avali ação é u ma pr áti ca i nerent e à vi da do ser humano, sej a na ár ea pessoal , pr ofissi onal ou f a mili ar. Par a as or gani zações, t al cost u me não é di f er ent e, i st o é, fr eqüent e ment e as e mpr esas est ão anali sando as suas estr at égi as, o co mport a ment o dos concorr ent es, o r esul t ado consegui do, os seus r ecur sos hu manos e vári os out r os aspect os. At ual ment e, por causa da i mport ânci a dada ao i ndi ví duo dent r o das e mpr esas, a avali ação de dese mpenho se t or na u ma f err ament a usual na mai ori a das or gani zações.

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No ent ant o, a di scussão sobr e o t ema t e m apr esent ado opi ni ões contr adi t óri as, havendo u ma corr ent e de aut or es que r epr ovam a sua pr áti ca, enquant o outr os a def ende m obsti nada ment e.

É evi dent e que não se pode negar que a avali ação de dese mpenho most r a- se co mo u m eni g ma par a mui t os est udi osos, vi st o que al guns est udos de monst r a m r esul t ados i nsati sf at órios no que se r ef er e à sua apli cabili dade, enquant o out r os apr esent a m que a mes ma é u m poder oso i nstr u ment o par a avaliar o pot enci al dos f unci onári os, podendo o seu r esul t ado ser utili zado par a dif er ent es obj eti vos.

Na r eali dade, o pr obl ema se concentr a na manei r a co mo é apl i cado o pr ocesso de avali ação, vi st o que se est e não f or i mpl ant ado de f or ma efi caz pr ovocar á ef ei t os t otal ment e di f er ent es do que se esper a. Por essa r azão, a i mpl e ment ação de u m si st ema de avali ação de dese mpenho de manda u ma séri e de cui dados par a que el a não se most r e co mo um pr obl ema ao i nvés de sol ução par a a or gani zação.

Segundo Si quei r a ( 2002, p. 62), a mai or di fi cul dade da avali ação é o mau avali ador:

Os pr ogr a mas de avali ação de dese mpenho i mpl ant ados na mai ori a das or gani zações t ê m a sua l egi ti midade e vali dade cont est adas por que enf oca m essenci al ment e os det al hes t écni cos e subesti ma m u m f at or que deveri a ser al vo de mai or pr eocupação: o avali ador.

Real ment e, se o avali ador esti ver despr epar ado par a avali ar de f or ma efi ci ent e e di nâ mica, pr ovocar á a i nsati sfação do f unci onári o e af et ar o cli ma or gani zaci onal da e mpr esa, a moti vação, a pr oduti vi dade, causando, dessa manei r a, u ma r eação e m cadei a. Par a avali ar o empr egado, o avali ador pr eci sar á:

a) Conhecer de f or ma pr of unda os car gos e as pessoas que ser ão avali adas;

b) Li vr ar- se de t odo e qual quer j uí zo de val or, par a que a aval i ação sej a a mai s j ust a possí vel ;

c) Ser i mpar ci al;

d) Pr opor ci onar f eedback de manei r a r egul ar e caut el osa, dest acando os pont os posi ti vos, most r ando os negati vos at ravés de dados e pondo- se à di sposi ção do f unci onári o par a r esol ver o pr obl e ma.

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Quando geri do de manei r a efi caz, o si st ema de avali ação t r az vant agens t ant o par a a or gani zação quant o par a o f unci onári o. Dest e modo, co m a utili zação dessa f err a ment a a empr esa poder á medi r o gr au de col abor ação do e mpr egado par a a execução da met a i nstit uí da, pl anej ar ações par a aj ust ar possí vei s desvi os, assi m co mo o seu r esul t ado ser vi r á co mo r ef er ênci a par a pr áti cas de t r ei na ment o, pr o moção, mudança de f unção, au ment o sal ari al e ascensão pr ofi ssi onal . Os f unci onári os, por outr o l ado, segundo Fr aga e Nunes ( 2002, p. 12) poder ão:

[...] i dentifi car mel hor as di r etri zes da e mpr esa, adapt ando- se a el as, conhecer quai s as expect ati vas de seu superi or e as medi das por el e t omadas par a corri gi r di st or ções que event ual ment e ocorr a m, e pri nci pal ment e o f unci onári o t e m oport uni dade de cr esci ment o e desenvol vi ment o dent r o da empr esa.

Si quei r a ( 2002, p. 58) r el aci ona al gu mas das apli cações da avali ação, dent r e as quai s, cit am- se:

a) I dentifi cação das dif erenças i ndi vi duai s; b) Estí mul o à co muni cação i nt er pessoal ;

c) Desenvol vi ment o do conceit o de “ equi pe de doi s” (chef e e subor di nado); d) Estí mul o ao desenvol vi ment o i ndi vi dual do avali ador e do avali ado; e) Gest ão de cri ses nas equi pes e nos pr ocessos oper aci onai s; f) Auxíli o na verifi cação de apr endi zagens;

g) I dentifi cação de pr obl e mas de t r abal ho em ger al , no r el aci ona ment o i ndi vi dual , i nt er ou i ntra- equi pes;

h) Regi str o hi st óri co supl e ment ar par a ações ad mi ni str ati vas de gest ão, i) Apoi o às pesqui sas de cli ma or gani zaci onal .

Lobos ( 1979, apud GRI LLO, 1982 p. 31) concl ui que a fi nali dade da avali ação de dese mpenho é:

[...] mel hor ar os r esul t ados oper aci onai s da e mpr esa. Ent r et ant o, desde que esse obj eti vo só pode ser ati ngi do medi ant e a col abor ação dos me mbr os da or gani zação, a avali ação de dese mpenho t e m fi nali dades i medi at as, essenci al ment e moti vaci onai s. Assi m o at o de avali ar-se o dese mpenho de u m e mpr egado não só pr ocur a r ef or çar a condut a desej ada medi ant e al gu m estí mul o sal ari al e pr o moci onal , mas t a mbé m const it ui u ma base par a o desenvol vi ment o i ndi vi dual e or gani zaci onal .

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Fi nal ment e, não obst ant e as críti cas sobr e a Avali ação de Dese mpenho, not a-se que essa f err ament a a-se most r a cada vez mai s const ant e na pol íti ca de Recur sos Hu manos das or gani zações. Di ant e da t endênci a das or gani zações e m val ori zar cada vez mai s seus f unci onári os, a Avali ação de Dese mpenho apar ece co mo u m i mport ant e i nstr ument o par a o desenvol vi ment o de pessoas e co mpet ênci as, di sti ngui ndo- se co mo u ma f err ament a de gr ande val or par a o cr esci ment o or gani zaci onal .

2. 1. 4 Análi se do Cli ma or gani zaci onal par a apli cação da Avali ação de Dese mpenho

De acor do co m Hi ck man ( 1995, p. 11):

Mui t os executi vos i nt eli gent es concl uír a m que devi do aos obj eti vos at uai s de pr oduti vi dade e quali dade os pr oj et os t r adi ci onai s dos car gos si mpl ifi ca m excessi va ment e o pr ocesso de t r abal ho. Concl uíra m que mudando a est r ut ur a t r adi ci onal na qual os e mpr egados execut a m f unções especi ali zadas par a u ma estr ut ur a de equi pe nas quai s cada me mbr o di vi de u m núcl eo de f unções, mel hor a a efi ci ênci a e a efi cáci a.

Ao adot ar est a sol ução, a e mpr esa t er á que ca mi nhar atr avés de quat r o est ági os par a o desenvol vi ment o de equi pes:

1. Adoção cui dadosa dur ant e o qual os me mbr os da equi pe avalia m as capaci dades e atit udes de cada u m e a segui r t ent a m det er mi nar onde se aj ust a m;

2. Co mpetiti vi dade, a equi pe nor mal ment e fi ca t ensadevi do ao espaço ent r e as expect ati vas e a r eali dade e co meça m a apont ar as f al has uns dos outr os;

3. Coesão har môni ca, na qual os me mbr os da equi pe r eal ment e descobr e m que gost a m de parti cipar da equi pe e co mpr eende m que pode m al cançar mui t o mai s co mo gr upo do que de f or ma i ndi vi dual ;

4. O t r abal ho co m col abor ação é i deal par a que o gr upo t or ne- se r eal ment e u ma equi pe e t o me deci sões a r espei t o de t ar ef as e pr ocessos, r esol ve pr obl emas e i ni ci a a mudança. Nat ur al ment e que o pr ocesso i r á t o mar t empo e necessi t ar á de u ma mudança bast ant e gr ande na estr ut ur a or gani zaci onal exi st ent e.

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2. 1. 5 Ali nha ment o entre dese mpenho e f eedback

Ent r e as concepções t eóri cas exi st ent es acer ca do f eedback e al i nha ment o entr e dese mpenho, que sur gi r am ent r e as décadas de 40 e 50, ai nda são r el evant es e contri bue m par a o desenvol vi ment o da moti vação e do desenvol vi ment o pessoal dos f unci onári os. Essas t eori as desenvol ver a m u m conj unt o de al t er nati vas à expli cação da moti vação hu mana, pri nci pal ment e em si t uação de trabal ho.

Nesse senti do, encontra mos e m St ett ner ( 2006, p. 8):

Enf ati za que os ger ent es deve m dar o f eedback t odos os di as. I sso si gni fi ca di stri bui r el ogi os mer eci dos, obser vações neut r as e at é u m avi so mai s séri o. O i deal é que os aspect os posi ti vos se sobr eponha m a t odos os out r os. Afi nal de cont as, ni ngué m esquece os el ogi os r ecebi dos.

O al i nha ment o estr at égi co cont e mpl a as vari ávei s: si ner gi a ent r e os f unci onári os; adequação das t ecnol ogi as di sponí vei s; gest ão e pl anej a ment o estr at égi co; i nt eli gênci a co mpeti ti va e i nt eli gênci a empr esari al.

St ett ner ( 2006) afi rma a i mport ânci a do ali nha ment o dos esf or ços, constit ui ndo- se nu ma r el evant e f err ament a par a auxili ar na gest ão das e mpr esas. Al guns est udi osos como Chi avenat o ( 2002) , Hi ck man ( 1995) e Gil ( 2004), fi zer a m obser vações r el evant es quant o à vi sit a pessoal às or gani zações, medi ant e entr evi st as e r euni ões, o que deve ser obser vado nas e mpr esas, car act erí sti cas t ai s co mo: f ort e i nt egr ação pessoal , gr ande dedi cação ao tr abal ho e r eal i zação pessoal .

É i mport ant e obser var na e mpr esa, al é m de pessoas co mpet ent es que f aze m acont ecer o ali nha ment o dos esf or ços, u ma gr ande i nt egr ação pessoal , u m bo m cli ma de t r abal ho e um gr ande or gul ho de t r abal har nu ma or gani zação de sucesso, na qual os pl anej ament os são f or mai s, mas t r abal hados e fl exi bilizados e m equi pe que t em di sci pli na partici pati va.

É f unda ment al r el at ar que esses aspect os são si gni fi cati vos par a a anál i se de u ma e mpr esa de médi o port e, a qual possui di f er ent es e di ver gent es val or es t ecnol ógi cos, si st êmicos, cul t ur ai s, co mport ament ai s e or gani zaci onai s. Encont r ando t ai s defi ci ênci as, est as quando t r abal hadas e m conj unt o de f or ma adequada e co mpet ent e, de f at o pode m cont ri bui r co m o ali nha ment o estr at égi co e conseqüent e ment e, com a gest ão das or gani zações co mpeti ti vas e i nt eli gent es.

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2. 2 Apr endi zage m organi zaci onal

Apr endi zage m Or gani zaci onal , segundo Chi avenat o ( 2004, p. 447), é aquel a que f acilit a o apr endi zado de t odos os seus me mbr os e t r ansf or ma- se conti nua ment e. Ou sej a, a e mpr esa da nova er a est ão convert endo- se e m or gani zações de apr endi zage m, co mpr o meti das co m a educação e o desenvol vi ment o dos f unci onári os, pr ocur ando esti mul ar o conheci ment o e conduzi r a novas oport uni dades de negóci os, entrar e m novos mer cados gl obai s, cri ar r el aci ona ment os mai s pr of undos co m os cli ent es e i mpul si onar a empr esa par a u m novo f ut ur o.

É a manei r a pel a qual as or gani zações constr oe m, mant ê m, mel hor a m e or gani za m o conheci ment o e a r oti na da mes ma, buscando utili zar as apti dões e habili dades, de modo cada vez mai s efi ci ent e. A pr eocupação est á e m ger enci ar e avali ar o conheci ment o est abel ecendo estr at égi as ori ent adas par a est e. Par a Chi avenat o ( 2004, p. 448), mui t as or gani zações est ão se t r ansf or mando e m ver dadei r as agênci as de apr endi zage m e os anti gos ór gãos de t r ei na ment o est ão se tr ansf or mando e m verdadei r as agênci as de educação cor por ati va.

De acor do co m Senge ( 2005) par a se obt er u ma apr endi zage m or gani zaci onal efi ci ent e capaz de t or nar uma or gani zação cada vez mel hor no pr ocesso de apr ender, é pr eci so consi der ar ci nco di sci pli nas, as quai s deve m t r azer u ma mudança na ment ali dade do i ndi ví duo:

1. Do mí ni o pessoal. At ravés do do mí ni o pessoal , as pessoas apr ende m a cl ar ear e apr of undar seus obj eti vos. É capaz de escl ar ecer o que r eal ment e é i mport ant e par a o i ndi ví duo, onde deve concent r ar suas ener gi as, co mo desenvol ver a paci ênci a e co mo ver a r eali dade de manei r a obj eti va;

2. Model os ment ai s. São i déi as pr of unda ment e fi xadas, gener ali zações e i magens que i nfl uenci a m o modo das pessoas encar ar e m o mundo e suas atit udes. Consi st e em r efl etir, escl ar ecer conti nua ment e e mel hor ar a i mage m que cada u m t em do mundo, a fi m de verifi car co mo mol dar at os e deci sões;

3. Obj eti vo co mu m. Consi st e e m obj eti vos, val or es e co mpr o mi ssos que sej a m co mpartil hados e m conj unt o por membr os da or gani zação. Se a

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or gani zação t e m u m obj eti vo co mu m, concr et o e l egíti mo, seus membr os dar ão t udo de si e apr ender a m, não por obri gação, mas espont anea ment e;

4. Apr endi zage m e m gr upo. As habili dades col eti vas são mai or es que as habili dades i ndi vi duai s. At r avés do di ál ogo, o gr upo poder á desenvol ver vári as i déi as r el evant es par a a or gani zação. Quando o gr upo apr ende, al é m de pr oduzi r resul t ados extr aor di nári os, seus i nt egr ant es se desenvol ve m co m mai or r api dez no senti do indi vi dual ;

5. Raci ocí ni o si st ê mi co. Só é possí vel ent ender u m si st ema obser vando- o co mo u m t odo, não apenas u ma de suas part es. Raci ocí ni o si st êmi co é u ma estr ut ur a concei t ual , u ma i nt egr ação de conheci ment os e i nstr ument os co m o obj eti vo de t or nar mai s cl ar o esse conj unt o e most r ar modi fi cações par a mel hor á-l o. É consi derada a qui nt a di sci plina, poi s i nt egr a as de mai s, mostr ando que o t odo pode ser mai or que a soma de t odas as part es i sol adas.

Segundo Gar vi n ( 1993 apud FI GUEI REDO, 2003, p. 79), “ or gani zação que apr ende é aquel a que di spõe de habili dades par a cri ar, adqui ri r e tr ansf eri r conheci ment os, e é capaz de modi fi car seu co mport ament o, de modo a r efl eti r os novos conheci ment os e i déi as”. Par a t ant o, o pr ocesso de apr endi zage m or gani zaci onal envol ve quatr o est ági os: consci enti zação, co mpr eensão, ação e análi se, que r epr esent a m t ar ef as gr upai s: cri ar u ma consci enti zação co mpartil hada da necessi dade de apr ender, desenvol ver u m ent endi ment o co mu m do que deve ser r eali zado, co meçar ações ali nhadas co m a estr at égi a or gani zaci onal vi sando mel hor ar o dese mpenho e di ri gi r análi ses conj unt as tir ando concl usões.

Há t r ês ti pos bási cos de apr endi zage m: apr ender co mo mel hor ar o conheci ment o or gani zaci onal exi st ent e ( aqui si ção); apr ender a cri ar u m novo conheci ment o or gani zaci onal , ou sej a, i novar ( cri ação); di sse mi nar ou t r ansf eri r o conheci ment o par a as vári as ár eas da or gani zação ( di sse mi nação).

Co m base nos di versos concei t os ci t ados pel os r ef eri dos aut or es, a apr endi zage m or gani zaci onal se dá nu m ambi ent e que envol ve t odos os me mbr os de u ma or gani zação, f azendo co m que o conheci ment o da e mpr esa sej a di f undi do par a t odas as ár eas e depart ament os.

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conti nua ment e sua di nâ mi ca e at uação par a pri vil egi ar o apr endi zado e m t odos os seus ní vei s e ár eas de at uação. A e mpr esa que vi sa a apr endi zage m pr opor ci ona enor mes vant agens em r el ação às or gani zações t r adi ci onai s. As or gani zações at uai s pri ma m pel a quali dade e per mit em pr o mover o apr endi zado e a adoção de co mport ament o cor porati vo. Tr at a- se de cont ar co m equi pes que cul ti ve m u ma nova cul t ur a que enf ati za o co mpartil ha ment o de conheci ment o, co muni cações abert as, espírit o de equi pe e a a mpl a dif usão de novas i déi as e m t oda a or gani zação.

O at ual mer cado co mpetiti vo e t ur bul ent o r equer das or gani zações, conheci ment os per sonali zados e i nf or mações oport unas par a avali ar a sua gest ão.

A apr endi zage m or gani zaci onal deve est ar al i ada à estr at égi a da empr esa. O model o deve est ar f unda ment ado na lit er atur a e nas vi vênci as pr ofi ssi onai s dos gest or es. Port ant o, a apr endi zage m or gani zaci onal r ei t er a a i mport ânci a do ali nha ment o estr at égi co e a r eali dade pr ática das or gani zações e pode contri bui r co m a gest ão de or gani zações co mpetiti vas e i nt eli gent es.

Co m r el ação aos r ecur sos hu manos, ad mi ni str ar u ma or gani zação é, sobr et udo li dar co m pessoas e co m a abor dage m hu maní sti ca das t eori as das r el ações hu manas e co mport ament ai s ( CHI AVENAT O, 2002).

A gest ão de pessoas t e m si do a r esponsável pel a a excel ênci a das or gani zações be m- sucedi das e pel o aport e de capi t al i nt el ect ual que si mbol i za a i mport ânci a do f at or hu mano co mo u m di f erenci al or gani zaci onal . ( DAVENPORT e PRUSACK, 1998).

O Pl anej a ment o Est r atégi co f or nece u ma vi são gl obal de concei t os, model os, mét odos e f err a ment as necessári as par a f acilit ar a estr at égi a de negóci os. Possi bilit a u ma cl ar a e adequada co mpr eensão da si t uação dos negóci os, da at uação dos f unci onári os, cont e mpl ando o a mbi ent e i nt er no e ext er no à or gani zação. Pode r el at ar t a mbé m as a meaças, oport uni dades, f at or es críti cos de sucesso, at uação no mer cado, sati sf ação dos cli ent es, estr ut ur a or gani zaci onal ; co mpet ênci as essenci ai s; capaci t ação dos r ecur sos hu manos e out r os f at or es f unda ment ai s par a a atuação e mpr esari al.

Na mes ma l i nha do pl anej ament o estr at égi co, na apr endi zage m or gani zaci onal o di ál ogo e a di scussão são pr o movi dos co mo i mport ant es i t ens dentr o de u ma cul t ura de questi ona ment o e experi ment ação na or gani zação. No ní vel de apr endi zagem or gani zaci onal , o f oco não é necessari ament e o espí rit o de equi pe, mas o apr endi zado e m equi pe.

Referências

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