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Palestra. Contabilidade para as PME's - Normas e Regras. Maio Elaborado por: Roberto Vilela Resende

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Palestra

Contabilidade para

as PME's - Normas

e Regras

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS:

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO.

CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Elaborado por:

Roberto Vilela Resende

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Maio 2012

(2)

IFRS para PMEs

Globalização

Conviver com diferentes normas contábeis

IFRS para PMEs

FASB - IASB CFC - CVM - IBRACON BACEN - SUSEP - CPC

(3)

IFRS para PMEs

Aplicação obrigatória a partir das Demonstrações

Financeiras iniciadas a partir de 1°de janeiro de

2010. Prorrogado para 2011, com exceções

IFRS para PMEs

Normas Brasileiras de

Contabilidade (NBC)

(4)
(5)

IFRIC SAC

International Financial Reporting Interpretations Committee (Comitê de Interpretações das IFRSs)

Standards Advisory Council (Conselho de Aconselhamento de Normas) Emissão de IFRS

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)

 Conselho Federal de Contabilidade (CFC);

 Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon);

 Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras

(Fipecafi);

 Associação Brasileira de Empresas de Capital Aberto (Abrasca);  Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do

Mercado de Capitais (Apimec);

 Bolsa de Mercadorias & Futuros / Bolsa de Valores de São Paulo

(6)

CPC TEMA IFRS IFRS PMEs

00 (R1) Estrutura Conceitual Básica Estrutura Conceitual Básica Seções 1 e 2 01 (R1) Perda de Valor Recuperável IAS 36 Seção 27 02 (R2) Conversão de Demonstrações Contábeis IAS 21 Seção 30 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa IAS 7 Seção 7

Não há Balanço Patrimonial Não há Seção 4

04 (R1) Ativos Intangíveis IAS 38 Seção 18

Não há Demosntração do Resultado e Dem. do Resultado abrangente Não há Seção 5 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas IAS 24 Seção 33

06 (R1) Arrendamento Mercantil IAS 17 Seção 20

07 (R1) Subvenções Governamentais IAS 20 Seção 24 08 (R1) Custos de Transação e Emissão de Títulos IAS 39 (partes) Seções 11 e 12

09 Demonstração do Valor Adicionado Não há Não há 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 Seção 26

11 Contratos de Seguros IFRS 4 Não há

12 Ajuste a Valor Presente IAS 39 (partes) Não há 13 Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e MP 449/08 IFRS 1 Seção 35 14 Instrumentos Financeiros (partes) IAS 39 (partes) Seções 11 e 12

CPC TEMA IFRS IFRS PMEs

15 (R1) Combinação de Negócios IFRS 3 Seção 19

16 (R1) Estoques IAS 2 Seção 13

17 Contratos de Construção IAS 11 Seção 23

18 Investimento em Coligada e em Controlada IAS 28 Seção 14 19 (R1) Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Join Venture) IAS 31 Seção 15 20 (R1) Custos de Empréstimos IAS 23 Seção 25 21 (R1) Demonstração Intermediária IAS 34 Não há

22 Informações por Segmento IFRS 8 Não há

23 Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro IAS 8 Seção 10

24 Evento Subsequente IAS 10 Seção 32

25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes IAS 37 Seção 21 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis IAS 1 Seção 3

27 Ativo Imobilizado IAS 16 Seção 17

28 Propriedade para Investimento IFRS 40 Seção 16 Não há Dem. das Mutações do Patrimônio Líquido e Dem. de Lucros ou Prej. Acum. Não há Seção 6 Não há Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Não há Seção 8

(7)

CPC TEMA IFRS IFRS PMEs

29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS 41 Seção 34

30 Receitas IAS 18 Seção 23

31 Ativo não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada IFRS 5 Não há

32 Tributos sobre o Lucro IAS12 Seção 29

33 Benefícios a Empregados IAS 19 Seção 28 35 (R1) Demonstrações Separadas IAS 27 Seção 9 36 (R2) Demonstrações Consolidadas IAS 27 Seção 9 37 (R1) Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 1 Seção 35

38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração IAS 39 Seções 11 e 12 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação IAS 32 Seções 11 e 12 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação IFRS 7 Seções 11 e 12

41 Resultado por Ação IAS 33 Não há

43 (R1) Adoção Inicial dos Procedimentos Técnicos CPC 15 e 41 IFRS 1 Seção 35 Não há Passivo e Patrimônio Líquido Não há Seção 22

Não há Hiperinflação Não há Seção 31

Comparativo - CPC / IFRS / IFRS PMEs

ICPC TEMA IFRIC

01 (R1) Contratos de Concessão IFRIC 12

02 Contrato de Construção do Setor Imobiliário IFRIC 15 03 Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil IFRIC 4, SIC15 e SIC 27 04 Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações IFRIC 8 05 Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações –Transações de Ações do Grupo e em Tesouraria IFRIC 11 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior IFRIC 16

07 Distribuição de Lucros in Natura IFRIC 17

08 Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos Não há

09

Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas,

Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Não há

(8)

ICPC TEMA IFRIC

10

Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43

Não há

11 Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes IFRIC 18 12 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares IFRIC 1 13 Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e Reabilitação Ambiental IFRIC 5 14 Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares IFRIC 2 15 Passivo Decorrente de Participação em Mercado Específico –Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos IFRIC 6 16 Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais IFRIC 19 17 Contratos de Concessão: Evidenciação SIC 29

Orientações

OCPC TEMA CFC

01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária 1.154/09

02 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 1.157/09 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e

Evidenciação 1.199/09

04 Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras 1.055/05

(9)

Em Fase de Emissão

Pronunciamento Técnico/OrientaçãoTécnica/

Interpretação Técnica

Correlação

IASB Estágio atual

CPC 18 (R1) Investimento em Coligada e

Controlada IAS 28

Audiência pública encerrada CPC 34 Exploração de Avaliação de Recursos Minerais IFRS 6

Aguardando revisão do

IASB CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros:

Evidenciação IFRS 7 Em discussão

CPC 42 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária IAS 29 Aguardando discussão em processamento no IASB Em Fase de Emissão Pronunciamento Técnico/OrientaçãoTécnica/ Interpretação Técnica Correlação

IASB Estágio atual

CPC 44 Demonstrações Combinadas

-Audiência pública encerrada ICPC 08

(R1) Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos - Em discussão ICPC 09

(R1) Separadas, Consolidadas e Aplicação do Demonstrações Contábeis Individuais,

Método de Equivalência Patrimonial

-Em discussão OCPC

(10)

IFRS para PMEs

Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) Apresentação em 35 Seções

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovam o Pronunciamento Técnico sobre CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E

MÉDIAS EMPRESAS (PMEs), que está correlacionada com a

Norma Internacional de Contabilidade – The International

Financial Reporting Standard for Small and Medium-sized Entities (IFRS for SMEs) emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Visão Geral do IFRS para PMEs

- Revisão de todas as seções do pronunciamento

- Destacando as principais diferenças em relação

(11)

Fornecer aos mercados de capital

integrados do mundo uma linguagem

comum para relatórios financeiros

- na realização deste objetivo,

considera

as

necessidades

de:

- empresas pequenas e de médio porte;

-

economias

emergentes.

IFRSs completos

- requeridos ou permitidos para

demonstrações contábeis de

empresas

- listadas em 122 jurisdições - não listadas em 93 jurisdições O IFRS para PMEs

- emitido em julho de 2009

- mais de 60 jurisdições já permitem ou

- requerem seu uso ou planejam fazê-lo nos próximos 3 anos

(12)

- Melhorar acesso ao crédito

- facilita empréstimos com base em demonstrações contábeis

- fornecedores avaliam as finanças dos clientes

- empréstimos e fornecedores estrangeiros

- Melhorar acesso à “abertura” do capital

- investidores que não fazem parte da gestão capital de risco estrangeiro

Educação e treinamento Eficiências de auditoria

Simplificado em relação aos IFRSs completos

- Emitido com o IFRS para PMEs

- ilustração das demonstrações contábeis

- lista de verificação de apresentação e divulgação - SME Implementation Group para resolver dúvidas

- orientação na forma de P&Rs

Material de treinamento desenvolvido pela IFRS Foundation

Facilitação em workshops regionais de ‘treinamento de facilitadores’ organizados por outros

(13)

no Brasil

- Dezembro 2009: CPC emitiu versão em Português do IFRS para PMEs. - Dezembro 2009: endossado pelo Conselho

Federal de Contabilidade (CFC) - Resolução 1255.

- Junho 2010: Lei 12.249 definiu competência do CFC para emitir normas contábeis.

Boas Demonstrações Contábeis Simplificadas. - 230 páginas

- IFRSs simplificados, porém fundamentados nos IFRSs

- Completamente independentes

- Elaborado especialmente para PMEs - Internacionalmente reconhecidos - Emitido em 9 de julho de 2009

(14)

Quem será elegível para utilizá-los?

Qualquer entidade que não tenha prestação pública de contas...

- títulos não negociados na bolsa - não seja instituição financeira

... e que seja obrigada ou opte por produzir Demonstrações Contábeis de Uso Geral (DCUG)

A quem o pronunciamento é voltado?

Que entidades devem produzir DCUGs é

um assunto de interesse público

- Decidido por parlamentares e

reguladores, não pelo IASB

- Por que? Existe um benefício público

em boas informações contábeis

(15)

Completamente independente dos

IFRS

completos

-

A única opção para aplicar os IFRSs completos é a opção

de utilizar o IAS 39 ao invés das seções de instrumentos financeiros do IFRS para PMEs

Como isto difere dos IFRSs completos? Customizados para PMEs

Necessidades do usuário de informações sobre fluxos de caixa, liquidez e solvência

Custos e capacidades das PMEs

Muito menor

230 páginas vs 3.000 dos IFRSs completos

Organizado por tópicos

(16)

Como foram simplificados?

- Alguns tópicos nos IFRSs omitidos se irrelevantes para entidades privadas - Quando os IFRSs tiverem opções, incluir

apenas as mais simples

- Simplificações de reconhecimento e mensuração

- Divulgações reduzidas - Linguagem simplificada

Simplificação na divulgação

Grande redução em divulgações (notas):

- IFRSs completos – mais de 3.000 itens na lista de

verificação de divulgações

- IFRS para PMEs – aproximadamente 300 divulgações

Mantido: Divulgações sobre fluxo de caixa de curto prazo, liquidez, solvência, incertezas de mensuração, escolhas de política contábil

Cortado: Desagregações, divulgações relativas ao mercado público de capitais

(17)

Existe compensação pela boa contabilidade

“Transparência, Propriedade e Restrições Financeiras em Empresas Privadas” (Hope, Thomas e Vyas), novembro de 2009. Estudo: Cerca de 31.000 PMEs em 68 países em

desenvolvimento e mercados emergentes.

Resumo: Descobrimos que empresas fechadas com

maior transparência financeira apresentam problemas significativamente menores de acesso a financiamento externo (e obtém estes fundos a um custo menor) que outras empresas fechadas.

As PMEs podem simplesmente optar por adotar isto? Depende da lei local

- EUA – sim. O IASB é agora o segundo emissor de

pronunciamentos contábeis (juntamente com FASB) no código de ética do AICPA.

- Em outros países, a adoção é “automática” (a lei já requer IFRS”)

- Em alguns países, contudo, atualmente apenas IFRSs completos e GAAP local podem ser utilizados. É

(18)

Planos de jurisdições para adoção

Hoje (agosto de 2010), ao melhor de

nosso conhecimento:

- 64 jurisdições adotaram o IFRS para

PMEs ou determinaram um plano para

adotá-los dentro dos próximos três anos

Planos de jurisdições para adoção

• Adoções na América do Sul: Argentina (proposta), Brasil, Venezuela

• Adoções no Caribe:República Dominicana, Guiana, Barbados, Trinidad, Bahamas, etc

• Adoções na América Central: Belize, Costa Rica, El Salvador, Panamá, Nicarágua

• Adoções na África: África do Sul, Botsuana, Egito (proposta), Namíbia, Tanzânia, Uganda, Etiópia, Serra Leoa

(19)

O que o relatório de auditoria diria?

Algo como:

“Apresenta corretamente a posição

financeira, resultados de operações e

fluxos de caixa em conformidade com

a Norma Internacional de Relatório

Financeiro para Pequenas e Médias

Empresas”

Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs) – Plano para manutenção

Revisão abrangente inicial depois de 2 anos da implantação

• Ajustar erros e omissões, falta de clareza • Também considerar a necessidade de

aprimoramentos com base em IFRSs recentes e emendas aos IASs

Depois, uma vez a cada três anos

• (aproximadamente) Audiência de minutas (ED) de atualizações

(20)

Destaques seção por seção

Os próximos slides destacam os

requerimentos das 35 seções do IFRS

para PMEs

São destaques seletivos

Resumos não completos

As seções pode ser coberta em mais

detalhes em curso específico

Seção 1 Pequenas e médias empresas

Define PME como definido pelo IASB:

sem prestação pública de contas, e

publicação de demonstrações contábeis

de uso geral para usuários externos

Empresas listadas em bolsas de valores

não podem utilizar, não importa o quão

pequenas

(21)

Seção 2 Conceitos e princípios

Objetivo: Informações sobre posição financeira, desempenho, fluxos de caixa

–Também apresenta resultados de

administração de gerenciamento de recursos • Características qualitativas: Relevância,

confiabilidade, etc

Definições: Ativos, passivos, patrimônio liquido

Definições: Receitas e despesas

Seção 2 Conceitos e princípios

• Conceitos básicos de reconhecimento • Conceitos básicos de mensuração

• Princípios gerais de reconhecimento e mensuração

–Fonte de orientação se um assunto específico não for tratado no IFRS para PMEs

• Conceitos de lucros ou prejuízos e resultado abrangente total

(22)

Seção 3 Apresentação de demonstração contábil

• Apresentação justa: presumi-se que decorre da adoção do IFRS para PMEs (pode precisar de divulgações suplementares)

• Conformidade total: Declara conformidade com o

IFRS para PMEs apenas se as demonstrações

contábeis estiverem em conformidade total • Comparações: Pelo menos demonstrações

contábeis e notas explicativas comparativas de um ano (doze meses)

Seção 3 Apresentação de demonstração contábil • Conjunto completo de demonstrações contábeis: –Demonstração da posição financeira

–única demonstração: Demonstração do resultado abrangente, ou duas Demonstrações: Demonstração do resultado e Demonstração do resultado abrangente

–Demonstração das mutações do patrimônio líquido

–Demonstração dos fluxos de caixa

(23)

Seção 3 Apresentação de demonstração contábil Demonstração do Resultado Abrangente única: •Receitas •Despesas: – Custos financeiros – Resultado de coligadas / controladas em conjunto – Imposto de renda – Operações descontinuadas •Resultado do Período

•Itens de Outros Resultados Abrangentes (ORA)

Resultado Abrangente Total

Duas demonstrações:

Demonstração do Resultado:

A última linha é Resultado do Período (como à esquerda)

Demonstração do Resultado Abrangente:

•Começa com Resultado do Período

•Itens de ORA

A última linha é Resultado Abrangente Total

Seção 3 Apresentação de demonstração contábil • Pode apresentar apenas uma demonstração de

resultados (sem demonstração do resultado abrangente) se não houver itens de outros resultados abrangentes (ORA)

Os únicos itens de ORA no IFRS para PMEs são:

1.Alguns ganhos e perdas de variação cambial

2.Algumas alterações no valor justo de hedging

(24)

Seção 4 Demonstração da Posição Financeira

• Pode ser chamada de “Balanço Patrimonial”

• Divisão de circulante/não circulante não é requerida se a entidade entender que a abordagem de

liquidez é melhor

• Algumas linhas mínimas

• E alguns itens que podem estar na demonstração ou nas notas explicativas

• Porém sequência, formato e títulos não são compulsórios

Seção 5 Demonstração do Resultado e Demonstração do Resultado Abrangente

• Abordagem da demonstração única ou das duas demonstrações

• A segregação das operações descontinuadas é obrigatória

• A apresentação do subtotal de “Resultado do Período” é obrigatória se a entidade possui itens de Outros Resultados Abrangentes

IASB propôs deixar a abordagem das duas demonstrações nos

(25)

Seção 5 Demonstração do Resultado e Demonstração do Resultado Abrangente

• Se uma PME apresenta demonstrações contábeis consolidadas:

–Última linha (Resultado do Período na demonstração de resultados e Resultado Abrangente Total na

demonstração do resultado abrangente) é antes da alocação desses montantes da participação de não controladores e dos proprietários da controladora

Seção 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

• Apresenta todas as alterações no patrimônio líquido

–resultado abrangente total

–aportes e retiradas de proprietários

–dividendos

–transações de ações em tesouraria

• Pode omitir se não houver aportes ou retiradas de proprietários além de dividendos

(26)

Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa • Todas as PMEs devem apresentar uma

demonstração dos fluxos de caixa • Opção de utilizar o

–método indireto, ou

–método direto

para apresentar fluxos de caixa das atividades operacionais

Seção 8 Notas Explicativas

Divulgar base de preparação (isto é, IFRS para PMEs)

• Resumo de políticas contábeis significantes

–Informação sobre julgamentos

–Informação sobre fontes chave de estimativa de incertezas

• Informação de suporte para itens em demonstrações contábeis

(27)

Seção 9 Consolidação

• Consolidação é requerida quando há um relacionamento controladora-controlada, exceto quando:

–A controlada foi adquirida com objetivo de venda dentro de um ano

–A controladora é uma controlada e sua controladora ou controladora suprema utiliza os IFRSs completos ou o IFRS para PMEs

• Base de consolidação: controle

–Consolidar todas as SPEs controladas

Seção 10 Políticas contábeis

Se IFRS para PMEs tratarem de um assunto, devem seguir

IFRS para PMEs

Se IFRS para PMEs não tratam de um assunto:

–Selecionar política que resulte nas informações mais relevantes e mais confiáveis

Tentar fazer analogias aos requerimentos nos IFRS para PMEs

–Ou utilizar conceitos/princípios gerais da Seção 2

Pode buscar orientação nos IFRSs completos ─ porém não requerido

(28)

Seção 10 Políticas contábeis

• Alteração na política contábil:

–Se compulsório, seguir a diretriz de transição conforme determinado

–Se voluntário, retrospectiva

• Alteração em estimativa contábil: prospectiva • Correção de erro de período anterior:

reapresentar períodos anteriores se factível

Seção 11 Instrumentos financeiros básicos

• A Seção 11 é um modelo de custo histórico amortizado com uma exceção:

–Investimentos patrimoniais com preço cotado ou valor justo facilmente determinável são a valor justo mediante Resultado do Período.

• Opção de seguir IAS 39 ao invés das seções 11 e 12

–Mesmo que IAS 39 seja seguido, fazer as divulgações das Seções 11/12 (não as divulgações do IFRS 7)

(29)

Seção 11 Instrumentos financeiros básicos

• O alcance da Seção 11 inclui:

–Caixa

–Depósitos à vista e a prazo fixo

–Títulos e letras negociáveis

–Contas, títulos e empréstimos a receber e a pagar

–Títulos de dívida e instrumentos semelhantes (retornos são fixos ou referidos a uma taxa observável)

–Investimentos em ações preferenciais não conversíveis e em ações ordinárias e ações preferenciais não-resgatáveis

–Compromissos para receber empréstimo

Seção 11 Instrumentos financeiros básicos

• Custo amortizado – método de juros efetivos • Deve-se testar todos os instrumentos de custo

amortizado para irrecuperabilidade

• Reversão da perda por irrecuperabilidade

• Orientação sobre o valor justo e o método de juros efetivos

• Baixa

Critério para instrumentos básicos similar ao IFRS 9. Não “Mantido até Vencimento” ou “Disponível para Venda” – o mesmo que IFRS 9.

(30)

Seção 12 Outros Tópicos sobre instrumentos financeiros • Instrumentos financeiros não cobertos pela Seção 11

são a valor justo mediante resultado do período. Isto inclui:

–Investimentos em ações ordinárias e preferenciais conversíveis e resgatáveis

Opções, adiantamentos, swaps e outros derivativos

–Ativos financeiros que de outra forma estariam na Seção 11, porém que possuem provisões “exóticas” que podem causar ganhos/perdas ao portador ou emissor

Contabilidade de hedged

Seção 13 Estoques

A preço de custo, que pode ser

identificação específica para itens

especializados

PEPS ou média ponderada para outros

Irrecuperabilidade (redução do valor contábil

ao preço de venda estimado menos custos

para completar e vender)

(31)

Seção 14 Coligadas

• Opção de utilizar:

–Modelo de custo (exceto se cotação pública, então usar valor justo mediante resultado)

–Método de equivalência patrimonial

–Valor justo mediante resultado (se impraticável, então usar custo)

Modelos de Custo e VJ não são permitidos pelo IAS 28.

Seção 15 Empreendimentos controlados em conjunto • Opção de utilizar:

– Modelo de custo (exceto se cotação pública, então usar valor justo mediante resultado)

– Método de equivalência patrimonial

– Valor justo mediante resultado (se impraticável, então usar custo)

• Consolidação proporcional é proibida

Modelos de Custo e VJ não são permitidos pelo IAS 31. A consolidação proporcional é permitida pelo IAS 31.

(32)

Seção 16 Propriedade para investimento

• Se valor justo puder ser medido confiavelmente sem custo ou esforço indevido, usar valor justo mediante resultado

• Se não, deve-se tratar propriedade para

investimento como ativo imobilizado utilizando a Seção 17

IAS 40 é pura escolha de política contábil – tanto modelo de depreciação quanto valor justo mediante resultado.

Seção 17 Ativo Imobilizado

• Modelo de custo histórico – depreciação –

irrecuperabilidade. Sem modelo de reavaliação.

• A Seção 17 se aplica à prop. para investimento se valor justo não puder ser medido confiavelmente

• A Seção 17 se aplica a prop. mantida para venda

–Manter propriedade para venda é um indicador de irrecuperabilidade.

IAS 16 permite reavaliação do Imob mediante PL.

IFRS 5 requer tratamento separado para ativos não circulantes mantidos para venda

(33)

Seção 17 Ativo Imobilizado

Depreciação de componente apenas se porções principais de um item do Imobilizado tiverem “padrões significativamente diferentes de consumo de benefícios econômicos”

Revisar vida útil, valor residual, taxa de depreciação apenas se houver uma alteração significante no ativo ou em como ele é utilizado

Teste de irrecuperabilidade e reversão – seguir Seção 27

IAS 16 requer revisão anual

Seção 18 Ativos Intangíveis exceto Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill)

Sem reconhecimento de ativos intangíveis

gerados internamente

IAS 38 requer capitalização de custos de desenvolvimento incorridos depois a determinação de viabilidade comercial

(34)

Seção 18 Ativos Intangíveis exceto Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill)

• Amortização de intangíveis que são adquiridos separadamente, adquiridos em uma combinação de negócios, adquiridos por concessão e adquiridos por troca de outros ativos

• Amortização ao longo da vida útil. Se não for possível estimar a vida útil, então usar 10 anos • Teste de irrecuperabilidade – seguir Seção 27

Seção 19 Combinação de Negócios e Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) • Método de aquisição

• Amortização ágio por expect. rentabilidade futura (goodwill). Se não for possível estimar a vida útil, então usar 10 anos.

• Teste de irrecuperabilidade e reversão – seguir Seção 27 • Goodwill negativo – primeiro re-avaliar contabilidade

original. Se estiver ok, então creditar imediatamente o resultado do período

(35)

Seção 20 Operações de Arrendamento Mercantil • Classificação de arrendamento financeiro e operacional

similar ao IAS 17

• Mensurar arrendamentos financeiros pelo menor valor entre VJ dos interesses na propriedade arrendada e VP de

pagamentos mínimos do arrendamento

• Para arrend. operacional, não forçar reconhecimento de despesa em linha reta se os pagamentos dos

arrendamentos forem estruturados para compensar o arrendante pela inflação geral

IAS 17 requer reconhecimento em linha reta.

Seção 21 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

• Reconhecer se uma obrigação surgindo de um evento passado e o montante pode ser estimado

confiavelmente

• Divulgar (não reconhecer) passivo contingente

• Mensurar sob melhor estimativa

–População grande – cálculo de média ponderada

–Obrigação individual – resultado mais provável ajustado

(36)

Seção 22 Passivo e Patrimônio Líquido

• Orientação para classificar um instrumento como passivo ou patrimônio líquido:

– Instrumento é um passivo se puder exigir que o emissor realize o pagamento

– Contudo, se resgatável apenas na liquidação ou no falecimento ou aposentadoria do proprietário, então é patrimônio líquido

Seção 22 Passivo e Patrimônio Líquido

• A Seção 22 também cobre:

–emissão original de ações e outros instrumentos patrimoniais

–venda de opções, direitos e garantias

–dividendos em ações e divisões de ações

Estes tópicos não são tratados nos IFRSs completos.

(37)

Seção 23 Receitas

• Os mesmos princípios do IAS 18 e IAS 11

–Bens: Receita reconhecida quando riscos e

benefícios são transferidos, o vendedor não tem mais envolvimento continuado, mensurável

–Serviços e contratos de construção: Reconhecidos por percentual de trabalho realizado

• O princípio para mensuração é o valor justo da remuneração recebida ou recebível

Seção 24 Subvenção Governamental

• Todas mensuradas a valor justo do ativo recebido ou recebível

• Reconhecimento como renda:

–Imediatamente se nenhuma condição de desempenho for imposta

–Se houver condições, reconhecimento quando condições forem satisfeitas

IAS 20 permite uma ampla gama de métodos de contabilidade para subvenções governamentais.

(38)

Seção 25 Custos de Empréstimos

• Todos debitados como despesa quando incorridos • Sem capitalização

IAS 23 requer capitalização de custos de empréstimos em relação a um ativo durante construção.

Seção 26 Pagamento Baseado em Ações

• Deve reconhecer

• Mensaruado a valor justo se factível

• Se for impraticável determinar o valor justo da

opção ou outro instrumento concedido, os diretores da entidade devem usar o bom senso para aplicar o método de avaliação mais apropriado

(39)

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Estoques – reduzir ao preço de venda menos custos para completar e vender, se abaixo do valor contábil

Outros ativos - redução ao valor recuperável, se estiver abaixo do valor contábil

• entre valor justo menos custos para vender e valor em uso

Seção 28 Benefícios a Empregados

• Para planos de benefício definido, utilizar cálculo de crédito unitário projetado apenas se a entidade for apta a fazê-lo sem custo ou esforço indevido. Se não, pode simplificar:

–Ignorar aumentos de salários futuros estimados

–Ignorar serviço futuro de funcionários atuais (assumir fechamento de plano)

–Ignorar possível mortalidade futura em serviço Estas simplificações não estão no IAS 19.

(40)

Seção 28 Benefícios a Empregados

• Ganhos ou perdas atuariais podem ser

reconhecidos no resultado do periodo ou como um item de outro resultado abrangente

–Sem diferimento, inclusive sem a abordagem de corredor

IAS 19 permite diversas opções para deferir e amortizar ganhos ou perdas atuariais – embora o IASB tenha proposto eliminar estas opções

Seção 29 Tributos sobre o Lucro

• Reconhecer impostos diferidos se a base fiscal de um ativo ou passivo for diferente de seu valor contábil

• Base fiscal assume recuperação por venda. (Se zero imposto sobre ganhos de capital, sem imposto diferido)

• Sem imposto diferido sob um ativo ou passivo se não se espera que a recuperação ou liquidação do valor contábil afete o rendimento tributável

(41)

Seção 29 Tributos sobre o Lucro

• Exceção: Sem imposto diferido sobre rendimentos não remitidos de contraladas e ECC estrangeiros

• Reconhecimento de imposto diferido ativo em totalidade, com provisão para desvalorização

–O critério é que realização é provável (possibilidade de ocorrência é maior que a de não ocorrer)

• Impostos diferidos são todos não-circulantes

O modelo da Seção 29 é o mesmo da minuta (ED) elaborada por IASB/FASB em março 2009.

Seção 30 Efeitos da Mudança nas taxas de Câmbio e Conversão de DCs

• Abordagem da moeda funcional similar àquela do IAS 21

• Sem reciclagem de ganhos ou perdas sobre

investimento líquido em uma entidade estrangeira que são inicialmente reconhecidos em outro

(42)

Seção 31 Hiperinflação

Uma entidade deve preparar demonstrações

contábeis ajustadas ao nível geral de preços

quando sua moeda funcional for

hiperinflacionária

Aproximadamente maior do que 100%

acumulada em três anos

Seção 32 Evento Subsequente

• Ajuste de demonstrações contábeis para eventos posteriores à data do balanço que fornecem evidência de condições que existiam na data de encerramento do período contábil

• Sem ajuste para eventos ou condições que surjam após o encerramento do período contábil

• Dividendos declarados no encerramento do período não são passivo

(43)

Seção 33 Divulgação sobre Partes Relacionadas

• Departamentos e agências governamentais não são partes relacionadas simplesmente em virtude de seus relacionamento normais com a entidade • Divulgação de compensação de pessoal-chave da

administração apenas como um número no total • Poucas divulgações sobre transações

Seção 34 Atividades Especializadas

• Agricultura – uso de modelo de custo histórico a menos que valor justo seja facilmente determinável sem custo ou esforço indevido

• Petróleo e gás e mineração – não há exigência para lançar custos de exploração em despesa

• Acordos de concessão de serviços – ativos financeiros = VJ

IAS 41 requer VJ mediante resultado para todos os ativos biológicos e produto agrícola.

(44)

Seção 35 Adoção Inicial

Preparar demonstrações contábeis do ano

atual e de 1 ano anterior utilizando o IFRS

para PMEs

Porém, existem diversas exceções para

reapresentar itens específicos

E uma exceção geral para impraticabilidade

Não há seções cobrindo estes tópicos

• Demonstração por segmento • Lucros por ação

• Demonstrações intermediárias • Ativos mantidos para venda

(45)

Fontes:

Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC)

www.cfc.org.br

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)

www.cpc.org.br

Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)

www.ifrs.org

CONTATO:

Referências

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