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Desenvolvimento de ferramenta para a gestão do trabalho em altura na industria da construção civil

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(1)

BARTOLOMEU CASSOL DE MIRANDA

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA PARA A GESTÃO DO

TRABALHO EM ALTURA NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Ijuí-RS

2018

(2)

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA PARA A GESTÃO DO

TRABALHO EM ALTURA NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho de Conclusão de Curso de

Engenharia Civil apresentado como requisito

parcial para a obtenção do título de

Engenheiro Civil.

Orientadora: M. Eng.ª Cristina Eliza Pozzobon

Ijuí - RS

2018

(3)

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA PARA A GESTÃO DO

TRABALHO EM ALTURA NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de

ENGENHEIRO CIVIL e aprovado em sua forma final pelo professor orientador e pelo membro

da banca examinadora.

Ijuí, 04 de dezembro de 2018

Prof.ª Cristina Eliza Pozzobon

Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina Orientadora/UNIJUÍ

Prof.ª Lia Geovana Sala

Coordenadora do Curso de Engenharia Civil/UNIJUÍ

BANCA EXAMINADORA

Prof. Igor Norbert Soares (UNIJUÍ)

Mestre em Infraestrutura e Meio Ambiente pela Universidade de Passo Fundo

Prof.ª Cristina Eliza Pozzobon

Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina Orientadora/UNIJUÍ

(4)

Dedico este trabalho a DEUS, aos meus familiares,

amigos e colegas, que me deram força para

materializar este sonho, e todos profissionais da

área da indústria da construção Civil, que espero

ajudar com esta ferramenta.

(5)

em busca do conhecimento. Sabendo que muitas vezes tive que deixar de estar com pessoas

muito importante, para me dedicar plenamente aos estudos em busca de absorver todos os

conhecimentos.

Aos meus pais que me deram as principais ferramentas, como dignidade, caráter,

humildade, como base para poder buscar o conhecimento e formar um cidadão melhor.

Aos meus familiares em especial meus irmãos que me incentivaram na busca

conhecimento.

À minha orientadora e professora Cristina Eliza Pozzobon, que me auxiliou com muita

dedicação desde o projeto, sempre disposta não medindo esforços, buscando o melhor para este

trabalho.

Aos meus amigos, em especial Daniel Augusto Balke, Eduardo Amorim e Tiago dos

Santos, e demais colegas que fizeram parte da minha vida no decorrer desses seis anos de

estudo, muitas vezes passando horas de fins de semana e feriado para sanar as dificuldades

encontradas em sala de aula.

Ao colega e Eng. Mecânico Maurício Pedrotti Almeida que me deu suporte no

desenvolvimento da planilha eletrônica, que vai facilitar de forma mais intuitiva a manipulação

das informações pelo usuário, que utilizara o questionário na fase de projeto, execução e

manutenção dos empreendimentos da indústria da construção civil.

A todos os professores que nortearam a minha vida acadêmica, para formação de um

bom engenheiro.

(6)

A mente que se abre a uma nova ideia jamais

voltará ao seu tamanho original.

Albert Eistein

Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse

por elas, eu não teria saído do lugar.

(7)

do trabalho em altura na indústria da construção civil

.

2018. Trabalho de Conclusão de

Curso. Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio

Grande do Sul UNIJUÍ, Ijuí, 2018.

Este trabalho buscou desenvolver uma ferramenta para a gestão do trabalho em altura, visando

a segurança e a saúde das pessoas que trabalham na indústria da construção civil, com o único

propósito de

s , devido ao grande índice de acidentes com vítimas fatais que

ocorrem neste tipo de atividade econômica. O intuito da utilização da ferramenta é prevenir e

eliminar a ocorrência desses acidentes, através da aplicação de questionários, o qual foi

desenvolvido a partir das normas regulamentadoras que norteiam os requisitos mínimos para a

execução dos trabalhos acima de dois metros em relação ao solo. O Checklist questionário foi

subdividido em três fases, para os quais o trabalho em altura é recorrente: Na fase de projeto,

os requisitos foram analisados de modo a prevenir e eliminar os riscos indiretos que poderão

existir nas fases subsequentes (execução e manutenção) por falta de análise prévia dos riscos e

falta de planejamento, a fim de evitar improvisos no desenvolvimento das atividades, expondo

os trabalhadores aos riscos de acidentes. Na fase de execução, os requisitos foram analisados

de forma a prevenir e eliminar os riscos eminentes para assegurar aos trabalhadores condições

mínimas de segurança no desenvolvimento das atividades pertinente ao trabalho a cima de dois

metros de altura. Na fase de manutenção, os requisitos foram analisados de forma a prevenir e

eliminar os riscos eminentes na execução de reparos necessários para a manutenção do

empreendimento, que impactam diretamente no alto índice de acidentes. A criação da

ferramenta objetivou analisar de forma ampla as normas regulamentadoras que gestam a

segurança e saúde do trabalho, permitindo também concluir-se que, no âmbito nacional, tem-se

muito a evoluir quanto a implantação de medidas para reduzir os índices de acidentes, e óbitos

ocorridos devido a imperícia e falta de gestão de segurança, dos empreendimentos.

(8)

work in height in the construction industry. 2018. Course Completion Work. Civil

Engineering Course, Regional University of the Northwest of the State of Rio Grande do Sul -

UNIJUÍ, Ijuí, 2018.

This work aimed to develop a tool for the management of work at a height, aiming at the safety

and health of people working in the construction industry, with the sole purpose of "saving

lives" due to the high rate of accidents with fatalities that occur in this type of economic activity.

The intuition of the use of the tool is to prevent and eliminate the occurrence of these accidents,

through the application of questionnaires, which was developed from the regulatory norms that

guide the minimum requirements for the execution of the work over two meters in relation to

the ground. The checklist was subdivided into three phases, for which height work is recurrent:

In the design phase, the requirements were analyzed in order to prevent and eliminate the

indirect risks that may exist in the subsequent phases (execution and maintenance) due to lack

of prior analysis of risks and lack of planning in order to avoid improvisation in the development

of activities, exposing workers to the risk of accidents. In the implementation phase, the

requirements were analyzed in order to prevent and eliminate the eminent risks to assure the

workers minimum safety conditions in the development of the activities pertinent to work up to

two meters high. In the maintenance phase, the requirements were analyzed in order to prevent

and eliminate the imminent risks in the execution of repairs necessary for the maintenance of

the enterprise, which have a direct impact on the high accident rate. The creation of the tool

aimed at analyzing in a broad way the regulatory norms that manage the health and safety of

work, also allowing to conclude that, at the national level, there is a lot of progress in the

implementation of measures to reduce the accident rates, and deaths due to malpractice and lack

of security management of the enterprises.

Keywords: Management. Project. Execution. Maintenance. Safety.

(9)

Figura 2 - Fluxo de pesquisa ... 28

Figura 3 - Resumo das Normas Regulamentadoras ... 56

Figura 4 - Aplicabilidade ... 56

Figura 5 - Contratante - Cliente ... 57

Figura 6 - Contratado - Engenheiro ... 57

Figura 7 - Contratado - Construtora ... 57

Figura 8 - Planilha de gestão de Checklist Visão global ... 58

Figura 9 - Menu de controle e impressão ... 58

(10)

Tabela 2 - Classificação Nacional de Atividade Econômicas (CNAE) ... 20

Tabela 3 - Dimensionamento do SESMT ... 21

Tabela 4 - Checklist de verificação da etapa de projetos ... 30

Tabela 5 - Checklist de verificação da etapa de execução ... 36

(11)

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CLT Consolidação das leis do Trabalho

EPC Equipamento de Proteção Coletiva

EPI Equipamento de Proteção Individual

PCMSO Programa de Controle Médico Saúde Ocupacional

TEM Ministério do Trabalho e Emprego

NR Norma Regulamentadora

NR1 Disposições Gerais

NR2 Inspeção Prévia

NR3 Embargo ou Interdição

NR4 Serviços Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho

NR5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA.

NR6 Equipamentos de Proteção Individual EPI.

NR7 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

NR8 Edificações

NR9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA.

NR12 Máquinas e equipamentos.

NR18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

NR33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

NR35 Segurança nos Trabalho em Altura

PT Permissão de Trabalho

(12)

1.1

CONTEXTO ... 13

1.2

PROBLEMA ... 15

1.2.1

Questões de pesquisa ... 15

1.2.2

Objetivos de pesquisa ... 15

1.2.3

Delimitação do tema ... 16

1.3

ESTRUTURA DO TRABALHO ... 16

2

Revisão da Literatura ... 17

2.1

BREVE HISTÓRICO SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO ... 17

2.2

NORMAS REGULAMENTADORAS ... 19

2.2.1

NR 01 Disposições Gerais ... 19

2.2.2

NR 02 Inspeção Prévia ... 19

2.2.3

NR 03 - Embargo ou interdição ... 20

2.2.4

NR 04 - Serviços Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho... 20

2.2.5

NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ... 22

2.2.6

NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ... 22

2.2.7

NR 07 - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) ... 23

2.2.8

NR 08 Edificações ... 23

2.2.9

NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) ... 23

2.2.10

NR 12 - Máquinas e equipamentos ... 23

2.2.11

NR

18

-

Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção

23

2.2.12

NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados ... 24

2.2.13

NR 35 - Segurança nos Trabalho em Altura ... 24

(13)

4.1

CHECKLIST FASE DE PROJETO ... 30

4.2

CHECKLIST FASE DE EXECUÇÃO ... 36

4.3

CHECKLIST FASE DE MANUTENÇÃO ... 45

4.4

PLANILHA ELETRÔNICA ... 56

5

CONCLUSÃO ... 60

(14)

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho objetivou desenvolver um Checklist, em forma de questionário,

visando garantir o atendimento mínimo dos requisitos normativos relacionados as atividades

em trabalho em altura, acima de 2 (dois) metros, nas fases de projeto, execução e manutenção

dos empreendimentos da indústria da construção civil. A futura utilização desta ferramenta de

apoio de gestão, visa facilitar o entendimento do cumprimento dos requisitos, gerando aumento

de qualidade, e de produtividade, além de eliminar falhas e reduzir os índices nos números de

óbitos do setor.

1.1 CONTEXTO

Para atuar de maneira competitiva e se manter no mercado, as empresas da indústria da

construção civil estão buscando trabalhar metodologias que maximizam os seus ganhos através

de processos produtivos mais modernos, com o propósito de melhorar a qualidade de seus

produtos. Portanto não se pode deixar de lado os aspectos relacionados à segurança do trabalho.

Conforme Leme (2016

(NR-35) no Congresso Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria

da Construção, em 2010 foram registradas 10 mortes de trabalhadores somente no Distrito

Federal e 18 vítimas em 2011. Os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo são os que

apresentam a maior taxa de mortalidade.

Nesta fala, Leme (2016) relata que queda em altura, soterramento e choque elétrico

estão entre os acidentes de trabalho que mais matam, confirmado esta relação durante a

construção dos estádios da Copa do Mundo de 2014, onde registraram-se 9 mortes, sendo que

4 delas por queda.

Os acidentes por queda em altura ocorrem principalmente pela ausência de proteções

coletivas, procedimentos que visem a eliminação do risco, falta de sinalização, capacitação e

treinamento. As capacitações inadequadas e as limitações de recursos para o desenvolvimento

de atividades agravam o risco de acidente, não justificável no caso da Copa do Mundo, já que

o custo é insignificativo se comparado ao valor total dos empreendimentos (Leme, 2010).

(15)

Conforme Leme (2010), 2010 foi o ano que as atividade e equipamentos mais sofreram

fiscalizações e multas em obras. Dentre esses equipamentos e sistemas estão as medidas de

proteção contra quedas, proteção de periferia, rampas, passarelas, escadas, plataformas de

proteção e andaimes. Para este autor, é cada vez mais certa a necessidade que as organizações

insiram boas práticas de segurança e higiene ocupacional, pois além de serem importantes para

comprometimento dos colaboradores.

O Ministério do Trabalho e Emprego, ao instituir as Normas Regulamentadoras, editou

uma norma exclusiva para a construção civil, a Norma Regulamentadora (NR) n°18, para

estabelecer as condições mínimas de segurança em uma edificação em construção. O

comprimento dos requisitos de segurança nos canteiros de obras, segundo as exigências da NR

18, gera inevitavelmente um custo para o empreendimento, e a busca contínua pela redução

de custo faz com que a segurança fique em segundo plano, e muitas vezes é negligenciada,

mesmo sendo muito importante para o sucesso de um empreendimento.

Outro fator importante que contribui para a ocorrência de acidentes de trabalho é a falta

de treinamento e conscientização dos trabalhadores da construção civil. Também pode ser

citado o baixo grau de instrução destes trabalhadores como outro fator importante para o alto

índice de acidentes de trabalho.

Percebendo a dificuldade de implementação de metodologias que visam garantir a

segurança, higiene e saúde no trabalho, o autor desta pesquisa considerou importante

desenvolver uma ferramenta de apoio que possa nortear a tomada de decisão na gestão dos

trabalhos em altura, do setor da indústria da construção civil, devido ao grande índice óbitos

provocados por falhas ou falta de segurança do trabalho. Com a futura aplicação desta

ferramenta de apoio, espera-se promover um ambiente de trabalho seguro e saudável, reduzir o

número de acidentes, evitar o risco de passivos trabalhistas e ações judiciais, além de valorizar

a imagem da empresa, por estar comprometida com a saúde e segurança do colaborador, como

também otimizar o processo de gestão, com a potencialização da tomada de decisão nas etapas

de projeto, execução e manutenção de empreendimentos da indústria da construção.

(16)

1.2 PROBLEMA

O trabalho em pauta teve como problema norteador: Como fazer a gestão da segurança

para trabalhos em altura na indústria da construção civil, nas fases de projetos, execução e

manutenção?

As questões de pesquisa estão divididas em principal e secundárias. A questão principal

é: Proporcionar conhecimento sobre os requisitos mínimos para atendimento das normas

regulamentadoras para a gestão dos trabalhos em altura, e, a partir deste entendimento, gerar

um Checklist com requisitos da norma em forma de questionário, buscando canalizar o

entendimento das necessidades, reduzindo as falhas na interpretação do texto da norma, visando

garantir o seu cumprimento na integra.

A questão secundária foi: Desenvolver senso crítico dos profissionais da indústria da

construção civil, quanto a importância do atendimento dos requisitos relacionados à segurança

para trabalhos em altura na indústria na indústria da construção civil, no âmbito de projeto,

execução, manutenção, judicial e social.

1.2.2 Objetivos de pesquisa

Esta pesquisa teve seus objetivos divididos em geral e específicos. Como objetivo geral:

Realizar a análise dos requisitos legais e normativos relacionadas ao trabalho em altura, gerando

ferramenta, baseada nestes requisitos, para ser utilizada como apoio à gestão dos trabalhos em

altura nas fases de projeto, execução e manutenção da indústria da construção civil. Os objetivos

específicos foram:

- Apresentar a legislação e as normas que regem a segurança nos trabalhos em altura;

- Identificar os principais riscos decorrente do trabalho em altura;

- Prevenir e reduzir índices de acidente;

- Conscientizar os envolvidos nos processos quanto a importância do conhecimento dos

riscos e sua prevenção e quanto a utilização correta dos equipamentos de proteção;

(17)

1.2.3 Delimitação do tema

O estudo sobre o trabalho em altura utilizando as Normas Regulamentadoras NR18 e

NR35, teve o intuito de analisar as legislações aplicáveis e, a partir disto, criar ferramenta de

apoio (Checklist) nas fases de desenvolvimento dos projetos, execução e manutenção de

empreendimentos realizados pela indústria da construção civil.

1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho foi estruturado em cinco capítulos. O primeiro capítulo traz a introdução,

contextualiza a gestão da segurança para trabalhos em altura na indústria da construção civil,

nas fases de projetos, execução e manutenção; apresenta as questões de pesquisa, seus objetivos

e delimita o tema. O segundo capítulo apresenta a revisão da literatura sobre a história da

segurança no trabalho, com ênfase nas normas regulamentadoras que norteiam os requisitos de

segurança nas atividades em altura, de forma direta ou indireta.

Já o terceiro capitulo ficou reservado a apresentar a metodologia, a partir da estratégia

e da delimitação da pesquisa, baseadas no problema proposto. No quarto capítulo estão

relatados e discutidos os resultados da pesquisa, a partir da apresentação dos checklist´s

elaborados para as fases de projeto, de execução e de manutenção. O referido capítulo também

narra o desenvolvimento da planilha eletrônica como ferramentas de aplicação.

O quinto e último capítulo traz as considerações finais sobre o aprendizado obtido no

decorrer do desenvolvimento deste trabalho, como também relata que os objetivos propostos,

oram alcançados a partir da apresentação e discussão dos resultados. Ao final encontra-se as

referências bibliográficas e o apêndice.

(18)

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 BREVE HISTÓRICO SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

Altura (NR-35) no Congresso Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na

Indústria da Construção, em 2010 foram registradas 10 mortes de trabalhadores somente no

Distrito Federal e 18 vítimas em 2011. Segundo este autor, os estados do Paraná, Santa Catarina

e São Paulo são os que apresentam a maior taxa de mortalidade. Leme (2010) destaca ainda que

a queda em altura, o soterramento e o choque elétrico estão entre os acidentes de trabalho que

mais matam, confirmado esta relação durante a construção dos estádios da Copa do Mundo de

2014, onde registraram-se 9 mortes, sendo que 4 delas por queda.

De acordo com Leme (2010), à ausência de proteções coletivas, procedimentos que

visem a eliminação do perigo, falta de sinalização, capacitação e treinamento são os maiores

fatores que contribuem para causa dessas quedas. Ainda, de acordo com este autor, as

capacitações inadequadas e as limitações de recursos para o desenvolvimento de atividades

agravam o risco de acidente, não justificável no caso da Copa do Mundo, já que o custo é

insignificativo se comparado ao valor total dos empreendimentos.

Conforme Leme (2010), 2010 foi o ano que as atividades e os equipamentos mais

sofreram fiscalizações e multas em obras. Dentre esses equipamentos e sistemas estão as

medidas de proteção contra quedas, proteção de periferia, passarelas, escadas, plataformas de

proteção, andaimes e rampas.

De acordo com Pacheco Júnior (1955), historicamente, as questões sobre à segurança e

saúde no trabalho tiveram uma evolução substancial após a Revolução Industrial, quando

surgiram as primeiras leis trabalhistas visando proteger o ser humano dos acidentes e de

possíveis doenças decorrentes das suas relações com trabalho.

Apesar dos avanços alcançados ao longo dos anos, a quantidade de acidentes de trabalho

no Brasil é uma das grandes preocupações atuais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O documento divulgado pelo MTE (2015), apontou o número de 2.797 acidentes fatais

ocorridos em 2013 no Brasil, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 6,53 a cada 100.000

segurados no país.

(19)

Conforme matéria publicada no site do Correio Braziliense, o descuido, a falta de

equipamentos de segurança e até mesmo a exaustão, provocam 700 mil acidentes de trabalho

por ano em todo o país. Dados levantados pela Previdência Social e pelo Ministério do Trabalho

revelam a seriedade do problema, que atinge trabalhadores de várias profissões onde o Brasil é

a quarta nação do mundo que mais registra acidentes durante atividades laborais, atrás apenas

da China, da Índia e da Indonésia.

De acordo com os números divulgados pelo Ministério da Fazenda, afirma que entre os

anos de 2012 a 2016, foram registrados 3,5 milhões de casos de acidente de trabalho em 26

estados e no Distrito Federal. Esses casos resultaram na morte de 13.363 pessoas e geraram um

custo de R$ 22,171 bilhões para os cofres públicos com gastos da Previdência Social, como

auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente para pessoas

que ficaram com sequelas.

Zocchio (2002) afirma que a evolução da segurança e saúde do trabalho em muitas

empresas não têm acompanhado a evolução tecnológica aplicada às áreas operacionais e não

tem conseguido uma desejável integração da segurança no contexto técnico e administrativo

das organizações.

Os acidentes decorrentes das atividades da indústria da construção civil não afetam

somente os trabalhadores deste setor, pois muitas vezes eles atingem pessoas externas como

moradores, transeuntes das proximidades das obras e as famílias dos acidentados. No Reino

Unido são registrados, em média, um acidente fatal por mês com pessoas externas aos canteiros

de obras (SAWACHIA et al. 1999).

A

medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes,

quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo as

Em sua grande maioria, os acidentes são causados pelas condições inadequadas ou atos

inseguros cometidos pelos empregados, enquanto as condições inadequadas são aqueles

presentes no ambiente de trabalho que podem vir a causar um acidente, podendo estar ligada

ou não ao trabalhador, com potencial de proporcionar riscos de acidentes do trabalho (DINIZ,

2005).

(20)

Baseada na CLT de 1943 (atualizada pela Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977), a

Norma Regulamentadora (NR) objetiva servir de balizamento e de parâmetro técnico às pessoas

ou empresas que devem atender os regimentos legais e que, também, devem observar o

pactuado nas convenções e nos Acordos Coletivos de Trabalho de cada categoria e nas

Convenções Coletivas sobre Prevenção de Acidentes.

Conforme se lê no Manual da Indústria Gráfica (Sesi, 2006), convém lembrar que, na

prática prevencionista, muito pouco adianta atender a uma NR sem levar em consideração as

demais Normas Regulamentadoras. Para isso, é importante o conhecimento integral de todas

elas e, em resumo, constatar como cada uma pode contribuir para melhorar a gestão da

segurança e medicina do trabalho na empresa.

2.2 NORMAS REGULAMENTADORAS

A seguir estão relatadas todas as normas regulamentadoras aplicáveis diretamente ou

indiretamente aos trabalhos em altura na indústria da construção civil:

2.2.1 NR 01 Disposições Gerais

As empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos pela Consolidação

das Leis do Trabalho (CLT) deverão cumprir as normas regulamentadoras relativas à

segurança e à medicina do trabalho.

2.2.2 NR 02 Inspeção Prévia

Estabelece que todo estabelecimento novo deverá solicitar aprovação de suas

instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, (tem), que emitir

o Certificado de Aprovação de Instalações (CAI).

Nos itens 2.1 e 2.3 da NR 02, a inspeção prévia e a declaração das instalações referidas

(Tabela 1) constituem-se de elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie

suas atividades livres de acidente.

Tabela 1 - Declaração de instalação (Modelo) DECLARAÇÃO DE INSTALAÇÕES (MODELO) 1.Razão Social:

CEP: Fone:

(21)

CGC: Endereço: Atividade principal: N.º de empregados (previstos) - Masculino: Maiores: Menores: - Feminino: Maiores: Menores:

2.Descrição das Instalações e dos Equipamentos (deverá ser feita obedecendo ao disposto nas NR 8, 11, 12, 13, 14, 15 (anexos), 17, 19, 20, 23, 24, 25 e 26) (use o verso e anexe outras folhas, se necessário).

3.Data: __/____/20___

________________________________________________ (Nome legível e assinatura do empregador ou preposto)

Fonte: Adaptado da NR 02 (Manuais de legislação atlas, 2014, p. 15)

2.2.3 NR 03 - Embargo ou interdição

Esta NR dá amplos poderes à Delegacia Regional do Trabalho que poderá interditar

e/ou embargar o estabelecimento, as máquinas, o setor de serviços, se eles demonstrarem grave

e iminente risco para o trabalhador. Conforme a NR 03, o conceito de interdição e embargo é

que a interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço,

máquina ou equipamento. Já o embargo importará na paralisação total ou parcial da obra.

Importante lembrar que considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção,

montagem, instalação, manutenção e reforma.

A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do

Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo -

DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.

2.2.4 NR 04 - Serviços Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho

Esta NR estabelece a obrigatoriedade de manter um SESMT vinculado à gradação do

risco de atividade e ao número de empregados. A gradação do risco (GR), para as atividades da

construção, é função da Classificação Nacional de Atividade Econômicas (CNAE) apresentada

na Tabela 2. E o dimensionamento do SESMT está no Quadro 3

Tabela 2 - Classificação Nacional de Atividade Econômicas (CNAE)

Códigos DENOMINAÇÃO GR

(22)

41 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

41.1 Incorporação de empreendimentos imobiliários

41.10-7 Incorporação de empreendimentos imobiliários 1

41.2 Construção de edifícios

41.20-4 Construção de edifícios 3

42 OBRAS DE INFRAESTRUTURA

42.1 Construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras-de-arte especiais

42.11-1 Construção de rodovias e ferrovias 4

42.12-0 Construção de obras-de-arte especiais 4

42.13-8 Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas 3

42.2 Obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos 42.21-9 Obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações 4 42.22-7 Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas 4 42.23-5 Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto 4

42.9 Construção de outras obras de infraestrutura

42.91-0 Obras portuárias, marítimas e fluviais 4

42.92-8 Montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas 4 42.99-5 Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente 3

43 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO

43.1 Demolição e preparação do terreno

43.11-8 Demolição e preparação de canteiros de obras 4

43.12-6 Perfurações e sondagens 4

43.13-4 Obras de terraplenagem 3

43.19-3 Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente 3 43.2 Instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construções

43.21-5 Instalações elétricas 3

43.22-3 Instalações hidráulicas, de sistemas de ventilação e refrigeração 3 43.29-1 Obras de instalações em construções não especificadas anteriormente 3

43.3 Obras de acabamento

43.30-4 Obras de acabamento 3

43.9 Outros serviços especializados para construção

43.91-6 Obras de fundações 4

43.99-1 Serviços especializados para construção não especificados anteriormente 3 Fonte: NR 04 Serviços Especializados em Engenharia de segurança e em Medicina do Trabalho

Tabela 3 - Dimensionamento do SESMT Grau de Risco Nº de empregados no estabelecimento 50 a 100 101 a 250 251 a 500 501 a 1000 1001 a 2000 2001 a 3500 3501 a 5000 Acima de 5.000 para cada grupo de 4.000 ou fração acima de 2.000** 1 Técnicos

(23)

Técnico Seg. Trabalho - - - 1 1 1 2 1

Engenheiro Seg. Trabalho - - - 1* 1 1*

Aux. Enfermagem Trabalho - - - 1 1 1

Enfermeiro do Trabalho - - - 1* -

Médico do Trabalho - - - - 1* 1* 1 1*

2

Técnico Seg. Trabalho - - - 1 1 2 5 1

Engenheiro Seg. Trabalho - - - - 1* 1 1 1*

Aux. Enfermagem Trabalho - - - - 1 1 1 1

Enfermeiro do Trabalho - - - 1 -

Médico do Trabalho - - - - 1* 1 1 1

3

Técnico Seg. Trabalho - 1 2 3 4 6 8 3

Engenheiro Seg. Trabalho - - - 1* 1 1 2 1

Aux. Enfermagem Trabalho - - - - 1 2 1 1

Enfermeiro do Trabalho - - - 1 -

Médico do Trabalho - - - 1* 1 1 2 1

4

Técnico Seg. Trabalho 1 2 3 4 5 8 10 3

Engenheiro Seg. Trabalho - 1* 1* 1 1 2 3 1

Aux. Enfermagem Trabalho - - - 1 1 2 1 1

Enfermeiro do Trabalho - - - 1 -

Médico do Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1

(*) - Tempo parcial (mínimo de três horas); OBS.: Hospitais, Ambulatórios, Maternidades, Casas de Saúde e Repouso, Clínicas e estabelecimentos similares com mais de 500 (quinhentos) empregados deverão contratar um Enfermeiro do Trabalho em tempo integral.

(**) - O dimensionamento total deverá ser feito levando-se em consideração o dimensionamento da faixa de 3.501 a 5.000 mais o dimensionamento do(s) grupo(s) de 4.000 ou fração de 2.000.

Fonte: Adaptado da NR 04 (Manuais de legislação atlas, 2014, p. 54)

2.2.5 NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Esta NR estabelece a obrigatoriedade de organizar e manter CIPA composta por

representantes do empregador e dos empregados, com o objetivo de verificar condições de risco

e participar das soluções para controle das mesmas.

2.2.6 NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Esta NR obriga as empresas a fornecer gratuitamente aos seus empregados

equipamentos de proteção individual (EPI), destinados a proteger a saúde e a integridade física

do trabalhador. Todo equipamento deve ter o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do

Trabalho e Emprego.

Conforme o Manual de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria. (2006, p. 200) É

obrigação da empresa fornecer gratuitamente aos empregados o (s) EPI adequado (s) ao (s)

(24)

risco (s) de acidente do trabalho ou de doenças ocupacionais sempre que: as medidas de

proteção coletivas necessárias forem tecnicamente inviáveis; enquanto as medidas de proteção

coletiva estiverem sendo implantadas; e para atender as situações de emergência

Além disso, cabe ao empregador adquirir o tipo de EPI com Certificado de Aprovação

(CA) adequado à atividade do trabalhador, treinando-o sobre o seu uso e obrigatoriedade, além

de oferecer possibilidade de troca e manutenção periódica; e o empregado tem o dever de usar

o EPI, responsabilizando-se por sua guarda e conservação.

2.2.7 NR 07 - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO)

Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PCMSO com

o objetivo de promover e preservar a saúde de seus trabalhadores, através da realização de

exames médicos específicos definidos pelo médico do trabalho.

2.2.8 NR 08 Edificações

Esta NR estabelece os requisitos técnicos que devem ser observados nas edificações

para garantir a segurança e o conforto dos que nelas trabalham.

2.2.9 NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

Esta NR dispõe sobre a elaboração e implementação do Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores.

2.2.10 NR 12 - Máquinas e equipamentos

Esta NR estabelece normas de segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.

Também regulamente as instalações e áreas de trabalho; as distâncias mínimas entre as

máquinas e os equipamentos; os dispositivos de acionamento, partida e parada das máquinas e

equipamentos.

2.2.11 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

Esta NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de

organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de

segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da

Construção.

(25)

2.2.12 NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

Esta NR estabelece os requisitos mínimos para a identificação de espaços confinados e

para o reconhecimento, a avaliação, o monitoramento e o controle dos riscos existentes, de

forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que neles interagem direta ou

indiretamente.

2.2.13 NR 35 - Segurança nos Trabalho em Altura

A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em

altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução. Em 2010, a FNE (Federação

surgiu a proposta de se criar uma Norma

Regulamentadora específica para esse tipo de atividade, que no Brasil, ainda é o responsável

por grande parte dos acidentes de trabalho, inclusive com vítimas fatais. Com a reivindicação

encaminhada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foi criado um grupo chamado

tripartite que elaborou a norma e no dia 27 de março de 2012, foi publicada no diário oficial da

união aprovando a norma regulamentadora n°35 (trabalho em altura). A NR 35 por se tratar de

uma norma relativamente nova com os seus seis anos de vigência a partir da sua data de

publicação, ainda precisa ser melhor entendida para que suas diretrizes sejam aplicadas de

forma clara, pois a mesma tem o objetivo de gestão do cumprimento dos requisitos de segurança

quando ao trabalho em altura.

E na busca constante das empresas potencializarem o crescimento, com viés econômico,

produtivo e da qualidade dos bens e serviços, a melhoria continua dos processos deve estar e

equilíbrio com as questões sociais e a gestão referentes os riscos e impactos da segurança no

ambiente de trabalho, é um dos pilares essencial para sucesso de qualquer empreendimento.

Desta forma o planejamento realizado na fase de projeto tem impacto positivo ou negativo, nas

etapas subsequentes com relação ao atendimento a segurança no desenvolvimento nas etapas

de execução e manutenção nos empreendimentos da indústria da construção civil.

Na Figura 1 - Gráfico de impacto da mudança no tempo de vida do projeto, pode-se

observar graficamente a curva de custo em relação ao tempo, exemplificando o impacto

econômico da implementa de uma solução não planejada, durante as fases de projeto, execução

até o encerramento do empreendimento. Esse custo para implantar qualquer alteração na

execução de qualquer empreendimento sempre é oneroso.

(26)

Figura 1 - Gráfico de impacto da mudança no tempo de vida do projeto

Fonte: Leonardo Pessanha de Azevedo Pereira (2006)

Desta forma, o custo para corrigir na fase de projeto é menor, devido a vários fatores

que possibilitam a implementação de soluções mais econômicas, se comparamos com

alterações durante a execução, que requer um maior desprendimento de energia, e muitas vezes

as soluções limitas, tornando-se mais onerosas para correção do problema.

Baseado na análise anterior, o planejamento é fundamental para atender os requisitos de

segurança no trabalho em altura, na fase do projeto, prevê todas as necessidades, que deveram

ser todas para eliminar ou reduzir antecipadamente os riscos. Outros fatores a serem levados

em consideração, quanto a implementação dos itens de segurança na fase de projeto, é

contabilização no custo global do empreendimento. De acordo com o artigo que analisou o

custo de implementação e gestão da segurança e saúde do trabalho em uma habitação de

interesse social, chegou em um percentual de encargos de 3,5% em relação ao CUB (Custo

Unitário Básico) do empreendimento. Evidenciando que a implantação e a gestão de segurança

no ambiente de trabalho são relativamente baixo, e custo de investimento compensa pelos

ganhos diretos e indiretos, com o aumento de produtividade, diminuição do número de acidente,

redução de colabores afastados, redução de encargos sociais, multas e embargo do

empreendimento, caso evidenciado a não conformidade em relação à segurança ou em caso de

um acidente.

(27)

Desta forma, após o estudo realizado através do entendimento da NR 18 e NR 35,

chegou-se aos resultados propostos, onde os itens mais relevantes das normas foram transcritos

em forma de Checklist (questionário), para melhor a aplicabilidade da ferramenta e

entendimento da gestão dos riscos nas fases de projeto, execução e manutenção, na indústria da

construção civil.

(28)

3 MÉTODO DE PESQUISA

A metodologia de pesquisa foi desenvolvida de forma estratégica, visando o andamento

das atividades propostas de forma clara, permitindo o entendimento e a importância das

ferramentas de gestão nas atividades da indústria da construção civil.

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

A pesquisa para o desenvolvimento do presente trabalho foi realizada, inicialmente, a

partir das revisões bibliográficas, as quais buscaram o entendimento do contexto do tema,

canalizando as informações sobre o assunto proposto e, após este processo de entendimento, a

análise permitiu identificar as necessidades e as possíveis soluções.

3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA

O trabalho se iniciou pela pesquisa bibliográfica inerentes ao tema, através da consulta

a teses e dissertações, monografias e TCCs, além de livros, artigos, e as normas técnicas. A

partir da pesquisa bibliográfica se desenvolveu um questionário técnico baseado nas normas

regulamentadoras NR 18 e NR 35. Os requisitos normativos foram transformados em

perguntas, as quais alimentam um banco de dados eletrônico que classifica o item como

aplicável e não aplicável dentro das fases de projeto, execução e manutenção, para

empreendimentos da indústria da construção civil, conforme mostra a Figura 2 - Fluxo de

pesquisa.

(29)

Fonte: Autoria própria (2018)

Para detalhar os itens do fluxo de pesquisa, convém comentar que a pesquisa

bibliográfica trouxe o referencial teórico obtido a partir da pesquisa acadêmica inerente ao tema,

realizada por meio da consulta de teses, dissertações, monografias e TCCs, além de livros,

artigos, e as normas técnicas regulamentadora.

A leitura das Normas Regulamentadoras consistiu na leitura profunda de forma

analítica, classificando os itens relacionados ao trabalho em altura dentro da NR18 e NR35.

O passo seguinte foi a transcrição da norma em forma de questionamento, a partir da

classificação dos requisitos críticos relacionados ao trabalho em altura dentro da NR18 e NR35.

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

LEITURA DAS NORMAS

TRANSCREVENDO A NORMA EM FORMA DE QUESTIONAMENTO

CLASSIFICANDO-A DENTRO DO PLANO DE TRABALHO:

PROJETO; EXECUÇÃO; E MANUTENÇÃO;

GERAÇÃO DE PLANILHA ELETRÔNICA;

CONSIDERAÇÕES FINAIS Figura 2 - Fluxo de pesquisa

(30)

E, na sequência, realizou-se a classificação dos requisitos críticos dentro do plano de

trabalho. Para tanto, os questionamentos foram pré-classificados dentro do plano de trabalho,

nas fases de projeto, execução e manutenção, buscando uma melhor compreensão e

aplicabilidade no cumprimento dos requisitos normativos.

As atividades anteriores permitiram a geração da planilha eletrônica, a qual objetivou

facilitar e organizar o banco de dados, dos itens classificados dentro do plano de trabalho na

fase de projeto, execução e manutenção, e, com isso, facilitar a manipulação das informações,

tornando intuitivo o entendimento dos requisitos e garantindo o respaldo técnico do

cumprimento das ações.

Após o estudo teórico, a leitura das normas e o desenvolvimento dos checklist de

projeto, execução e manutenção e o desenvolvimento da planilha eletrônica, foi realizada a

síntese dos elementos constantes no texto do trabalho, respondendo se a pesquisa resolveu o

problema, inicialmente proposto, e se ampliou o entendimento sobre o tema ou se foram

descobertos outros problemas.

(31)

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1 CHECKLIST FASE DE PROJETO

O Checklist de projeto apresenta itens da NR 18 e NR 35, em um total de 75 itens de

verificações que devem ser analisadas e observadas ainda na fase de projetos, no sentido de

indagar a implementação de soluções técnicas e de gestão ao trabalho em altura, de modo a

reduzir e anteceder aos riscos durante as etapas de execução e manutenção dos

empreendimentos da indústria da construção civil. A Tabela 4 apresentada a seguir foi

subdividida em: Coluna Norma, que identifica a qual norma a verificação se refere (NR 18 ou

NR 35); Coluna Cód. Verificação, que identifica o número do sumário e o item da verificação

da norma; Coluna Verificação, que traz os itens das normas aplicados ao trabalho em altura,

transformados em questionamento; Coluna Aplicabilidade, que identifica se o item é aplicável

a projeto, execução ou manutenção.

Tabela 4 - Checklist de verificação da etapa de projetos

Norma Verificação Cód. Verificação Aplicabilidade

NR18 18.1 É exigida das contratadas a comprovação do cumprimento das normas sobre(PCMAT)? Projeto NR18 18.3.2

O PCMAT foi elaborado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho e é mantido no estabelecimento à disposição do

órgão regional do Ministério do Trabalho ? Projeto NR18 18.4.1 18.4.1, sendo estas mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e Os canteiros de obras possuem as áreas de vivência relacionadas no item

limpeza?

Projeto

NR18 18.4.1.1 os chuveiros, os vestiários e o alojamento atendem ao disposto nesta NR? As instalações sanitárias, os lavatórios, os vasos sanitários, os mictórios, Projeto NR18 18.4.2.11 No canteiro de obra existe um local adequado para refeições e que atenda ao disposto no subitem 18.4.2.11.2? Projeto

NR18 18.5.1

Antes do início de uma demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água são desligadas,

retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor?

Projeto

NR18 18.5.2

É observada a obrigatoriedade das construções vizinhas à obra de demolição serem examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser

preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros? Projeto NR18 18.5.3 Toda demolição executada é programada e dirigida por profissional legalmente habilitado? Projeto NR18 18.5.7 dispositivos mecânicos, sendo observada a proibição do lançamento em Objetos pesados ou volumosos são removidos mediante o emprego de

queda livre de qualquer material?

Projeto

NR18 18.6.4

Foi incluída em documento do Sistema a proibição de iniciar escavações sem antes obter o desligamento do cabo subterrâneo de energia elétrica

(32)

NR18 18.6.5 São adotadas as medidas de segurança para a estabilização de escavações previstas no subitem 18.6.5 e seguintes? Projeto NR18 18.6.9 Havendo a possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local é ventilado e monitorado? Projeto

NR18 18.6.11

As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras possuem sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em

todo o seu perímetro, sendo proibida a entrada de pessoas não autorizadas?

Projeto

NR18 18.6.17

Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, é observada a obrigatoriedade da existência de um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem

de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos

necessários às detonações?

Projeto

NR18 18.6.19 As detonações são precedidas de alarme sonoro? Projeto NR18 18.12

As escadas, rampas e passarelas são construídas de acordo com as determinações desta NR e respeitando as suas vedações, visando a

segurança dos trabalhadores? Projeto NR18 18.13 São adotadas as medidas de proteção contra quedas de altura expostas no subitem 18.13? Projeto

NR18 18.13.12.2

O Sistema Limitador de Quedas de Altura foram composto, no mínimo, pelos seguintes elementos:

a) rede de segurança;

b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede; c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede,

composto de: I. Elemento forca;

II. Grampos de fixação do elemento forca; III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.

Projeto

NR18 18.12.12

A montagem e desmontagem e a manutenção do Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura são realizadas por trabalhador

qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado? Projeto NR18 18.14.22.2 Foi afixada uma placa no interior do elevador de material, contendo a indicação de carga máxima e a proibição de transporte de pessoas? Projeto

NR18 18.14.24.1.1 mínimo, a 3m (três metros) de qualquer obstáculo e possuem afastamento A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga ficam, no da rede elétrica que atenda à orientação da concessionária local?

Projeto

NR18 18.18.1.1 É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo paraquedista?

Projeto

NR18 18.18.1.2

O cabo de segurança têm sua(s) extremidade(s) fixada(s) à estrutura definitiva da edificação, por meio de espera(s) de ancoragem, suporte ou grampo(s) de fixação de aço inoxidável ou outro material de resistência,

qualidade e durabilidade equivalentes?

Projeto

NR18 18.18.2

Nos locais sob as áreas onde se desenvolvam trabalhos em telhados e ou coberturas é obrigatória a existência de sinalização de advertência e de

isolamento da área capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual queda de materiais, ferramentas e ou equipamentos?

Projeto

(33)

NR18 18.19.2

Na execução de trabalhos com risco de queda na água são usados coletes salva-vidas ou outros equipamentos de flutuação? Neste caso, o empreendedor está ciente da obrigação de haver nas proximidades e em

local de fácil acesso um bote salva-vidas?

Projeto

NR18 18.19 São também atendidas as demais determinações contidas no subitem 18.19? Projeto NR18 18.20.1

Nas atividades que exponham os trabalhadores a riscos de asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho são adotadas as medidas

especiais de proteção expressas no item 18.20.1.? Projeto NR18 18.21 enquanto estes não se encontrarem ligados e por trabalhador qualificado A execução e manutenção das instalações elétricas são realizadas

supervisionado por profissional legalmente habilitado?

Projeto NR18 18.21.5 Os circuitos elétricos são protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos? Projeto

NR18 18.15.46

É exigido, na utilização da Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA, equipamento móvel, dotado de estação de trabalho, capaz de erguer-se

para atingir ponto ou local de trabalho elevado, o atendimento às especificações técnicas do fabricante relativas à aplicação, operação,

manutenção e inspeções periódicas?

Projeto

NR18 18.15.47.22 É respeitada a proibição de utilizar cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição ao guarda-corpo? Projeto NR18 18.anexo.3 É exigido o atendimento das condições de operação da PTA relacionadas no item 3, do Anexo IV? Projeto

NR18 18.anexo.4

É cumprida pelo proprietário a obrigação de manter um programa de manutenção preventiva de acordo com as recomendações do fabricante e

com o ambiente de uso do equipamento, de acordo com as instruções expressas no item 4 desta norma?

Projeto

NR18 18.15 Os andaimes e as cadeiras suspensas utilizados seguem o disposto no subitem 18.15? Projeto NR18 18.14 A movimentação e o transporte de materiais e pessoas atende as disposições gerais do item 18.14? Projeto NR18 18.14.21 As torres de elevadores são dimensionadas, montadas e mantidas de acordo com o disposto no subitem 18.14.21? Projeto NR18 18.14.22 Os elevadores de transporte de materiais atendem as exigências do subitem 18.14.22? Projeto NR18 18.14.23 O elevador de passageiros atende as exigências do subitem 18.14.23? Projeto NR18 18.15 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, é realizado por profissional legalmente habilitado? Projeto NR18 18.6 As escavações são iniciadas apenas com a liberação e autorização do Engenheiro responsável pela execução da fundação, atendendo a

ABNT/NBR 6122?

Projeto

NR18 18.anexo.6.2 serviço dos equipamentos importados atendem ao previsto nas normas (PTA) Os projetos, especificações técnicas e manuais de operação e técnicas vigentes?

Projeto

NR18 18. Anexo.1

As conexões dos dutos transportadores de concreto possuem dispositivos de segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema

estiver sob pressão?

Projeto NR18 18 São observadas as normas de segurança para o trabalho em altura? projeto NR35 O sistema de proteção coletiva contra quedas? SPCQ foi projetado por profissional legalmente habilitado? projeto NR35 35.2.1 São adotadas as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas na NR 35 pelas

empresas contratadas?

Projeto

NR35 35.3.2

A capacitação é realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho, com carga mínima de 8 horas, contendo o conteúdo das alíneas

(34)

NR35 35.3.7

Foi emitido ao fim do treinamento certificado? Obs.: O certificado deve conter:

O nome do trabalhador; Conteúdo programático; Carga horária;

Data;

Local de realização do treinamento;

Nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.

Projeto

NR35 35.3.7.1 A documentação prevista na NR 35 é organizada e arquivada? Projeto

NR35 35.4.1.2

Para os trabalhadores que exercem atividades em altura, são realizados exames médicos voltados às patologias que podem originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais? Obs.: a aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

Projeto

NR35 35.4.1.3 É mantido cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura? Projeto

NR35 35.4.2

No planejamento do trabalho, são adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:

a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;

b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;

c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado?

Projeto

NR35 35.4.4

Observa-se que a execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas

na análise de risco? Projeto

NR35 35.4.5

Os trabalhos em altura são precedidos de Análise de Risco em conformidade com o item 35.4.5.1?

Obs.: para atividades rotineiras de trabalho em altura, a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional.

Projeto

NR35 35.4.6.1

Foi desenvolvido procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura que contêm, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa; b) as orientações administrativas; c) o detalhamento da tarefa;

d) as medidas de controle dos riscos características à rotina; e) as condições impeditivas;

f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; g) as competências e responsabilidades?

Projeto

NR35 35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras, as medidas de controle são evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho? Projeto

NR35 35.4.8

A Permissão de Trabalho é emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade?

Projeto

NR35 35.5.10

A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado atende às recomendações do fabricante, em particular no que se refere:

a) à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical;

b) ao comprimento máximo dos extensores?

(35)

NR35 35.5.11

A Análise de Risco considera, para o sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ), minimamente os seguintes aspectos:

a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao risco de queda;

b) distância de queda livre; c) o fator de queda;

d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda;

e) a zona livre de queda;

f) compatibilidade entre os elementos do sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ)?

Projeto

NR35 35.5.3

A seleção do sistema de proteção contra quedas considera a utilização de sistema de proteção coletiva contra quedas (SPCQ) e de sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ)?

Obs.: o SPIQ deve ser considerado nas seguintes situações: 1. na impossibilidade de adoção do SPCQ;

2. sempre que o SPCQ não oferecer completa proteção contra os riscos de queda;

3. para atender situações de emergência.

Projeto

NR35 35.5.3.1 O sistema de proteção coletiva contra quedas? SPCQ foi projetado por profissional legalmente habilitado? Projeto NR35 35.5.7

O sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ) é selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma eventual queda?

Projeto

NR35 35.6.1

Permanece disponível equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura?

Obs.: a equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.

Projeto

NR35 35.6.2 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura constam do plano de emergência? Projeto

NR35 35.6.4 Os responsáveis pela execução das medidas de salvamento são capacitados para executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuem aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar?

Projeto

NR35 35.7.1.2 ACESSO POR CORDAS? É estabelecida Análise de Risco para situações de trabalho em planos inclinados? Projeto NR35 35.7.1.2

O sistema de ancoragem é dimensionado como de retenção de queda se houver possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em

conformidade com a análise de risco? Projeto NR35 35.7.2.1.a

ACESSO POR CORDAS? As atividades com acesso por cordas são executadas de acordo com procedimentos em conformidade com as

normas técnicas nacionais vigentes? Projeto

NR35 35.7.2.1.b

ACESSO POR CORDAS - As atividades com acesso por cordas são executadas por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de certificação de pessoas?

Nota 01: obrigação exigível a partir de 30.01.2015. Até a superveniência desse prazo, os profissionais autorizados que executam atividades de acesso por cordas devem comprovar sua proficiência na atividade conforme item 35.4.1.1.

Nota 2: o processo de certificação desses trabalhadores deve contemplar os treinamentos inicial e periódico previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3.)

(36)

NR35 35.7.2.1.c

ACESSO POR CORDAS? As atividades com acesso por cordas são executadas por equipe constituída de, pelo menos, dois trabalhadores?

Nota01: um deles deve ser o supervisor. Projeto

NR35 35.7.2.2

ACESSO POR CORDAS? Durante a execução da atividade, o

trabalhador permanece conectado a, pelo menos, duas cordas em pontos de ancoragem independentes?

Nota: a execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:

a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;

b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.)

Projeto

NR35 35.7.3 ACESSO POR CORDAS? As cordas utilizadas atendem os requisitos das normas técnicas nacionais? Projeto NR35 35.7.3.2

ACESSO POR CORDAS? Os equipamentos auxiliares utilizados são certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais?

Projeto

NR35 35.7.4

ACESSO POR CORDAS? Há um plano de resgate dos trabalhadores para cada frente de trabalho?

Nota.: a equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.

Projeto

NR35 35.7.5.1

O sistema de ancoragem possui procedimento operacional de montagem e utilização que contemple a montagem, manutenção, alteração, mudança de local e desmontagem?

Nota: deve ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho, considerando os requisitos do projeto, quando aplicável, e as instruções dos fabricantes.

Projeto

(37)

4.2 CHECKLIST FASE DE EXECUÇÃO

O Checklist de execução apresenta itens da NR 18 e NR 35, em um total de 120 itens

de verificações, composto por itens já verificados na fase de projeto e itens novos que devem

ser analisadas durante a execução do empreendimento, para a gestão do trabalho em altura na

indústria da construção civil, estabelecendo ações no sentido de implementar as soluções

técnicas planejadas ainda na fase de projeto, de modo a reduzir e eliminar os riscos de acidentes

por falha humana, de projeto ou procedimentos de execução das atividades realizadas em altura

na construção civil. A Tabela 5 segue os mesmos parâmetros da Tabela 4, mudando apenas a

aplicabilidade para execução.

Tabela 5 - Checklist de verificação da etapa de execução

Norma Verificação Cód. Verificação Aplicabilidade

NR18 18.12.12 A montagem e desmontagem e a manutenção do Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura são realizadas por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado?

Execução NR18 18.1 É exigida das contratadas a comprovação do cumprimento das normas sobre(PCMAT)? Execução

NR18 18.2

É efetuada a comunicação à regional do Ministério do Trabalho e Emprego, antes do início das atividades, das seguintes informações:

a) endereço correto da obra;

b) endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio;

c) tipo de obra;

d) datas previstas do início e conclusão da obra; e) número máximo previsto de trabalhadores na obra?

Execução

NR18 18.3

As contratadas que desenvolvem atividades de Construção e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios, manutenção de Obras e de urbanização e paisagismo com 20 empregados

ou mais elaboraram e implementaram o PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção?

Execução

NR18 18.3.2 O PCMAT foi elaborado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho e é mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do Trabalho?

Execução

NR18 18.4.1 18.4.1, sendo estas mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e Os canteiros de obras possuem as áreas de vivência relacionadas no item limpeza?

Execução

NR18 18.4.1.1 os chuveiros, os vestiários e o alojamento atendem ao disposto nesta NR? As instalações sanitárias, os lavatórios, os vasos sanitários, os mictórios, Execução NR18 18.4.2.11 No canteiro de obra existe um local adequado para refeições e que atenda ao disposto no subitem 18.4.2.11.2? Execução

NR18 18.5.1

Antes do início de uma demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água são desligadas,

retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor?

Execução

NR18 18.5.2 demolição serem examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser É observada a obrigatoriedade das construções vizinhas à obra de preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros?

Referências

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