• Nenhum resultado encontrado

Alterações no controle postural resultantes de exercícios extenuantes de membros inferiores

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Alterações no controle postural resultantes de exercícios extenuantes de membros inferiores"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA, DESEMPENHO MOTOR E SAÚDE. ALTERAÇÕES NO CONTROLE POSTURAL RESULTANTES DE EXERCÍCIOS EXTENUANTES DE MEMBROS INFERIORES. Monografia de Especialização. Matheus Joner Wiest. Santa Maria, RS, Brasil 2009 1.

(2) ALTERAÇÕES NO CONTROLE POSTURAL RESULTANTES DE EXERCÍCIOS EXTENUANTES DE MEMBROS INFERIORES. por. Matheus Joner Wiest. Monografia de Especialização do curso de Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito final para a obtenção do grau de Especialista em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde. Orientador: Carlos Bolli Mota Co-orientador: Felipe Pivetta Carpes. Santa Maria, RS, Brasil 2009. 2.

(3) Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Física e Desportos Curso de Especialização em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde A Comissão Examinadora abaixo, APROVA a Monografia de Especialização ALTERAÇÕES NO CONTROLE POSTURAL RESULTANTES DE EXERCÍCIOS EXTENUANTES DE MEMBROS INFERIORES elaborado por Matheus Joner Wiest como requisito final para a obtenção do grau de Especialista em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde. COMISSÃO EXAMINADORA. ______________________________________ Carlos Bolli Mota (Presidente/orientador). ______________________________________ Felipe Pivetta Carpes (Co-orientador/1º membro da banca). ______________________________________ Fernando Diefenthaler (2° membro da banca). _____________________________________ Rodrigo Ricco Bini Suplente. Santa Maria, 15 de fevereiro de 2009. 3.

(4) ALTERAÇÕES NO CONTROLE POSTURAL RESULTANTES DE EXERCÍCIOS EXTENUANTES DE MEMBROS INFERIORES. CHANGES IN POSTURAL STABILITY AFTER STRENUOUS LOWER LIMBS EXERCISES. Wiest, Matheus Joner1,2 Especializando em Atividade Física, desempenho motor e Saúde - UFSM Mestrando em Ciências do Movimento Humano – UFRGS. matheuswiest@yahoo.com.br Fernando Diefenthaeler Doutorando em Ciências do Movimento Humano – UFRGS. fdiefenthaeler@gmail.com Mota, Carlos Bolli1,2 Doutorado em Ciência do Movimento Humano pela UFSM. bollimota@gmail.com Carpes, Felipe Pivetta2 Doutorando em Ciências do Movimento Humano – UFRGS. felipecarpes@gmail.com 1. 2. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil. UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, Brasil.. 4.

(5) ALTERAÇÕES NO CONTROLE POSTURAL RESULTANTES DE EXERCÍCIOS EXTENUANTES DE MEMBROS INFERIORES RESUMO O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da corrida e do ciclismo sobre o controle da postura ereta estática. Foram avaliados 15 homens com idade média±desvio-padrão de 23,5±5 anos, estatura 1,79±0,05m e massa corporal 70,73±7,01kg. O protocolo de corrida teve um aquecimento de três minutos a 5 km/h e início do teste a 7 km/h com incrementos de 1 km/h a cada minuto, até exaustão voluntária. O protocolo de ciclismo compreendeu um aquecimento de três minutos a 50 W, com o teste iniciando com carga de 95 W e incrementos de 35 W a cada minuto, sendo que deveria ser mantida uma cadência superior a 70 rpm, até exaustão voluntária. Antes de cada protocolo o equilíbrio estático foi avaliado para área e comprimento da trajetória do centro de pressão (COP). Imediatamente após os protocolos foram realizadas três novas avaliações de equilíbrio com intervalo de 5 s entre elas, todas com duração de 30s. A freqüência cardíaca (FC) foi monitorada durante todos os protocolos. Todos os sujeitos apresentaram uma FC superior a 90% em relação a máxima prevista para a idade. Houve um aumento significativo da área e comprimento da trajetória do COP quando comparadas as situações PRE e POS1 tanto para o ciclismo quanto corrida, no entanto, os efeitos foram maiores para a situação pós-corrida. A situação POS3 diferiu da PRE apenas para a corrida na área e no comprimento do COP. Conclui-se que a corrida provocou maiores alterações no COP do que o ciclismo, bem como os efeitos da fadiga são rapidamente recuperados restabelecendo o controle postural.. Palavras-chave: Controle postural, fadiga, corrida e ciclismo.. CHANGES IN POSTURAL CONTROL RESULTANT FROM STRENUOUS LOWER LIMBS ACTIVITY ABSTRACT This study was to evaluate the effects of running and cycling on the control of standing posture. Fifteen male subjects were evaluated after strenuous exercise in treadmill and cycle ergometer. Running protocol started after 3 min warm-up at 5 km.h-1 with initial velocity of 7 km.h-1 with increments of 1 km.h-1 every minute until voluntary exhaustion. Cycling protocol started with warm up of 3 min at 50W with workload increased from 95W until exhaustion with increments of 35 W every minute. Subjects maintained pedaling cadence above 70 rpm. Before the protocols (PRE) the standing posture was analyzed by COP analysis. Immediately after the protocols, three trials with 5s interval between them were performed (POS1, POS2, POS3). At the end of the exercises, subjects presented heart rate higher than 90% of their maximal heart rate. There were significant increase (p <0.01) in area and length of the path of the COP when compared to the situation PRE-and POS1 for both cycling and running. There also was a significant difference when compared the situation POS1 between running and cycling (p <0.01). The situation POS3 did not differ of rest (p=0172) for both exercise. It was concluded that running exhaustion results in higher changes of COP than cycling, and for both exercise fatigue effects were quickly recovered. Keywords: Postural control, fatigue, running, cycling, muscle spindle, center of pressure, standing.. 5.

(6) ALTERAÇÕES NO CONTROLE POSTURAL RESULTANTES DE EXERCÍCIOS EXTENUANTES DE MEMBROS INFERIORES. INTRODUÇÃO. O sistema nervoso central (SNC) utiliza diferentes vias aferentes, como a visão (Mergner, Schweigart et al. 2005), propriocepção (Bove, Nardone et al. 2003; Tresch 2007), e sistema vestibular (Bacsi and Colebatch 2005) para regular a atividade neuromuscular para a manutenção da postura ereta (Nardone, Tarantola et al. 1997). Basicamente, a postura em pé é sustentada pela manutenção da projeção do centro de gravidade (CG) dentro da área compreendida pelas laterais dos pés sobre o solo (Duarte and Zatsiorsky 2002). Existem fatores adicionais que podem afetar esse processamento de informações, como o envelhecimento, lesões ou a fadiga muscular. A fadiga provoca prejuízos na recuperação do equilíbrio por influenciar a capacidade de produção de força nas correções no balanço após perturbações súbitas (Simoneau and Corbeil 2005; Wilson, Madigan et al. 2006; Dickin and Doan 2008; Karamanidis, Arampatzis et al. 2008). Adicionalmente, a fadiga pode ser um fator agravante também em outras situações, como em idosos com menor capacidade de produção de torque nas articulações dos membros inferiores (Perry, Carville et al. 2007). Afetando a produção da força esperada ou causando atrasos na execução de movimentos devido a fatores centrais e/ou periféricos (Enoka 1995; Gandevia, Enoka et al. 1995; Lee and BinderMacleod 2000), a fadiga pode alterar o controle postural por afetar a coordenação e o feedback proprioceptivo (Balestra, Duchateau et al. 1992). O exercício extenuante afeta negativamente a propriocepção que, consequentemente, altera a capacidade de produção de força e coordenação de movimentos (Skinner, Wyatt et al. 1986; Forestier, Teasdale et al. 2002), gerando déficits na capacidade de regulação do controle postural após exercício de grandes grupos musculares (Nardone, Tarantola et al. 1997; Nardone, Tarantola et al. 1998) ou mesmo após fadiga de grupos musculares específicos para o controle postural (Johnston, Howard et al. 1998; Ledin, Fransson et al. 2004). Alguns estudos prévios consideraram o efeito de atividades dinâmicas envolvendo grande volume de massa muscular sobre o controle postural em protocolos de exaustão. Esses estudos são consistentes em relação ao ciclismo realizado em alta intensidade ou duração prolongada diminuindo 6.

(7) a capacidade de manutenção do equilíbrio estático em adultos saudáveis. As alterações foram relacionadas ao aumento a amplitude do deslocamento do centro de pressão (COP) (Lepers, Bigard et al. 1997; Nardone, Tarantola et al. 1997), principalmente o comportamento na direção ânteroposterior (A-P) (Nardone, Tarantola et al. 1997; Derave, De Clercq et al. 1998; Gauchard, Gangloff et al. 2002). A corrida também altera o comportamento do COP, entretanto, a intensidade do esforço deve ser superior a 50% do VO2 máximo (Nardone, Tarantola et al. 1997). Embora apresentando importantes afirmações quanto à influência da atividade extenuante de membros inferiores sobre o controle postural, os estudos com ciclismo e corrida consideraram diferentes grupos de sujeitos. Os efeitos destes exercícios diferentes para os mesmos sujeitos não foram investigados, o que permite sugerir que características específicas de cada modalidade, como fatores biomecânicos e neuromusculares, podem levar a diferenças na sua influência sobre a estabilidade postural. As diferenças funcionais entre o ciclismo e a corrida, principalmente pela diferença no volume de massa muscular envolvido em cada modalidade (Carter, Jones et al. 2000; Arkinstall, Bruce et al. 2001) pode influenciar seus efeitos sobre o COP. A corrida, por envolver grande parte dos músculos da extremidade inferior, principalmente em relação a atividade dos flexores plantares na produção de força ativa e passiva, poderia apresentar um grande efeito negativo sobre o controle postural, uma vez que são os flexores plantares quem desempenham um importante papel para manutenção da postura estática em pé (Ijkema-Paassen and Gramsbergen 2005). Adicionalmente, em um exercício extenuante, o tempo de exercício sustentado pode diferir entre os sujeitos e entre modalidades. Alguns autores (Nardone, Tarantola et al. 1997; Nardone, Tarantola et al. 1998; Bove, Faelli et al. 2007) citam que o exercício extenuante não seria capaz de provocar alterações no comportamento do COP a longo prazo, isto devido a alta capacidade de recuperação do VO2 de repouso após o exercício (Bove, Faelli et al. 2007). Adicionalmente, durante a postura em pé, os músculos posturais promovem a rigidez articular com o objetivo de reagir contra a força da gravidade e manter o equilíbrio. Os músculos posturais apresentam predominância de fibras do tipo I, de contração lenta (Ijkema-Paassen and Gramsbergen 2005). Sendo assim, este mesmo autor sugere que indivíduos com uma maior resistência aeróbia, podem ter uma melhor capacidade de manutenção da postura ereta estática em resposta a uma perturbação externa por apresentarem um menor custo metabólico. Desta forma, este estudo buscou entender as respostas do controle postural em indivíduos saudáveis submetidos a protocolos extenuantes de corrida e ciclismo. Para tanto investigamos as hipóteses (1) de que exercício de ciclismo extenuante poderia provocar menores alterações no COP quando comparado a corrida, por envolver um envolvimento de menor percentual da massa muscular 7.

(8) total e (2) que os efeitos da fadiga sobre o COP poderiam ser revertidos em um curto intervalo de tempo em sujeitos saudáveis, já que os músculos envolvidos na manutenção do equilíbrio, principalmente o tríceps sural, apresentam uma alta capacidade de recuperação.. METODOLOGIA. Sujeitos. Foram avaliados 15 homens com idade média±desvio-padrão de 23,5±5 anos, estatura 1,79±0,05m e massa corporal 70,73±7,01kg. As características do grupo de estudo de estudo estão descritos na tabela 1. Todos os sujeitos eram neurologicamente saudáveis, fisicamente ativos, e não apresentavam histórico de dor lombar ou lesões nos membros inferiores, quadril e coluna, tampouco histórico de doenças cerebelares, vestibulares ou de origem no SNC. Os sujeitos assinaram um termo de consentimento informado de acordo com o comitê de ética local aceitando a participação voluntária no estudo (23081.006974/2007-24).. Protocolo extenuante de ciclismo. A ordem dos exercícios foi randomizada. O protocolo de ciclismo extenuante foi realizado utilizando uma bicicleta montada em um ciclosimulador (Computrainer ProLab 3D, Racermate Inc., Estados Unidos). Foi utilizada a mesma bicicleta para todos os sujeitos. A altura do selim e guidom e a posição horizontal da bicicleta foi ajustada para cada sujeito antes da aquisição de dados de acordo com a posição biomecanica adequada da bicicleta (Burke 1994) e mantida constante para cada sujeito durante todo o experimento. O protocolo de ciclismo começou com um aquecimento de três minutos pedalando a 50W. Imediatamente após o aquecimento, uma carga 95 W foi aplicada, com incrementos de 35 W a cada minuto, até a exaustão voluntária. A cadência de pedalada devia ser mantida acima de 70rpm (Achten, Venables et al. 2003). A exaustão foi definida pelo ponto onde o sujeito não era capaz de manter 70 rpm ou alcançava a frequencia cardiaca maxima predita para a idadel. A frequencia cardíaca foi monitorada antes e durante todo o exercício utilizando-se um monitor cardíaco (Polar S725, Polar Electro Oy, Finlândia).. Protocolo extenuante de corrida 8.

(9) O protocolo de corrida extenuante foi realizado em uma esteira (ATL 1200, Inbramed, BRA). Os sujeitos realizaram um aquecimento de três minutos a uma velocidade de 5 km/h e então foram submetidos a um protocolo incremental com velocidade inicial de 7 km/h, sem inclinação e incrementos de 1 km/h a cada minuto, até a exaustão voluntária. A exaustão foi definida no ponto em que o sujeito não era capaz de manter a velocidade da esteira ou a frequencia cardiaca máxima predita para a idade era alcançada. A frequencia cardiaca foi monitorada antes e durante todo o exercício.. COP. Os sujeitos foram submetidos a quatro avaliações do equilíbrio estático com duração de 30 segundos cada. O equilíbrio estático foi avaliado antes (PRE) e três vezes após os exercícios. A primeira avaliação após o protocolo extenuante (POS1) foi feita em até cinco segundos após a exaustão (o tempo mínimo para sair da bicicleta ou esteira e posicionar-se na plataforma de força), sendo seguida por mais duas coletas (POS2 e POS3), com intervalo de cinco segundos entre elas. O comportamento do COP foi monitorado por uma plataforma de força 3D (AMTI OR6 series, Advanced Mechanical Technology, Watertown, MA, EUA). O protocolo de equilíbrio foi realizado em um ambiente silencioso, com frequencia de amostragem de 100 Hz, durante 30 segundos, utilizando um computador com o software específico (aquisição de dados e analises posteriores) da plataforma de força. Os sujeitos foram instruídos a ficar em pé, com os pés afastados em uma posição confortável (aproximadamente na posição dos ombros) e os braços ao lado do corpo (Duarte and Zatsiorsky 1999). Foi analisado somente o comportamento do COP na direção A-P. Durante todas as avaliações os sujeitos permaneceram com os olhos fechados para minimizar a influência da visão sobre a atividade neuromuscular (Caron 2004). O COP foi utilizado para expressar o comportamento neuromuscular em resposta às oscilações do centro de gravidade. A Figura 1 ilustra a seqüência metodológica. Os dados foram analisados considerando a média e desvio-padrão do grupo. As informações provenientes da plataforma de força foram analisadas utilizando rotinas matemáticas desenvolvidas em ambiente Matlab versão 7.1 (Mathworks, Inc., EUA). As variáveis de interesse foram: área da elipse e comprimento da trajetória do COP.. 9.

(10) 30s. 3 min. 30s. 30s. 5s. Equilíbrio. 5s. Equilíbrio. a rrid o o C lis m c Ci. Equilíbrio. 30s. Aqueci mento. Equilíbrio. *. 30s. Figura 1. Desenho experimental. Coleta de equilíbrio pré protocolos extenuantes, aquecimento, protocolo extenuante (corrida ou ciclismo), seguido de três testes de equilíbrio, sendo que o primeiro (*)imediatamente ao final do strenuous protocol e os dois próximos em intervalos de cinco segundos.. Análise estatística. A estatística descritiva foi expressa por médias e com um intervalo de confiança de 95%. Para teste de normalidade foi utilizado o teste de Shapiro-wilk. Para o teste de amostras pareadas foi utilizado o Teste t de Student. As comparações dos parâmetros posturais foram feitas usando a análise de variância (ANOVA one way). Foi utilizado o pacote estatístico SPSS for Windows versão 13.0.. RESULTADOS. Todos os sujeitos apresentaram FC pós-teste superior a 90% em relação a freqüência máxima (196±5bpm) tanto para a corrida (94±4 %FCmax), quanto para o ciclismo (93±8 %FCmax) (Tabela 1). Foram encontradas diferenças significativas quando comparadas a FC pré-teste e FC pós-teste para ciclismo e corrida (p<0,01). Quando comparados os valores de FC pré-testes entre corrida e ciclismo não foram encontradas diferenças significativas (p=0,788), assim como quando 10.

(11) comparados os valores entre as situações pós-teste entre corrida e ciclismo (p=0,546). Não foram encontradas diferenças significativas na duração dos testes entre os sujeitos. Ambos protocolos de exercício para exaustão acarretaram alterações significativas no comprimento da trajetória do centro de pressão (p<0,01) principalmente quando comparado o repouso (PRE) e a situação POS1, correspondente ao instante imediatamente após a exaustão. Foram encontradas diferenças significativas quando comparadas as situações PRE e POS1, PRE e POS2, e PRE e POS3 durante o protocolo de corrida (p<0,01). Já para o protocolo de ciclismo, foram encontradas diferenças quando comparadas as situações PRE e POS1 e PRE e POS2 (p<0,01), no entanto, não houve diferença entre PRE e POS3 (p=0,442). Os resultados são demonstrados na Figura 2. A área do COP (figura 2) apresentou diferenças significativas quando comparadas a situação PRE com POS1 e PRE com POS3 (p<0,01) durante o protocolo de corrida e não apresentou diferença quando comparadas as situações PRE e POS2 (p=0,231). Durante o protocolo de ciclismo, foram encontradas diferenças entre as situações PRE e POS1 e PRE e POS2 (p<0,01), entretanto não houve diferença quando comparadas as situações PRE e POS3 (p=0,354). A comparação entre as modalidades poderia indicar efeitos distintos da corrida e do ciclismo sobre o DOT do centro de pressão. No entanto, na avaliação do repouso pré-corrida e préciclismo, não foram encontradas diferenças, assim como nas situações POS1 (p=0,75), POS2 (p=0,6) e POS3 (p=0,107) para o DOT (Figura 1), e POS1 (p=0,143), POS2 (p=0,499) e POS3 (p=0,171) para a área do COP (Figura 3).. 11.

(12) Tabela 1. Características do grupo de estudo para idade, estatura, massa corporal, freqüência cardíaca máxima (FCmáx) pré- e pós-corrida (FCPREco e FCpoco) e ciclismo (FCPREci e FCpoci), porcentagem em relação a freqüência cardíaca máxima pré- e pós-corrida (%FCmáxPREco e %FCmáxposco) e ciclismo (%FCmáxPREci e %FCmáxposci), e duração dos protocolos de corrida e ciclismo (Dur Cor e Dur Ci). Sujeito 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Média DP**. Idade anos 20 30 21 38 24 27 21 21 22 19 21 22 20 21 23,4 5,2. Estatura cm 1,77 1,78 1,79 1,81 1,83 1,81 1,78 1,69 1,81 1,71 1,82 1,76 1,89 1,79 1,79 0,05. Massa kg 69,0 70,0 70,0 75,0 78,6 68,8 68,5 59,0 74,0 57,0 66,2 71,8 80,0 70,0 69,9 6,4. FCmax* bpm 200 190 199 182 196 193 199 199 198 201 199 198 200 199 196,5 5,0. FCPREco bpm 70 60 59 95 64 74 75 63 73 68 65 84 67 59 70,7 10,5. %maxPREco 35 32 30 52 33 38 38 32 37 34 33 42 34 30 36 6. FCpoco bpm 180 183 185 176 170 188 179 190 181 193 192 195 188 189 184,1 7,5. %maxposco 90 96 93 97 87 97 90 95 91 96 96 98 94 95 94 4. Dur Co min 10 9 9 8 8 8 15 11 8 10 10 10 9 9 9,5 1,8. FCPREci bpm 74 59 68 78 68 73 91 71 72 82 51 61 67 62 70,1 9,8. %maxPREci 37 31 34 43 35 38 46 36 36 41 26 31 34 31 36 5. FCpoci bpm 177 185 197 187 179 186 171 176 182 203 212 181 162 160 181,8 14,3. %maxposci 89 97 99 103 91 96 86 88 92 101 107 91 81 80 93 8. * FCmax=220-idade (Fox, Naughton et al. 1971) **DP – Desvio-padrão. 12. Dur Ci min 11 12 11 10 10 11 10 14 10 13 13 13 11 12 11,5 1,3.

(13) 3000,00. *. 2500,00. * *. DOT (cm). 2000,00. Ciclismo. 1500,00. Corrida. 1000,00. *. *. 500,00. 0,00 PRE. POS1. POS2. POS3. Figura 2. Comprimento da trajetória do COP (DOT). (*intra-protocolo). 5,00. *. 4,50 4,00. *. Área COP (cm2). 3,50 3,00. Corrida. 2,50. Ciclismo. 2,00 1,50. *. 1,00. *. 0,50 0,00 PRE. POS1. POS2. Pos3. Figura 3. Área do COP quando comparado corrida e ciclismo. (*intra protocolo). 13.

(14) DISCUSSÃO. A corrida em esteira e o ciclismo estacionário acima do limiar anaeróbico provocam alterações significativas no comportamento do DOT e da área do COP (Nardone, Tarantola et al. 1997). No entanto, nenhum estudo prévio mostrou a comparação entre os exercícios considerando os mesmos sujeitos realizando um protocolo de exaustão para ciclismo e para corrida. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar as respostas do controle postural em indivíduos saudáveis após exaustão por diferentes modalidades de exercício. Os principais achados do presente estudo foram que há diferenças entre os efeitos do ciclismo e da corrida sobre as variáveis estabilométricas área da elipse e DOT do COP avaliadas imediatamente após a exaustão. Adicionalmente, foi encontrada uma curta duração do efeito da fadiga sobre o comportamento do COP, principalmente após exercício de ciclismo. Já foi demonstrado que exercícios como a corrida (Lepers, Bigard et al. 1997) e o ciclismo (Derave, De Clercq et al. 1998) afetam o controle postural. Estes exercícios que envolvem todo organismo deterioram o sistema proprioceptivo diminuindo a eficiência do sistema muscular (Lepers, Bigard et al. 1997). A fadiga generalizada pode ter efeitos significativos na propriocepção do joelho (Miura, Ishibashi et al. 2004). Alterações proprioceptivas ocorrem, entretanto a força produzida não é alterada, indicando que é a fadiga central que altera o processamento das informações proprioceptivas. A fadiga central pode diminuir a precisão do controle motor, a estabilidade articular e aumentar a incidência de lesões (Miura, Ishibashi et al. 2004). Em situações onde o sistema proprioceptivo do joelho ou tornozelo é afetado, o SNC utiliza informações provenientes de outras regiões responsáveis pela manutenção do equilíbrio como o sistema vestibular ou sistema somatosensorial do pescoço (Vuillerme and Boisgontier 2008). Além disso, Lepers, Bigal et al. (1997) reportam que uma atividade como a corrida altera a informação visual causando conflito de informações entre o sistema visual e proprioceptivo – assim como o input vestibular – por excessivos movimentos da cabeça, o que não ocorre no ciclismo. Portanto, pode-se acreditar que uma menor alteração no comportamento do COP após o ciclismo esteja relacionada à utilização de diferentes vias de informações proprioceptivas e a menores oscilações da cabeça durante o exercício. Nossos resultados corroboram os de Nardone, Tarantola et al. (1997), pois houveram alterações significativas no controle postural (aumento de 61% no DOT e 101% na área do COP). 14.

(15) após strenuous running. No entanto, para o ciclismo, Nardone, Tarantola et al. (1997) reportaram que até 25 minutos podem ser necessários para recuperação do controle postural, enquanto que nossos resultados mostraram que em POS3 (aproximadamente 2 minutos após o final do protocolo) essa habilidade já foi retomada, apresentando-se similar a situação pré-exercício, principalmente no ciclismo, confirmando a segunda hipótese para nosso estudo. Estas alterações na área e DOT tem como provável principal origem a influência da fadiga sobre a eficiência muscular e processamento das informações proprioceptivas (Chabran, Maton et al. 2002; Forestier, Teasdale et al. 2002). Estas alterações originam-se de atrasos na informação proprioceptiva e/ou na integração, e/ou decréscimo da eficiência muscular, podendo ser resultantes do exercício (Vuillerme and Hintzy 2007). Um primeiro fator ligando a fadiga a alterações no COP seria a alteração no senso de posição corporal que está diretamente associado ao controle da postura ereta estática (Pedersen, Lonn et al. 1999; Bjorklund, Crenshaw et al. 2003). As diferentes alterações provocadas pela fadiga induzida pela corrida e pelo ciclismo sobre o controle da postura ereta possivelmente estão relacionadas às diferentes estratégias de contração muscular utilizadas. Em corredores treinados (Herzog, Guimaraes et al. 1991) ou destreinados (Savelberg and Meijer 2003) o músculo rectus femoris trabalha em um maior comprimento (maior número de sarcômeros em série), o que torna mais atuante o sistema passivo (componentes elásticos). Já para ciclistas treinados ou destreinados (Savelberg and Meijer 2003), o músculo rectus femoris trabalha em menores comprimentos onde existe um menor número de sarcômeros em série e os componentes ativos atuam com maior eficiência (Herzog, Guimaraes et al. 1991; Herzog 1996). Como 90% da manutenção da postura ereta é feita pela rigidez passiva do corpo atuando contra a força gravitacional (Loram and Lakie 2002; Casadio, Morasso et al. 2005) pode-se acreditar que exercícios que fadiguem músculos que atuem em comprimentos maiores, como ocorre para o rectus femoris na corrida, podem agir com maior intensidade sobre o controle da postura ereta estática. Os músculos do membro inferior (tríceps sural, tibialis anterior, quadriceps femoris, biceps femoris, por exemplo) possuem um papel fundamental na chamada estratégia de tornozelo para manutenção da postura em pé (Edwards 2007). Esses músculos têm sua função alterada pela configuração de movimento do membro inferior. Estudos sugerem que o controle neuromuscular é afetado após o exercício (Gandevia 1998; Gabbett 2000) por alterar as informações dos órgãos proprioceptivos, como por exemplo, os órgões tendinosos de golgi que tem suas funções alteradas. 15.

(16) com o aumento do pH muscular proveniente da instalação de processos de fadiga (LagierTessonnier, Balzamo et al. 1993). Alterações no ângulo articular do joelho em conjunto com alterações no ângulo articular do tornozelo provocadas por alterações no sistema prorpioceptivo, modificam a capacidade de produção de força ativa dos gastrocnêmios (Herzog, Abrahamse et al. 1990). Tanto as alterações na posição da articulação joelho, quanto tornozelo, podem ser provocadas por situações de fadiga, e consequentemente irão ter influências sobre o controle postural (Gribble, Hertel et al. 2004), pois os músculos que agem sobre estas articulações estão diretamente relacionados com este controle (Edwards 2007). Isto poderia ser um fator determinante para diferenciar o controle motor pós fadiga entre os exercícios. Entretanto, neste estudo não foram encontradas diferenças entre os exercícios ao contrario que propõe a primeira hipótese do estudo. Esperava-se que ocorresse uma diferenciação no controle postural após os dois protocolos uma vez que alterações nas amplitudes de movimento e ângulos articulares, principalmente para o tornozelo, diferem entre corrida (Christina, White et al. 2001) e ciclismo (Carpes, Dagnese et al. 2006). A recuperação do COP em um período bem menor do que previamente sugerido, principalmente para o ciclismo (Nardone, Tarantola et al. 1997; Vuillerme and Hintzy 2007) foi um dos principais achados deste estudo. Isso sugere uma acelerada recuperação de aspectos cardiorrespiratórios (Bove, Faelli et al. 2007) e sensoriais (Bizid, Jully et al. 2009) atuando como mecanismos de proteção, por exemplo, para prevenção de quedas. Uma limitação do presente estudo foi não apresentar outro parâmetro, exceto a freqüência cardíaca, para indicar o nível de fadiga. Monitorar o nível de ácido lático ou VO2 máximo poderiam fornecer informações adicionais sobre os parâmetros de fadiga. Entretanto, coletar vários indicadores de fadiga simultaneamente poderia dificultar as coletas de equilíbrio pós-fadiga, visto que estas devem ser feitas imediatamente após o final do protocolo de corrida ou ciclismo. Além disso, a freqüência cardíaca encontrada neste estudo foi superior a 90% da máxima predita para cada idade, atestando baixa variabilidade do condicionamento físico entre os sujeitos.. 16.

(17) CONCLUSÃO. Concluímos que o exercício extenuante provoca alterações no controle postural a curto prazo, as quais parecem ser rapidamente overcome pela alta capacidade de recuperação dos músculos responsáveis pela manutenção da postura ereta estática. Além disso, não foram encontradas diferenças significativas para o DOT e a área do COP entre os protocolos, o que é consistente com uma auto-organização. Isso seria suportado alterações em estratégias de controle neuromuscular, já que os sujeitos do estudo não eram especificamente treinados. A avaliação de atletas especialistas poderia fornecer parâmetros relacionados a mecanismos adaptação funcional de diferentes grupos musculares. AGRADECIMENTOS. Este estudo foi desenvolvido com apoio financeiro da FAPERGS, Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (grant number 07517932).. REFERÊNCIAS. Achten, J., M. C. Venables, et al. (2003). "Fat oxidation rates are higher during running compared with cycling over a wide range of intensities." Metabolism 52(6): 747-52. Arkinstall, M. J., C. R. Bruce, et al. (2001). "Effect of carbohydrate ingestion on metabolism during running and cycling." J Appl Physiol 91(5): 2125-34. Bacsi, A. M. and J. G. Colebatch (2005). "Evidence for reflex and perceptual vestibular contributions to postural control." Exp Brain Res 160(1): 22-8. Balestra, C., J. Duchateau, et al. (1992). "Effects of fatigue on the stretch reflex in a human muscle." Electroencephalogr Clin Neurophysiol 85(1): 46-52. Bizid, R., J. L. Jully, et al. (2009). "Effects of fatigue induced by neuromuscular electrical stimulation on postural control." J Sci Med Sport 12(1): 60-6. Bjorklund, M., A. G. Crenshaw, et al. (2003). "Position sense acuity is diminished following repetitive low-intensity work to fatigue in a simulated occupational setting. A critical comment." European Journal of Applied Physiology 88(4-5): 485-486. Bove, M., E. Faelli, et al. (2007). "Postural control after a strenuous treadmill exercise." Neurosci Lett 418(3): 276-81. Bove, M., A. Nardone, et al. (2003). "Effects of leg muscle tendon vibration on group Ia and group II reflex responses to stance perturbation in humans." J Physiol 550(Pt 2): 61730. Burke, E. R. (1994). "Proper fit of the bicycle." Clin Sports Med 13(1): 1-14. Caron, O. (2004). "Is there interaction between vision and local fatigue of the lower limbs on postural control and postural stability in human posture?" Neurosci Lett 363(1): 18-21.. 17.

(18) Carpes, F. C., F. Dagnese, et al. (2006). "Características cinemáticas da pedalada em ciclistas competitivos de diferentes modalidades." Revista Portuguesa de Ciencia do Desporto 6(1): 7. Carter, H., A. M. Jones, et al. (2000). "Oxygen uptake kinetics in treadmill running and cycle ergometry: a comparison." J Appl Physiol 89(3): 899-907. Casadio, M., P. G. Morasso, et al. (2005). "Direct measurement of ankle stiffness during quiet standing: implications for control modelling and clinical application." Gait Posture 21(4): 410-24. Chabran, E., B. Maton, et al. (2002). "Effects of postural muscle fatigue on the relation between segmental posture and movement." J Electromyogr Kinesiol 12(1): 67-79. Christina, K. A., S. C. White, et al. (2001). "Effect of localized muscle fatigue on vertical ground reaction forces and ankle joint motion during running." Hum Mov Sci 20(3): 257-76. Derave, W., D. De Clercq, et al. (1998). "The influence of exercise and dehydration on postural stability." Ergonomics 41(6): 782-9. Dickin, D. C. and J. B. Doan (2008). "Postural stability in altered and unaltered sensory environments following fatiguing exercise of lower extremity joints." Scand J Med Sci Sports 18(6): 765-72. Duarte, M. and V. M. Zatsiorsky (1999). "Patterns of center of presure migration during prolonged unconstrained standing." Motor Control 3(1): 12-27. Duarte, M. and V. M. Zatsiorsky (2002). "Effects of body lean and visual information on the equilibrium maintenance during stance." Exp Brain Res 146(1): 60-9. Edwards, W. T. (2007). "Effect of joint stiffness on standing stability." Gait Posture 25(3): 432-9. Enoka, R. M. (1995). "Morphological features and activation patterns of motor units." J Clin Neurophysiol 12(6): 538-59. Forestier, N., N. Teasdale, et al. (2002). "Alteration of the position sense at the ankle induced by muscular fatigue in humans." Med Sci Sports Exerc 34(1): 117-22. Fox, S. M., 3rd, J. P. Naughton, et al. (1971). "Physical activity and the prevention of coronary heart disease." Ann Clin Res 3(6): 404-32. Gabbett, T. J. (2000). "Incidence, site, and nature of injuries in amateur rugby league over three consecutive seasons." Br J Sports Med 34(2): 98-103. Gandevia, S. C. (1998). "Neural control in human muscle fatigue: changes in muscle afferents, motoneurones and motor cortical drive [corrected]." Acta Physiol Scand 162(3): 275-83. Gandevia, S. C., R. M. Enoka, et al. (1995). "Neurobiology of muscle fatigue. Advances and issues." Adv Exp Med Biol 384: 515-25. Gauchard, G. C., P. Gangloff, et al. (2002). "Effects of exercise-induced fatigue with and without hydration on static postural control in adult human subjects." Int J Neurosci 112(10): 1191-206. Gribble, P. A., J. Hertel, et al. (2004). "The Effects of Fatigue and Chronic Ankle Instability on Dynamic Postural Control." J Athl Train 39(4): 321-329. Herzog, W. (1996). "Muscle function in movement and sports." Am J Sports Med 24(6 Suppl): S14-9. Herzog, W., S. K. Abrahamse, et al. (1990). "Theoretical determination of force-length relations of intact human skeletal muscles using the cross-bridge model." Pflugers Arch 416(1-2): 113-9. Herzog, W., A. C. Guimaraes, et al. (1991). "Moment-length relations of rectus femoris muscles of speed skaters/cyclists and runners." Med Sci Sports Exerc 23(11): 1289-96.. 18.

(19) Ijkema-Paassen, J. and A. Gramsbergen (2005). "Development of postural muscles and their innervation." Neural Plast 12(2-3): 141-51; discussion 263-72. Johnston, R. B., 3rd, M. E. Howard, et al. (1998). "Effect of lower extremity muscular fatigue on motor control performance." Med Sci Sports Exerc 30(12): 1703-7. Karamanidis, K., A. Arampatzis, et al. (2008). "Age-related deficit in dynamic stability control after forward falls is affected by muscle strength and tendon stiffness." J Electromyogr Kinesiol 18(6): 980-9. Lagier-Tessonnier, F., E. Balzamo, et al. (1993). "Comparative effects of ischemia and acute hypoxemia on muscle afferents from tibialis anterior in cats." Muscle Nerve 16(2): 135-41. Ledin, T., P. A. Fransson, et al. (2004). "Effects of postural disturbances with fatigued triceps surae muscles or with 20% additional body weight." Gait Posture 19(2): 184-93. Lee, S. C. and S. A. Binder-Macleod (2000). "Effects of activation frequency on dynamic performance of human fresh and fatigued muscles." J Appl Physiol 88(6): 2166-75. Lepers, R., A. X. Bigard, et al. (1997). "Posture control after prolonged exercise." Eur J Appl Physiol Occup Physiol 76(1): 55-61. Loram, I. D. and M. Lakie (2002). "Human balancing of an inverted pendulum: position control by small, ballistic-like, throw and catch movements." J Physiol 540(Pt 3): 1111-24. Mergner, T., G. Schweigart, et al. (2005). "Human postural responses to motion of real and virtual visual environments under different support base conditions." Exp Brain Res 167(4): 535-56. Miura, K., Y. Ishibashi, et al. (2004). "The effect of local and general fatigue on knee proprioception." Arthroscopy 20(4): 414-8. Nardone, A., J. Tarantola, et al. (1998). "Time course of stabilometric changes after a strenuous treadmill exercise." Arch Phys Med Rehabil 79(8): 920-4. Nardone, A., J. Tarantola, et al. (1997). "Fatigue effects on body balance." Electroencephalogr Clin Neurophysiol 105(4): 309-20. Pedersen, J., J. Lonn, et al. (1999). "Localized muscle fatigue decreases the acuity of the movement sense in the human shoulder." Med Sci Sports Exerc 31(7): 1047-52. Perry, M. C., S. F. Carville, et al. (2007). "Strength, power output and symmetry of leg muscles: effect of age and history of falling." Eur J Appl Physiol 100(5): 553-61. Savelberg, H. H. and K. Meijer (2003). "Contribution of mono- and biarticular muscles to extending knee joint moments in runners and cyclists." J Appl Physiol 94(6): 2241-8. Simoneau, M. and P. Corbeil (2005). "The effect of time to peak ankle torque on balance stability boundary: experimental validation of a biomechanical model." Exp Brain Res 165(2): 217-28. Skinner, H. B., M. P. Wyatt, et al. (1986). "Effect of fatigue on joint position sense of the knee." J Orthop Res 4(1): 112-8. Tresch, M. C. (2007). "A balanced view of motor control." Nat Neurosci 10(10): 1227-8. Vuillerme, N. and M. Boisgontier (2008). "Muscle fatigue degrades force sense at the ankle joint." Gait Posture 28(3): 521-4. Vuillerme, N. and F. Hintzy (2007). "Effects of a 200 W-15 min cycling exercise on postural control during quiet standing in healthy young adults." Eur J Appl Physiol 100(2): 169-75. Wilson, E. L., M. L. Madigan, et al. (2006). "Postural strategy changes with fatigue of the lumbar extensor muscles." Gait Posture 23(3): 348-54.. 19.

(20)

Referências

Documentos relacionados

forças progressistas contra as forças conservadoras, e aponta este historiador a situação do artista diante do capitalismo: (..) , a posição dos artistas, é contrária a

Sociodemographic characteristics (per capita income, education level, religion) and clinical characteristics (length of use and adaptation to the stoma, length of time needed

Considerando-se que os resultados obtidos como a linearidade da resposta, bons índices de recuperação e RSD são mantidos e as quantificações das amostras podem ser realizadas por

Os maiores ganhos observados nos tratamentos com fornecimento de fubá de milho, confirmam a hipótese levantada por Reis (1996) de que uma possível falta de energia nas

Sabe-se das dificuldades em superar velhas práticas autoritárias de administração no âmbito escolar e, ao mesmo tempo, construir novas práticas que materializem os reais objetivos

O presente trabalho busca avaliar as práticas de controle interno da Controladoria Geral do Município da Cidade do Rio e Janeiro (CGMRJ) à luz de COSO I e da INTOSAI, o que

Associação Latino-Americana de Integração Associação Latino-americana de Livre-Comércio Área de Livre Comércio das Américas Assistência Recíproca Petroleira

Na criptococose observou-se: nódulos pulmonares e/ou lesão escavada 50%, consolidação e/ou linfonodomegalias hilares 37,5%, massa pulmonar 25,0%, derrame pleural, opacidades em