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Estado nutricional e a idade da menarca de adolescentes

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DCVida CURSO DE NUTRIÇÃO

CLAIRES LAURA ARBO KOOP

ESTADO NUTRICIONAL E A IDADE DA MENARCA DE ADOLESCENTES

IJUI - RS

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CLAIRES LAURA ARBO KOOP

ESTADO NUTRICIONAL E A IDADE DA MENARCA DE ADOLESCENTES

Trabalho de Conclusão de Curso de Nutrição, do Departamento de Ciências da Vida – DCVida, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ para obtenção do título de bacharel em nutrição.

Orientadora: Ligia Beatriz Bento Franz

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ESTADO NUTRICIONAL E A IDADE DA MENARCA DE ADOLESCENTES THE NUTRITIONAL STATUS AND THE ADOLESCENTS MENARCHE AGE

Claires Laura Arbo Koop; Ligia Beatriz Bento Franz

Estudante do Curso de Nutrição do Departamento de Ciências da Vida; e-mail:claireskoop@gmail.com

Professora do Departamento de Ciências da Vida; e-mail: ligiafra@unijui.edu.br

RESUMO

O objetivo do estudo foi investigar o estado nutricional e a idade da menarca de adolescentes que frequentam a rede municipal de ensino de um município do noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo transversal descritivo observacional, realizado a partir dos dados coletados dos questionários com questões fechadas, respondidos pelos alunos ou seus responsáveis. Foram coletados medidas antropométricas de peso corporal e estatura para classificar o estado nutricional pelo índice de massa corporal; e perímetro da cintura para avaliar risco para doenças metabólicas. Participaram da pesquisa 42 meninas com idade entre 10 a 15 anos, 18 dessas haviam tido a primeira menstruação, estas foram incluídas no estudo, sendo que três delas não realizaram a avaliação do perímetro da cintura. O estado nutricional aponta 61,1% eutróficas, 27,8% em sobrepeso e 11,1% em obesidade de acordo com o índice de massa corporal; e 73,3% sem risco para doenças metabólicas e 26,7% com risco. Ao associar o estado nutricional com a idade da menarca, pelo teste Qui-quadrado de Pearson verificou-se associação com o índice de massa corporal (p=0,028). Concluímos que é preciso acompanhar as adolescentes antes da época da menarca, analisando e conhecendo suas condições nutricionais, para que atitudes de prevenção possam ser tomadas tempestivamente, como forma de evitar a precocidade do amadurecimento sexual.

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ABSTRACT

The object of the study was to investigate the nutritional status and the menarche age of adolescents who frequent the municipal school network of a northwest city from the Rio Grande do Sul State. It is a transverse descriptive and observational study, realized from dates and collected from the questionnaire with closed questions, answered by the students or by their responsible. Were collected anthropometric measures of corporal weight and stature to classify the nutritional status about the body mass index; and waistperimeter to evaluate the risk to metabolic illness. Participated in the research 42 girls with age between 10 and 15, 18 of these had the first menstruation, these were included in the study, and three of them didn’t perform the evaluation waist perimeter. The nutritional status points 61% eutrophics, 27,8% in overweight and 11,1% in obesity according the body mass index; 73,3% without metabolic illness risks and 26% with risks. By associating the nutritional status with the menarche age, by the pearson’s chi-square test it was verified only association with the body mass index (p=0,028). We conclude that it is needed to monitor the adolescents before the menarche age, analyzing and knowing their nutrition conditions that prevention attitudes can be taken timely, as a way to avoid the premature sexual ripening.

DESCRIPTORS: premature puberty, adolescents, menarche, nutritional status.

INTRODUÇÃO

A adolescência é o período no qual se encerra o processo de maturação biopsicossocial do indivíduo, sendo caracterizada por transformações somáticas, psicológicas e sociais. Esta fase tem características muito peculiares e se estende dos 10 aos 19 anos, 11 meses e 29 dias (VITOLO, 2008).

Considerando a vida extrauterina, este é o segundo período em que ocorre crescimento e desenvolvimento acelerados, após a primeira infância. O crescimento se manifesta através do aumento da massa corporal, desenvolvimento físico e compreende também a maturação dos órgãos sexuais e sistemas. Neste processo há interferência de fatores genéticos, ambientais, nutricionais, hormonais, sociais e culturais, que interagem constantemente entre si (VITOLO, 2008).

A maturação no sexo feminino é comprovada pelo desenvolvimento sexual secundário (mamas, pelos pubianos), após o aparelho genital nas meninas passar a funcionar, ocorrendo a primeira menstruação chamada de menarca, acontecimento importante na vida das mulheres, dando início a vida reprodutiva e transformações metabólicas (BRAGA e QUINTÃO, 2012).

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No corpo feminino o aumento da massa de gordura corporal, assim como sua distribuição, provoca o aumento das concentrações de leptina plasmática, que atua como hormônio regulador do sistema reprodutor e da puberdade. A atuação da leptina é de extrema importância por ser considerada um agente que permite o início da puberdade. A leptina está entre os hormônios produzidos pelo tecido adiposo, e também possui ação no hipotálamo estimulando ou inibindo os neurônios, controlando mecanismos de fome e saciedade, bem como mecanismos de ingestão de alimentos e gasto energético (MEIRA, MORAES e BÖHME, 2009).

O aparecimento da puberdade é um processo fisiológico de maturação hormonal caracterizado nas meninas com o desenvolvimento primário e secundário e, como consequência, o aparelho reprodutor passa a ativo, gerando o primeiro fluxo menstrual que é denominado menarca, sendo este um período importante, pois é o marco do crescimento e desenvolvimento humano e é o indicador de maturidade sexual feminina mais utilizado, tornando o organismo apto a se reproduzir (VITALLE et. al., 2003). A menarca é um evento vivenciado por todas as meninas, o que muda entre uma e outra é o tempo e a magnitude de cada fase, no entanto na maioria das vezes, os eventos seguem uma sequência que fazem parte do processo de puberdade no sexo feminino, que são eles: estirão de crescimento; ativação funcional do sistema neuroendócrino (desenvolvimento de gônodas); desenvolvimento de características sexuais secundarias; mudança na composição corporal (aumento de massa corporal, distribuição da gordura corporal, mudanças no IMC) e menarca (MEIRA, MORAES e BÖHME, 2009).

Observa-se que algumas alterações inadequadas ou precoces de composição corporal e maturação sexual de adolescentes podem ser resultado de desvios nutricionais manifestados nesta fase. Tanto o excesso quanto o déficit de alimentos provocam alterações na composição corporal e, portanto, devem ser monitorados de perto (VITOLO, 2008).

Embora o déficit nutricional seja fator determinante para a ocorrência de alterações na maturação sexual e composição corporal, atualmente o sobrepeso e a obesidade tem sido o principal fator a atrair a atenção de profissionais da saúde, já que, nos últimos trinta anos, a prevalência de excesso de peso e obesidade nos adolescentes brasileiros triplicou. Este dado, além de ser importante clinicamente e epidemiologicamente atenta para a observação dos hábitos alimentares na infância e adolescência, pois muitos distúrbios alimentares são iniciados ainda nesta fase e se agravam ao atingir a adolescência (VITOLO, 2008; OLIVEIRA, FRUTUOSO e GAMBARDELA, 2014).

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A obesidade é caracterizada pelo aumento do tecido adiposo e armazenamento excessivo de gordura no organismo, resultante de balanço energético positivo, de caráter multifatorial. A mesma é considerada uma doença crônica não-transmissíveis quando os níveis de excesso de peso de massa corporal e gordura corporal se associam a níveis de morbidade e mortalidade aumentados (MENEZES et. al, 2011; SERRANO et. al., 2010; SHILS et. al., 2009).

Entre as diversas variáveis que interferem no estado nutricional (EN) dos adolescentes que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade, estão a renda familiar, a urbanização, os hábitos alimentares, a escolaridade dos pais, peso ao nascer, sedentarismo, consumo excessivo de alimentos densamente calóricos, refinados e gordurosos, a omissão de refeições e horários irregulares para as mesmas, dentre outros (FERREIRA, CURY e CHIARA, 2007; MENEZES et. al., 2011).

Os hábitos alimentares iniciam pela bagagem genética que interfere nas preferências alimentares e sofre influência do meio ambiente com o passar do tempo. Dessa forma as recomendações nutricionais e os hábitos alimentares devem ser direcionadas para o bem-estar emocional, social e físico da criança (VITOLO, 2008).

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o estado nutricional e a idade da menarca em meninas que frequentam escola da rede municipal de um município da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal descritivo observacional o qual foi realizado a partir dos dados coletados dos questionários referentes à frequência de consumo alimentar, atividade física, socioeconômico e de saúde, respondidos por alunos (ou seus responsáveis), estudantes da rede municipal de ensino do município de Santo Augusto/RS, através do projeto ¨Avaliação do Estado Nutricional, Consumo Alimentar e Atividade Física de Escolares de um Município da Região Noroeste do Rio Grande do Sul¨, conforme convenio firmado pela Unijui e o município acima citado que localiza-se na região Noroeste Colonial do estado do Rio Grande do Sul e abrange uma área de 468,019km2, possuindo cerca de 13.968 habitantes. As escolas atendem a educação infantil (384 alunos), pré-escola (441 alunos) e ensino fundamental (708 alunos), distribuídos no meio urbano e rural do município.

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Fizeram parte do projeto 774 crianças de ambos os sexos na faixa etária de 1 à 19 anos, cujos pais ou responsáveis concordaram voluntariamente em participar do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecidos e, no caso dos adolescentes, estes mesmos firmaram Termo de Assentimento, sendo que do total de 774 participantes, 84 meninas eram adolescentes, com idade variando entre (10 a 15,33 anos), e destas 42 responderam, entre outras questões sobre a idade da menarca.

A tabulação dos dados foi realizada através do software Excel versão 13 e os resultados foram posteriormente exportados para o software SPSS versão 18. Os dados foram analisados através de estatística analítica e descritiva, sendo a analítica o teste de associação Qui-quadrado de Person e estatística descritiva para variáveis de frequência. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI, sob número 2.205.575 e CAAE número 69332017.8.0000.5350.

A pesquisa foi desenvolvida nos meses de setembro e outubro do ano de 2017. As variáveis estudadas/coletadas foram as seguintes: sexo, idade, peso da massa corporal, estatura, perímetro da cintura e idade da menarca. Questionário utilizado Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE).

Os dados de sexo e idade foram obtidos através dos registros de matrícula disponíveis nas respectivas escolas e os dados de saúde foram registrados em um questionário com questões abertas e fechadas, que foi encaminhado para os responsáveis pelos alunos, os quais os responderam e devolveram à instituição dentro do prazo estipulado. Os dados antropométricos – estatura, peso da massa corporal e perímetro da cintura – foram aferidos/avaliados em data pré-agendada, em local adequado e pré-definido em cada escola.

A estatura das alunas foi aferida em centímetros usando fita métrica inelástica, afixada em parede sem rodapé, a 50 centímetros do solo, as alunas estavam descalços, na posição em pé, com a cabeça e tronco eretos e encostados na parede e a cabeça orientada no plano de Frankfurt paralelo ao solo. A aferição foi realizada com o auxílio de um esquadro, posicionado a um ângulo de 90º em relação a escala, no ponto mais alto da cabeça. Foi realizada duas mensurações, e quando ocorreu divergência maior que 0,3 cm o procedimento foi repetido.

O peso da massa corporal foi verificado em quilogramas mediante o emprego de balança digital portátil da marca Balmak Actilife com capacidade de até 180 kg. As alunas estavam usando roupas leves e descalços, em pé, com o peso distribuídos em ambos os pés sendo os valores registrado em digitos inteiros. O procedimento foi realizado duas vezes consecutivas e quando ocorreu divergência superior a 0,5 Kg, as medidas foram repetidas (GUEDES e GUEDES, 1994).

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O Índice de Massa Corporal (IMC) foi estimado após a verificação do peso (kg) e estatura (m), de acordo com as recomendações descritas pela Organização Mundial da Saúde (2007). O cálculo do IMC foi realizado dividindo-se o peso em (kg) pelo quadrado da estatura em (m), sendo o resultado expresso em kg/m². Avaliação foi realizada através das curvas da Caderneta de Saúde da Adolescente.

O perímetro da cintura, foi aferido utilizando uma fita métrica inelástica, mensurada na área da menor curvatura. Foram realizadas duas mensurações, ocorrendo divergência maior que 0,3 cm o procedimento foi repetido. Para a avaliação dos valores obtidos na verificação do perímetro da cintura foi utilizado o método de classificação proposto por Taylor (2000), percentil 80.

RESULTADOS

O presente estudo analisou o estado nutricional de 84 meninas adolescentes, entre 10 e 15 anos. Destas, 42 responderam a questão sobre menarca, sendo que 43% (n=18) tiveram a primeira menstruação entre 9 e 14 anos de idade, com média de 11,5 anos. A maior frequência ocorreu na idade de 11 anos (44,44%), seguida da idade de 13 anos (22,22%). Uma menina relatou a menarca com 9 anos sendo a mais precoce do estudo. O fluxo menstrual foi relatado por 88,8% (n=16) das adolescentes.

O estado nutricional avaliado pelo índice de massa corporal aponta 61,1% (n=11) eutróficas, 27,8% (n=5) em sobrepeso e 11,1% (n=2) em obesidade, apresentando uma associação significativa com a idade da menarca (p=0,028). Sendo que todas as adolescentes que tiveram a menarca em idade adequada, apresentaram estado de eutrofia, enquanto que aquelas que apresentaram menarca precoce apresentaram estado de sobrepeso e obesidade (Tabela 1).

Tabela 1: Associação entre as variáveis idade da menarca e estado nutricional pelo índice de massa corporal. Santo Augusto, 2017.

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IDADE DA MENARCA

CLASSIFICAÇÃO INDÍCE DE MASSA CORPORAL TOTAL P

Eutrofia Obesidade Sobrepeso

9 0 1 0 1 10 0 0 2 2 11 7 1 0 8 0,028* 12 1 0 1 2 13 3 0 1 4 14 0 0 1 1 TOTAL 11 2 5 18

*Estatisticamente significativo pelo teste Qui-Quadrado de Person.

O estado nutricional avaliado pelo perímetro da cintura aponta 73,3% (n=11) das participantes sem risco para doenças metabólicas e 26,7% (n=4) com risco. Sendo que na análise de associação com a idade da menarca, estas variáveis não demonstraram associação (p=0,75) (Tabela 2).

Tabela 2: Associação entre as variáveis idade da menarca e classificação do perímetro cintura. Santo Augusto, 2017.

IDADE DA MENARCA

CLASSIFICAÇÃO PERÍMETRO CINTURA TOTAL P

Adequado Risco 9 0 1 1 10 0 1 1 11 7 1 8 0,075 12 1 0 1 13 3 1 4 TOTAL 11 4 15 DISCUSSÕES

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Vários estudos já realizados comprovam que a gordura abdominal, o excesso de peso e a obesidade são fatores sempre presentes na menarca precoce. Dentre eles, um realizado com 49 adolescentes do sexo feminino, de 12 a 16 anos, estudantes de duas escolas públicas do Município de Muriaé-MG. Diagnosticou-se que 69,4% das meninas estavam eutróficas, 14,3% com sobrepeso e 16,3% com obesidade. As adolescentes com excesso de peso apresentavam menor média e mediana de idade da menarca, quando comparada ao grupo das eutróficas (BRAGA e QUINTÃO, 2012). Por outro lado, comparando-se o estudo acima com os dados obtidos em nosso projeto, verificamos que, com as mesmas variáveis, os resultados são semelhantes. A ocorrência da menarca nas adolescentes analisadas variou entre as idades de 9 e 14 anos e média de idade de 11,5 anos, sendo que 88,8% delas têm, na atualidade fluxo menstrual regular. Nota-se que 38,8% das adolescentes da amostra estão com excesso de peso, estando 27,8% em sobrepeso e 11% em obesidade.

Em um recente estudo com 197 meninas com idade entre 10 e 16 anos, estudantes de duas escolas públicas estaduais do município de Atibaia – SP, constatou-se que a idade da menarca foi mais elevada em meninas com IMC adequado, comparado com as meninas com sobrepeso e obesidade (CAPEL et.al.,2014). Em nossas análises, também constatamos um dado relevante apontando que as meninas que relataram menarca abaixo da idade adequada, apresentaram estado de sobrepeso e obesidade, o que leva a acreditar que a porcentagem de gordura corporal influencia na antecipação da primeira menstruação. Assim os resultados de nosso trabalho assemelham-se de maneira geral, com os achados da literatura.

O sobrepeso e obesidade, caracterizados pelo aumento excessivo do tecido adiposo, são considerados um problema de saúde pública em países desenvolvidos. Para a Organização Mundial da Saúde, e considerada uma epidemiologia global. No Brasil essa condição é crescente e a desnutrição tem sido substituída pela obesidade e suas co-morbidades, fenômeno que é conhecido como transição nutricional (VITOLO, 2008).

O tecido adiposo foi visto tradicionalmente como depósito de ácidos graxos, formador de triacilglicerol, protetor mecânico, isolante térmico e gerador de energia. Atualmente sabe-se que esse tecido tem funções mais complexas e relevantes no funcionamento do organismo, sendo responsável, por exemplo, pela produção de alguns hormônios e citocinas (MEIRA, MORAIS E BÖHME, 2009).

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) aponta que as doenças crônicas não-transmissíveis, como a obesidade, atingem a população mundial de forma abrangente, causando cerca de 63% das mortes anuais. A Secretaria de Vigilância em Saúde indica que estas são

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responsáveis, no Brasil, por cerca de 72% das mortes e constituem o principal problema de saúde pública no país (IBGE, 2016).

Um estudo com 15 adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos, obesos, 5 do sexo masculino e 10 do feminino, todos na faixa do percentil 95 para idade e sexo, acompanhados no Ambulatório do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, avaliou a percepção do adolescente obeso sobre as repercussões da obesidade em sua saúde. Os adolescentes apresentaram baixa autoestima e sensação de isolamento além de perceberam a obesidade como doença, refletindo negativamente sobre sua saúde (SERRANO et. al., 2010).

A obesidade abdominal está relacionada com o risco para desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares. O termo “doença cardiovascular” (DCV) caracteriza um grupo de doenças inter-relacionadas, são elas: a aterosclerose, doença arterial coronariana, hipertensão arterial, doença cardíaca isquêmica, doença vascular periférica e insuficiência cardíaca, que podem ocorrer isoladamente ou associadas umas às outras. A DCV é atualmente a maior causa de mortalidade no Brasil (MAHAN, ESCOTT-STUMP, RAYMOND, 2012; BRASIL, 2006). Outro dado comparativo que obtivemos em nosso estudo, também aponta para os riscos acima elencados. O estado nutricional que obtivemos através da avaliação do perímetro da cintura das adolescentes, mostra 73,3% (n=11) sem risco para doenças metabólicas e 26,7% (n=4) com risco.

As DCV são doenças silenciosas, ou seja, seus sinais e sintomas demoram a se manifestar e normalmente aparecem quando a doença já se encontra em fase avançada. Elas evoluem lentamente e, há algum tempo atrás, manifestavam-se apenas na população idosa (MAHAN, ESCOTT-STUMP, RAYMOND, 2012).

Doenças como diabetes tipo 2 e dislipidemias estão ocorrendo com mais frequência nos adolescentes, assim como o sobrepeso e obesidade, que refletem-se na saúde na fase adulta, além de promover o desenvolvimento precoce da maturação sexual e do processo de crescimento (FERREIRA, CURY e CHIARA, 2007).

A idade óssea avançada bem como a maturação sexual antecipada dão uma falsa impressão que crianças obesas são mais altas. Ocorre que na realidade o excesso de peso promove essa aceleração e que o crescimento linear sessará antes do que a média da população (ou antes do tempo) (VITOLO,2008).

No momento que o adolescente e sua família percebem que o excesso de peso não é apenas uma questão estética, mas também uma doença que traz sofrimento psicossocial, estes tendem a procurar auxílio de profissionais capacitados para a resolução da situação (SERRANO et. al., 2010).

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Um estudo transversal com 954 pré-escolares do estado de Pernambuco no ano de 2011, teve por objetivo identificar a prevalência de excesso de peso e sua associação com as condições socioeconômicas, ambientais, bens de consumo, estado nutricional materno e assistência à saúde em pré-escolares, mostrou que ao lado de um aspecto positivo da transição nutricional, como o intenso declínio da desnutrição infantil, surgiram fatores que contrapõem os benefícios desse processo, em particular, observaram-se mudanças de ordem socioeconômica, que contribuíram para que as prevalências do excesso de peso superem as de desnutrição e apareçam como indicativo de um comportamento epidêmico de saúde na população mais nova ainda em fase escolar (MENEZES et. al., 2011). Pela localização geográfica e econômica do município onde realizamos a pesquisa, com características principalmente rurais, onde as influencias alimentares das grandes cidades não estão tão presentes e onde é fácil o acesso aos produtos da agricultura familiar, esperava-se que o sobrepeso e obesidade não foram tão expressivos, entre as adolescentes do sexo feminino.

Existem fatores que contribuem para que o surgimento da obesidade entre eles, o sedentarismo, excesso de consumo de doces e gorduras, substituição da proteína vegetal da dieta por proteína de origem animal e pouca ingestão de fibras (VITOLO, 2008).

Em compensação, há fatores considerados protetores à ocorrência da obesidade, como a atividade física, entretanto há algumas barreiras que impedem o engajamento em atividade física durante a infância, como o aumento do tempo de lazer passivo (televisão e vídeo game) e à diminuição do tempo de lazer ativo (pular corda, jogar futebol e andar de bicicleta); na adolescência, por sua vez, o impedimento pode ser proveniente de fatores ambientais e socioculturais. Nesse contexto, observa-se que, desde cedo, adolescentes do meio rural possuem nível de atividade física relativamente elevado. Enquanto que adolescentes do sexo feminino são direcionadas para o cuidado com a família e afazeres domésticos, os do sexo masculino são orientados para atividades laborais e de intensidade mais vigorosa (RIBAS e SILVA, 2014).

Em um estudo observacional do tipo transversal com 121 adolescentes de ambos os sexos em todas as 7 unidades escolares municipais de ensino fundamental da zona rural no município do Carmo, Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, verificou-se que a prevalência de sobrepeso/obesidade nas escolas rurais estudadas foi de 28,9%, com taxas semelhantes entre meninos (30,8%) e meninas (27,6%) (RIBAS e SILVA, 2014).

Quando o sobrepeso e a obesidade não forem tratados, trazem consequências à saúde humana, acabam por acelerar os processos de crescimento e maturação sexual e quando ocorrem em crianças e adolescentes, as consequências vão além de provocar DCNTs. Segundo

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Vitollo (2008) as crianças obesas são mais altas, possuem idade óssea avançada e maturação sexual antecipada.

Para evitar que o sobrepeso e a obesidade na infância e adolescência evoluam para o desenvolvimento de DCNTs é necessário realizar a conscientização para o combate à esta epidemia e movimentos de prevenção. Um aspecto importante para o processo de prevenção é alertar aos pais quando a obesos na família, onde a chance de desenvolvimento de obesidade na criança aumenta significativamente (VITOLO, 2008).

Um estudo longitudinal realizado com 617 estudantes de duas escolas uma publica a outra privada, com idades de 8 a 18 anos, de ambos os sexos que participaram de avaliações em um período de 1 ano, com o objetivo de analisar a associação entre maturação sexual relativamente acelerada, excesso de peso e adiposidade central, concluiu que a maturação sexual acelerada se associou com o excesso de peso e maior aumento no índice de massa corporal (IMC) dos adolescentes, e que a adiposidade abdominal se manifesta mais nas meninas. O estudo ressalta a importância em identificar o estágio da maturação sexual na avaliação nutricional de crianças e adolescentes (OLIVEIRA, FRUTUOSO e GAMBARDELA, 2014). Verificamos também, através da classificação do perímetro da cintura das meninas analisadas, que 13% (n=2) apresentaram menarca em idade menor do que a média e, ainda, risco elevado para doenças metabólicas, já que o IMC apresenta-se significativamente alterado, o que leva a crer que a obesidade central está diretamente ligada à maturação sexual.

O excesso de peso na infância e na adolescência, além de causar distúrbios na maturação sexual, causa complicações metabólicas na vida adulta, pois a deposição de gordura na região do abdômen na criança e no adolescente tem envolvimento direto com alterações do perfil lipídico, aumento da pressão arterial e hiperinsulinemia, sendo estes, os fatores de riscos para desenvolver as DCNTs (VITOLO, 2008).

As meninas em média aos 12 anos, aumentam a quantidade de tecido adiposo e a percentagem de gordura corporal. Os percentuais atingidos até a idade entre 15 e 16 anos, vão corresponder aos valores destes na idade adulta (MEIRA, MORAES e BÖHME, 2009).

A tendência mundial da menarca gira em torno dos 13 anos idade. Observa-se uma variação na idade em relação a situação financeira. Quanto menor a classe social/econômica maior será a idade da menarca. Para manter o ciclo menstrual parece ser necessário 22 % de gordura corporal, sendo que para desencadear o surgimento da menarca bastaria 17% de gordura corporal. A maturação sexual feminina é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Estado de má nutrição e alta intensidade de exercícios físicos podem retardar a

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idade da menarca. Já meninas que sofrem com conflitos familiares e fatores de estresse podem apresentar idades de menarca precoce (MEIRA, MORAES e BÖHME, 2009).

Percebe-se que por razões hormonais o excesso de peso antecipa a puberdade nas meninas e em consequência estas menstruam mais cedo(CASTILHO et. al.,2012).

Estudos mostram que a chegada da primeira menstruação está ocorrendo nos últimos anos cada vez mais cedo, influenciada principalmente pelo excesso de gordura corporal, além da etnia e a classe social, o que pode levar também a doenças físicas e emocionais (CAPEL et. al.,2014).

As classes sociais mais baixas que sofriam com má nutrição devido a escassez de alimentos nos últimos anos, estão em ascensão para uma camada social superior e com isso, mudanças e adoção de hábitos pouco saudáveis vem ocorrendo, tais como dieta pobre em fibras e rica em gorduras e açucares, elevando o ganho de peso e suas consequências (CASTILHO e NUCCI, 2015).

Um estudo transversal realizado com 921 meninas estudantes de escola pública e 750 em escolas privadas no município de Campinas-SP, com idade entre 7 e 18 anos, teve como objetivo avaliar a idade da menarca, com e sem excesso de peso. O resultado desse estudo mostrou que não houve diferença na idade da menarca entre as adolescentes que estudam em escolas públicas (12,2anos) e privadas (12,1 anos), no entanto, nas jovens com excesso de peso, a menarca ocorreu mais cedo (11,6 anos) em comparação as meninas eutroficas (12,3 anos) em ambas as escolas. Percebe-se que não existe mais um abismo nutricional e socioeconômico tão expressivo entre as classes (CASTILHO e NUCCI, 2015).

O simples fato de a menarca ocorrer precocemente, motivada por todos os fatores demonstrados até aqui não seria motivo de preocupação, porém suas consequências futuras sim. Já que a precocidade da primeira menstruação é fator de risco para outras doenças, como o câncer de mama, diabetes, síndrome de ovários policísticos, distúrbio alimentares, baixo rendimento escolar, alterações emocionais, depressão, sobrepeso e obesidade (CAPEL et. al.,2014).

Outro estudo realizado em Campinas-SP, avaliou 1.435 meninas que fizeram parte de dois estudos transversais com idade de 7 a 18 anos que estudavam em escolas particulares. Entre os anos de 2001 a 2002, foram estudadas 685 meninas, e de fevereiro a novembro de 2010, 750 meninas, com objetivo de avaliar a tendência da menarca de acordo com o índice de massa corporal. A menarca antecipou-se em 3 meses e 24 dias em 10 anos, diminuindo a idade de 12,35 anos para 12,08, observa-se também a diminuição de meninas eutroficas e aumento da obesidade. O estudo destaca que outros fatores que não foram estudados podem ter

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contribuído para este resultado e não somente a mudanças no perfil nutricional (CASTILHO et. al.,2012).

Além da antecipação da menarca, a obesidade pode acarretar também problemas psicossociais, como ingestão de bebidas alcoólicas, o início precoce da atividade sexual, o que aumenta as chances de doenças sexualmente transmissíveis, e gravidez na adolescência, impactando na vida adulta (CASTILHO et. al.,2012).

É provável que não exista uma idade mínima geneticamente determinado para a ocorrência da menarca em cada população. A variação da idade deste marco em torno da média (13 ± 1,7 anos) pode ser influenciadas por fatores ambientais, tais como localização geográfica, clima, alimentação e costumes. Outros fatores como o número de filhos na família, o salário, a ocupação e o nível educacional dos pais influenciam indiretamente a maturação e com consequência a idade da menarca em uma mesma população (CASTILHO et. al.,2012).

Hábitos alimentares inadequados na infância e adolescência constituem importante fator de risco para a obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta, daí a importância do estímulo precoce ao desenvolvimento de hábitos saudáveis nos indivíduos (MADRUGA et al., 2012).

A escola, é um espaço privilegiado para a obtenção de informações que possibilitem a identificação da distribuição dos distúrbios nutricionais, o monitoramento das desigualdades sociais em saúde e a identificação de necessidades de implementação de ações específicas de nutrição e saúde. A alimentação escolar pode ser utilizada como ferramenta de prevenção pois seu objetivo principal é suprir parcialmente as necessidades nutricionais diárias dos alunos, e, além disso, contribuir para a formação de bons hábitos alimentares, evitando a evasão escolar, e corrigindo deficiências alimentares comuns, que repercutem na saúde física e mental da criança/adolescentes e no processo de aprendizagem (RIBAS e SILVA, 2014).

CONCLUSÃO

Levando em consideração que a menarca é o ápice da maturação sexual, que o período pós-menarca se caracteriza pela diminuição do ritmo de crescimento e que se aliada à obesidade, pode provocar o aumento de doenças metabólicas, concluímos que é preciso acompanhar as adolescentes antes da época da menarca, analisando e conhecendo suas condições nutricionais, para que atitudes de prevenção possam ser tomadas tempestivamente, como forma de evitar a obesidade e a precocidade do amadurecimento sexual.

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Apesar da baixa adesão por parte dos alunos em participar do projeto, obteve-se um resultado significativo no estudo onde apontou que a idade da menarca foi maior nas meninas de IMC adequado quando comparadas com as meninas com sobrepeso e obesidade.

No Brasil não há muitos estudos relacionando gordura corporal com idade da menarca, sendo o objetivo principal deste trabalho. Portanto recomenda-se que o assunto continue sendo investigado, para melhor compreensão.

Cabe relatar que, dentro das proposições do projeto de analisar um grande número de alunos, a participação foi menor que a esperada, o que pode caracterizar a falta de interesse e de preocupação dos pais e responsáveis, principalmente, e também dos educadores. Faz-se necessário um trabalho de conscientização de todos os envolvidos, através de meios e ações, principalmente do poder público, que visem proporcionar o estado nutricional adequado para o desenvolvimento saudável dos alunos.

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