• Nenhum resultado encontrado

Les tragipoemes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Les tragipoemes"

Copied!
164
0
0

Texto

(1)

W W W W W W W N \ \ V V V V V V \ \ \ \ v \ \ \ \ \ v "» N V. W yy. y-" RSBSSH Se ¿$X/^jil&jFJÍyn¡r&é

Wmm

HHfiSP ' y y ' • y y y ' ' ' ' • , - • / / / / / y ' y y y > ' y y y y y / . ' , ' . , -• -• ' / / / / , y , y / / y / y y y

y////////////////.

j — — n B B HBBOO

im%

. y y y y / • ' / / , • /• / " / ' ' ' ' ' y y y, /• r y y y r f t y t x .' /

i%

BoafK

y//////.

y y y , . . .

(2)

le ne fay rien sans

Gáyete

(Montaigne, Des livres)

Ex Libris José M i n d l i n

(3)
(4)
(5)

J A C Q U E S

D'AVRAY

lES

M |1 * • •

ÍRAGIPOEMES

(6)

2^ SERIE

0 9 0 6 -1917)

|E AURACLE PE IA SEMENCE

Musique de M. ALBERTO „ >MUCENO (de LTnstitut National de Musique. á Rioj. Présente, á Rio de Janeiro, par M. Frederico Nascimento Filho. Chante par M.

<\RMAND CRABBE. sur le Théatre Municipal de Rio, aux Concerts Symphoniques de la Compaqnie Lyrique

Da Rosa, Mocchh orchestre sous la directmn de M.

G1N0 M\R1NU.:Z1. Septemhre. ,017.

HOSANNA

Musique de M. FRANCISCO B R \ G \ (de L instituí Natio-nal de Musique. á Rio).

IJENSEIGNE

Musique de M. HENRIQUE OSWALD (de LTnstitut Natio-nal'de Musique. á Rio). Chanté par M. ARMAND CRABBE, sur le Théatre Municipal de Rio, aux Concerts Sym-phoniques d: la C o m p a r e , Lyrique Da Rosa, J o c c h i : orchestre sou3 la direction de M. G1NO MAR1NUZZI.

Septembre, 1018.

GUIGNOL

Musique de M. XAVIER LEROUX (du Conservatoire de París).

[ES AMES EN AL LEES

LA BIBLIOTtiEQUE P'ALEXANPRIE |ES NAUFRAGÉS

Interpreté, par Mmr, SUZANNE DESPRES L. P. sur Ir.

Théaire Municipal de S a o Paulo. Décemhre. 191íi.

, .,,n i c e T n A r i n n Í M P S i™- Sí-RÍE n80?-1006): LE CLOWN-Musique de

DU MÉME AUTEUR LES TRAGIPOEMLb ~ L oLKlt » « y s N OC C H I . sur le M. C. PAGL1UCHL Chante par M. MARCEL OURNE1. pend?nt la , u s o n de U t ^ ^ n } m L E S flVEU. THÉATRE MUNICIPAL DE SAO PAULO: orchestre sous la d.rechon de M XAVUJ ^ U U U ^ ^ ^

G L E S - N É S Musique d . IOXO GOMES JUNIO*. E,é c u , par n W O W • 1 D V J I O S ^ ^ . ^ M Q ^ ^

MUNICIPAL Di- S. PAULO (H.w.tel. Mnlocchi. ^ ^ ' » « ' ^ ^ ^ p „u r ,r -r^ATRE MUNICIPAL DE S. PAULO

OC..1- e. 1917 R A T A P L Á N . Interprete par Mme. SUMNNL »1SI>RL>>£L ^ R F t . M u s i_l i r ,,„ M. FÉLIX DE OTEPO

(7)

LE M I R A C L E

(8)
(9)

[JftCQUES

(10)
(11)

cis

f

miR^iei¡E'

(12)
(13)

JflCQUES D'flVRflY

ce íBiRfleLe

DEM semenee

TRAGIPOEÍBE

1916

SAO PF.ÜLO

BRÉSIC

(14)

é , ú

<g i¿re Edihon de Luxe, numérol'ée: te

9- P

-§, 5 exemplaires sur Whalrnan <á á? 50 exemplaires sur Polaire Rzuré %

SL te

(15)

'

f

-r-

r

?mm¡£<?w <

JɧM&

WáQé^MíM£^ ~'&3á¿¡£-*%iS£^ c v

djCe/áe/ c/& -^J/41:'///;) / a//( v v / v /

3 i r, - i )

a

m

' J L > 0

\ ; v ! ^ I S S M)iMJc^^yW^^^^^xWzWJi

T

^¿L^^s^S

(16)
(17)

; \ 73n

I

LE SEMEUR

iiuraiiraiiuiiiTmujnmimuuuLmsiiiimniHinLDUinimiiiimuitnmiiBainiiiniiiuRiiiinoiiauíitiiinmnBaKioiuinuiia

Í

OVÓ

(18)
(19)

fH->//SW/M'J/./--.

(. •j

%i

—y, . ,y. ~y-/yy - , ~^-/& ^.\-iys z. CJ YCD o - :

Jtv-yyy

ífO vous, les vieux planteu

Et vous semez... Pour u u

dit de semei vous semez c?ao ?80 " f ' O ! ^ertes, ees

A venir, á pousser... et íes ser

. S S A I

iones

?or

'Pour d'autres vous plantez, pour

Des enfants q u ! naltront de nquve lies a m o u r s . . .

.i/

rry

;--ñ

(20)

y\

(

^MM--^MMM^M^M^i

'MMMMMMMÚÍWM í § ^ , % 7 7^ • j 7 7 I' :% >,m

1

& <)0 ¿ ^ ¿(ÍO £aJt) >v'0

1

3 - T 1 5-^ I

"Je me révolte, m o ir Je ne fals pas s!

J e n'ai j a m á i s trouvé d e s a r b r e s qui n r a b r i t e n t

¿ilV!on avenir n esi nas= Ma vle est son p a s s é . . .

'ai uleuré, vous save:

" J a i souffert. bien souffert, j'al trop5 jai trop souffert.

J'ai la m o r t d a n s mon cceur, d a n s mon s a n g vít Fenferí...

SÍLe sillón est lout fa

L'arbre y seraíi un j

"Je s e m e r a i s la vie5

Et, comblé le sillón.

et mon semoir est lá:

láchant la sernence.

"Je ne serneras Das..., Les se Les ríe --- i -^ , - 1 .-.,-. mJ y j » , -- \-- O '^.-5 *-- %.- --<-- i 1 I I v i l t 5 V V . l — i -_• i 5 = >~-.-~m =^~** '• É-*'*^ ?%A - - r í : f , <?f ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ 1 ^ 7 ; ^ ^ ^ ' 7 c^ ^ Oo 7 (17, '/</ ;'-. Í 7 Ote

7

I

1

C(>7

(21)

yyyymgMiím

1

ñ

ns. 77 f 5

uitN

iiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiriiiiiiiiiumiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiNiiiiiiiiiiuiiiiiiiiuiiiiiitiiiiiiiiti.i.iitiiiiiiüiNinií'iiiiii f/ A &

:l:'SfSMzW^

57£G7?7¿

(22)
(23)

yy

I

7'D

i

7SU ;y~-y.yyy,~\{

1

ÍJ»0 yyfi Sffl ttll

"Tu as tort. C'est bien vral que, cet a r b r e planté, Tu n'aurais DU ioulr d e son o m b r e bértie...

Ecouíe. Commi a « s » * . S 3 I U . O a! oleuré, i ^ wl =-_/ :---= = *_-= -_^ v O O a ft 5 --- £ 5 --' 2 = J e criai m a révolte, et E m p o i s o n n a i t mon sang, I 3 - 3 a -- = -. _ 2 -- _ i « a - - Í i = -_= ^ •

I

<• 7

¡$Jñ?EM& ^ ^ S f ^ l P

MMMB^.WyW.

i i

(24)

j^^-^^^^i^'ii-^^^c^^^^^^^^^i^ 771! §^^f 11!" . 7^ •JO 7-í1 9S1 (¿vi 5^ !70 7*o

i

><:0 -iMO 7-.!D 7-'! " C é t a i í mon droit = Allais-ie voír s o m n r e r m a HI d a n s avenir L ' e n í a n t La rvs i 0 = * f D ait o r i s . . . Je ¿un d e m p l e e

j e travaiíie. j encture, ex mon enpuir & aitarue

Á le croire s a u v é l . . . Mais les a n s m e p o l g n a r d e n t : J e n ose o u e m e Día¡ndre = = 5 et íe olains c h a q u é joui

B i i a i = = 1 «s* = i = V-= CÍ I I *u= uueiuUHH a n s ye i C t M i ^ S Í -ote; oi>á v7

I

I

p

1

77 f7

n

( yy? -77-71

-:f^cm?fctS (SWWylmKí c=-o<^u^v= syy=. '=>v~^)

(25)

0/fi.gifyby'. 7 / ~r':fyy¿ '{cX? F&3, 774^ I I I ^ , 0 710 &|1 L* ü w / \ V / \ h*d 1 EL

DiiiUBiunnii iiii]iiiiuiniii!iriBiMiui>uiiaiitiiu:nii:aii: minni iiuiiiuiHiiiunu>wuHiDiuiitHiii mnii II inm uiniii naiiii] trniui: 'HIHIIB» 0 7

(yy

7

7 -y y-:) M • : \ ¿*<o

I

7rn t0¡$§¿k: ¡c •' ~ ^ ^ ^ 5§§Ü^Í£©§^¿i

^ f f

(26)
(27)

^ : y ^ 7 ^ ' A 7 y , f 7 y .fCW^YryíO rrri) 7 ^ Tá'o v ,,i r\£¡ s i t / f - i S Diame=

1

¿"* «-%=.- f^ i : I A n i p i n ^ 7^0 (71 :0 uanse, aanse ,v°7 i..7 '7A ?f - ^ ^ > tz-yrr: KSe>6J^^Í<£X¿^7 -^ -,w A27MOT í v [ 5

(28)

¿Mi^^^^¿^M

:

?íS

:

^^^IMiJl

n

^^^l2ll.Qk.

n vJ .- 7 Tt'O 7JI ¿si .- di!

ll traverso les landes I! pe d son sang. son

u I traverse les landes desertes.

Pour voír son

v í¿ CI:-_- t d 3 l_-: I t í .-% S S = --_- V-*i ^ r « _-~^ Son cheval te ie Faro e cavaüer Et sous la s la i, aux >mbe5 a Dout re, aux ramee

ouve r o m b r a ÉVlt :i"émeraudi a o ¡ tí O J K II (7)

1

I

r7 Í I ! . - ; tyy \PJ ote;

I

ÍÍÍ7 l7J 77 ^7 V7:

Ú

-y' £ 7 7 ^ 7 ^ 7 3 3 í f i

(29)

w-'wmm

WMMMMM

-(( 57fl T4 5710 :y<ío

I

1

7 i l ¥ A

•inmuainniKinn iiimaiuinu iminitBiiiiui i. ¡ iirrainiiuiiniui 11 IIII:I uiniiiiuiiimit .n lamí innniiiiiiiitii n üiuiiHiiirmiui n. i:miiiiiuiiin m<

# 7?P ^ 1 0

P

7,11 5>X1 (7J ¿"<i0 u.iV Sú%2^( tr>

(30)
(31)

r<w/.r^y}lM'//r'-f:// M1

m

57x0 <7\

7

p

lortuiH p a r fespoir. f A cIpr?'\Ai5í' A f i f Ar^ r i 11 41*-,-[ ^ i , « . , » . ! . - , , : j ] í H í i Í H A Í . U I A ~ . = Í V ^ ¡^

i

•z> — — r c r e r » -i. ''«5l£J¿W< ^ iX? =í=777 19

(32)

ue capnce divin ra pense... u e s •Le semeur croit saisir la volunté

3

ote 0ft2 s o n onsrue! d ni I ¡ \ / r = i t \ / A ? = I * * o p M i l r>! 11 s'oubüe un moment, í \^ B £ -_- •_ 117) IJ1ÍSÍ HÍ>iP

i

1

'/-7í7te^3 ^ - . y i r i w

PUS

90 (£^ot£Í7r7K32 0 ^

(33)
(34)
(35)
(36)
(37)

(f^%

E 0 S

E 0 H 0 B 0 0 ri IB S SI y^ ^ B1E0 LE VEOT ^ CT

i

1-1 ! e m e de Jacques

(38)
(39)
(40)
(41)

JftCQUES D'ÑVRfty

^ V J k

tIOSANNA

Tragipoéme

1916

Sao Paulo

Brésil

(42)

á ~Joaquín\ fÚendot\(¿a pilbo

1

lére Edison de Luxe. numérol-ée: 5 exemplaires sur Whalrrian ^ 50 exemplaires sur Japón v?*-, 25 exempla^es sur Polaire c<? I

- i

.1

ffl

N

^

re

(43)

\

I

\

i

%s EE 11usanna

Gloire á Toi, d o r i i les geste V a i n c q u e u r !

Pélévenl jusqu'au - t il Tout hurnain prix res e Au dessous de ion cceur. Í Asolre* ToL

es seraphlques heurs

iyne cié ion DTHS.

y-ar-U^ú

I oí, cloru repieu faruasque a racm i es Uenares.

hSDli ^ílQyckt ¡ t? i y.\:J- 1-7

f~\ É | | Et le L'Hor : 1 * = =-- f~> .---. 5---. -*• -_- :'• í ^ e : Í / -Ifc-f l ; i J I _ i ; Hosanna:

,c#

(44)

?

^

^

ESE E3r i^j»

Ly i a 11

6iit; hibLUir6

s

=

i u vis : elle

i u m e u r s elle a a n s e = .

5

"Uarnour

tor

! * « - „ , - ,

i

OÍ,

t u ras, s a

A 1 1 m O O =--= 1 ! £ i r% K.-X í i i U . -_? \_ | KA. ---y- =

Urace

5

grace, g r á c e

i t r e m o i e , , : íi

L'éoouse fidéli

He

- •

i

(45)

EEE

II

£ a s

IERE

Chambre. Nuit. Le thérne

i ¥ i Cl. l i l i w w — i > l i i ** *_> w •—*. ¿ i a i *_* *

-(Les vents, qui s'égrénent,

Fouettent par la plaine = , j

i

i,

LJ

—"PítiÁ VÍProp

Saint

L

?

entencis»tu

?

la plainte

.-, o

« i

LTest m o n cceur qui Dieure.,.,,

eux=tu que

meure

A

)

—"Mourir. pauvre aimée.

(46)

I I I

I

:E i-^K5 í í í u --_-- Q U 5 p

s

\ i~:-s O"

fl^D6

|f

e

%vT- ;-™s- F * ^ ^•rf' c - ^—f

.1

s

^

(47)

I x I i v^

L

I

i

Le m a s q u e lui c h a n t e :

^ O ú e s t ton a m a n t e ? .

—''Ouvrez c e t t e p o r t e !

. * - « * 1 1 S - i •*•_-x \ _ ¿ ¿ -_J -_- '•-y --• » i s - - J ? 5 — -->_r s s . »^

Le

~n

a m a v e n g e a n c e

- c h 3 s t e et

H

u re

C= i 1 1 \J

f

s

Au:

t e

^ 7

(48)

•—

ESE

¿

DIEL

\/FI !=T

Nuit. Chaniore= !I r e m p o r t e

=

=

("Ne faís pas la mórteh,.,,)

¡wx

sra.

i ¡ i r r i ^ c

O

s u r roses ía o

(Les vents, qui

Fouettent oar

i n i - i =->í !-_- i " _ - I i V i í - ' í . i 5 ' _ = =•_" W-5. W • ¡ U ¡ 1 I'- s " " T i l S." 3 l Ü F«f W W í W i í í Í Q. I i i i i I I C I 1 L 11? í> L ' l v i ^ U D > > 8

.1

3 — ^

(49)
(50)
(51)
(52)
(53)

V

y

\

§TRAGIPQ£ME|

| P E J A C Q U E |

(54)
(55)
(56)
(57)

JACQUES

D'^lvRfly

*? ^ ^

LEN

N

Tiragipoirat

1916 >i@ PauB© Brcsil

(58)

oe_ . 9Q q . P

1 ' ÉdiUon de Luxe, numérohée: 5 exemplaires sur Whahnan v ' 50 exemplaires sur Japón 7 7 7 25 exemplaires sur Polaire ^ v cJ .

06 D

(59)

a Oáustao r^i^ncr

1

FUSIQUE DE

l&EHRIQÜE OSIÜHLD

(60)
(61)
(62)
(63)

Vfí

-¿s

:-> I 6 í i U Í 5 t : i I t ? M U

Depuis des ans, resle au po Un DeüL aveugle, bien sage?

P o r i a m . en auíse de poitra;

i O C i í

Jne tres pittoresque

Ou m u e l t e m e n l \\ vous d i t :

"Donnez. vous aurez votre regne "Pres d u seigneur au Paradls!

(64)

nez, je vous en orle " - Í

'Pour a VIERGE et i'amour de Bieul 'Pour le bcr

Pour vos er

neur cíe votre vie. rants. pour vos aíeu

"Je e pourra! voír qui me donne,

ais le Cleí pour rnoí le

verraÍ verraÍ D ^

-our rencire cent foís votre aumóne,

on

C >aqu*

e n attendant.. Le pauvre aveí Rernet son cha

ítí rempiacera. = = „

tait sa

i *

* ¿ 5 =C?5 t > l Í ?j:

peau sans Je sou

(65)

¥ t

J M 0,rtL# 9%J \J .H

h

9

(66)
(67)

Ü n io .-tr i por 7í jour r ensoleiílé le un Lroubadour, e avecque luí le laee esí y el i árpasele.

Au portan o.e légíise, oú l a u t r e soupire, I! passe jour et nult e -jhanlant,

h!". ses c h a n s o n s a t u r e n l

Bien d e s sous au chapeau Lroué du m e n d i a n t . . .

i t

(68)

auers a aman nonssant les épleux^ anl de choses...

Darle de ramour; des amoureux...

O n n e z l SÍ VOUS V O U i e z V u i r s u r v o l r e

cnemin pousser des roses

r . aitre a vos yeu - i'Amour, qui va moi.

D G N N K J G P O U R VOTRE E N A M O U R É E U

-"_*. ! 0-"= vOiL p o u r d o n n f c

7 parole icnantee. « moncie accourn

v t' - — - "-' • * w --- = * * e

arhalé

! » M Í O ? ? ."3.

te ¡uní au oras, ie chantre disparul.

t a i s s é s u r í'enseigne: " D O N N E Z P O U R VOTRE ENAMOURÉEJ. - - i i A -2 => O £ t í <s o d bours* . ¿ r , ...., L -epete, en pleura;

'JDoNNEZ HOÜW VOTRE E N A M O U K B E . . , . .

(69)
(70)
(71)

í\

^ • ^ v ^ é l a s l je ne peux ríen t'ofín Car je n'ai pas d ' e n a m o u r é . . .

(Víais je íalsse. avant de partir Sur ton front ce petlt balser...,,

«="Si tu n'as uas d ' e n a m o u é El de mon sort l5apíloyas... Si tu n'as pas d?e n a m o u r é;

Kn! b i e n ! . . . je sera! c e l u M á l

(72)

'•"A notre égíise = gu¡de=moI I = Nous Irons pour nous embrasser:

[TA, si me don ñeras la fol

ma foi je te don riera!. . = „

("DONNEZ POUR VOTRE ENAMOURÉE.',,

áof! enseigne dísail l o u j o u r s . . . C'élalt ¡a fifi de la joi- née

i a. f f r > * - l * • de ses derniers jours...)

n.t.„ n s \ / s « t ict fif.-,í- -i---.-. .,. _. » i

¿™V i = - ;

Aux pieds de la V1ERGE- á PauU*I Versant lout son petlt trésor...

1<!

(73)
(74)
(75)
(76)
(77)

&S3

(78)
(79)

X Y X O G R A P H I B D E

(80)
(81)

JflCQUES D'flVRflY

GÜ1GOOL

1917

SñO PñOCO

(82)

1¿re ÉdiNon de Luxe. numérotée: 8 exemplaires sur Whahman 23 exemplaires sur Kaschmlr 50 exemplaires sur Mollande

(83)

ÁWÁwÁwÁWÁwÁWÁwÁWÁWÁwÁw

a J¡ftonmei$ntnt "¡fL'Zkxthfaitiut bt Sfáa :J3 atxía

P i i n t jEluari? 3>eo^t>íba e Ü>iltJ«

a

FUSIQUE DE M

X A V I E R IQERQÜX

(DU CONSERVftTOIRE DE PftRIS)

(84)

M. XAVIER LEROUX est un des plus célebres compositeurs modernos, ayant fait exécuter sur les théatres de Bruxelles, Monte-Cario, Nice, París, etc. ses principales ceuvres, parmi leaquelles: Endymlon (1886); Scéne Lyrlque (1896); Evan-gMIne, 4 actes (1901); Astarté, 4 actes; Venus et Adonis (1903); La Reina flammette, 5 actes (1906); William Ratcliff, 3 actes et 4 tableaux (1907); Théodora, 3 actes et 6 tableaux; La Chamlneau, 4 actes et S tableaux (1907); Le Carillón-neur; Cadaaux da Noel, etc. (V. Annuaire Contemporain)

(85)

ifi)fi)li

£o na^sa

ICENCE

(86)
(87)

4

£\W/^w¿£

AWAWAWAWAWAWA

2\W¿$.

^ ^ v ^ ^ I ' ' C'est de oouvoir 1S55 V O I X

alsse. au mllieu des malheurs.

Un a u t r e vous pourrlez

C'est le don d ' E s n é r e r !

>s n i H U i i s :

^%?STO^^<%ftgftff^^^%?^W^^^^^^^

(88)

l°(í

i

Wll"/ \¿\\

vl \v\)vl win'/ o Vully/ P Wd"/ ó \u{)f/ o \VJ[|i// ó \U(|W/ o \VJf]t'y o \ ||i// o

AwAWAWAWAwMMMMMAWAWA

115? V O I X

.. et Dieu volt tous les bíens aux m a i n s d e s exploiteurs Et nous lalsse e n d u r e r = =

2£2f V O I X

Le Bonheur — Bien des Biens — est au sein du Selgneur A!iez-y le t r o u v e r l

^ " ^ c ^ ^ --6 x* <<>$£'

(89)

f

Lñ T©U

!TE

*-% <C> O' o o o o<?3TO

(90)
(91)

= "Me voilá... Te v o l l á L . . Ta pourpre, solennelle, M'aveugl© un peu5 m a foi.=

Mais contre t o u s ees feux resiste m a prunelle. Et, d o m p t a n t la ciarte, je r e g a r d e . . . et je vols.

"Ton courage est bien rare; et ton calme est é t r a n g e . . . :

T u crols avolr affalre au pillard de j a d i s . . .

Je viens pour te saigner dans ta robe d'archange.

Entre mes mains, ta vie, achéte=la, pardi I

^ ^ ^ 8 ? ^ ^ ^,í 8 ^ í ^ ^ ^

(92)

Á W Á W A W Á W Á W Á W Á W Á W A W A W

Mets toi-méme le prix, puisque je te la vends,

Ou bien ¡s savolr ..-=malgré moi, je t'assure Si le sang d'un Évéquel a de la fraíse mure,

Ou s'il est bleu, mordleul comme disent les gens..

"Alórs?"

= "J'ai trop vécu pour fuir devant la mort." = "Cramponne=to¡5 te dis=je, á ta demiere chance I

Achéte-toil. sinon .."

= I V Í V Í =», V í V I C t í W L C l 77*-J \A í £ Í C 4 Í ,mm/---Z

= í£AlorsI.

X > X N

(93)

»w,mmm^(mm

H

L'flNCRE

xW^R í?^?^^k

(94)
(95)

° VO^v ° WÍI^V ° wíl / ° \"0 / ° v'íl / ° \"§ / ° \"u / ° \7l / ° V ül // ° VO17/

= "Aiors... Ce q u e tu veux tu ne le sais t o U m e m e . Tu ne frapperas p a s . . . Et tu vas rn'écouter,

En ce rnoment supréme,

Moi5 je suis l'Évangiie, et toi F H u m a n i t é :

"Tu serais le b o u r r e a u . i Et, c e p e n d a n t , c'est toi c Tu n'as plus d a n s ton c< Ce crime, q u e tu cralns.

V V > H i \ y E

[ -_- -_: -_- \i i l w i i i i •»_? S

(96)

"Poursuivi par ton d e u i l , T u franchis les remoarts.

f T A É p K^O =* T £"=?** 0 0 5 - ^ - ^

ies anees.

T u me guettes... Vautour, t u f o n d s . . . et ie t'attends Comme le bon bereer sa breo!:

" T u voudrais m'arracher ta perte et m o n salut. Je te í'offre, l'argent.. C'est la premiére étape

Du C h e m i n . Toutefois = et Dieu I'aura voulu I = Si ma vie est un baume á ta souffrance...,

I 7 N ,r% \ - 7^ V* ' o <"•> 7 N ^ K>' W^

(97)

|Wi)!(§l

AWÁWAWAWAWAWAWAWAWAwÁWÁWÁ

•&WJ&WJ wfaw/&wj&W4\W4.

]

o \ II o \u || v/ o \u || f/ o \u o i// o yj || w/ o \u (i v/ o \u [i v/ o \u ¡i 17 O Vu (1"/ o \u [I í- / o w II í7 o

ni

LE POKT

^ % ? ^ ^ % ^ % K ^ ^ ^ x ?<^ 19

(98)
(99)

« Í V I I » ! o V- i- c V- ¡ f '- 7 '- '' y 7 • o •

2&WZ&X/, ¿&\A, ¿LV _'L\VZL7

= "Mais vous vous méprenez sur son c o m p t e í . . . T e n e z l . . . Les carreaux sont cassés.. La croisée est ouverte..

Ce pauvre, loqueteux... Ce couteau dégainé... La course dans la n u i t . . . La sentinelle a l e r t e . . .

" U n e o m b r e sur le p a r e . . . Un h o m m e q u i g r i m p a i t . . . C'est bien vrai t o u t c e l a I . . .

"Et je serais victime Du t e r r i b l e assaüiant, certes, si ce n'était.. , Ce brave5 dans Pelan d'un courage sublime,

" ~ r > s"~r*,yr~ry yr~r- y^~r^

<S' <X <"v» O O

(100)

ÁWÁwiwAWÁWÁ

"Qui sait mon risque, court, en proie a u x fantassins, Rampe, saute, gravit, s'écorchant aux obstacles,

Me sauve d e la mort, devaneé l'assassin..., Et s'agenouille lá5 devant le T a b e r n a c l e ! . .

"Léve-toi, m o n a m i l Dieu t ' e n t e n d . . . , l e v e - t o i l . . . H o m m e , viens, jette=toi d a n s les b r a s d e l'Apotre I ("Tu m ' a s sauvé la vie, et, m a i n t e n a n t c'est moí Qui T E sauve...") F a r t e z r Fautre Laisse: "Or q u e nous s o m m Si t u veux revenir, = \ V " l i c : l S L4 i t V.4 C i l i o i-Ct. J \ í V U i ó '--\ KA.-S l- \A I I l \Z^ K.4 mA i W%,*~7*-f . . .

-. .- i /r, s%yh .---= y, --- —- = <r\ =--- í /--. --- \-. y-- ^ t- 4 ° =~-y*-. r \ É~4=¿-T

(101)
(102)
(103)

ra?

f z

TI?t\GIPQ£ME DE

JA£(¡t/£S0AVAAY

mm&m

esr

mi »/^s

CT

TT

I

•5aEgfé\nií5

^3

T

^tfW

"?í~ir "rvr

/* ^V

-\fc

.SE

iVr\/T!

n l^X _r\ ¡Al

\-~T

iti

=~l^i^

i—i-^

s ^

Í2

>o

(104)
(105)

L E S FSÍBES

E H r l L L É E S

I Y I . O G B A P O : E D E E O A V S ; » T C H * . P A C I F I C O ,

(106)
(107)

jfleoüES

UF:J7.F:J

LES flíBES

ER flLLEÉ:

TRAGIPOÉÍBE

1917

SAO PñUIiO

BRÉS1Q

(108)

1 <TC <-' l~ -y

p ^

<¿,

1ére Édilion de Luxe, numérohóe: 8 exemplaires sur Whalrnan 23 exemplaires sur hollande 50 exemplaires sur Polaire -c

(109)

m

8BSS53Pr, •¿¿52SZ'. 2I^r?^P^RR{r^r^^F??R j ^ f . ^ g § á Jtiberio /tamos

(110)
(111)

C í * 7 Ts ^^^2yT'

"II venait de l á - h a u t . . . , De la montagne,

Laissant derriére lui S u r le coteau

Vert, déployés, les d r a p s fleurants de la c a m p a g n e , Ou la lune égarait son celestial e n n u i . . .

i d = ¿ ~ . = a

"II voulut voir l'écume Fuyant la m e r . . . ,

Les flots gonflant la pi Et, d a n s la b r u m e . . . ,

L'OCÉAN = tantalioue assoiffé Et d o n t les t r e m b l e m e n t s lour

mis aux fers

ls d é n o n c e n t la r a g e . . .

(112)

fc>

aesas^cGsaessg^^ x^esEEsae

"La mer le sent venir, En sa jeunesse...,

Fait son ceil vert plus d o u x . . . , Pour raccueillir ..

Et commence a promettre, attirante et traítresse, Paradis á foison pour l'espoir le plus fou.

" I I entend la sirene En sa c h a n s o n . .

Et son désir s'éveille Devant la reine

De ce pays si bleu Dont la olus crosse r

s-v-í i / c f i i f i f l H v 5 = 5 ? -_= *s-_- £ ¿ \y ^ñy\.i ¡ s e ? \*ZÍ v i u n U : i c i n d r e m e r v e i l l e . . c4K^K^^' MflTC4ftK^¿r XttK^SK^a xsr fcfe^aa^^fe^as^

(113)

zZm7r*\ '^^y^^AW, itft^MBi^W ¡§^p^£fi?j

"La vit-il á sa cour, Resplendissante ? . . Comprit-il son regard D'attrait, d ' a m o u r ? . .

Devina-t-il au fond de la m e r m u g i s s a n t e Ce qu'il avait pensé, le pauvre petit g a r s ? . . .

"On l'a vu de la gréve, Au lointain bloc,

S'élancer vers les ondes, Butant son r e v é . . .

Et la m e r rejeta; pour fleurir s u r le roc5

Une Jarme a r r a c h é e á son sein nolr, qui g r o n d e .

ar^^^^ssas^sH^^aas^^K^a1 ^?:^F^^r?gBg:fe^Ma^w

(114)

.A'7

j^g^^raLmM&F^ft.ffa^^

"Une vague y laissa La s e m e n c e p l e u r é e . . . Et la plante y poussa Des a m e s en allées."

Ó pauvres petits gars, qui venez d e la t e r r e . . . , Détournez-en les yeux.

La mer= mauvaise conseillere...,

Ouvre notre h o r i z o n , . . , n o u s a p p r o c h e des cieu: Pour nous diré, pauvres h o m m e s .

Le p e u . . . , le ríen q u e n o u s s o m m e s ,

Et nous montre, du seuil de L'lnfini, l á = b a s . . . ,

i ot = 1 Y* 1

>ut ce q u e n o u s n a u r o n s ñas.

ffir^s^gy^flR^gK^^ fci^^a^sR^ a ^ - ^ ^ ^ > >

(115)
(116)
(117)
(118)
(119)
(120)
(121)
(122)
(123)

JflCQUES D'flVRfíV

hñ BIBLlOTfcÉQUE

D'flCEXflRDRIE

TRRGIPOÉÍÍIE

1917

SBC 7BUuO

5RÉ31Ü

(124)

1é"> Édihon de Luxe. n u m e r ó l e 8 exemplaires sur Wharman 23 exemplaires sur hollande 50 i-- '..-^Tiiarr-"-- sur Polaire <?

(125)

CH^3M&=T-«jKJi=£3ati 1 8 B ^ g ^ 5 ^ D j ^ U a k ^ y yHttJdaaaafiLPWjw »».-nm¡ga a 9/íaitim ® -'<7/;; G !

I

1

a

O

D -DCSSBGS2SQCS3aiOEBE2SSaíHZa3= 33SSS3CH C O T W i n t ^ - JJM I M . V . W - f . J O ^ T X ^ n

(126)
(127)

p ° ^ ^ » ° - ^ M ? j t o ^ y»**^*^^ ^ - „ , __

u

o

' • / O Í A i.

"... Vois plus qu'un autre au fond des " A g u i s e ton regara, pour pénétrer íes "Veux v o u l o i r : tu V O U D R A S I

Tiortels e m b i r a s marbres r

Veux

"El Le Sphinx parlera de dess ous i_£¿ C

O E S J C S E 3 C S 3 J D G S S J O G K S E

(128)

f 3^ g ™ g g a a < B 3 q ^ ¿ ^ ^ a _ ¿ j b b ^ ^ ^ £ f X%33ggggr* f m »

i

í ! i o P

8

l

OEKHJE ! o u

• n t e n d i s ' L a Voix, : Et je connus Les L i e u x . .

>-= Les Secrets... J'ai compris LE M Y S T E R E ,

v'iaíntenant. me voi

Moi, o » '{T

devant ton t r o py u i EL Ü

., •¡ ¡.; MÍ o re, oret a laíss^r cette e?

n v e í o p p e d e terrel,

JOíssnoissE

(129)

acH£EaiH2acEcajaiH33ncR2a|j

I

I

i

D O 13

i

.o d e s millier voiiá s e / a •" a pasi 0 7 habite i r • t ij i a i

¡Víais toute irv

i u es se

^ S p s a g . jy.Tffij&gM.

;-recher

:nos!/

s m o r n e s

"Demain, po m t d'autres viend a ent; et, d e ,

pour tant d'aui

»

i i i i q u e éwielle, escaladani I ijrore, arnveraii

7 7 JOU:

Au v s o m í i 7 í s d e La Science Auguste d e s Apc 77 Gui s u r ncíre Désir d e s c e ñ a d e ton Amour,

OggEEDDS2SaiS33JaQBE2a3naiSS3== - m -,»? ir>.rq3nTO-gyifggr E

1

s

Is

3C

(130)

nLKzajnaaWKsjotKsjQcszHjf ¡ - ^ a & J S ^ ^ O a r i ^ ^ ^ X | i « i g

S3QBCa:CHZH«B3=aa

y 7 J Í S . T r e m b ' it encor sous i'effori c;e ia meule, 7 vois fondre á mes pieds les astres 7 genus:

»• ;e trouve en moi-mérne une a m e toute seule,

P-oie ,'u repentir d'avoi. irop toi c o n n u . . .

' t i puisque on sauraii -:_ ., ;AOh D1EU :, fais

que

to t on oublie, Pour q u ' o n ait, m é m e ainsí, la gloire de chercherl "

11 tombe .,

Et son f l a m b e a u , cioué sur le pianc

Exaucani sa prlére, a l l u m a l'incendie.

DtssKSjaEEBjacssjoiELSi

1 0

(131)
(132)
(133)

LES NftüFR&CsC'S

I ^ G I P O E M

(134)
(135)

LES

RflUYRrlGÉS

X T X O G R A P H I E D E B O A Y E S T C B A P A C I F I C O , D ' A P B É 9 L E S D E S S I X S D I ASTOICIO R O C C O .

(136)
(137)

JflCQUES D'flURfly

LE:

nflü¥RflGE:

RflGIPOEíBE

SAO PñOLO

BRÉSIE

(138)

3BEE33D 3IBSÜA

I

V M 1

1¿re ÉdiNon de Luxe, n u m e r ó l e : | 8 exemplaires sur Whahnan <? *? 23 exemplaires sur Polaire azuré 50 exemplaires sur Hollande <? <?

QESSSSSnB

(139)

U « » mm mm i —

á Jfflr- /e J$a/-o# ¿/e J7ñsücafy

S

4

Interpreté par ¡vime. Suzanne DespréS L. p.

sur ia scéne du Théatre (Viunicipal de Sao paulo

Pécembre 1916.

r S • » ' • — a o g a o t * a a o g i | (*"*'»»• aar =0= aoc =aoe _THT:

(140)
(141)

A

'. ." *»r ape » " • " —p

JK*C ., utr . •** a g

=4

I

FLñMBEfuU

(142)

JL,

O O O C 3 Q C J»« 3 Q C 3 0 = I 3 (

'Pour not 4= --- - - - = •*-- **»• --- =•% /"* ---. £"- 4* iort. et la m o r t

T~\& r» f\ t f A "=^s ? i v T f i n r

Pour i'avoir, un* J'ai donné m o n

vi"3,1 D^oaicué mon

n e r d u m a

' » • ' • » ' 8QE ' M-» ^ •hraoc:

(143)

3QOPC ' • • > 3Qe » • » • • • » "

r^ius tare*...,

Je faillis en m o u r i r , pour lui preter mon ame. Et, comme s'íl était un fantasque avatar,

C'est un peu de m o i - m e m e qui renflamme,

"A cette heure, la vie entre tes b r a s . . . Ce f u t

= E m m i joie et douleur, angoisses... et victoires = Mon seul but.

C'est mon or, tout m o n bien, ma fortune, ma g l o i r e l

II

"1CI, mon sacrifice et toute ma souffrance

l o m . aom

ir, i aune el un nouveau jour,

au nom de nutre a m o u r , , je i ora v a . . . a g aoe a»c- s o o tE 9 S O C C3C

(144)

JL mntr—>nr •**. MM *Fj a o c s o c o :

Or, le m o n s t r e d'acier, ronfiant c o m m e un lutteur, Béche la m e r m o n t a n t e , ouvre u n e large grotte, Et, tel un glaive noir p o i g n a r d a n t son d o m p t e u r , S'enfonce, tout d'un coup, d a n s TOcéan v a m q u e u r . .

Puis, cinglant a travers des houles qui sanglotent, Une planche suivlt vers le hasard d e s p l a g e s . . .

Et la o r e m i e r e nuit t o m b a s u r le naufrago.

= o c • • * • " » ' aoc •«» « F •mw mam. •* w • . «r y p t 1 0

(145)

r x * - o c

TF

a g a » » r aog

=aJL

BERCEU,

•"•• aoe »fc- • • * J * » ~ s c x £ 3*= •aar: -•»- ^ - —— •jrxzm

T

11

(146)

JmtV

j » « » • "**" • » » • ^ " » • * * =y=

"tndors-toi, mon petit;

3 ! s t - 5 _

tnaors=toi, uans rouuii De tout ce «TÍ • ü ^ j *

3 0 = =«fc B> o o c sos:

1 2

(147)

4

a o c a o c ^ »=fc

"L'affolant c a u c h e m a r Qui fait fuir les étoiles, Aveuglant les regards

Et suffoauant les r a l e s . . .

"Je veillerai s u r toi,

Aux l u e u r s de phosphore, Mon corps, transí de froid..., Mon cceur, baigné d ' a u r o r e . . .

"De l'énorme vaisseau Dieu brisa la charpente, P o u r en faire un berceau Qui te berce et qui c h a n t e i

Í Í ¡

1 y mit d u velours

Dans l'écume. qui mousse, Et j'y m e t s mon a m o u r , P o u r la faire plus d o u c e . . . 3 P O C = o = a o o q -1 3 g > - M C - M . : ' • • -mtt • jar

r

(148)

JL

•*•- " * . • » • ' - • -T'"«K Zh «»• • » ^ ^ - ZXX

n

"Endors-toi, mon enfan Fais dodo.. = , fais dodo. Mais, sentant chevaucrn

Vers la nuit.

> ¡ ¡ ¥ **% V "-_- I i J

Et pour le faire, alors. s'apaiser..

L'image de sa m e r e on voyaít longut Qui descendait d'une étoile vers l u í . .

a a n s !a nuit. Et le t i t enfant

T

* * - J » ^ * * • • - - ' XX •** ••}• 3=0= '-**- * »• ~ - * r

ir

1-4

(149)

y— | ; X K 3 0 C 3 0 S a i c - joratg 3« «ar M a r - m c :

Lfl PüñNCH

ir

» = s o =

t"

(150)

Z S O O C p - -jx.jnjc.~aoc: 3 0 C anrtt

7-, ' «? 1 — * • » • " — • > — - « - « • • • • H « . U - a > r J K " a * J > » T : J « K

r

(151)

^L-JK.1.301 - m» n-iw.^x:

"Je t'invoque d u seuil de m a misere, Mere á c h a q u é d o u l e u r . . .

Et Toi, qui resplendls, plus q u e toute lumiére, S u r le t r ó n e d'azur de l'Immortel B o n h e u r I

"Cette petite vie e s t Seigneur, la rangon, Híératioue et suprerne,

De la Foi, qui jaillit de ton Cceur en pardon, P o u r reiailiir s u r i Kf i •= i v I \7-1 i i

ü a u v e ce ñ a u a r e ent^nt. rirítiar'vír'ríís ta o•F^o{~fi•

haír = = = . son a m e est ta ciarte I

J e m ' i m m o l e á ta voix, prét á subir la moi

(152)

4

3 D C ntt-Mf^dr ^*-% ac aoc a o o o c -anr-V-T

Et la planche s'eníuit, p r e s q u e effleurant les lames, Glisse, court, bondit, vole-. = , attire le i o i n t a i n . . . , (La cote, qu'elle approche, aiguillonne son a m e )

Et, secouant le dos, d'un grand coup de t r e m p l i n , Jette les naufragés, défaillants, s u r la p l a g e . .

Et la troisiéme nuit t o m b a s u r le naufrago.

-r-- « X XX XX *~*~ j f c - j g - j i e JIIC.—aoe aoe~ aíx-x-X

(153)

3 Q g S O e = a o e •• •** r-mr Z*t «V 3».~jn» • ntr .•**-. •*m -m* 3xx £-x

m

w

)TELLñ

1 9

I

1

(154)

fíl

xt.ttc a o c z a > g s o c z 3 K r a ^ [~jar - • • - T i r - t i - - r —»"•«* x : i = x a i O í IGU I I i á i l t: " • • 3QE 3QE • * " M g - J * t a ~-\K at as : i • a K " * »-a r »r_^.i 2 0

(155)

C I 3 K -aiar a o ^ a o J c o c a o c

á son oerceau... de roses..

Sa m e r e . . . , il la revoit penchée Caresses émergeant d'une touff Aprés.,.1 le t o u r b i l l o n dévorant

La m e r . . . I II p l e u r e . . .

Au bord, que ses iarmes arrosent,

Une derniere fois, 1 Etoile, maternelle,

Vient, le serré á son sein, pour les Iarmes t a r i r Et fredonne, á mi-voix, la tendré ritourneiíe: "Fais d o d o . . . fais d o d o . . . Maman va v e n i r . . "

De soleil et de S u r le sable, il

• l i d . . .

i - - . . . ^ m .

r o u i a comme un non qu'on egorge..

L'espoir l'avait fai

Le salut Ta tué. ex, iu . •-_- < i i •i E Í 3 K 2 1 3 D C

(156)

- y ~ »K " » M M . atar •ntr ,,-ur-lj bg30C=30B 3«ar_ »<»• 3Q8 »y-U-^r

Seúl, l'enfant, yeux mUcios, peureux, p o u r s ' e n d o r m i r Sanglote, voyant Tombre envelopper la p l a g e :

"Fais d o d o . . . F a i s . . . d o d o . . . Maman =. va v e n i r . . . ' 55

Et la d e r n i e r e nuit t o m b a s u r le naufraee.

\ • ' i

La planche retourna d a n s la m e r , . . , et l'or

Une main, qui f l a m b a i t la g u i d e r s u r le gouffre.. ííe anait vers ¡e m o n a e , ¡gnoree d a n s la nuit,

**• MU ~ •ar..-m. — nn ar.-iE 3»~"? : s o - -

•**-¡

:

:

T*

(157)
(158)
(159)
(160)
(161)
(162)
(163)
(164)

"i

' y y y y y y y y y y y y / y y y y y y . y y y y . / y y y y y y ' / > / y y y y y y y y , / , y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y , / • y y y y y y y y y / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / / , , • y • / / y • y y y y y y y / / / , / / y y y y y y y / , . • y y / y y y y y y y y y y y y y y y y y ' y / y y y y y y y y y y y / , ' y y .' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y ' / , y y y y y y y y y y y y y y y y y y , y , • y y y • ,/ / / y y y y y / / / y / / y y y y y / / / / / , / . , . ' / y y y • y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y , / ' . / / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / y y y , , y . y y y y y / , , / / / / y y y y y y y y y y y y y / , / / y • y y y y y / y y y / / y / / y y y y y , ' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y ' , y y y y y y y y y y y y y y y y / y y y y y y y / y y y ' . - . / ' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / , / , • • / y y y / / y / •• / y y y y y y y y y y y y y y / ' ' . y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / / / ' . , , y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y , / / / / / / / / / y / / y y y y y y / / y y y y y y , / y y , / / / y y y y y y y y y y y y y y y y y y , , . / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y - . • ' / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / / / / / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y . / y y y , f y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y . , / / / / / , y y y y y y y y y y y y y y y y y y / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / / , y y y y / / / / y / y / / / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y ' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / / y y / / y / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y - ' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / y y y y y y y y y y / y / / / / y / / y y / / - . - . - . ' y y y y y / y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y , y y / ' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y , , . y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y / / y / y • • y y y - • -' , y y y y / / , / / , / / / y ' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y j y y y y y - , , / / / / / / / . / / , / , , • y y y y y y . ' y y y y y y y y y y y y y , • • • ' ' y y y y . y y y y y y y y y y y , ' / y y y y y y y y y y y y y y y y y y , • • • . ' y y y y y y y y y y y y y / y , y y y , / y y y y y , , y / y y y y y y y y y y y , • ' y . y y y y y y y / y y y - , - y y y y y y y y y . , y y , - ' y . ' y y y y y y y y y y y y y y y y y y y , ' y y ' - y y y y y y y y y y y y y y y y y y , ' y y y y y y y y y y y , , , , ' / . ' y ' y y / y y y y y y y y y y y y y ' * y y y y y y y y y y . • y y / / y y y y y y y y y - • • • ' y y y y y . y y y y y y y y y , ' y . y . • - • • . ' y y y y y y y , ' y y y y y y y y y . y y y y y y y y y y. y , . ' y y y y y y y y y y . / y y , y y . ' / y y y y . . ' y y y y y y y y y y y y y . -, .-y . ' . , • ' . . ' .';•-'

mmm

.•"'?'-•• ,' \ - y ' . • • • S s -. \ \ N \ \ \ . \ \ . -N S . s \ -, . \ \ \ \ * \ S x \ \ : '- \ S * • • \ ,N \ S V \ \ \ \ \ V \ \ V S \ \ \ ," V . . N V N N > »• \ V V \ \ V \ V \ V V N \ S \ ' N S \ \ \ \ N > , \ \ N > \ \ S N \ \ \ S \ \ N > \ N \ x >s ^ > N S N N N \ S S \ \ \ \ \ \ \ . \ \ V V \ \ \ \ .• N \ \ \ \ N V \ \ \ N \ . \ \ N \ S \ ^ S -N \ ' V \ \ -. \ \ \ -N \ •. -x \ \ ^, \ . \ \N V \ \ • S \ \ \ > \ N \ \ -, \ \ Y \ > N \ \ . N \ \ \ \ V S \ \ \ \ V S V . N \ \ N \ S \ S S W S \ s N \ , \ y N V > v s \ \ > v > A s -V V \ >i \ \ v \ \ \ > » N \> S \ V V \ > \ \ \ , N V N N . V V V S \ \ \ N \ N N N \ V N \ \ > \ S S \ \ •

Referências

Documentos relacionados

&gt; Nos dias de hoje praticamente 100 % da produção mundial de Salmão é vacinado de forma injetável; &gt; A vacinação injetável é a forma mais eficiente de vacinação.

A primeira seção apresenta uma revisão dos assuntos de interesse para o desenvolvimento deste trabalho, os quais sejam: propagação das ondas sonoras e a faixa de frequência

Numa clara aposta no desenvolvimento integrado, que alie as mudanças de atitude à conservação ambiental, ao crescimento económico e às práticas salutares da

d) d’initier et d’appuyer les initiatives sous-régionales et interpays visant la prévention et le contrôle du paludisme parmi les populations mobiles, ainsi que dans les

Les considérations clés étayant ce processus ont été : l’appropriation et la participation des États Membres et du personnel à tous les niveaux du BSP ;

Por um lado os programas de baixo custo, voltado para o atendimento às crianças pobres, surgiam no sentido de atender às mães trabalhadoras que não tinham com quem deixar

• Cerrar la tapa del depósito (1), colocar la jarra de cristal con la tapa (9) sobre la placa calefactora (5) y cerrar el portafiltros (7) con la tapa, sin bolsa de filtro..

Assim como o Agronegócio representa a continuidade da Revolução Verde, as chamadas Novas Biotecnologias representam a continuidade da lógica imposta pelo capital à