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Gáyete
(Montaigne, Des livres)Ex Libris José M i n d l i n
J A C Q U E S
D'AVRAY
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ÍRAGIPOEMES
2^ SERIE
0 9 0 6 -1917)
|E AURACLE PE IA SEMENCE
Musique de M. ALBERTO „ >MUCENO (de LTnstitut National de Musique. á Rioj. Présente, á Rio de Janeiro, par M. Frederico Nascimento Filho. Chante par M.
<\RMAND CRABBE. sur le Théatre Municipal de Rio, aux Concerts Symphoniques de la Compaqnie Lyrique
Da Rosa, Mocchh orchestre sous la directmn de M.
G1N0 M\R1NU.:Z1. Septemhre. ,017.
HOSANNA
Musique de M. FRANCISCO B R \ G \ (de L instituí Natio-nal de Musique. á Rio).
IJENSEIGNE
Musique de M. HENRIQUE OSWALD (de LTnstitut Natio-nal'de Musique. á Rio). Chanté par M. ARMAND CRABBE, sur le Théatre Municipal de Rio, aux Concerts Sym-phoniques d: la C o m p a r e , Lyrique Da Rosa, J o c c h i : orchestre sou3 la direction de M. G1NO MAR1NUZZI.
Septembre, 1018.
GUIGNOL
Musique de M. XAVIER LEROUX (du Conservatoire de París).
[ES AMES EN AL LEES
LA BIBLIOTtiEQUE P'ALEXANPRIE |ES NAUFRAGÉS
Interpreté, par Mmr, SUZANNE DESPRES L. P. sur Ir.
Théaire Municipal de S a o Paulo. Décemhre. 191íi.
, .,,n i c e T n A r i n n Í M P S i™- Sí-RÍE n80?-1006): LE CLOWN-Musique de
DU MÉME AUTEUR LES TRAGIPOEMLb ~ L oLKlt » « y s N OC C H I . sur le M. C. PAGL1UCHL Chante par M. MARCEL OURNE1. pend?nt la , u s o n de U t ^ ^ n } m L E S flVEU. THÉATRE MUNICIPAL DE SAO PAULO: orchestre sous la d.rechon de M XAVUJ ^ U U U ^ ^ ^
G L E S - N É S Musique d . IOXO GOMES JUNIO*. E,é c u , par n W O W • 1 D V J I O S ^ ^ . ^ M Q ^ ^
MUNICIPAL Di- S. PAULO (H.w.tel. Mnlocchi. ^ ^ ' » « ' ^ ^ ^ p „u r ,r -r^ATRE MUNICIPAL DE S. PAULO
OC..1- e. 1917 R A T A P L Á N . Interprete par Mme. SUMNNL »1SI>RL>>£L ^ R F t . M u s i_l i r ,,„ M. FÉLIX DE OTEPO
LE M I R A C L E
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dit de semei vous semez c?ao ?80 " f ' O ! ^ertes, ees
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Des enfants q u ! naltront de nquve lies a m o u r s . . .
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& <)0 ¿ ^ ¿(ÍO £aJt) >v'01
3 - T 1 5-^ I"Je me révolte, m o ir Je ne fals pas s!
J e n'ai j a m á i s trouvé d e s a r b r e s qui n r a b r i t e n t
¿ilV!on avenir n esi nas= Ma vle est son p a s s é . . .
'ai uleuré, vous save:
" J a i souffert. bien souffert, j'al trop5 jai trop souffert.
J'ai la m o r t d a n s mon cceur, d a n s mon s a n g vít Fenferí...
SÍLe sillón est lout fa
L'arbre y seraíi un j
"Je s e m e r a i s la vie5
Et, comblé le sillón.
et mon semoir est lá:
láchant la sernence.
"Je ne serneras Das..., Les se Les ríe --- i -^ , - 1 .-.,-. mJ y j » , -- \-- O '^.-5 *-- %.- --<-- i 1 I I v i l t 5 V V . l — i -_• i 5 = >~-.-~m =^~** '• É-*'*^ ?%A - - r í : f , <?f ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ 1 ^ 7 ; ^ ^ ^ ' 7 c^ ^ Oo 7 (17, '/</ ;'-. Í 7 Ote
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ÍJ»0 yyfi Sffl ttll"Tu as tort. C'est bien vral que, cet a r b r e planté, Tu n'aurais DU ioulr d e son o m b r e bértie...
Ecouíe. Commi a « s » * . S 3 I U . O a! oleuré, i ^ wl =-_/ :---= = *_-= -_^ v O O a ft 5 --- £ 5 --' 2 = J e criai m a révolte, et E m p o i s o n n a i t mon sang, I 3 - 3 a -- = -. _ 2 -- _ i « a - - Í i = -_= ^ •
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><:0 -iMO 7-.!D 7-'! " C é t a i í mon droit = Allais-ie voír s o m n r e r m a HI d a n s avenir L ' e n í a n t La rvs i 0 = * f D ait o r i s . . . Je ¿un d e m p l e ej e travaiíie. j encture, ex mon enpuir & aitarue
Á le croire s a u v é l . . . Mais les a n s m e p o l g n a r d e n t : J e n ose o u e m e Día¡ndre = = 5 et íe olains c h a q u é joui
B i i a i = = 1 «s* = i = V-= CÍ I I *u= uueiuUHH a n s ye i C t M i ^ S Í -ote; oi>á v7
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u I traverse les landes desertes.
Pour voír son
v í¿ CI:-_- t d 3 l_-: I t í .-% S S = --_- V-*i ^ r « _-~^ Son cheval te ie Faro e cavaüer Et sous la s la i, aux >mbe5 a Dout re, aux ramee
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1916Sao Paulo
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1916 >i@ PauB© Brcsiloe_ . 9Q q . P
1 ' ÉdiUon de Luxe, numérohée: 5 exemplaires sur Whahnan v ' 50 exemplaires sur Japón 7 7 7 25 exemplaires sur Polaire ^ v cJ .
06 D
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1
FUSIQUE DE
l&EHRIQÜE OSIÜHLD
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-¿s
:-> I 6 í i U Í 5 t : i I t ? M U
Depuis des ans, resle au po Un DeüL aveugle, bien sage?
P o r i a m . en auíse de poitra;
i O C i í
Jne tres pittoresque
Ou m u e l t e m e n l \\ vous d i t :
"Donnez. vous aurez votre regne "Pres d u seigneur au Paradls!
nez, je vous en orle " - Í
'Pour a VIERGE et i'amour de Bieul 'Pour le bcr
Pour vos er
neur cíe votre vie. rants. pour vos aíeu
"Je e pourra! voír qui me donne,
ais le Cleí pour rnoí le
verraÍ verraÍ D ^
-our rencire cent foís votre aumóne,
on
C >aqu*
e n attendant.. Le pauvre aveí Rernet son cha
ítí rempiacera. = = „
tait sa
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* ¿ 5 =C?5 t > l Í ?j:
peau sans Je sou
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J M 0,rtL# 9%J \J .H
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9
Ü n io .-tr i por 7í jour r ensoleiílé le un Lroubadour, e avecque luí le laee esí y el i árpasele.
Au portan o.e légíise, oú l a u t r e soupire, I! passe jour et nult e -jhanlant,
h!". ses c h a n s o n s a t u r e n l
Bien d e s sous au chapeau Lroué du m e n d i a n t . . .
i t
auers a aman nonssant les épleux^ anl de choses...
Darle de ramour; des amoureux...
O n n e z l SÍ VOUS V O U i e z V u i r s u r v o l r e
cnemin pousser des roses
r . aitre a vos yeu - i'Amour, qui va moi.
D G N N K J G P O U R VOTRE E N A M O U R É E U
-"_*. ! 0-"= vOiL p o u r d o n n f c
7 parole icnantee. « moncie accourn
v t' - — - "-' • * w --- = * * e
arhalé
! » M Í O ? ? ."3.
te ¡uní au oras, ie chantre disparul.
t a i s s é s u r í'enseigne: " D O N N E Z P O U R VOTRE ENAMOURÉEJ. - - i i A -2 => O £ t í <s o d bours* . ¿ r , ...., L -epete, en pleura;
'JDoNNEZ HOÜW VOTRE E N A M O U K B E . . , . .
í\
^ • ^ v ^ é l a s l je ne peux ríen t'ofín Car je n'ai pas d ' e n a m o u r é . . .
(Víais je íalsse. avant de partir Sur ton front ce petlt balser...,,
«="Si tu n'as uas d ' e n a m o u é El de mon sort l5apíloyas... Si tu n'as pas d?e n a m o u r é;
Kn! b i e n ! . . . je sera! c e l u M á l
'•"A notre égíise = gu¡de=moI I = Nous Irons pour nous embrasser:
[TA, si me don ñeras la fol
ma foi je te don riera!. . = „
("DONNEZ POUR VOTRE ENAMOURÉE.',,
áof! enseigne dísail l o u j o u r s . . . C'élalt ¡a fifi de la joi- née
i a. f f r > * - l * • de ses derniers jours...)
n.t.„ n s \ / s « t ict fif.-,í- -i---.-. .,. _. » i
¿™V i = - ;
Aux pieds de la V1ERGE- á PauU*I Versant lout son petlt trésor...
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X Y X O G R A P H I B D E
JflCQUES D'flVRflY
GÜ1GOOL
1917
SñO PñOCO
1¿re ÉdiNon de Luxe. numérotée: 8 exemplaires sur Whahman 23 exemplaires sur Kaschmlr 50 exemplaires sur Mollande
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FUSIQUE DE M
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(DU CONSERVftTOIRE DE PftRIS)M. XAVIER LEROUX est un des plus célebres compositeurs modernos, ayant fait exécuter sur les théatres de Bruxelles, Monte-Cario, Nice, París, etc. ses principales ceuvres, parmi leaquelles: Endymlon (1886); Scéne Lyrlque (1896); Evan-gMIne, 4 actes (1901); Astarté, 4 actes; Venus et Adonis (1903); La Reina flammette, 5 actes (1906); William Ratcliff, 3 actes et 4 tableaux (1907); Théodora, 3 actes et 6 tableaux; La Chamlneau, 4 actes et S tableaux (1907); Le Carillón-neur; Cadaaux da Noel, etc. (V. Annuaire Contemporain)
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^ ^ v ^ ^ I ' ' C'est de oouvoir 1S55 V O I Xalsse. au mllieu des malheurs.
Un a u t r e vous pourrlez
C'est le don d ' E s n é r e r !
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Wll"/ \¿\\vl \v\)vl win'/ o Vully/ P Wd"/ ó \u{)f/ o \VJ[|i// ó \U(|W/ o \VJf]t'y o \ ||i// o
AwAWAWAWAwMMMMMAWAWA
115? V O I X
.. et Dieu volt tous les bíens aux m a i n s d e s exploiteurs Et nous lalsse e n d u r e r = =
2£2f V O I X
Le Bonheur — Bien des Biens — est au sein du Selgneur A!iez-y le t r o u v e r l
^ " ^ c ^ ^ --6 x* <<>$£'
f
Lñ T©U
!TE
*-% <C> O' o o o o<?3TO
= "Me voilá... Te v o l l á L . . Ta pourpre, solennelle, M'aveugl© un peu5 m a foi.=
Mais contre t o u s ees feux resiste m a prunelle. Et, d o m p t a n t la ciarte, je r e g a r d e . . . et je vols.
"Ton courage est bien rare; et ton calme est é t r a n g e . . . :
T u crols avolr affalre au pillard de j a d i s . . .
Je viens pour te saigner dans ta robe d'archange.
Entre mes mains, ta vie, achéte=la, pardi I
•
^ ^ ^ 8 ? ^ ^ ^,í 8 ^ í ^ ^ ^
Á W Á W A W Á W Á W Á W Á W Á W A W A W
Mets toi-méme le prix, puisque je te la vends,
Ou bien ¡s savolr ..-=malgré moi, je t'assure Si le sang d'un Évéquel a de la fraíse mure,
Ou s'il est bleu, mordleul comme disent les gens..
"Alórs?"
= "J'ai trop vécu pour fuir devant la mort." = "Cramponne=to¡5 te dis=je, á ta demiere chance I
Achéte-toil. sinon .."
= I V Í V Í =», V í V I C t í W L C l 77*-J \A í £ Í C 4 Í ,mm/---Z
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° VO^v ° WÍI^V ° wíl / ° \"0 / ° v'íl / ° \"§ / ° \"u / ° \7l / ° V ül // ° VO17/
= "Aiors... Ce q u e tu veux tu ne le sais t o U m e m e . Tu ne frapperas p a s . . . Et tu vas rn'écouter,
En ce rnoment supréme,
Moi5 je suis l'Évangiie, et toi F H u m a n i t é :
"Tu serais le b o u r r e a u . i Et, c e p e n d a n t , c'est toi c Tu n'as plus d a n s ton c< Ce crime, q u e tu cralns.
V V > H i \ y E
[ -_- -_: -_- \i i l w i i i i •»_? S
"Poursuivi par ton d e u i l , T u franchis les remoarts.
f T A É p K^O =* T £"=?** 0 0 5 - ^ - ^
ies anees.
T u me guettes... Vautour, t u f o n d s . . . et ie t'attends Comme le bon bereer sa breo!:
" T u voudrais m'arracher ta perte et m o n salut. Je te í'offre, l'argent.. C'est la premiére étape
Du C h e m i n . Toutefois = et Dieu I'aura voulu I = Si ma vie est un baume á ta souffrance...,
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|Wi)!(§l
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LE POKT
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2&WZ&X/, ¿&\A, ¿LV _'L\VZL7
= "Mais vous vous méprenez sur son c o m p t e í . . . T e n e z l . . . Les carreaux sont cassés.. La croisée est ouverte..
Ce pauvre, loqueteux... Ce couteau dégainé... La course dans la n u i t . . . La sentinelle a l e r t e . . .
" U n e o m b r e sur le p a r e . . . Un h o m m e q u i g r i m p a i t . . . C'est bien vrai t o u t c e l a I . . .
"Et je serais victime Du t e r r i b l e assaüiant, certes, si ce n'était.. , Ce brave5 dans Pelan d'un courage sublime,
" ~ r > s"~r*,yr~ry yr~r- y^~r^
<S' <X <"v» O O
ÁWÁwiwAWÁWÁ
"Qui sait mon risque, court, en proie a u x fantassins, Rampe, saute, gravit, s'écorchant aux obstacles,
Me sauve d e la mort, devaneé l'assassin..., Et s'agenouille lá5 devant le T a b e r n a c l e ! . .
"Léve-toi, m o n a m i l Dieu t ' e n t e n d . . . , l e v e - t o i l . . . H o m m e , viens, jette=toi d a n s les b r a s d e l'Apotre I ("Tu m ' a s sauvé la vie, et, m a i n t e n a n t c'est moí Qui T E sauve...") F a r t e z r Fautre Laisse: "Or q u e nous s o m m Si t u veux revenir, = \ V " l i c : l S L4 i t V.4 C i l i o i-Ct. J \ í V U i ó '--\ KA.-S l- \A I I l \Z^ K.4 mA i W%,*~7*-f . . .
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1ére Édilion de Luxe, numérohóe: 8 exemplaires sur Whalrnan 23 exemplaires sur hollande 50 exemplaires sur Polaire -c
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"II venait de l á - h a u t . . . , De la montagne,
Laissant derriére lui S u r le coteau
Vert, déployés, les d r a p s fleurants de la c a m p a g n e , Ou la lune égarait son celestial e n n u i . . .
i d = ¿ ~ . = a
"II voulut voir l'écume Fuyant la m e r . . . ,
Les flots gonflant la pi Et, d a n s la b r u m e . . . ,
L'OCÉAN = tantalioue assoiffé Et d o n t les t r e m b l e m e n t s lour
mis aux fers
ls d é n o n c e n t la r a g e . . .
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aesas^cGsaessg^^ x^esEEsae
"La mer le sent venir, En sa jeunesse...,
Fait son ceil vert plus d o u x . . . , Pour raccueillir ..
Et commence a promettre, attirante et traítresse, Paradis á foison pour l'espoir le plus fou.
" I I entend la sirene En sa c h a n s o n . .
Et son désir s'éveille Devant la reine
De ce pays si bleu Dont la olus crosse r
s-v-í i / c f i i f i f l H v 5 = 5 ? -_= *s-_- £ ¿ \y ^ñy\.i ¡ s e ? \*ZÍ v i u n U : i c i n d r e m e r v e i l l e . . c4K^K^^' MflTC4ftK^¿r XttK^SK^a xsr fcfe^aa^^fe^as^
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"La vit-il á sa cour, Resplendissante ? . . Comprit-il son regard D'attrait, d ' a m o u r ? . .
Devina-t-il au fond de la m e r m u g i s s a n t e Ce qu'il avait pensé, le pauvre petit g a r s ? . . .
"On l'a vu de la gréve, Au lointain bloc,
S'élancer vers les ondes, Butant son r e v é . . .
Et la m e r rejeta; pour fleurir s u r le roc5
Une Jarme a r r a c h é e á son sein nolr, qui g r o n d e .
ar^^^^ssas^sH^^aas^^K^a1 ^?:^F^^r?gBg:fe^Ma^w
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j^g^^raLmM&F^ft.ffa^^
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"Une vague y laissa La s e m e n c e p l e u r é e . . . Et la plante y poussa Des a m e s en allées."
Ó pauvres petits gars, qui venez d e la t e r r e . . . , Détournez-en les yeux.
La mer= mauvaise conseillere...,
Ouvre notre h o r i z o n , . . , n o u s a p p r o c h e des cieu: Pour nous diré, pauvres h o m m e s .
Le p e u . . . , le ríen q u e n o u s s o m m e s ,
Et nous montre, du seuil de L'lnfini, l á = b a s . . . ,
i ot = 1 Y* 1
>ut ce q u e n o u s n a u r o n s ñas.
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OEKHJE ! o u• n t e n d i s ' L a Voix, : Et je connus Les L i e u x . .
>-= Les Secrets... J'ai compris LE M Y S T E R E ,
v'iaíntenant. me voi
Moi, o » '{T
devant ton t r o py u i EL Ü
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Au v s o m í i 7 í s d e La Science Auguste d e s Apc 77 Gui s u r ncíre Désir d e s c e ñ a d e ton Amour,
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y 7 J Í S . T r e m b ' it encor sous i'effori c;e ia meule, 7 vois fondre á mes pieds les astres 7 genus:
»• ;e trouve en moi-mérne une a m e toute seule,
P-oie ,'u repentir d'avoi. irop toi c o n n u . . .
' t i puisque on sauraii -:_ ., ;AOh D1EU :, fais
que
to t on oublie, Pour q u ' o n ait, m é m e ainsí, la gloire de chercherl "
11 tombe .,
Et son f l a m b e a u , cioué sur le pianc
Exaucani sa prlére, a l l u m a l'incendie.
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Interpreté par ¡vime. Suzanne DespréS L. p.
sur ia scéne du Théatre (Viunicipal de Sao paulo
Pécembre 1916.
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r^ius tare*...,
Je faillis en m o u r i r , pour lui preter mon ame. Et, comme s'íl était un fantasque avatar,
C'est un peu de m o i - m e m e qui renflamme,
"A cette heure, la vie entre tes b r a s . . . Ce f u t
= E m m i joie et douleur, angoisses... et victoires = Mon seul but.
C'est mon or, tout m o n bien, ma fortune, ma g l o i r e l
II
"1CI, mon sacrifice et toute ma souffrance
l o m . aom
ir, i aune el un nouveau jour,
au nom de nutre a m o u r , , je i ora v a . . . a g aoe a»c- s o o tE 9 S O C C3C
JL mntr—>nr •**. MM *Fj 3« a o c s o c o :
Or, le m o n s t r e d'acier, ronfiant c o m m e un lutteur, Béche la m e r m o n t a n t e , ouvre u n e large grotte, Et, tel un glaive noir p o i g n a r d a n t son d o m p t e u r , S'enfonce, tout d'un coup, d a n s TOcéan v a m q u e u r . .
Puis, cinglant a travers des houles qui sanglotent, Une planche suivlt vers le hasard d e s p l a g e s . . .
Et la o r e m i e r e nuit t o m b a s u r le naufrago.
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"tndors-toi, mon petit;
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tnaors=toi, uans rouuii De tout ce «TÍ • ü ^ j *
3 0 = =«fc B> o o c sos:
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a o c a o c ^ »=fc"L'affolant c a u c h e m a r Qui fait fuir les étoiles, Aveuglant les regards
Et suffoauant les r a l e s . . .
"Je veillerai s u r toi,
Aux l u e u r s de phosphore, Mon corps, transí de froid..., Mon cceur, baigné d ' a u r o r e . . .
"De l'énorme vaisseau Dieu brisa la charpente, P o u r en faire un berceau Qui te berce et qui c h a n t e i
Í Í ¡
1 y mit d u velours
Dans l'écume. qui mousse, Et j'y m e t s mon a m o u r , P o u r la faire plus d o u c e . . . 3 P O C = o = a o o q -1 3 g > - M C - M . : ' • • -mtt • jar
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•*•- " * . • » • ' - • -T'"«K Zh «»• • » ^ ^ - ZXXn
"Endors-toi, mon enfan Fais dodo.. = , fais dodo. Mais, sentant chevaucrn
Vers la nuit.
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Et pour le faire, alors. s'apaiser..
L'image de sa m e r e on voyaít longut Qui descendait d'une étoile vers l u í . .
a a n s !a nuit. Et le t i t enfant
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^L-JK.1.301 - m» n-iw.^x:
"Je t'invoque d u seuil de m a misere, Mere á c h a q u é d o u l e u r . . .
Et Toi, qui resplendls, plus q u e toute lumiére, S u r le t r ó n e d'azur de l'Immortel B o n h e u r I
"Cette petite vie e s t Seigneur, la rangon, Híératioue et suprerne,
De la Foi, qui jaillit de ton Cceur en pardon, P o u r reiailiir s u r i Kf i •= i v I \7-1 i i
ü a u v e ce ñ a u a r e ent^nt. rirítiar'vír'ríís ta o•F^o{~fi•
haír = = = . son a m e est ta ciarte I
J e m ' i m m o l e á ta voix, prét á subir la moi
4
3 D C ntt-Mf^dr ^*-% ac aoc a o o o c -anr-V-TEt la planche s'eníuit, p r e s q u e effleurant les lames, Glisse, court, bondit, vole-. = , attire le i o i n t a i n . . . , (La cote, qu'elle approche, aiguillonne son a m e )
Et, secouant le dos, d'un grand coup de t r e m p l i n , Jette les naufragés, défaillants, s u r la p l a g e . .
Et la troisiéme nuit t o m b a s u r le naufrago.
-r-- « X XX XX *~*~ j f c - j g - j i e JIIC.—aoe aoe~ aíx-x-X
3 Q g S O e = a o e •• •** r-mr Z*t «V 3».~jn» • ntr .•**-. •*m -m* 3xx £-x
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xt.ttc a o c z a > g s o c z 3 K r a ^ [~jar - • • - T i r - t i - - r —»"•«* x : i = x a i O í IGU I I i á i l t: " • • 3QE 3QE • * " M g - J * t a ~-\K at as : i • a K " * »-a r »r_^.i 2 0C I 3 K -aiar a o ^ a o J c o c a o c
á son oerceau... de roses..
Sa m e r e . . . , il la revoit penchée Caresses émergeant d'une touff Aprés.,.1 le t o u r b i l l o n dévorant
La m e r . . . I II p l e u r e . . .
Au bord, que ses iarmes arrosent,
Une derniere fois, 1 Etoile, maternelle,
Vient, le serré á son sein, pour les Iarmes t a r i r Et fredonne, á mi-voix, la tendré ritourneiíe: "Fais d o d o . . . fais d o d o . . . Maman va v e n i r . . "
De soleil et de S u r le sable, il
• l i d . . .
i - - . . . ^ m .
r o u i a comme un non qu'on egorge..
L'espoir l'avait fai
Le salut Ta tué. ex, iu . •-_- < i i •i E Í 3 K 2 1 3 D C
- y ~ »K " » M M . atar •ntr ,,-ur-lj bg30C=30B 3«ar_ »<»• 3Q8 »y-U-^r
Seúl, l'enfant, yeux mUcios, peureux, p o u r s ' e n d o r m i r Sanglote, voyant Tombre envelopper la p l a g e :
"Fais d o d o . . . F a i s . . . d o d o . . . Maman =. va v e n i r . . . ' 55
Et la d e r n i e r e nuit t o m b a s u r le naufraee.
\ • ' i
La planche retourna d a n s la m e r , . . , et l'or
Une main, qui f l a m b a i t la g u i d e r s u r le gouffre.. ííe anait vers ¡e m o n a e , ¡gnoree d a n s la nuit,
**• MU ~ •ar..-m. — nn ar.-iE 3»~"? : s o - -
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