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Redes sociais na aprendizagem: motivação e utilização dos estudantes do ensino superior

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Academic year: 2021

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Univ~r;si!;lade'de Colmbra',Porttigal

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IJlli¥erstd~d. ifeCqlmbnl, Portugal

A~t6rti~j ~OIJ).es F~r~;

Universidadede Co!mbni. POrtugal

, Armanda Mato$;,~

U"iversidade de C'lllllbra,porlUga!

t:arlal$ab~1 'lTl!be';~.

i. '. Unlversicl~de do Algarve, P.ortugal

Cristina Sanchez Gimenez, Universidad Nacional de Educacl6n .' . Dista.ncia (Ulih,D), Espanha .,

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Uni\.~tsidade E,stadual do, ' !;tio Iirasil

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Klaus Sc!uUJizeit Junior,

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J.oaqulm Armando r,rrelJ;a,

Unlversid',d. de . Colmbra;pot;ugaL . , -:lose Luis Gard~ CU~,

Colegio Pda Gr.duados

Texcom. Mexicp .

10"" Man,l1ei MiU1lfllia Morales, ;!lil!versiQad Gamplulense . de Nadrld,~$;panba

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Universidltde do Estado

do. aahi;l, ll~sil

. Lui. Carloo J./ota.

I;sGol3,$?upetjor de, Educar;ao de COimbra, Portugal

. ' Mari"l1-!' Gutierrez Tapias~,

'. , Unjveli'Sld~d de V.l\ilqolid, Espanba, San(lra Cristina Valada ••

Universjdade do Algarve, Portugal Sqlla (Ie .Lurd •• Ro.1ilI d. Silva, EsCoia StJIl"rior de Educa<;a'o

de Co,lml>ra, Portugal Walter CamPi, , Un,iv""'~dadr·(aclon.1 de , Quilnle5Mrgentina .>- -.'. ~> ~Ismael4n~.IietjaVides, " llllillersi6sd NadOn~ilbiertay

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~'Q8GAKfZ~,t;io CA9A'-,&DJ,STGlil Carlos Goru;alves

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VaJiessa'Matos dos Santos

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RUlIde.S, 1J.~to! Edificlo.Ci!fn!l:1~J.. ~."." EStt;edi~oMcjpodeserrepTOduzil!a

,mll~S46 Santo Tlrsq-/'otll!l,IaJ !)~!i1ti.;lIiS:rnithla!pc!tOdg()jl.ern ' geiatl¥1whltebookIJ:pt. ;,:.' ~at!., ~ previlt"Utori~o .. escrita

~'~@oo1<s'P!'> .' d",''''Ii~: .' . . .. ',

1. ANTONIO MOREIRA DANIELA MELARE BARROS ANGELICA MONTEIRO

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I

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(4)

indice

PREFACIO

11

Adriana Rocha Bruno

APRESENTA~AO

.

... 17

J. Aot6nio Moreira. Daniela Melare Barros

e

Aogelica Monteiro

CAPITULOl

EDUCAR NA (SOCIEDADE EM) REDE SOCIAL ...

23

J. Aot6nio Moreira. SusanaJanufuio e Angelica Monteiro

CAPITULOH

REDES SOCIAlS E EDUCACAO

39

Maria Teresa Miceli Kerbauy e Vanessa Matos dos Santos

CAPiTUwm

REDES SOCIAlS NA APRENDIZAGEM:

MOTIVA~AO

E UTILIZACAO DOS ESTUDANTES DO ENSINO

SUPERIOR.

.. ...

73

Luisa Miranda. Carlos Morais. Paulo Alves & Paulo Dias

(5)

CApITOLO II • REDES SOCIAlS E EDUCA(,"~O

Scherer~Warren, L (2007) Redes socia is; trajetorias e fronteiras. In: Dias, L C; Silveira, R (2007). Redes, sociedades e territorios. 2. ed. Santa Cruz do SuI: Edunisc

Spyer, ret aL Manual do Twitter Disponivel em: http://www

scribd.com/dOC/18384882/Manual·'Twitter~Baixa~resolucao~

3-ME. Acesso em 1 mai 2014.

Waquil, M., & Behar, P. A (2009). Principios da pesquisa cien-tifica para investigar ambientes virtuais de aprendizagem

sob 0 ponto de vista do pensamento complexo In: Behar, P.

A (Org.). Modelos pedagogical em edl!(w;iio a distllncia Porto Alegre: Artmed.

Watts, D. (2003). Six Degrees. The Science of a Connected Age. New York: W. W. 'lorton &Company.

){72

'"

CAPITULO III

REDES SOCIAlS NA APRENDIZAGEM:

MOTIVA«;AO E UTILIZA<;AO DOS

ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR

- - ; - - -... -~.

LuiSA MIRANDA

ClEC - Uoiversidade do Mlnho [nstituto PoUrecniro de Bragan:;a, PortugaJ imim.'1da@ipb.pt PAULO ALVES b$ti-:t;to PolnE-c:1ico de Brag2n:;a, Portugal pai'Jes@;:pb,p~

1. INTRODUC;AO

CARLOS MORAIS

GEC - Universidade do M!oho

Institute Politecnico de Brag,m~a) Portugal

cmmm@ipb,pt

Departamento de EdIICd~£io e EnOoino a Distanda

Universidade Aberta, Portugal pauhdim·@uab.pt

As formas de utilizac;ao e 0 nlllnero de participantes nas redes

sociais aumentam diariarnente) nOfnQadamente para interagir com pessoas conhecidas au para conhecer novas pessoas (Ellison

et ai., 2007) e para criar grupos de interesse. Os (ontactos sociais

desenvolvidos nestas redes tem grande irnpacto na interac;ao, transmissao e partilha de informac;ao entre os membros (Mayer & Puller, 2008).

Tendo como referenda este quadro de interac;ao, a forma e a frequencia de utilizac;ao das redes pelos estudantes do ensino superior, prccuramos identificar 0 seu contributo, atraves das

(6)

CAPITOto til • RIDES StXJIlISNAARltC!;OI?AGE}1: MO'flVN;Ao E UTTLlZA;;i.o CDS CSTUOA.NTYS;)O ENSINo SUPERIOR

praticas emergentes, para 0 desenvolvimento de novas abordagens

pedag6gicas na educa~ao e forma~ao

Neste capitulo para alem de se abordar 0 contexto de

aprendiza-gem em rede, salientam-se as resultados de um esrudo realizado

corn Uma amostra de estlJdanres do en sino superior, 0 qual teve

COmo principais objetivos: identificar a representatividade dos estudantes que utilizam regularmente as redes sociais; identifiear os motivos que levam os estudantes a utilizar as redes sociais; identifiear as redes sociais que os estudantes l:tilizam COm maior

frequencia; identificar as a~6es desenvolvidas pelDs estudanteS

nas redes sociais; apreciar as potencialidades que os estudantes reconhecem as redes sociais.

2. APRENDIZAGEM EM REDE

2.1. REDES SOCIAlS COMO ESPAC;OS DE APRENDIZA.

GEM NA WEB

As redes sociais na web emergem das praticas de intera~ao

orien-tadas para a partilha e forma~ao de grupos de interesse que estao

na origem das narrativas digitais da sociedade do conhecimento.

o

sentido da construc;ao coletiva e colaborativa na web constitui

uma das principa's caractedsticas destas organiza~oes, para alem

da flexibilidade e da complexidade dos sistemas de informac;ao, aprendizagem e conhecimento.

A configurac;ao dos meios, formas e contextos de interac;ao na

rede

e

realizada da mediac;ao digital. Porem, este processo

estende-se para alem da perspetiva tecnologica da mediac;ao e

incide igualmente, de forma particular, nas praticas de media~ao

social e cognitiva entre os membros que integram a rede,

transfor-manda 0 conjunto destas numa narrativa coletiva e na experiencia

parUhada pela comunidade. Neste sentido, 0 conhecimento

ela-barado no ambito da rede constitui uma representa,ao coletiva e

partilhada pelos membros do grupo (Dias, 2012);

Por outro lado, a rede conslitui-se num processo dinamico de

participa,ao e envolvimento, cuja varia~ao na intensidade e formas

)( 74 X EDUCA~Ao A DtsTANClA E .. L£AR}UNG NA WEe socrAL

6

CAP1WLOlI! # REnES SOCIAlSliAAPlltNDJ1A0f:M; MOTNACAO £'JTlUZN;AO DOS tSfOOANT1:S»O £NSJ"O SOPER/Oll

da presen~a social e cognitiva dos seus membros conduz it sua

transforrna~ao num sistema f1exivel e tambem complexo.

o

sentido de abertura prc,prio ao conceito da rede remete-nos

para a f1exibilidade de urn modelo organizacionaltendencialmente nao hierarquico, nao centralizado e horizontal, caracterizado ainda pela f1uidez dos percursos e trajetorias da intera~ao nos universos

digitais e pel a densidade das experiilncias e colaboratlva_s.

A flexibilidade constitui, assirn, a capacidade de reconfigt.:ra~ao

do sentido e objetivos da rede social no quadro do seu processo de

desenvolvimento, cuja implica~ao apresenta novos desafios para

o pensamento educacional, nomeadamente ao nivel da inova,ao nOS contextos e pratieas de aprendizagem para a Sociedade do Conhecimento.

As redes na internet constituem uma nova forma de relaciona-mento na sociedade atual. As redes socia is ':em vindo a assumir urn papel cada vez mais central na web 2.0, a qual, segundo Tim O'Reilly

(2005) visa centrar a web como uma plataforma que aprovelta 0

efeito de rede, tendo em vista que quanta mais as apJica<;6es forem utilizadas mais ricas se tomam. As aplica,oes da web, pel a sua

estrutura ern rede assumem novas dimensoes para a intera~ao,

a aprendizagem e a const[lJ~ao do conhecimento. Como refere

Siemens (20()4: sip) "Over the last twenty years, technology has

reorganized how we live; how we cornrnunicatej and how we learn.

Learning needs and theories that describe learning principles and processes should be reflective of underlying social environments"

A m\Jdan~a tecnologica implica profundas altera<;6es na

com-preen sao dos processos de intera,ao social e na constru~ao da

aprendizagem e do conhecimento. De entre estas, a no~aode rede,

para a intera<;ao socialnum cenario de globaliza~ao, implica um

novo pensamento sabre as modos de organizac;ao dos grupos e

comunidades, para 0 qual as redes sociais constituem uma

mani-festa,ao nos espac;os digitais emergentes.

Retomando 0 pensamento do au cor, Siemens (2005), refere

que "The beauty of networks is their inherent simplicity". A cede

e

definida pelos nos e pelas liga~5es entre estes e

e

atraves deste modelo que se desenha a complexidade do conhecimento distribuido

(7)

CAPiTULO III • REDES SOCIAlS NAAPREND1ZAGtM, MOrWru;AO E UTIL1ZA;;AO DOS ES IUDANTES DO tl'Jsll'JO SUPERIOR

e da abordagem do conectivismo orientada para a cria<;ao de uma rede de liga<;6es que forma 0 padrao de conhecimento distribuido. Como meio de explora,ao das conexoes na web de uma forma

fundamentada, Siemens (2005, sip) apresenta os seguintes prin-cipios do conectivismo:

Learning and knowledge rests in diversity of opinions; Learn:ng is

a process of connecting specialized nodes or information sources; Learning may reside in non-human appliances; Capacity to know more is more critkal than what is currently known; Nurturing and maintaining connections is needed to facilitate continual learning;

Ability to see connections between fields, ideas, and concepts is a core skill; Currency (accurate, up-w-date knowledge) is the intent of all connectivist learning acdvities; Decisiow-making is itself a

learning process; Choosing what to learn ane: the meaning of incom:ng infonnation is seen through [he lens of a shifting reali[y; VJhile there is a right answer nowJ it may be 'it/rong tomorrow due to alterations

in the information climate affecting the dedsjon

De entre este conjunto salienta-se, de acordo com 0 autor, que a aprendizagem ern rede emerge do processo de cria~ao de redes, referido no segundo principia.

A web 2,0 enquanto rede de autor e produ~ao individual, coletiva

e colaboraliva, trouxe aos estudantes novas formas e possibilidades de cria~ao de comeudos e de utiliza<;ao desses mesmos conteudos, nomeadamente, como pod casts, blogues, bookmarks sociais, redes sociais, atividades ern mundos virtuais e wikis,

o

lIS0 de tecnologias da web 2,0, como os wikis e as redes sociais, para complementar a aprendizagem ern contexto de sala de aula, permite desenvolver formas interativas e colaborativas de apren-dizagem para os estudantes, recorrendo a meios com os quais estao familiarizados Isto

e

particularmente significativo para os utilizadores, Ilomeadamente os estudantes do en;:;ino superior que participaram no presente estudo, que sao considerados nativos digitais do mundo da imernet e dos computadores de acordo com Prensky (20m)

)(76 X£DOC.Af;.,iOA DTSTANCIA. t el.EARNlNG KA WEB SOCIAl.

CAPlTULD III • ftEIJrs 80CfAlS NA APRENPflACtN> MOTWA\>A,O E UnlJZA~AC 005 ESTUDA)"ES DO E."Sr~O SUPERIOR

Atendendo

a

opiniao de Gray (2010), a comunidade educativa esta interessada em permitir que os estudantes pass am demonstrar os seus resultados de aprendizagem atraves da criac;ao de conteudos nestas novas piaraformas, A cria<;aa de conteudos nas platafor' mas baseadas na web implica 0 envolvimento dos estudantes no desenvolvimento das SUaS competencias, aumentar a capacidade cdtica e criativa, para ali§m da possibilidade de poderem assistire beneficiar da revisao das suas produ,oes por pares.

A diversidade de ferramentas e de potencialidades dilS [erramen-tas da web 2,0 sao enormes, destacamos, apenas a titulo ilustrativo algumas dessas ferramentas e respetivas potencialidades, A adoqlo de blogues, wikis e redes sociais transformou a internet com 0 aumento das suas potencialidades passando, ern parte, a enfase da grande quantidade de informac;ao relacionada entre si, e sempre disponlvel, para a conexao permanente de pessoas.

As aplica~6es mais comuns e que mais facilmente promovem a

jga~ao entre pessoas sao as redes sociais.

As redes sociais tornaram-se frequentes ern ambientes de apren-dizagem, permi~indo a explora~ao de novas formas de en sino e aprendizagem, salientando-se, como exemp!o, 0 Facebook.. As redes sociais apresemam-se como uma alternativa as plataformas tradicionais de aprendizagem, atendendo que focam 0 ("spirito colaborativo e de comunidade, combinando a perfil individual corn ferramentas interativds de grupo, como chat, b'ogues e foruns de discussao (Arnold & Paulus, 2010),

A utiliza~ao da diversidade de recursos da web 2,0 na aprendi-zagem levou

a

criac;ao da designa<;ao Ambiente Pessoal de Apren~'

dizagem (Personal Learning Environment (PLE), que se define como a integrar;ao dos espa~os formais e informais na aprendizagem (At1:'Nell,2007),

Os Ambientes Pessoais de Aprendizagem sao urn conceito baseado na web 2,0, constituidos par urn conjunto de sistemas e ferramen-tas acessiveis atraves de urn browser, que eriam t.:rn ambiente no qual os estudantes tern acesso

a

informa<;ao e servi,os a partir de uma grande variedade de fontes, A principa, caraeted stica destes

(8)

CAPITUl.O m . FFOrS SOCWS NAAi'R£NDTZAGf:M; MOTIVA1;Ao £UTIU'lAo;Ao DOS F5TUJJAATI5VO fJ.lSINO SUJl'£RI01l

ambientes

e

serem pessoais, centrados no estudante e flexiveis

(Velasco, 2010),

Atendendo it opiniao de Lubensky (2006), umAmbiente Pessoal

de Aprendizagem represema a facilidade que urn individuo tern

em aceder, configurar e manipular 3nefactos digitais

no decorrer de experiencias de aprendizagem, Estes ambientes represent am urn desafio de convergencia de recurs os centrados no estudante, reunindo num unico ambiente recursos disponibilizados aos estudantes pelas instituir;oes de ensina, os e-ponef6lios e os servi<;os da web 2,0,

DdS caracterfsticas dos Ambientes Pessoais de Aprendizarrem

'"

,

sugeridas por Lubensky (2006), salientamos; sao ambientes efe-tivarnente controlados pelo utilizador; incluem r('Cursos digitais constitufdos por diverso, meios, entre os quais texto esUltieo e

servi,os dinamieos meosagens instantaoeas, faruns e weblogs,

Integram~se com servi,os digitais, tais como ambientes de

apren-dizagem e ferramentas da web LO, podendo refletir experiencias

de aprendizagem que os utilizadores adquirem ao longo da vida, assim como COtlstitulrem urn elo de liga"ao entre os sistemas de

gestao da aprendizagem das instjtui,oes de forrna,ao e 0 mercado

de trabalho,

o desenvolvimento e 0 suporte dos ambientes pessoais de

apren-dizagem implicam uma mudan,a radical, nao s6 na forma como se usa a tecnologia educativa, mas na organiza<;iio e no paradigma educacionaL Estes ambientes proparcionam mais autonomia aos estudantes, mas implicam mais responsabilidade na aprendizagem (Attwell,2007),

Esta mudanr;a de paradigma para urn ensina centrado no estu-dante vai de encontro ao tipo de Uliliza~ao que as estudantes fazem, normal mente, das redes sociais, criando uma rede de contactos e de partil:1a de informar;ao e de conhecimento, [entradas no seu perfil, que val aJargando

a

medida das suas necessidades de comunica<;ao

e de desenvolvimento social. ~

As cedes socia is permitem que os seus membros se apresentem)

articulem as suas socia is e estabele,am ou mantenham

rela,oes com outras pessaas, sendo particularmente utilizadas

78 X EOUCAIOAO A DI5.i\",'::IA E elEAliNlHG PIA WEB SOCIAL

para estes fins 0 Friendster, CyWorld e 0 MySpace, Estas plataforrnas

podem ser orientadas aos contextos de trabalbo (ex, Linked/n),

para ligar pessaas corn interesses comuns (elL MySpace) au para

manter contacto entre calegas de escola, como por eX2mpia a Facebook (Ellison et aL, 2007), Como salientam Amador e Amador (2014) os sites de redes sociais, como 0

racebook,

sao um local de

encontro para proporcionar servi,os de orienta~ao academica para

os estudantes em ambientes de 211Sil10 slJperioL

As cedes sociais podem ser usadas da mesma forma que os sitios

pessoais na web e as aplicaGoes de mensagens instantaneas,

cons-tituindo um espa,o faeil e acessivel paca a interac;ao e a traea de opinioes, Estas potencialidades podem ser importantes na medida

em que os utilizadores se encontram, muitas vezes, online

bene-ficiando das ferramentas disponiveis que possibilitam lima faeil

eomunica~ao (Pempek et aL, 2009),

Das potencialidades atribuidas as redes sociais, pelos varios autores, sobressai como aspeto relevante a ampliaGao das possi-bilidades de contactos e de aprofundamento dos la,os sociaLs e de rela:;;ao entre as pessoas.

() suceSSD das redes sociais deve-se, em geral, as imensas possi-bilidades de partilha da informa<;ao e de colaborac;ao, cepresentando novas oporlunidades a nivel pessoal, profissional e educativo,

Como exemplas de redes sociais com grande divulga,ao e utili-' za,ao destacamos: Facebook, You tube, HiS, Twitter e Myspace,

o

Facebook surgiu em fevereiro de 2004, come,ou par ser uma

rede usada apenas por estudantes, mas fOl ganhando espar;o,

tornando~se a cede social mais utilizada em todo 0 mundo, FC uma

rede social que permite a partilha de informa,ao e de mensagens, proporcionando aos utilizadores adedr a grupos organizados, entre as quais grupos de trabalho, de ensino ou de lazer, para nt<'ra,,;rpfn com outras pessoas com interesses comuns,

Sanchez, Corhjo, e Javed (2014), a partir de um estudo que envolveu 214 alunos do ensino superior conc!uem que a natureza

social do Facebook impulsiona a sua ador;ao e usa entre estudantes

universitarios, facto que pode trazer importantes implica,5es pra'« t!cas na atua<;ao dos professores, nomeadamente para melborar a

(9)

---CAl>!ToLO HI • REDf.sSOCtiU8 NAAPR£NOlZAGfM; MOTIVACAOt:UT1Ll7.ACAO 005 ESfUDAhTFS DO L"ISINO SUPElUOR

experiencia de aprendizagem dos alunos, aumentando a

comunica-~ao, colabora<;ao e a sua participa<;ao no processo de aprendizagem.

o

Youlube

e

uma rede, essencialmente orientada para a partilha

de video. Tem vindo a ser dotada de caracteristicas mais sociais,

nomeadamente ao nivel da inser~ao de comentarios de videos e de

partilha de opinioes Surgiu em 2005 e e atualmente um dos sftios

mais populares devido a diversidade e quantidade de conleudos

disponibilizados que variam desde videos de entretenimento ate videos educativos e de promo<;ao empresariaL A revista Time elegeu o YouTube, em 2006, como a maior inveo<;ao do ana, por consti-tuir uma plataforma educativa e de entretenimento utilizada par milh6es de pessoas,

o

Hi5 fol durante muitos anas a rede social mais popular em

Por-tugal. Surgiu em 2003 (om 0 sentido metaf6rico amigo de partilhar.

E

muito utilizado para disponibilizar informa~ao pessoal, partilhar

fotografias e partilhar comentarios entre amigos. 0 grupo eta rio

que rna is utiliza esta rede

e

0 dos jovens, 25 % dos seus utllizadores

tem Wades eotre 13 e 17 anos.

o

Twitter au Tweeter

e

uma rede social livre que apareceu em

2006 e desde <'ntao tem crescido em todo 0 mundo. E muitas vezes descrito como 0 SMS da internet. 0 Twitter pode ser caracterizado

por possuir uma interface que permite aDs seus utiHzadores enviar

e lec tweets OU mensagens de outros utilizadares conhecidos, Os

tweets sao base ados em textos que nao ultrapassam 140 (arateres,

sendo atualizados peio proprio utilizadoL E necessaria a cria~ao de uma coota para poder aceder a esta interface, oa qual se partllha conhecimento sobre diversos assuntos, tais como musicas, fotos e filmes.

o

Myspace surgill em 2003, tendo como principal meta

disponi-bilizar um espa~o publico de panilha de informa~ao, permitindo,

par exemplo, criar uma pagina de um grupo em que as pessoas com interesses comuns pod em estar ligadas e interagle.

De aeordo com a informa~ao disponivel no 'Sitio eBizMBA

(eBizMBA, 2(14) com estatisticas sobre a utiliza~ao das redes

sociais, a oivel mundial, as redes socials com maior numero de

utilizadores sao 0 faeebook, com 900000000 visitantes meosais,

)( 80 X EOUCAl;AO A 1l1STANClA J: elEARNl.I!IG NA WE8 !lOI;IAl

b

'!Witter (310000000), LinkedIn (250000()()0), Pinterest (150000000),

Goog!e+ (120000000) e Tumblr(llOOOOOOO). ,

Embora seja possivel identificar com elevado grau de conflalH;a as redes sociais que estao a ser mais utiJjzadas em cada momento no mundo, a sua caracteriza<;ao

e

sempre incompl.eta, nao so pelo dinamismo das suas poteocialidades e objerivos de utiliza<;ao, como tambem pel a grande diversidade de ptlblicos e ioteresses que permanentemente envolvem,

3. CARACTERIZAf;AO DO ESTUDO

3.1. NATUREZA E OBJETIVOS DO ESTUDO

o

presente estudo relativamente

a

sua natureza pode ser

(on-siderado misto, atendendo a que admite de forma bastante

equili-brada 0 desenvolvimento de aspetos proximos dos paradigmas de

investlga,ao qualitativa e de investiga,ao quantitativa.

Salieotam-se como caracteristicas do paradig:na de investiga<;ao quantitativa os aspetos associados aos resultados obtidos a partir das respostaS dadas pelos sujeitos da amostra a questoes de res-posta fechada, nomeadarnente resres-postas acerea da quantidade de estudantes que utiliza as redes socials, do numero de <,studantes que utillza cada rede e do numero de estudantes que faz determinado uso das redes socials.

A investiga~ao assume caracteristicas proximas do paradigma de invesliga<;ao qualitativa nos aspetos relacionados com as potencia-Hdades que os estudantes reconhecem as redes socials para apoio

it aprendizagem, obtidas a partir de questoes de resposta aberta,

CcljO tratamento implicou a defioi<;ao de unidades de analise e de

categorias, dependentes das opini6es dos sujeitos e da

interpreta-~ao dos dad as realizada pelos investigadares, constltuindo estes,

instrumentos esseneiais na rccolha e tratamento dos dados. Acerca dos procedimentos realizados, a 'nvestiga,ao pode ser considerada como experimental por inquerito, atendendo a que os estudantes ioram diretamente inguiridos a partir de urn

questio-nario que teve em conta os objetivos a atiogir com a investiga~ao,

bem como as caracteristicas atribuidas aos questionarios para obter

(10)

CAPiTULO III • REDES SOCIAlS NAAPRENDIZAGEM: M01'IVAGAO E UTlLlZAGAO DOS ESTUDANTES no ENSINO SUPERIOR

informa~oes ace rca das opinioes, comportamentos e circunstancias da vida dos sujeitos da amostra.

Atendendo a que as redes sociais permitem livre acesso aos utilizadores que 0 desejem, considerou-se relevante apreciar a sua utilizac;ao e frequencia de utilizac;ao, assim como as redes sociais mais utilizadas, as ac;oes desenvolvidas nas redes sociais e as potencialidades das redes sociais para a aprendizagem.

3.2. POPULAI;AO E AMOSTRA

A amostra foi obtida a partir de uma populac;ao constituida por 2910 estudantes de licenciatura de duas escolas do ensino superior, uma com cursos mais orientados para a educac;ao e outra com cursos mais orientados para a engenharia e a gestao. A amostra foi constituida por 363 estudantes que corresponde, aproximadamente, a 12% da populac;ao.

A amostra pode ser considerada como nao probabilistica, pois, foi selecionada em fun~ao da disponibilidade e da acessibilidade dos elementos da populac;ao.

as estudantes que constituem a amostra fazem parte de 11 licenciaturas. A distribuic;ao dos estudantes pelas licenciaturas e a seguinte: Educa~ao Ambiental (8), Educa~ao Basica (86), Desporto (72), Educa~ao Social (61), Linguas e Rela~oes Internacionais (10),

Engenharia Eletrotecnica (19), Engenharia Informatica (2), Enge-nharia Biomedica (32), EngeEnge-nharia Mecanica (14); Contabilidade (15) e Gestao (44). Dos estudantes referidos 238 frequentam 0 1.

°

ano, 66 0 2.° ano e 59 0 3D ano. a tipo de frequencia das aulas da maioria dos estudantes e ordinaria (98'/0), tendo apenas 2% dos estudantes 0 estatuto de trabalhador-estudante.

Dos sujeitos da amostra 36'/0 sao do genero masculino e 64 ,/, do genero feminino. As idades variam de 18 a 51 anos, sendo a media das idades 21 anos, a moda 19 anos, a mediana 20 anos e 0 desvio padrao 3,5.

3.3. RECOLHA E TRATAMENTO DE DADOS -.

A recolha de dados foi efetuada a partir da administrac;ao de urn questionario aos sujeitos da amostra. a questionario e constituido por oito questoes, sendo tres questoes de resposta aberta e cinco

!

CAPiTULO III • REDES SOCiAlS NAAPRENDIZAGEM: MOTNAt;:AO E UTJUZAt;:AO DOS ESTUDM,ES 00 ENSINO SUPERIOR

questoes pre-formatadas. Cad a uma das questoes pre-formatadas

e

constituida por sete alineas, sendo seis de resposta fechada e uma de resposta aberta. 0 questionario foi administrado no ana letivo de 2009/2010. A administra~ao e posterior recolha foram efetuadas, em cada turma que integrava sujeitos da amostra, no inkio de uma aula pelo respetivo professor, a pedido dos autores do estudo.

as dados de natureza quantitativa foram organizados em tabelas e arilficos de acordo com 0 b , numero de respostas obtidas para cada uma das questoes de resposta fechada.

Para a apreciaC;ao das respostas dadas as questoes de res posta aberta foram definidas categorias e considerada como unidade de analise cada proposic;ao identificada nas respostas dos estudantes. A partir da unidade de analise considerada, identificaram-se as

unidades de registo e integraram-se nas respetivas categorias. Na analise de conteudo das questoes de resposta aberta foram tidas em conta as duas propriedades, consideradas essenciais no processo de medic;ao, exaustividade e exclusividade, ou seja, 0 conjunto de todas as categorias engloba a totalidade das unidades de registo e nao existe qualquer unidade de regis to que perten~a

simultaneamente a mais do que uma categoria.

Relativamente as potencialidades que os estudantes reconhecem as redes socia is para a aprendizagem foram definidas as categorias: contactos, discus sao, recursos, usabilidade e outras.

Acerca das opinioes dos estudantes sobre as redes sociais

defini-ram-se as categorias: opinioes favoraveisJ opinioes nao favoraveis

e outras.

Evidenciou-se a representatividade das categorias atraves de representac;oes grilficas, com a percentagem das un ida des de registo integradas em cada categoria.

4. RESULTADOS DA INVESTIGA«;AO

as resultados acerca da utiliza~ao e das potencialidades das redes sociais foram obtidos a partir de uma amostra de estudantes do ensino superior, tendo em conta as respostas dadas a um ques-tionario construido para 0 efeito.

)( 82 X EDUCAI;AO A DISTANCIAE eLEARNING NA WEB SOCIAL ;

(11)

CApfTm.O ill • IlEliES SOCIAlS NAAPR£NVlZAGFM: MOTfVAt;AO £unllZA~ DOSESfUo.ANT£S po [NSINO MJP£RI0R

4.1. MOTIVA«;AO E UTILIZAC;AO DAS REDES SOCIAlS

PILOS ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR

o

desenvolvimento deste tema tern por base os dados

obti-dos na investiga~ao. Nos,resultados, distinguern-se os dados dos

estudantes que lItilizarn as redes sociais dos que as nao utilizam.

De acardo com as respastas dos 363 sujeitos da arnostra

a

questao

ja utilizou redes sociais? concluiu-se que 350 (96%) ja utilizararn as

redes sociais e 13 (4%) nao as utiEzararn.

A elevada percentagern de estudantes que uriliza as redes sociais tern de ser levada ern conta na descoberta de novas rnetodologias de en sino e aprendizagern que tenham ern conta esta realidade. Por vezes, os estudantes encontram-se corn mais frequencia nas redes sociais do que na escola a que estao oficialmente vinculados. Os principais motivos para a nao utjJjza~ao das redes socia is apresentados pelos 13 sujeitos da amostra sao a falta de rnotiva~ao e o desagrado por tamar publica a vida pessoal. A analise e discussao da motiva~ao e utiliza~ao das redes sociais que se apreseotam

neste trabalho resu!tam das res POSt as dadas )Jelas 350 elementos

da amostra que ja utilizaram as redcs sociais.

Vma das questoes a que pretendernos dar resposta foi a de identi-ficaros motivos que levam os estudantes a utilizar as redes sociais.

Os principais motivos que levarn as estudantes do ensino supe-rior a utilizar as redes socia is sao contactos com amigos (98'V,),

entretenimento (92%), apoio

a

aprendizagem (67'h), discussao de

temas de interesse (55%), promo<;ao de eventos (4"%) e cantactos profissionais (42%). Apenas 3% dos estudantes nao respondeu, ou

apresentou outros motivos tais como curiosidade, socializa~ao e

nao ter nada para fazer. No mesrno sentido, Sanchez, C.AJrtijo e Javed

(2014) salientam que os estudantes sao influenciados a adotar 0

Facebook para estabe!ecer ou manter contato com outras pessoas corn quem eles coIIlpa~tilharn interesses.

Como sfmese, apresenta-se na Figura 1 urna represema,ao

grafica corn a distribui<;ao das respostas dos sujei:as da amastra rdativas

a

motiva,ao para utiliza,ao das redes sociais.

)( 84 X£DI]CA<;AO A Dl-5TAHCIA e c-LEAltHrnG NA Wl:u SOCIAL

Enlretonirr.onto

o 20 40 5() 80 100

(%j

SNR UN€1O MSil'Tl

Figura 1: Mot:vos que :evarn os es~udantes a utiIizar as redes socials

(1:~350)

Na Figura 1 evidencia-se que contactar amigos e entretenimento

sao as op~6es com maior preferencia de uti1iza~ao dos estudantes

do ensino superior.

Considerando que as redes sociais tern tido grande evolu,aa, quer em lermos de quantidade qller em te[lnos de potencialidades,

neste estudo tambem houve a preocupa~ao de identificar quais sao

as redes rnais utilizadas pelos estudantes do ensino superior, no ana ern que fai administrado 0 questionario, 2010.

Neste sentido, apresentoll-se aos estudantes a seguinte questaa: Saiiente as redes sociaLI que utiliza regularmenre, tendo sido apresema-das aos estudantes as seguintes op,oes: Facebook, Hi5, MySpace, Orkut,

'Twitter, Bebo e a op,ao outras. Cad a estudante, para cada uma das redes salientadas tinha duas op,oes de resposta, sim e niio, podendo desta forma, selecionar todas as redes que costuma utilizar.

A partir das respostas dos 350 estudantes, verificou-se que 0

Facebook e 0 Hi5 sao as mais utilizadas, respetivamente por 81 %

e 77% dos estudantes. Relativamente 11 utiliza,ao do Facebook,

Junco (2012), baseado num estudo que envolveu uma amostra de

1839 estudantes do ensino superior, sugere que a quantidade de

tempo gasto no Facebook pode prejudicar 0 tempo gasto com 0

trabalho academico, inferindo que 0 menor tempo gas to no trabalho

acaMmico implica urn im;Jacto negativo ern termos de sucesso academico, medido pelas classifica<;6es obtidas pelos estudantes.

(12)

CAPITUJ,P JlI • HEPES SOL1:AlS NAAI'RENDlZAGEM, MOTWACAo tUTlLlZAf;:.n.O DO~ ESTUDA..'lTES 00 o;smo SCP[:RWR

No mesmo sentido, Kirschner e Karpinski (2010) salientam que

os estudantes que utiJjzam frequentemente 0 Facebook obtiveram

c1assifica~6es academicas inferiores e passaram menos tempo a

estudar semanalmente do que as estudantes que 0 nao us am.

Na utiliza~ao das outras redes verificamse as seguintes per~

centagens de estudantes que as utilizam' MySpace (12%), TWitter

(10%), Orkut (4%), Bebo (1%) e outras (7%), tendo surgido na op,ao outras 0 MSN, Linkedln, Netlog, Tagged e BadoQ.

Apresenta~se na Figura 2 a d'stribui,ao das res pastas dos estu~

dantes relativametlte as redes sociais que utilizam.

100 80 60 (%J 40 20 o

-

-FacebOOi( Hi5 MySpace Twitter Orl<ut Bebo Quiros

I&SJ:n Nao

Fig-t.!ra 2: Redes sociais utilizadas pelos estudantes do en sino superior (nc350)

Apos a analise dos dados, verifjcou~se que 28% dos estudantes

utilizam apenas llma rede, 51% utiliz3m duas, 16% utilizam tres e

apenas 5% utilizam mais do que tres redes

Para identifiear as a,Bes que os estudantes desenvolvem nas

redes sociais foram apresetltadas as seguintes: consultar infor~

ma:;ao, disponibilizar conreudos, enviar mensagens, fazer comen-tarios, manter contacto com as amigos, jogar e outras, admitindo cada uma das op,iies a resposta, sim e nilo.

As principais a:;6es desenvolvidas peJos estud;~tes nas redes

sociais, tendo em coma a percenragem de respostas na op:;ao slm

foram: manter contacm com amigos (94%), enviar mensagens

)( 86 X £OUCACAQ A OlSTANClA E.UAJUUNG NA WEe WClAL

I

(870/0), fazer comentarios (81%), cotlsuitar informa,ao (79°,1,), ;ogar

(61%), disponibilizar conteudos (51 %) e outras (2%). Na op:;ao outras, os estudantes salientaram as a~6es: ver filrnes ever fotos.

Na Figura 3, salienta~se a distribui,ao das a:;6es desenvolvidas pelos estudantes do ensino superior nas redes sociais.

DisponibiJ:zar co['!te0dQs Jogar Faxer cornentanos Manter contactos o 20 40 60 80 100 {%)

Figura 3: A<;oes desenvolvidas peIos estudantes n3S redes socia is (n=350)

A representa,ao grafica da Figura 3 evidencia que as a<;6es que os estudantes desenvolvem com maior frequencia sao: manter (ontactos, enviar mensagens e consultar informa,ao

4.2. POTENCIALIDADES ATRIBUIDAS PELOS ESTU·

DANTES DO ENSINO SUPERIOR

As

REDES SOCIAlS

PARA A APRENDIZAGEM

A rede social utilizada com maior frequeocia e por maior percen' tagem de estudantes

e

0 Facebook. De acordo com Sanchez, COrt:;o, e Javed (2014) 0 uso edllcacional do Facebook

e

explicado diretamente pelos seus fins de uso e indiretamente pela sua ado:;ao. Neste esmdo, a caracteriza,ao das potencialidades das redes sociais para a aprendizagem resultou da aprecia,ao das respostas dadas

a

quest'IO' Refire as principais potendalidades que reconhece

as

redes sodais para servirem como recurso de apoio il aprendizagem. Responderam a esta qUestaD 315 estudantes. Considef'dndo como unidade de analise cada

£OUCA~iQ A DISTANCtA E el..EAltHING NA WEB -SOCIALX 87 )(

(13)

CApiTULO m ~ IlLDES sO(:JAlS NAAPREN:m:AG£M, !>!07IVAGM E ImU2~AO nOS ES1IJDAm'E5 DO tNSlNO SUPERIOR

proposi,ao idemiflcada nas respostas destes estudantes resultaram 424 unidades de analise, ou seja, 424 proposi,6es.

Nas 424 unidades de registo foram identificadas 37 (9%) que rderem que as redes socials nao tern polencialldades para a apren-dizagem e 387 (91'10) que recon~ecem potencialidades as redes sociais para a aprend izagel11,

De acordo com 0 sentido das proposl,6es que atribuem poten-cialidades as redes sociais para a aprendizagem foram definidas cinco categorias, designadas por contactos, dlscussao, recursos, usabilidade e autras. A distribui<;ao das 387 unidades de registo pebs categorias referidas

e

a seguinte: contaclos (190/0), discussao (17%), recursos (49%), usabllidade (8%) e outras (8%) ..

Na categoria contortos foram inlegradas as proposi:;6es que revelam as potencialidades das redes sociais no desenvolvlmento de relacionamentos e de cootactos pessoais. Como exemplos de proposi,6es integradas na categoria contactos salientamos:

Promover 0 contocw entre as pessaas.

A possibilidade de estar em contacto com co/egos e professores.

Podem -se conhecer vdrios pe5soas que nos podem ajudar em alguma

unidade curricular.

Ka categoria disctlSSQO foram integradas as proposi,oes que revelam as potencialidades das redes sociais para discutir IOpicos, assllntos ou temas. Como exemplos de proposi:;6es integradas na calegoda discussiio salienlamos:

Podem -.Ie d/scutlr em rede as diferentes materias;

DisCUSSQO de ideias;

Troca de ide/as;

Debates de temas atuais importantes.

Na categoria recursos foram integradas as propos;,oes que reve-lam as potencla Jidades das redes socia:s no acesso, armazenamento, disponiblliza,ao e partilha de recursos dlverslficados. Como exem-pios, salienlamos:

A informa~ao contida nas redessociais

e

por vezes importante para a educa~ilo e contribui para incentivar a aprendizagem;

){ 88 X£DUCAqii.o A OISTlNCIA£ el.£ARN1NG I'll\. WEB SOCIAL

I b

cAPI'Wto UI • l!.£1JES SOCIAlS NAA~l\NO!zAGB4 MOTIVAGAO E trrlUZACAo DOS ES';UPAtrrn; 00 fNSINO slJPelUOR

Tern bastante infarma~iio disponivel;

Dlspon/biliza grande quantidade de informa~iio;

Disponibi/idade de wnteudos gerais.

Na categoria vsabi/idade foram integradas as proposi,oes que traduzem facilidade ou rapidez de utiliza,ao das redes socia is em varlos aspetos. Dessas proposi<;oes, salientamos:

Facilidade de tmbalhar com as redes sociais;

Fdcil urilizQ<;:ilo;

Faeil acesso.

Na categoria m!tras foram integradas todas as proposit;oes que nao puderarn ser integradas nas calegorias anteriores. Como exemplos de proposi,6es integradas nesta categoria salientamos: Porque sem

estas nilo eonsegu(omos alargor 0 ronheeimento; Servem para melhomr

a nossa criatividade; Imtrumento de socializa,Qo.

Na Figura 4, apresenta-se a distribui,iio das opinioes dos estu-dantes (proposi<;oes) relativamente ao reconhecimento das poten-ciaHdades das redes sociais pa ra a aprendizagem

O;;tras Usabi:idade 8% B%. 49% ContaClos D'scu$$a:::. 1t'~1(;

Figura 4: Porencialidadcs das redes SDClalS para a aprendizagem (w:387)

Pela analise dos dados pode-se inferir que grande parte dos estudantes considera que as redes sociais constituem recursos de apoio 11 aprendizagell1. Tambe1l11hes reconhecell1 facilidade de

utiliza~ao e potencialidades para 0 desenvolvill1ento de contactos

e de discussoes.

(14)

CAl'lTUI..O m • R:::nES SQCJ:AlS XA APRfNDlZAC!;}t MOTlVAt;AO £U7IUZAt;ii.O t:OS £STUDANT!:S no ENSlNO 5t:PERlOk

Os resultados deste estudo, relativamente as potencialidades que os estudantes do ensino superior reconhecem as redes socia!s nao garantem que se possam traduzir na melhoria do desempenho

acactemico, pais ha auto res que questionam 0 sucesso das redes

sociais na aprendizagem. Neste sentido, Paul, Baker e Cochran

(2012), relativamente a urn estudo efetuado com estudantes clo

emino superior, salientam que os resultados apontam para um Impacto negativo do usa das redes sociais no desempenho acade-mico. Os mesmos autores sugerem ainda que ao mesmo tempo que os estudantes se sentem competentes para usar as redes sDciais

para fins acactemicos, nao tem 0 desejo nem a vontade de 0

4.3. OPINIOES DOS ESTUDANTES DO ENSINO SUPE-RIOR ACERCA DAS REDES SOCIAlS

Apos a analise das potencialidades das redes sadais para a

apren-dizagem apreciam~se as apini6es dos estudantes acerca das redes

sociais obtidas a partir das respostas dad as

a

questao: Apresente duas

frases que traduzam a sua opiniilo acerCQ das redes sociais.

Apos uma primeira aprecia<;ao das respostas do, estudantes

optou-se par definir como unidade de analise cada proposi~ao

identificada nas respostas dos estudantes. Posteriormente, passou se

a

identifica,ao das unidades de registo,

a

defini,ao de categorias

e a integra,ao das unidades de analise nas respetivas categorias.

A referida quesUio, Apresente duas frases que traduzam a sua opiniilo

acerca das redes socials responc:eram 323 estudantes. Das respostas

desses estudantes resultaram 569 unidades de regis to, DU seja,

569 proposi~6es.

Atendendo

a

diversidade de opini6es manifestadas pelos

estu-dantes, optou-se por classificar as proposi~6es obtidas nas

respos-tas dos estudantes de aeardo corn 0 seu sentieD, conforme traduzem

opinioes favoraveis ou desfavoraveis reiativamente as redes sociais. De acordo com 0 sentido atribuido as proposi<;6es referidas

foram defin'das tres categorias: opini6es favor.aveis, opinioes desfavoraveis e Dutras.

A distribui~ao das opini6es dos estudantes ace rca das redes sociais, pelas categorias referidas

e

a seguinte:

X EDUCA(:AO A DISTAHC1A l: c1.1.AJUnNG NA WlB SQCIAL

cAl'tnn.o m • aWES SOCIAlS NAAPR£ND1ZA:';LM; M01"IVM;ko C UTltlZM;AO DOS fSrU!;!JJITES DO tN3JND SUPU1tol<

OpiniOes favoraveis 495 (87'1'0); OpiniOes desfavoraveis 64 (110/,);

Outras 10 (20/,).

Os dados evidenciam que a maioria das opinioes dos estudantes

da amostra sao opinioes favoraveis reiativamente redes sociais,

como se evidencia na Figura 5.

100 80 60 (%) 40 20

o

Favonivels OesfavoHlveis Outras

Figura 5 OpiniOes dos estt:dantes ace::ca das cedes socia is (n""56g)

Como exempios de opinioes favoraveis acerca da utiliza~ao das

redes sociais, destacamos.

As redes sociais silo importantes para contactarmos com amigas e

familia res com as quais nao estamos diariameme;

As redes sociais facilitam

a

comunicw;ao entre amigos;

As redes sociais silo um oceano de informa;:ilo;

Toda a informOl;ao estd perto;

As redes socia is sao oma liga,Qo pessoal com 0 mundo;

As redes sociais sdo um 61imo passQtempo;

As redes sociais sao uma mais-valia em termos de socializQ/;ao.

Como exemplos de opini6es desfavoraveis acerca da utiliza~ao

das redes sociais, destacamos:

As redes socia is sao perda de tempo;

As redes socia is silo um vicio;

As redes socials nilo me dium nada, pois acho que por 16 nilo se

aprende nada.

(15)

cAPinn.o III • RHl!S SOGAIS KA AYRf..,\'UIZACEM. MOTIVM;Ao E tmLIZA~O DOS ESrtTPA:'lTES DO t:;.;srno SUFFRlOO

Como exemplos de opini5es integradas na categoria

outras

destacamos:

As

redes

sociais poderiam

ser

mals aproveitadas;

. Asvidas das pessoas estdo muito dependentes das redes socia is.

Atendendo as opinioes dos estudantes, as redes socia is sao apreciadas favoravelmente pel a grande maioria dos estudantes, embora tab opinioes dependam de aspetos distintos de aprecia<;ao. Podem-se constatar opinioes favoraveis evidenciando a facilidade

de liga,ao de cada pessoa corn a mundo, assirn como outras que

evidenciam a quantidade de recursos sempre disponiveis para as mais variadas fins e a fac'lidade de liga<;ao entre as pessoas como

urn meia de socializa,iio.

S. CONSIDERAC;OES FINAlS

Dos resultados obtidos com 0 estudo a partir das respostas a um

questionario par uma arnostra de 363 alunos do ensino superior conclui-se que a malaria dos estudantes, mais de 95"10, utiliza as redes sociais.

Os principais motivos que [evam as estudantes a utilizar as redes soc:ais sao 0 estabelecimento de contactos com os amigos (98'\'0),

entretenirnento (92"10), apoio it aprendizagem (67"10) e discussao de temas de interesse (55"10).

As redes socia is que as estudantes utilizam com rnaior frequencia sao 0 Facebook (81 'I,) e 0 His (77%). A maioria dos estudantes utiliza regularrneme duas redes (51'ib), utEizando apenas uma rede (28'1,)

e mais de duas redes (21%).

As principais a~oes desenvolvidas pelos estudames nas redes

sociais Sao: manter contacto corn os amigos (94%), enviar

mensa-gens (87%), fazer comentarias (81%), consultar infocma~ao (79'/0),

jogar (61%) e disponibilizar conteudos (51%).

As principais potencialidades reconhecidas as reges sociais foram classificadas em cinco categorias: (ontactos, discussao, recursos,

usabilidade e outras. A categoria na qual forarn incluidas 0 maior

numero de opinii5es

e

a de recursos, seguida de contactos, 0 que

)( 92 X EOUCAt;AO A 01STAllC1A E ct.EAJtNUlC NA W~B SDCIAL

i

CAPiTorolll • RtD£S SOCiAlS NAArntNOIZAGEM: HOTIVA<;Ao E UTIUZAl;lo DOS £STUDA-"ITES DO FNSINO surDUO"

refor~a a ideia que os estudantes atribuem grande importancia as redes suciais como fonte de recursos e como meio de desenvolvi-menta de (antactos, principalmente entre a rede de participantes.

No dominio das potencialidades da rede para a aprendizagem

a categoria com maior represenlatividade

e

relativa aos recursos,

manifestando uma perce<;ao da parte dos inquiridos de que a rede

constitui urn potencial para a partilha de conteudos,

a

qual se

seguem os conlaclos, nomeadamente atraves da posslbilidade de

contacto com co/egGS e professores, e a discussao que e referida como

a possibilidade de discussilo em rede das diferemes materias, para alem da ajuda nos processos colaborativos de aprendlzagern, como

e

assinalado ainda, nesta rnesrna categoria, do seguinte modo

podem -se conhecer varias peSSOQS que nos podem ajudar em aJguma

lInidade curricular.

A descri,ao da perce~ao da cede social incide na intera,ao,

cornu-nica~ao e na partilha de inforrna,ao ou ainda na atividade

atraves dos jogos online. Conludo, identificasc tambem urn

indica-dar na perce,ao de que a rcdc pade constituir uma base de trabalho pactilhada para a aprendizagem quando os inquiridos revelam que a informa~ilo contida nas redes socials

e,

por vezes, importance para a

educa~ao e contriblli para Q aprendizagem. Neste mesmo sentido, na

categoria discus sao, evidencia-se 0 comenUirio podem-se discutir

ern rede as diferentes materias 0 que reflete a atitude de abertura dos

utilizadores it inregra~ao da rede nos espa,os individuais e coletivos de experiencia e aprendlzagem.

Apesar dos resultados do presente estudo nao serern ralizilveis, considerando as lirnita,6es da amostra, ent€ndemos que constituern um contributo para a elabora,ao do pensarnento e a defini<;ao de indicadores para a compreensao das atitudes e praticas de utiliza,ao e integra,ao das redes sociais nos processos de edl1ca~ao e forma\ao nos cenarlos emergentes.

tDIJCACAO A DtstANCIA E eLtARHIHG}fA W£I> SQClAtX 93 )(

(16)

---6.

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