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Ergonomia + Arquitetura: buscando um melhor desempenho do ambiente físico

Human Factors + Architecture: improving the physical environment

Vera Helena Moro Bins Ely Doutor em Engenharia de Produção

Universidade Federal de Santa Catarina – vera@arq.ufsc.br

Ambiente físico, orientabilidade,“passeio acompanhado”

Tendo como foco a contribuição da ergonomia no processo de projeto de ambientes eficazes e “amigáveis”, este artigo introduz o conceito de orientabilidade, como fenômeno de abstração e dinâmico. Descreve o método dos “passeios acompanhados”, o qual avalia os elementos de informação ambientais passíveis de serem percebidos por usuários com diferentes habilidades.

Physical environment, orientability,“accompanied walks”

Focusing on the contribution of human factors in the planning process of efficient and “friendly” environments, this article introduces the concept of spatial orientation and wayfinding. Also describes the “accompanied walks” method, which evaluates the spatial information elements that can be perceived by users with distinct abilities.

1. Introdução

Ao ler o artigo de Anamaria de Moraes, na publicação Ergonomia da ABERGO

(setembro/dezembro de 2002), chamou-me a atenção as palavras do prof. Dr. Etienne Grandjean sobre a junção Ergonomia mais

Design : “Se uma aplicação dos princípios da

Ergonomia ao processo de Design é

implementada, o resultado deve ser um produto atrativo e também amigável. Máquinas,

equipamentos, estações de trabalho e ambientes de trabalho que integram a Ergonomia ao Design contribuem para a qualidade de vida, aumentam o bem-estar e o desempenho dos produtos”.

Poderíamos falar de uma junção Ergonomia

mais Arquitetura ? Sendo o arquiteto, na

maioria das vezes, responsável pelo projeto do ambiente físico, como criar ambientes atrativos e funcionais que realmente contribuam para o bem-estar dos usuários durante o desempenho das atividades? Parece-nos que a melhor estratégia para unir ergonomia e arquitetura ocorre durante o exercício projetual. Este é o momento para incorporar os princípios da ergonomia ao projeto de ambientes físicos.

Este artigo vem justamente trazer algumas contribuições teóricas e metodológicas sobre o assunto, num enfoque que utiliza o olhar do arquiteto ergonomista. É fruto de reflexões realizadas a partir de estudos concretos de ambientes, em diferentes escalas, onde ocorrem tanto atividades de trabalho quanto de lazer. Num primeiro momento, focando a relação entre indivíduos, atividades e ambiente físico, introduziremos o conceito de orientabilidade, explicitando a função do ambiente em fornecer informação espacial ao usuário, independente de suas habilidades ou limitações. Estaremos portanto utilizando a orientabilidade para exemplificar uma das junções possíveis entre Ergonomia e Arquitetura.

Na segunda parte deste artigo descreveremos um dos métodos utilizados para avaliar a orientabilidade em ambientes complexos: os “passeios acompanhados”.

2. O Papel da Arquitetura

Toda atividade humana exige um determinado ambiente físico para sua realização. Portanto se considerarmos tanto a diversidade de atividades quanto a diversidade humana – diferenças nas

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habilidades, por exemplo - podemos entender que as características do ambiente podem

dificultar ou facilitar a realização das atividades. Num ambiente de trabalho, além dos aspectos organizacionais - recursos humanos, normas gerais e específicas que disciplinem a

organização do trabalho – os aspectos

ambientais - concepção espacial dos ambientes e postos, layout dos equipamentos e conforto ambiental - podem ser importantes ferramentas para melhorar as condições do exercício do trabalho.

De fato, em alguns casos de análise ergonômica do trabalho (AET), comprova-se que a

intervenção ergonômica deve situar-se à nível do ambiente físico, exigindo a participação do profissional arquiteto para sua adequação às exigências da tarefa.

Porém a responsabilidade do arquiteto vai bem além do desenho de ambientes eficazes em termos de conforto e segurança, que atendam as necessidades funcionais dos usuários para a realização das atividades. Pressupõe, também, compreender as necessidades formais e estéticas do usuário a fim de lhe assegurar um espaço agradável, de prazer e bem-estar.

As necessidades funcionais dos usuários estão diretamente relacionadas com as exigências da tarefa. Para que o ambiente atenda estas exigências, o arquiteto deve prioritariamente considerar:

• dimensão e forma do espaço, dos equipamentos e mobiliários

• fluxos de circulação e disposição do mobiliário (layout)

• Conforto térmico, lumínico e acústico As necessidades estéticas ou formais dos usuários estão diretamente ligadas as sensações provocadas pelo ambiente e relacionadas com as preferências ou valores dos indivíduos,

dependendo de sua história pessoal, de seu contexto sócio-cultural.

Quando um ambiente físico responde as necessidades dos usuários tanto em termos

funcionais (físicos/cognitivos) quanto formais (psicológicos), certamente terá um impacto positivo na realização das atividades. Segundo pesquisas diversas, ambientes que contribuem para aumentar a sensação de alegria, motivação e segurança, geram maior participação de pessoas na resolução de problemas e no trabalho de modo geral.

Condições ambientais desfavoráveis tem impacto negativo: podem provocar “stress ambiental” – tanto físico quanto mental ou psicológico. O planejamento físico inadequado do ambiente, o uso incorreto dos equipamentos fazem com que o ser humano gaste mais energia na realização de tarefas, podendo ocorrer impactos na saúde (doenças laborais), insatisfação e absenteísmo, comprometendo o desempenho, a segurança e a eficiência. Há, portanto, uma relação entre problemas relacionados com o uso do espaço e a produtividade.

Uma das causas mais freqüentes de “stress ambiental” é a ausência de estímulo do

ambiente, o que nos leva a questionar como os indivíduos recebem informação do ambiente através da percepção.

3. A Percepção do Ambiente Físico Perceber é uma de nossas atividades mais permanente e complexa, mesmo se parece inconsciente e trivial. É um ato individual. O primeiro contato com o ambiente é assegurado pelo sistema sensorial que nos traz sensações. A percepção é o ponto de partida de toda atividade humana. É a percepção, por exemplo, que nos fornece toda informação necessária para nossa orientação em um ambiente específico. (este assunto será tratado a seguir)

De acordo com Gibson (1966), recebemos informações do meio ambiente ou das demais pessoas através de nossos sistemas de

percepção: audição, visão, paladar/olfato, háptico e equilíbrio. A visão é o sistema de percepção mais desenvolvido.

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Estas informações são tratadas através das atividades mentais, isto é, a compreensão das informações. Representações são construídas a partir de conhecimento adquirido, atribuindo significado aos elementos resultantes da análise perceptiva. Como resultado das atividades mentais tem-se decisões de ação, traduzidas no comportamento.

É importante conhecer os elementos do ambiente que podem causar os estímulos sensoriais – perceber e receber as informações -e provocar r-espostas à nív-el do corpo – o comportamento. Som, cor, aroma, textura são alguns exemplos de elementos que podem provocar sensações e promover bem-estar emocional. É importante variar a fonte dos estímulos sensoriais, ou seja, os canais perceptivos.

Num ambiente de trabalho, a pouca ligação com o exterior pode causar stress pois há diminuição de estímulos externos. A possibilidade de descanso mental ao olhar para o exterior, melhora o humor pois ajuda o psíquico; há uma fuga do stress do trabalho.

A uniformidade dos espaços de trabalho, ou seja, a repetitividade dos espaços (mesmo design, cores, texturas, mobiliário) pode ser também fonte de stress. Quanto mais complexas forem as atividades, quanto mais responsabilidades e riscos estiverem envolvidos, maior a concentração necessária. Monotonia do ambiente reduz a capacidade de percepção, a atenção e a concentração.

As informações percebidas no ambiente são elementos essenciais para compreender o espaço, permitindo a orientação e o deslocamento do usuário.

4. Orientabilidade: fenômeno de abstração e fenômeno dinâmico

Para deslocar-se em um ambiente, o indivíduo precisa necessariamente orientar-se, recebendo informação do ambiente através de sua

arquitetura e mensagens adicionais, tratando essa informação através de um processo

cognitivo complexo e agindo em função da informação recebida. Estar orientado significa saber onde se está no espaço e no tempo, e poder definir seu próprio deslocamento. Para tanto, dois níveis básicos interagem: a orientação espacial como fenômeno de abstração; e a orientação espacial como fenômeno dinâmico operacional ligado ao movimento do indivíduo (Wayfinding). No primeiro nível, a orientação espacial é essencialmente um fenômeno estático que consiste em referenciar mentalmente as divisões de um lugar de forma a se situar quanto as mesmas . No entanto, a referenciação não é estática: ela se faz e refaz a medida que novos dados (informações do ambiente) vão surgindo. Portanto, orientação espacial diz respeito a habilidade de uma pessoa em representar mentalmente as características espaciais de um arranjo físico e a habilidade em situar-se dentro desta representação. Esta representação mental é denominada de “mapa cognitivo” ou “mapa mental”.

A orientação espacial, no sentido de movimento orientado ou wayfinding, por sua vez, trata de como os indivíduos se deslocam nos ambientes, ou como encontram seu destino, mesmo num espaço desconhecido. O processo de orientação envolve, portanto, não apenas a construção de mapas cognitivos, mas uma série de processos mentais com o objetivo de resolver questões operativas do tipo: "como chegar a determinado lugar?". Este processo de orientação, segundo Passini (1984) envolve três estágios: o processamento da informação, a tomada de decisão e a execução da decisão.

Aos arquitetos interessa, sobretudo, o

processamento da informação pois engloba

operações perceptivas e cognitivas que, juntamente com a tomada de decisão, serão parte da resolução de um problema de orientação. Logo, se a informação ambiental não puder ser percebida ou processada, o deslocamento dos usuários até seus destinos será impedido. Dificuldades na percepção podem ser oriundas de problemas do próprio

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indivíduo (baixa visão, surdez, etc.) assim como de fatores ambientais que o impeçam de receber a informação desejada (excesso de reflexão luminosa, excesso de ruído, poluição visual, etc.). Diversos fatores podem também dificultar ou impedir o processamento de uma

informação: mensagens ambíguas, excesso de informação, mensagens conflitantes, deficientes ou pouco claras, entre outras. Fatores subjetivos como motivação, fadiga, stress (como por exemplo, em hospitais ou evacuações de emergência), e outras preocupações diárias também podem prejudicar o processamento da informação.

O processo de orientação é influenciado pelas características individuais e pela experiência do usuário, mas sobretudo pela capacidade do espaço em oferecer informação espacial ao visitante. Os detalhes espaciais, os elementos arquitetônicos e gráficos influenciam na

orientação na medida em que podem facilitar ou dificultar os deslocamentos no ambiente.

5. A Informação Ambiental

De acordo com a escala do ambiente analisado, diferentes categorias de elementos espaciais – informação arquitetônica, do objeto e adicional -servem como referenciais para a orientação.

5.1 Informação Arquitetônica

Na informação arquitetônica, a configuração espacial, a presença ou não de elementos referenciais e o zoneamento funcional atuam como “chaves de leitura” de um ambiente , podendo agir de forma a facilitar ou dificultar a compreensão do espaço.

A configuração espacial é resultante do princípio de organização espacial de uma ambiente, identificado a partir da forma do arranjo físico – planta em cruz, por exemplo -ou identificado pelo sistema de circulação – circulação vertical marcando um eixo central ou a localização dos pilares demarcando os eixos de circulação horizontal.

Os elementos referenciais, também chamados “marcos visuais” por Lynch (1980) são, em geral, elementos que possuem características formais contrastantes com o ambiente em que estão inseridos. Lynch caracteriza os marcos visuais como “chaves de identidade”, por permitirem leitura e orientação da estrutura espacial. Têm, portanto, a singularidade como característica predominante. Além disso, a escolha dos marcos visuais também pode estar ligada a interesses pessoais dos indivíduos que utilizam o ambiente. “uma pedra vermelha pode ser um marco referencial para uma criança e passar despercebida para um adulto.”

(Dischinger, 2000). Além dos marcos visuais, podem atuar como marcos referenciais outros elementos, permanentes ou dinâmicos, que diferenciem aquele lugar do ambiente

circundante. Assim “a música de uma loja de discos ou um cheiro especial, como o de uma padaria, ou o ruído provocado pelas pessoas em uma praça – podem atuar como referenciais dinâmicos” (Dischinger, ob. cit.). É importante acrescentar que os referenciais permanentes, por permanecerem por longo período de tempo em um lugar sem transformações em suas

características, são mais confiáveis para a orientação do que os referenciais dinâmicos. As zonas funcionais são agrupamentos homogêneos de serviços, instalações ou de usuários, reconhecíveis por possuírem características ou funções comuns que os

identifiquem. A clara diferenciação e disposição destas áreas facilita a compreensão do espaço e reduz a necessidade de utilização de informação adicional. As funções de um local podem ser reconhecidas através de elementos físicos (equipamentos e mobiliário característicos da função) ou de elementos dinâmicos (sons, ações humanas, odores, etc).

5.2 Informação do Objeto

Como informação do objeto consideramos a capacidade de um objeto (ambiente ou

equipamento), através de sua própria natureza -características particulares ou de relação com o ambiente em que se insere – de ter sua função ou uso facilmente identificáveis sem a

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necessidade de informação adicional. É o caso de um conjunto de assentos alinhados e voltados para um portão, facilmente identificados pelo usuário como local de espera para

embarque/desembarque em um terminal rodoviário.

5.3 Informação Adicional

Por último, consideramos informação adicional aquela de natureza gráfica, sonora, verbal ou táctil. Pode ser transmitida através de suportes físicos permanentes ou transitórios locados em um espaço (placas, sinais, displays, mapas,

banners); fornecida para uso individual

(folhetos, brochuras, etc.); transmitida de forma sonora (apitos, sirenes...); verbal (informações por funcionários ou usuários) ou táctil

(sinalização no piso através de textura e cor, por exemplo).

Os sistemas de informação ambiental -arquitetônico, do objeto e adicional – devem relacionar-se de forma coerente e

complementar-se em suas limitações. 6. Os “Passeios Acompanhados” Se pensarmos mais especificamente nos

problemas de orientação que enfrentam pessoas com limitações sensoriais, nos damos conta que nem todos usuários obtém informações dos mesmos elementos espaciais. Devido ao papel preponderante da informação visual na

percepção espacial, é normal ignorar a

importância dos demais sistemas de percepção (equilíbrio/ orientação, audição, paladar/ olfato, háptico) para obtenção de informação espacial. A dificuldade de colocar-se na situação de uma pessoa portadora de necessidades especiais – ausência de visão, por exemplo – leva ao desenvolvimento de técnicas que permitam acompanhar e compreender situações concretas vivenciadas por diferentes usuários. Os passeios acompanhados visam a obtenção de respostas à perguntas complexas através da observação direta do comportamento do usuário no ambiente em estudo e da verbalização destas ações.

A maneira clássica de organizar um passeio consiste em seguir o encaminhamento

cronológico das atividades em um dado lugar. Por exemplo, acompanhar o percurso adotado por um usuário em um aeroporto para comprar uma passagem aérea e embarcar no próximo avião.

O pesquisador acompanha mas não conduz ou ajuda o convidado durante o percurso. O convidado é solicitado a descrever em detalhes questões relativas ao passeio, tais como explicar como identifica o local onde quer chegar, descrever as tomadas de decisão durante qualquer mudança de direção e manifestar sua opinião sobre os problemas que teve durante a realização das atividades. É importante

conhecer a maneira pela qual o convidado lê, compreende e utiliza os elementos físicos do ambiente para alcançar seu destino ou realizar uma atividade. A cada tomada de decisão do convidado corresponde um plano de ação para alcançar um objetivo, seja chegar a algum destino ou realizar alguma atividade. A cada etapa do passeio, os pesquisadores devem obter informações verbais do convidado para compreender as facilidades ou dificuldades provenientes do ambiente. A maior parte destas questões são espontâneas e surgem a partir do comportamento do convidado. Estas

informações são obtidas através de perguntas “indiretas”, pois perguntas genéricas diretas do tipo “quais são os elementos espaciais que você utiliza como referencia para deslocar-se?” são extremamente difíceis de serem respondidas. É melhor solicitar ao convidado para descrever suas ações à medida que estas ocorrem. A conversa deve ser registrada (através de anotações e gravações) e deve-se também fotografar os comportamentos mais significativos durante a realização das

atividades. Sugere-se esgotar todas as dúvidas antes de dar continuidade ao passeio.

É interessante também reservar um local para uma entrevista antes e após a realização do passeio. Desta forma, facilita-se a compreensão

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do exercício por parte do convidado e permite-se um melhor conhecimento por parte dos pesquisadores sobre as limitações físicas, sensoriais ou cognitivas do convidado.

Após o passeio é essencial redigir um relatório, transcrevendo as gravações e fotos em ordem cronológica.

7. Conclusão

Para o arquiteto é um grande desafio planejar ambientes físicos que permitam a realização de atividades de forma eficaz. O desafio se torna ainda maior quando se pretende, ao mesmo tempo, incluir elementos formais durante o processo projetual – tais como os elementos de informação para a orientação – passíveis de serem percebidos por usuários com diferentes habilidades. Estes elementos formais

contribuem na realização da tarefa, agindo como facilitadores, mas contribuem, principalmente, para uma melhor qualidade de vida e bem-estar no trabalho.

Para o planejamento de um ambiente “amigável”, centrado nas necessidades do usuário, é imprescindível o aporte da ergonomia durante a fase de desenvolvimento do projeto. A aplicação de métodos que utilizem a

participação dos usuários, a visão holística e o processo de design interativo e propositivo da ergonomia em muito podem contribuir para o projeto de ambientes humanizados.

8. Referências Bibliográficas

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Ergonomia + Design/Usabilidade. ABERGO,

Ergomomia, setembro/dezembro de 2002. BINS ELY, Vera Helena Moro; DISCHIGER, Marta; MATTOS, Melissa Laus; RIEDTMAN,

Louise; ANTONIOLLI, Maicon. Acessibilidade

e Orientabilidade no Terminal Rodoviário Rita Maria. Florianópolis, 2001. Relatório de

Pesquisa – Programa Especial de Treinamento (PET/SESu), Universidade Federal de Santa Catarina.

BINS ELY, Vera Helena Moro; DISCHIGER, Marta; MATTOS, Melissa Laus. Sistemas de

Informação ambiental – elementos indispensáveis para a cessibilidade e orientabilidade. Anais do VII Congresso

Latino-Americano de Ergonomia, XII Congresso Brasileiro de Ergonomia, I

Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral. Recife, 2002.

BINS ELY, Vera Helena Moro; DISCHIGER, Marta; DAUFENBACH, Karine. Contribuição

de um método específico para a análise da relação entre o ambiente arquitetônico e a realização de atividades. Anais do VII

Congresso Latino-Americano de Ergonomia, XII Congresso Brasileiro de Ergonomia, I Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral. Recife, 2002.

DISCHINGER, Marta. Designing for all senses:

accessible spaces for visually impaired citizens,

Goteborg, Chalmers University of Technology, 2000.

GIBSON, James. The senses considered as

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LYNCH, K. A Imagem da Cidade, São Paulo: Martins Fontes, 1980.

PASSINI, Romedi. & SHIELDS, G.

Wayfinding in Architecture. New York, Van

Referências

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