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Uso de aves silvestres no Brasil: aspectos etnozoológicos e conservação

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS I CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA E BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. IAMARA DA SILVA POLICARPO. USO DE AVES SILVESTRES NO BRASIL: ASPECTOS ETNOZOOLÓGICOS E CONSERVAÇÃO. CAMPINA GRANDE – PB 2013.

(2) IAMARA DA SILVA POLICARPO. USO DE AVES SILVESTRES NO BRASIL: ASPECTOS ETNOZOOLÓGICOS E CONSERVAÇÃO. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Estadual da Paraíba, em cumprimento à exigência para obtenção do grau de Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas.. Orientador: Dr. Rômulo Romeu da Nóbrega Alves. CAMPINA GRANDE – PB 2013.

(3) P766u. Policarpo, Iamara da Silva. Uso de aves silvestres no Brasil [manuscrito] : aspectos etnozoológicos e conservação/ Iamara da Silva Policarpo. – 2013. 18 f. : il. color. Digitado. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, 2013. “Orientação: Prof. Dr. Rômulo Romeu Nóbrega Alves, Departamento de Ciências Biológicas.”. 1. Avifauna. 2. Biodiversidade. 3. Extinção de Animais Silvestres. I. Título. CDD 21. ed. 598.

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(5) USO DE AVES SILVESTRES NO BRASIL: ASPECTOS ETNOZOOLÓGICOS E CONSERVAÇÃO. POLICARPO, Iamara Silva¹; ALVES, Rômulo Romeu Nóbrega². RESUMO. O Brasil abriga uma das faunas mais diversificadas de aves em todo mundo, muitas das quais são utilizadas para diversas finalidades. Infelizmente, para algumas espécies essas interações tem provocado declínio populacional. Diante deste cenário, o presente estudo teve como finalidade catalogar a avifauna silvestre utilizada por populações humanas no Brasil, caracterizando suas finalidades e implicações para sua conservação. As informações foram coletadas a partir da análise de artigos publicados, livros, teses, dissertações e monografias que abordassem o uso da avifauna brasileira. Os resultados mostraram que pelo menos 345 espécies de aves, distribuídas em 62 famílias são utilizadas no Brasil. As famílias mais representativas em termos de espécies mencionadas foram: Psittacidae (48 espécies), Emberezidae (39 espécies) Thraupida (34 espécies) e Icteridae (22 espécies). Foram registrados 6 tipos de usos: medicinal, alimentar, estimação, místico/religioso, controle e ornamental, sendo que estes usos estão diretamente ligados a aspectos culturais socioeconômicos. Muitas espécies são envolvidas em uma complexa atividade de comércio ilegal, destinadas tanto para as diferentes regiões do país, como visadas para o comércio exterior. Algumas das espécies utilizadas estão incluídas na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – IUCN e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, dentre estas destacam-se: Pyrrhura griseipectus (Salvadori, 1900), Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817), Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890), Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) e Psophia viridis (Spix, 1825) as quais estão listadas em categorias de perigo de extinção. Constatou-se que a utilização da avifauna é uma prática frequente entre as comunidades brasileiras, com isso é necessário que sejam realizados estudos posteriores que abordem essa temática para possível elaboração de medidas adequadas para conservação da avifauna, englobando aspectos ecológicos e culturais.. PALAVRAS CHAVES: Avifauna. Tráfico. Biodiversidade. Conservação.

(6) 4 1 INTRODUÇÃO Desde os tempos antigos tem se registrado complexas interações entre seres humanos e outros animais, incluindo relações harmoniosas e conflituosas (Alves 2012; Alves et al. 2009; Bezerra et al. 2011a). Animais sempre foram caçados pelo seu valor utilitário e também pela necessidade dos humanos de se defenderem dos grandes predadores. Produtos derivados da fauna são utilizados de diferentes formas, sobretudo para fins alimentares, mas também como vestuário, ferramentas, para uso medicinal e mágico-religioso (Alvard et al. 1997; Alves 2012; Alves et al. 2009; Inskip & Zimmermann 2009; Prins et al. 2000). Entre os vertebrados, as aves estão entre os animais mais fáceis de serem percebidos na natureza, chamando atenção pela beleza, plumagem ou pela grande variedade de cantos (Farias et al. 2005). Esse táxon tem tido importância evidente para os seres humanos, com os quais tem estabelecido uma gama de interações, as quais têm variado ao longo do tempo e lugar, segundo padrões culturais de cada sociedade (Alves et al. 2013c; Alves et al. 2010b; Santos-Fita & Costa-Neto 2007). Essa relação tem sido mantida até os tempos atuais (Tidemann et al. 2010) e pode ser abordada pela perspectiva da Etnoornitologia, uma subdivisão da etnozoologia que pode ser definida como o conjunto de estudos em que se busca compreender as relações cognitivas, comportamentais e simbólicas entre a espécie humana e as aves (Farias & Alves 2007). O Brasil abriga uma das faunas mais diversificadas de aves em todo o mundo (Barros 2011; CBRO 2011; Devenish et al. 2009; Marini & Garcia 2005; Santos et al. 2011). Conhecido por sua impressionante extensão territorial e biodiversidade, a avifauna brasileira é composta por aproximadamente 1.832 espécies, segundo lista atualizada pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO 2011). A avifauna brasileira chama atenção por sua riqueza, coloração exuberante e por seus cantos estridentes. Tais características, entre outras, fazem das aves um grupo bastante popular, de grande interesse em termos de conhecimento popular e importância cinegética no país (Almeida et al. 2006; Bezerra et al. 2012). Muitas espécies de aves silvestres são utilizadas no país, para diversas finalidades, com destaque para serem mantidas como animais de estimação e como fonte de proteína. Podem também ser utilizadas em rituais místicos, em sacrifícios de religiões diversas, simbolizando o valor cultural e litúrgico que certas espécies mantiveram ao longo da história (Alves et al. 2012d; Bezerra et al. 2013a; Léo Neto et al. 2009). Adicionalmente, diversos estudos sobre o uso terapêutico de animais têm evidenciado a importância das aves em diferentes contextos socioculturais em sistemas médicos tradicionais (Alves et al. 2007; Alves et al. 2008; Alves et al. 2013d). A diversidade de usos da avifauna tem estimulado a prática da caça de diversas espécies no Brasil. Esse grupo apresenta grande importância, sendo utilizado no país como fonte de alimento barato e rico em proteínas de diversas populações de baixa renda, e muitas vezes, o uso dessas espécies deixa de ser limitado ao meio familiar e passa a ser vendido em grandes quantidades no comércio popular, principalmente em feiras livres (Alves et al. 2013c; Alves et al. 2009; Bezerra et al. 2011a; FernandesFerreira et al. 2012a), caracterizando uma prática que persiste em diversas localidades, apesar da reconhecida ilegalidade. Além de terem importância nutricional significativa para muitas comunidades, a captura de pássaros canoros é uma das atividades preferidas de crianças e adolescentes, indicando que as práticas de caça começam na infância. Bezerra et al. (2011) registraram a existência de técnicas especializadas para a captura de determinadas aves, enquanto outras podem ser utilizadas para uma ampla diversidade de espécies. O consumo de carne e a manutenção dessas aves em gaiolas são práticas.

(7) 5 muito antigas e arraigadas culturalmente entre os povos de diferentes regiões do Brasil, tanto em cidades do interior como em grandes centros urbanos (Alves et al. 2013b; Alves et al. 2013c; Licarião 2013). Esse processo de utilização da fauna silvestre aliada às questões econômicas alimenta uma complexa atividade de tráfico ilegal, destinadas tanto para as diferentes regiões do país como visadas para o comércio exterior, movimentando anualmente somas inimagináveis de recursos financeiros no mundo (Pimentel & Santos 2009). Nos últimos anos a utilização da avifauna por várias comunidades no Brasil tem impulsionado a realização de pesquisas etnoornitológicas, que vêm sendo desenvolvidas investigando as formas de interação das aves com os povos de diferentes regiões e etnias e o impacto que causam sobre as espécies utilizadas (Alves et al. 2013b; Alves et al. 2013c; Alves et al. 2010b; Bezerra et al. 2013b; Bezerra et al. 2011a; Bezerra et al. 2011b; Farias et al. 2010; Fernandes-Ferreira et al. 2012a). De acordo com Marini e Garcia (2005), a intervenção humana tem afetado significamente as espécies de pássaros que habitam os ecossistemas naturais brasileiros. Segundo a BirdLife International (2008), o Brasil é considerado o país com o maior número de espécies ameaçadas de extinção, incluindo atualmente 25 espécies que estão classificadas como criticamente em perigo, demonstrando um risco elevado de extinção da natureza. Diante deste cenário, a partir de uma revisão da literatura, o presente estudo tem como objetivo catalogar a avifauna silvestre utilizada no Brasil, caracterizando suas finalidades de uso e implicações para sua conservação. A pesquisa teve como foco principal as seguintes questões: Quantas espécies de aves silvestres são utilizadas pelas populações humanas no Brasil? Quais os usos que se destinam as espécies usadas? Há relação entre as categorias de uso e os táxons utilizados? Quais as implicações conservacionistas associadas?.

(8) 6 2 METODOLOGIA O presente trabalho foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica. Foram analisadas referências disponíveis que abordassem o uso da avifauna brasileira. As informações foram coletadas a partir da análise de artigos publicados, livros e capítulos de livro disponíveis em bases de dados internacionais online, como ScienceDirect, Periódicos CAPES SpringerLink, Google Acadêmico, Scopus, Web of Science e sites de revistas. A pesquisa nas bases bibliográficas incluíram as seguintes palavras chave: aves + comércio+ Brasil — aves + uso humano+ Brasil, — aves silvestres + animais de estimação +Brasil e aves silvestres + etnoornitologia + Brasil. O estado de conservação foi avaliado na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – IUCN (2013) e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Silveira e Straube 2008). Um banco de dados foi criado contendo informações sobre as espécies de aves, nomes da família, e as localidades (Estados Brasileiros) onde seu uso foi registrado..

(9) 7 4 RESULTADOS Um total de 345 espécies de aves pertencentes a 62 famílias foram registradas como sendo utilizadas no Brasil, sendo 31 espécies exóticas e 33 consideradas endêmicas do país (TABELA 1-ANEXO). As famílias mais frequentemente reportadas nos estudos compilados (n=68) foram Cathartidae (registrada em 21 estudos), Phasianidae (21 estudos), Corvidae (19 estudos) e Cardinalidae (16 estudos). Por outro lado, as famílias mais representativas em termos de espécies mencionadas foram: Psittacidae (48 spp), Emberezidae (39 spp), Thraupidae (34 spp) e Icteridae (22 spp) (Figura 1). As espécies registradas com maior frequência nos estudos foram: Coragyps atratus (Bechstein, 1793) [n=22 estudos], Gallus gallus (Linnaeus, 1758) [n=21] e Cyanocorax cyanopogon (Wied-Neuwied, 1821) [n=19] e Cyanocompsa brissonii (Lichtenstein, 1823) [n=16].. 22. Icteridae. 34. Thraupidae. 39. Emberezidae. 48. Psittacidae. Figura 1: Famílias mais representativas em termos de riqueza de espécies de aves utilizadas pelas populações humanas no Brasil.. As espécies de aves catalogadas são capturadas e utilizadas pelas populações humanas, se enquadrando nas seguintes categorias de uso: comércio (307 spp), estimação (216 spp), medicinal (68 spp), alimentar (48 spp), fins místico/religioso (24 spp). Também foram catalogadas espécies que são abatidas por motivos de conflito com a população humana (6 spp) (Figura 2). Conflito Místico/Religioso Alimentar Medicinal Estimação Comércio. 6 24 48. 68. 216 307. Figura 2: Número de espécies registradas por categoria de uso/interação com populações humanas no Brasil..

(10) 8 Para uso como animal de estimação e comercial, as famílias Psittacidae, Emberezidae, Thraupidae e Icteridae foram as mais representativas em número de espécies. Dentre as espécies listadas, Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766), Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758), Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) e Cyanocompsa brissonii (Lichtenstein, 1823) se destacaram no número de localidades onde foram registradas, indicando que as mesmas são amplamente comercializadas no Brasil. Para uso alimentar e medicinal, a família Columbidae foi a mais representativa em número de espécies citadas. Por outro lado, a família Accipitridae teve o maior número de registros de espécies que são abatidas por motivos de conflito, seguida por espécies das famílias Cathartidae e Falconidae que também foram citadas. Pode-se constatar que uma mesma espécie pode ser utilizada para diversas finalidades, como por exemplo: Patagioenas picazuro (Temminck, 1813), Columbina picui (Temminck, 1813), Cariama cristata (Linnaeus, 1766) e Nothura boraquira (Spix, 1825), as quais foram registradas como sendo utilizadas para 5 tipos de usos (Alimentar, estimação, comércio, medicinal e fins místico/religioso). Por outro lado, algumas espécies tiverem apenas um uso registrado, a exemplo de Anhima cornuta (Linnaeus, 1766) e Progne chalybea (J. F. Gmelin, 1789), que foram registradas como sendo utilizadas apenas na medicina popular. O uso das aves foi registrado em 16 estados brasileiros distribuídos nas 5 regiões, sendo o Nordeste a região com maior número de registros (8 estados), seguida pelo Sudeste (3 estados), Centro-Oeste (2 estados), Norte (2 estados) e Sul (1 estado). No estado da Paraíba foi registrado o maior número de espécies envolvidas em uso pelas populações humanas (154 espécies registradas nos estudos compilados), seguida pelo estado de Pernambuco (137) e Rio Grande do Sul (120) (Figura 3). De acordo com os registros por localidades, as espécies mais mencionadas foram: Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) [registrado em 11 localidades], Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) [11 localidades], Procnias nudicollis (Vieillot, 1817) [11 localidades], Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758) [10 localidades], Rhea americana (Linnaeus, 1758) [10 localidades], Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) [10 localidades], Cyanocompsa brissonii (Lichtenstein, 1823) [9 localidades], Ciconia maguari (Gmelin, 1789) [9 localidades], Columbina talpacoti (Temminck, 1810) [9 localidades], Cyanocorax cyanopogon (Wied-Neuwied, 1821) [9 localidades] e Crotophaga ani (Linnaeus, 1758) [9 localidades]. Dentre os usos, houve uma predominância de espécies utilizadas para comercialização. Contudo, deve-se ressaltar que, na maioria das localidades, a comercialização está associada ao uso das aves como animais de estimação. Dentre as espécies comercializadas, a maioria (n=68,4%) ocorre nos estados onde foi registrado a sua comercialização, entretanto há espécies que não ocorrem nas áreas onde são comercializadas, evidenciando a existência de rotas de comércio ilegal nos estados..

(11) 9. Figura 2: Distribuição dos registros de utilização das espécies de aves no Brasil.. Das espécies registradas nesta revisão, duas estão classificadas como “criticamente em perigo”, nove como “em perigo”, nove como “vulnerável” e 20 como “quase ameaçada”, de acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – IUCN (2013). Adicionalmente, de acordo com Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Silveira e Straube 2008), quatro espécies estão listadas como “criticamente em perigo”, cinco como “em perigo” e doze como “vulnerável”. Pyrrhura griseipectus (Salvadori, 1900), espécie com registro de comercialização no Ceará, é a mais ameaçada entre as espécies listadas. Apesar do grande número de espécies de aves comercializadas no Brasil, e muitas delas estarem em listas de espécies ameaçadas, apenas 36 espécies estão listadas nos apêndices da CITES, 13 no apêndice I, 18 espécies no apêndice II e 5 espécies no apêndice III. Dentre as espécies ameaçadas de extinção, Penelope jacucaca (Spix, 1825), Sporophila melanops (Pelzeln, 1870), Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870), Curaeus forbesi (P. L. Sclater, 1886), Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1758), Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890), Anodorhynchus leari (Bonaparte, 1856), Guaruba guarouba (Gmelin, 1788), Pyrilia vulturina (Kuhl, 1820) e Psophia viridis (Spix, 1825) são endêmicas do Brasil..

(12) 10 5 DISCUSSÃO As informações compiladas nessa revisão evidenciam a interação entre as pessoas com uma expressiva riqueza de aves silvestres no Brasil, comprovando a disseminada importância cultural desses vertebrados no país. A diversidade de aves catalogadas corresponde a quase 20% do total de espécies registradas para o Brasil. Esse expressivo número não é surpresa, e reflete a importância do táxon para populações humanas de diferentes localidades do Brasil, conforme já apontavam diversos estudos prévios (Alves 2009; Alves et al. 2012c; Alves et al. 2010c; Barbosa et al. 2011; Bezerra et al. 2013a; Fernandes-Ferreira et al. 2012b) As espécies registradas têm sido utilizadas para diversas finalidades, desde alimentação, fins medicinais, atividades culturais (místico/religioso) e no comércio de animais vivos para pets. Uma mesma espécie pode ser capturada por mais de um motivo, confirmando com estudos anteriores que indicam que subprodutos de aves silvestres têm sido aproveitados de diversas formas no Brasil e em várias partes do mundo (Alves et al. 2012c; Balderas et al. 2001; Martínez 2006). Espécies com usos múltiplos, em tese, devem sofrer maior pressão cinegética, um aspecto que deve ser considerado em uma perspectiva de conservação. Em países com grandes diferenças regionais como o Brasil, a fauna silvestre ainda é uma fonte importante de proteína animal utilizada para subsistência de populações em muitas localidades (Nogueira Filho & Nogueira 2000). Nesse contexto, a avifauna surge como fonte proteica importante para muitas comunidades humanas, com destaque para as espécies da família Columbidae, como foi constatado em nossa revisão. Albuquerque et al (2012), já haviam apontado à importância de columbídeos e tinamídeos como importantes grupos cinegéticos no Nordeste do Brasil. Apesar do seu valor como fonte proteica, a maior riqueza de aves utilizadas no Brasil está relacionada principalmente a utilização desses animais como pets. Esse tem sido o maior estimulador do comércio ilegal de aves no país. Dessa forma, não surpreende o uso de aves como pets e para o comércio terem sido as categorias de uso mais frequentemente registradas, refletindo o interesse de diversos pesquisadores sobre esse tema, sobretudo considerando suas implicações para conservação (Alves et al. 2012c; Assis & Lima 2007; Bastos et al. 2008; Borges et al. 2006; Fernandes-Ferreira et al. 2012b; Ferreira & Glock 2004; Gama & Sassi 2008; Nobrega et al. 2011; Padrone 2004; Pagano et al. 2009; Pereira & Brito 2005; Rocha et al. 2006; Santos-Fita & Costa-Neto 2007; Zago 2008). O comércio ilegal de aves silvestres é uma prática amplamente disseminada e que ocorre em praticamente todas as cidades do país, desde grandes centros urbanos até pequenas cidades, onde é possível observar e ouvir aves em gaiolas em residências e estabelecimentos comerciais (Alves et al. 2013a; Alves et al. 2012c). Várias famílias, sobretudo Psittacidae, Thraupidae, Emberezidae e Icteridae, são amplamente comercializadas e usadas como animais de estimação, sendo variados os motivos associados à preferencia das pessoas por essas aves (Alves et al. 2013a). As espécies da família Psittacidae, consideradas as aves de estimação mais populares do mundo, se destacam por serem consideradas dóceis, inteligentes e possuírem habilidade de imitar voz humana, sendo estas comumente capturadas ainda filhotes em seus ninhos (Alves et al. 2010c; Sick 1997). Já as espécies da família Emberezidae, são apreciadas pelo seu canto e por serem de fácil manutenção em cativeiro, devido aos seus hábitos alimentares, características que os tornam atraentes para exploração comercial (Gama & Sassi 2008). Por outro lado, as espécies da família Thraupidae, em especial as do gênero.

(13) 11 Tangara também são muito procuradas por conta de seu canto e bela plumagem (Alves et al. 2013a) A utilização de aves como recurso terapêutico também se revelou uma importante modalidade de uso da avifauna. Nossa revisão adiciona mais 15 espécies de aves medicinais quando revisões prévias sobre o uso de animais na medicina popular brasileira (Alves et al. 2007; Costa-Neto & Alves 2010), apontavam o uso medicinal de pelo menos 53 espécies de aves no país. Tal utilização tem sido documentada em várias partes do Brasil, conforme apontam vários estudos etnozoológicos (Alves & Alves 2011; Alves & Rosa 2006; Alves et al. 2007; Alves 2009; Alves et al. 2008; Alves et al. 2010c; Alves & Rosa 2007; Barbosa & alves 2010; Costa-Neto & Alves 2010; Ferreira et al. 2009; Rodrigues 2006). Dezenove espécies medicinais registradas no presente estudo (30%) também são utilizadas como alimento. Essa constatação está de acordo Alves et al (2013), que documentaram 11 espécies de aves usadas para fins medicinais e alimentares, simultaneamente. Segundo esses autores, a ligação entre a alimentação e a saúde é comum em sistemas médicos tradicionais, sendo resultado da combinação da biodiversidade e da cultura humanas. A importância das aves também é registrada nas atividades culturais, incluindo espécies comumente utilizadas em práticas de sacrifícios religiosos, tais como Gallus gallus (Linnaeus, 1758), Numida meleagris (Linnaeus, 1758) e Columba livia (Gmelin, 1789) (Alves et al. 2012d; Léo Neto et al. 2009). Além disso, a relação místico/religiosa estabelecida com a avifauna envolve a crença de que a análise comportamental de algumas aves auxilia a predição de eventos futuros, como a chuva, a chegada de visitantes e a morte de pessoas (Araujo et al. 2005; Bezerra et al. 2013a; Nobrega et al. 2011). Sabe-se que algumas atitudes ligadas ao domínio, à exploração, ao medo e à aversão para com os animais silvestres têm gerado conflitos entre as populações humanas e a vida selvagem (Mendonça et al. 2012). No caso particular da avifauna, nossos resultados apontam que tais conflitos envolvem aves das famílias Accipitridae, Cathartidae e Falconidae, que são comumente envolvidas em relações conflituosas com a população humana no Brasil, sendo abatidas por serem consideradas uma ameaça por atacarem animais domésticos (Fernandes-Ferreira et al. 2012b; Mendonça et al. 2012), e apesar de não ter sido relatado nos estudos compilados, algumas espécies, sobretudo columbídeos e psitacídeos também são envolvidos em conflitos por serem considerados pragas de culturas agrícolas. Entre os estudos compilados, 65% foram realizados na região Nordeste, como consequência, um maior número de registros de utilização da avifauna foi documentado nessa região, sobretudo no bioma caatinga (Alves et al. 2012b). Estudos anteriores também listaram o uso intenso das aves por moradores dessa região (Alves et al. 2010a; Alves et al. 2013a; Alves et al. 2009; Assis & Lima 2007; Barbosa et al. 2010a), onde a captura de aves é uma prática comum e envolve diversas técnicas de caça, as quais são adotadas conforme o tipo de espécie e a finalidade a que se destina o animal (Bezerra et al. 2012). Constatamos também que algumas espécies não ocorrem onde foi registrado o comércio das mesmas, o que demonstra a existência de redes comerciais entre localidades situadas em diferentes estados. Entre essas espécies destacam-se Embernagra longicauda (Strickland, 1844), Tangara mexicana (Linnaeus, 1766), Ramphocelus bresilius (Linnaeus, 1766) e Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890) que apesar de serem endêmicas do Brasil, não ocorrem no Rio Grande do Sul, estado onde foi registrada a comercialização..

(14) 12 A utilização das aves como animal de estimação é extremamente relevante, sendo uma das principais motivações do comércio ilegal da avifauna silvestre no Brasil, representando uma atividade influenciada pelo quadro de pobreza, falta de opções econômicas e desejo de lucro fácil e rápido (Nobrega et al. 2011). Embora o comércio e a caça profissional e predatória sejam proibidos, pelas leis que cuidam da proteção da fauna (como a Lei 5.197/67 e a Lei 9.605/98), tais condutas estão sendo praticadas de forma crescente, o que faz do tráfico de animais silvestres o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas (Abdalla 2007). Estima-se que o comércio ilegal deva girar em torno de US$ 10 a 20 bilhões/ano e a participação do Brasil seria de aproximadamente 5% a 15% deste total, correspondendo à retirada, por ano, entre 12 a 38 milhões de animais silvestres das matas brasileiras (Ribeiro & Silva 2007). Dentre os animais traficados, as aves por sua beleza e canto, aliado a ampla distribuição geográfica e alta diversidade, é o grupo mais procurado (Alves et al. 2013c; Barbosa et al. 2010b). Diante do intenso comércio envolvendo a avifauna silvestre no Brasil, alerta-se para diversas implicações da atividade, que inclui não somente aspectos ecológicos, mas também sanitários, econômicos e sociais (Alves et al. 2013c; Sanches 2008). A exploração de alguns animais é intensa, e o seu comércio junto com outros fatores como a destruição do hábitat provocada pelo desmatamento, são capazes de prejudicar a população das espécies envolvidas, podendo levar a extinção se não houver um controle sob a captura excessiva (Ribeiro & Silva 2007). Além da extinção das espécies, a redução populacional de aves pode levar a quebra das cadeias alimentares nos ecossistemas e a interrupção ou redução de processos reprodutivos, visto que os animais polinizam as plantas e dispersam as sementes, garantindo a sua manutenção (Souza & Soares Filho 2005).. Implicações para conservação Como pudemos constatar na presente revisão, parte expressiva da rica avifauna que ocorre no Brasil é utilizada pelas populações humanas para diversas finalidades, evidenciando assim sua a importância econômica e cultural. De uma perspectiva ecológica, tais interações tem provocado declínio populacional de algumas espécies e, portanto tem importantes implicações para conservação desse grupo. Muitas espécies com registro de uso por humanos estão presentes em listas de ameaças em âmbito nacional e internacional, nos colocando frente ao desafio de investigar formas de exploração que minimizem o impacto sobre as espécies cinegéticas (Bezerra et al. 2012; Ferreira et al. 2007) ou maneiras de mitigar os impactos associados à exploração desses animais. Tal fato reveste-se de importância adicional quando consideramos que dez por cento de todas as espécies de aves globalmente ameaçadas estão no Brasil e muitas correm risco de extinção eminente (Devenish et al. 2009). Se considerarmos a lista da fauna ameaçada no Brasil, perceberemos que quatro espécies brasileiras já foram extintas na natureza, dentre as quais a arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) (Silveira & Straube 2008). A família Psittacidae apresenta o maior número de espécies listadas na Fauna Brasileira de Extinção (Instituto Arara Azul 2009; Silveira & Straube 2008). Dentre os usos, a captura para o comércio ou criação como animal de estimação são consideradas as principais causas que afetam as espécies envolvidas, tais como a ararinha-azul, Cyanopsitta spixii, que está desaparecida do seu hábitat natural, sendo a espécie de psitacídeo mais ameaçada do mundo (Renctas, 2001). Outras espécies como Pyrrhura.

(15) 13 griseipectus (Salvadori, 1900), Anodorhynchus leari (Bonaparte, 1856) e Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) também estão em perigo de desaparecem completamente da natureza. Considerando que as ameaças às aves no Brasil estão associadas direta ou indiretamente as atividades humanas, a conservação desses animais deve integrar a conservação dos recursos naturais e as necessidades humanas (Alves et al. 2012a; Alves & Souto 2010). Ao constatar a ampla exploração da avifauna brasileira, evidencia-se claramente a necessidade urgente da criação de programas de manejo e conservação interligados ao contexto sociocultural das pessoas que exploram esses recursos. Medidas destinadas a minimizar os impactos causados a avifauna brasileira são fundamentais e devem englobar: a) desenvolvimento de projetos educacionais de esclarecimento a sociedade que abordem os problemas ligados à forma de utilização da avifauna silvestre e consequentemente a perda do patrimônio faunístico, b) Extensão do volume de recursos públicos voltados às atividades de controle e monitoramento ambiental, c) Incentivo à criação legalizada das espécies em cativeiro, d) Maior divulgação e esclarecimento da lei 9.605/98 para combater principalmente o comércio ilegal das espécies (Alves et al. 2012a; Carneiro et al. 2009; Destro et al. 2012)..

(16) 14 ABSTRACT. Brazil is home to one of the most diverse bird faunas in the world, many of which are used for several purposes. Unfortunately, for some species these interactions have led to population decline. Against this background, the present study aimed to catalog the wild birds used for human populations in Brazil, featuring its purpose and implications for its conservation. The information was gathered from the analysis of published articles, books, theses, dissertations and monographs that addressed the use of Brazilian avifauna. The results showed that at least 345 species of birds, distributed in 62 families are used in Brazil. The most representative families in terms of species mentioned were: Psittacidae (48 species), Emberezidae (39 species), Thraupidae (34 species) and Icteridae (22 species). We recorded 6 types of uses: medicinal, food, pets, mystical / religious control and ornamental, and these uses are directly linked to socioeconomic cultural aspects. Many species are involved in a complex activity illegal trade, both designed for different regions of the country, as targeted for foreign trade. Some of the species used are included in the Red List of Threatened Species of the International Union for Conservation of Nature and Natural Resources - IUCN Red List and the Brazilian Fauna Threatened with Extinction, among these are: Pyrrhura griseipectus (Salvadori, 1900), Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817), Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890), Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) and Psophia viridis (Spix, 1825) which are listed in categories of endangered species. It was found that the use of birds is a common practice among Brazilian communities, it is necessary to develop further studies that address this issue for possible development of appropriate measures for the conservation of birds, encompassing ecological and cultural.. KEYWORDS: Avifauna. Trade. Biodiversity. Conservation..

(17) 15. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. 2.. 3. 4.. 5. 6.. 7. 8.. 9. 10. 11. 12.. 13.. 14. 15. 16. 17.. 18. 19.. Abdalla, A.V.D. 2007. A Proteção da fauna e o tráfico de animais silvestres. Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, SP. Almeida, S.M.; Franchin, A.G. & Júnior, O.M. 2006. Estudo etnoornitológico no distrito rural de Florestina, município de Araguari, região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais. Sitientibus 6: 26-36. Alvard, M.S.; Robinson, J.G.; Redford, K.H. & Kaplan, H. 1997. The sustainability of subsistence hunting in the Neotropics. Conservation biology 11: 977–982. Alves, R., R. N. & Alves, H.N. 2011. The faunal drugstore: Animal-based remedies used in traditional medicines in Latin America. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 7(9): 1-43. Alves, R., R. N.; Nogueira, E.E.G.; Araujo, H.F.P. & Brooks, S.E. 2010a. Bird-keeping in the Caatinga, NE Brazil. Journal of Human Ecology 38: 147-156. Alves, R., R. N. & Rosa, I.L. 2006. From cnidarians to mammals: The use of animals as remedies in fishing communities in NE Brazil. Journal of Ethnopharmacology 107: 259276. Alves, R., R. N.; Rosa, I.L. & Santana, G.G. 2007. The Role of Animal-derived Remedies as Complementary Medicine in Brazil. BioScience 57(11): 1-7. Alves, R.R.; Leite, R.C.; Souto, W.M.; Bezerra, D.M. & Loures Ribeiro, A. 2013a. Ethnoornithology and conservation of wild birds in the semi-arid Caatinga of northeastern Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 9: 1-25. Alves, R.R.N. 2009. Fauna used in popular medicine in Northeast Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 5: 1-11. Alves, R.R.N. 2012. Relationships between fauna and people and the role of ethnozoology in animal conservation. Ethnobiology And Conservation 1: 1-69. Alves, R.R.N.; Gonçalves, M.B.R. & Vieira, W.L.S. 2012a. Caça, uso e conservação de vertebrados no semiárido Brasileiro. Tropical Conservation Science 5: 394-416. Alves, R.R.N.; Leite, R.C.; Souto, W.M.S.; Bezerra, D.M.M. & Loures-Ribeiro, A. 2013b. Ethno-ornithology and conservation of wild birds in the semi-arid Caatinga of northeastern Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 9(1): 14. Alves, R.R.N.; Lima, H.N.; Tavares, M.C.; Souto, W.M.S.; Barboza, R.R.D. & Vasconcellos, A. 2008. Animal-based remedies as complementary medicines in Santa Cruz do Capibaribe, Brazil. BMC Complementary and Alternative Medicine 8: 1-9. Alves, R.R.N.; Lima, J.R.F. & Araújo, H.F. 2012b. The live bird trade in Brazil and its conservation implications: an overview. Bird Conservation International: 1–13. Alves, R.R.N.; Lima, J.R.F. & Araújo, H.F. 2013c. The live bird trade in Brazil and its conservation implications: an overview. Bird Conservation International 23(01): 53-65. Alves, R.R.N.; Lima, J.R.F. & Araujo, H.F.P. 2012c. The live bird trade in Brazil and its conservation implications: an overview. Bird Conservation International: 1-13. Alves, R.R.N.; Mendonça, L.E.T.; Confessor, M.V.A.; Vieira, W.L.S. & Lopez, L.C.S. 2009. Hunting strategies used in the semi-arid region of northeastern Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 5(12): 1-16. Alves, R.R.N.; Nogueira, E.; Araujo, H. & Brooks, S. 2010b. Bird-keeping in the Caatinga, NE Brazil. Human Ecology 38(1): 147-156. Alves, R.R.N.; Oliveira, M.G.G.; Barboza, R.R.D. & Lopez, L.C.S. 2010c. An ethnozoological survey of medicinal animals commercialized in the markets of Campina Grande, NE Brazil. Human Ecology Review 17: 11-17..

(18) 16 20.. 21. 22.. 23.. 24.. 25.. 26.. 27.. 28.. 29.. 30. 31.. 32. 33.. 34.. 35.. 36.. 37.. Alves, R.R.N. & Rosa, I.L. 2007. Zootherapeutic practices among fishing communities in North and Northeast Brazil: A comparison. Journal of Ethnopharmacology 111: 82– 103. Alves, R.R.N.; Rosa, I.L.; Léo Neto, N.A. & Voeks, R. 2012d. Animals for the Gods: Magical and Religious Faunal Use and Trade in Brazil. Human Ecology 40(5): 751-780. Alves, R.R.N.; Santana, G.G. & Rosa, I.L. 2013d. The Role of Animal-Derived Remedies as Complementary Medicine in Brazil. Pp. 289-301. In: R.R.N. Alves & I.L. Rosa (eds.). Animals in traditional folk medicine: Implications for conservation. Berlin, Springer Berlin Heidelberg. Alves, R.R.N. & Souto, W.M.S. 2010. Panorama atual, avanços e perspectivas futuras para etnozoologia no Brasil. Pp. 41-55. A Etnozoologia no Brasil: importância, status atual e perspectivas. Recife, NUPPEA. Araujo, H.F.P.; Lucena, R.F.P. & Mourão, J.S. 2005. Prenúncio de chuvas pelas aves na percepção de moradores de comunidades rurais no município de Soledade - PB, Brasil. Interciencia 30: 763-769. Assis, I.A. & Lima, D.C. 2007. Uma introdução ao comércio ilegal de aves em Itapipoca, Ceará. Pp. 1-3. In: VIII Congresso de Ecologia do Brasil. Caxambu, MG 2007. Sociedade de Ecologia do Brasil. Balderas, A.J.C.; Salas, J.A.G.; Velasco, A.G. & Rojas, J.I.G. 2001. Aprovechamiento de las aves cinegéticas, de ornato y canoras de Nuevo León, México. Ciencia Uanil 4: 462470. Barbosa, J.A.A. & alves, R.R.N. 2010. "Um chá de que?" - Animais utilizados no preparo tradicional de bebidas medicinais no agreste paraibano. Revista de Biologia e Farmácia 4: 1-12. Barbosa, J.A.A.; Nobrega, V.A. & Alves, R.R.N. 2010a. Aspectos da caça e comércio ilegal da avifauna silvestre por populações tradicionais do semi-árido paraibano. Revista de Biologia e Ciências da Terra 10: 39-49. Barbosa, J.A.A.; Nobrega, V.A. & Alves, R.R.N. 2010b. Aspectos da caça e comércio ilegal da avifauna silvestre por populações tradicionais do semi-árido paraibano. Revista de Biologia e Ciências da Terra 10: 1-11. Barbosa, J.A.A.; Nobrega, V.A. & Alves, R.R.N. 2011. Hunting practices in the semiarid region of Brazil. Indian Journal of Traditional Knowledge 10: 486-490. Barros, F.B. 2011. Biodiversidade, uso de recursos naturais e etnoconservação na reserva extrativista riozinho do anfrísio (Amazônia, Brasil). Phd. thesis. Universidade de Lisboa, Lisboa. Bastos, L.F.; Luz, V.L.F.; Reis, I.J. & Souza, V.L. 2008. Apreensão de espécimes da fauna silvestre em Goiás – situação e destinação. Revista de Biologia Neotropical 5: 51-63. Bezerra, D.M.; Araujo, H.F.P.; Alves, A.G. & Alves, R.R.N. 2013a. Birds and people in semiarid northeastern Brazil: symbolic and medicinal relationships. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 9: 1-23. Bezerra, D.M.M.; Araújo, H.F.P.; Alves, Â.G.C. & Alves, R.R.N. 2013b. Birds and people in semiarid northeastern Brazil: symbolic and medicinal relationships. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 9(3). Bezerra, D.M.M.; Araujo, H.F.P. & Alves, R., R. N. 2011a. Avifauna silvestre como recurso alimentar em áreas de semiárido no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Sitientibus 11(2): 177-183. Bezerra, D.M.M.; Araujo, H.F.P. & Alves, R., R. N. 2012. Captura de aves silvestres no semiárido brasileiro: técnicas cinegéticas e implicações para conservação. Tropical Conservation Science 5(1): 50-66. Bezerra, D.M.M.S.Q.; Araujo, H.F.P. & Alves, R.R.N. 2011b. The use of wild birds by rural communities in the semi-arid region of Rio Grande do Norte State, Brazil. Bioremediation, Biodiversity and Bioavailability..

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(21) 19. Tabela 1 - Espécies de aves silvestres utilizadas no Brasil e seus respectivos usos. Locais =Estados brasileiros; *Espécie nativa do estado, **Não ocorre no estado. Família/ Nomes locais (EN, PT-BR). Usos. Locais de usos. Locais de venda. Status no Brasil. IUCN RED LIST Accipitridae Buteogallus urubitinga (Gmelin, 1788) Great Black Hawk, “gavião cauã” Buteo albonotatus (Kaup, 1847) Zonetailed Hawk, “gavião caçador” Buteo nitidus (Latham, 1790) Grey hawk, “gavião pedrês” Elanus leucurus (Vieillot, 1818) Whitetailed Kite, “gavião peneira” Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819) Black-chested buzzardeagle, “águia chilena” Parabuteo unicinctus (Temminck, 1824) Harris's Hawk, “gavião asa de telha” Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Roadside Hawk,. Medicinal. PB. Exótica. Comércio, Conflito. MG, CE. Conflito. CE. Comércio, Estimação. PB, BA. Conflito. CE. Comércio, Estimação. BA. BA*. Comércio, Conflito, Estimação. RS, PE, MG, CE, GO, PB. RS*, PE*, MG*, GO*, PB*. MG*. PB*, BA*. Referências. Status de conservação BRAZIL RED LIST. CITES. LC. [1]. LC. [2, 3]. LC. [3]. LC. [4]. LC. [3]. LC. [4, 5]. [2-4, 6, 7].

(22) 20. “gavião carijó” Anatidae Anser anser (Linnaeus, 1758) Greylag Goose, “ganso” Anas platyrhynchos (Linnaeus, 1758) Mallard, “pata” Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) Fulvous Whistling Duck, “marreca caneleira” Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) White-faced, Whistling-duck, “marreca” Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Muscovy Duck, “pato do mato” Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) Brazilian Teal, “paturi’ Netta erythrophthalma (Wied-Neuwied, 1833) Southern Pochard, “paturi preta” Netta peposaca (Vieillot, 1816) Rosybilled Pochard, “marrecão” Nomonyx dominicus. Medicinal. PB, PI, PE, AL, MA, BA. Exótica. LC. [8, 9]. Medicinal. PE, PB, PI, BA. Exótica. LC. [1, 10, 11]. Comércio, Estimação. RS. RS*. LC. III. [4, 12]. Alimentar, Estimação, Comércio. RN, PB, RS, PE, CE. PB*, RS*, PE*, CE*. LC. III. [4, 6, 7, 13-18]. Comércio, Estimação. PE, GO. PE*, GO*. LC. III. [4, 7]. Alimentar, Estimação, Comércio. RN, PB, RS, PE, CE. RS*, PE*. LC. [3, 4, 6, 7, 13, 14, 16]. Medicinal, Alimentar. PB, CE. LC. [1, 3]. Comércio, Estimação. RS. LC. [4, 6]. Alimentar. CE. LC. [3]. RS*. Exótica.

(23) 21. (Linnaeus, 1766) Masked Duck, “marreca de bico roxo” Anhimidae Anhima cornuta (Linnaeus, 1766) Horned Screamer, “anuhma” Chauna torquata (Oken, 1816) Southern Screamer, “tachã” Ardeidae Ardea alba (Linnaeus, 1758) Great Egret, “garça” Ardea cocoi (Linnaeus, 1766) – Cocoi Heron “garça moura” Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) Cattle Egret, “guarça vaqueira” Butorides striata (Linnaeus, 1758) Striated Heron, “socó” Cochlearius cochlearius (Linnaeus, 1766) Boat-billed Heron, “arapapá” Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789) Least Bittern, “socoí vermelho”. Medicinal. PB, PI, PE, AL, MA, BA. Comércio, Estimação. RS. RS*. Alimentar, Medicinal, Comércio, Estimação Medicinal. RN, PB, PI, PE, AL, MA, BA, PA. PA*. Comércio, Estimação. PB, BA. Comércio, Estimação. PB, PI, PE, AL, MA, BA, PA, AM. LC. [8, 9]. LC. [4, 6]. [4, 8, 9, 13]. LC. [8, 9, 19, 20]. PB*, BA*. LC. [4]. RS, PE, RJ, CE. RS*, PE*, RJ*, CE*. LC. [4, 6, 7, 21]. Comércio, Estimação. PB. PB**. LC. [4]. Comércio, Estimação. PB. PB**. LC. [4].

(24) 22. Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) Rufescent Tiger Heron, “socó boi” Apodidae Panyptila cayennensis (Gmelin, 1789) Lesser Swallow-tailed Swift, “andorinhãoestofador” Bucconidae Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) Caatinga Puffbird, “rapazinho dos velhos” Cardinalidae Cyanoloxia glaucocaerulea (Orbigny & Lafresnaye, 1837) Glaucous-blue Grosbeak, “azulinho” Cyanocompsa brissonii (Lichtenstein, 1823) Ultramarine Grosbeak, “azulão” Saltator aurantiirostris (Vieillot, 1817) Golden-billed Saltator, “bico duro” Saltator atricollis (Vieillot, 1817) Blackthroated Saltator, “batuqueiro” Saltator fuliginosus. Medicinal, Comércio, Estimação. PB, PI, PE, AL, MA, BA. Místico/Religioso. MA. Comércio. BA. Comércio. PB*, BA*. LC. [4, 8, 9]. LC. [22]. BA*. LC. [4]. RS. RS*. LC. [6]. Estimação, Comércio. PB, CE, RS, BA, MG, SP, PE, RJ, GO. PB*, CE*, RS*, BA*, MG*, SP*, PE*, RJ*, GO*. LC. [2-7, 14-16, 23-29]. Comércio. RS. RS*. LC. [4]. Comércio. PE, SP. PE*, SP*. LC. [7, 29]. Comércio. RS, PE, GO. RS*, PE*, GO**. LC. [4, 6, 7]. Exótica. Exótica.

(25) 23. (Daudin, 1800) Blackthroated Grosbeak, “bico de pimenta” Saltator grossus (Linnaeus, 1766) Slate-colored Grosbeak, “bico encarnado” Saltator maxillosus (Cabanis, 1851) Thick-billed Saltator. “bico grosso” Saltator maximus (Statius Muller, 1776) Buff-throated Saltator, “estevão” Saltator similis (Orbigny & Lafresnaye, 1837) Green-winged Saltator, “trinca ferro” Cariamidae Cariama cristata (Linnaeus, 1766) Redlegged Seriema, “seriema” Caprimulgidae Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789) Common Pauraque, “bacurau” Hydropsalis hirundinacea (Spix, 1825) Pygmy Nightjar, “bacurau”. Comércio. RS. RS**. LC. [6]. Comércio. RS. RS*. LC. [6]. Comércio. PE, PB, PA. PE*, PB*, PA*. LC. [4, 7]. Estimação, Comércio. PB, RS, PE, BA, MG, RJ, GO, SP. PB**, RS*, BA*, PE*, MG*, SP*, RJ*, GO*. LC. [2, 4-7, 14, 16, 25, 28, 29]. Alimentar, Estimação, Comércio, Medicinal, Místico/Religioso. RN, PB, RS, BA, PE, MG, RJ, GO. RS*, BA*, PE*, MG*, PB*, RJ*, GO*. LC. [2, 4-7, 13, 14, 16, 30, 31]. Comércio, Medicinal. PB. PB*. LC. [9, 25]. Alimentar. PB. Exótica. Endêmica. [23].

(26) 24. Cathartidae Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Black Vulture, “urubu” Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) King Vulture, “urubu rei* Ciconiidae Ciconia maguari (Gmelin, 1789) Maguari Stork, “Maguari” Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819) Jabiru, “jaburu” Charadriidae Vanellus chilensis (Molina, 1782) Southern Lapwing, “tetéu” Columbidae Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886) Blue Ground Dove, “rola-azul” Columba livia (Gmelin, 1789) Common Pigeon, “pombo doméstico” Columbina minuta (Linnaeus, 1766) Plain-breasted Ground-Dove, “Rolinha-cabocla” Columbina passerina. Medicinal, Místico/Religioso, Comércio, Conflito Comércio. PB, PA, MA, PI, AL, CE, BA, PE. PA*, MA*, PI*, PB*, PE*, BA*. LC. [1, 3, 4, 7-11, 19, 22, 23, 30-41]. BA. BA*. LC. [4]. Medicinal, Comércio. PB, PI, PE, AL, MA, BA, PA, AM, RS. RS*. LC. [4, 8, 19, 42]. Medicinal, Comércio. AM, BA, GO. BA**, GO*. LC. Místico/Religioso, Comércio, Medicinal. PB, RS, PE, AL, PI, MA, BA, RJ. RS*, RJ*. LC. [4, 6, 8, 23, 45]. Comércio, Alimentar. PB, CE. PB**. LC. [3, 23, 46]. Comércio, Medicinal, Estimação, Místico/Religioso Alimentar, Estimação, Comércio, Medicinal. PE, PB, PI, AL, MA, BA. PE*, PB*, BA*. LC. [1, 4, 7, 8, 22, 28, 47]. RN, PB, PE, CE, BA. PB*, PE*, BA*. LC. [3, 4, 7, 13, 14, 16, 23, 25, 30]. Alimentar,. PB, PE, CE,. PE*, GO**. LC. [3, 4, 7, 23]. I. [4, 42-44].

(27) 25. (Linnaeus, 1758) Common Ground Dove, “rolinha cinzenta” Columbina picui (Temminck, 1813) Picui Ground-dove, “Rolinha-branca” Columbina squammata (Lesson, 1831) Scaled Dove, “Rolinhacascavelinha” Columbina talpacoti (Temminck, 1810) Ruddy Ground-dove, “Rolinha caldo-defeijão Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) Grey-fronted Dove, “juriti gemedeira” Leptotila verreauxi (Bonaparte, 1855) White-tipped Dove, “Juriti” Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) Picazuro Pigeon, “asa branca” Patagioenas cayennensis (Bonnate rre, 1792) Pale-vented. Comércio. GO. Alimentar, Estimação, Comércio, Medicinal, Místico/Religioso Alimentar, Comércio, Estimação, Medicinal. RN, PB, RS, PE, CE, BA. RS*, PE*, BA*, PB*. LC. [3, 4, 6, 7, 13-16, 23, 30, 46]. RN, PB, BA, PE, CE, GO. PB*, BA*, PE*, GO*. LC. [3-5, 7, 13-16, 23, 30]. Alimentar, Comércio, Estimação, Medicinal. RN, PB, BA, RS, PE, MG, CE, RJ, GO. PB*, RS*, BA*, PE*, MG*, RJ*, GO*. LC. [2-7, 13-16, 23, 28, 30, 48]. Comércio, Medicinal, Alimentar. PE, PB, PI, AL, MA, BA, CE, GO. PE*, GO**. LC. [1, 3, 4, 7-9]. Alimentar, Comércio, Estimação, Medicinal Alimentar, Místico/Religioso, Estimação, Comércio, Medicinal Comércio. RN, PB, RS, PE, CE, RJ. PB*, RS*, PE*, RJ*. LC. [3, 4, 6, 7, 13, 14, 16, 23]. RN, PB, RS, PE, CE. RS*, PE*. LC. [1, 3, 4, 6, 7, 1316, 23, 30]. RJ, PE. RJ*, PE*. LC. [4, 49].

(28) 26. Pigeon, “pomba galega” Streptopelia decaocto (Frivaldszky, 1838) Eurasian Collared Dove, “burguesa” Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) Eared Dove, “ribaçã” Conopophagidae Conopophaga lineata (Wied-Neuwied, 1831) Rufous Gnateater, “chupa dente” Corvidae Cyanocorax caeruleus (Vieillot, 1818) Azure Jay, “gralha azul” Cyanocorax cyanopogon (WiedNeuwied, 1821) White-naped Jay, “gralha cancã” Cyanocorax chrysops (Vieillot, 1818) Plushcrested Jay, “Gralhapicaça” Cyanocorax cristatellus (Temminck, 1823) Curl-crested Jay, “gralha do campo” Coerebidae Coereba flaveola (Linnaeus, 1758). Estimação, Comércio. PB. PB*. Alimentar, Estimação, Comércio, Místico/Religioso. RN, PB, PE, CE, RS, GO. Comércio. Exótica. LC. [15, 25]. PB*, PE*, RS*, GO*. LC. [3, 4, 7, 13, 14, 16, 22, 23, 25, 46, 47]. GO. GO*. LC. [4]. Comércio. RS. RS*. NT. [4]. Medicinal, Místico/Religioso, Estimação, Comércio,. PB, CE, BA, PE, RN, AL, PI, MA, MG. PB*, CE*, BA*, PE*, MG*. LC. [1-3, 5, 7, 8, 10, 11, 14-16, 23-25, 27, 28, 30, 31, 36]. Comércio. RS, MG. RS*, MG*. LC. [2, 6]. Comércio. BA. BA*. LC. [5]. Estimação, Comércio,. PB, PE, BA, MA, AL, PI,. PE*, PB*, CE*, BA*, GO*. LC. [4, 7, 8, 14-16]. Endêmica.

(29) 27. Bananaquit, “sibito” Cotingidae Carpornis cucullata (Swainson, 1821) Hooded Berryeater, “corocochó” Procnias averano (Hermann, 1783) Bearded Bellbird, “ferreiro de barbela” Procnias nudicollis (Vieillot, 1817) Barethroated Bellbird, “ferreiro” Cracidae Aburria jacutinga (Spix, 1825) Blackfronted Piping-Guan, “jacutinga” Crax fasciolata (Spix, 1825) Bare-faced Curassow, “mutum de penacho” Ortalis guttata (Spix, 1825) Speckled Chachalaca, “aracuã” Ortalis superciliaris (G. R. Gray, 1867) Buff-browed Chachalaca, “aracuã de sobrancelhas” Penelope jacucaca (Spix, 1825) Whitebrowed Guan, “jacu” Penelope jacquacu (Spix, 1825) Spix's. Medicinal. GO, CE. Comércio. RS. RS*. Estimação, Comércio, Alimentar. CE, PE, BA. PE**, CE*, BA**. LC. Comércio, Medicinal. PE, PB, PI, AL, MA, BA, MG, SP, RS, RJ, GO. PE**, MG*, SP*, PB**, RJ*, RS*, GO**. VU. Comércio. MG. MG*. Comércio. GO. GO*. LC. Comércio. RS, PB. RS*, PB*. LC. [4]. Comércio. PA. PA*. Endêmica. NT. [4]. Medicinal, Alimentar. PB, PI, PE, AL, MA, BA, CE RS. Endêmica. VU. Comércio. RS**. Endêmica. NT. [4]. VU. [2, 4, 7, 8, 29]. EN. LC. [3, 4, 7, 24]. EN. VU. I. [2, 4, 50]. [4, 44]. [3, 8, 9]. [4].

(30) 28. Guan, “jacu de spix” Penelope superciliaris (Temminck, 1815) Rusty-margined Guan, “jacumpeba” Penelope obscura (Temminck, 1815) Dusky-legged Guan, “jacu” Mitu tuberosum (Spix, 1825) Razor-billed Curassow, “mutum fava” Cuculidae Crotophaga ani (Linnaeus, 1758) Smooth-billed Ani, “anum preto” Crotophaga major (Gmelin, 1788) Greater Ani, “anu coroca” Coccyzus euleri (Cabanis, 1873) Pearly-breasted Cuckoo, “papa lagarta de Euler” Coccyzus melacoryphus (Vieillot, 1817) Dark-billed Cuckoo, “papa lagarta acanelado” Guira guira (Gmelin, 1788) Guira Cuckoo, “anum branco” Piaya cayana. Alimentar, Medicinal, Comércio. PB, PI, PE, AL, MA, BA, RS, PA. RS**, PA*. LC. [4, 8, 9, 23]. Comércio. MG, RS. MG*, RS*. LC. [2, 4]. Medicinal. AM. LC. [51]. Medicinal, Comércio, Místico/ Religioso, Alimentar Alimentar. BA, PA, PE, PB, PI, AL, MA, CE, MG. LC. [2-4, 7, 8, 19, 22, 32, 35, 38, 39, 48]. CE. LC. [3]. Alimentar. CE. LC. [3]. Alimentar, Comércio. CE, BA. BA*. LC. [3, 4, 52]. Medicinal, Comércio. PB, PI, PE, AL, MA, BA. BA*. LC. [4, 8, 9]. Alimentar. CE. LC. [3]. Exótica. PA*, PE*, MG*, BA*.

(31) 29. (Linnaeus, 1766) Squirrel Cuckoo, “alma de gato” Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Striped Cuckoo, “saci” Emberizidae Amaurospiza moesta (Hartlaub, 1853) Blackish-blue Seedeater, “cigarrinha” Arremon taciturnus (Hermann, 1783) Pectoral Sparrow, “salta-vareda” Coryphospingus cucullatus (Statius Muller, 1776) Red Pileated Finch, “abrefecha-bahiano” Coryphospingus pileatus (WiedNeuwied, 1821) Grey Pileated Finch, “maria fita” Embernagra longicauda (Strickland, 1844) Serra Finch “rabo mole da serra” Embernagra platensis (Gmelin, 1789) Pampa Finch, “sabiá do banhado” Gubernatrix cristata. Comércio. BA. BA*. LC. [4, 43]. Comércio, Estimação. MG, GO. MG*, GO*. NT. [2, 4]. Estimação, Comércio. CE, PE, PB, MG. CE*, PE*, MG*, PB*. LC. [2-4, 7, 24, 28]. Estimação, Comércio. CE, RS, PI, GO. CE**, RS*, PI**, GO*. LC. [4, 6, 24]. Estimação, Comércio. PB, CE, BA, PE, MG, SP, RJ. CE*, BA*, PE*, MG*, SP*, PB*, RJ*. LC. [2, 4, 5, 7, 15, 24, 29]. Comércio. RS. RS**. NT. [6]. Comércio. RS. RS*. LC. [6]. Comércio,. PE, RS. PE**, RS*. EN. Exótica. Exótica. Endêmica. CR. II. [4, 7].

(32) 30. (Vieillot, 1817) Yellow Cardinal, “cardeal amarelo” Haplospiza unicolor (Cabanis, 1851) Uniform Finch, “cigarrinha” Myospiza humeralis (Bosc, 1792) Grassland Sparrow, “Custipiu” Oryzoborus angolensis (Linnaeus, 1766) Lesser Seed Finch, “curió” Oryzoborus crassirostris (Gmelin, 1789) Large-billed Seed Finch, “bicudinho” Oryzoborus maximiliani (Cabanis, 1851) Great-billed Seed Finch, “bicudo” Paroaria capitata (Orbigny & Lafresnaye, 1837) Yellow-billed Cardinal, “cardeal do pantanal” Paroaria coronata (J. F. Miller, 1776) Redcrested Cardinal, “cardeal” Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758) Redcowled Cardinal, “galo. Estimação. Comércio, Estimação. MG, RS, BA. MG*, RS*, BA**. LC. [2, 4]. Comércio. BA, PE. BA*, PE*. Exótica. LC. [5, 7]. Comércio, Estimação. RS, BA, PB, CE, MG, PE, PI, RJ, GO. Exótica. LC. [2-7, 15, 23, 24, 26]. PA. RS*, BA*, PB*, CE**, PE**, MG*, PI**, RJ*, GO* PA**. Comércio, Estimação. LC. [4]. Comércio, Estimação. MG, CE, RJ, GO, PA. MG**, CE**, RJ**, GO*, PA**. Exótica. Comércio, Estimação. GO. GO*. LC. II. [4]. Comércio, Estimação. RS, PE, SP, PB, RJ. RS*, PE**, SP*, PB**, RJ*. LC. II. [4, 6, 7, 29]. Estimação, Comércio,. PB, CE, RS, BA, PE, MG, SP, PI, RJ,. PB*, CE*, RS**, BA*, MG*, PE*, SP*, PI*, RJ*,. Endêmica. NT. LC. CR. [2, 4]. [2-5, 7, 14-16, 2329].

(33) 31. de campina” Poospiza nigrorufa (Orbigny & Lafresnaye, 1837) Black-and-rufous Warbling Finch, “quem te vestiu” Sporophila albogularis (Spix, 1825) Whitethroated Seedeater, “golado” Sporophila americana (Gmelin, 1789) Variable Seedeater, “coleiro do norte” Sporophila bouvreuil (Statius Muller, 1776) Capped Seedeater, “caboclinho” Sporophila castaneiventris (Cabanis, 1848) Chestnut-bellied Seedeater, “caboclinho do peito castanho” Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) Double-collared Seedeater, “coleirinho” Sporophila collaris (Boddaert, 1783) Rusty-collared Seedeater, “coleiro do brejo”. GO RS. GO* RS*. Estimação, Comércio,. PB, CE, BA, MG, SP, PE, RJ. PB*, CE*, BA*, PE*, MG*, SP*, RJ**. Comércio, Estimação. PA. Estimação, Comércio. Comércio. LC. [6]. LC. [2-5, 7, 14-16, 2329]. PA*. LC. [4]. PB, CE, BA, PE, MG, RJ, PA. PB*, CE*, BA*, PE*, MG*, RJ*, PA*. LC. [2-5, 7, 14-16, 2328]. Comércio, Estimação. PA. PA*. LC. [4]. Comércio, Estimação. RS, BA, PB, MG, PE, SP, RJ, GO. RS*, BA*, PB**, PE**, MG*, SP*, RJ*, GO*. LC. [2, 4-7, 26, 28, 29]. Comércio, Estimação. RS, MG, GO. RS*, MG*, GO*. LC. [2, 4, 6]. Endêmica.

(34) 32. Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) Temminck's Seedeater, “cigarra verdadeira” Sporophila frontalis (J. Verreaux, 1869) Buffyfronted Seedeater, “pichocó” Sporophila leucoptera (Vieillot, 1817) Whitebellied Seedeater, “chorão” Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) Lined Seedeater, “bigode” Sporophila melanops (Pelzeln, 1870) Hooded Seedeater, “papa capim do bananal” Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870) Blackbellied Seedeater, “caboclinho de cabeça preta” Sporophila minuta (Linnaeus, 1758) Ruddy-breasted Seedeater, “caboclinho lindo” Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) Yellowbellied Seedeater,. Comércio, Estimação. RJ. RJ*. VU. [4]. Comércio, Estimação. MG, SP, RJ. MG*, SP*, RJ*. VU. Estimação, Comércio. PB, RS, BA, PE, MG, RJ, PA. PB*, RS*, BA*, PE*, MG*, RJ*, PA*. LC. [2, 4-7, 14-16, 2527]. Estimação, Comércio. PB, CE, BA, PE, MG, SP, RJ, GO, PA. PB*, CE*, BA*, PE*, MG*, SP*, RJ*, PA*, GO*. LC. [2-5, 7, 14-16, 2329]. Comércio, Estimação. BA. BA***. Endêmica. CR. [4]. Comércio, Estimação. GO. GO*. Endêmica. NT. Comércio, Estimação. PA. PA*. LC. [4]. Estimação, Comércio. PB, CE, PE, MG, SP, BA, GO, PA. PB*, CE*, PE*, MG*, SP*, BA*, GO*, PA*. LC. [2-4, 7, 14-16, 2329]. VU. VU. [2, 4, 29]. [4].

(35) 33. “papa-capim” Sicalis columbiana (Cabanis, 1851) Orange-fronted Yellow Finch, “canário do amazonas” Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) Saffron Finch, “canário” Sicalis luteola (Sparrman, 1789) Grassland Yellow Finch, “canário da terra verdadeiro” Sicalis citrina (Pelzeln, 1870) Stripe-tailed Yellow Finch, “canário rasteiro” Sporophila plumbea (Wied-Neuwied, 1830) Plumbeous Seedeater, “patativado-crato” Sporophila schistacea (Lawrence, 1862) Slate-colored Seedeater, “papa capim” Tiaris fuliginosus (Wied-Neuwied, 1830) Sooty Grassquit, “salta caminho” Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Blue-black Grassquit,. Comércio, Estimação. GO. GO*. LC. [4]. Estimação, Comércio,. PB, CE, RS, BA, MG, PE, SP, RJ, GO, PA, PI PB, PE. PB*, CE*, RS*, BA*, PE*, MG*, SP*, PI, RJ*, GO*, PA* PB*, PE*. LC. [2-7, 14-16, 23-29]. LC. [7, 14-16, 23, 25]. Comércio. MG. MG*. LC. [2]. Estimação, Comércio. CE, PA, GO, RJ, RS. CE**, PA*, GO*, RJ**, RS*. LC. [3, 4, 24]. Comércio, Estimação. MG, PA. MG*, PA*. LC. [2, 4]. Comércio. PB, PE, MG. PE*, MG*. LC. [2, 7, 25]. Estimação, Comércio. PB, CE, RS, PE, MG, BA, RJ. PB*, CE*, RS*, PE*, MG*, BA*, RJ*. LC. [2-4, 6, 7, 14-16, 23-28]. Estimação, Comércio.

(36) 34. “tiziu” Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) Rufous-collared Sparrow, “tico tico” Estrildidae Estrilda astrild (Linnaeus, 1758) Common Waxbill, “bico de lápis” Lonchura striata (Linnaeus, 1766) White-rumped Munia, “Manon” Eurypygidae Eurypyga helias (Pallas, 1781) Sunbittern, “pavãozinho do Pará” Falconidae Caracara plancus (J. F. Miller, 1777) Crested Caracara, “carcará” Caracara cheriway (Jacquin, 1784) Crested Caracara, “carcará do norte” Falco rufigularis (Daudin, 1800) Bat Falcon, “Caurezinho” Falco sparverius (Linnaeus, 1758) American Kestrel, “quiriquiri” Herpetotheres. Estimação, Comércio. PB, RS, BA, PE, MG, RJ, GO. PB*, RS*, BA*, PE*, MG*, RJ*, GO*. LC. [2, 4-7, 14, 16, 23, 25, 27, 28]. Comércio, Estimação. PB, CE, RS, BA, PE, MG, PA, GO. CE*, PB*, RS*, BA*, PE*, MG*, PA*, GO*. LC. [2-7, 24-27]. Estimação. PB. LC. [15]. Comércio. PA, AM. PA*, AM*. LC. [4, 53]. Comércio, Conflito, Medicinal. MG, PB, GO. MG*, GO*, PB*. LC. II. [2, 4, 9, 33]. Comércio. PB, BA, MG, RS. PB**, BA**, MG**, RS**. LC. II. [4, 17, 43]. Medicinal, Místico/Religioso. AM, PA. Comércio. MG, PB, RS. Místico/Religioso,. PB. Exótica. LC. MG*, PB*, RS*. LC. LC. [9, 22, 42]. II. [2, 4, 17]. [1, 9, 23].

(37) 35. cachinnans (Linnaeus, 1758) Laughing Falcon, “acauã” Milvago chimachima (Vieillot, 1816) Yellowheaded Caracara, “carrapateiro” Milvago chimango (Vieillot, 1816) Chimango Caracara, “chimango” Fregatidae Fregata magnificens (Mathews, 1914) Magnificent Frigatebird, “tesourão” Fringillidae Carduelis magellanica (Vieillot, 1805) Hooded Siskin, “pintassilgo da cabeça preta” Carduelis yarrellii (Audubon, 1839) Yellow-faced Siskin, “Pintassilgo-donordeste” Serinus canaria (Linnaeus, 1758) Atlantic Canary, “Canário belga” Formicariidae Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) Short-tailed Antthrush,. Medicinal. Comércio, Estimação. RS. RS*. LC. II. [4, 6]. Comércio, Estimação. RJ, RS. RJ**, RS*. LC. II. [4, 21]. Comércio, Estimação. PB, PE, BA. PE*, BA*, PB*. LC. [4, 27]. Comércio, Estimação. RS, CE, BA, PE, MG, SP, PI, GO. RS*, CE**, BA*, PE**, MG*, SP*, PI**, GO*. LC. [2-7, 24, 29]. Estimação, Comércio. PB, PE, SP, CE, BA. PB**, PE*, SP**, CE*, BA*. VU. Estimação, Comércio. PB. PB*. Alimentar. CE. Exótica. VU. II. [3, 4, 7, 15, 16, 2529]. LC. [15, 25]. LC. [3].

(38) 36. "tovaca campanhia” Furnariidae Furnarius rufus (Gmelin, 1788) Rufous Hornero, “joão de barro” Furnarius leucopus (Swainson, 1838) Pale-legged Hornero, “casaca de couro” Pseudoseisura cristata (Spix, 1824) Caatinga Cacholote, “casaca de couro” Phacellodomus rufifrons (WiedNeuwied, 1821) Rufous-fronted Thornbird, “joão de pau” Galbulidae Galbula ruficauda (Cuvier, 1816) Rufous-tailed Jacamar, “ariramba de cauda ruiva” Hirundinidae Progne chalybea (J. F. Gmelin, 1789) Graybreasted Martin, “andorinha” Progne tapera (Linnaeus, 1766) Brown-chested Martin, “andorinha do campo” Pygochelidon. Medicinal, Comércio. BA, PI, PE, AL, MA, PB. BA*. LC. [4, 8, 9, 48]. Comércio. PB. PB*. LC. [25]. Estimação, Comércio,. PB, BA. PB*, BA*. LC. [4, 5, 23]. Comércio. BA. BA*. LC. [4]. Alimentar. CE. LC. [3]. Medicinal. CE. LC. [38]. LC. [4]. LC. [4]. Comércio. Comércio. BA. BA*. Endêmica.

Referências

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