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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Coficab Portugal

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Academic year: 2021

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(1)INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA DE. TECNOLOGIA E. GESTÃO. eg id. o. ESCOLA SUPERIOR. C on te. úd o. Pr ot. COFICAB PORTUGAL. SÍLVIO VEIGA DA COSTA. Setembro/2007. RELATÓRIO FINAL PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO.

(2) Instituto Politécnico da Guarda. C. on. te úd o. Pr ot eg id. o. Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Investment in Romania. 23. Obtenção do Grau de Licenciatura em Gestão Sílvio Veiga da Costa Nº 7601 Ano Lectivo 2006/2007.

(3) o Pr ot eg id te úd o on C Ano Lectivo 2006/2007.

(4) Pr ot eg id. Estagiário: Sílvio Veiga da Costa. o. FICHA TÉCNICA. Número do Aluno: 7601 Curso: Gestão. Empresa: Coficab Portugal. te úd o. Orientador na Empresa: Eng.ª Teresa Forte. Docente Orientador: Prof. Doutora Ascensão Braga. on. Duração do Estágio: 13 Semanas Inicio: 2 de Julho de 2007. C. Conclusão: 2 Setembro de 2007. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007.

(5) o Pr ot eg id te úd o on C Dedicatória: Aos meus pais e irmão, por toda a força e motivação que me deram e em especial à minha esposa que esteve sempre presente em todos os momentos e me deu sempre um grande apoio.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007.

(6) AGRADECIMENTOS Gostaria antes de mais agradecer a todos que de uma forma directa ou indirecta me ajudaram durante este meu percurso académico.. De uma maneira especial à minha esposa, aos meus pais e ao meu irmão, por todo o apoio e motivação que demonstraram ao longo deste percurso.. o. Gostaria de agradecer também à Administração da Coficab Portugal pela oportunidade que. Pr ot eg id. me deu de realizar o estágio e em particular à Eng.ª Teresa Forte, que coordenou todas as minhas tarefas e actividades. Também não poderia deixar de agradecer a todos os colaboradores da empresa.. Quero, também, aqui deixar os meus sinceros agradecimentos à minha orientadora de estágio Prof. Doutora Ascensão Braga, pela sua disponibilidade, apoio, empenho e. te úd o. compreensão demonstrada na elaboração deste relatório. Gostaria ainda de deixar uma palavra de apreço a todos os meus professores que de uma forma exímia conseguiram. on. transmitir todo o conhecimento para a obtenção deste resultado.. Agradeço ainda a todos os meus amigos e colegas de curso que de alguma forma estiveram. C. envolvidos nesta minha “caminhada”.. É difícil de resumir os meus agradecimentos. Conseguir encontrar palavras adequadas para descrever aquilo que sinto é de certo um enigma, portanto, deixo aqui nestas simples palavras o meu sincero e o muito obrigado a todos.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007.

(7) ÍNDICE GERAL Glossário de Siglas…………………………………. …………………………………………………………………….III Índice de Figuras……………………………………………. ……………………………………………………………..IV Índice de Gráficos……………………………………………. …………………………………………………………...VI Índice de Quadros……………………………………………. …………………………………………………………..VII. o. Índice de Anexos…………………………………………… …………………………………………………………...VIII. Pr ot eg id. INTRODUÇÃO…………………………………. …………………………………………………………………………..1 CAPÍTULO I - A COFICAB PORTUGAL. 1.1 - Grupo Elloumi...……………………………………………………………………………………………………......3 1.2 - Evolução Histórica da Coficab Portugal………………………….………………………………………..5. te úd o. 1.3 - Caracterização Sumária da Coficab Portugal..………………………...….………...…………………..7 1.3.1 - Identificação da Empresa..............................................................................................................................7 1.3.2 - Localização………………………………………………………………………………………………………..8 1.3.3 - Estrutura Organizacional da Empresa…………………………………………………………..…...9. on. 1.3.3.1 - Descrição dos Objectivos e Funções por Departamento………………………10 1.3.4 - Análise da Empresa........................................................................................................................................13. C. 1.4 - Clientes…...……….…………………………………………………………………………………………………..…..15 1.5 - Fornecedores……………………………………………………………….…………………………………………...18 1.6 - Apresentação do Processo Produtivo………………………….…………………………………………...21 1.6.1 - Armazém de Matéria-Prima…………………………………………………….………………………21 1.6.2 - Operações Básicas…………………………………………………….……………………………..............22 1.6.2.1 - Circuito do Produto Não Conforme…………………………………………. ………….29 1.6.3 - Armazém de Produtos Acabados……………………………………………. …………………….. 30. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. i.

(8) CAPÍTULO II - A QUALIDADE NA COFICAB PORTUGAL 2.1 - Enquadramento ……………. ………………………………………………………………………………………...32 2.2 - Certificações de Qualidade e Homologações……...…………………………………………………..33 2.3 - Controlo da Qualidade do Processo……...…………………………………………………………………35 2.4 - Gestão da Qualidade……...…………………………………………………………………………………………37. CAPÍTULO III - O ESTÁGIO NA COFICAB PORTUGAL 3.1 - Plano de Estágio…………………………………………….………………………………………………………...41. Pr ot eg id. o. 3.2 - Desenvolvimento do Estágio……………………….…………………………………………………………..42 3.2.1 - Inspecção e Ensaios ………………………………………………….…………………………………….43 3.2.2 - Métodos de Controlo Estatístico……………………………………………………………………...49 3.2.3 - Método de Controlo do Processo…………………………………………………………………….56 3.2.3.1 - Indicadores…………………………………………………………………..……………………......56 3.2.3.2 - Ferramentas de Análise de Problemas/Acções Correctivas e. te úd o. Preventivas……………………………………………………………………………………...58 3.2.4 - Rastreabilidade……………………………..………………………………………………………………….59 3.2.5 - Recepção das Matérias-Primas………………..………………………………………………………60. on. CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………………………………….63. C. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………………………………………………64. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. ii.

(9) GLOSSÁRIO DE SIGLAS FMEA – Failure Mode and Effects Analysis (Análise dos Modos de Falhas e Potenciais Efeitos) FPS – Fast Problem Solver FTQ – First Time Quality (Qualidade à primeira vez) MP – Matéria-prima PA – Produto Acabado PE – Polietileno. Pr ot eg id. PVC – Policloreto de Vinilo. o. PP – Polipropileno. I&D – Investigação e Desenvolvimento. C. on. te úd o. ISO – International Standart Organization. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. iii.

(10) ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Organograma do Grupo ELLOUMI Figura 2: Organograma do grupo Coficab`s Figura 3: Mapa de localização das instalações da Coficab Portugal Figura 4: Organograma da Coficab Portugal Figura 5: Distribuição por Sexo Figura 6: Localização das Coficab`s e seus Cliente. Figura 9: Fases do Processo Produtivo Figura 10: Matérias-Primas Figura 11: Desbastadora Figura 12: Processo de Desbastagem Figura 13: Trefiladoras. Pr ot eg id. Figura 8: Logos de Clientes Finais. o. Figura 7: Logos de Clientes. te úd o. Figura 14: Processo de Trefilagem Figura 15: Processo de Torção Figura 16: Linha de Extrusão. on. Figura 17: Colorizante Figura 18: PVC. C. Figura 19: PP. Figura 20: PE. Figura 21: Processo de Extrusão Figura 22: Etiquetas Figura 23: Armazém dos Produtos Acabados Figura 24: Microscópio Figura 25: Alma do Fio Figura 26: Máquina de tracção Figura 27: Fio Coficab Portugal para Alongamento Figura 28: Fio Coficab Portugal para Adesividade. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. iv.

(11) Figura 29: Microohmimetro Figura 30: Fio Coficab Portugal com marcação Figura 31: Big Bag de PP Figura 32: Big Bag de PVC Figura 33: Rolos de Cobre Figura 34: Balança Figura 35: Tubo de ensaio Figura 36: Termobloco. C. on. te úd o. Pr ot eg id. Figura 38: Estufa. o. Figura 37: Máquina de Abrasão. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. v.

(12) ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1: Evolução das Vendas Gráfico 2: Diagrama de Pareto Gráfico 3: Histograma das Frequências Absolutas. C. on. te úd o. Pr ot eg id. o. Gráfico 4: Carta de Controlo. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. vi.

(13) ÍNDICE DE QUADRADOS Quadro 1: Actividades desenvolvidas pelo grupo ELLOUMI Quadro 2: Requisitos exigidos aos fornecedores Quadro 3: Principais Fornecedores de matéria-prima Quadro 4: Análise aos defeitos do fio em todas as linhas da Extrusão Quadro 5: Valores do diâmetro do fio 0,35 FLRY-A Quadro 6: Frequências Absolutas e Frequências Absolutas Acumuladas do diâmetro do. C. on. te úd o. Pr ot eg id. o. fio 0,35 FLRY-A. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. vii.

(14) C. on. te úd o. Pr ot eg id. o. ÍNDICE DE ANEXOS. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. viii.

(15) INTRODUÇÃO O objectivo geral da realização de um estágio é, ou deve ser, atenuar a distância que, normalmente, separa a formação teórica, por melhor e mais actualizada que esta seja, da sua aplicação prática. Os estágios têm, também, a importante finalidade de fomentar aos estagiários qualidades. Pr ot eg id. uma melhor inserção no mercado de trabalho.. o. profissionais, aumentando as suas aptidões para o desempenho de uma profissão, permitindo. Sendo o estágio curricular de índole importante para a finalização da licenciatura em Gestão ministrada pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda, o estagiário realizou o seu estágio na empresa Coficab Portugal.. Neste sentido o presente relatório de estágio pretende dar a conhecer as actividades. te úd o. desenvolvidas durante o período de estágio na empresa, que pela natureza intrínseca da sua actividade dedica-se à produção de fios e cabos eléctricos isolados para a indústria automóvel. on. e afins.. O presente relatório está dividido em três capítulos. No primeiro capítulo começa-se por fazer. C. referência à caracterização da empresa, bem como à apresentação do grupo Elloumi. De seguida, no segundo capítulo e dentro dos mesmos moldes procede-se ao enquadramento da qualidade e ao seu funcionamento na Coficab Portugal. Por fim, no terceiro capítulo apresenta-se o desenvolvimento do estágio e das actividades realizadas. É importante referir que, por motivos de confidencialidade existe um conjunto de informação sobre a Coficab Portugal que não pode ser divulgada. “Acabou uma aprendizagem....chegou a hora de começar outra.” (Bach, 1983).. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 1.

(16) o Pr ot eg id te úd o on C Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 2.

(17) 1.1 - O Grupo ELLOUMI O grupo ELLOUMI é Tunisino, foi formado pela família Elloumi e tem um amplo investimento na produção de fios e cablagens. É um grupo que está sempre a inovar e tem como objectivo servir bem os seus clientes de forma a estes poderem contribuir com a sua confiança. Este grupo tem um vasto império empresarial que vai desde, fios eléctricos para automóveis, até ao sector imobiliário, passando por utensílios de cozinha, telecomunicações,. Pr ot eg id. Quadro 1: Actividades desenvolvidas pelo grupo ELLOUMI. o. indústria agrícola e de transformação alimentar (ver Quadro 1):. ¾ Fios eléctricos para automóveis, telecomunicações e especiais; ¾ Cablagens para automóveis;. ¾ Utensílios de cozinha sob licença SEB e TEFAL;. te úd o. ¾ Instalação de redes públicas eléctricas e telecomunicações; ¾ Indústria agrícola e de transformação alimentar; ¾ Sector imobiliário.. on. Fonte: Elaboração Própria. C. O grupo ELLOUMI tem várias unidades industriais distribuídas pelo mundo fora, na Tunísia, em Portugal, em Marrocos, na Roménia e no Egipto, como se pode observar no organograma seguinte (ver Figura 1). Emprega cerca de 5.500 pessoas, tem um volume de facturação previsional para 2007 na ordem dos 550 Milhões de Euros e é um grupo que tem uma ligação directa com as suas empresas, desempenhando um papel preponderante na prossecução dos vários objectivos a atingir. Este grupo tem fortes recursos económicos, o que o leva apostar na diferenciação e na diversificação dos produtos, indo de encontro com as expectativas dos clientes.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 3.

(18) Figura 1: Organograma do Grupo ELLOUMI GRUPO ELLOUMI. Telecomunicações. TEM Tunísia. COFICAB Portugal COFICAB Marrocos. STIFEN Tunísia. Imobiliário ELBEIT Tunísia. Cablagens p/Aut. COFAT Tunísia. STIFEN Bio Tunísia. COFAT Mateur Tunísia. FRULACT Tunísia. COFADEL Egipto. te úd o. COFICAB Roménia. SOTEE Tunísia. Agricultura e Alimentação. o. COFICAB Tunísia. Electrodomésticos. Pr ot eg id. Cabos. C. on. Fonte: Elaboração própria. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 4.

(19) 1.2 - Evolução Histórica da Coficab Portugal A Coficab 1 Portugal foi fundada a 26 de Janeiro de 1993 e iniciou a sua actividade em Agosto desse mesmo ano, tendo como objectivo principal a produção de fios e cabos eléctricos isolados para a indústria automóvel e afins. A implantação da Coficab Portugal na cidade da Guarda esteve associada a vários factores, um dos quais derivado fundamentalmente ao crescimento da actividade de cablagens na Península. o. Ibérica e um outro derivado ao espaço disponível pela Delphi, existente na Reicab (Empresa. Pr ot eg id. do grupo Delphi, ex-Cablesa). Também a área geográfica onde a empresa se insere exerce influência no desempenho da sua actividade, pelo facto de estar inserida numa região de proximidade dos clientes, perspectivando-se um impacto favorável na actividade da empresa. Por sua vez, a Empresa Reinshagen (Empresa do Grupo Packard Electric, situada na Alemanha) decidiu encerrar a sua actividade na produção de fios, sendo todo o seu produção.. te úd o. equipamento transferido para a Coficab Portugal, aproveitando-o para o arranque da sua. on. O capital social inicial estava distribuído por dois accionistas a Cofat Internacional e a Sra. Hager Elloumi Chakroun, com 99,8% e 0,2% respectivamente. A Cofat Internacional, por seu. C. lado, é uma joint-venture entre a Packard Electric e a família Elloumi, esta última com vastos investimentos na produção de fio e cablagens. No ano 2000 o Grupo Elloumi adquiriu 100% do capital Social da Coficab Portugal, sendo este actualmente o accionista que assegura a gestão total da empresa. A Coficab Portugal, de dia para dia, estava a aumentar as suas vendas e a conquistar novos clientes.. 1. O nome da empresa ocorre da junção da seguinte frase: Confecção de Fios e Cabos.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 5.

(20) As instalações que usufruía deixaram de ser apropriadas e adequadas para o volume de negócios que tinha, por isso sentiu a necessidade de construir uma nova unidade industrial, uma vez que a existente não pertencia à empresa mas sim à Delphi. Em 2003 efectuou a transferência de toda a sua actividade para uma nova unidade industrial, situada em Vale de Estrela (Guarda). O Grupo ELLOUMI para além da Coficab Portugal já tinha, anteriormente, adquirido a Coficab Tunísia. No entanto, em 2001 devido à aquisição de novos negócios, foi decidido em. o. termos estratégicos criar um grupo de empresas (Coficab`s) geograficamente localizadas,. Pr ot eg id. situadas na Península Ibérica e Norte de África, tendo como objectivo o posicionamento face aos seus clientes, servindo-os melhor e tornando-se mais eficazes e rigorosos no cumprimento dos prazos de entrega podendo, praticar preços mais competitivos. Surgiu, assim, a Coficab Marrocos e mais recentemente, em 2005, a Coficab Roménia.. Deste modo, o grupo Coficab`s é composto por: Coficab Tunísia, Coficab Portugal, Coficab. te úd o. Marrocos e a Coficab Roménia. Para além de cada uma das Coficab`s funcionarem autonomamente, têm a particularidade de em conjunto realizarem uma optimização dos. C. on. recursos e aproveitamento de capacidades disponíveis em cada unidade industrial.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 6.

(21) 1.3 - Caracterização Sumária da Coficab Portugal 1.3.1 - Identificação da Empresa A Coficab Portugal pertence ao grupo Coficab`s, que por sua vez é uma filiada do grupo ELLOUMI (de capital Tunisino) que se dedica à produção de fios e cabos eléctricos para a indústria automóvel e para o sector da energia. A Coficab Portugal iniciou a sua actividade em Agosto de 1993, com um capital social de 2.000.000 Euros, tem o Registo Comercial Nº 1 655. Pr ot eg id. o. da Conservatória do Registo Comercial da Guarda, o seu Número de Identificação de Pessoa Colectiva é 503062928 e a Classificação das Actividades Económicas é 31 300. Fazem parte deste grupo, também as empresas: Coficab Tunísia, Coficab Marrocos e recentemente a Coficab Roménia, conforme figura abaixo (ver Figura 2).. te úd o. Figura 2: Organograma do grupo Coficab`s Grupo COFICAB. on. COFICAB Tunísia. COFICAB Portugal. COFICAB Marrocos. COFICAB Roménia. C. Fonte: Elaboração Própria. A Coficab Portugal pretende ser reconhecida como uma empresa industrial que faz parte do grupo dos melhores fornecedores internacionais, no mercado dos fios e cabos eléctricos para os veículos automóveis e utilitários. Os valores fundamentais que servem de guia à organização e que melhor definem a sua postura são essencialmente: satisfação dos clientes, inovação e criatividade, espírito empreendedor e comunicação. É em torno destes valores que gira o universo da empresa, consubstanciado numa filosofia de liderança fortemente envolvida e na gestão pela qualidade total, como mecanismo de garantia de sucesso.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 7.

(22) A missão de qualquer empresa é a identificação do que a empresa desempenha para a sociedade em que está inserida, bem como o seu carácter e a sua filosofia, assim, a missão da Coficab Portugal, “consiste em desenvolver a participação no mercado com uma rentabilidade suficiente, fornecendo produtos e serviços diversificados, de alta qualidade, em perfeita harmonia com o ambiente e respeitar as regras de segurança. A missão será alcançada melhorando permanentemente as “performances” e concentrando todos os esforços na satisfação dos seus clientes.”. o. Neste sentido a Coficab Portugal apresenta produtos de qualidade, de modo a oferecer ao. Pr ot eg id. cliente uma mais-valia aquando da aquisição do seu produto, o que permite maximizar a sua satisfação, primando sempre pela qualidade, pontualidade e rapidez de entrega. Estar atento às necessidades dos clientes, às exigências do mercado e ser capaz de dar resposta antes da concorrência, é sem dúvida nos dias que correm, um factor de diferenciação e. te úd o. concomitantemente de sucesso.. 1.3.2 - Localização. on. A sede e instalações fabris da Coficab Portugal ficam localizadas em Vale de Estrela, uma povoação localizada a cerca de 5 km a Sul da Guarda (ver Figura 3), ocupando uma área. C. coberta de 12 000m2 e constituída por um sistema de laboração composto por três turnos de produção em 5 dias por semana. Figura 3: Mapa de localização das instalações da Coficab Portugal COFICAB PORTUGAL – Companhia de Fios e Cabos, Lda. Lote 46 Industrial, EN 18-1 KM 2,5 6300-230 Vale de Estrela Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 8.

(23) 1.3.3 - Estrutura Organizacional da Empresa A Coficab Portugal é composta por vários departamentos, todos eles com pessoas qualificadas, desde o Financeiro, Qualidade/Ambiente, Produção, I&D, Logística, Recursos Humanos, Marketing/Vendas, Compras e Manutenção. Todos se inter-relacionam, pois só assim é que a Coficab Portugal evita a criação de listas de espera, eliminando a perda de qualidade dos seus produtos e a perda de clientes para a concorrência (ver Figura 4).. Pr ot eg id. o. Figura 4: Organograma da Coficab Portugal Director de Fábrica. te úd o. Assistente de Direcção. Qualidade Financeiro e Ambiente Produção. I&D. Recursos Marketing Logística Humanos e Vendas. Compras. Manutenção. C. on. Fonte: Elaboração Própria. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 9.

(24) 1.3.3.1 - Descrição dos Objectivos e Funções por Departamento: A Coficab Portugal utiliza uma estratégia de definir objectivos individuais para cada área, pois cada um tem funções distintas. No entanto, o objectivo global da empresa é gerar lucro com a venda dos seus produtos. Cada objectivo está assente em várias estratégias específicas que são identificadas para as alcançar e fornecem a base para o planeamento dos negócios. Financeiro Objectivos: Garantir e melhorar a rentabilidade, a solvabilidade, a independência. o. ¾. Pr ot eg id. financeira e a salvaguarda dos interesses da empresa respeitando sempre as regras de controlo interno e a legislação em vigor. ¾. Funções: Planificar, organizar, coordenar e controlar financeiramente a empresa, assegurar a longo prazo a sua sobrevivência financeira e fornecer à gerência as. te úd o. informações e análises financeiras. Qualidade e Ambiente ¾. Objectivos: Integrar o controlo da qualidade, a preservação do ambiente e a segurança do produto em todas as funções da empresa de acordo com as normas e os regulamentos em. ¾. C. on. vigor tendo em conta zero defeitos.. Funções: Preparar e assegurar a eficácia e a eficiência do sistema de gestão da qualidade e ambiental implementado. Pretende assim, assegurar uma resposta eficaz a: - Pedidos de informação e análises; - Reclamações técnicas; - Melhoria contínua do produto. Produção. ¾. Objectivos: Optimizar a utilização das capacidades e dos meios de produção e garantir uma melhoria permanente da produtividade com a melhor qualidade.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 10.

(25) ¾. Funções: Fornecer ao armazém produtos conformes em qualidade, quantidade e dentro dos prazos, de acordo com as necessidades definidas pelo processo. Este processo é determinado através das encomendas feitas pelos clientes, ou seja, diariamente é realizado um plano de pedidos para averiguar o decurso de cada encomenda recebida. Investigação e Desenvolvimento. ¾. Objectivos: Desenvolver, controlar, documentar e salvaguardar o saber fazer na. ¾. Pr ot eg id. clientes, fornecedores e instituições de investigação.. o. concepção de materiais, processos, produtos e serviços em parceria técnica com os. Funções: Conceber e desenvolver o produto de acordo com as exigências do cliente, estatutários, regulamentares e quaisquer outros determinados pela organização, dentro dos prazos e custos determinados. Logística. Objectivos: Organizar, estandardizar e optimizar os circuitos logísticos de informações e. te úd o. ¾. de bens, reduzindo os stocks em todas as etapas e garantindo todas as entregas e recepções dentro dos prazos.. Funções: Planificar a produção tendo em conta os pedidos dos clientes. Entregar ao. on. ¾. C. cliente os produtos por ele encomendados, na qualidade e prazos acordados. Recursos Humanos ¾. Objectivos: Procurar, seleccionar, formar, desenvolver o potencial humano para garantir a ocupação contínua dos postos de trabalho, assim como, a satisfação, o espírito de equipa e a segurança de todos no local de trabalho.. ¾. Funções: Colocar à disposição da organização, pessoal qualificado para realizar as actividades necessárias ao bom funcionamento da empresa e desenvolver actividades de lazer para os seus colaboradores.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 11.

(26) Marketing e Vendas ¾. Objectivos: Aumentar o volume de negócio e as partes do mercado com produtos e serviços rentáveis e diversificados desenvolvendo a notoriedade da empresa e uma rede de clientes fiéis e credíveis.. ¾. Funções: Assegurar uma resposta eficaz e pró-activa aos pedidos de cotação. Obter informação sobre as necessidades dos clientes tendo em vista a concepção e. Compras ¾. Pr ot eg id. o. desenvolvimento dos produtos que satisfaçam os seus requisitos.. Objectivos: Negociar, comprar e aprovisionar os bens e serviços com as melhores condições técnicas, logísticas, comerciais, financeiras e jurídicas, identificando, seleccionando e desenvolvendo fornecedores competentes, inovadores, competitivos, diversificados e credíveis.. Funções: Aquisição de materiais, equipamentos, serviços e matéria-prima tendo como. te úd o. ¾. objectivo: a melhor qualidade, o melhor prazo de entrega e o melhor serviço. Manutenção. Objectivos: Definir, implementar, instalar, preservar e manter em bom estado de. on. ¾. C. funcionamento e de utilização todos os equipamentos e construções da empresa melhorando a sua performance em termos de qualidade, rendimento, custo de utilização, duração e segurança das pessoas. ¾. Funções: Colocar à disposição todos os equipamentos necessários ao bom funcionamento da empresa, garantindo a sua manutenção.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 12.

(27) 1.3.4 - Recursos da empresa A Coficab Portugal depara-se cada vez mais com uma sociedade exigente e competitiva, para colmatar este facto aposta em colaboradores especializados e em novas tecnologias. A competitividade e o sucesso da empresa, encontra-se dependente dos recursos humanos, pelo que a existência de colaboradores competentes e versáteis são importantes para a empresa atingir as suas metas e objectivos.. o. Para a Coficab Portugal a formação é encarada como um processo constante, visto que é um. Pr ot eg id. importante passo para garantir uma melhoria do know-how, bem como melhorar as perspectivas de progressão profissional das carreiras de todos os seus funcionários. Actualmente a Coficab Portugal emprega cerca de 232 colaboradores, dos quais 60% em situação de carácter permanente, todos estes possuem elevada experiência profissional, forte capacidade produtiva e organizativa. No que concerne à categoria profissional todos os. te úd o. colaboradores exercem na empresa a profissão para a qual estão habilitados. Fazendo uma análise da distribuição dos colaboradores por sexo (ver Figura 5), é possível. on. verificar a supremacia do sexo masculino que se justifica pela natureza da actividade em que a. C. empresa se insere.. Figura 5: Distribuição por Sexo Sexo 10%. 90%. Masculino. Femenino. Fonte: Elaboração Própria. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 13.

(28) Conhecedor da especificidade do mercado onde se insere e através da larga experiência no negócio, a Coficab Portugal tem vindo a verificar constantes incrementos nos negócios, tendo já a empresa produzido e comercializado um vasto conjunto de produtos, conforme se pode verificar no anexo 1. Relativamente às vendas estas têm vindo a aumentar gradualmente ao longo dos anos (ver Gráfico 1) justificado em parte pela experiência e conhecimento do sector a montante e a jusante. A empresa apresenta um volume de vendas para 2007 de 28.000km de fio por semana,. o. o que corresponde a 1.456.000 km/ano e que equivale a um volume de facturação de. Pr ot eg id. 35.000.000 €/ano.. Gráfico 1: Evolução das Vendas. Evolução das vendas. te úd o. M€. 35. 40. 27. 30. on. 20. 9. 11. 13. 15. 18. C. 10. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 14.

(29) 1.3.5 - Clientes A Coficab Portugal tem procurado, desde sempre responder às expectativas dos clientes, pois estes são a razão da sua existência. Assim, proporcionar-lhes produtos de excelência e ser reconhecida por eles como o seu melhor fornecedor é, sem dúvida, o seu principal objectivo, sendo por isso necessário acompanhar e procurar a sua satisfação através de novas tecnologias, qualidade, responsabilidade e atitude em todas as situações. Peters (1982) defende que “...., podiam transformar as empresas em vencedoras apenas através de uma devoção incansável. Pr ot eg id. o. aos seus clientes.”. A experiência no ramo de actividade, a capacidade financeira e a posição que ocupa no mercado, aliados ao bom-nome e à imagem criada podem ser factores muito importantes e tidos em conta pelos clientes.. Na Coficab Portugal a prioridade são os clientes, pois são eles a base e o motivo para a. te úd o. existência de qualquer instituição que vise o lucro, sem clientes as empresas não produzem e não escoam os seus produtos.. C. on. Na Figura 6 pode-se observar a localização das Coficab`s, assim como a dos seus clientes.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 15.

(30) Fonte: Coficab Portugal. Coficab`s Clientes Oficina. te úd o. Pr ot eg id. o. Figura 6: Localização das Coficab`s e seus Cliente. No leque dos principais clientes da Coficab Portugal encontram-se empresas nacionais e. on. internacionais, tais como as apresentadas na Figura 7.. C. Figura 7: Logos de Clientes. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 16.

(31) Pode, ainda, fazer-se uma distinção dos clientes directos dos clientes finais. Os clientes directos são aqueles a quem a Coficab Portugal vende os seus produtos e que se designam por intermediários; os clientes finais são aqueles que compram os produtos aos intermediários. A empresa já apresenta uma longa lista de clientes finais (homologações 2 ), como se pode ver na Figura 8.. te úd o. Pr ot eg id. o. Figura 8: Logos de Clientes Finais. C. on. Fonte: Coficab Portugal. 2. Autorização das marcas, para produzir o fio consoante as especificações pretendidas.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 17.

(32) 1.3.6 - Fornecedores Os fornecedores têm um papel preponderante na prossecução da actividade de qualquer empresa. “Consideram-se fornecedores todos os que contribuem para o desenvolvimento da oferta através da prestação de serviços e venda de matérias-primas e matérias intermédias.” (Freire, 1997). Sendo os fornecedores da Coficab Portugal um dos pilares que mais contribuem para a. o. garantia da qualidade, é necessário existir uma correcta orientação, formação, aconselhamento. Pr ot eg id. e trabalho de equipa, para que se obtenha com sucesso um produto final de qualidade. Face ao mercado altamente competitivo, os fornecedores estão sujeitos a critérios de selecção muito rigorosos, devendo ter capacidade de satisfazer as necessidades dos clientes, a nível de qualidade, prazo, preço e capacidade de inovação e havendo uma parceria com a equipa de. te úd o. Investigação e Desenvolvimento da empresa no desenvolvimento de novos materiais. A comunicação com os fornecedores de matéria-prima é frequente de modo a mantê-los informados, para que possam implementar acções de correcção e melhoria. Sempre que. on. necessário, os fornecedores devem ser informados da intenção de desenvolver novos produtos. C. de modo a obter-se a sua colaboração. Aos fornecedores de matérias-primas é-lhes, também, exigido critérios de desempenho e garantias de qualidade, para além da relação preço-prazo de entrega, devendo por isso ser certificados, tendo desta forma que possuir os seguintes requisitos que estão expressos no Quadro 2.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 18.

(33) Quadro 2: Requisitos exigidos aos fornecedores ¾ Certificação de qualidade (ISO 9001 e/ou QS 9000 e/ou VDA 6.1 e/ou ISO/TS 16949), Certificação ambiental (ISO 14001); ¾ Cooperação para redução de impactos ambientais, subjacentes à actividade produtiva; ¾ Capacidade de inovação e fornecimento de produtos de alta qualidade; ¾ Cumprimento do Caderno de Encargos fornecido pela Coficab Portugal;. o. Fonte: Coficab Portugal. Pr ot eg id. Dada a especificidade da actividade, os fornecedores de matérias-primas que assumem maior importância são os que a seguir se apresentam no Quadro 3:. C. on. te úd o. Quadro 3: Principais Fornecedores de matéria-prima. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 19.

(34) Mensalmente é realizada uma avaliação às matérias-primas, cujos critérios são: ♦ Qualidade do produto; ♦ Qualidade do serviço; ♦ Cumprimento de prazos de entrega. O resultado desta avaliação é comunicada ao fornecedor, e se necessário, a empresa exige um plano de acções para a reposição das características do produto, estipuladas no caderno de. o. encargos.. Pr ot eg id. Se o plano de acções não for satisfatório, realizar-se-á uma reunião para em conjunto se debaterem ideias concretas e objectivas que remetam para a melhoria do produto. Dependendo da gravidade do problema poderá planear-se uma auditoria ao fornecedor, de modo a serem validadas as acções implementadas. Caso contrário, poderá procurar-se um fornecedor. C. on. te úd o. alternativo tendo sempre em mente o interesse da empresa.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 20.

(35) 1.3.7 - Apresentação do Processo Produtivo O processo produtivo pode ser agrupado em três fases, desde a matéria-prima até que o produto final chegue ao armazém dos produtos acabados, conforme pode ser visto no esquema da Figura 9. Figura 9: Fases do Processo Produtivo. Fonte: Elaboração Própria. o. Armazém de PA. Pr ot eg id. Operações Básicas: - Desbastagem - Trefilagem - Torção - Extrusão. Armazém de MP. te úd o. 1.3.7.1 - Armazém de Matéria-Prima. Após a entrada de matéria-prima em armazém (ver figura 10), é efectuada a sua recepção. on. física e técnica, onde se assegura a garantia de qualidade das matérias.. C. Figura 10: Matérias-Primas. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 21.

(36) 1.3.7.2 - Operações Básicas Destacam-se 4 operações básicas:. 1ª DESBASTAGEM. 2ª TREFILAGEM Cobre 1,70 -> 0,18 a 0,40 mm. Cobre electrolítico 8 mm -> 1,70 mm. 3ª TORÇÃO. 4ª EXTRUSÃO. Cobre 0,22 mm² a 40mm². Pr ot eg id. o. DESBASTAGEM. Fio 0,22 mm² a 40mm². Tudo começa com grandes rolos de cobre de 8mm de diâmetro que pesam cerca de 5 toneladas. Este processo consiste na redução do diâmetro do cobre por um processo de estiragem. O fio de cobre é obrigado a passar por um conjunto de fieiras com diâmetros sucessivamente mais finos, reduzindo assim o seu diâmetro, sem perda de massa. O cobre ø. te úd o. 8mm entra na desbastadora (ver Figura 11), ficando sujeito a um processo de estiramento passando por várias fieiras de trefilagem, onde se reduz o diâmetro de 8mm para 1,70mm.. C. on. Figura 11: Desbastadora. Fonte: Coficab Portugal. Assim que o fio de cobre estiver reduzido a 1,70 mm é bobinado em cestos específicos, com cerca de 700 Kg cada. Na figura 12 pode-se ver o processo de Desbastagem.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 22.

(37) Figura 12: Processo de Desbastagem. C ob re 8 m m. Pr ot eg id. C on ju nto d e fieiras. o. C ob re 1 .7 0 m m. E s qu e m a d a D e sb as ta do r a :. TREFILAGEM. te úd o. Fonte: Coficab Portugal. O processo é semelhante ao anterior, sendo multifilar (realizado em vários fios em simultâneo:. on. 7,8, …, 24 fios). Após o estiramento na trefiladora pesada (desbastadora), um conjunto de fios. C. de cobre entram na trefiladora múltipla em paralelo (ver Figura 13), onde são puxados por pequenos cabrestantes associados a um conjunto de fieiras diamantadas, que os reduzem de novo sucessivamente a diâmetros inferiores. Durante esta fase circula no interior da máquina a emulsão de trefilagem (constituída por água e uma pequena quantidade de óleo) que tem a função de lubrificar o fio e eliminar todos os resíduos que se vão formando à volta das fieiras.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 23.

(38) Figura 13: Trefiladoras. Pr ot eg id. o. Trefiladoras multifios Fonte: Coficab Portugal. No final deste processo os filamentos de cobre são submetidos a um processo térmico (recozimento) de modo a restabelecer as suas propriedades eléctricas, aumentando a sua maleabilidade e garantindo-lhe as propriedades mecânicas iniciais. No final desta etapa os fios. te úd o. em paralelo são bobinados para bobines metálicas com cerca de 100 Km cada. Na figura seguinte (ver Figura 14), pode-se ver o processo de Trefilagem.. C. on. Figura 14: Processo de Trefilagem. Cobre 1.70 mm. Fieiras e cabrestantes. Bobines Multifilares-(Kanban) Stock de produto em curso de fabrico. Recozedor. Bobine Multifilar. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 24.

(39) TORÇÃO A partir de vários conjuntos de filamentos são constituídas as “almas” condutoras que podem ter diversas composições e construções (nº de filamentos, geometria do feixe, passo de torção). As bobines são transportadas até ao pay-off de alimentação das torcedoras, para produção de cabos com múltiplos fios torcidos. Os fios são unidos e compactados antes de entrar no processo de torção com a ajuda de fieiras de compactação de diâmetros idênticos ao diâmetro. o. final do feixe do cobre. O fio torcido é composto por vários feixes de fios de acordo com o. Pr ot eg id. pretendido e definido pelo cliente. Este fio de cobre torcido é denominado condutor. Na figura seguinte (ver Figura 15), pode-se ver o processo de Torção.. te úd o. Figura 15: Processo de Torção. Pay-off da Torcedora. Torcedora. C. on. Bobines Multifilares. Bobines cobre torcido-(kanban) Stock de produto em curso de fabrico. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 25.

(40) EXTRUSÃO A operação final é a extrusão em que as “almas” de cobre são revestidas por um material isolante. Em linha, são analisados com elevado rigor, diversos parâmetros de qualidade (ver Figura 16).. Pr ot eg id. o. Figura 16: Linha de Extrusão. te úd o. Fonte: Coficab Portugal. Obtida a composição do cobre pretendida, inicia-se o processo de revestimento, em que se aplica sobre a “alma” do cobre uma camada de material isolante. Este isolante é composto por. on. um material neutro sem coloração (PVC, PP ou PE) ao qual é adicionado um pigmento de. C. várias cores. O conjunto dos dois permite efectuar um revestimento do cobre, conferindo o aspecto definitivo do produto com a cor pretendida, consoante indicam as figuras seguintes (ver Figura 17, 18, 19 e 20). Figura 17: Colorizante Figura 18: PVC. Figura 19: PP. Figura 20: PE. Fonte: Coficab Portugal. Fonte: Coficab Portugal. Fonte: Coficab Portugal. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 26.

(41) O processo de revestimento é um processo de injecção do isolante após a fusão deste numa extrusora a cerca de 200ºC. O fio é transportado através do pay-off para um pré-aquecedor e seguidamente para a extrusora. À saída da cabeça da extrusora o fio é controlado dimensionalmente no seu diâmetro por leitura óptica em contínuo e marcado com a respectiva referência através de um jacto de tinta. A alimentação do revestimento é feita pneumaticamente desde os silos (recipiente de grande. o. dimensão, onde estão algumas matérias-primas), através de uma central de alimentação.. Pr ot eg id. O fio é submetido de seguida a um banho de água numa caleira de arrefecimento após o qual passa por um processo de secagem por ar comprimido.. Em contínuo e durante o processo efectua-se um controlo da concentricidade, do diâmetro (diâmetro a frio), um teste de alta tensão para detectar possíveis falhas de isolamento e um. te úd o. controlador de nódulos para detectar a acumulação de isolante em excesso. Finalmente o fio revestido e já arrefecido é rebobinado para um cone de plástico com capacidade de cerca de 10Km. Na figura seguinte (ver Figura 21), pode-se ver o processo de. C. on. Extrusão.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 27.

(42) Figura 21: Processo de Extrusão. Abastecimento e doseamento de materiais. Bobinadora. Equipamentos de Controlo. Extrusoras. Pr ot eg id. o. Desenroladores. te úd o. Caleiras de arrefecimento. Produto Acabado. C. on. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 28.

(43) 1.3.7.2.1 - Circuito do Produto Não Conforme No final da linha de produção todo o produto “conforme” é identificado com uma etiqueta originada a partir da ordem de fabrico, os produtos “não conforme” são identificados através de uma etiqueta sem código de barras e de uma etiqueta de recuperação de produto. Este produto passa de seguida para um novo processo de produção chamado “rebobinagem” para lhe ser retirada a parte “não conforme” (NOK). Após retirada a parte “não conforme”, o produto fica “conforme” (OK) e de imediato é colocada uma nova etiqueta, esta já com código. Pr ot eg id. o. de barras para de seguida ser levado para armazém de produtos acabados. Na figura seguinte (ver Figura 22), podem-se ver as etiquetas utilizadas. Figura 22: Etiquetas STOP - REPARAÇÃO DADOS DE PRODUÇÃO. Defeito:. te úd o. Colar etiqueta expedição. DADOS DE RECUPERAÇÃO Comprimento Recuperado: Observações:. EMISSÃO Nome/Numero. EMISSÃO Nome/Numero. VALIDAÇÃO QUALIDADE Data: Nome/Numero N.º 0000 / L.01. C. N.º 0000 / L.01. Data:. on. Data:. N.º de Bobine:. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 29.

(44) 1.3.7.3 - Armazém de Produtos Acabados Os produtos acabados são armazenados segundo uma ordem específica e seguem o método das saídas, FIFO (First In, First Out), com o objectivo de nunca deixar referências “antigas” por enviar, correndo-se o risco de ficarem obsoletas. O produto acabado é devidamente identificado com uma etiqueta, um código de barras e. Pr ot eg id. posteriormente encaminhado para o cliente.. o. encaminhado para o armazém de produtos acabados, onde é separado por tipo de fio e. Para a elaboração dos programas produtivos semanais da empresa, os clientes têm de efectuar as suas encomendas com mais ou menos uma semana de antecipação. No entanto existe um stock de produtos acabados com cerca de 40.000 km de fio que equivale a cerca de uma semana e meia de produção, para assegurar as entregas diárias e semanais dos pedidos dos. te úd o. clientes. Na figura seguinte (ver Figura 23), pode-se ver o armazém dos produtos acabados.. C. on. Figura 23: Armazém dos Produtos Acabados. Fonte: Coficab Portugal. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 30.

(45) o Pr ot eg id te úd o on C Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 31.

(46) 2.1 - Enquadramento A globalização da economia relança e acentua a competição entre os diversos produtos e serviços e a sua selecção é feita com base na respectiva Qualidade. A qualidade é assim cada vez mais o “motor” do sucesso de qualquer empresa, o grande factor de diferenciação para a escolha de produtos e serviços. O termo de qualidade pode dizer-se que é a conformidade em relação a especificações e parâmetros definidos, conhecidos por todos na empresa, estabelecidos pelos clientes em permanente revisão para que se encontrem em cada momento. Pr ot eg id. o. ajustados às suas necessidades.. A Qualidade de uma empresa, dos seus produtos e serviços é um valor incontestável e factor concorrencial decisivo (a escolha de um produto ou serviço é cada vez mais baseada na respectiva qualidade). É, assim, uma imposição crescente em qualquer que seja o mercado em que a empresa se insere e a qualidade no futuro não será uma obrigação mas sim uma. te úd o. exigibilidade.. No entanto, o simples enunciado da Qualidade dos produtos e serviços, não é suficiente, o que se exige também é que a empresa comprove dispor de meios e recursos necessários ao. on. desenvolvimento de produtos e serviços de Qualidade e à sua melhoria contínua, de forma a. C. acompanhar o crescente e natural aumento de exigência dos seus clientes. No que concerne ao departamento da qualidade na Coficab Portugal este é um departamento essencial ao funcionamento da empresa porque está presente em todo o processo, desde que o pedido do cliente chegue à fábrica até à sua expedição em produto acabado. Deste, modo, cabe ao departamento da qualidade, inspeccionar todas e quaisquer operações que estejam, directa ou indirectamente, ligados à concepção óptima do produto e responder directamente ao cliente, sempre e quando haja qualquer situação de irregularidade ou modificação no produto, quer pela parte da empresa quer pela parte do principal interessado, o cliente.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 32.

(47) 2.2 - Certificações de Qualidade e Homologações As normas de garantia da qualidade surgem, historicamente, como uma imposição dos grandes compradores e detentores de sistemas complexos nos fornecedores de componentes e subsistemas, como forma de obterem a confiança adequada de que os sistemas complexos operariam bem em serviço. Um produto certificado vem trazer ao mercado mais confiança e este é um critério eficaz para. Pr ot eg id. mercado, quer nacional e até mesmo a nível internacional.. o. o consumidor final basear a sua escolha que cada vez mais se torna uma imposição do. A certificação da qualidade é o processo pelo qual uma entidade reconhecida como idónea e competente (entidade certificadora), comprova (certifica) formalmente que os produtos, serviços e processos (conjunto de actividades das quais resultam os produtos e serviços) de. te úd o. uma determinada organização obedecem a regras ou normas específicas. As regras ou normas que uma organização tem de respeitar por forma a poder ser certificada, são as normas ISO 9000, publicadas pela International Standart Organization e as únicas que. on. têm aceitação universal.. C. Pretendendo que os clientes se habituem a exigir qualidade, por forma a tornar o processo cada vez mais adequado às suas exigências, a Coficab Portugal encontra-se consciente de que a certificação ajuda a melhorar a sua imagem, reforçando a credibilidade junto dos seus actuais clientes e dando maior segurança/garantia aos potenciais clientes. Traduzindo uma preocupação constante ao nível da qualidade do seu produto, a Coficab Portugal possui diversas certificações junto dos construtores automóveis, sendo estas essenciais para a concretização e alcance de contratos de fornecimento com os clientes.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 33.

(48) Cada certificação obtida não é mais do que uma “medalha de honra”, não só para a Coficab Portugal, mas também para qualquer organização que vise o lucro, o negócio e o bem-estar da sociedade. Ao nível do Sistema de Gestão da Qualidade, a Coficab Portugal é certificada segundo a norma NP EN ISO 9001:2000 e a norma ISO/TS 16949 (ver Anexo 2), sendo esta uma norma específica para o ramo automóvel que lhe concede a possibilidade de fornecer todos os constituintes deste ramo, e pela NP EN ISO/IEC 17025 norma específica para a acreditação de. o. Laboratórios (ver Anexo 3). Esta última certificação concede à empresa a possibilidade de. Pr ot eg id. realizar ensaios externos, de acordo com os referenciais dos construtores de automóvel tais como: PSA (PEUGEOT CITROEN), RENAULT, FORD, BMW, VOLVO, AUDI, etc. Outra certificação importante a mencionar é ao nível do Sistema de Gestão Ambiental, a NP EN ISO 14001 e o regulamento EMAS (ver Anexo 4).. te úd o. A Coficab Portugal para além das certificações dos construtores automóveis tem ainda um elevado número de certificações para diversos produtos na área de cabos de energia (ver. C. on. Anexo 5).. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 34.

(49) 2.3 - Controlo da Qualidade do Processo Através de um conjunto de técnicas e acções de carácter operacional, consegue-se obter um maior controlo a nível interno reflectindo-se posteriormente na concepção dos seus produtos. Com um sistema de controlo de qualidade permanente, a Coficab Portugal dá certamente uma resposta mais rápida às “não conformidades” tentando desta forma, corrigir as deficiências encontradas e não deixando que o produto defeituoso chegue ao cliente, evitando assim. o. reclamações ou no pior cenário, a perda definitiva do cliente. O produto “não conforme” deve da “não conformidade”.. Pr ot eg id. ser reavaliado após o processo de reparação e a este nível a detecção cederá lugar à prevenção. Na Coficab Portugal existe um controlo apertado das matérias-primas, assim como um controlo no processo produtivo, onde o produto é controlado em contínuo e a 100% em linha. Cada linha está munida com equipamentos de controlo que, em contínuo e a 1200 m/min,. te úd o. detectam todos os defeitos do fio, existindo também um auto controlo que é realizado pelos próprios operadores das máquinas, de acordo com um conjunto de técnicas e actividades de. on. carácter operacional com vista a satisfazer os requisitos de qualidade (ver Anexo 6). Em cada turno existe uma equipa de verificadores da qualidade (constituída por três. C. elementos) que, por amostragem, garantem a “conformidade” do produto. Nesta fase da inspecção dos produtos são examinadas uma ou várias características, medidas ou testadas, comparadas com as especificações e confirmada a sua “conformidade”. Este trabalho é efectuado por pessoas designadas para o efeito como verificadores de qualidade que procedem à segregação dos produtos “não conformes”. Este sistema resulta numa confirmação de facto consumado, não preventivo e normalmente resume-se ao interior da empresa não envolvendo fornecedores e clientes.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 35.

(50) Os ensaios realizados no laboratório de controlo do produto dividem-se em: ♦ Ensaios Dimensionais: concentricidade, diâmetro e espessura mínima; ♦ Ensaios Mecânicos: alongamento e adesividade; ♦ Ensaios Eléctricos: resistência eléctrica; ♦ Ensaios Visuais: cor, aspecto do revestimento e marcação. São efectuadas ainda auditorias aos processos, em que se dá principal importância aos parâmetros de processo e às ferramentas usadas. Estas auditorias internas são feitas. o. periodicamente, são objectivas e realizadas por pessoas diferentes daquelas que realizam o. Pr ot eg id. trabalho a ser auditado. Esta metodologia é claramente um suporte de gestão para a. C. on. te úd o. organização.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 36.

(51) 2.4 - Gestão da Qualidade Uma das características da gestão da qualidade é o uso do conceito de cliente interno em que cada um (operador) e em cada dia deverá servir melhor o seu cliente e participar na melhoria contínua da empresa, isto é, uma empresa que trabalhe em processo continuo, cada operador deverá fazer o seu trabalho da melhor maneira possível, para quando o produto passar para a fase seguinte, este chegue sem problemas e assim sucessivamente até o produto ficar. o. concluído e chegar ao armazém de produtos acabados.. Pr ot eg id. A Coficab Portugal possui instruções de processo nos postos de trabalho de forma a tornar acessível o acompanhamento de todo o processo.. Na documentação dos postos de trabalho são incluídos: ♦ Definição dos parâmetros de processo;. ♦ Definição das características do produto;. te úd o. ♦ Métodos operatórios;. ♦ Planos de controlo de produto;. on. ♦ Plano de reacção.. A Empresa tem procedimentadas as técnicas para a gestão das ferramentas utilizadas nos. C. vários processos produtivos. A gestão de ferramentas envolve todos os níveis hierárquicos, desde o supervisor de produção, ao operador de produção passando pelo chefe de equipa. O sistema inclui: ♦ A gestão de stocks; ♦ A reparação de ferramentas; ♦ A limpeza de ferramentas; ♦ A montagem de ferramentas.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 37.

(52) Para a reparação de ferramentas produtivas recorre-se à subcontratação, pois é um processo muito específico e especializado. A mudança de ferramentas no processo é devidamente controlada e registada. A Coficab Portugal usa etiquetas para garantir a identificação das matérias-primas, produtos em curso de fabrico e produtos acabados, de modo a garantir a sua correcta utilização. Define ainda, o método de efectuar um levantamento retrospectivo desde o produto acabado até às matérias-primas que o compõe, consistindo no encadeamento das etiquetas com as declarações. o. de produção, processo a processo.. Pr ot eg id. Para a inspecção e teste do produto a empresa tem requisitos específicos de modo a garantir que estes são conseguidos e assegurados. A inspecção e testes efectuados a cada um dos produtos/processo estão especificados no manual de instruções de Qualidade no plano de Ensaio e Verificação em Curso de Fabrico, onde estão especificados também os parâmetros bem como o método de controlo e a frequência de verificação (ver Anexo 7).. te úd o. É também evidenciado o estado do produto após inspecção através de registo, bem como o tratamento de “não conformidades”. Neste último ponto terão de ser tomadas acções correctivas por parte da empresa, de forma a evitar a recorrência de “não conformidades”.. on. A inspecção e teste dos produtos aplicam-se na recepção de matéria-prima, nos produtos em. C. curso de fabrico e no produto acabado. O método de controlo de características não mensuráveis no produto acabado e em curso de fabrico é realizado com a ajuda de padrões de comparação ou mesmo ajudas visuais. No controlo do produto “não conforme” a empresa define métodos que garantam: ♦ A identificação e segregação do produto “não conforme”; ♦ A documentação e avaliação do produto “não conforme” e a prevenção da reocorrência; ♦ O destino a dar ao produto “não conforme”.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 38.

(53) Quanto aos destinos a dar ao produto “não conforme” a empresa prevê os seguintes: ♦ Rejeitado e sucatado; ♦ Recuperado (reparado); ♦ Utilizado com autorização do cliente (Derrogação do cliente); ♦ Reclassificado (para outros produtos ou reavaliado o seu estudo, no caso de produto suspeito). No controlo do produto ele pode ser reprocessado, desde que sejam desenvolvidas acções de. o. modo a que passe a cumprir os requisitos especificados. (ex. bobine mal bobinada, bobine com. C. on. te úd o. sujeito a aprovação final.. Pr ot eg id. defeitos de isolamento). Este produto reprocessado é alvo de um controlo integrado em linha e. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 39.

(54) o Pr ot eg id te úd o on C Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 40.

(55) 3.1 - Plano de Estágio O estágio curricular faz parte do plano de estudos do curso de Gestão e constitui uma etapa muito importante, pois marca o contacto do aluno com o mercado de trabalho. O estagiário tem a possibilidade de pôr à prova o seu saber e a sua capacidade de lidar com situações que não se aprendem na Escola. O estágio realizado na “Coficab Portugal”, teve a duração de 13 semanas decorridas entre 02. o. de Julho de 2007 a 02 de Outubro de 2007 no departamento da Qualidade. As funções a. Pr ot eg id. desempenhar pelo estagiário e os trabalhos a realizar no decorrer do estágio foram definidas logo no início pela coordenadora do estágio, a Engenheira Teresa Forte, Supervisora da Qualidade.. Deste modo, foram propostas as seguintes actividades na área da Qualidade: ♦ Acompanhamento do processo produtivo, seu controlo diário e suas ferramentas;. te úd o. ♦ Inspecção e ensaios; ♦ Estudos estatísticos;. C. on. ♦ Gestão do processo de recepção técnica e seus ensaios.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 41.

(56) 3.2 - Desenvolvimento do Estágio Ao iniciar o estágio na Coficab Portugal, o estagiário teve a oportunidade de ter formação de acolhimento em vários departamentos, onde se pôde aperceber da realidade da mesma face aos clientes, fornecedores e das suas regras de funcionamento. Os primeiros dias foram de mera observação, de conhecimento dos procedimentos e adaptação a novas pessoas. Com o decorrer do tempo começou a conhecer mais profundamente a. Pr ot eg id. papel da qualidade na gestão da empresa.. o. variedade de produtos fabricados, as principais matérias-primas, os defeitos associados e o. Após esta primeira fase de familiarização com a actividade da empresa, a fase seguinte decorreu no processo produtivo, onde foram efectuadas diversas operações para ir de encontro aos critérios definidos pela Norma NP EN ISO 9001:2000 (ver Anexo 8). Referente a esta norma e particularmente à implementação do Sistemas de Gestão da Qualidade a sua função. te úd o. foi conhecer as ferramentas de controlo de gestão, assim como a medição, análise e melhoria, de forma a garantir a conformidade do produto, incluindo ensaios funcionais e técnicas estatísticas, tendo também em consideração a rastreabilidade e o controlo da recepção das. C. on. matérias-primas.. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 42.

(57) 3.2.1 – Inspecção e Ensaios É através da inspecção e dos ensaios que se verifica se a qualidade está a ser alcançada. Desta forma, é identificado o produto através de umas etiquetas (OK ou NOK), etiquetas estas que podem identificar o produto de “conforme”, ou “não conforme”. No que concerne ao acompanhamento do processo produtivo a nível do controlo dos parâmetros do processo e das características do produto, todos os dias é necessário verificar a. o. primeira bobine das linhas de produção, isto é, corta-se uma amostra de fio, com cerca de 1. Pr ot eg id. metro de comprimento, e leva-se para o laboratório da Qualidade, onde se fazem vários ensaios, (Dimensionais, Mecânicos, Eléctricos e Visuais). Posteriormente, testam-se só de três em três ou de cinco em cinco bobines consoante o estipulado no manual de instrução de Qualidade do plano de Ensaio e Verificação em Curso de Fabrico para cada tipo de fio (ver Anexo 7).. te úd o. Este processo de controlo serve para verificar se o produto está em condições de continuar a ser produzido e, também, para testar a sua “conformidade”. Neste controlo era necessário verificar se o produto estava a ser produzido dentro das normas especificadas, mediante as. C. on. tabelas estabelecidas para cada tipo de fio, (ver Anexo 9).. Relatório de Estágio. Ano Lectivo 2006/2007. 43.

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