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EF -4- RESISTÊNCIA

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Academic year: 2021

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RESISTÊNCIA

RESISTÊNCIA

Capacidade de suportar a fadiga física

e psíquica durante algum tempo

FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

(Fontes Energéticas Solicitadas)

RESISTÊNCIA ANAERÓBIA

RESISTÊNCIA ANAERÓBIA

Devido à grande intensidade da carga a

quantidade de O2 capaz de ser utilizado pelo nosso organismo é insuficiente para a combustão oxidativa. O Metabolismo processa-se com dívida de O2.

-

ALÁCTICA

ALÁCTICA

Solicitada em esforços de grande intensidade e de duração muito curta (até 15seg), sendo a ENERGIAENERGIA obtida através do ATP (até 3seg) e ATP CPCP

(entre os 10seg e os 15seg) armazenados nos músculos.

-

LÁCTICA

LÁCTICA

Solicitada em esforços de elevada intensidade e duração curta/média (entre os 45seg e os 3min), sendo a ENERGIA ENERGIA obtida através da

GLICOSE

GLICOSE armazenada sob a forma de GLICOGÉNIOGLICOGÉNIO nos músculos e no fígado. A degradação destes açúcares provoca o aparecimento de grandes concentrações de ÁCIDO LÁCTICO

ÁCIDO LÁCTICO no sangue, provocando fadiga e dor muscular.

RESISTÊNCIA AERÓBIA

RESISTÊNCIA AERÓBIA

Pressupõe um equilíbrio entre o O2 que está a ser necessário para o trabalho muscular e o que está a ser transportado na

circulação até ao tecido muscular. É solicitada em esforços de longa duração com intensidade baixa ou média. AENERGIA necessária é obtida principalmente pela ENERGIA

combustão oxidativa dos HIDRATOS DE CARBONO e HIDRATOS DE CARBONO GLICOGÉNIO (cargas com GLICOGÉNIO

duração entre os 8min e os 30min), das GORDURAS (cargas com duração entreGORDURAS

os 30min e os 90min) e das PROTEÍNAS e PROTEÍNAS LACTACTOS (cargas com duração LACTACTOS

(2)

IMPORTANCIA DA RESISTÊNCIA COMO ASPECTO DE

IMPORTANCIA DA RESISTÊNCIA COMO ASPECTO DE

SAÚDE E FACTOR DE RENDIMENTO NA PRÁTICA DAS

SAÚDE E FACTOR DE RENDIMENTO NA PRÁTICA DAS

ACTIVIDADES FISICAS DESPORTIVAS

ACTIVIDADES FISICAS DESPORTIVAS

Existe uma estreita relação entre o grau de desenvolvimento da Resistência e a Saúde Um indivíduo que pratique regularmente uma AFD, mesmo com esforços de baixa intensidade e longa duração, está a melhorar a sua

Resistência e consequentemente a diminuir os riscos das “doenças da civilização” provenientes do grande SEDENTARISMO existente nos nossos dias.

A melhoria da Resistência permite, ao nível da SAÚDE:

- Diminuir os riscos de doenças cardiovasculares (enfarte); - Prevenir doenças do foro respiratório;

- Diminuir a fadiga física provocada pelas tarefas do dia a dia;

- Combater a obesidade, desde que acompanhada por uma alimentação equilibrada; - Aumentar a tonicidade muscular;

- Combater o stress e diminuir a fadiga psíquica.

A melhoria da Resistência permite, em termos de RENDIMENTO

DESPORTIVO:

- Uma recuperação mais rápida após o esforço;

- Uma melhoria das qualidades psíquicas, i.é, uma maior disponibilidade para o esforço;

- Uma melhoria das técnicas e das habilidades motoras

Estas melhorias na prestação desportiva do atleta são o reflexo das ADAPTAÇÕES anatomo-fisiológicas que o organismo sofre com o treino da RESISTÊNCIA!

(3)

AS FONTES ENERGÉTICAS

AS FONTES ENERGÉTICAS

Para se realizar trabalho (actividade muscular) é necessário ENERGIA que nos é fornecida pelos alimentos que ingerimos.

A desintegração dos alimentos formam um composto químico (ATP) que é armazenado nas células musculares.

Só através da libertação de ENERGIA, proveniente da desintegração do ATP, é que As células conseguem realizar trabalho (contracção para a actividade muscular)

Como o ATP armazenado nas células musculares não é ilimitado existem diferentes FONTES ENERGÉTICAS que, consoante a intensidade e

duração do esforço, aumentam o número de ATP’s

necessários para a contracção muscular.

AS 3 FONTES ENERGÉTICAS:

Ausência de O2

(4)

1-

FONTE ANAERÓBIA ALÁCTICA

FONTE ANAERÓBIA ALÁCTICA

(ATP-CP)

- Os músculos têm uma pequena quantidade de ATP para gastar (suficiente, apenas, para 2 ou 3 segundos).

- Para se poder continuar o esforço existe outro componente químico armazenado nos músculos, a FOSFOCREATINA (PC), em quantidades 3 vezes superiores ao ATP, que ao quebrar fornece ENERGIApara a reconversão do ADP em ATP (suficiente para um esforço de 10 ou 15 segundos) ATEPASE

REPOUSO

CONTRACÇÃO

E E CP (armazenado nos músculos) ATP ADP + Pi C==P C= =PC= =P PCKINASE

ATP + C ADP + C + P Libertação de ENERGIA

E

E para ressíntese do ATP

Esta FONTE ENERGÉTICA permite realizar movimentos explosivos e FONTE ENERGÉTICA

vigorosos (de Intensidade máxima) que exigem um fornecimento rápido de ENERGIAmas em pequenas quantidades, daí terem uma duração muito curta!

(5)

2-

FONTE ANAERÓBIA LÁCTICA

FONTE ANAERÓBIA LÁCTICA

(GLICOGÉNIO)

FORMAÇÃO DE ÁCIDO LÁCTICO

FORMAÇÃO DE ÁCIDO LÁCTICO

- Quando as reservas de CP estão quase esgotadas e o músculo continua a trabalhar tem-se de utilizar outras fontes de ENERGIAcapazes de

ressíntetizar o ATP.

- Passamos a usar o GLICOGÉNIO, armazenado nos músculos e no fígado. - O GLICOGÉNIO transforma-se em GLICOSE (açúcar mais simples), através

de uma série de reacções químicas de degradação dos açúcares (GlicóliseGlicólise) que vai libertar a ENERGIAnecessária para a ressíntese do ATP.

- A degradação da GLICOSE em ÁCIDO PIRÚVICO faz com que fique, como produto residual o ÁCIDO LÁCTICO, devido à ausência de O2!

GLICOGÉNIO

ADP + Pi

GLICOSE

E

E

ATP

ÁCIDO PIRÚVICO

(O2 insuficiente)

ÁCIDO LÁCTICO

ÁCIDO LÁCTICO

A ENERGIAENERGIAfornecida por esta fonte permite realizar esforços entre 1 e 3min, com intensidade elevada, não produzindo muitas moles de ATP.

A concentração de ÁCIDO LÁCTICO provoca fadiga muscular,

(6)

3-

FONTE AERÓBIA

FONTE AERÓBIA

(GLICOGÉNIO, GORDURAS e PROTEÍNAS)

O2 SUFICIENTE

O2 SUFICIENTE

- Este é o sistema de fornecimento de ENERGIA mais complexo e de maior rendimento.

- O processo é semelhante ao anterior, as reacções químicas ocorrem dentro das células musculares, mas como agora já está presente o O2, as reacções processam-se dentro das MITOCONDRIAS, onde se processa o CICLO DE KREBS e o SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELECTRÕES, tendo como resultado a libertação de CO2, H2O e ATP

-GLICOGÉNIO

ADP + Pi

GLICOSE

E

E

ATP

ÁCIDO PIRÚVICO

(O2 suficiente) CO2 H+ + e-CICLO

CO2 + H20 + ATP

DE KREBS CO2

ADP +

ADP +

Pi

Pi

H+ + H+ + ee-

-E

E

++ ATP ATP O2O2

No CICLO DE KREBS o ÁCIDO PIRÚVICO é submetido a um conjunto de reacções provocando a libertação de CO2 (que é transportado para os pulmões); IÕES DE HIDROGÉNIO (H+) e ELECTRÕES (e-)

Estes H+ e e- que foram removidos do CICLO DE KREBS, através do

SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELECTRÕES, e por existir a presença de O2 suficiente, libertam mais ENERGIApara a ressíntese do ATP e dão origem à formação de H2O.

(7)

FONTE AERÓBIA

FONTE AERÓBIA

(GLICOGÉNIO, GORDURAS e PROTEÍNAS)

(GLICOGÉNIO, GORDURAS e PROTEÍNAS)

O2 SUFICIENTE

O2 SUFICIENTE

A FONTE AERÓBIA é a mais eficiente, fornecendo ENERGIAENERGIApara esforços moderados com duração de 3min até várias horas!!

Enquanto que o GLICOGÉNIO pode ser metabolizado AERÓBIA e

ANAERÓBIAMENTE, as GORDURAS e as PROTEÍNAS só produzem ENERGIAENERGIA

(8)

RESUMINDO

(9)

É PRECISO ENTENDER QUE ESTAS FONTES

É PRECISO ENTENDER QUE ESTAS FONTES

ENERGÉTICAS NUNCA TRABALHAM

ENERGÉTICAS NUNCA TRABALHAM

ISOLADAMENTE, ESTÃO SEMPRE INTERLIGADAS

ISOLADAMENTE, ESTÃO SEMPRE INTERLIGADAS

ANAERÓBIA

AERÓBIA

ALÁCTICA LÁCTICA COM O2

MÁXIMA

SUBMÁXIMA

MODERADA

FONTES ENERGÉTICAS

ATP

CP

GLICOGÉNIO

O2

1 a 3 seg

10 a 15seg

45/60seg até 3min 3min até varias

HORAS

DURAÇÃO INTENSIDADE

FONTES

(10)

Imagina as tuas

FONTES ENERGÉTICAS

como os depósitos de combustível do

Space-Shuttle

1- Tal como o Sistema de Propulsão é o responsável pelo fornecimento de ENERGIA para a 1ª fase da descolagem, também a nossa FONTE ANAERÓBIA ALÁCTICA (ATP-CP) dá-nos a ENERGIA para cerca de 10/15seg de exercício intenso.

2- O tanque de depósito seguinte permite obter a ENERGIA para continuar a levar o Space-Shuttle até ao espaço, sendo o 2º mais potente, tal como a nossa FONTE ANAERÓBIA LÁCTICA (GLICOGÉNIO), que nos permite realizar esforços até cerca de 3min. Depois do “empurrão” dado inicialmente pelo ATP-CP, esta fonte encarrega-se de nos ajudar a aguentar durante mais algum tempo, mas já sem a força máxima inicial.

3- A nave em si, depois de estar no espaço, aguenta-se o tempo que for necessário, tal como a nossa FONTE AERÓBIA (com O2) que, sendo a menos potente, é de longe a mais eficiente, utilizando inicialmente o GLICOGÉNIO (proveniente dos Hidratos de Carbono), depois as GORDURAS, e em último caso as PROTEINAS, que fornecem a ENERGIA para esforços que podem durar várias horas.

É esta fonte que utilizamos no dia a dia, desde que não andemos sempre a correr!!

Referências

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