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Práticas corporais na natureza inseridas na educação física escolar

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DIONATAN RAFAEL MASSAIA

PRÁTICAS CORPORAIS NA NATUREZA INSERIDAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Santa Rosa 2015

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DIONATAN RAFAEL MASSAIA

PRÁTICAS CORPORAIS NA NATUREZA INSERIDAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Monografia apresentada à Banca

Examinadora do Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Unijuí - Campus Santa Rosa, como

exigência parcial para obtenção do título de Licenciatura em Educação Física.

Orientador: Mauro Bertollo

Santa Rosa 2015

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais, Gilberto José Vione

e Márcia Franscischina, e minha

namorada Maiara J. Wendland, que

confiaram na minha capacidade,

ajudando-me a transformar este sonho em realidade.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais pela educação, pela disciplina, por não ter medido esforço e sempre me incentivando, mesmo nos momentos difíceis que passamos juntos... Muito obrigado por poder contar com vocês.

A minha namorada que sempre esteve do meu lado, me apoiando e

incentivando para que conseguisse

chegar ao final do curso.

Aos meus amigos e colegas Sérgio Zottis e Tiago Tolazzi que em todo o curso estiveram presentes, me apoiando, ajudando e dando forças durante esses anos de luta, meu muito obrigado.

A todos os professores que ao

longo do curso passaram o seu

conhecimento para que fosse um

profissional de qualidade, meu muito obrigado.

Em especial a professora Cléia

Inês Rigon Dorneles por todo

ensinamento e incentivo no decorrer do curso e ao professor Mauro Bertollo, meu orientador, que esteve me ajudando de forma significativa para o andamento do trabalho, meu muito obrigado.

A DEUS, por ter guiado meus passos e iluminado meu caminho nesta trajetória.

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RESUMO

O presente estudo é um Trabalho de Conclusão no Curso de Educação Física

da Universidade Regional do Rio Grande do Sul – Unijui. Tem como tema as

práticas corporais na natureza inseridas na Educação Física escolar, que traz por objetivo investigar as expectativas dos alunos sobre as práticas corporais na natureza, bem como, as maneiras como são inseridas no currículo de uma Instituição de Ensino de Nível Médio da cidade de Santa Rosa/RS, onde será descrito a opinião dos alunos sobre a inserção das práticas corporais na natureza nas aulas de Educação Física; Identificar se há conhecimento prévio dos alunos, diagnosticar seu interesse nestas práticas, verificar se o professor desta instituição trabalha essas atividades em suas aulas de Educação Física. Para a realização deste trabalho foi usado como método um questionário direcionado a alunos do 1º e 3º ano do ensino médio, assim como um questionário para a professora que ministra as aulas de Educação Física dessas turmas. Este trabalho irá trazer uma reflexão sobre quando e onde surgiram as Atividades Físicas e Esportivas na Natureza(AFENs) com seu histórico, os diferentes tipos de esportes que podem ser praticados nas escolas como: orientação, trilha, escalada, arvorismo, as AFENs inseridas no Ensino Regular e para finalizar os resultados e discussões, com base na pesquisa realizada. O referencial teórico foi embasado em autores como Darido (2005,2006); Schwartz (2002,2005); Bruhns (2003), bem como o Referencial Curricular do Rio Grande (Fraga e González, 2009), estes que trazem uma grande reflexão sobre o assunto Pratica Corporais na natureza, como forma de entendimento e compreensão do tema escolhido.

Palavras-Chave: Atividades na Natureza, Âmbito Escolar, Educação Ambiental.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Refere-se à idade dos alunos e a quantidade de alunos ... 25 Quadro 2: refere-se à série e a quantidade de alunos. ... 25 Quadro 3: refere-se ao gênero e a quantidade de alunos... 25

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Quantidade de alunos que conhecem as AFENs. ... 26

Gráfico 2: Atividades físicas que os alunos conhecem. ... 27

Gráfico 3: Atividades físicas na natureza que os alunos já praticaram. ... 28

Gráfico 4: Porcentagem dos alunos que gostariam ou não de praticar as

AFENs nas aulas de Educação Física. ... 29

Gráfico 5: Atividades que os alunos gostariam de ter em suas aulas de

Educação Física. ... 30

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LISTA DE ANEXOS

Anexo A: Plano de Trabalho da Professora ... 40

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LISTA DE APÊNDICES

Apêndice A: Carta de Apresentação à Escola ... 46

Apêndice B: Carta de Apresentação aos Alunos ... 47

Apêndice C: Questionário para os Alunos... 48

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 10

1. Revisão da Literatura ... 13

1.1 História das atividades físicas e esportivas na natureza ... 13

1.2 Atividades na natureza ... 15

1.2.1 Orientação ... 16

1.2.2 Trilha ... 17

1.2.3 Escalada ... 17

1.2.4 Arvorismo ... 18

1.3 Atividades físicas e esportivas na natureza inseridas no ensino regular .... 19

1.4 AFENs dimensões do conteúdo conceitual, procedimental e atitudinal ... 20

1.5 Desafios na inserção curricular das AFENs ... 21

2. Metodologia ... 24

2.1 Instrumentos ... 24

2.2 Procedimentos metodológicos ... 24

3. Análise e Discussão dos Resultados ... 25

3.1 Resultados e discussões do questionário dos alunos ... 26

3.1.1 Conhecimento dos alunos sobre as AFENs. ... 26

3.1.2 Atividades físicas e esportivas na natureza que os alunos conhecem ... 27

3.1.3 Atividades praticadas na natureza ... 28

3.1.4 Atividades físicas e esportivas na natureza que os alunos gostariam de praticar em suas aulas de educação física ... 29

3.1.5 Atividades que os alunos praticam nas aulas de Educação Física ... 31

3.2 Resultados e discussões do questionário da professora de Educação Física ... 32

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34

REFERÊNCIAS ... 36

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INTRODUÇÃO

É no período escolar, durante as aulas de Educação Física, que aprendemos sobre o esporte e nele somos inseridos. Durante estas aulas que os alunos obtêm conhecimento sobre os diferentes tipos de esportes, suas regras, teorias e práticas. É preciso inserir nestas aulas, as práticas corporais, pois o aluno não quer aulas monótonas, e sim, aulas que despertem o interesse, o aprendizado e o lazer, sendo o professor o mediador de todo o processo.

No ambiente escolar passamos boa parte de nossa vida, sendo considerada por muitos alunos sua segunda casa. É nesse ambiente que acontece o amadurecimento e aprendizado de cada indivíduo, precisando de estímulos para que isso ocorra, sendo esta a fase que o conhecimento, a conscientização e experiência de cada ser inicia.

O professor como mediador do processo de ensino e aprendizagem, precisa trazer a sala de aula, atividades que estimulem a curiosidade, e cative seus alunos. Neste momento, podem ser inseridas as práticas corporais, pois elas contribuem para uma vida com mais saúde e qualidade, além de incentivar o trabalho coletivo e em grupo. Os alunos aprendem a superar seus limites, dificuldades e medos, e ainda apreciar e valorizar o meio em que vivem.

Segundo Darido (2005), é importante diversificar as vivências experimentadas nas aulas de Educação Física, para além dos esportes tradicionais (futebol, voleibol

ou basquetebol). Conteúdos estes que estão no planejamento da maioria dos

professores, tornando as aulas rotineiras. É preciso tornar as aulas mais atrativas e com maior participação dos alunos, e uma forma encontrada pelos professores são as atividades desenvolvidas na natureza, como escalada, orientação, trilhas e arvorismo, as quais estimulam o interesse dos alunos pelas atividades físicas, assim como pelo meio ambiente. Com isso, o professor conseguirá identificar a dificuldade

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e o conhecimento já adquirido pelos alunos, diagnosticando o quanto é importante às práticas corporais no âmbito escolar.

É no âmbito escolar onde se percebe que as novas gerações estão ávidas por novas práticas corporais, esportes diferenciados e uma forma encontrada são as práticas corporais na natureza visando condições favoráveis à possibilidade de imprimir mais qualidade de vida. Conta-se com inúmeras facilidades da vida contemporânea, com isso as pessoas sentem a necessidade de contato com outras pessoas e praticar atividades físicas, que além de lhes proporcionar um bem estar e saúde, lhes ajuda a manter a forma física adequada. Podendo ser praticadas por pessoas de todas as idades, sexo, cor ou religião. As atividades podem ser executadas individual ou coletivamente, na natureza ou ambiente escolar.

Esse trabalho visa saber se as práticas corporais na natureza estão inseridas no plano de estudo de uma Escola Estadual de Ensino Médio da cidade de Santa Rosa-RS. Bem como saber o conhecimento dos alunos em relação a essas práticas. O conteúdo das práticas corporais na natureza está relacionado ao plano de trabalho do professor? Esse conteúdo está inserido nas aulas de Educação Física de uma Escola Estadual de Ensino Médio da cidade de Santa Rosa/RS?

As práticas corporais na natureza, é um assunto que merece destaque nas aulas de Educação Física, é através destas atividades que os alunos que vivem no meio urbano terão contato com a natureza. Além disso, é possível apresentar lugares diferentes com belezas naturais, trazendo prazer pelo esporte fora dos muros da escola, estando em contato direto com árvores e animais, ou seja, em contato com a biodiversidade.

Esse tema desperta o interesse das pessoas pelo fato de manter um forte vínculo com o ambiente natural. Se inseridas no ensino regular, poderá fazer com que os alunos queiram vir ás aulas, e queiram participar de forma ativa das mesmas, pois deixam de ser rotineiras e se tornam atrativas e até mesmo divertidas aos olhos dos alunos. Aulas diferenciadas possibilitam melhores resultados, com alunos interessados, participativos e assim, valorizando mais as aulas de Educação Física.

O objetivo do presente trabalho é investigar as expectativas dos alunos sobre as práticas corporais na natureza, bem como, as maneiras como são inseridas no plano de estudo de uma Instituição de Ensino de Nível Médio da cidade de Santa Rosa/RS. Em continuidade ao objetivo, busca-se investigar mais especificamente:

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 Diagnosticar a possibilidade de inserção das práticas corporais na natureza nas aulas de Educação Física, através das respostas dos alunos;

 Identificar o conhecimento prévio dos alunos sobre as práticas corporais na natureza;

 Diagnosticar o interesse dos alunos pelas práticas corporais na natureza;  Verificar se o professor desta instituição de ensino trabalha com as práticas corporais na natureza em suas aulas de Educação Física;

 Relatar as formas que estas práticas corporais na natureza estão inseridas no plano de estudo da instituição de ensino;

 Verificar com o professor, quanto a seu conhecimento e utilização das práticas corporais na natureza em suas aulas de Educação Física.

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1. Revisão da Literatura

As pessoas estão à procura de inovações, e isso vem ocorrendo nos esportes também, onde novas modalidades estão surgindo e estas são chamadas de esportes de aventura, esportes radicais, atividade física de aventura ou ainda práticas corporais na natureza. Tais atividades são assim chamadas por proporcionarem uma interação entre seus participantes e com o meio em que são praticadas. A história das práticas corporais na natureza será destacada a seguir.

1.1 História das atividades físicas e esportivas na natureza

As práticas corporais de acordo com Bruhns (2009) surgem na década de 60, onde mudanças culturais, tecnológicas e econômicas aconteciam. As pessoas começam a pensar em atividades físicas para ocupar o tempo livre que possuíam. Segundo Betrán (1995), surgiram muitas atividades, jogos, recreação para o tempo livre, e entre elas estão às atividades físicas e esportivas na natureza.

Segundo Simmel (apud COSTA, 2000), a vida por si só pode ser vivida como aventura, logo há de se perceber, algo além da vida, uma sobrevida, passa a se ver coisas que antes não tinham sido percebidas, essas características levam o homem a reencontrar o imprevisto, conhecer a si mesmo.

Para Betrán (apud MUNHOZ, 2003, p.157), reconhece que, na classificação das atividades físicas de aventura na natureza, podemos utilizar critérios englobados em cinco divisões:

Ambiente Físico: relacionado ao meio em que acontece a atividade, destacando as atividades de Ar, Terra e Água. Alguns exemplos seriam: Ar – parapente, rope swing e bungeejump; Terra – Caminhada e mountain bike; Água – Rafting, canoagem e bóiacross. [...] Ambiente Pessoal: relacionado às emoções, sensações e vivências durante a prática da atividade. [...] Atividades: foram selecionadas trinta e duas atividades para representar cada grupo diferenciando-as pelos meios: ar, água e terra. Valorização Ético-Ambiental: estas são atividades que ocorrem no meio natural, ocorrendo uma troca entre o meio ambiente e as pessoas, causando um impacto ambiental. [...] De acordo com as atividades, o número de participantes, a intensidade da prática, a duração naquele mesmo local, a estação do ano, o momento do dia, ao comportamento dos participantes e a fragilidade da fauna e flora local, que determinam o grau de impacto. Ambiente Social: estas atividades têm um forte caráter individualista, portanto, é verificada a atitude individual do praticante para cooperar com o grupo ou não.

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Antes de praticarem qualquer tipo de práticas corporais é preciso que as pessoas conheçam sobre o meio em que irá praticá-los. Os praticantes precisam conhecer seu próprio corpo, seus limites, o ambiente físico, e o ambiente social considerando onde, quando e com quem irão realizar as atividades físicas. Para as práticas das atividades físicas e esportivas na natureza é preciso ponderar que toda atividade física tem riscos e para isso devemos considerar algumas situações: a situação prática, a probabilidade de acidente e o efeito lesivo. Sendo que elas despertam na pessoa o espirito aventureiro, traz prazer, e isso as leva a realização de forma correta das atividades físicas e com a utilização do material de segurança apropriado.

As AFENs segundo Costa (2000), exigem do praticante grande esforço físico, precisando usar técnicas a fim de amenizar suas ações, possibilitando uma aventura imaginária ou momento de fusão do sujeito como mundo de emoções, de sensações e de verdadeira paixão. É este tipo de prática corporal (caminhadas, escaladas, entre outros) que nossas escolas deveriam proporcionar a seus alunos, porém ainda há pouco investimento nesta área, sendo necessário que se leve em conta que irá proporcionar a seu aluno a vivência do novo, a valorização da prática esportiva e momentos de lazer em nosso meio ambiente.

Segundo Stinghwin (2001, p.93),

O tema Meio Ambiente resgatará ao aluno a compreensão das noções básicas de preservação ambiental. Perceber as relações que condicionam a vida para posicionar-se de forma crítica diante do mundo, dominar métodos de manejo e conservação do meio ambiente. A saúde é um direito de todos e o aluno deverá compreender que ela é produzida nas relações com o meio físico e social, identificando fatores de risco aos indivíduos necessitando adotar hábitos de preservação. A Pluralidade cultural tratará da diversidade do patrimônio cultural brasileiro, reconhecendo-o como um direito dos povos e dos indivíduos e repudiando toda a forma de discriminação.

É preciso que as práticas corporais aconteçam em meio à natureza, fazendo com que o aluno e as pessoas em geral venham conhecer o meio em que estão inseridas, percebendo a importância de preservar este meio, e que em contrapartida serão beneficiados com hábitos de vida mais saudáveis, ambientes naturais preservados e de fácil acesso, bem como momentos de lazer que ali poderão ser desfrutados.

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A tendência da prática corporal será cada vez maior mesmo com a vida agitada da sociedade, vida esta em meio a muito trabalho, tecnologia, família e estudos, porém haverá sempre a busca pela qualidade de vida por parte das pessoas, a fim de que não se tornem sedentárias e não caiam na rotina.

1.2 Atividades na natureza

Atividades na natureza pode ser qualquer prática corporal realizada no meio ambiente natural. Segundo Marinho (2004), essas atividades podem ser realizadas na terra, água ou ar. Com características nada parecidas com as tradicionais, pois precisam em sua grande maioria de profissional capacitado para orientar e equipamento apropriado para tal prática.

Para Darido e Rodrigues (2006), as atividades na natureza trazem benefícios para seus praticantes, representa uma possibilidade de aproximação entre o indivíduo e o meio ambiente, devido à aproximação com os elementos naturais e as suas variações, como o sol, vento, montanha, rios, vegetação densa ou desmatada, lua, chuva, tempestade, desencadeando atitudes de admiração, respeito e preservação.

Nesse sentido, as atividades realizadas junto ao meio ambiente possibilitam uma melhor reflexão e discussão sobre o respeito e preservação do meio, pois ocorre um contato direto com a natureza, e assim, mudar o modo de pensar e agir do indivíduo, passando a ver a natureza como um lugar agradável e que deve ser conservado.

Para Alcyane Marinho, (2004, p. 3):

De antemão, é importante mencionar a existência de uma infinidade de termos que pretendem designar e caracterizar estas práticas, tais como: esportes de aventura, atividades outdoor, esportes radicais, atividades físicas de aventura, esportes selvagens, dentre tantos outros.

Por existir esta vasta possibilidade de atividades que podem ser praticadas na natureza, foi dada ênfase as atividades que podem ser praticadas no âmbito escolar, que são elas: corrida de orientação, trilha, escalada, arvorismo entre outros. Pois conforme Uvinha (apud MOREIRA, 2004), as atividades mais propícias para serem trabalhadas com crianças e adolescentes são as que possibilitam maior segurança. Servindo de regra para qualquer pessoa que queira praticar atividades na natureza.

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1.2.1 Orientação

No ano de 1971 foram organizadas as primeiras competições militares no Brasil que incluíam a Orientação, mas foi em 1974 que foi incluída na escola de Educação Física do Exército, neste mesmo ano e na mesma escola é editada a primeira publicação técnica brasileira sobre a Orientação. Então, segue os primeiros campeonatos, expandindo a Orientação para todo o Brasil e, em janeiro de 1999 foi fundada a Confederação Brasileira de Orientação (CBO, 1999).

A prática deve acontecer em um terreno desconhecido, onde é preciso seguir a melhor rota necessitando muita agilidade e rapidez, pois se trata de uma corrida contra o relógio, tendo como auxílio uma carta e de uma bússola. No mapa, o traçado definido para a prática é simbolizado: ponto de saída com triângulo e os prismas espalhados no terreno são representados por círculos que são interligados com linhas retas. Entre estes pontos, que são locados precisamente no terreno e equivalentemente no mapa estão as pernadas do percurso, nas quais o competidor deverá orientar-se.

Para Dornelles (2010, p.02)

Orientação é um esporte no qual o competidor tem que passar por pontos de controle marcados no terreno, no menor tempo possível, auxiliado por mapa e bússola. A característica própria do Esporte Orientação é escolher e seguir a melhor rota por um terreno desconhecido contra o relógio. Isso exige habilidades de Orientação, tais como: leitura precisa do mapa, avaliação e escolha da rota, uso da bussola, concentração sob tensão, tomar decisão rápida, correr em terreno natural, etc.

Sendo assim, praticado em ambientes e áreas naturais, em meio à mata e animais, poderá contribuir nas escolas para a educação ambiental e trabalho de liderança, bem como em grupo. Possibilitando ainda um crescimento físico, intelectual e social dos alunos. Assim como ser praticado pela diversidade cultural e alunos de todas as idades, com a possibilidade ser dividido em quatro categorias: pedestre, montain bike, precisão (cadeirantes) e ski (praticado em países onde há neve).

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1.2.2 Trilha

Trilhas são caminhadas realizadas em áreas de mata, em meio à natureza que proporcionam uma atividade tranquila e com diversos conhecimentos sobre o meio natural. Segundo Andretta (2006), trilhas são caminhos existentes e estabelecidos, com diferentes formas, comprimentos de larguras, que possuem o objetivo de aproximar o visitante ao ambiente natural, ou conduzi-lo a um atrativo específico, possibilitando seu entretenimento ou educação através de sinalizações ou de recursos interpretativos.

Nas escolas a trilha serve para despertar a consciência e o comportamento humano em seus alunos, discutir assuntos relacionados à preservação e equilíbrio ambiental. Assim, conforme Copatti; Machado; Ross (2010) as trilhas, enquanto instrumentos pedagógicos para a educação ambiental devem explorar o raciocínio lógico, incentivar a capacidade de observação e reflexão, além de apresentar conceitos ecológicos e estimular a prática investigatória.

As trilhas se tornam atrativas nas escolas, pois é praticada em meio à natureza, é uma atividade simples e segura, além de proporcionar diversos benefícios ao desenvolvimento e aprendizado do aluno. Contribui para o enriquecimento educativo da comunidade escolar ajudando-a a desenvolver dento de si, uma cultura capaz de reconhecer a real importância da preservação ambiental à nossa sobrevivência.

1.2.3 Escalada

A escalada teve seu início na Ucrânia, em um rigoroso inverno, na década de 70, onde um ucraniano teve a ideia de pendurar pedras em sua parede para que pudesse treinar enquanto se passava a época mais fria do ano, a partir daí demais pessoas começaram a seguir a ideia, atingido muitos praticantes por todo o mundo (Dantas, 2015).

Esta atividade física é considerada simples e segura, permitindo ao escalador preocupar-se puramente com seu desempenho físico sobre a via, onde o aspecto psicológico é minimizado pelo alto grau de segurança da escalada. Para pratica de tal atividade é preciso que o praticante use os equipamentos de proteção individual (EPIs) como capacetes e cinto de segurança, além disso, é preciso uma corda

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elástica fixada no corpo do praticante através de ganchos que ligam a corda ao praticante (mosquetões), para que traga ainda mais segurança.

Para os escaladores o principal objetivo da escalada é conhecer novos lugares, principalmente montanhas e conviver com elas, assim como se divertir com amigos e com a natureza. Segundo Pereira e Ambrust (2010) quem pratica escalada quer enfrentar as dificuldades e superar os desafios impostos pelo esporte, como as dificuldades de explorar a natureza e as próprias limitações físicas.

Existem diferentes tipos de escaladas, as quais se distinguem devido às regras não serem as mesmas, assim como os equipamentos utilizados, técnicas e objetivos, mas principalmente o local onde se pratica. Entre os diferentes tipos de escalada podemos citar: escalada em livre tradicional onde se tenta progredir em uma parede de rocha utilizando somente os apoios naturais da pedra; escalada esportiva onde há condições gerais mais simples e seguras, permitindo ao escalador preocupar-se puramente com seu desempenho físico sobre a via; escalada esportiva em estruturas artificiais, o qual é derivado da escalada em rocha; escalada esportiva de competição, que são competições de velocidade realizadas em paredes rochosas naturais; Boulder onde se tenta vencer certas sequencias de movimentos difíceis, sobre blocos baixos e sem a utilização de cordas de proteção; progressão artificial em rocha é onde se utiliza equipamento como apoio para progredir na via.

Para a inserção dessa prática na escola uma opção segura pode ser a escalada em paredes artificiais ou indoor, que na maioria das vezes são construídas com madeira, colocando agarras artificiais para que o praticante apoie os pés e as mãos ao escalar. O que irá proporcionar ao aluno a busca do novo, de novos desafios, o levará a superar seus limites e medos.

1.2.4 Arvorismo

O arvorismo pode ser definido como uma atividade física realizada sobre plataformas montadas na copa de árvores, possuindo percursos já preparados previamente de maneira estratégica, utilizando cabos de aço e corda (PACIEVITCH, 2015). Sem exigir experiência prévia, habilidades específicas ou condicionamento físico. É uma atividade que poderá ser praticada por pessoas de todas as idades, e

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que oferece poucos riscos. O praticante fica preso durante todo o percurso por equipamentos de segurança.

Para Pacievitch (2015), o arvorismo pode ter uma função tanto contemplativa onde plataformas são instaladas nas árvores para que se possa observar plantas e animais como dito anteriormente e também para facilitar a pesquisa de certos ecossistemas. Também pode ser considerada uma prática corporal de lazer, onde o que interessa é o arvorismo montado com obstáculos e para vencê-los o “arborista” precisa utilizar conceitos básicos de escalada, rapel, highline e vencer o medo da altura.

Segundo a Associação Brasileira de Esportes de Aventura (2010), o arvorismo foi criado na Europa e serviu de instrumento para pesquisas da fauna e da flora, foi através dos equipamentos utilizados para dar mobilidade entre uma árvore e outra que iniciou o arvorismo. Dando partida a esta atividade física que hoje é vista como uma atividade de lazer e contemplação da natureza. Por ser um esporte ecológico o arvorismo traz um contato muito íntimo com a natureza, o que agrada as pessoas que gostam de esportes de aventura, ou que, buscam aventuras ou novos desafios.

1.3 Atividades físicas e esportivas na natureza inseridas no ensino regular

As práticas corporais na natureza estão sendo inseridas cada vez mais no âmbito escolar, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a temática relacionada ao meio ambiente, por envolver múltiplos aspectos e diferentes dimensões da vida social, vem merecendo lugar de destaque nas discussões relacionadas à elaboração e à implementação de novas propostas educacionais. Os PCNs (1998) recomendam uma Educação Física que vá além de suas atividades curriculares, e que vise à construção de uma escola comprometida com a transformação social e que favoreça o conhecimento crítico da realidade.

Segundo Marinho e Bruhns (2003), esta inserção é impulsionada pelo desejo de experimentar o novo, emoções prazerosas, as quais são potencializadas quando o indivíduo supera seus limites e medos e consegue realizar as práticas corporais as quais se dispôs a realizar. Essas práticas se constituem através de um processo pedagógico participativo e permanente, levando o aluno a ser um cidadão consciente quanto à problemática meio ambiente.

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A temática meio ambiente e as questões ambientais nas aulas de Educação Física escolar a partir das atividades de aventura se apresentam como uma proposta instigante no currículo da Educação Básica. Ao se pensar em práticas corporais na natureza, como parte integrante dos conteúdos de Educação Física escolar, tomaremos as ideias de Darido (2005, p.65) ao afirmar que:

[...] quando nos referimos a conteúdos, estamos englobando conceitos, ideias, fatos, processos, princípios, leis cientificas, regras, habilidades cognoscitivas, modos de atividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudos, de trabalho, de lazer e de convivência social, valores, convicções e atitudes.

Tais práticas levam o indivíduo a pensar e agir de modo diferente, mesmo em casa planejam estratégias, pesquisam os melhores lugares e fazem contato com pessoas para tornar seu contato com o esporte e com a natureza cada vez maior e mais atrativa. Nas escolas os alunos trabalham em grupo para que possam superar seus limites e ultrapassar barreiras.

1.4 AFENs dimensões do conteúdo conceitual, procedimental e atitudinal

Segundo Soares e Paixão (2010) apud Cool, Pozo, Saraiba e Valls (2000), o conteúdo de Educação Física organiza-se a partir de três dimensões classificadas como conceitual, procedimental e atitudinal. A dimensão conceitual é referente ao aprendizado em termos de conceitos e fatos, os quais se relacionam com um determinado conteúdo, como no que se refere às atividades na natureza, através dessa dimensão torna-se possível compreender a evolução das atividades de aventura como possibilidade de lazer e competição.

A dimensão procedimental refere-se ao que é necessário saber frente a uma situação prática, como a execução de procedimentos específicos de uma modalidade de aventura, assim como relacioná-los com fatores de ordem cultural, social e emocional ligados a ela. Podem-se adquirir os princípios necessários para a prática de uma modalidade, como procedimentos de segurança, utilização correta de equipamentos, entre outros.

A dimensão atitudinal está ligada ao que se deve ser, realizada pela atitude do indivíduo em seu meio. Onde se obtém a compreensão da natureza, não somente para realizar atividades, mas no sentido de preservá-la como bem comum,

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respeitar os limites corporais, mantendo os princípios da prática, com solidariedade, companheirismo e atitudes de interação.

1.5 Desafios na inserção curricular das AFENs

As Escolas procuram profissionais que possuam um diferencial em suas aulas, fornecendo um conhecimento crítico sobre a realidade, sendo ela a natureza no caso das aulas de Educação Física, por isso nem sempre acontece, onde se utiliza métodos tradicionais, sem extrapolar suas atividades, trazendo uma ausência de conhecimento na área das práticas corporais na natureza.

O ambiente escolar deve proporcionar aos alunos e professores a prática de atividades físicas corporais na natureza, a fim de contribuir significativamente para um aprendizado não só na disciplina de Educação Física, como também na área das Ciências, pois com aulas em meio à natureza os alunos podem realizar estudos sobre, plantas e animais. Nas aulas de Geografia e Historia onde podem relacionar com as altitudes, longitudes, solos e história do local, onde estas práticas corporais na natureza irão acontecer.

Segundo o Referencial Curricular do Rio Grande do Sul, escrito por Fraga e

González, p.114, sobre as competências da Educação Física na educação básica

duas se destacam:

Se refere a uma hipotética capacidade humana, responsável pela mobilização de diferentes recursos cognitivos (saberes, informações, estratégias), motores (habilidades) e atitudinais (valores, normas) para atuar de forma apropriada em um conjunto de situações que guardam alguma similaridade; A um princípio de organização curricular (diretamente vinculada à acepção anterior), uma forma de expressar/descrever intencionalidades educativas que orientam um projeto curricular.

Os profissionais da área da Educação Física, precisam estar preparados para lidar com todos os tipos de alunos e ter que quebrar barreiras acerca do conteúdo a ser passado a seus alunos, precisa desenvolver no educando valores, normas, bem como ensinar o conteúdo proposto para cada serie/ano. E ainda precisam criar estratégias a fim de tornar as aulas mais atrativas.

Ainda segundo o Referencial Curricular do Rio Grande do Sul, por Fraga e González, p.115, cada componente curricular da educação básica precisa estar

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pautado por uma noção mais ampla, e assim tratar de forma contextualizada suas competências específicas. No caso da Educação Física, é preciso:

Compreender a origem e a dinâmica de transformação das representações e práticas sociais que constituem a cultura corporal de movimentos [...]; conhecer, apreciar e desfrutar da pluralidade das práticas corporais[...]; analisar experiências propiciadas pelo envolvimento com as práticas corporais, conhecer e usar algumas práticas corporais sistematizadas para fruir a natureza[...]; compreender e utilizar as práticas corporais sistematizado para acesso a outras culturas[...]; preservar manifestações da cultura corporal de outras épocas[...]; compreender a relação entre a prática de atividades físicas e a complexidade de fatores coletivos e individuais[...]; compreender o universo de produção de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal[...].

É preciso relacionar teoria e prática, para que os alunos compreendam a importância das práticas corporais em suas vidas, reconheçam seus benefícios, aprendam a trabalhar em grupo e ainda em diferentes lugares. Associem as práticas corporais na natureza com seu bem estar, saúde e qualidade de vida.

De acordo com Postic (1995, p.92): “o meio escolar pode proporcionar a ocasião de experiências sociais que são um significado à ação desenvolvida, que geram satisfações e que suscitam a vontade de vencer no mundo do trabalho”. Sendo assim, a Educação Física é um meio muito importante na fase escolar, a qual une os alunos e traz o desejo de melhorar.

Marinho e Schwartz, apud Pereira e Monteiro (2005, p. 04) menciona que:

O potencial educativo dessas atividades de aventura junto a natureza parece ser muito extenso, principalmente porque facilita situações educativas em experiências pouco habituais para os participantes, possuindo um forte caráter motivador, carregadas de emoção, de significado e de intenção.

Podemos conseguir que por meio de práticas corporais na natureza os alunos aprendam o motivo de mantermos as águas limpas de nossos rios e lagos, pois é ela que abastece suas casas e é fundamental para todo ser vivo. É possível aprender sobre a flora e descobrir que é a partir das plantas que respiramos um ar mais puro, e ainda pode-se contar com privilégio de apreciar a beleza da natureza que nos rodeia.

É importante que o professor consiga demonstrar ao seu aluno os benefícios de aulas com práticas corporais na natureza, pois é na fase escolar inicial que pode ser formada a consciência de hábitos saudáveis, fazendo com que diminua muito o sedentário nas gerações futuras. O aluno pode perceber que aulas com práticas

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esportivas são aulas prazerosas, não rotineiras, com interação com colegas e natureza e com grande melhoria na qualidade de vida. Muitos dos alunos levam para casa os bons exemplos e ensinamentos aprendidos na escola, e assim poderão instigar a família a melhorar seus próprios hábitos.

Para a escola, nem sempre, é possível possibilitar que o profissional de Educação Física coloque em prática aulas diferenciadas, principalmente as práticas corporais na natureza, pois estas necessitam da aquisição de equipamentos o que implica em certo custo. Mas em contrapartida com um pouco de empenho, podem ser incluídas sim nas escolas, como especificamente, tem-se, como exemplo o trekking, a orientação, a trilha ecológica, que por serem atividades esportivas de fácil adaptação a qualquer realidade, por não requerem equipamentos específicos, facilitando assim sua inclusão.

As práticas corporais fazem frente à tentativa do educador de garantir a própria vida humana, precisando apropriar-se de valores ambientais na prática corporal junto à natureza, certificando-se que essas práticas não estejam agredindo o meio no qual elas são realizadas. E que a natureza seja mais que um mero palco para as atividades, mas que haja uma relação de troca, de saber conviver e respeitar.

(25)

2. Metodologia

O presente trabalho se caracteriza em uma pesquisa descritiva sendo de cunho qualitativo e quantitativo. Conforme Gil (2002; p.42)

As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.

2.1 Instrumentos

Optei pela utilização de um questionário para a realização da pesquisa, pois acredito ser uma forma melhor de analisar os resultados dos dados coletados. Para se obter maior variedade de dados e um resultado satisfatório, contei com a participação de uma professora que ministra aulas de Educação Física e quarenta e oito alunos das séries 1º Ano e 3º Ano do Ensino Médio, escolhidos aleatoriamente, os quais tiveram conhecimento de uma carta de apresentação, bem como foi prestado esclarecimento quanto ao sigilo absoluto aos seus dados pessoais, ficando assim no anonimato.

2.2 Procedimentos metodológicos

Inicialmente entrei em contato com a Escola solicitando consentimento e a participação na pesquisa, expondo os objetivos do trabalho. Então foram disponibilizados dois dias para que realizasse a aplicação do questionário. Com o objetivo de coletar uma grande e variada quantidade de dados utilizei um questionamento, onde elaborei questões abertas e também fechadas, buscando informações sobre as práticas corporais na natureza onde me permitissem perceber

(26)

ou não se estão sendo inseridas nas aulas de Educação Física, em uma Escola Estadual de Ensino Médio da cidade de Santa Rosa- RS.

3. Análise e Discussão dos Resultados

Neste capítulo, será abordada a análise e a discussão dos resultados obtidos ao analisar as respostas dos questionários, aplicados para os 48 alunos e para a professora de Educação Física. Que visa mostrar o conhecimento dos alunos sobre as atividades físicas e esportivas na natureza, bem como quais atividades são mais comuns na rotina dos mesmos, inclusive se acontece à prática dessas atividades em suas aulas de Educação Física. Além de tratar sobre o conhecimento dos alunos, também abrangerá a professora, como ministra suas aulas, se durante sua graduação teve alguma disciplina sobre as AFENs.

Quadro 1: Refere-se à idade dos alunos e a quantidade de alunos

Idade 14 15 16 17 18 19

Quantidade de Alunos 03 12 07 18 06 02

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015.

Quadro 2: refere-se à série e a quantidade de alunos.

Série 1º Ano 3º Ano

Quantidade de Alunos 22 26

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015.

Quadro 3: refere-se ao gênero e a quantidade de alunos

Sexo Feminino Masculino

Quantidade de Alunos

07 41

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3.1 Resultados e discussões do questionário dos alunos

Na sequência serão analisados os resultados obtidos através do questionário aplicado aos alunos, através deles foi possível identificar o conhecimento e a importância das AFENs para os alunos, bem como promover uma discussão sobre o assunto.

3.1.1 Conhecimento dos alunos sobre as AFENs.

No Gráfico 1 será mostrada a porcentagem de alunos que tem conhecimento sobre as atividades físicas e esportivas na natureza. Através da pergunta: Você conhece as atividades físicas e esportivas na natureza?

Gráfico 1: Quantidade de alunos que conhecem as AFENs.

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015.

De acordo com o gráfico 1, 100% dos alunos entrevistados conhecem as atividades físicas e esportivas na natureza. Com isso constata-se que essas atividades estão presentes na vida dos alunos, seja direta ou indiretamente. Segundo Franco (2011) as AFENs já tem um lugar considerável na mídia, nos

SIM 100%

NÃO 0%

Conhecimento dos alunos sobre as

AFENs

(28)

passeios entre amigos e familiares, além das competições e reproduções lúdicas em parques temáticos, zonas urbanas e no campo. Sendo assim, as AFENs são atividades populares entre os jovens e estão entre os conhecimentos dos alunos.

3.1.2 Atividades físicas e esportivas na natureza que os alunos conhecem.

O gráfico 02 refere-se às atividades em que os alunos conhecem de alguma forma, seja através da prática ou mesmo através dos meios de comunicação.

Gráfico 2: Atividades físicas que os alunos conhecem.

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015.

Ao analisar o gráfico 02, pode-se perceber que grande parte dos alunos tem conhecimento de mais de uma prática corporal na natureza, sendo que a orientação se destacou por ser o mais conhecido entre eles, logo em seguida está à trilha que também ficou entre as mais populares. Como intermediários ficaram as atividades como tirolesa, escalada, canoagem, trekking, rapel e menos da metade dos alunos tem o conhecimento de atividades como o arvorismo e a corrida de aventura.

47 35 44 20 32 31 40 38 15 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 N ÚM ER O D E A LU N OS

Atividades físicas e esportivas na natureza,

que os alunos conhecem

(29)

3.1.3 Atividades praticadas na natureza

Através da pergunta: Você já vivenciou as atividades físicas e esportivas na natureza? Se sim, quais? Pode-se obter dois resultados, um referente ao número de alunos que já praticaram as AFENs e outro com as atividades já praticadas, sendo assim o resultado e discussão que mostra se os alunos já praticaram se encontra abaixo.

Em resposta, dos 48 alunos entrevistados, todos já haviam praticado pelo menos uma atividade. Com isso nota-se que as pessoas realmente buscam atividades realizadas em meio à natureza, mostrando que apesar de viver em meio urbano as pessoas saem em busca do meio natural, assim como atividades físicas que envolvam o meio ambiente. Como 100% dos alunos já haviam praticado alguma atividade física na natureza foi elaborado um gráfico em que aborda as AFENs que os alunos já praticaram em algum momento de suas vidas, que segue abaixo:

Gráfico 03: Atividades físicas na natureza que os alunos já praticaram.

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015. 32% 3% 23% 3% 15% 3% 12% 8% 1%

Atividades Praticadas na Natureza

ORIE NTAÇÃO CANOAGE M TRILHA ARVORISMO TRE KKIN G RAPE L TIROLESA ESCALADA

(30)

Ao observar o gráfico acima e se comparado com o gráfico 02, é perceptível que as atividades como a orientação e a trilha além de serem conhecidas são as mais praticadas pelos alunos, já a canoagem e o rapel, apesar de serem atividades conhecidas, são menos praticadas. Assim como: o arvorismo e a corrida de orientação além de serem pouco conhecidos também não são muito praticados.

3.1.4 Atividades físicas e esportivas na natureza que os alunos gostariam de praticar em suas aulas de educação física

Os gráficos a seguir demostram em porcentagem o interesse dos alunos em praticar as AFENs nas aulas de Educação Física, assim como as atividades que gostariam que fossem realizadas.

Gráfico 04: Porcentagem dos alunos que gostariam ou não de praticar as AFENs nas aulas de Educação Física.

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015.

Ao analisar o gráfico pode-se notar que 98% dos alunos gostariam de praticar atividades na natureza em suas aulas de Educação Física, demonstrando um grande interesse em participar de aulas com esse diferencial.

Ao verificarmos esse resultado é perceptível à procura pela intensão de se praticar tais atividades, segundo Schwartz (2002) os indivíduos buscam se envolver em atividades que possibilitam que se distanciem da mesmice e que propiciem o rompimento com a rotina. Por este lado, recorrem a espaços que divergem ao

98%

2%

Você Gostaria de Praticar as AFEN'S nas Aulas

de Educação Física?

(31)

cotidiano urbano, reencontrando-se com a natureza, com intenção vivenciar novas emoções e aventuras, tão ou mais intensas do que aquelas experimentadas cotidianamente.

Gráfico 5: Atividades que os alunos gostariam de ter em suas aulas de Educação Física.

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015.

Ao analisar o gráfico acima, percebe-se que a Tirolesa é a atividade que os alunos mais almejam ter em suas aulas de Educação Física. Com 19%, logo em seguida estão às atividades de Escalada e Canoagem tendo o mesmo percentual de 15%, podemos observar que entre as três primeiras estão atividades incomuns no âmbito escolar e no cotidiano, pode-se constatar que os alunos buscam atividades diferentes e aventureiras. Na sequência estão atividades como trilha, arvorismo e orientação. Sendo que as atividades em que os alunos demostraram pouco interesse em praticar em suas aulas são trekking e corrida de aventura. Através deste gráfico é factível ver que os alunos têm grande interesse em praticar as aulas de Educação Física junto à natureza.

ORIENTAÇÃO 10% CANOAGEM 15% TRILHA 14% ARVORISMO 11% TREKKING 4% RAPEL 10% TIROLESA 19% ESCALADA 15% CORRIDA DE AVENTURA 2%

Atividades que os alunos gostariam de

praticar nas aulas de Educação Física

(32)

3.1.5 Atividades que os alunos praticam nas aulas de Educação Física

O gráfico a seguir traz os resultados obtidos através da pergunta 5, que refere-se às atividades que os alunos praticam nas aulas de Educação Física da escola. Esse gráfico foi produzido através da pergunta: Quais atividades físicas você pratica nas aulas de Educação Física?

Gráfico 6: Atividades praticadas nas aulas de Educação Física.

Fonte: Dados coletados pelo pesquisador, 2015.

Ao analisar o gráfico 06, nota-se primeiramente que nenhum aluno mencionou as atividades físicas na natureza. Através desse resultado é possível afirmar que as AFENs estão ausentes nas aulas desses alunos, os quais praticam esportes de invasão na maioria das aulas, com exceção do atletismo que é o menos praticado e se caracteriza como esporte de marca e do vôlei que é caracterizado como esporte de rede/quadra dividida. FUTEBOL DE CAMPO 23% FUTSAL 20% HANDEBOL 21% VOLEIBOL 34% BASQUETE 1% ATLETISMO 1%

Atividades que os alunos praticam nas

aulas de Educação Física

(33)

Observa-se então, que as aulas estão inteiramente voltadas aos esportes tradicionais, não havendo novidade alguma no decorrer do ano letivo, tornando limitado o direito desses alunos de obterem novas experiências. Segundo Gonzáles; Darido; Oliveira (2014, p.107):

Os esportes tradicionais, tais como o basquete, o voleibol, o futebol e o handebol, tratados na maioria das aulas de Educação Física escolar e do PST, podem dar conta de atender ao gosto de uma parcela dos alunos, mas não de todos. Tem-se a convicção de que estas crianças, adolescentes e jovens têm o direito de vivenciar outras situações presentes na cultura corporal e assim, aumentar seus conhecimentos, experiências e possibilidades de escolhas.

Portanto é perceptível a necessidade de serem inseridas as AFENs nas aulas de Educação Física, pois além de serem desejadas pelos alunos, trariam um diferencial para as aulas, que nos dias de hoje, estão voltadas para os esportes tradicionais. Aulas com atividades na natureza sairiam da rotina trazendo novidades aos alunos, deixando de serem aulas monótonas e se tornando mais atrativas. Ao mesmo tempo em que as praticam, os alunos estarão ampliando seus conhecimentos e adquirindo novas experiências.

3.2 Resultados e discussões do questionário da professora de Educação Física

Através da análise do questionário respondido pela professora, pode-se identificar que durante sua formação acadêmica, o currículo não incluía as AFENs, ou seja, a professora não teve o conhecimento das mesmas. Porém, apesar de não ter tido aulas sobre o assunto durante sua vida acadêmica, possui o conhecimento de algumas atividades realizadas na natureza, que são:

 Orientação;  Canoagem;  Trilha;  Trekking;  Rapel;  Tirolesa;  Escalada;

(34)

Com isso, pode-se identificar que mesmo tendo uma formação acadêmica com ausência de disciplinas que envolvam atividades na natureza, a professora tem um conhecimento amplo das atividades. Portanto esse conhecimento não foi adquirido através das aulas, mas no decorrer de sua vida.

Ao ser abordada sobre as aulas de Educação Física que ministra, a professora respondeu que não utiliza as AFENs em suas aulas. Ao ser questionada sobre o motivo pelo qual não realiza atividades na natureza em suas aulas, argumenta que estas atividades não fazem parte do plano de estudo da escola. Outro ponto mencionado pela professora é que não aprendeu na faculdade sobre as práticas corporais na natureza e finalizou o questionário argumentando sobre a falta de material para a realização dessas práticas na natureza. Por consequência disso à escola possui alunos leigos ao se tratar em atividades na natureza, que apesar de conhecer as atividades, não possuem suporte para a realização delas, ou sequer aulas teóricas sobre o assunto, para que possam em algum momento realizá-las.

Ao se tratar de experiências relacionadas com a natureza, à escola não possui nenhuma forma de adaptação dessas práticas em suas aulas, sem ao menos constar no plano de estudo da escola esse tipo de atividade, ou interesse do professor em ensinar seus alunos sobre elas. Para González, Darido e Oliveira (2014, p.107):

No que se refere às experiências proporcionadas pelas práticas corporais de aventura, mesmo que sejam adaptadas às características, estruturas e possibilidades de cada escola e localidade, essas podem estimular as emoções dos alunos e proporcionar experiências únicas, por meio de desafios e superação de limites. Nesse sentido, salienta-se a relevância do papel dos professores envolvidos, para que, as práticas também possam ser instrumentos de formação de cidadãos mais engajados e responsáveis.

Portanto, as atividades na natureza podem trazer inúmeros benefícios para seus praticantes, onde cada escola pode adaptar tais atividades dando um diferencial em suas aulas de Educação Física. A intermediação do professor entre as AFENs e suas aulas é de extrema importância, para que essas práticas possam trazer uma melhor formação para seus alunos.

(35)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização deste Trabalho de Conclusão de Curso foi de grande importância, pois contribuiu e oportunizou a possibilidade de aliar a teoria aprendida em sala de aula com a prática. Utilizando de propostas que nos auxiliaram durante a nossa formação inicial, além da experiência de conviver com os alunos e professora durante a realização da mesma.

Após a análise dos resultados obtidos no questionário aplicado, pode-se perceber que todos já conheciam alguma atividade física e esportiva inserida na natureza, sendo citada por eles a orientação, canoagem, trilha, arvorismo, entre outros. Pelo menos um desses esportes já foi praticado por eles. Ao serem questionados sobre estas práticas esportivas serem inseridas nas aulas de Educação Física, 98% responderam que seria importante, pois trariam um grande diferencial tornando as aulas mais atrativas ao mesmo tempo em que aumentariam o conhecimento e experiência. Os alunos demostram maior interesse em esportes como tirolesa, orientação, escalada, canoagem e trilha.

A professora em resposta ao questionário relatou que não conheceu em sua formação acadêmica as AFENs, porém conhece do seu dia a dia algumas práticas tais como orientação, canoagem e trilha. Esta mencionou que não aplica as práticas corporais em suas aulas de Educação Física. Com as respostas obtidas fica evidenciada a hipótese negativa sobre a aplicação dessas práticas em suas aulas, já que a professora não adota o conteúdo, alegando não estar no plano de estudo da escola e devido à necessidade de material adequado para essa prática esportiva.

Segundo os PCN’s, o professor deve por meio das aulas de Educação Física, trazer atividades que chamem a atenção do aluno e estejam ligadas a seu cotidiano, utilizando tanto dos espaços da escola, como das áreas próximas como parques, praças, matas e cachoeira. Neste caso a professora tem a possibilidade de inserir as práticas esportivas em suas aulas, pois em seu redor há mata, árvores e lagos, possibilitando a pratica de esportes como arvorismo, caminhadas, trilhas entre outros além da interdisciplinaridade, onde novas atividades possam envolver a escola, os professores e alunos com a temática ambiental, sendo o tema atual e muito abordado na mídia.

(36)

Podemos citar então as palavras de Paulo Freire (1996, p.47) que nos diz que é necessário saber que ensinar não é transmitir conhecimento, mas possibilitar sua produção e construção:

Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, curiosidade, às perguntas dos alunos, as suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar então a de transferir conhecimento.

É isso que os professores de Educação Física precisam possibilitar aos alunos a descoberta do novo, utilizar o que está à disposição dos alunos de forma gratuita. Levar o aluno a situações que despertem a curiosidade e indagações a cerca do tema que fora escolhido para ser trabalhado em sala de aula, ou fora dela nas práticas corporais na natureza.

Com esta pesquisa me questionei o porquê a escola não inseriu as práticas corporais na natureza nas aulas de Educação Física, pois tem o espaço adequado e necessário. Portanto para que possam ser praticadas precisam de orientação de um professor ou profissional qualificado, e os alunos, professores e escola precisam trabalhar em conjunto, pois estas tem um custo para serem executados. O professor precisa de curso de formação para proporcionar uma aula com maior segurança e equipamentos necessários para estas aulas com praticas diferenciadas.

As pessoas buscam com as práticas corporais na natureza, atividades de lazer ao ar livre para fugir da rotina diária. Essas práticas funcionam como válvula de escape de stress das grandes cidades e do excesso de trabalho do dia a dia. Trazendo diversos benefícios proporcionados pelas práticas corporais na natureza, como o convívio, o conhecimento do meio ambiente, dos animais que ali estão inseridos. E ainda conhecer esportes novos. É preciso que cada pessoa escolha a pratica corporal que melhor se adapte a ela, procure orientação médica e profissional capacitado para lhe auxiliar nas práticas corporais da natureza.

Analisando os aspectos abordados durante toda a pesquisa, fica claro que as Atividades Físicas e Esportivas na Natureza podem fazer parte do plano de estudo da Escola, pois através dessa pesquisa pode-se notar um grande interesse dos alunos e que os mesmos almejam essas práticas em suas aulas de Educação Física. Assim como não se pode deixar de enfatizar, sobre os benefícios que pode trazer para os estudantes, que é imenso ao se tratar de atividade física e meio natural.

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UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. São Paulo: Manole, 2001.

(40)
(41)

ANEXO A: PLANO DE TRABALHO DA PROFESSORA

NÍVEL DE ENSINO: MÉDIO

COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA

ÁREA DO CONHECIMENTO: LIGUAGEM E SUAS TECNOLOGIAS

TURMA: 1ºA, 1º B, 1ºC; 2ºA, 2º B, 2ºC; 3ºA e 3ºB. ANO LETIVO: 2015

PLANO DE TRABALHO: EDUCAÇÃO FÍSICA

Eixo: Desenvolver e promover o desporto educacional, e auto conhecer-se em suas potencialidades esportivas.

CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRATÉGIA AVALIAÇÃO

- Atletismo: Corridas, arremessos de peso, salto em distância, salto em altura, revezamento 4x100. - Voleibol: Toque, manchete, saque, cortada, bloqueio, defesa, cobertura de defesa, sistemas, e estudo das regras. - Handebol: Drible, passe, arremesso, jogador pivô, sistema defensivo, goleiro, estudo das regras. - Basquetebol: Drible, passe, arremesso, jump, gancho, bandeja, contra ataque, corta luz, marcação, e estudo das Executar os fundamentos básicos dos desportos e jogos de mesa. Valorizar as atividades em equipe. Proporcionar o desenvolvimento as atividades físicas e psicomotoras objetivando um crescimento sadio e natural do educando. Demonstrar conhecimento prático sobre as técnicas de respiração. Reconhecer a importância das atividades físicas para a saúde e bem estar. Incentivar o aluno no sentido de higiene pessoal, cuidados com o corpo, e mente. Proporcionar momentos de interação através dos jogos e interséries. Pesquisas referenciadas nos eixos temáticos gerados a partir da integração entre formação geral e formação profissional com ênfase em projetos relacionados as novas tecnologias através de aulas praticas e teóricas. Leituras da formação profissional em agropecuária de forma relacionada a atividade e inserção no mundo contemporâneo. Avaliação prática e teórica, testes físicos e de resistência, investigação continua sobre os processos de construção da aprendizagem. Registros significativos possibilitando as intervenções necessárias ao avanço e a construção do conhecimento através da observação, participação e interesse. Socialização das produções dos alunos como amostras significativas da aprendizagem, assiduidade, pontualidade, e disciplina. Permitir o sentido da construção da

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regras. -Futsal: Fundamentos básicos, domínio de bola, condução, desenvolvimento do sistema de jogos, e jogo. - Futebol de Campo: Estudo e desenvolvimento das regras, domínio de bola, condução, escanteio, pênalti, cobrança de falta, impedimento, sistema de jogo, e jogo. - Ginástica Geral: Exercícios de flexibilidade, alongamento, coordenação motora, lateralidade, velocidade, força, resistências e circuitos. - Jogos de mesa e xadrez. consciência crítica, do alto conhecimento, através de trabalhos práticos e teóricos. Oportunizar a auto avaliação que informa sobre o desenvolvimento do aluno que se dá e forma contínua e sistemática. Estabelecer por consenso como resultado final do aluno no ano letivo os seguintes conceitos: - (CPA) Construção satisfatória da aprendizagem – (CPA) Construção parcial da aprendizagem – (CRA) Construção restrita da aprendizagem.

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ANEXO B: PLANO DE ESTUDO DA INSTITUIÇÃO

Componente Curricular: Educação Física Carga Horária: 66 horas

Habilidades

- Identificar atletismo: corridas, arremesso de peso, salto em distância, salto em altura, revezamento 4 x 100;

- Reconhecer os diversos tipos de jogos, tais como: voleibol, Handebol, basquetebol, futsal, futebol de campo, com suas regras;

- Reconhecer a ginástica geral, exercícios de flexibilidade, alongamento, coordenação motora, lateralidade, velocidade, força, resistência e circuitos;

- Ampliar os conhecimentos de jogos de mesa e xadrez;

- Reconhecer os fazeres e manifestações populares e as formas Competências

- Executar os fundamentos básicos dos desportos e jogos de mesa; - Valorizar as atividades em equipe;

- Proporcionar o desenvolvimento das atividades físicas e psicomotoras objetivando um crescimento sadio e natural do educando;

- Demonstrar conhecimento prático sobre as técnicas de respiração;

- Reconhecer a importância das atividades físicas para a saúde e bem estar; - Incentivar o aluno no sentido de higiene pessoal, cuidados com o corpo e mente. Conteúdos

- Atletismo: corridas, arremesso de peso, salto em distancia, salto em altura revezamento 4x100;

- Voleibol: Toque, manchete, saque, cortada, bloqueio, defesa, cobertura de defesa, sistemas, e estudo das regras;

- Handebol: Drible, passe, arremesso, jogador pivô, sistema defensivo, goleiro, estudo das regras;

- Basquetebol: Drible, passe, arremesso, jump, gancho, bandeja, contra ataque, corta luz, marcação, e estudo das regras;

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sistema de jogos, e jogo;

- Futebol De Campo: Estudo e desenvolvimento das regras, domínio de bola condução, escanteio, pênalti, cobrança de falta, impedimento, sistema de jogo, e jogo;

- Ginástica Geral: Exercícios de flexibilidade, alongamento, coordenação motora, lateralidade, velocidade, força, resistências e circuitos;

(45)
(46)

APÊNDICE A: CARTA DE APRESENTAÇÃO À ESCOLA

Pesquisa acadêmica para obtenção de grau de licenciado Em Educação Física

Caro(a) Diretor(a)/Professores

Venho por meio deste, convidá-lo a participar de uma pesquisa acadêmica para o trabalho de conclusão de curso que estou desenvolvendo no curso de licenciatura em Educação Física, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Com objetivo de conhecer sobre a relação da Educação Física com as atividades Físicas e Esportivas na Natureza, no Ensino Médio. Contando que esteja disposto a colaborar com este estudo solicito aos alunos do ensino médio que respondam o questionário que segue em anexo, ressaltando, que estas informações terão como único propósito, o desenvolvimento desta pesquisa garantindo desta forma, o anonimato e o sigilo de suas contribuições.

Desde já, agradeço a atenção.

Atenciosamente,

_______________________

Dionatan R. Massaia

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