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Área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais:Relatório de estágio supervisionado

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Bruna Teotônio da Silva

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA DE

CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Curitibanos 2018

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciência Rurais

Curso de Medicina Veterinária

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Bruna Teotônio da Silva

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Trabalho Conclusão do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Medicina Veterinária.

Orientador: Prof. Rosane Maria Guimarães da Silva.

Curitibanos 2018

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Bruna Teotônio da Silva

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Este Trabalho Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de Médico Veterinário e aprovado em sua forma final.

Curitibanos, 04 de dezembro de 2018.

________________________ Prof. Alexandre de Oliveira Tavela, Dr.

Coordenador do Curso

Banca Examinadora:

________________________

Prof.ª Rosane Maria Guimarães da Silva, Dr.ª Orientadora

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof.ª Angela Patricia Medeiros Veiga, Dr.ª

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Daniel Vargas, Dr.

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Dedico este trabalho aos meus pais, pois sem eles esse sonho não seria possível. E a todos os animais, que fazem tudo isso ter um propósito.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meus pais, Dircei e Murilo, não existem palavras para agradecer tudo que já fizeram por mim. Sou grata por todo apoio que me deram para seguir meus sonhos e a todas as vezes que acreditaram em mim, muitas das quais eu mesma duvidava da minha capacidade. Sem vocês nada disso seria possível.

Aos meus familiares que sempre estiverem presente na minha vida. E em especial, à minha prima Eduarda que cresceu comigo, e hoje mora na Alemanha, e que me deu uma motivação a mais para escrever o TCC, com a notícia que estará presente na minha formatura. Agradeço a todos os meus amigos que estiveram ao meu lado nesses anos. Aos velhos amigos que mostraram o poder da amizade verdadeira mesmo à distância. E aos novos que fiz nesses anos de faculdade, vocês se tornaram uma segunda família para mim, e me deram forças para conseguir chegar até o fim.

Agradeço a todos os animais que passaram em minha vida, e que fazem tudo isso ter um propósito. Um agradecimento especial à meu cachorro, Fofo, que é meu companheiro há 14 anos, ao meu gato, Frajola, que despertou meu amor pelos felinos e a Tina, novo membro da família.

Agradeço por todos os estágios realizados, que estiveram dispostos a abrir as portas e compartilhar seus conhecimentos. Em especial, a esses últimos meses, agradeço ao grupo do Hospital de Clínica Veterinária da UDESC, vocês tiveram importância fundamental no meu desenvolvimento como médica veterinária, mostrando que além do conhecimento, é imprescindível uma conduta ética e de respeito, tanto pelos animais quanto para os tutores.

Agradeço aos meus professores que tiverem um papel fundamental na minha formação. Por compartilharem seus conhecimentos e fazerem seu melhor, dentro de todas as limitações. À minha orientadora Rosane, por ter paciência comigo e me ajudar nessa etapa final da graduação.

Agradeço à vida e suas experiências, boas ou ruins, contribuíram de alguma forma para me tornar quem eu sou. Só tenho motivos à agradecer!

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“Antes de ter amado um animal, parte da nossa alma permanece desacordada.” (Anatole France)

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RESUMO

O estágio supervisionado é a etapa final na formação acadêmica em medicina veterinária, onde o aluno tem a oportunidade de assimilar os conhecimentos teóricos com a rotina prática. O presente relatório tem como objetivo descrever o período de estágio, relatando a estrutura física do local, as atividades desenvolvidas e a casuística acompanhada. O primeiro período de estágio ocorreu do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018, na área de cirurgia de pequenos animais e o segundo do dia 01 de outubro a 16 de novembro de 2018, na área de clínica médica de pequenos animais. Ambos aconteceram no Hospital de Clínica Veterinária da Universidade Estadual de Santa Catarina, no município de Lages, totalizando 450 horas.

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ABSTRACT

The supervised intership is the final step in the academic training in veterinary medicine, where the student has the opportunity to assimilate theoretical knowledge with practical routine. This report aims to describe the internship period, reporting the physical structure of the place, the activities developed, and the casuistry followed up. The first internship period occurred from August 6 to September 28, 2018, in small animal surgery and the second from October 1 to November 16, 2018, in small animal medical clinics. Both occurred in the Santa Catarina State University Veterinary Hospital, in the municipality of Lages, totaling 450 hours.

Keywords: Medical clinic 1. Surgery 2. Small animals 3.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fachada do Hospital de Clínica Veterinária, da Universidade do Estado de Santa

Catarina, no município de Lages. ... 18

Figura 2 – Sala de recepção, espera e secretaria do Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC. ... 19

Figura 3 – Ambulatório do Hospital de Clínica Veterinária, do CAV/UDESC. ... 20

Figura 4 - Sala de emergência do Hospital de Clínica Veterinária, do CAV/UDESC. ... 20

Figura 5 – Canil do Hospital de Clínica Veterinária, do CAV/UDESC. ... 21

Figura 6 – Gatil do Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC. ... 21

Figura 7 - Sala cirúrgica do Hospital de Clínica Veterinária do CAV/ UDESC. ... 22

Figura 8 – Quadro com a programação dos procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC. ... 24

Figura 9 - Remoção de testículo ectópico na cavidade inguinal, no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC. ... 30

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Porcentagem de animais que passaram por algum procedimento cirúrgico, separados por espécie e sexo, no período de estágio de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. ... 27 Gráfico 2 - Porcentagem de animais atendidos na clínica médica, separados por espécie e sexo, durante o dia 01 de outubro a 16 de novembro de 2018, no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC. ... 32

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Número e frequência de procedimentos cirúrgicos separados por sistema acometido, acompanhados durante o estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. ... 27 Tabela 2 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema tegumentar, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. ... 28 Tabela 3 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema geniturinário, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. ... 29 Tabela 4 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema digestório, durante o durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. ... 30 Tabela 5 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema musculoesquelético, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. ... 31 Tabela 6 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema visual, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. ... 32 Tabela 7 - Número e frequência das afecções acompanhadas na clínica médica de pequenos animais, separadas por sistema acometido e espécie, observadas durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro de 2018. ... 33 Tabela 8 – Número e frequência das afecções do sistema tegumentar, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 34 Tabela 10 – Número e frequência das afecções do sistema digestório, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 35 Tabela 9 - Número e frequência das afecções do sistema musculoesquelético atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 37

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Tabela 11 – Número e frequência das afecções do sistema nervoso, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 38 Tabela 12 – Número e frequência das afecções do sistema geniturinário atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 38 Tabela 13 – Número e frequência das afecções multissisêmicas, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 39 Tabela 14 – Número e frequência das afecções do sistema respiratório, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 40 Tabela 15 – Número e frequência das afecções do sistema visual, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018. ... 41

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AF – Anel fibroso BID – Duas vezes ao dia

CAV – Centro de Ciências Agroveterinárias DASP - Dermatite Alérgica à Saliva de Pulga DDIV - Doença do Disco Intervertebral HCV – Hospital de Clínica Veterinária MPA - Medicação pré-anestésica NP - Núcleo pulposo

OSH – Ovariosalpingohisterectomia SID – Uma vez ao dia

TID – Três vezes ao dia

UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina VO – Via oral

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 17

2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ... 18

2.1 ESTRUTURA FÍSICA ... 19

2.1.1 Recepção, sala de espera e secretaria ... 19

2.1.2 Ambulatórios ... 19

2.1.3 Sala de emergência ... 20

2.1.4 Canil e Gatil ... 21

2.1.5 Bloco Cirúrgico ... 22

2.2 FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL ... 23

2.3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO EM CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS ... 24

2.4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO EM CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS ... 25

3 CASUÍSTICA DA CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS ... 26

3.1 SISTEMA TEGUMENTAR ... 28

3.2 SISTEMA GENITURINÁRIO ... 29

3.3 SISTEMA DIGESTÓRIO ... 30

3.4 SISTEMA MUSCOLOESQUELÉTICO ... 31

3.5 SISTEMA VISUAL ... 31

4 CASUÍSTICA DA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS ... 32

4.1 SISTEMA TEGUMENTAR ... 33 4.2 SISTEMA DIGESTÓRIO ... 35 4.3 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO ... 36 4.4 SISTEMA NERVOSO ... 37 4.5 SISTEMA GENITURINÁRIO ... 38 4.6 MULTISSISTÊMICAS ... 39 4.7 SISTEMA RESPITRATÓRIO ... 40

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4.8 SISTEMA VISUAL ... 40

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 42 REFERÊNCIAS ... 43

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1 INTRODUÇÃO

O estágio curricular obrigatório é uma etapa muito importante na formação do aluno de Medicina Veterinária, o qual tem como objetivo possibilitar ao acadêmico assimilar o conteúdo visto durante toda a sua formação com a prática da rotina acompanhada no estágio, além de direcionar o graduando para a área de maior interesse.

Dentre as várias áreas ofertadas dentro da medicina veterinária, a área de maior interesse foi a de pequenos animais, optando-se por focar na área de clínica médica e cirúrgica, com o objetivo de obter um conhecimento mais amplo sobre os animais de companhia e obter maior experiência como futura profissional da área. O local de escolha para realização do estágio foi um hospital escola, por apresentar uma boa dinâmica de aprendizado, entre professores, residentes e alunos.

O estágio supervisionado compreende um total de 450 horas ou 540 horas/ aula. O estágio foi orientado pela Professora Rosane Maria Guimarães da Silva e dividido em duas etapas. A primeira na área de Cirurgia de Pequenos Animais, do dia 06 de agosto ao dia 28 de setembro de 2018, sob a supervisão do Professor Ademar Luiz Dallabrida, com carga horária total de 240 horas, a segunda etapa foi realizada na área de Clínica Médica de Pequenos Animais, do dia 1º de outubro ao dia 16 de novembro de 2018, sob a supervisão do Professor Paulo Eduardo Ferian, totalizando 210 horas. Ambas foram realizadas no Hospital de Clínica Veterinária (HCV) da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC), localizado no município de Lages.

Este relatório tem como objetivo descrever o período de estágio, considerando a estrutura do local, funcionamento, atividades desenvolvidas e a casuística acompanhada na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos animais no HCV da UDESC.

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2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

O estágio curricular obrigatório foi realizado no Hospital de Clínica Veterinária (HCV), do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), localizado na Avenida Luiz de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, no município de Lages (Figura 1).

Figura 1 - Fachada do Hospital de Clínica Veterinária, da Universidade do Estado de Santa Catarina, no município de Lages.

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

O Hospital possui atendimento clínico para pequenos e grandes animais, além de serviços de ultrassonografia, radiografia, eletrocardiograma, ecocardiograma, acupuntura, fisioterapia, laboratório de patologia clínica e cirurgias em geral.

O atendimento ao público no HCV é realizado de segundas a sexta- feiras, das 8:00 às 17:00 horas. Os animais internados podem ser visitados de segundas a sextas-feiras das 12:00 as 13:00 horas, e nos sábados e feriados das 17:00 as 18:00 horas.

A equipe do hospital conta com os professores especializados, residentes, e estagiários (bolsistas, estagiários curriculares e acompanhantes da própria universidade). Além dos outros funcionários que atuam no Hospital.

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2.1 ESTRUTURA FÍSICA

A estrutura física do HCV destinada ao setor de pequenos animais, é composta por ampla área de estacionamento, recepção e sala de espera, secretaria, copa, sanitários, cinco ambulatórios para o atendimento clínico, sala de triagem, sala de emergência, sala de preparos pré-operatórios, centro cirúrgico, vestiários, canil, gatil, sala de maternidade, sala de pós-operatório, sala de medicações, sala de estoque, laboratório de patologia clínica, sala de radiologia, sala de ultrassonografia, setor de acupuntura e fisioterapia, além do setor de cardiologia.

2.1.1 Recepção, sala de espera e secretaria

A recepção e sala de espera é o local destinado aos proprietários e pacientes, para que aguardem o atendimento. Junto a essa ala, possui a secretaria (Figura 2), onde são feitos os serviços de agendamentos de consultas e retornos, além da emissão dos boletos para os pagamentos.

Figura 2 – Sala de recepção, espera e secretaria do Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC.

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

2.1.2 Ambulatórios

O HCV conta com cinco ambulatórios destinados ao atendimento clínico. Cada sala conta com uma mesa com computador, no qual são anotadas as informações obtidas na consulta, uma mesa de inox para exame físico e procedimento, poltronas para os proprietários, armários

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para armazenamento de materiais de uso rotineiro, como álcool, clorexidina, gaze, algodão e soro fisiológico e microscópio óptico.

Figura 3 – Ambulatório do Hospital de Clínica Veterinária, do CAV/UDESC.

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

2.1.3 Sala de emergência

Figura 4 - Sala de emergência do Hospital de Clínica Veterinária, do CAV/UDESC.

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A sala de emergência (Figura 4) conta com mesa de inox, berços, gaiolas, bombas de infusão, ambu, sondas endotraqueais de diversos tamanhos, cilindros de oxigênio e armário contendo medicamentos de emergência e materiais de uso rotineiro. Nesse local, os pacientes críticos eram estabilizados e posteriormente destinados ao canil ou gatil, assim como alguns animais ainda permaneciam na emergência para monitoramento maior.

2.1.4 Canil e Gatil

Figura 5 – Canil do Hospital de Clínica Veterinária, do CAV/UDESC.

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

Figura 6 – Gatil do Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC.

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O canil (Figura 5) e o gatil (Figura 6), são os locais de internamento dos animais. O espaço é separado por espécie, ambos são equipados com gaiolas, mesa de inox e armários, contendo utensílios de uso rotineiro. Durante todo o dia e noite, enfermeiros e estagiários designados exclusivamente para essas funções permaneciam nesses locais para a monitoração, alimentação, passeio, troca de curativos e bandagens dos pacientes internados

2.1.5 Bloco Cirúrgico

O bloco cirúrgico de pequenos animais conta com um vestiário feminino e outro masculino, um banheiro, sala de esterilização, sala de materiais, ala de paramentação e duas salas cirúrgicas em funcionamento, sendo que uma era utilizada pelos residentes e outra pelos professores para ministrar as aulas práticas.

A sala cirúrgica conta com mesa cirúrgica automatizada, aparelhos anestésicos e monitores, mesa com matérias de rotina (compressas, gaze, produtos para antissepsia), foco de iluminação, mesas para material estéril, ar condicionado, colchão térmico e aspirador de secreções.

Figura 7 - Sala cirúrgica do Hospital de Clínica Veterinária do CAV/ UDESC.

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2.2 FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL

Para a realização dos atendimentos da clínica médica de cães e gatos, os proprietários se dirigiam à recepção no horário comercial e, após triagem realizada por um dos residentes da clínica médica, os animais eram separados por atendimento de emergência, urgência e pouca urgência, então realizava-se a abertura da ficha clínica dos pacientes na secretaria que marcava um horário de consulta para o paciente, conforme prioridade. Em casos emergenciais, os animais eram encaminhados imediatamente ao ambulatório de emergência

A clínica médica contava com quatro residentes e, entre eles fazem um rodízio a cada semana, onde dois ficavam responsáveis pelos atendimentos, um pelas triagens e emergência, e outro pelo internamento. As fichas de atendimento eram divididas entre os dois residentes responsáveis da semana, sendo dada a prioridade aos estagiários para realizaram o início do atendimento, fazendo a anamnese e o exame físico. Os dados e parâmetros clínicos do animal eram repassados ao veterinário responsável, que dava continuidade à consulta, orientando quais procedimentos deveriam ser adotados, incluindo os exames de imagem, venopunção de vasos periféricos para colheita de amostras sanguíneas, sondagem retal ou uretral, raspados de pele, punção de massas, dentre outros. Os resultados da maioria dos exames eram obtidos logo após sua realização ou ao longo do dia.

O diagnóstico presuntivo ou definitivo das afecções era determinado compilando-se as informações do histórico, anamnese, exame físico e exames complementares. O tratamento era então instituído pelo veterinário responsável, sendo as prescrições explicadas ao proprietário, o qual também era informado a respeito do quadro e prognóstico do animal, bem como quando deveria retornar para reavaliação. Em caso de necessidade de internamento do animal, era dado um termo de internamento para o proprietário assinar. A ficha de prescrição desses animais ficava na sala de medicações, onde cada animal possuía um escaninho com materiais, e fármacos destinados a ele.

No caso do tratamento instituído ao paciente ser de caráter cirúrgico, o animal era repassado para o setor de cirurgia, onde passava por uma avaliação e agendamento do procedimento. As cirurgias eram marcadas em um quadro (Figura 8), para que todos tivessem acesso à programação. Eram sempre solicitados exames pré-cirúrgicos, conforme necessidade. Os animais que iriam passar por algum procedimento eram internados pelo menos um dia antes, para a realização do jejum hídrico e alimentar, em média de 8 horas.

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A realização dos protocolos anestésicos eram feitos pelo setor de anestesiologia do hospital. A medicação pré-anestésica (MPA) era realizada no canil ou no gatil e, após o tempo para seu efeito o animal era encaminhado para o bloco cirúrgico, onde a equipe cirúrgica já estava aguardando. A equipe cirúrgica era composta por quatro residentes, as quais realizavam as maiorias das cirúrgicas. Alguns períodos da semana eram destinados a cirurgias mais complexas, como as ortopédicas, e estas eram realizadas por um dos professores de cirurgia da UDESC. Ao final da cirurgia, o paciente era encaminhado para o pós-operatório para recuperação anestésica.

Figura 8 – Quadro com a programação dos procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC.

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

2.3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO EM CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS

A primeira etapa do estágio foi no setor de cirurgia de pequenos animais, do dia 06 de agosto até 28 de setembro, totalizando 240 horas, sob supervisão do professor Ademar Luiz Dallabrida. Neste período foram acompanhados os procedimentos cirúrgicos realizados, o

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operatório, e os retornos dos pacientes para retirada de pontos e acompanhamento da evolução clínica.

No início do estágio as residentes solicitaram aos estagiários da cirurgia para fazer um rodízio, para que sempre ficasse um estagiário do lado de fora do bloco cirúrgico acompanhando uma das residentes, que era responsável pelos cuidados com os pacientes que estavam no pós-operatório.

Para entrar no bloco cirúrgico era necessário passar pelo vestiário, onde se vestia o pijama cirúrgico, touca, máscara e propé, sendo proibida a entrada no bloco sem algum desses itens. Quando o animal chegava na sala cirúrgica, era de responsabilidade dos estagiários ampliar a tricotomia quando necessário e realizar a antissepsia do local da cirurgia. Os estagiários apenas observavam os procedimentos, ou eram volantes, ou atuavam no instrumental. Ao final da cirurgia, os estagiários eram responsáveis pelo acompanhamento do pós cirúrgico do animal, realizando o aquecimento de bolsa térmica quando necessário, e avaliando os parâmetros do animal, principalmente a temperatura, até que esta chegasse a pelo menos 37ºC.

Quando era necessário que os animais ficassem internados no pós cirúrgico, era tarefa do estagiário auxiliar os residentes ou enfermeiros nas trocas de curativos, bem como troca de acesso venoso, medicações, alimentações, passeio, principalmente aos animais que necessitavam de uma monitoração maior.

No retorno dos pacientes para retirada de pontos e acompanhamento da sua evolução clínica do paciente, o estagiário auxiliava o residente na contenção do animal para a realização dos procedimentos.

2.4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO EM CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS

O período de estágio em Clínica Médica de Pequenos Animais foi realizado do dia 1º de outubro a 16 de novembro de 2018, sob supervisão do professor Paulo Eduardo Ferian. Os estagiários curriculares eram encarregados de auxiliar no acompanhamento clínico e no internamento conforme a semana, sendo a escala definida pelos residentes.

Era dada prioridade ao estagiário curricular realizar a anamnese e exame físico durante as consultas. Este era responsável por chamar o paciente na sala de espera, verificar seu peso na balança do corredor, e instruir o proprietário a se dirigir para um dos ambulatórios, onde era

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feita a anamnese e exame físico geral (frequência cardíaca e respiratória, coloração das mucosas, tempo de preenchimento capilar, pulso, estado de hidratação, exame de linfonodos, temperatura retal), e as informações obtidas eram anotadas em um modelo de ficha já pronto no computador. Depois essas informações eram repassadas ao residente responsável pela consulta, onde este dava continuidade ao atendimento, realizando exame físico específico e solicitando exames complementares quando necessário, como exames de sangue, urinálise, raio x, ultrassom, citologia e raspados. Era atividade do estagiário auxiliar na coleta de material para estes exames.

Em caso de o animal precisar ficar internado, o estagiário atuava auxiliando no internamento, como na administração de fluidoterapia, preparando uma baia, medicações, alimentação e monitoração dos paciente.

Nos períodos em que o estagiário não estava em consulta, podia acompanhar outras atividades, como no auxílio dos procedimentos dos animais na emergência, e outras ajudas necessárias aos animais internados.

3 CASUÍSTICA DA CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Durante o período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018, foi possível acompanhar 38 animais que passaram por algum procedimento cirúrgico no Hospital de Clínica Veterinária. Do número total de 38 animais, 31 (81,6%) pertenciam a espécie canina, desses, 10 eram machos (26,3%) e 21 fêmeas (55,3%). Enquanto que 7 animais (18,4%) pertenciam a espécie felina, sendo 2 machos (5,3%) e 5 fêmeas (13,1%), conforme demonstrado no gráfico 1.

Foram acompanhados 47 procedimentos cirúrgicos no total, visto que alguns animais passaram por mais de um procedimento na mesma cirurgia, geralmente, pela retirada de mais de um nódulo ou biópsia de mais de um local. As cirurgias foram separadas por sistema acometido, conforme a Tabela 1, onde pode-se observar que os sistemas mais acometidos foram o tegumentar (44,7%) e geniturinário (31,9).

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Gráfico 1 - Porcentagem de animais que passaram por algum procedimento cirúrgico, separados por espécie e sexo, no período de estágio de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018, no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC.

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Tabela 1 – Número e frequência de procedimentos cirúrgicos separados por sistema acometido, acompanhados durante o estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Sistema acometido Caninos (n) Felinos (n) Total (n) Total (f)

Sistema digestório Sistema geniturinário Sistema musculoesquelético Sistema visual Sistema tegumentar Total 5 11 3 - 21 40 2 4 - 1 - 7 7 15 3 1 21 47 14,9% 31,9% 6,4% 2,1% 44,7% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Canino fêmea 42,5% Canino macho 34,5% Felino fêmea 13,10% Felino macho 5,30%

Porcentagem de animais que passaram por algum

procedimento cirúrgico separados por espécie e sexo

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3.1 SISTEMA TEGUMENTAR

O sistema tegumentar foi o sistema com maior número de procedimento cirúrgicos acompanhados, sendo as mastectomias e nodulectomias os mais frequentes, conforme a tabela. As nodulectomias representaram 40% dos procedimentos, e se caracterizavam pela retirada de algum nódulo cutâneo. Após as remoções dos nódulos ou das glândulas mamárias, estes eram encaminhados para o Laboratório de Patologia Clínica Veterinária do CAV/UDESC, para realização do histopatológico.

A mastectomia ou remoção da(s) glândula(s) mamária(s) é normalmente realizada para a retirada de tumores. Uma glândula (mastectomia simples), diversas glândulas (mastectomia regional) ou uma cadeia inteira (mastectomia unilateral completa) podem ser retiradas e o defeito fechado (FOSSUM, 2014).

Nas mastectomias realizadas todos os pacientes eram fêmeas da espécie canina, e a idade desses animais oscilou entre 6 e 13 anos, o que é compatível com os dados da literatura. Segundo Nardi, et al. (2016), os tumores de glândulas mamárias são os tumores mais frequentes nas cadelas, representando cerca de 50 a 70% de todas as neoplasias nessa espécie, acomentendo principalmente animais de meia-idade a idosos, com faixa etária entre 7 e 12 anos.

Nas cadeias mamárias acometidas bilateralmente era recomendado a remoção em duas etapas, por meio da mastectomia unilateral completa, para não haver tanta tensão no local da cirurgia. A ovariosalpingohisterectomia (OSH) não era realizada junto com esta cirurgia, para evitar que o animal ficasse longo tempo submetido a anestésicos e apara evitar a penetração de células tumorais no interior da cavidade abdominal.

Tabela 2 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema tegumentar, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Sistema Tegumentar Total (n) Total (f)

Conchectomia Mastectomia simples Mastectomia regional

Mastectomia unilateral completa Nodulectomia Total 1 3 2 6 8 20 5% 15% 10% 30% 40% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

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3.2 SISTEMA GENITURINÁRIO

O sistema geniturinário também teve uma alta prevalência dentro dos sistemas, com 15% do total dos procedimentos. Dentro dele a ovariosalpingohisterectomia (OSH) foi a cirurgia mais frequente (Tabela 3), esta foi separada em duas técnicas diferentes, a OSH terapêutica e a OSH em bloco/ cesariana. A OSH terapêutica em todos os casos foi realizada como tratamento para a piometra, já diagnosticada previamente pela Clínica Médica. Já a OSH em bloco era a técnica escolhida em casos de distocias ou putrefações fetais, onde o útero era retirado em bloco, reduzindo a exposição dos neonatos aos anestésicos e evitando contaminação abdominal. Após o útero ser retirado em bloco, os estagiários ficavam responsáveis pela abertura do útero e reanimação dos neonatos: aspiração de secreções das cavidades nasal e oral, massagem para estimular o sistema respiratório, aquecimento e ligadura do cordão umbilical.

Tabela 3 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema geniturinário, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Sistema geniturinário Total (n) Total (f)

Ablação escrotal Orquiectomia

OSH em bloco/ Cesariana OSH terapêutica

Uretrostomia escrotal com amputação do pênis Uretrotomia pré-escrotal Total 1 4 4 4 1 1 15 6,6% 26,6% 26,7% 26,7% 6,6% 6,6% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

A orquiectomia foi o segundo procedimento mais acompanhando, sendo todas cirurgias eletivas, e em apenas um dos casos o animal era criptorquida (Figura 9). Segundo Fossum (2014), os testículos caninos retidos estão predispostos ao desenvolvimento de neoplasias (seminomas e serteliomas), assim recomenda-se a castração bilateral.

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Figura 9 - Remoção de testículo ectópico na cavidade inguinal, no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC.

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

3.3 SISTEMA DIGESTÓRIO

Tabela 4 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema digestório, durante o durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Sistema digestório Total (n) Total (f)

Biópsia de estômago Biópsia de gengiva Biópsia de intestino Biópsia de pâncreas Biópsia hepática Colopexia Total 1 1 2 1 1 1 7 14,3% 14,3% 28,5% 14,3% 14,3% 14,3% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

As cirurgias acompanhadas do sistema digestório estão registradas na Tabela 4, onde observar-se que a maioria das cirurgias acompanhadas foram as biópsias. A biópsia é um

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procedimento indicado para estabelecer o diagnóstico que não foi esclarecido por outros meios. A amostra coletada nesse procedimento era destinada ao Laboratório de Patologia Animal para ser realizado o exame histopatológico.

Pode-se acompanhar um procedimento de colopexia, o qual é usado frequentemente para evitar prolapso retal recorrente, criando uma aderência permanente entre a superfície da serosa do cólon e da parede abdominal, de modo a impedir o movimento caudal do cólon e do reto (FOSSUM, 2014).

3.4 SISTEMA MUSCOLOESQUELÉTICO

O sistema musculoesquelético correspondeu a apenas 7,1% das cirurgias acompanhadas, e estão representadas na Tabela 5. Os pacientes submetidos a biópsia óssea possuíam a suspeita de osteossarcoma. Segundo Siqueira et al. (2008), a biópsia óssea é fundamental no tratamento dos tumores ósseos e de partes moles, sendo indispensável para o diagnóstico definitivo e para a identificação do padrão histológico do tumor. Somente após o resultado da biópsia é que se pode indicar o tratamento adequado.

Tabela 5 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema musculoesquelético, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Sistema musculoesquelético Total (n) Total (f)

Biópsia óssea

Herniorrafia umbilical Osteossíntese de rádio e ulna

Total 3 1 1 5 60% 20% 20% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

3.5 SISTEMA VISUAL

Dentro do sistema visual foi acompanhado apenas um procedimento cirúrgico, conforme a tabela, uma exenteração ocular, esta foi realizada em um felino que apresentava descemetocele. A exenteração é semelhante à enucleação, exceto por começar com a sutura das pálpebras unidas e, em seguida, excisar suas margens e a conjuntiva, juntamente com o globo,

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os músculos extraoculares, a glândula lacrimal e a glândula salivar zigomática (FOSSUM, 2014).

Tabela 6 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados no sistema visual, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Sistema visual Total (n) Total (f)

Exenteração ocular Total 1 1 100% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

4 CASUÍSTICA DA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS

No período de estágio, do dia 01 de outubro a 16 de novembro de 2018, no setor de Clínica Médica de Pequenos Animais do Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, foi possível acompanhar o atendimento de 87 animais, sendo a maioria da espécie canina (77%) e minoria felina (23%), dividindo-se em 30 caninos machos (34,5%), 37 caninos fêmeas (42,5%), 8 felinos machos (9,2) e 12 felinos fêmeas (13,8%), conforme Gráfico 2.

Gráfico 2 - Porcentagem de animais atendidos na clínica médica, separados por espécie e sexo, durante o dia 01 de outubro a 16 de novembro de 2018, no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC.

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Canino fêmea 42,5% Canino macho 34,5% Felino fêmea 13,80% Felino macho 9,20%

Porcentagem de animais atendidos na clínica médica

separados por espécie e sexo

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Dos 87 animais atendidos, foram verificadas 92 afecções, as quais foram separadas por sistema acometido e espécie (Tabela 7), onde pode-se observar que os sistemas com maior incidência foram o sistema tegumentar (33,7%), o sistema digestório (25%) e o sistema musculoesquelético (22,8%).

Tabela 7 - Número e frequência das afecções acompanhadas na clínica médica de pequenos animais, separadas por sistema acometido e espécie, observadas durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro de 2018.

Sistema acometido Caninos (n) Felinos (n) Total (n) Total (f)

Multissistêmica Sistema digestório Sistema geniturinário Sistema musculoesquelético Sistema nervoso Sistema respiratório Sistema tegumentar Sistema visual Total 1 21 4 10 9 3 28 - 76 5 2 3 4 1 - 4 1 20 6 23 7 14 10 3 32 1 96 6,3% 24% 7,3% 14,6% 10,4% 3,1% 33,3% 1% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

4.1 SISTEMA TEGUMENTAR

O sistema tegumentar foi o mais acometido de todos, com 33,3% de todas as afecções acompanhadas. Do total de 31 afecções tegumentares, 28 foram em caninos e apenas 4 em felinos. Muitas das afecções apareceram apenas uma ou duas vezes na clínica, sendo as neoplasias (21,9%) e as otites (21,9%) as mais recorrentes (Tabela 8).

A infecção por Malassezia pachydermatis associa-se a duas condições clínicas, as dermatoses pruriginosas e otite externa, observadas com mais frequência em cães e gatos. A malasseziose primária é pouco frequente e pode ser atribuída a ausência de diagnóstico de dermatopatia de base. A otite externa é mais comum em cães que em gatos. Esse fungo faz parte da flora da pele e das mucosas de diversos animais, sendo ele um patógeno oportunista (DUTRA; PEREIRA, 2015).

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Tabela 8 – Número e frequência das afecções do sistema tegumentar atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino (n) Felino (n) Total (n) Total (f)

Abcesso cutâneo Cisto sebáceo DASP Dermatite atópica Malasseziose Dermatite úmida Eritema multiforme*

Inflamação da glândula anal Laceração de pele

Mastite

Nódulo sugestivo de neoplasia Otite fúngica por Malassezia Demodicose* Escabiose felina Unha encravada Total 1 1 1 3 1 2 1 1 2 1 6 6 1 - 1 28 - 1 - - - - - - - 1 1 - 1 - 4 1 1 2 3 1 2 1 1 2 1 7 7 1 1 1 32 3.1% 3,1% 6,3% 9,4% 3,1% 6,3% 3,1% 3,1% 6,3% 3,1% 21,9% 21,9% 3,1% 3,1% 3,1% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem); *= diagnóstico presuntivo; DASP= Dermatite

Alérgica à Saliva de Pulga.

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Os animais chegavam a clínica, geralmente com histórico de prurido e secreção no ouvido. Ao exame físico era notado cerume de cor escura e odor característico. O diagnóstico clínico de otite fúngica por Malassezia era feito através das informações obtidas no exame, além da realização de um swab do ouvido do paciente, corado com panótico rápido e posteriormente observado no microscópio. O tratamento indicado era a limpeza do ouvido com um ceruminolítico antes da administração de antifúngico tópico, 2 vezes ao dia, por 7 a 14 dias dependendo do quadro clínico.

Os nódulos cutâneos sugestivos de neoplasia também apresentaram alta incidência na clínica. Independente da região acometida, era realizado o exame de citologia aspirativa por agulha fina, e dependendo da evolução, o paciente já era encaminhado para fazer a retirada

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cirúrgica. Quando esses nódulos acometiam as glândulas mamárias, a remoção era feita através da mastectomia.

4.2 SISTEMA DIGESTÓRIO

Tabela 9 – Número e frequência das afecções do sistema digestório, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino (n) Felino (n) Total (n) Total (f)

Colangiohepatite Corpo estranho gástrico Doença periodontal Enterite por E. coli Gastrite* Gastroenterite* Giardíase* Hepatotoxicidade* Isosporose Neoplasia oral* Pancreatite Total - 1 3 1 2 5 2 1 2 1 3 21 1 - 1 - - - - - - - - 2 1 1 4 1 2 5 2 1 2 1 3 23 4,3% 4,3% 17,4% 4,3% 8,8% 21,7% 8,8% 4,3% 8,8% 4,3% 13% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem); *= diagnóstico presuntivo.

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

A gastroenterite em cães e gatos pode ser ocasionada por agentes infecciosos, dietas deficientes, mudanças abruptas na dieta, alimentos inapropriados, aditivos (p. ex., agentes químicos), e/ou parasitas. Exceto em casos de parvovírus, parasitas e imprudências alimentares, a causa é raramente diagnosticada, porque a maior parte dos animais acometidos melhora espontaneamente, embora a terapia de suporte possa ser necessária (NELSON; COUTO, 2015). Portanto, em casos de gastroenterite, o tratamento era suporte, como administração de vermífugo, suplemento alimentar, medição antiemética, probióticos e prebióticos. Em casos mais graves, os pacientes eram estabilizados e em seguida encaminhados a clínicas particulares externas, e devido à gastroenterite ter potencial contagioso e também visto que o HCV não

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dispunha de local apropriado para internamento de animais com suspeita de doenças infectocontagiosas.

Em dois casos de gastroenterite, o diagnóstico clínico foi de giardíase, a qual foi tratada com Metoclopramida (0,2 mg/kg, VO, TID, por 3 dias) e Metronidazol (25 mg/kg, VO, BID, por 10 dias) e suplementação de probióticos e prebióticos (Lactobac®Dog, bisnaga, 2 g, 2 vezes ao dia).

Já nos dois casos de isosporose, o diagnóstico foi feito através da positividade no exame parasitológico de fezes. Geralmente, são quadros agudos de gastroenterite hemorrágica, diferenciando-se da giárdiase, que normalmente demora mais tempo para apresentar sangue nas fezes. O tratamento recomendado foi de Sulfametoxazol com Trimetropina, 15 mg/kg, VO, BID, por 14 dias, e vermífugo (Endogard®, Top Dog®, ou Canex®), sendo que a quantidade do comprimido varia conforme peso do animal, VO, SID, por 3 dias.

4.3 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

As afecções do sistema musculoesquelético também tiveram uma alta frequência (14,6%), e estão descritas na Tabela 9, onde observa-se que as lesões musculares (28,7%) e luxação da patela (21,6%) foram as mais prevalentes. Exames radiográficos geralmente eram solicitados dentro desse sistema para auxiliar no diagnóstico.

Os animais com lesões musculares geralmente chegavam à clínica com histórico de briga ou atropelamento. Nesses casos, eram realizadas radiografias para descartar fraturas. No ambulatório era feita a primeira assistência, realizando a tricotomia do local da ferida, limpeza com clorexidina, solução fisiológica (SF) e aplicação de analgésico, o mesmo geralmente era recomendando para casa, limpeza da ferida com SF, curativo em alguns casos, podendo ser indicado além de analgésico, o uso de anti-inflamatório e ou antibiótico.

Cães de qualquer idade, raça ou sexo podem apresentar luxações patelares, mas as raças pequenas são as mais acometidas. A maioria dos animais apresenta uma claudicação intermitente, com a sustentação do peso. Os proprietários podem relatar que o cão, ocasionalmente, mantém a perna em posição flexionada por um ou dois passos. Os cães com luxações patelares de grau IV apresentam claudicação grave e anormalidades na marcha (FOSSUM, 2014).

Na clínica, o diagnóstico de luxação patelar era realizado através do exame físico, ao provocar-se luxação medial ou lateral durante o exame ortopédico, podendo ser classificada em grau I (mais leve) a grau IV (mais grave). Radiografias também eram realizadas como exames

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complementares. O tratamento depende dos sinais do paciente e do grau da luxação, podendo ser de forma conservadora ou cirúrgica.

Tabela 10 - Número e frequência das afecções do sistema musculoesquelético atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino (n) Felino (n) Total (n) Total (f)

Avulsão da tuberosidade da tíbia Espondilose

Fratura dos metatarsos Hérnia inguinal Hérnia perineal Lesão muscular Luxação de patela Luxação do cotovelo Síndrome da cauda equina

Total 1 1 - - 1 3 2 1 1 10 - - 1 1 - 1 1 - - 4 1 1 1 1 1 4 3 1 1 14 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 28,7% 21,6% 7,1% 7,1% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

4.4 SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso compreendeu 10,4% das afecções acompanhadas na clínica, estas estão descritas na Tabela 11. A Doença do Disco Intervertebral (DDIV) foi a mais frequente. Os animais diagnosticados com essa doença eram atendidos na clínica com queixa principal de dificuldade de locomoção. O diagnóstico era realizado através da anamnese, exame físico e radiografia.

De acordo com Selmi (2015), a Doença do Disco Intervertebral (DDIV) é a causa mais comum de compressão da medula espinhal em cães. Os discos intervertebrais sofrem metaplasia condroide ou fibroide, ocasionando extrusão do núcleo pulposo (NP) ou protrusão do anel fibroso (AF), que são denominadas lesão de Hansen tipo I ou II, respectivamente. A DDIV é a causa mais frequente de disfunção neurológica em pequenos animais. A porção toracolombar da coluna é a mais afetada na maioria dos casos.

(38)

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Tabela 11 – Número e frequência das afecções do sistema nervoso, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino

(n)

Felino (n) Total (n) Total (f)

Discoespondilite Disfunção cognitiva*

Doença do Disco Intervertebral Epilepsia

Espondilolistese

Meningite-Arterite Responsiva aos Esteróides* Total 1 1 3 2 1 1 9 - - - 1 - - 1 1 1 3 3 1 1 10 10% 10% 30% 30% 10% 10% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem); *= diagnóstico presuntivo.

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

4.5 SISTEMA GENITURINÁRIO

Tabela 12 – Número e frequência das afecções do sistema geniturinário atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino (n) Felino (n) Total (n) Total (f)

Cistolitíase Cistite

Dioctophyma renale Distocia

Doença renal crônica Piometra Total - 1 1 1 1 - 4 1 - - 1 - 1 3 1 1 1 2 1 1 7 14,3% 14,3% 14,3% 28,5% 14,4% 14,3% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

No sistema geniturinário foi possível acompanhar 7 casos relacionados a esse sistema (Tabela 12). Um dos casos interessantes foi de uma fêmea canina, SRD, 3 anos. Animal estava

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apático, com secreção na vulva e aumento de volume nas glândulas mamárias, onde suspeitou-se inicialmente de piometra, foi realizado exame ultrassonográfico para o diagnóstico, onde, em um dos rins havia presença do parasita Dioctophyma renale. Como o tratamento é cirúrgico, o animal foi estabilizado e encaminhado para a realização do procedimento de nefrectomia e o conteúdo uterino provavelmente era pós-parto, não sendo recomendado nenhum tratamento no momento, apenas acompanhamento

4.6 MULTISSISTÊMICAS

Algumas afecções diagnosticadas acometiam mais de um sistema, por isso foram enquadradas nessa categoria, onde os pacientes da espécie felina foram os mais acometidos (Tabela 13). Um dos casos acompanhados foi de um felino de rua, macho, de 12 anos, este apresentava espirro, secreção nasal, lesão no focinho e ulcera na língua. Através de anamnese e exame físico, o diagnóstico clínico foi de Complexo Respiratório Felino. O tratamento instituído foi, Doxiciclina, 10 mg/ kg, BID, VO, e vermifugação para melhorar o sistema imune do animal. Ressalta-se que, quando administrar Doxiciclina em felinos, deve-se administrar pelo menos 5 mL de água depois da medicação, para evitar esofagite.

Tabela 13 – Número e frequência das afecções multissisêmicas, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino (n) Felino (n) Total (n) Total (f)

Cinomose*

Complexo Respiratório Felino* Linfoma*

Micoplasmose*

Peritonite Infecciosa Felina (PIF)*

Total 1 - - - - 1 - 1 1 1 2 5 1 1 1 1 2 6 16,6% 16,6% 16,6% 16,6% 33,2% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem); *= diagnóstico presuntivo.

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4.7 SISTEMA RESPITRATÓRIO

O sistema respiratório compreendeu apenas 3,1% das afecções, com 3 afecções (Tabela 14). De acordo com Kanayama (2015), o colapso de traqueia é caracterizado por estreitamento ou deformidade da traqueia, em que a membrana traqueal dorsal prolapsa para dentro do lúmen. É uma das causas mais comuns de obstrução das vias respiratórias nos cães de raças pequenas. Sua etiologia não é conhecida, mas sabe-se que o tipo de doença adquirida é o mais comum e em geral acomete animais de idade média a idade avançada. Há relatos de animais jovens com lesões congênitas.

Os animais atendidos na clínica apresentavam queixa principal de tosses recorrentes. O diagnóstico era realizado através da anamnese, exame físico e radiografia, mas em caso de não aparecer no exame de imagem, a afecção não deve ser descartada. O uso de glicocorticoides era recomendando nesses casos, sendo prescrito o uso eventual de Prednisolona.

Tabela 14 – Número e frequência das afecções do sistema respiratório, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino (n) Felino (n) Total (n) Total (f)

Traqueobronquite infecciosa canina* Neoplasia pulmonar Colapso de traqueia Total 1 1 2 3 - - - 0 1 1 1 3 33,33% 33,33% 33,33% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem); *= diagnóstico presuntivo.

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

4.8 SISTEMA VISUAL

No sistema visual, foi acompanhado apenas um caso de laceração ocular (Tabela 15), em um felino macho de 2 meses. O proprietário não souber relatar o ocorrido. O animal foi encaminhado para cirurgia para realização de procedimento de exenteração ocular.

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Tabela 15 – Número e frequência das afecções do sistema visual, atendidas na clínica médica de pequenos animais, durante o período de estágio no Hospital de Clínica Veterinária do CAV/UDESC, do dia 01 de outubro a 16 de novembro 2018.

Afecção/ diagnóstico Canino (n) Felino (n) Total (n) Total (f)

Laceração ocular Total - 0 1 1 1 1 100% 100% n= número absoluto; f= número relativo (percentagem).

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O período de estágio curricular contribuiu para o aprimoramento acadêmico, proporcionando uma conexão dos conhecimentos adquiridos durante a graduação com a prática da rotina, trazendo a oportunidade de obter novas experiências nas áreas de maior afinidade e aprender a ter responsabilidade como futuro profissional da área.

No estágio na área de cirurgia, o método de aprendizado foi principalmente pela observação dos profissionais, enquanto que na clínica médica, foi principalmente na prática das tarefas designadas pelos veterinários, além das discussões sobre os casos acompanhados.

O local de escolha de estágio foi de grande valia. Por ser um hospital público, apresentou uma boa casuística, e atendendo a tutores de diferentes realidades. Por possuir programa de residência, deu a oportunidade de aprender com profissionais formados recentemente, que passaram por essa etapa de estágio há pouco tempo, sabendo se colocar no lugar do aluno e dando auxílio para a realização das tarefas, fazendo questionamentos para exercitar o raciocino lógico do estagiário e deixando este pôr em prática o máximo de conhecimentos possíveis, além, de proporcionar uma troca de aprendizados entre residentes, professores, alunos desta e de outras instituições. Ressalta-se, que para ser um bom profissional, além do conhecimento, é imprescindível uma conduta ética e de respeito, tanto pelos animais quanto para os tutores.

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REFERÊNCIAS

DUTRA, Lilia Mara Mesquita; PEREIRA, César Augusto Dinóla. Malasseziose em Cães e Gatos. In: JERICÓ, Márcia Marques; KOGIKA, Márcia Mery; NETO. João Pedro de Andrade. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2015. Cap. 85.

FOSSUM, Theresa Welch. Cirurgia de Pequenos Animais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

KANAYAMA, Khadine Kazue. Doenças de Traqueia e Brônquios em Cães. In: JERICÓ, Márcia Marques; KOGIKA, Márcia Mery; NETO. João Pedro de Andrade. Tratado de

medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2015. Cap. 149.

NARDI, Andrigo Barboza de; FERREIRA, Talita Mariana Morata; ASSUNÇÃO, Karen Abrantes de. Neoplasias Mamárias. In: DALECK, Carlos Roberto; NARDI, Andrigo Barboza de. Oncologia de Cães e Gatos. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016. Cap. 40.

NELSON, Richard W.; COUTO, C. Guillermo. Medicina Interna de Pequenos Animais. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

SELMI, André Luis. Discopatias. In: JERICÓ, Márcia Marques; KOGIKA, Márcia Mery; NETO. João Pedro de Andrade. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2015. Cap. 232.

SIQUEIRA, Karina Levy et al. Correlação do tipo de biópsia e sua validade diagnóstica nos tumores músculo-esqueléticos em distintas topografias. Rev. Bras. Ortop., [s.l.], v. 43, n. 1-2, p.7-14, fev. 2008. Disponível em:

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