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Cap15 Sec2 2x4

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(1)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Capítulo 15

Integrais Múltiplas

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INTEGRAIS MÚLTIPLAS

Lembremos que geralmente é difícil calcular as integrais de funções de uma variável real diretamente da definição de integral.

Mas o Teorema Fundamental do Cálculo fornece um método mais fácil para calculá-las.

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O cálculo de integrais duplas pela definição é ainda mais complicado.

Porém, nesta seção, veremos como expressar uma integral dupla como uma integral iterada, cujo valor pode ser obtido calculando-se duas integrais

unidimensionais.

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

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15.2

Integrais Iteradas

Nesta seção, aprenderemos como: Expressar integrais duplas como integrais iteradas.

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

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Suponha que f seja uma função de duas variáveis contínua no retângulo

R = [a, b] x [c, d]. Usaremos a notação

significando que x é mantido fixo e f (x, y) é integrada em relação a y de y = c até y = d.

( , )

d

c

f x y dy

³

INTRODUÇÃO

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INTEGRAÇÃO PARCIAL

Esse procedimento é chamado integração parcial em relação a y.

ƒ Observe a semelhança com a derivada parcial.

Como, é um número que

depende do valor de x, ele define uma função de x:

( , )

d c

f x y dy

³

( )

d

( , )

c

A x

³

f x y dy

INTEGRAÇÃO PARCIAL

Se agora integrarmos a função A com relação à variável x de x = a a x = b, obteremos:

ƒ A integral do lado direito da Equação 1 é chamada integral iterada. Em geral, os colchetes são omitidos

( )

( , )

b b d a

A x dx

a c

f x y dy dx

ª

º

«

¬

»

¼

³

³ ³

(2)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Então,

significa que primeiro integramos com relação a y de c a d e depois em relação a x de a até b.

( , )

( , )

b d b d a c

f x y dy dx

a c

f x y dy dx

ª

º

«

¬

»

¼

³ ³

³ ³

INTEGRAL ITERADA Equação 2

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Da mesma forma, a integral iterada

significa que:

ƒ primeiro integramos com relação a x (fixando y) de

x = a a x = b, e em seguida, integramos a função de y resultante com relação a y de y = c a y = d.

ƒ Observe que em ambas as Equações, 2 e 3, trabalhamos de dentro para fora.

( , ) ( , ) d b d b c a f x y dy dx c a f x y dx dy ª º «¬ »¼

³ ³

³ ³

INTEGRAL ITERADA

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Calcule o valor das integrais iteradas:

a.

b.

3 2 2 0 1

x y dy dx

³ ³

2 3 2 1 0

x y dx dy

³ ³

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1

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Olhando x como constante, obtemos

2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 3 2

2

2

1

2

2

y y

y

x y dy

x

x

x

x

ª

º

«

»

¬

¼

§

·

§ ·



¨

¸

¨ ¸

©

¹

© ¹

³

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1a

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Portanto, a função A da discussão precedente é dada por

neste exemplo. 2 3 2

( )

A x

x

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1a

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Integramos agora essa função de x de 0 até 3: 3 2 2 3 2 2 0 1 0 1 3 3 3 2 3 2 0 0

2

27

2

x y dy dx

x y dy dx

x

x dx

ª

º

«

¬

»

¼

º

»

¼

³ ³

³ ³

³

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1a

Aqui integraremos primeiro em relação a x:

2 3 2 2 3 2 1 0 1 0 3 3 2 1 0 2 2 2 1 1 3 27 9 9 2 2 x x x y dx dy x y dx dy x y dy y y dy ª º «¬ »¼ ª º « » ¬ ¼ º » ¼

³ ³

³ ³

³

³

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1b

Observe que no Exemplo 1 obtemos a mesma resposta se integramos primeiro em relação a y ou a x.

(3)

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Em geral acontece (ver o Teorema 4) de as duas integrais iteradas das Equações 2 e 3 serem sempre iguais, ou seja, a ordem da integração não é importante.

ƒ Isso é semelhante ao Teorema de Clairaut sobre as igualdades das derivadas parciais mistas.

INTEGRAL ITERADA

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O seguinte teorema fornece um método prático para calcular uma integral dupla, expressando-a como uma integral iterada (em qualquer ordem).

INTEGRAL ITERADA

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TEOREMA DE FUBINI Teorema 4

Se f for contínua no retângulo

R = {(x, y) |a  x  b, c  y  d então

( , )

( , )

( , )

b d a c R d b c a

f x y dA

f x y dy dx

f x y dx dy

³³

³ ³

³ ³

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De modo mais geral, esse resultado vale se supusermos que:

ƒ f seja limitada em R;

ƒ f tenha descontinuidades apenas em um número finito de curvas lisas;

ƒ que a integral iterada exista.

TEOREMA DE FUBINI Teorema 4

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O Teorema 4 tem o nome do matemático italiano Guido Fubini

(1879 -1943), que demonstrou uma versão geral desse teorema em 1907.

ƒ Mas a versão para as funções contínuas era conhecida pelo menos um século antes pelo matemático francês Augustin-Louis Cauchy.

TEOREMA DE FUBINI

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A demonstração do Teorema de Fubini foge ao escopo deste livro, mas podemos ao menos fornecer uma justificativa razoável de sua validade quando f(x, y)  0.

TEOREMA DE FUBINI

Lembremos que, se f é positiva, podemos interpretar a integral dupla

como o volume V do sólido que está acima de R e abaixo da superfíciez = f(x, y).

( , )

R

f x y dA

³³

TEOREMA DE FUBINI

Contudo, temos outra fórmula usada para calcular volume, vista no Capítulo 6, no Volume I, que é

onde A(x) é a área da secção transversal de S no plano que passa por x

perpendicularmente ao eixo x.

( )

b a

V

³

A x dx

TEOREMA DE FUBINI

(4)

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Da figura podemos ver que A(x) é a área debaixo da curva C cuja equação é

z = f(x, y) onde x é mantido constante e c  y  d.

TEOREMA DE FUBINI

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Portanto, e temos

( )

d

( , )

c

A x

³

f x y dy

( , )

( )

( , )

b a R b d a c

f x y dA V

A x dx

f x y dy dx

³³

³

³ ³

TEOREMA DE FUBINI

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Uma argumentação semelhante, usando a secção transversal perpendicular ao eixo y

mostra que ( , ) ( , ) d b c a R f x y dA f x y dx dy

³³

³ ³

TEOREMA DE FUBINI

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule a integral dupla

onde R = {(x, y)| 0  x  2, 1  y  2} ƒ Compare com o Exemplo 3 da Seção 15.1.

2

(

3 )

R

x



y

dA

³³

TEOREMA DE FUBINI EXEMPLO 2

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Pelo Teorema de Fubini, temos:

2 2 2 2 0 1 2 2 3 0 1 2 2 2 0 0 ( 3 ) ( 3 ) ( 7) 7 2 12 R y y x y dA x y dy dx xy y dx x x dx x   ª  º ¬ ¼ º   » ¼ 

³³

³ ³

³

³

TEOREMA DE FUBINI EX. 2 – Sol. 1

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Aplicando o Teorema de Fubini, mas dessa vez integrando com relação a x primeiro:

2 2 2 2 1 0 2 2 2 2 1 0 2 2 2 3 1 1 ( 3 ) ( 3 ) 3 2 (2 6 ) 2 2 12 R x x x y dA x y dx dy x xy dy y dy y y   ª  º « » ¬ ¼ º   »¼ 

³³

³ ³

³

³

TEOREMA DE FUBINI EX. 2 – Sol. 2

Observe a resposta negativa no Exemplo 2; não há nada errado com isso.

A função f no exemplo não é positiva, e a integral não representa um volume.

TEOREMA DE FUBINI

Da figura vemos que, se f for sempre negativa em R, o valor da integral é menos o volume que está acima do gráfico de f e abaixo de R.

(5)

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INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 3

Calcule

onde R = [1, 2] x [0,

S

]

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Se integrarmos primeiro em relação a x, obteremos

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 1

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Se invertermos a ordem de integração, obteremos

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

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Para calcular a integral interna, usamos a integração por partes com

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Então,

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

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Se agora integrarmos o primeiro termo por partes com u = –1/x e dv = Scos Sx dx, obteremos:

du = dx/x2

v = senSx e

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

Portanto,

Assim,

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

No Exemplo 2, as soluções 1 e 2 são igualmente simples, mas no Exemplo 3 a primeira solução é muito mais simples que a segunda.

ƒ Portanto, ao calcular uma integral dupla, é recomendável escolher a ordem de integração que forneça integrais mais simples.

(6)

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Determine o volume do sólido S que é delimitado

:

ƒ pelo paraboloide elípticox2+ 2y2+ z = 16

ƒ pelos planosx = 2 e y = 2

ƒ pelos três planos coordenados.

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

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Observemos primeiro que S é o sólido que está

ƒ abaixo da superfície z = 16 – x2– 2y2

ƒ acima do quadrado R = [0, 2] x [0, 2].

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

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Esse sólido foi considerado no Exemplo 1 da Seção 15.1, mas agora temos condições de calcular a integral dupla, usando o Teorema de Fubini.

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Portanto,

2 2 2 2 2 2 0 0 2 2 1 3 2 3 0 0 2 88 2 3 0 2 3 88 4 3 3 0 (16 2 ) (16 2 ) 16 2 4 48 R x x V x y dA x y dx d y x x y x dy y dy y y     ª   º ¬ ¼  ª  º ¬ ¼

³³

³ ³

³

³

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

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No caso especial em que f (x, y) pode ser fatorado como o produto de uma função só de x por uma função só de y, a integral dupla de f pode ser escrita de forma

particularmente simples.

INTEGRAIS ITERADAS

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Para sermos específicos, suponha que: ƒ f(x, y) = g(x)h(y)

ƒ R = [a, b] x [c, d]

INTEGRAIS ITERADAS

Então, o Teorema de Fubini nos dá:

( , )

( ) ( )

( ) ( )

d b c a R d b c a

f x y dA

g x h y dx dy

g x h y dx dy

ª

º

«

¬

»

¼

³³

³ ³

³ ³

INTEGRAIS ITERADAS

Na integral interna, y é uma constante, então h(y) é uma constante e podemos escrever:

já que é uma constante.

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) d b d b c a c a b d a c g x h y dx dy h y g x dx dy g x dx h y dy ª º ª º « » « » ¬ ¼ ¬ ¼

³ ³

³

³

³

³

( )

b a

g x dx

³

INTEGRAIS ITERADAS

(7)

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Portanto, nesse caso, a integral dupla de f pode ser escrita como o produto de duas integrais unidimensionais: onde R = [a, b] x [c, d]

( ) ( )

b

( )

d

( )

a c R

g x h y dA

g x dx

h y dy

³³

³

³

INTEGRAIS ITERADAS Equação 5

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Se R = [0, S/2] x [0, S/2], então, pela Equação 5,

INTEGRAIS ITERADAS Equação 5

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A função

f(x, y) = sen x cos y

do Exemplo 5 é positiva em R; assim, a integral representa o volume do sólido que está entre o gráfico de f e R.

Referências

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