PRÊMIO ADEPPE INOVAÇÃO
A festa de confraternização da
ADEPPE já tem data marcada:
será realizada no dia 18 de
dezembro, no espaço Blue
Angel, no bairro da Madalena.
E s t e a n o , n ã o h a v e r á
distribuição de senhas.
Para participar do evento, o
delegado associado só precisa
se identificar na entrada. Cada
um terá direito a levar um
acompanhante gratuitamente.
M a s , o u t ro s c o n v i d a d o s
também podem participar.
Para isso, será necessário
comprar senhas extras na sede
da associação.
Durante a confraternização,
vamos conhecer o vencedor da
II Edição do Prêmio ADEPPE
Inovação.
As inscrições são gratuitas e vão
até o dia 07 de dezembro. Para
concorrer, o candidato deve
a p r e s e n t a r u m p r o j e t o
economicamente viável, que
t r a g a m e l h o r i a s n o
atendimento ao cidadão ou
que otimize as ações da Polícia
Civil.
A melhor ideia de 2012 vai
ganhar uma viagem
para o Rio de Janeiro.
Participe!
O Jornal Adeppe segue na campanha pela aprovação da lei Orgânica da Polícia Civil. A ideia é chamar a atenção e buscar o engajamento de diversos setores da sociedade sobre o tema. Além de manter o apelo constante para aprovação da matéria. O selo no JA é permanente: em defesa desse direito da categoria.
Palavra do Presidente
Judicial para recuperar esse direito adquirido, que foi abruptamente tirado dos delegados de Pernambuco, estamos envidando esforços no âmbito nacional com o apoio do senador Humberto Costa para resolver essa questão, que poderá ser resolvida através da PEC 68, que tramita no Senado Federal. In verbis:
“PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 68 DE 2011 (Do Senador Humberto Costa e outros)
Altera o art. 37 da Constituição Federal, para restabelecer o adicional por tempo serviço como componente da remuneração das carreiras que especifica. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte e m e n d a a o t e x t o c o n s t i t u c i o n a l : Art. 1º O § 4º do art. 39 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: "Art.39(…) § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato e l e t i v o , o s M i n i s t r o s d e E s t a d o e os Secretários Estaduais e Municipais serão r e m u n e r a d o s e x c l u s i v a m e n t e p o r subsídio fixado em parcela única, vedado o a c r é s c i m o d e q u a l q u e r g r a t i f i c a ç ã o , adicional, abono, prêmio, verba de representação o u o u t r a e s p é c i e r e m u n e r a t ó r i a , obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI e a ressalva constante no §11.
Excelentíssimos senhores Delegados, a ADEPOL do Brasil juntamente com as Entidades de Classe Estaduais, incluindo a ADEPPE, estão buscando assegurar aos servidores policiais o direito aos Q U I N Q U Ê N I O S . Não obstante a ADEPPE já ter ingressado com Ação
Art. 2º Os servidores públicos organizados em carreira remunerada por subsídio e aqueles que, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo desenvolvam atividades exclusivas de Estado, perceberão adicional por tempo de serviço, na razão de cinco por cento a cada quinquênio de efetivo exercício, até, no máximo, trinta e cinco por cento, incidente sobre o subsídio ou a remuneração, excluídas as parcelas de caráter indenizatório. §1º. Dentre outras que a lei dispuser, são consideradas atividades exclusivas de Estado: I – as exercidas por policiais, bombeiros, guardas municipais, militares, membros da carreia diplomática e, ainda, no âmbito do Poder Executivo, as demais relacionadas à atividade fim de planejamento de infraestrutura, fiscalização, previdenciária e do trabalho, controle interno, segurança pública, planejamento e orçamento, gestão governamental, comércio exterior, política nacional de inteligência, política monetária e cambial e supervisão do sistema financeiro nacional; II – no âmbito do Poder Legislativo, as relacionadas à atividade fim de produção, consultoria legislativa eorçamentária; III - as relacionadas à atividade fim dos Tribunais e Conselhos de Contas; IV – as exercidas pelos integrantes das carreiras jurídicas de magistrado, membro do ministério público, delegado de polícia, advogado público, defensor público e, ainda, no âmbito do Poder Judiciário e das demais funções essenciais à Justiça, as atividades fins exercidas por seus integrantes; V – os auditores e agentes fiscais de rendas ou tributos, integrantes das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor e produz efeitos financeiros a partir da sua publicação, alcançando o tempo de serviço anterior à sua vigência. A ADEPPE valoriza o delegado ativo e o aposentado e luta pelos direitos de todos. Afinal, os ativos de hoje serão os aposentados de amanhã.
Foto: Sér
gio Figueir
O delegado aposentado, Reinaldo Barros, enviou uma mensagem ao Jornal da ADEPPE em protesto a forma como foi tratado em uma delegacia no Recife. Confira o texto escrito por ele:
Desabafo
Restrição no uso dos telefones funcionais
pode prejudicar atuação de delegados
I m a g i n e u m s e q u e s t r o e m andamento, uma negociação sendo feita por telefone e simplesmente a ligação cai. Acabaram os créditos. Parece brincadeira, mas esse risco é real. Há dois meses, a Polícia Civil de Pernambuco limitou o uso dos celulares funcionais dos delegados. Uma decisão importante no controle das despesas do órgão, porém pouco viável para o exercício eficiente da função.
A l i m i t a ç ã o p r e o c u p a o s delegados que enxergam o telefone funcional como um instrumento essencial para a atividade.
“Da mesma forma que os crimes não são previsíveis, o número de ligações a serem feitas pela autoridade policial também não pode ser determinado”, destacou o Presidente da ADEPPE, Flaubert Queiroz.
O policial aposentado é o verdadeiro policial. Ninguém pode mais demiti-lo, remanejá-lo ou puni-lo. A carreira policial na a t i v a f o i e n c e r r a d a , s u a contribuição à segurança da s o c i e d a d e n ã o p o d e s e r aquilatada ou comparada. Foi uma vida consumida no bem estar social. Carrega consigo a lembrança do dever cumprido, dos amigos que se foram na luta travada com a marginalidade, as decepções na vivência policial e outras coisas mais.
O policial aposentado merece todo o respeito da sociedade e
dos colegas de profissão que se encontram na ativa. Nem todo policial consegue se aposentar, u n s s ã o v i t i m a d o s p e l o s a s s a s s i n a t o s , d o e n ç a s , desastres... Outros são demitidos a bem do serviço público e há aqueles, que fazem da instituição policial um trampolim.
O policial aposentado é um filho de Deus, que armazenou com o tempo o conhecimento da vida entre pessoas e da fraqueza humana. Considere-o, pois você pode ser o aposentado de amanhã.
Merece respeito
Decisão tomada pela Polícia Civil preocupa a categoria
A natureza jurídica e o valor irrisório do auxílio-transporte
pago aos Delegados de Polícia de Pernambuco
O auxílio-transporte foi instituído com o objetivo de custear as despesas de locomoção do policial civil da residência para o trabalho e vice-versa, possuindo natureza de verba indenizatória, de modo que não poderá ser computado para qualquer efeito e não se incorporará ao patrimônio d o s e r v i d o r p a r a f i n s d e aposentadoria. Assim dispõe o art. 17, VI, da Lei Estadual nº 6.425, de 29 de setembro de 1972: Art. 17. Além do vencimento, poderão ser conferidas ao funcionário policial civil as seguintes vantagens: (...) VI- transporte”.
Ao largo de considerações a respeito da complexidade das atribuições inerentes à estatura do cargo de Delegado de Polícia (entendido como integrante de carreira jurídica, ao menos na m a i o r p a r t e d o s e n t e s federativos), a verdade é que, atualmente, as Autoridades P o l i c i a i s d e P e r n a m b u c o p e r c e b e m h á a n o s u m a indenização fixa e irrisória de R$50, a título de despesas por deslocamento de transporte, valor este incompatível com a realidade d o s g a s t o s e f e t i v a m e n t e despendidos com a locomoção aos respectivos locais de trabalho e em frontal ofensa ao sistema jurídico vigente.
O auxílio-transporte é devido a todos aqueles que utilizam meio de transporte, seja ele coletivo ou
particular, para se deslocarem aos locais de trabalho em que estejam efetivamente lotados. A legislação e a j u r i s p r u d ê n c i a p á t r i a s asseguram o direito à percepção d e a u x í l i o - t r a n s p o r t e independentemente do meio de transporte utilizado (público ou privado, coletivo ou particular) para seu deslocamento até o local de trabalho.
Havendo previsão legal (como de fato há no caso em análise), é bastante a mera indicação da necessidade de gastos com o transporte, bem como a existência de depreciação da remuneração do servidor com despesas de locomoção, pouco importando como se dê o deslocamento. Outrossim, ressalte-se que não pode incidir imposto de renda sobre a gratificação de auxílio transporte, dada sua natureza i n d e n i z a t ó r i a , c o n f o r m e c o n s o l i d a d o e n t e n d i m e n t o jurisprudencial (STJ -RJ - imposto de renda -auxílio-alimentação e auxílio transporte).
Adiante-se, desde já, que se traduz como irrazoável a eventual e x i g ê n c i a p o r p a r t e d a A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a d e apresentação dos recibos das despesas com o transporte dos servidores, consoante iterativa j u r i s p r u d ê n c i a . : A M S n º 2001.70.00.012472-8/PR, Quarta Turma, Rel. Des. Fed. Valdemar Capeletti, DJU de 16/10/2002, p. 675.
Impende salientar, ademais, que o escorreito pagamento do auxílio-t r a n s p o r auxílio-t e e m p a auxílio-t a m a r e s realísticos, não implicará em aumento de vencimentos dos servidores públicos policiais (matéria esta, por óbvio, reservada à competência de lei específica, nos termos do artigo 37, inciso X, da Constituição Federal), mas tão-somente em mera adequação de uma norma infraconstitucional à Constituição, em especial, repita-se, devido à natureza jurídica de verba indenizatória.
Nem se venha argumentar que a i n e x i s t ê n c i a d e p r e v i s ã o orçamentária pode servir de justificativa para a violação de
princípios constitucionais e
legais quando da remuneração
(em sentido lato) a ser paga a o s s e r v i d o r e s , i n c l u s i v e
c o n s i d e ra n d o - s e o c a rá t e r alimentar da mencionada verba indenizatória, pois é cediço que cabe ao Poder Público, quando da dotação orçamentária, prever adequadamente o dispêndio com verbas calculadas de forma correta, em compasso com o ordenamento jurídico.
Por fim, não obstante a vedação de incorporação do auxílio-transporte aos proventos de aposentados e pensionistas, a Administração Pública tem o poder-dever de implantar o valor correto da referida gratificação com o pagamento integral dos valores atrasados.
Francisco Souto Maior
ADEPPE marca presença no
Congresso Nacional de Delegados
de Polícia do Brasil
Com o tema “O Risco da Usurpação da Atividade de Investigação Criminal”, o 27º C o n g r e s s o N a c i o n a l d o s Delegados de Polícia reuniu representante da categoria de vários estados brasileiros no Hotel Salinas de Maragogi, em Alagoas, entre os dias 07 a 10 de n o v e m b r o . A A D E P P E f o i representada pelo diretor de prerrogativas, delegado Flávio Tau, e pela delegada Sílvia Renata Araújo, vice-presidente Nordeste da ADEPOL-BR.
Durante os quatro dias de evento, personalidades ligadas à área de segurança pública do país, como a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, debateram sobre temas relacionados à melhoria das condições de trabalho e ao reconhecimento profissional dos delegados. Destaque para a P E C 3 7 , q u e a b o rd a a privatividade da investigação criminal, e a PEC 549, sobre a carreira jurídica. Também foram discutidos projetos de lei,
Na luta pela
aprovação da
PEC 555
No dia 09/11/12, o Vice Presidente da ADEPPE, Francisco Rodrigues, participou, na sede da Associação do MPPE, de uma reunião cujo objetivo foi unir forças para aprovação da PEC 555, que trata da suspensão do pagamento da contribuição previdenciária para aposentados e pensionistas. Desde o ano de 2003, após a aprovação da EC 41, servidores ativos, ao completar o tempo necessário para aposentadoria, deixa de contribuir com a previdência social até o dia em que se aposenta, voltando então a contribuir. Após vir à tona o escândalo do Mensalão, restou evidenciado que a Emenda foi aprovada mediante pagamento de propina, razão pela qual foi elaborada a PEC 555, que restabelece a ordem anterior. Segundo Francisco Rodrigues, “a nova regra, ora em vigor, é uma crueldade com que já cumpriu sua missão e deseja descansar aproveitando sua aposentadoria”. Segundo informou a Promotora de Justiça Bernadete Aragão, a p r ó p r i a F U N A P E e l a b o r o u relatório que indica que o valor arrecadado com o pagamento de previdência de aposentados e pensionistas representa aos cofres pernambucanos apenas 0,6%, do total arrecadado, o que é irrisório.
como o 1.028/11 que trata do delegado conciliador e o 1.949/07, o qual se refere à Lei Geral da Polícia.
As explanações foram feitas pelo Desembargador Alberto José Tavares Vieira da Silva (MA), pelo representante do Conselho Federal da OAB, Edson Alfredo M a r t i n s S m a n i o t t o , p e l o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), deputado Lourival Mendes (PT do B/MA) e pelo d e p u t a d o J o ã o C a m p o s (PSDB/GO). Além do presidente da ADEPOL do Brasil, Paulo Roberto D'Almeida, do vice-presidente da ADEPOL do Brasil Carlos Eduardo Benito Jorge, do 1º vice-presidente Parlamentar d a A D E P O L d o B r a s i l e Presidente do Sindepol/DF, Benito Augusto Galiani Tiezzi, e do 1º vice-presidente jurídico da ADEPOL do Brasil e presidente da ADEPOL/RJ, Wladimir Sérgio Reale. Ao final dos trabalhos, os participantes redigiram a Carta de Maragogi.
Encontro contou com a participação da Secretária
Nacional de Segurança Pública
ADEPPE se alia a servidores
e s t a d u a i s p e l o f i m d a
contribuição previdenciária
p a r a a p o s e n t a d o s e
pensionistas
Artigo - A Polícia Civil que a gente quer
Quem
colabora
ganha
prêmio!
Os associados que colaborarem com o Jornal da ADEPPE vão concorrer a uma TV LED. O sorteio será realizado na confraternização de fim de ano, em dezembro. Mande já a sua colaboração para o e-mail: jornaladeppe@yahoo.com.br. Confira quem está concorrendo: Verônica Azevedo, Tancredo Loyo, Adalberto Freire, Helga de Queiroz, Casimiro Ulisses, Carlos Afonso Ferreira, Lenise Valentim, Roldão Joaquim dos Santos, Francisco Rodrigues, Flávio Tau, Eronides Meneses, Gileno Siqueira, Darley Timóteo, Reinaldo Barros, Francisco Souto Maior.
Na edição do mês de agosto, o companheiro Gileno Siqueira, em lúcido artigo, questionou o r e s p e i t o a o p r i n c í p i o d a hierarquia na Polícia Civil. Para ao final da articulação concluir: “Não é essa a Polícia que nós queremos”. A leitura do texto me motivou a juntar algumas ideias em torno da esperada Lei Orgânica da Polícia Civil, do cargo de delegado de polícia e dos caminhos percorridos por nossa i n s t i t u i ç ã o p o l i c i a l c i v i l . A t é o a n o d e 1 9 9 8 , e m Pernambuco, a Secretaria de Segurança Pública confundia-se com a Polícia Civil. Apesar da ausência de uma legislação ideal e configuradora da instituição, a P o l í c i a C i v i l t i n h a u m organograma onde sobressaía-se o Conselho Superior de Polícia, constituído pelas instâncias diretivas maiores, com destaque para uma Corregedoria austera, i n d e p e n d e n t e e a t u a n t e . Veio a criação da atual mega Secretaria de Defesa Social, a SDS. O propósito era conceber uma entidade definidora da política de segurança do Estado, ao mesmo t e m p o , r e s p o n s á v e l p e l a c o o r d e n a ç ã o d o s ó r g ã o s operativos: Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros. Não foi isso que aconteceu. A SDS agigantou-se.
Nada contra a figura da SDS na sua concepção original. Tudo c o n t r a a u s u r p a ç ã o d e atribuições da Polícia Civil, todas elencadas no art. 144 da Constituição Federal de 1988. A Polícia Civil foi desestruturada, ferida e usurpada. Caiu a auto-estima da tropa e de seus dirigentes. E as sequelas até hoje são sentidas, com reflexo na a t u a ç ã o p o l i c i a l j u n t o à sociedade.
Por tudo isso – e muito mais – urge a edição da Lei Orgânica da Polícia Civil. Uma carta de princípios, com um elenco de direitos e deveres. Uma lei que estruture a instituição e garanta ao delegado o exercício pleno da atividade de polícia judiciária, livre de injunções políticas, econômicas e de compadrio. U m a i n s t i t u i ç ã o s ó l i d a e permanente, por definição legal. Com a asseguração do delegado no conjunto das carreiras j u r í d i c a s d e e s t a d o . Lembro aqui das aulas do m e s t r e - d e l e g a d o R o l d ã o J o a q u i m d o s S a n t o s n a Acadepol. Ele costumava dizer: “ a J u s t i ç a s e p e r f a z n o quadrilátero formado pelo juiz, pelo promotor, pelo delegado de polícia e pelo defensor público”. Entre nós, esse modelo
está capenga. O delegado trabalha inseguro, sem um norte, ao gosto, ao humor e aos sabores dos mandatários do dia. Cadê a estruturação da carreira de delegado, com princípio,
m e i o e f i n a l , c o m o b e m
disse o colega Gileno, em s u a a r t i c u l a ç ã o n o J A ? Cadê a inamovibilidade do
delegado de polícia, garantindo decisões isentas, técnicas e independentes? Cadê o salário digno, compatível com as atribuições e o caráter jurídico do cargo de delegado? Cadê o reconhecimento do trabalho das autoridades policiais, quando se sabe que Pernambuco paga aos delegados um dos piores salários do país?
A Polícia Civil que a gente quer é u m a i n s t i t u i ç ã o s é r i a , democrática, profissional e voltada para a sua missão constitucional de apurar as infrações penais. Sob a égide da lei. Livre das amarras dos que se julgam acima do bem e do mal. L o n g e d a p e q u e n e z d e pensamento de parte de uma elite política e dirigente que insiste em enxergar a Polícia como instrumento de mando, opressão e perseguição. Pode parecer um sonho imaginar uma Polícia assim. Mas a gente acredita. O Brasil está mudando.
Tancrêdo Loyo
Entrevista com o delegado Cláudio Castro
“Um policial que ama o que faz, não tem vaidade e não se intimida com ameaças.” É assim que o delegado de polícia, Cláudio Castro, se define. Sempre à frente nas missões, ele t e m d e s e m p e n h a d o u m trabalho desafiador na chefia do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil de Pernambuco (GOE).
Em entrevista ao Jornal da ADEPPE, ele falou sobre o início da carreira, as dificuldades e recompensas da função.
Jornal da ADEPPE - Por que escolheu a profissão de delegado de polícia?
Escolher a profissão de delegado de polícia no início foi uma aventura, pois não tenho familiares policiais. Até mesmo ter cursado Direito foi um fato não premeditado. Meu primeiro vestibular foi para Agronomia e depois passei e cursei Letras na UFPE. Tive ainda a oportunidade de trabalhar no TJPE, como digitador. No entanto, como estava cursando Direito e teria que trabalhar em Caruaru ou Petrolina, acabei não tomando posse.
Como é ser delegado do GOE?
Ser delegado de polícia em especial no GOE para mim não é ser melhor ou pior que qualquer colega. Nós apenas temos um t i p o d e i n v e s t i g a ç ã o diferenciada, pois o crime de extorsão mediante sequestro tem algumas peculiaridades e exige muita habilidade e técnica do delegado que está à frente da negociação. Ainda tem o fato do GOE sempre cumprir mandados de prisão de alto risco, e em algumas ocasiões casos de grande repercussão.
O senhor está atuando no GOE há sete anos. O que o faz continuar?
Minha maior motivação para continuar é o sentimento que carrego de ter salvado vidas. Essa é a maior gratidão e o melhor pagamento que um policial pode ter. Além do fato de poder trabalhar com policiais de conduta exemplar, técnicos e habilidosos.
Os casos Maristela Just e o da professora Izaelma Tavares tiveram repercussão, inclusive nacional. Como o senhor se
sente em ter feito a prisão dos assassinos?
Os casos mencionados foram de g r a n d e r e p e r c u s s ã o e principalmente cobrança. Ter c o n s e g u i d o p r e n d e r o s acusados traz um sentimento de d e v e r c u m p r i d o , d e t e r contribuído para dizimar um sentimento de impunidade que havia no seio da sociedade e das famílias das vítimas.
Podemos afirmar que o senhor é o delegado dos casos impossíveis?
Não me considero o “delegado dos casos impossíveis”, mas sim um delegado abençoado por Deus, que trabalha com amor e d e d i c a ç ã o , q u e g o s t a d o trabalho e o faz com prazer. Tenho na minha retaguarda um grupo de pessoas honradas e inteligentes, que jamais baixam a cabeça diante das dificuldades. Cláudio Castro é o único delegado de Pernambuco habilitado para atuar na Força Nacional. Fora do GOE, ele gosta de ir ao cinema e viajar de carro. Ficar em casa, descansando, também é um dos programas favoritos. O delegado gosta ainda de correr e se considera um bom corredor. Chega a participar de provas de 10km e 5km. Ele ainda brinca com a possibilidade de um dia deixar a polícia e se tornar um atleta profissional.
Minha maior motivação
para continuar é o
sentimento que carrego
de ter salvado vidas. Essa
é a maior gratidão e o
melhor pagamento que
um policial pode ter.
Dia 01
Rita de Cássia V. Ferreira Castro
Dia 02
Adalberto Freire do Nascimento Ernesto Novaes Prima
Dia 03
Carlos Antônio Couto Ferraz de Castro Fábio Luiz Rebelo de Carvalho Verônica Maria Monteiro Duarte Yolanda Nunes Machado Gomes
Dia 06
Morgana Alves de Albuquerque Bezerra
Dia 07
Alex de Sá Matias Jullyard Baquil de Souza Paulo Gustavo G. B. Correia Souza Waldir Barbosa de Carvalho
Dia 8
Gilsom Amorim Wanderley Carlos Fernandes Sales Gomes
Dia 9
Cornélio Parente Muniz Eduardo Porto de Barros
José Alonso dos Santos Luiz Edmundo de Siqueira Cavalcanti
Dia 10
Djalma José G.Raposo
Dia 11
Aníbal Alves de Moura Filho Severino Francisco Monteiro
Dia 12
José Américo B. de Medeiros Joselito Kehrle do Amaral Adalberto Teixeira filho
Dia 13
Antônio Novaes Gominho Antônio de Araújo Feitosa
Dia 14
Marcos Antônio dos S. Coelho
Dia 15
Antônio Gabriel Honorato Resende
Dia 18
Genivaldo G.M. Fonseca Filho Maria Betânia de Freitas Tavares
Dia 19
Josivaldo Moreira de Melo Mozart Santos Araújo
Dia 20
Ary Roma Firmino
Carlos Santana Ferreira Guimarães
Dia 21
José Wilson de Melo Rogaciano Alves Campos
Dia 22
João Paulo de Andrade
Dia 23
Antônio Carlos Gonçalves Eudes Lucena Pereira Márcio José da Cruz
Dia 24
Ana Lucia Mongini Dilma Tenório Araújo Ernande Francisco da Silva Jorge Messias Damasceno Sylvana Lellis Marques Antônio Campos Francisco
Dia 26
Gilberto Loyo de Meira L. Neto Pablo Augusto Tenório de Carvalho
Dia 27
João Soares da Silva Neto
Dia 28
Paulo Veronez de L. e Sá
Dia 29
Carlos Alberto Veloso Lopes Simone de Aguiar C. Marques
Dia 30
Edvaldo Mota da Cruz Lamartine Salvador Fontes Filho Luciano Francisco Soares da Silva
Dia 01
Nivaldo Ferreira de Queiroz
Dia 02
Moacy Bittencourt de Andrade
Dia 03
Miguel Alves Feitosa Wilson Alves de Oliveira Antônio Júnior de L. Silva Eduardo da Silva Aguiar Sobrinho
Dia 04
Juliana Souza Costa
Dia 05
Conceição de Fátima F. Ferreira Edenilson José de Matos João Veiga Filho
Mariana Pontes Vilas Boas Freitas Sérgio Cantinho Salsa
Sônia Maria Mousinho Ferreira
Dia 08
Luiz Bezerra dos Santos
Dia 09
Derivaldo Lira Falcão
Dia 11
Jimena Gouveia
Dia 13
João Ismar de Lucena
Dia 14
Erivaldo de Arruda Guerra Jader Alves Brasiliense Lidia Mara Barci
Lucineia de Oliveira Pinheiro
Dia 15
Paulo Moisés de Freitas Azevedo Viviane Coutinho de Albuquerque
Dia 16
Icaro Barros Schneider Ricardo Silveira de Azevedo
Dia 17
Dorgival do Carmo Accioly Elza Pessoa de Queiroz Teixeira Ramon Cézar da Cunha Teixeira Thiago Pinto Uchoa Araújo
Dia 18
Heleno Rodrigues de Lima Romero Leal Ferreira
Dia 19
Edson Marques Soares
Lançamentos
O Delegado de Polícia, Darcom Pereira de Araújo, lançou recentemente o livro “A Instituição do Processo Misto dos Crimes Falimentares no Brasil”. Outra novidade no universo literário é o livro Frases & Minipoemas”, o 4º escrito pelo jornalista e poeta Robson Sampaio.
EXPEDIENTE
Em novembro de 1889, aconteceu a proclamação que transformou o Brasil em um país de regime republicano.
Conselho editorial:
Presidente Flaubert Queiroz; 1º Vice Gileno Siqueira; 2º Vice Francisco Rodrigues
Gestão Editorial:
Dueto Comunicação
O Jornal ADEPPE é de propriedade e o r i e n t a ç ã o d a A s s o c i a ç ã o d o s Delegados de Polícia de Pernambuco. Os anúncios e artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não representam necessariamente o pensamento da ADEPPE. Todos os direitos reservados.
Jornalistas responsáveis:
Adriana Nolasco – DRT 4054/PE; Priscila Assis – DRT 3914/PE
Projeto Gráfico e Diagramação:
Q.I Genial Comunicação
Revisão de texto:
Francisco Rodrigues
Impressão:
Brascolor Gráfica & Editora
Tiragem:
2.000 exemplares
ADEPPE – Rua da Aurora, 387, Boa Vista, Recife/PE. Tel.: (81) 3221.2925 – 3423.4319 - site: www.adeppe.com.br - email: jornaladeppe@yahoo.com.br
A Gerência de Prevenção e Articulação Comunitária (GPAC) participou da 119ª Conferência Internacional dos Chefes de Polícia (IACP). O evento foi realizado em San Diego, na Califórnia. No encontro, o gestor João Evangelista dos Santos falou sobre a experiência do Pacto pela Vida na prevenção dos crimes em Pernambuco.
GPAC é destaque em encontro nos EUA ...
Novembro
Dia 20
Francisco Rodrigues dos Santos Filho Joaquim Morinósio R. Braga Neto Moisés Marques da Cunha Neto
Dia 21
Salustiano de Albuquerque Neto
Dia 22
Marcelo Barros Correia Maria do Socorro Veloso S.da Silva Wagner Vinicius Volpi
Andréa Maria de Farias e Melo
Dia 23
Adelson dos Santos Barbosa Raquel Rebelo Ramalho Ramos
Dia 24
Evanize Leal de Andrade Veras Sara Gouveia
Antônio Barros Pereira de Andrade
Dia 25
Emanuel Victor do Nascimento Humberto Tavares Barreto Ronaldo de Souza Freitas
Dia 26
Irapunan José Assis Rommel Ricardo R. C. Lima
Dia 27
Jean Rockfeller da Silva Alencar José Lusmar Silva Locio Pedro Santana de Araújo
Dia 28
Roberto Gilson Raimundo
Dia 29
Genivaldo Francisco Bispo
Dia 30
Ronaldo Luz Dantas
Dia 31
Ariaildo Bezerra Lins