ARTIGO_Alelopatia de adubos

Texto

(1)de Bio. t. ci. o. In. Brazilian Journal of Biosciences. ências. stitu. Revista Brasileira de Biociências. UF. RGS. ISSN 1980-4849 (on-line) / 1679-2343 (print). ARTIGO Alelopatia de adubos verdes sobre feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) Wellington Pereira de Carvalho1*, Gabriel José de Carvalho2, Messias José Bastos de Andrade2, Guilherme Fonseca2, Luan Andrade2, Fernando Valaci2 e Dâmiany Pádua Oliveira2 Recebido: 15 de setembro de 2011 Recebido após revisão: 03 de dezembro de 2011 Aceito: 23 de dezembro de 2011 'LVSRQtYHORQOLQHHPKWWSZZZXIUJVEUVHHUELRRMVLQGH[SKSUEEDUWLFOHYLHZ RESUMO $OHORSDWLD GH DGXERV YHUGHV VREUH IHLMRHLUR FRPXP Phaseolus vulgaris L.)). O objetivo, neste estudo, foi DYDOLDURHIHLWRDOHORSiWLFRGHHVSpFLHVXWLOL]DGDVFRPRSODQWDVGHFREHUWXUDVREUHDFXOWXUDGRIHLMRHLURFRPXP Phaseolus vulgaris/

(2) 2HVWXGRIRLUHDOL]DGRQR/DERUDWyULRGH$QiOLVHGH6HPHQWHVHHPFDVDGHYHJHWDomRGR'HSDUWDPHQWRGH $JULFXOWXUDGD8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGH/DYUDV 8)/$

(3) $VHVSpFLHVGHSODQWDVGHFREHUWXUDIRUDPFURWDOiULDDQDJLURLGH Crotalaria anagyroides/

(4) IHLMmRGHSRUFR Canavalia ensiformis /

(5) '&

(6) JXDQGXDQmR Cajanus cajans /

(7) 0LOOVS), DYHLDSUHWD Avena strigosa6FKLHE

(8) VRUJR Sorghum bicolor /

(9) 0RHQFK

(10) FY%56HPLOKHWR Pennisetum glaucum /

(11) 5%URZQ

(12) YDULHGDGH%56VHPHDGDVHPFXOWLYRH[FOXVLYRHFRQVRUFLDGDVHVXDVSDOKDVFROHWDGDVQDIDVHGHLQtFLRGH enchimento de grãos. Dessas palhas foram obtidos extratos aquosos a 5% e 10% p.v., aplicados em caixas gerbox contendo VHPHQWHVGHIHLMRHLURFRPXP$VSDOKDVWDPEpPIRUDPGHSRVLWDGDVVREUHDVXSHUItFLHGHVXEVWUDWRVHPHDGRFRPIHLMmRHP YDVRVGHSOiVWLFRHLQVWDODGRVHPFDVDGHYHJHWDomRSDUDDYDOLDomRGRHIHLWRItVLFRHTXtPLFRGDVFREHUWXUDVYHJHWDLV3DUDD PDLRULDGDVYDULiYHLVHVWXGDGDVQmRKRXYHSUHMXt]RFRPRXVRGDVFREHUWXUDVPRUWDVRXFRPDDSOLFDomRGRVH[WUDWRVDOHORSiWLFRV2VUHVtGXRVSURYHQLHQWHVGRFRQVyUFLRHQWUHFURWDOiULDDQDJLURLGHHVRUJRWLYHUDPHIHLWREHQp¿FRSDUDRFUHVFLPHQWR inicial de plântulas de feijoeiro comum, quando usados como cobertura morta ou quando aplicados como extratos aquosos. Palavras-chaveFUHVFLPHQWRLQLFLDOHIHLWRDOHORSiWLFRJHUPLQDomRPhaseolus vulgaris, plantas de cobertura. ABSTRACT $OOHORSKDWK\RIJUHHQPDQXUHVRQFRPPRQEHDQSODQWV Phaseolus vulgaris L.). This study aimed at evaluating the allelopathic effect of species used as cover crops in no-tillage system on common bean crop. It was conducted in the greenhouse and at the Seed Analysis Laboratory in the Agricultural Department of the Federal University of Lavras, Brazil. The cover crop species used in the experiment were sunn hemp, jack bean, pigeon pea, black oat, sorghum and millet, with DQGZLWKRXWLQWHUFURSSLQJZLWKWKHLUVWUDZVFROOHFWHGDWWKHHDUO\JUDLQ¿OOLQJVWDJH7KHDTXHRXVH[WUDFWVRIDQG ZY

(13) REWDLQHGIURPWKRVHVWUDZVZHUHSODFHGLQSODVWLFER[HV *HUER[W\SH

(14) FRQWDLQLQJFRPPRQEHDQVHHGV7KHVWUDZV were also laid on the substrate surface sown with common bean in plastic pots and installed in the greenhouse for chemical DQGSK\VLFDOHIIHFWVHYDOXDWLRQRIWKHFRYHUFURSV&RQVLGHULQJPRVWRIWKHYDULDEOHVVWXGLHGLWZDVQRWYHUL¿HGDQ\GDPage by either using of mulch or by applying allelopathic extracts. When used as mulch or when applied as aqueous extracts, UHVLGXHVIURPWKHLQWHUFURSSLQJEHWZHHQVXQQKHPSDQGVRUJKXPSRVLWLYHO\DIIHFWHGWKHFRPPRQEHDQSODQWEHQH¿WLQJLWV initial growth. Key words: allelophatic effect, covering plants, germination, initial growth, Phaseolus vulgaris. INTRODUÇÃO O controle de plantas infestantes obtido pela alelopatia é barato, não poluente e não requer equipamentos VR¿VWLFDGRVSDUDDSOLFDomR2VHVWXGRVGRVPHFDQLVPRV das interferências bióticas entre os componentes cultivados e não cultivados, especialmente por meio de inWHUDo}HV DOHORSiWLFDV WRUQDUVHmR PDLV LPSRUWDQWHV j PHGLGDTXHDVOLPLWDo}HVHFRQ{PLFDVHHFROyJLFDVGDV práticas de controle de infestantes tornam-se mais restritivas. 2XVRGHSODQWDVGHFREHUWXUDFRPRDOWHUQDWLYDjDSOLFDomR GH KHUELFLGDV QR FRQWUROH GH SODQWDV LQIHVWDQWHV tem sido utilizado principalmente por aqueles que praticam plantio direto. Dependendo da espécie de planta de cobertura e da quantidade de palhada produzida, o FRQWUROHGDVSODQWDVLQIHVWDQWHVSRGHRFRUUHUGHYLGRj OLEHUDomRGHFRPSRVWRVDOHORSiWLFRVHRXSHORHIHLWRItsico da palhada, impedindo a sobrevivência das semen-. WHVJHUPLQDGDVQDVXSHUItFLHGRVROR *RPHV-XQLRU Christoffoleti 2008). (VWXGRV VREUH R HIHLWR DOHORSiWLFR GH UHVtGXRV YHgetais utilizados para cobertura morta sobre plantas infestantes e sobre espécies cultivadas são realizados, geralmente, por meio de bioensaios que utilizam extratos aquosos ou alcoólicos em testes em câmaras de gerPLQDomRDYDOLDQGRDSRUFHQWDJHPGHJHUPLQDomRGDV VHPHQWHV R DORQJDPHQWR GH UDGtFXODV H D PDVVD IUHVFDHVHFDGHUDGtFXODVHSDUWHDpUHD )HUUHLUD $TXLOD 2000). O ideal é que esses testes sejam corroborados com ensaios realizados no campo ou em casa de vegetaomRRQGHRXWURVIDWRUHVFRPRDDomRGHPLFURRUJDQLVmos pode interferir nos efeitos dos compostos do meWDEROLVPRVHFXQGiULRR TXH QmR RFRUUH HP FRQGLo}HV controladas de laboratório, principalmente na ausência de solo. Deve-se ainda levar em conta que a concentraomRGHDOHORTXtPLFRVH[WUDtGRVGDFREHUWXUDPRUWDSRU. 1. Embrapa Cerrados. BR 020, Km 18, Cx. Postal 08223, CEP 73310-970, Planaltina, DF, Brasil. 2. Universidade Federal de Lavras. Cx. Postal 3037, CEP 37200-000, Lavras, MG, Brasil. * Autor para contato. E-mail: well@cpac.embrapa.br. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 86-93, jan./mar. 2012.

(15) 87. Alelopatia sobre feijoeiro comum. OL[LYLDomRpPHQRUTXHDVFRQFHQWUDo}HVQRUPDOPHQWH utilizadas em extratos alelopáticos e, portanto, seu efeiWRpPHQRU$VGLIHUHQoDVSURGX]LGDVQHVVDVVLWXDo}HV WrP FRQGX]LGR j UHFRPHQGDomR GH TXH TXDOTXHU WHVWH GHVWLQDGRDFRPSRVWRVDOHORSiWLFRVHPPHLRDUWL¿FLDO TXHQmROHYHHPFRQWDIDWRUHVItVLFRVTXtPLFRVHELROygicos do solo, não ajuda a prever seu potencial alelopáWLFRQDQDWXUH]D ,QGHUMLW :HVWRQ

(16) $VVRFLDGRV DRV SRVVtYHLV HIHLWRV DOHORSiWLFRV JHUDGRVSHODSUHVHQoDGDSDOKDQDVXSHUItFLHGRVRORRXWURV HIHLWRVTXtPLFRVItVLFRVHELROyJLFRVVmRGHWHUPLQDQWHV QDVXSUHVVmRGDJHUPLQDomRHQRGHVHQYROYLPHQWRWDQto de espécies infestantes como em espécies cultivadas 7UH]]L

(17) 1D OLWHUDWXUD Ki GLYHUVRV WUDEDOKRV QRV quais se relatam efeitos negativos de substâncias alelopáticas, tanto sobre plantas infestantes, como em culturas comerciais. Como exemplo, pode-se citar o trabaOKRGH'XFFD =RQHWWL

(18) TXHHQFRQWUDUDPHIHLWR alelopático negativo no desenvolvimento de plântulas de soja, utilizando extrato aquoso de aveia-preta colhiGD DRV GLDV DSyV D JHUPLQDomR )HUUHLUD $TXLOD

(19) FLWDPRVFRPSRVWRVIHQyOLFRVFRPRLPSRUWDQWHV componentes da palhada de poáceas, e seu uso como H[WUDWRSURYRFDDWUDVRVQDJHUPLQDomRHSUREOHPDVQR desenvolvimento do sistema radicular das plântulas de soja. Os mesmos autores citam ainda que a aveia-preta afetou o crescimento das culturas de milho, feijão e VRMD5HGXo}HVQDSURGXomRGHIHLMRHLURHPVXFHVVmRDR plantio de mucuna-preta foram observadas por Abboud 'XTXH

(20) TXHVXS}HPTXHHVVHHIHLWRSRVVDHVtar associado a substâncias alelopáticas produzidas por essa espécie. Apesar de os compostos alelopáticos, na maioria GDVYH]HVDJLUHPFRPRLQLELGRUHVGDJHUPLQDomRHGR crescimento, em alguns trabalhos demonstra-se que esses compostos podem atuar como promotores de cresFLPHQWR TXDQGR SUHVHQWHV HP PHQRUHV FRQFHQWUDo}HV como, por exemplo, no estudo feito por Ghayal et al.

(21) FRP H[WUDWRV GH IROKDV GH &DVVLD XQLÀRUD L., TXHHVWLPXODUDPDJHUPLQDomRHRFUHVFLPHQWRLQLFLDO GHVHPHQWHVGHPRVWDUGDHUDEDQHWHQDVFRQFHQWUDo}HV GHHHLQLELUDPQDVFRQFHQWUDo}HVGHH 20%. O estado atual do conhecimento sobre a ocorrência GHDOHORSDWLDQDDGXEDomRYHUGHVXJHUHTXHVmRDPSODV DV SRVVLELOLGDGHV GH VH H[SORUDU HVVH IHQ{PHQR QRV GLIHUHQWHV VLVWHPDV DJUtFRODV YLVDQGR DR FRQWUROH GH SODQWDV LQIHVWDQWHV $PDELOH &DUYDOKR

(22) 3DUD isso, estudos devem ser realizados também com o objetivo de avaliar os efeitos que exsudatos dessas plantas GH FREHUWXUD SRVVDP FDXVDU jV FXOWXUDV TXH VHUmR LPplantadas sobre suas palhadas. Para a cultura do feijoeiURFRPXPDVLQIRUPDo}HVVmRHVFDVVDVDHVVHUHVSHLWR Com a hipótese de que diferentes tipos de palhas utilizadas como adubos verdes causam efeitos alelopáticos QDJHUPLQDomRHQRFUHVFLPHQWRLQLFLDOGHSOkQWXODVGH feijoeiro comum, objetivou-se, neste estudo, avaliar os efeitos de extratos obtidos das palhas de três poáceas e. três leguminosas em cultivo exclusivo e consorciadas, VREUH D JHUPLQDomR H R GHVHQYROYLPHQWR GH SOkQWXODV de feijoeiro comum em laboratório e o efeito dessas PHVPDVSDOKDVXVDGDVFRPRFREHUWXUDVREUHDVXSHUItcie de substrato terra de subsolo semeado com feijoeiro FRPXPHPYDVRVHPFDVDGHYHJHWDomRFRPRLQWXLWR de determinar, entre as espécies estudadas, as viáveis para uso como plantas de cobertura na cultura do feiMRHLUR FRPXP VHP FDXVDU SUHMXt]RV DR VHX SURFHVVR germinativo. MATERIAL E MÉTODOS Foram instalados ensaios em laboratório e casa de YHJHWDomRSDUDGHWHUPLQDomRGRSRWHQFLDODOHORSiWLFR de palhas das seguintes plantas de cobertura: crotalária DQDJLURLGH Crotalaria anagyroides L.), feijão-de-porco Canavalia ensiformis /

(23) '&

(24) JXDQGXDQmR Cajanus cajans /

(25) 0LOOVS

(26) DYHLDSUHWD Avena strigosa Schieb), VRUJR Sorghum bicolor /

(27) 0RHQFK

(28) FY %56 H PLOKHWR Pennisetum glaucum /

(29) 5%URZQ

(30) YDULHGDGH BRS 1501. Foram instalados canteiros de 4 m de largura e 4 m GHFRPSULPHQWRFRPD¿QDOLGDGHGHSURGX]LUDVSDOKDV usadas nos experimentos, semeados na primeira quin]HQDGRPrVGHPDUoRGH$s espécies foram plantadas em cultivo exclusivo e consorciadas entre si, sem DGXEDo}HV GH SODQWLR H GH FREHUWXUD 1R WRWDO IRUDP semeados 15 canteiros com crotalária, feijão-de-porco, guandu-anão, aveia-preta, sorgo, milheto, crotalária + aveia-preta, crotalária + sorgo, crotalária + milheto, feijão-de-porco + aveia-preta, feijão-de-porco + sorgo, feijão-de-porco + milheto, guandu-anão + aveia-preta, guandu-anão + sorgo, guandu-anão + milheto. As leguminosas foram inoculadas com Bradyrhizobium VSS FRTXHWHOGDVHVWLUSHV&3$&&&3$&% H&3$&)

(31) 1RLQtFLRGRHQFKLPHQWRGHJUmRVDVHVSpFLHVIRUDPFRUWDGDVFRPURoDGHLUDFRVWDOPRWRUL]DGD colhendo-se toda a parte aérea que foi acondicionada em saco de papel e levada para secagem em estufa com FLUFXODomRIRUoDGDGHDUD&DWpDWLQJLUmassa seca estável. Após este procedimento, as palhas foram armazenadas em câmara fria. Preparo dos extratos 3DUD REWHQomR GRV H[WUDWRV DV SDOKDV GRV DGXERV verdes foram picadas em fragmentos de 1 cm, pesando-se 10 g e adicionando-se em 100 mL de água destilada VROXomRSY

(32) $PLVWXUD¿FRXHPUHSRXVRSRUXP SHUtRGRGHKRUDVjWHPSHUDWXUDDPELHQWHQRHVFXUR HYLWDQGR D IRWRGHJUDGDomR

(33) H HP VHJXLGD IRL ¿OWUDGDHP¿OWURGHSDQRREWHQGRVHDVVLPRH[WUDWR TXHORJRDSyVIRLGLOXtGRSDUDDFRQFHQWUDomRGH e, imediatamente, utilizados no bioensaio de laboratório. A proposta dessa metodologia é aproximar-se das FRQGLo}HVGHFDPSRRQGHDH[WUDomRGHDOHORTXtPLFRV GDFREHUWXUDPRUWDRFRUUHSULQFLSDOPHQWHSRUOL[LYLDomR causada pela chuva ou por orvalho.. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 86-93, jan./mar. 2012.

(34) 88. Carvalho et al.. Bioensaio de laboratório 3DUD UHDOL]DomR GR ELRHQVDLR GH JHUPLQDomR H FUHVcimento inicial, foram utilizadas sementes de feijoeiro FRPXP Phaseolus vulgaris L. cv. BRS Requinte) sem WUDWDPHQWRTXtPLFRForam efetuados testes preliminaUHVHPODERUDWyULRSDUDYHUL¿FDomRGDYLDELOLGDGHHGR YLJRU GDV VHPHQWHV HQYHOKHFLPHQWR DFHOHUDGR WHWUD]yOLRHHPHUJrQFLD

(35) .U]\]DQRZVNLHWDO%UDVLO 2009). O experimento foi realizado em caixas gerbox transparentes, forradas com duas folhas de papel mataborUmRDXWRFODYDGDVD&SRUXPDKRUD$TXDQWLGDGH de extrato por gerbox foi calculada multiplicando-se o SHVRGRSDSHOPDWDERUUmRSRU 9LHLUD &DUYDOKR 1994). Foram utilizadas câmaras tipo B.O.D., reguladas SDUD WHPSHUDWXUDFRQVWDQWH GH & H IRWRSHUtRGR GH 12 horas-luz.3DUDDQiOLVHGDJHUPLQDomRIRUDPFRQVLGHUDGDVDVYDULiYHLVSRUFHQWDJHPGHJHUPLQDomR 3*

(36) sendo consideradas germinadas as sementes que produziram raiz primária com pelo menos 2 mm de compriPHQWRFRPFXUYDWXUDJHRWUySLFD &DUPRet al. 2007), HtQGLFHGHYHORFLGDGHGHJHUPLQDomR ,9*

(37) FDOFXODGR GHDFRUGRFRP9LHLUD &DUYDOKR

(38) 2HQVDLRIRL instalado empregando-se 20 sementes por gerbox, preYLDPHQWH GHVLQIHWDGDV FRP VROXomR GH KLSRFORULWR GH VyGLRDSRUPLQXWRV a contagem do número de sementes germinadas foi realizada em intervalos de 24 horas, durante nove dias %UDVLO

(39) . Para o crescimento inicial, consideraram-se as variiYHLVFRPSULPHQWRGDUDGtFXODHGRKLSRFyWLORPDVVD IUHVFDGHUDGtFXODHSDUWHDpUHDHPDVVDVHFDGHUDGtFXOD HSDUWHDpUHD2FRPSULPHQWRGDUDGtFXODIRLREWLGRGH WRGDVDVSODQWDVXWLOL]DQGRVHUpJXDFRPJUDGXDomRHP mm, tomando-se a medida do ápice meristemático da raiz principal até a região do coleto, após permanência GHGLDVQDFkPDUD%2' *XVPDQet al. 2008). Esse PHVPRSURFHGLPHQWRIRLHPSUHJDGRSDUDDPHGLomRGR hipocótilo das plântulas, tomando-se a medida da reJLmRGRFROHWRDWpRSRQWRGHLQVHUomRGRVFRWLOpGRQHV 9LHLUD &DUYDOKR 1994). $SyVDPHGLomRGRFRPSULPHQWRGHUDGtFXODHSDUte aérea, as plântulas foram seccionadas na região do FROHWR H VHSDUDGDV DV UDGtFXODV GDV SDUWHV DpUHDV TXH tiveram suas massas aferidas, foram acondicionadas em sacos de papel e colocadas em estufa de secagem com FLUFXODomRIRUoDGDjWHPSHUDWXUDGH&DWpREWHUVH massa seca estável, HPEDODQoDDQDOtWLFDGHSUHFLVmR 2 GHOLQHDPHQWR HVWDWtVWLFR XWLOL]DGR IRL EORFRV DR DFDVRFRPTXDWURUHSHWLo}HV TXDWURFkPDUDV%2'

(40) HHVTXHPDIDWRULDO[HQYROYHQGRH[WUDWRVSURvenientes das palhas dos seis adubos verdes em cultivo exclusivo e consorciados, mais a testemunha com água GHVWLODGD H GXDV FRQFHQWUDo}HV GR H[WUDWR WRWDOL]DQGR SDUFHODV&DGDSDUFHODIRLFRQVWLWXtGDSRUXPDFDLxa gerbox. Os extratos de palhas das espécies utilizadas foram avaliados individualmente quanto ao pH, aferindo-se. FRPSHDJ{PHWUR 'LJLPHGPRGHOR'0

(41) HFDUDFWHULzados quanto ao potencial osmótico estimado pelo méWRGRGH&KDUGDNRY 6DOLVEXUJ 5RVV

(42) 7DE

(43) Ensaio em casa de vegetação Foi realizado em ambiente com temperatura controlada de 25oC. Os testes foram realizados em vasos plásticos de 10 cm de diâmetro preenchidos com terra de VXEVROR YLVDQGR D HYLWDU FRQWDPLQDomR SRU H[VXGDWRV GH UDt]HV H OL[LYLDGRV GH IROKDV DOpP GH PHWDEyOLWRV RULJLQDGRV GD ÀRUD PLFURELDQD TXH SRGHULDP PDVFDrar os resultados. Em cada vaso foram depositadas vinte sementes de feijoeiro comum cv. BRS Requinte, que não foram tratadas com fungicidas ou inseticidas. Sobre DV VHPHQWHV IRL GHSRVLWDGD XPD ¿QD FDPDGD GH VROR HVREUHHVVDXPDFDPDGDGHXPFHQWtPHWURIRUPDGD pelas palhas dos adubos verdes picadas. Os vasos foram irrigados com água destilada sempre que a umidade foi PHQRUTXHGHiJXDGLVSRQtYHO %DWDJOLD

(44) 2 GHOLQHDPHQWR HVWDWtVWLFR XWLOL]DGR IRL EORFRV DR DFDVR FRP TXDWUR UHSHWLo}HV H WUDWDPHQWRV FRQVWLWXtGRVGDVSDOKDVGRVVHLVDGXERVYHUGHVHPFXOWLYR exclusivo e consorciados, e duas testemunhas, uma utilizando como cobertura o material inerte vermiculita, SDUDVHSDUDomRGRVHIHLWRVItVLFRVHRXWUDVHPFREHUWXUDWRWDOL]DQGRSDUFHODV&DGDSDUFHODFRUUHVSRQGHX a um vaso plástico. O material para análise foi colhido aos 14 dias após DVHPHDGXUD %UDVLO

(45) HSDUDWDOUHWLURXVHRWRUrão de cada vaso e, com muito cuidado, utilizou-se água FRUUHQWH SDUD GHVPDQFKiOR GHVHPEDUDoDU R VLVWHPD UDGLFXODUGDVSODQWDVHODYDUDVUDt]HVSDUDUHWLUDGDGH UHVtGXRVGHWHUUD Foram avaliadas as variáveis porcentagem de germiQDomRFRPSULPHQWRGHUDGtFXODHKLSRFyWLORHELRPDVsa fresca e seca de raiz e parte aérea, seguindo a mesma PHWRGRORJLDGRELRHQVDLRGHODERUDWyULR3DUDDYDOLDomR GR,9(IRUDPTXDQWL¿FDGDVGLDULDPHQWHDVSOkQWXODV HPHUJLGDVDFLPDGDFDPDGDGHSDOKDDWpRGLDDSyVR plantio, calculando-se a porcentagem de emergência de acordo com Carvalho et al

(46) 2VGDGRVGHDPERVHQVDLRVIRUDPVXEPHWLGRVjDQilise de variância por meio do software SISVAR )HUUHLUD

(47) HQRVFDVRVGHVLJQL¿FkQFLDGRWHVWH)DV médias foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5% GH SUREDELOLGDGH 3URFHGHXVH WDPEpP j DQiOLVH GH FRUUHODomRHQWUHDVYDULiYHLVDYDOLDGDV RESULTADOS E DISCUSSÃO Bioensaio em laboratório $FDUDFWHUL]DomRGRVH[WUDWRVDTXRVRV 7DE

(48) UHYHlou que esses apresentaram valores de pH e potencial osmótico dentro da faixa considerada adequada para D JHUPLQDomR H GHVHQYROYLPHQWR GR IHLMRHLUR &KRX <RXQJ

(49) $VVLP SRGHVH H[FOXLU LQWHUIHUrQFLD GHVVHV IDWRUHV QRV HIHLWRV REVHUYDGRV UHIRUoDQGR. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 86-93, jan./mar. 2012.

(50) Alelopatia sobre feijoeiro comum. DLGHLDGHTXHVXEVWkQFLDVTXtPLFDVIRUDPH[WUDtGDVH DSUHVHQWDUDPHIHLWRVREUHDJHUPLQDomRHFUHVFLPHQWR da leguminosa. Extratos aquosos podem apresentar determinados solutos que podem alterar a propriedade da água, resultando em pressão osmótica diferente de zero QDVROXomR7DLVVROXWRVFRPRDo~FDUHVDPLQRiFLGRVH ácidos orgânicos, podem mascarar o efeito alelopático dos extratos por interferirem no pH e serem osmoticaPHQWHDWLYRV )HUUHLUD $TLOD

(51) 6HJXQGR(EHUOHLQ

(52) DJHUPLQDomRHRFUHVFLPHQWRGHSOkQWXODV são afetados quando o pH é muito alcalino ou muito ácido, com efeitos prejudiciais tanto no sistema radicuODUTXDQWRQDSDUWHDpUHDREVHUYDGRVHPFRQGLo}HVGH pH abaixo de 4 e superior a 10. 3HORVUHVXOWDGRVYHUL¿FDVHTXHKRXYHLQWHUDomRVLJQL¿FDWLYD HQWUH H[WUDWRV H FRQFHQWUDo}HV SDUD WRGDV DV FDUDFWHUtVWLFDVGHFUHVFLPHQWRLQLFLDO 7DE

(53) LQGLFDQGRTXHRHIHLWRGDVFRQFHQWUDo}HVIRLGLIHUHQFLDGRQRV diferentes tipos de extratos testados. Para as variáveis GHJHUPLQDomR 3*H,9*

(54) QmRKRXYHLQWHUDomRVLJQL¿FDWLYDHQWUHH[WUDWRVHFRQFHQWUDo}HVFRPRWDPEpPQmR KRXYH HIHLWR GRV H[WUDWRV H GDV FRQFHQWUDo}HV XWLOL]DGDVQRELRHQVDLR1RUPDOPHQWHDJHUPLQDomRpPHQRV VHQVtYHODRVDOHORTXtPLFRVPHVPRTXDQGRVHXWLOL]DP SODQWDV UHVSRQVLYDV FRPR DOIDFH )HUUHLUD $TXLOD 2000). De acordo com Peres et al

(55) DHPHUJrQFLD pIHLWDjFXVWDGDVUHVHUYDVGDSUySULDVHPHQWHVHQGR SRULVVRPHQRVVHQVtYHOjSUHVHQoDGHDOHORTXtPLFRVGR que o desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea. Segundo os autores, o crescimento inicial é a fase PDLVVHQVtYHOQDRQWRJrQHVHGRLQGLYtGXR Quando se estudou o crescimento inicial de plântulas de feijoeiro comum submetidas aos diferentes extratos GHUHVtGXRVYHJHWDLVGHDGXERVYHUGHVS{GHVHFRQVWDWDU TXH R FRPSULPHQWR PpGLR GH UDGtFXOD &05

(56) QmR foi afetado negativamente quando se aplicaram extratos QDFRQFHQWUDomRGH 7DE

(57) 2VH[WUDWRVGHIHLMmR-. 89. -de-porco, sorgo, crotalária + aveia-preta, crotalária + sorgo, crotalária + milheto, feijão-de-porco + aveia-preta, feijão-de-porco + sorgo, feijão-de-porco + milheto, guandu + aveia-preta e guandu + sorgo apresentaram efeito positivo, aumentando o comprimento radicular. Costa et al

(58) HVWXGDQGR R HIHLWR GH YiULDV FRQFHQWUDo}HV GH H[WUDWRV GH TXDWUR OHJXPLQRVDV VREUH D JHUPLQDomRHRGHVHQYROYLPHQWRGHSOkQWXODVGHIHLMRHLURFRQFOXtUDPTXHIHLMmRGHSRUFRIRLDHVSpFLHTXH FDXVRX PDLRUHV SUHMXt]RV DR FUHVFLPHQWR GD SODQWDDOYR VHJXLGR GD FURWDOiULD PHVPR QD FRQFHQWUDomR de 5%, afetando principalmente o desenvolvimento de VHXVLVWHPDUDGLFXODURTXHQmRVHFRQ¿UPRXQRSUHVHQWHHVWXGR4XDQGRVHDXPHQWRXDFRQFHQWUDomRSDUD 10%, os extratos de crotalária, feijão-de-porco, sorgo, milheto, crotalária + aveia-preta, crotalária + milheto, feijão-de-porco + aveia-preta e feijão-de-porco + sorgo afetaram negativamente o sistema radicular, diminuindo seu comprimento. Os extratos de crotalária + sorgo, feijão-de-porco + milheto, guandu + aveia-preta e guandu + VRUJRIRUDPLJXDLVjWHVWHPXQKDQDFRQFHQWUDomR GHHHVWLPXODUDPVHXFUHVFLPHQWRQDFRQFHQWUDomR de 5%. Quando se correlaciona o efeito dos extratos a 5% com o efeito das palhas em cobertura morta no HQVDLRHPYDVRVSRGHVHREVHUYDUTXHRVUHVtGXRVGH crotalária + sorgo e guandu + VRUJRWLYHUDPLQÀXrQFLD EHQp¿FDVREUHR&05GRIHLMRHLURFRPXP O desenvolvimento da parte aérea das plântulas de feijoeiro não foi afetado pelos diferentes tipos de extraWRVTXDQGRDSOLFDGRVQDFRQFHQWUDomRGH 7DE

(59) 1RUPDOPHQWHDSDUWHDpUHDGHSOkQWXODVpPHQRVUHVSRQVLYDjDomRGHDOHORTXtPLFRVTXHRVLVWHPDUDGLFXODUTXHpPDLVVHQVtYHOjVXDDomRHHVWiGLUHWDPHQWHHP FRQWDWRFRPRH[WUDWR&RPRDXPHQWRGDFRQFHQWUDomR os extratos de guandu, aveia-preta, milheto, crotalária + aveia-preta, crotalária + sorgo, crotalária + milheto, feijão-de-porco + milheto, guandu + aveia-preta, guan-. Tabela 1. 9DORUHVGHS+HGHSRWHQFLDORVPyWLFRGHH[WUDWRVDTXRVRVGHDGXERVYHUGHVQDVFRQFHQWUDo}HVGHH8)/$/DYUDV MG, 2010. Extratos 1. pH. Potencial osmótico (MPa) 5% 10% CRO -0,0479 FDP -0,0318 -0,0489 GUA -0,0288 AVP -0,0317 -0,0493 MIL -0,0298 -0,0488 SOR -0,0291 -0,0471 CRO + AVP -0,0322 -0,0488 CRO + MIL -0,0303 -0,0521 CRO + SOR -0,0318 -0,0507 FDP + AVP -0,0295 -0,0525 FDP + MIL -0,0289 -0,0472 FDP + SOR -0,0315 GUA + AVP -0,0291 -0,0474 GUA + MIL -0,0318 -0,0473 -0,0308 -0,0453 GUA + SOR TES 2 0,0000 3 $EUHYLDWXUDV&52FURWDOiULD)'3IHLMmRGHSRUFR*8$JXDQGXDQmR$93DYHLDSUHWD0,/PLOKHWR625VRUJR7(6WHVWHPXQKD 2. pH da água destilada. 3. Potencial osmótico da água destilada. 5% 5,57 5,89 . 10% 5,51 . R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 86-93, jan./mar. 2012.

(60) 90. Carvalho et al.. Tabela 2. 4XDGUDGRVPpGLRVGDDQiOLVHGHYDULkQFLDPpGLDHFRH¿FLHQWHGHYDULDomRGHtQGLFHGHYHORFLGDGHGHJHUPLQDomR ,9*

(61) HSRUFHQWDJHPGHJHUPLQDomR 3*

(62) GHVHPHQWHVFRPSULPHQWRPpGLRGHUDL] &05

(63) HGRKLSRFyWLOR &0+

(64) PDVVDIUHVFDGHUDL] 0)5

(65) HGHSDUWH DpUHD 0)3$

(66) HPDVVDVHFDGHUDL] 065

(67) HGHSDUWHDpUHD 063$

(68) GHSOkQWXODVGHIHLMRHLURFRPXPFXOWLYDU%565HTXLQWHVXEPHWLGDVDGXDV FRQFHQWUDo}HVGHH[WUDWRVDTXRVRVGHDGXERVYHUGHV8)/$/DYUDV0* IVG PG CMR CMH MFR MSR B 0,78 15,10 0,01 0,10 204,50 42,07 E 0,11 ns 8,54 ns 0,02** 0,02** 42,02** C 0,19 ns 38,28 ns 0,22** 0,09** 24149,45** 22,00** ExC 0,10 ns 23,70 ns 0,02** 0,01** 7203,94** 35,11** R 0,12 15,37 0,01 0,01 3,34 Média 9,58 97,34 0,58 0,49 171,91 22,59 CV 4,03 12,99 12,77 12,29 8,10 QV QmRVLJQL¿FDWLYRVLJQL¿FDWLYRDHGHSUREDELOLGDGHUHVSHFWLYDPHQWHSHORWHVWH) $EUHYLDWXUDV%EORFRV(H[WUDWRV&FRQFHQWUDo}HV5UHVtGXR. du + sorgo e JXDQGXPLOKHWRWLYHUDPHIHLWREHQp¿FR estimulando o alongamento da parte aérea. Os demais extratos não se diferenciaram do tratamento-controle. O DORQJDPHQWRGDSDUWHDpUHDpGHSHQGHQWHGDVGLYLV}HV FHOXODUHVGDIRUPDomRGRFkPELRHGRVYDVRV[LOHPiWLFRVHHVVDVHVWUXWXUDVVmRGHSHQGHQWHVGDSDUWLomRGH QXWULHQWHVSHODSOkQWXOD +RIIPDQQet al., 2007). Se, no caso em estudo, os extratos aquosos causaram aumento GDSDUWHDpUHDSUHVVXS}HVHTXHKRXYHDWLYLGDGHDOHORSiWLFDSRVLWLYDHRXRIRUQHFLPHQWRGHQXWULHQWHVSDUD DV SOkQWXODV H HVVD DomR VH VREUHS{V j DomR GHOHWpULD FDXVDGDSRUDOHORTXtPLFRVjSDUWHDpUHDFRPRYHUL¿FDGRSRU*RHW]H 7KRPp

(69) +RIIPDQQet al

(70) e Faria et al

(71) &RUUHODFLRQDQGRVH R HIHLWR GRV extratos a 10% com o efeito das palhas em cobertura morta no ensaio em vasos, pode-se observar que, como RFRUUHXSDUDRVLVWHPDUDGLFXODURVUHVtGXRVGHcrotalária + sorgo e guandu + VRUJRWLYHUDPLQÀXrQFLDEHQp¿FD sobre o alongamento da parte aérea do feijoeiro comum. 2&05WHYHDOWDFRUUHODomR U

(72) FRPDPDVVD IUHVFDGHUDL] 0)5

(73) HWDPEpPSDUDHVWD~OWLPDQmR. MFPA 9903,34 14773,95** 8817,08** 5,91. MSPA 117,20 ns 1831,34** 77,07 110,03 7,98. KRXYH HIHLWR QHJDWLYR GRV H[WUDWRV DYDOLDGRV 7DE

(74) Os extratos de sorgo, crotalária + aveia-preta, crotalária + sorgo, feijão-de-porco + aveia-preta e guandu + VRUJR FDXVDUDP YDULDomR SRVLWLYD HP UHODomR j WHVWHPXQKDTXDQGRDSOLFDGRVQDFRQFHQWUDomRGH&RP R DXPHQWR GD FRQFHQWUDomR RV H[WUDWRV GH JXDQGX aveia-preta e do consórcio entre essas duas espécies tiYHUDPHIHLWREHQp¿FRSURSRUFLRQDQGRPDLRUDXPHQWR da MFR, seguidos dos extratos de crotalária + sorgo, crotalária + milheto, feijão-de-porco + milheto, guandu + sorgo e guandu + milheto. Os demais extratos não diferenciaram do tratamento-controle. Correlacionando-se o efeito dos extratos com o efeito das palhas em cobertura morta, no ensaio em vasos, pode-se observar TXHVRPHQWHRVUHVtGXRVGHcrotalária + sorgo tiveram LQÀXrQFLDEHQp¿FDVREUHRVYDORUHVGH0)5 $YDULiYHOPDVVDVHFDGHUDL] 065

(75) WHYHFRUUHODomR FRPR&05 U

(76) HDOWDFRUUHODomRFRPD0)5 U

(77) HWDPEpPQmRDSUHVHQWRXYDULDomRQHJDWLYD HPIXQomRGDDSOLFDomRGRVH[WUDWRVDTXRVRVGHDGXERV YHUGHV 7DE

(78) 1DFRQFHQWUDomRGHDSHQDVRH[WUD-. Tabela 3. 'HVGREUDPHQWRGDVLQWHUDo}HVVLJQL¿FDWLYDVGDDQiOLVHGHYDULkQFLDUHIHUHQWHDFRPSULPHQWRPpGLRGHUDL] &05

(79) FRPSULPHQWRPpGLRGHKLSRFyWLOR &0+


(81) PDVVDVHFDGHUDL] 065

(82) HPDVVDIUHVFDGHSDUWHDpUHD 0)3$

(83) GHSOkQWXODVGHIHLMRHLUR FRPXPFXOWLYDU%565HTXLQWHVXEPHWLGDVDGXDVFRQFHQWUDo}HVGHH[WUDWRVDTXRVRVGHDGXERVYHUGHV8)/$/DYUDV0*. Extratos 1 MIL GUA + MIL CRO TES GUA AVP CRO + AVP GUA + AVP CRO + MIL FDP CRO + FDP + SOR SOR FDP + MIL FDP+ AVP GUA +. CMR (cm) 5% 0,52 bA 2 0,53 bA 0,57 bA 0,57 bA 0,58 bA E$ D$ D$ D$ D$ D$ D$ D$ D$ 0,70 aA 0,73 aA. 10% E$ 0,57 aA 0,52 bA D$ D$ 0,59 aA 0,47 bB D$ 0,49 bB E% D$ 0,35 cB 0,54 bB D$ 0,48 bB D%. CMH (cm) 5% 0,44 aA 0,47 aA 0,50 aA 0,42 aA 0,51 aA 0,57 aA 0,51 aA 0,52 aA 0,53 aA 0,51 aA D$ 0,49 aA 0,58 aA 0,58 aA 0,55 aA 0,52 aA. 10% 0,47 aA 0,48 aA 0,37 bB 0,43 bA D$ 0,53 aA D$ D$ 0,47 aA 0,40 bB 0,54 aA 0,35 bB 0,44 bB 0,52 aA 0,34 bB 0,49 aA. MFR (mg/plântula). MSR (mg/plântula). MFPA (mg/plântula). 5% 155,09 bA 158,13 bA E$ 159,17 bA 192,88 bA 180,47 bA 232,44 aA E% E$ E$ 241,85 aA E$ D$ E$ 245,40 aA 209,54 aA. 5% G$ F$ 27,12 aA 18,71 dA F% 21,31 cB D$ 23,80 bA 24,57 bA 22,81 bA 24,12 bA E$ 22,48 bA 23,55 bA 28,28 aA 24,70 bA. 5% E$ E$ D$ E$ D$ 707,94 aA 713,90 aA E% D$ E$ 741,02 aA D$ D$ D$ 725,79 aA D$. 10% F% E$ 122,17 cB F$ 215,70 aA 203,32 aA 114,11 cB 218,89 aA E$ 101,38 cB 171,59 bB 112,21 cB 128,21 cB E$ F% 178,87 bB. 10% 18,40 dA 23,15 bA 20,21 cB 18,54 dA D$ D$ 20,30 cB D$ 21,09 cB G% 25,77 aA F% E$ 23,37 bA 20,90 cB 25,25 aA. 10% F$ 703,75 bA 578,31 cB F$ 725,48 aA 752,74 aA F% 748,03 aA E$ 599,00 cA 717,29 aA 581,10 cB E$ E$ F% 703,12 bA. $EUHYLDWXUDV&52FURWDOiULD)'3IHLMmRGHSRUFR*8$JXDQGXDQmR$93DYHLDSUHWD0,/PLOKHWR625VRUJR7(6WHVWHPXQKD 0pGLDVVHJXLGDVGDPHVPDOHWUDPLQ~VFXODQDFROXQDHPDL~VFXODQDOLQKDGHQWURGHFDGDFDUDFWHUtVWLFDSHUWHQFHPDXPPHVPRJUXSR SHORWHVWHGH6FRWW.QRWWDGHVLJQL¿FkQFLD. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 86-93, jan./mar. 2012.

(84) Alelopatia sobre feijoeiro comum. 91. Tabela 4.9DORUHVPpGLRVGHtQGLFHGHYHORFLGDGHGHHPHUJrQFLD ,9(

(85) HSRUFHQWDJHPGHJHUPLQDomR 3*

(86) GHVHPHQWHVHFRPSULPHQWRPpGLR GHUDL] &05

(87) FRPSULPHQWRPpGLRGHKLSRFyWLOR &0+


(89) PDVVDVHFDGHUDL] 065

(90) PDVVDIUHVFDGHSDUWHDpUHD 0)3$

(91) HPDVVDVHFDGHSDUWHDpUHD 063$

(92) GHSOkQWXODVGHIHLMRHLURFRPXPFXOWLYDU%565HTXLQWHVXEPHWLGDVDGLIHUHQWHVWLSRVGHSDOKDV GHDGXERVYHUGHVFRPRVUHVSHFWLYRVSHVRVGDSDOKDGDHPFDVDGHYHJHWDomR8)/$/DYUDV0* Extratos1 IVE PG (%) CMR (cm) CMH (cm) MFR (mg) MSR (mg) MFPA MSPA CRO + MIL D

(93) F D D E 38,20 a 1320,94 a D FDP + SOR 1,52 a 50,00 c 1,52 a D D 41,18 a D D GUA + SOR 1,15 a 58,75 c 1,54 a D 408,70 b 34,38 b 1129,01 b 131,98 b CRO + SOR 1,44 a 58,75 c 1,37 a D 475,27 a 40,44 a 1230,77 a 143,77 a AVP 1,78 a E 1,02 b 0,48 b 395,43 b 32,04 b E 122,19 b FDP+ AVP 1,45 a E 0,91 b 0,44 b 408,70 b 33,45 b 1111,49 b 124,00 b CRO + AVP 1,51 a E 1,00 b 0,52 b 352,51 b 30,72 b 1131,59 b E SOR 1,52 a E 1,13 b E 489,94 a D 1291,95 a 148,72 a TES 1,51 a E 0,90 b 0,34 b 415,70 b 34,29 b 1121,95 b E FDP 1,40 a 70,00 b 0,94 b 0,42 b 450,22 a 40,18 a 1177,58 a 135,30 b CRO D 70,00 b 0,91 b 0,40 b E 31,33 b 1102,82 b 132,58 b GUA 1,22 a 70,00 b 0,87 b 0,53 b 372,21 b 33,31 b 1079,01 b 131,91 b FDP + MIL 1,51 a 70,00 b 0,87 b 0,47 b E E 1230,92 a 128,90 b GUA + AVP 1,48 a 71,25 b 0,87 b E 448,70 a 37,45 a 1203,33 a 143,57 a MIL 1,88 a 75,00 b 0,84 b 0,39 b 452,11 a 34,44 b 1258,27 a 132,58 b VERM 1,92 a 83,75 a 0,74 b E 419,89 b E 1118,42 b 131,34 b GUA + MIL D 83,75 a 0,73 b 0,40 b 422,07 b E 1181,10 a 129,24 b &9

(94) 13,41 15,37 18,59 12,55 10,47 7,51 7,25 $EUHYLDWXUDV&52FURWDOiULD)'3IHLMmRGHSRUFR*8$JXDQGXDQmR$93DYHLDSUHWD0,/PLOKHWR625VRUJR7(6WHVWHPXQKD VERM, vermiculita. 0pGLDVVHJXLGDVGDPHVPDOHWUDQDFROXQDSHUWHQFHPDXPPHVPRJUXSRSHORWHVWHGH6FRWW.QRWWDGHVLJQL¿FkQFLD. to de milheto foi semelhante ao tratamento-controle, os demais aumentaram os valores de MSR. Para a concenWUDomRGHWDPEpPQmRKRXYHHIHLWRQHJDWLYRGRV extratos aplicados, sendo apenas os extratos de milheto HIHLMmRGHSRUFRVHPHOKDQWHVjWHVWHPXQKDRVGHPDLV também aumentaram os valores de MSR. Correlacionando-se o efeito dos extratos com o efeito das palhas em cobertura morta, no ensaio em vasos, pode-se obVHUYDUTXHRVUHVtGXRVGHVRUJRIHLMmRGHSRUFRVRUgo, crotalária + sorgo, crotalária + milheto e guandu + DYHLDSUHWDWLYHUDPLQÀXrQFLDEHQp¿FDVREUHRVYDORUHV de MSR. $YDULiYHOPDVVDIUHVFDGHSDUWHDpUHD 0)3$

(95) WHYH DOWDFRUUHODomRFRPR&0+ U

(96) HFRUUHODomR FRPD063$ U

(97) QmRDSUHVHQWDQGRYDULDomRQHJDWLYDHPIXQomRGDDSOLFDomRGRVH[WUDWRVDTXRVRVGH DGXERVYHUGHV 7DE

(98) 1DFRQFHQWUDomRGHRVH[tratos de feijão-de-porco, milheto, guandu + milheto e guandu + aveia-preta foram semelhantes ao tratamento controle, os demais aumentaram os valores de MFPA. 3DUDDFRQFHQWUDomRGHWDPEpPQmRKRXYHHIHLWR QHJDWLYRGRVH[WUDWRVDSOLFDGRV1HVVDFRQFHQWUDomRRV extratos de guandu, aveia-preta, guandu + aveia-preta e crotalária + sorgo proporcionaram maior aumento aos valores de MFPA. Correlacionando-se o efeito dos extratos com o efeito das palhas em cobertura morta, no HQVDLRHPYDVRVSRGHVHREVHUYDUTXHRVUHVtGXRVGH sorgo, feijão-de-porco + milheto, crotalária + milheto e crotalária + VRUJRWLYHUDPLQÀXrQFLDEHQp¿FDVREUHRV valores de MFPA. Para a variável massa seca de parte aérea, apesar da LQWHUDomR VLJQL¿FDWLYD HQWUH H[WUDWRV H FRQFHQWUDo}HV QmRKRXYHGLIHUHQoDHQWUHRVYiULRVH[WUDWRVDSOLFDGRV. HRWUDWDPHQWRFRQWUROHKDYHQGRDSHQDVLQÀXrQFLDEHQp¿FD FRP R DXPHQWR GD FRQFHQWUDomR 7DE

(99) (VVH resultado se assemelha ao encontrado por Costa et al.

(100) TXDQGRDYDOLDUDPRVHIHLWRVGRVH[WUDWRVDTXRsos de mucuna-preta, feijão-de-porco, feijão-bravo-doFHDUi H FURWDOiULD VREUH D JHUPLQDomR H FUHVFLPHQWR LQLFLDOGHIHLMRHLURFRPXPHFRQFOXtUDPTXHKRXYHDXmento da massa seca de parte aérea das plântulas quanGRVHDXPHQWRXDFRQFHQWUDomRGRVH[WUDWRVGHWRGDVDV espécies estudadas. Experimento em casa de vegetação 1RH[SHULPHQWRUHDOL]DGRHPYDVRVSOiVWLFRVRVGLIHUHQWHVWLSRVGHSDOKDVQmRWLYHUDPLQÀXrQFLDQDYHORcidade de emergência das sementes, mas a porcentagem GH VXD JHUPLQDomR GLPLQXLX TXDQGR IRUDP VHPHDGDV VRELQÀXrQFLDGDVSDOKDVGHFURWDOiULDPLOKHWRFURWDlária + sorgo, feijão-de-porco + sorgo e guandu + sorgo. 2UHVtGXRGHVRUJRTXDQGRFRQVRUFLDGRFRPRXWUDVOHJXPLQRVDVGLPLQXLXDSRUFHQWDJHPGHJHUPLQDomRGR feijoeiro, mas quando em cultivo exclusivo, não causou o mesmo efeito. Miyasaka et al

(101) HVWXGDQGR R HIHLWRGDDGXEDomRYHUGHFRPXPDSRiFHDHHTXDWUROHJXPLQRVDVLQFRUSRUDGDVDRVRORFRQFOXtUDPTXHDFURtalária diminuiu o estande inicial de feijoeiro comum, DWULEXLQGRRIDWRjOL[LYLDomRGH³VXEVWkQFLDVWy[LFDV´ DOHORTXtPLFRV

(102) QmRUHFRPHQGDQGRRSODQWLRFRPHUFLDO ORJR DSyV D LQFRUSRUDomR GR DGXER YHUGH -i R VRUJR DOpPGHGLPLQXLURHVWDQGHLQLFLDODLQGDFDXVRXGH¿FLrQFLDGHQLWURJrQLRQDVSODQWDVSHODLPRELOL]DomRGR QXWULHQWHGHYLGRjVXDODUJDUHODomR&1FDXVDQGRFRP isso, queda no rendimento de grãos, não se diferencianGRGRWUDWDPHQWRVHPDGXEDomRYHUGH1RSUHVHQWHHV-. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 86-93, jan./mar. 2012.

(103) 92. Carvalho et al.. tudo, essa queda no estande inicial do feijoeiro não foi observada quando as duas espécies foram usadas como plantas de cobertura em cultivo exclusivo, causando TXHGDQDSRUFHQWDJHPGHJHUPLQDomRVRPHQWHTXDQGR FRQVRUFLDGDV 7DE

(104) 'HDFRUGRFRP)HUUHLUD $TXLOD

(105) DVDOWHUDo}HVQRVSDGU}HVGHJHUPLQDomRSRGHP resultar de efeitos sobre a permeabilidade das membraQDVWUDQVFULomRHWUDGXomRGR'1$IXQFLRQDPHQWRGH PHQVDJHLURVVHFXQGiULRVUHVSLUDomR VHTXHVWURGHR[LJrQLRSHORVIHQyLV

(106) FRQIRUPDomRGHHQ]LPDVRXDLQGD GDFRPELQDomRGHVVHVIDWRUHV2UHVtGXRGHJXDQGX PLOKHWRjVHPHOKDQoDGRPDWHULDOLQHUWHFULRXFRQGLo}HVIDYRUiYHLVDXPHQWDQGRDTXDQWLGDGHGHVHPHQWHV JHUPLQDGDVHPUHODomRDRWUDWDPHQWRWHVWHPXQKDVHP UHVtGXRV 7DE

(107) Para o crescimento inicial de plântulas de feijoeiro FRPXP YHUL¿FRXVH TXH DV SDOKDV TXH FDXVDUDP UHGXomRQDSRUFHQWDJHPGHJHUPLQDomRSURSRUFLRQDUDP DXPHQWRQRFRPSULPHQWRPpGLRGHUDL]WHQGRDOWRtQGLFH GH FRUUHODomR U

(108) 7DE

(109) 2 PHVPR efeito pode ser observado com o comprimento médio GHKLSRFyWLOR U

(110) SRGHQGRVHUHODFLRQDUHVVH aumento ao menor número de plântulas germinadas e, FRQVHTXHQWHPHQWHjPHQRUFRPSHWLomRHQWUHHODV1mR KRXYH GLPLQXLomR GR FRPSULPHQWR GH UDt]HV QHP GD parte aérea de plântulas de feijoeiro comum por efeito DOHORSiWLFR RX SRU HIHLWR ItVLFR Mi TXH RV YDORUHV HQcontrados com o uso de vermiculita não diferiram da testemunha. 1mRKRXYHSUHMXt]RFDXVDGRQRVLVWHPDUDGLFXODUGDV plântulas de feijoeiro pela cobertura de palhas de adubos verdes quando se avaliaram a massa fresca e masVDVHFDGHUDL](VVDVYDULiYHLVWLYHUDPDOWDFRUUHODomR U

(111) HFRPH[FHomRGHPLOKHWRHFURWDOiULD milheto, todas as coberturas tiveram comportamento VHPHOKDQWHDVSDOKDVGHVRUJRIHLMmRGHSRUFRIHLMmR-de-porco + sorgo, crotalária + sorgo e guandu + aveia-preta proporcionaram aumento tanto na massa fresca FRPRQDPDVVDVHFDGHUDt]HV 7DE

(112) &RPRQmRKRXYH LQÀXrQFLDQRVLVWHPDUDGLFXODUFDXVDGDSHORWUDWDPHQto contendo material inerte, o incremento resultante das FREHUWXUDVYHJHWDLVSRGHVHUDWULEXtGRjH[VXGDomRGH VXEVWkQFLDVEHQp¿FDVGHVVDVSDOKDVjVUDt]HV'HDFRUGR com Vanin et al

(113) DOHORTXtPLFRV SRGHP FDXVDU efeitos tanto negativos quanto positivos. Quando em cobertura, os restos culturais liberam, lenta e continuDPHQWHTXDQWLGDGHVVX¿FLHQWHVGHVXEVWkQFLDVTXHSRdem interferir negativa ou positivamente sobre outras plantas. $PDVVDIUHVFDGHSDUWHDpUHD 0)3$

(114) GDVSOkQWXODV de feijoeiro não foi afetada negativamente pelos difeUHQWHV WLSRV GH FREHUWXUDV YHJHWDLV WHVWDGRV 7DE

(115) As palhas de feijão-de-porco, sorgo, milheto, crotalária + sorgo, crotalária + milheto, feijão-de-porco + sorgo, feijão-de-porco + milheto, guandu + aveia-preta e guanGXPLOKHWRDSUHVHQWDUDPHIHLWREHQp¿FRSURSLFLDQGR maior desenvolvimento da parte aérea das plântulas. &RUUHODFLRQDGDFRPD0)3$ U

(116) DPDVVDVHFD. GH SDUWH DpUHD 063$

(117) WDPEpP QmR IRL SUHMXGLFDGD pelos diferentes tipos de palhas de adubos verdes. As coberturas de sorgo, crotalária + sorgo, crotalária + milheto, feijão-de-porco + sorgo e guandu + aveia-preta FRQ¿UPDUDPRHIHLWRSRVLWLYRFDXVDGRQD0)3$&RPR o tratamento com material inerte não causou aumento GD0)3$QHPGD063$SUHVVXS}HVHTXHRVPDLRUHV YDORUHVGHVVDVGXDVYDULiYHLVVHMDPHPIXQomRGDH[VXGDomRGHVXEVWkQFLDVEHQp¿FDVGDVSDOKDVTXHSRGHP atuar direta ou indiretamente sobre as plantas. Segundo )HUUHLUD $TXLOD

(118) RPRGRGHDomRGRVDOHORTXtPLFRVSRGHVHUGLYLGLGRHPDomRGLUHWDHLQGLUHWD1HVVD ~OWLPD SRGHVH LQFOXLU DOWHUDo}HV QDV SURSULHGDGHV GR VRORGHVXDVFRQGLo}HVQXWULFLRQDLVHGDVDOWHUDo}HVGH SRSXODo}HVHRXDWLYLGDGHGRVPLFURRUJDQLVPRVRTXH SRGHIDYRUHFHUDVFRQGLo}HVSDUDTXHDSODQWDGHVHQYROva sua parte aérea. A cobertura vegetal proveniente das palhas de feijão-de-porco + sorgo e crotalária + sorgo, apesar de dimiQXtUHP D SRUFHQWDJHP GH JHUPLQDomR WLYHUDP HIHLWR positivo no crescimento inicial das plântulas de feijoeiro comum. O sorgo é uma poácea bastante estudada quanto DRVVHXVHIHLWRVDOHORSiWLFRVFDXVDGRUHVGDLQLELomRGD JHUPLQDomRHFUHVFLPHQWRLQLFLDOGHRXWUDVSODQWDV 7UHzzi, 2002). De acordo com esse autor, plantas de sorgo OLEHUDPVXEVWkQFLDVTXtPLFDVVRO~YHLVHPiJXDRXFRP FDUDFWHUtVWLFDV KLGURIyELFDV SRVVLYHOPHQWH UHVSRQViYHLVSRUHIHLWRVDOHORSiWLFRVWDLVFRPRJOLFRVtGHRVFLDnogênicos, ácidos fenólicos e, principalmente, a benzoquinona denominada sorgoleone, que tem se mostrado IRUWH LQLELGRUD GD UHVSLUDomR PLWRFRQGULDO H WDPEpP do transporte de elétrons do fotossistema II, atuando no PHVPR ORFDO GH DomR GRV KHUELFLGDV DWUD]LQH H GLXURQ *RQ]DOH]et al., 1997). Em testes em laboratório e casa GHYHJHWDomRUHDOL]DGRVSRU6RX]Det al

(119) VRUJRleone inibiu o desenvolvimento de plântulas de caruru, trigo e soja, mas não mostrou toxicidade para o feijoeiro FRPXP1RSUHVHQWHHVWXGRWDPEpPQmRIRUDPYHUL¿cados efeitos prejudiciais no crescimento inicial com o XVR GH UHVtGXRV GH VRUJR FRPR FREHUWXUD PRUWD FRP VXDDVVRFLDomRFRPIHLMmRGHSRUFRHFURWDOiULDKRXYH HVWtPXORDRFUHVFLPHQWRGRVLVWHPDUDGLFXODUHGDSDUWH aérea de suas plântulas. CONCLUSÕES 2V UHVtGXRV GH FURWDOiULD DQDJLURLGH IHLMmRGHSRUco, guandu-anão, aveia-preta, sorgo e milheto, usados FRPRFREHUWXUDPRUWDQmRFDXVDPSUHMXt]RSDUDRtQGLce de velocidade de emergência e crescimento inicial de plântulas de feijoeiro comum. Os extratos aquosos de crotalária anagiroide, feijão-de-porco, guandu-anão, aveia-preta, sorgo e milheto, em cultivo exclusivo ou consorciados, nas concentrao}HVGHHSYQmRFDXVDPHIHLWRGDQRVRSDUDD JHUPLQDomRGHVHPHQWHVHFUHVFLPHQWRLQLFLDOGHSOkQtulas de feijoeiro, exceto para o comprimento médio de UDL]TXDQGRQDFRQFHQWUDomRGH. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 86-93, jan./mar. 2012.

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