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Métodos de comparações múltiplas

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Academic year: 2021

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(1)Universidade Estadual da Para´ıba Centro de Ciˆencias e Tecnologia Departamento de Estat´ıstica. Carlos Pereira da Silva. M´ etodos de compara¸co ˜es m´ ultiplas. Campina Grande Dezembro 2011.

(2) Carlos Pereira da Silva. M´ etodo de compara¸ co ˜es m´ ultiplas Trabalho de Conclus˜ao de Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Estat´ıstica do Departamento de Estat´ıstica do Centro de Ciˆencias e Tecnologia da Universidade Estadual da Para´ıba em cumprimento `as exigˆencias legais para obten¸c˜ao do t´ıtulo de bacharel em Estat´ıstica.. Orientador:. Jo˜ao Gil de Luna. Campina Grande Dezembro 2011.

(3) FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL – UEPB. S587m. Silva, Carlos Pereira. Métodos de comparações múltiplas [manuscrito] / Carlos Pereira Silva. – 2011. 46 f. Digitado. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências e Tecnologia, 2011. “Orientação: Prof. Dr. João Gil de Luna, Departamento de Estatística”. 1. Estatística. ANOVA. I. Título.. 2. Comparações múltiplas.. 3.. 21. ed. CDD 519.5.

(4)  .

(5) Dedicat´ oria Dedico este trabalho a minha m˜ae Zefinha por todo trabalho e esfor¸co dedicado a mim ao longo de toda a minha vida e minha trajet´oria acadˆemica..

(6) Agradecimentos Primeiramente a Deus e ao Senhor Jesus que me capacitou e aben¸coou para a realiza¸c˜ao deste trabalho; Aos meus familiares, em especial `a minha querida m˜ae Zefinha que pelas ora¸c˜ oes, pelas palavras de apoio e carrinho, e por ter sempre acreditado em meu potencial; Ao meu irm˜ao Ronaldo e minha cunhada L´ıvia; Aos meus amigos Dayana, Fernanda, Elisangela, Ivanildo em especial Tiago Almeida, Ricardo Alves e Ana Patr´ıcia que me ajudaram na concretiza¸c˜ao deste trabalho; A minha querida amiga e colega de curso Patr´ıcia Correia pela gentileza despendida n˜ao s´o na universidade como fora dela; Ao meu orientador professor Jo˜ao Gil. A todos os professores com quem tive o prazer de conviver, em especial aos professores Onildo e S´a; Tamb´em aos professores que por algum motivo n˜ao acreditaram em meu potencial, pois alguns momentos precisamos de pessoas que duvidem das nossas capacidades, para justamente seguirmos em frente, visto que a capacidade n˜ao ´e medida pelo tempo que ela despende para chegar ao objetivo alcan¸cado, mas aos desafios que teve superar para chegar at´e o fim; Por fim, a Universidade Estadual da Para´ıba pelo aprendizado oferecido durante todo per´ıodo da minha gradua¸c˜ao..

(7) “Os sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas que n˜ao transformam os sonhos em realidade.” Augusto Cury.

(8) Resumo A an´alise de variˆancia (ANOVA) permite verificar a hip´otese nula de igualdade entre m´edias populacionais e em caso de sua n˜ao aceita¸ca˜o, tem-se evidˆencias de que existem diferen¸cas entre pelo menos uma das m´edias populacionais. Por´em, esta an´alise n˜ao permite, em princ´ıpio, saber entre quais m´edias se registram estas diferen¸cas. Os testes de compara¸co˜es m´ ultiplas permitem investigar onde se encontram as diferen¸cas poss´ıveis entre k m´edias populacionais. O Objetivo deste trabalho foi demonstrar a teoria estat´ıstica existente nos testes de compara¸co˜es m´ ultiplas (t-Student, Bonferroni, Tukey, Duncan, SNK, Dunnett e Scheff´e), indo al´em da aplica¸ca˜o de formulas, isto ´e, buscou-se demonstrar sua formula¸c˜ao matem´atica e conceitual dos mesmos. Para isso, utilizou-se uma aplica¸c˜ao por meio de um delineamento inteiramente ao acaso com 6 tratamentos sendo eles constitu´ıdo da variedade RB’s de cana-de-a¸cu ´car, onde os tratamentos (V1,V2,V3,V5,V6) foram modifica¸co˜es gen´eticas desta variedade com 4 repeti¸co˜es, foi realizada uma ANOVA para a vari´avel em estudo Produtividade (t/ha), ap´os a viola¸c˜ao da hip´otese nula de igualdade entre as m´edias, foram analisados os testes estat´ısticos: Os resultados encontrados indicaram que os testes n˜ao diferiram quanto a sua interpreta¸c˜ao. PALAVRAS CHAVE: M´ edia de Popula¸c˜ oes, Os testes de compara¸co ˜es m´ ultiplas, igualdade entre as m´ edias.

(9) Abstract The analysis of variance (ANOVA) allows checking the null hypothesis of equality between population means and in case of non-acceptance, there are evidences that there are differences between at least one of the populations means. However, this analysis does not allow to know, in principle, which differences are recorded between these averages. The multiple comparison tests allow you to investigate where the possible differences between k population means are. The objective of this work was to demonstrate the statistical theory between the multiple comparison tests (t-Student, Bonferroni, Tukey, Duncan, SNK, Dunnett and Scheff´e ), going beyond the application of formulas, that is, was sought to demonstrate their mathematical formulation and their concept. For this, was used an application through a completely randomized design with 6 treatments constituted by the variety RB’s of sugar cane, where the treatments (V1, V2, V3, V5, V6) were genetic modifications of this variety with 4 repetitions, was performed an ANOVA for the variable in Productivity study (t/ ha) after the violation of the null hypothesis of equality between the means, were analyzed the statistical tests: the results indicated that the tests did not differ in their interpretation. Key words: The multiple comparison tests, statistical heory, equality between the means.

(10) Sum´ ario. Lista de Tabelas 1 Introdu¸c˜ ao. p. 11. 2 Fundamenta¸c˜ ao te´ orica. p. 12. 2.1. Contraste de interesse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 12. 2.2. Delineamento de experimento inteiramente ao acaso . . . . . . . . . . .. p. 13. 2.2.1. Modelo matem´atico e as hip´oteses inicias para an´alise da variˆancia p. 14. 2.3. Compara¸c˜oes m´ ultiplas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 15. 2.4. M´etodo de compara¸ca˜o baseado na distribui¸ca˜o t-Student . . . . . . . .. p. 16. 2.4.1. Teste de Bonferroni . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 20. M´etodo da amplitude studentizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 22. 2.5.1. M´etodo de Tukey . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 23. 2.5.2. Teste de Duncan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 25. 2.5.3. Teste de Newman-Keuls . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 26. 2.5.4. Teste de Dunnett . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 27. M´etodo de Scheff´e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 28. 2.5. 2.6. 3 Aplica¸c˜ ao 3.1. p. 30. Testes de compara¸ca˜o m´ ultiplas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 31. 3.1.1. Teste t-Student . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 32. 3.1.2. Teste de Bonferroni . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 33. 3.1.3. Teste Tukey . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 34.

(11) 3.1.4. Teste Duncan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 35. 3.1.5. Teste Newman-Keuls . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 38. 3.1.6. Teste de Dunnett . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 41. 3.1.7. Teste Scheff´e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 42. Conclus˜ ao. p. 44. Referˆ encias. p. 45.

(12) Lista de Tabelas 1. Produ¸c˜ao de cana-de-a¸cu ´car em t/ha da variedade RB’s modificada geneticamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 2. Tabela da an´alise da variˆancia para comparar as produ¸co˜es das seis variedades RB’s de cana-de-a¸cu ´car. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3. p. 38. Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(SN K) . . . . . . . . . . . . . . . .. 8. p. 35. Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(Duncan) . . . . . . . . . . . . . . .. 7. p. 34. Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(T ukey) . . . . . . . . . . . . . . . .. 6. p. 33. Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(Bonf erroni) . . . . . . . . . . . . .. 5. p. 31. Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(t−Student) . . . . . . . . . . . . . .. 4. p. 30. p. 41. Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(Schef f e) . . . . . . . . . . . . . . .. p. 43.

(13) 11. 1. Introdu¸ c˜ ao. Os procedimentos de compara¸c˜oes m´ ultiplas s˜ao largamente utilizados em diversas a´reas da ciˆencia. O assunto ´e t˜ao vasto e importante que existem livros completos sobre estes m´etodos, in´ umeras revistas cient´ıficas contendo artigos que abordam direta ou indiretamente o tema e, ainda, existe uma grande quantidade de trabalhos que citam estes procedimentos (BIASE, 2006). A fundamenta¸c˜ao te´orica do delineamento de tratamento de um experimento, tal como os tipos de fatores envolvidos, ´e fundamental para as inferˆencias do pesquisador, uma vez que, tendo pleno conhecimento da classifica¸ca˜o dos diferentes tipos de fatores quanto a` escala de medida e do tipo de distribui¸ca˜o das vari´aveis, as inferˆencias sobre as popula¸c˜oes podem ganhar acuidade e precis˜ao. A motiva¸ca˜o que levou ao estudo do tema est´a centrada em dois aspectos importantes. Primeiro, pela importˆancia do tema como um complemento fundamental da an´alise de variˆancia e, o segundo, pela grande ausˆencia de textos que abordem a teoria estat´ıstica que dar suporte a esses m´etodos. Neste sentido acredita-se que a elucida¸ca˜o te´orica dos fundamentos dos m´etodos de compara¸co˜es m´ ultiplas de m´edias, de forma clara e simples, justificar´a a abordagem do tema, como tamb´em ajudar´a a outros interessados a conhecer com mais profundidade a te´orica e a utilidade desses m´etodos. Este trabalho tem como finalidade apresentar os principais m´etodos de compara¸c˜oes m´ ultiplas de m´edias bem como discutir a fundamenta¸ca˜o te´orica que lhes d˜ao suporte estat´ıstico. Dentre eles ser˜ao discutidos os seguintes testes: Bonferroni, Duncan, Dunnett, SNK, Scheff´e, t-Student, Tukey, e sua aplica¸ca˜o em um experimento inteiramente ao acaso ap´os constatado, pelo teste F, que os efeitos dos tratamentos sobre a vari´avel resposta foram estatisticamente significativos, o que ´e equivalente a dizer que foi verificado pelo 0. teste F que existe ao menos um par de m´edias (µi , µi0 ), i 6= i que diferem estatisticamente entre si, e a utilidade dos testes de compara¸co˜es de m´edias ´e identificar corretamente quais m´edias diferem..

(14) 12. 2. Fundamenta¸ c˜ ao te´ orica. 2.1. Contraste de interesse. Os graus de liberdade de tratamento podem ser decompostos atrav´es de compara¸c˜oes planejadas de acordo com o interesse do pesquisador em testar efeitos espec´ıficos do experimento. Desse modo, para os dados considerados, as compara¸c˜oes podem ser constru´ıdas com o objetivo de testar os efeitos dos tratamentos. Tais compara¸c˜oes podem ser feitas atrav´es da t´ecnica de contrastes ortogonais (CORRENTE et al., 2001). Contrastes ortogonais s˜ao usados quando se tem interesse de fazer combina¸co˜es entre as m´edias dos n´ıveis de um fatore (ou tratamentos) de um experimento. O n´ umero de contrastes poss´ıvel de ser realizado ´e ser igual ao n´ umero de graus de liberdade total do experimento. Segundo Banzatto e Kronka (1989) esse n´ umero pode ser muito grande, dado esse fato deve-se elaborar os contrastes de maior interesse ao estudo. Quanto ao tipo de contrastes eles podem ser: i) Qualitativos em que o interesse est´a em comparar um grupo de efeito de tratamento com outro; ii) Quantitativos esses contrastes pode ser do tipo polinˆomios ortogonais. Os contrastes devem ser estabelecidos no planejamento do experimento, para que n˜ao haja um direcionamento intencional dos resultados. Esses contrastes podem ser estruturados ou n˜ao, ou seja, eles podem ou n˜ao ser contrastes ortogonais. Sabendo-se que para o uso dos contrastes n˜ao ortogonais ´e apenas indicado para alguns casos. Define-se um contraste como uma fun¸ca˜o linear estim´avel na forma. Ψ = c1 µ1 + c2 µ2 + · · · + cI µI =. I X. ci µ i ,. {i = 1, 2, ..., I. i=1. sendo ci o coeficiente a ser atribu´ıdo a µi a m´edia do tratamento i, tal que. (2.1).

(15) 13. I X. ci = 0.. (2.2). i=1. Dois contrates Ψh = PI. i=1 chi ch0 i. PI. i=1 chi µi. e Ψh0 =. PI. i=1 ch0 i µi. com h 6= h0 , s˜ao ortogonais quando. = 0 com chi = (ch1 , ch2 , ..., chI ) e ch0 i = (ch0 1 , ch0 2 , ..., ch0 I ).. Quando o experimento ´e balanceado, isto ´e, se r1 = r2 = ... = rI = r e sendo que r ´e o n´ umero de repeti¸c˜oes de tratamento. Cada contraste gera uma hip´otese a ser testada e est´a associado a uma soma de quadrados com 1 grau de liberdade. A soma de quadrados para um contraste ψh ´e dada por PI. SQψh =. (. 2 i=1 chi yi. ) PI r i=1 c2hi. (2.3). P para h = 1, ..., I − 1, sendo que ψˆh = Ii=1 chi y¯i ´e um estimativa n˜ao tendenciosa de ψh .. Devido a` ortogonalidade dos contrastes ocorre que o. PI. i=1. SQΨh ´e a soma de quadrados. de tratamentos com (I − 1) graus de liberdade.. 2.2. Delineamento de experimento inteiramente ao acaso. Este tipo de delineamento experimental ´e o mais simples a ser aplicado em estudos de planejamento de experimento. Tem como caracter´ısticas a aleatoriza¸c˜ao e a repeti¸ca˜o das parcelas, sendo um delineamento inteiramente casualizado sup˜oe-se que as unidades experimentais onde v˜ao ser alocadas aleatoriamente os tratamentos, s˜ao homogˆeneas. N˜ao existem limita¸c˜oes quanto ao n´ umero de repeti¸co˜es do experimento, quanto ao n´ umero de repeti¸co˜es por tratamento pode variar, por´em o mais comum ´e que o n´ umero seja igual entre todos os tratamentos. Esse fato ´e comumente chamado de experimento balanceado. ´ indicado quando as condi¸co˜es existentes s˜ao homogenias e controladas. Outra vanE tagem est´a em havendo a` perda de uma parcela tem um menor efeito nos resultados do que os demais delineamentos. A desvantagem ao usar esse delineamento est´a ligada a perda de precis˜ao, em caso de condi¸co˜es pr´e-experimento n˜ao serem atendidas, assim a estimativa do erro tende a aumentar bastante. Com exce¸c˜ao das varia¸co˜es que ocorrem dados os efeitos dos tratamentos, todas as varia¸c˜oes s˜ao atribu´ıdas aos efeitos do acaso..

(16) 14. Quanto ao n´ umero de graus de liberdade do res´ıduo (erro) ´e o maior entre todos os delineamentos, Levando em teoria, a` menor estimativa da variˆancia do erro experimental, implicando em maior eficiˆencia estat´ıstica.. 2.2.1. Modelo matem´ atico e as hip´ oteses inicias para an´ alise da variˆ ancia. O modelo matem´atico utilizado para descrever as observa¸co˜es, yij , de um experimento inteiramente casualizado ´e dado por:. yij = µ + τi + ij com.  . i = 1, 2, ..., I. . j = 1, 2, ..., J. sendo yij ´e o valor observado da vari´avel resposta na j -´esima unidade experimental que recebeu o tratamento i ; µ ´e a m´edia geral do experimento; τi ´e o efeito do i -´esimo tratamento sobre a vari´avel resposta; ij ´e o erro associado a cada observa¸ca˜o yij . As suposi¸c˜oes sobre a valida¸ca˜o do modelo para a an´alise de variˆancia s˜ao: Aditividade: admitir que os efeitos dos fatores de tratamento sejam aditivos (somados); Independˆ encia: admite que os erros ij s˜ao independentemente distribu´ıdos isto ´e, E(ij rs ) = E(ij )E(rs ) = 0, para todo i 6= r ou j 6= s; Homocedasticidade: os erros ij possuem variˆancia comum σ 2 , ou seja, σ12 = σ12 = ... = σI2 = σ 2 ; Normalidade: os erros ij s˜ao vari´aveis aleat´orias com distribui¸ca˜o normal com m´edia zero e variˆancia σ 2 . Assim, considerando as trˆes u ´ltimas suposi¸co˜es, conclui-se que os erros ij ’s s˜ao vari´aveis aleat´orias independentemente e identicamente distribu´ıdas com iid. uma normal de m´edia zero e variˆancia comum, σ 2 e ser´a denotada por ij ∼ (0; σ 2 )..

(17) 15. 2.3. Compara¸co ˜es m´ ultiplas. Para uma correta an´alise dos dados se faz necess´ario o conhecimento da natureza dos fatores estudados. De modo geral, os fatores podem ser classificados em qualitativos (espec´ıficos estruturados e n˜ao-estruturados, ordenados e amostrados) e em quantitativos. Fatores qualitativos estruturados s˜ao aqueles cujos n´ıveis podem ser classificados em grupos, cujas compara¸c˜oes constituem o objetivo do trabalho e os fatores qualitativos n˜ao estruturados apresenta como objetivo compara¸co˜es entre todos os n´ıveis do fator, ou seja, todos contra todos (BERTOLDO et al., 2008). Na estat´ıstica experimental ´e bastante comum a compara¸c˜ao das m´edias de tratamentos, que tem como ideia central provar se as m´edias de tratamentos s˜ao iguais, em outras palavras assume-se como verdade uma hip´otese inicial de que n˜ao existe diferen¸ca entre as m´edias de tratamentos. Essa hip´otese inicial ´e tamb´em chamada de hip´otese nula H0 ´e formulado da seguinte maneira: H0 : µ1 = µ2 = ... = µI = µ Em estudos estat´ısticos em que h´a interesse de testar a eficiˆencia para efeito de tratamento, o teste F ´e a ferramenta que a “priori”usa-se para testar se a hip´otese H0 ´e verdadeira ou n˜ao. Sendo verdadeira, admiti-se que n˜ao houve efeito do tratamento sobre a vari´avel de interesse, assim dize-se que as m´edias dos tratamentos n˜ao diferem estatisticamente entre si. Caso contr´ario, rejeita-se a hip´otese H0 aceita-se que algum tratamento teve efeito sobre a vari´avel de interesse e assim dize-se que pelo menos um par de m´edias de tratamento diferem estatisticamente entre si. Consequentemente ocorre a investiga¸c˜ao sobre a que se devem as diferen¸cas, quais s˜ao as m´edias que diferem entre si. Apude (ANDRADE, 2008). Apesar da facilidade de aplica¸c˜ao dos testes de compara¸co˜es m´ ultiplas, um aspecto que deve ser considerado quando se utilizam esses testes ´e a ambiguidade dos resultados. Esta ambiguidade decorre da possibilidade de que as m´edias de dois tratamentos, tidas como iguais a uma terceira, possam ser consideradas diferentes entre si. Este aspecto pode dificultar a interpreta¸c˜ao dos resultados, particularmente em presen¸ca de muitos tratamentos (SANTOS, 2008). Para cada procedimento as conclus˜oes s˜ao feitas com base na estimativa da diferen¸ca existente entre os pares de m´edias, comparadas com um valor cr´ıtico referente a cada.

(18) 16. m´etodo. Esse valor cr´ıtico ´e chamado de diferen¸ca m´ınima significativa (DMS), que ´e obtido atrav´es da padroniza¸ca˜o do erro padr˜ao da diferen¸ca das medias entre os dois n´ıveis do fator. A diferen¸ca entre as m´edias observadas s˜ao estatisticamente significativa quando esse valor for maior que o valor cr´ıtico sugerido pelo teste em uso. Os testes de compara¸co˜es m´ ultiplas mostram quais n´ıveis de tratamentos s˜ao ou n˜ao significativos, e de forma direta quem ´e o maior quando h´a significˆancia. Vale frisar que, um par m´edia de tratamentos que foi estatisticamente significativo para um teste pode n˜ao ser para outro, a significˆancia n˜ao ´e determinada pelos dados, mas sim pelo m´etodo de compara¸c˜ao m´ ultipla aplicado. Segundo Andrade (2008), existem alguns problemas relacionados aos procedimentos de compara¸co˜es m´ ultiplas quando s˜ao realizadas duas a duas. Tais problemas s˜ao: i) N´ umero de Compara¸co˜es: dado que s˜ao realizadas duas a duas sendo assim se o n´ umero de fatores ou parˆametros aumenta o n´ umero de compara¸c˜oes cresce; ii) Significˆancia fixa: o fato da significˆancia ser constante d´a uma ambiguidade aos resultados; iii) Ambiguidade: causa problema no que se refere a` interpreta¸ca˜o dos resultados. Outro problema ligado aos testes de compara¸co˜es m´ ultiplas ´e a m´a aplica¸ca˜o dos mesmos, isso pode comprometer o estudo parcialmente ou totalmente. Cada m´etodo tem sua particularidade, desta forma deve-se escolher o m´etodo dependendo das caracter´ısticas do experimento. Pode-se, ainda, procurar m´etodos que sejam robustos a algumas viola¸co˜es b´asicas dos pressupostos necess´arios para a aplica¸ca˜o de um procedimento de compara¸ca˜o m´ ultipla, tais como, normalidade e homogeneidade de variˆancias (ANDRADE, 2008).. 2.4. M´ etodo de compara¸ c˜ ao baseado na distribui¸ c˜ ao t-Student. Os testes de compara¸c˜ao de m´edias mais usados baseia-se na distribui¸c˜ao t-Student, o interesse est´a em comparar pares para I efeitos de tratamentos, ou seja, verificar as hip´oteses. H0 : µi = µi0. vs. H1 : µi 6= µi0 ,. 0. i 6= i. Sabendo que yij segue uma distribui¸ca˜o normal e que y¯i ´e uma combina¸ca˜o linear de yij e que toda combina¸ca˜o linear de vari´aveis aleat´orias normais, tamb´em segue uma.

(19) 17. distribui¸ca˜o normal, assim y¯i ´e normal. Agora, pode-se encontrar as caracter´ısticas da distribui¸ca˜o. Isto ´e, y¯i =. ri ri ri ri X 1X 1 1X 1X yij = (ri µ + ri τi + ij ) = µ + τi + ij = µi + ij ri j=1 ri ri j=1 ri j=1 j=1. (2.4). sendo que: ri corresponde ao n´ umero de repeti¸co˜es; E(¯ yi ) = µi , uma vez que E(ij ) = 0 2. . 2. V ar(¯ yi ) = E [¯ yi − (¯ yi )]. ri 1X ij −  = E  µi + µi  ri j=1. 2. . ri 1X 1 = E ij  = 2 E [i1 + i2 + ... + iri ]2 ri j=1 ri. i 1 h2 2 2 E  +  + ... +  + dp i1 i2 iri ri2 1 = 2 ri σi2 ri σ2 V ar(¯ yi ) = ri. =. (2.5). sendo que, dp s˜ao os duplos produtos Portanto, conclui-se que a m´edia amostral relativa ao i -´esimo tratamento, segue uma iid. distribui¸ca˜o normal com m´edia µi e variˆancia σ 2 /r e ser´a denotada por y¯i ∼ N (µi ; σ 2 /ri ). Por outro lado, tem-se que r. y¯i − y¯i0. 0 ri i 1X 1 X = µi + ij − µi0 − 0 ri j=1 ri0 j=1 i j. n. 0 ri i 1X 1 X = µi − µi + ij − 0 ri j=1 ri0 j=1 i j 0. E(¯ yi − y¯i0 ) = µi − µi0. (2.6). V ar(¯ yi − y¯i0 ) = E [¯ yi − y¯i0 − E(¯ yi − y¯i0 )]2 . r. 2. 0 ri i 1X 1 X   y 0 + = E  y¯i  −y¯  −  0 − (¯ y ¯i0 ) ij i− i ri j=1 ri0 j=1 i j . ". 1 1 = E 2 (2i1 + 2i2 + ... + 2iri + dp) + 2 (2i0 1 + 2i0 2 + ... + 2i0 r 0 + dp) i ri ri0. #.

(20) 18. 1 ri σ 2 ri2 i 1 1 V ar(¯ yi − y¯i0 ) = 2 ri σ 2 + 2 ri σ 2 = ri ri0 =. 1 1 + ri ri0. !. σ2. (2.7). Al´em disso, y¯i − y¯i0 ´e uma combina¸c˜ao linear de var´ıaveis aleat´orias normais e conforme foi dito que, combina¸c˜ao linear de var´ıaveis aleat´orias normais ´e tamb´em normal, ent˜ao conclui-se que: 1 1 y¯i − y¯i0 ∼ N µi − µi0 ; + ri ri0. !. !. σ2. e segue que. Z=. y¯i − y¯i0 − (µi − µi0 ) s. 1 ri. +. 1 r0. . ∼ N (0; 1). σ2. i. Dado que σ 2 ´e desconhecido, tem-se que T =. y¯i − y¯i0 − (µi − µi0 ) s. 1 ri. +. 1 r0. . ∼ t(υ). (2.8). S2. i. sendo υ o n´ umero de graus de liberdade associado a S 2 = QM Res. Portanto, sob H0 : µi = µi0 (ou H0 : µi − µi0 = 0) a estat´ıstica T = s. y¯i − y¯i0 1 ri. +. 1 r0. . ∼ t(υ). (2.9). S2. i. Da´ı, para um dado n´ıvel de significˆancia α, rejeita-se H0 em favor de H1 : µi 6= 0. 0. µi , ∀ i 6= i , se. |¯ yi − y¯i0 | > t(υ;1−α/2) T = s  1 1 2 + r0 s ri. (2.10). i. Um procedimento muito usado para realizar compara¸co˜es m´ ultiplas ´e a diferen¸ca m´ınima significativa(DMS). Fisher em 1935 propˆos um m´etodo de compara¸ca˜o m´ ultipla que consiste em testar hip´oteses para os pares de m´edias baseando na distribui¸c˜ao t-Student. Esse m´etodo ´e usado apenas quando a hip´otese H0 : µ1 = µ2 = ... = µI = µ ´e rejeitada atrav´es da an´alise de variˆancia. Sob H0 : µ1 = µ2 = ... = µI = µ, e considerando-se a express˜ao.

(21) 19. (2.10) tem-se a estat´ıstica de teste ´e dada por: t = s. y¯i − y¯i0 1 ri. +. 1 r0. . (2.11) s2. i. Essa estat´ıstica segue os pressuposto do modelo yij = µ + τi + ij e segue uma distribui¸ca˜o t-Student com υ graus de liberdade. A estat´ıstica de teste para.   I 2. =. I(I−1) 2. pares de m´edias ´e baseada na DMS (Diferen¸ca. M´ınima Significativa) obtida do intervalo de confian¸ca para o contraste entre duas m´edias, Ψh = µi − µi0 a qual ´e dada por: s. DM S(t−Student) = t(υ;α/2) s2. . 1 1 + , ri ri0 . (2.12). sendo que s2 = QM Res. Se o experimento for balanceado, ent˜ao tem-se s. DM S(t−Student) = t(υ;α/2). 2s2 r. (2.13). sendo υ o n´ umero de graus de liberdade associado ao res´ıduo; ri e ri0 o n´ umero de repeti¸c˜oes dos tratamentos envolvido no contraste. Regra de decis˜ ao: rejeita-se a hip´otese H0 : µi = µi0 em favor da hip´otese H1 : µi 6= µ 0 , Se |ψˆh | ≥ DM S(t−Student) . i. Conclus˜ ao: Se |¯ yi − y¯i0 | ≥ DM S(t−Student) , rejeitamos a hip´otese de que as m´edias µi e µi0 s˜ao iguais e conclui-se, ao n´ıvel de significˆancia α que as m´edias diferem estatisticamente. Segundo Leal (1998) existe a possibilidade de usar intervalo de confian¸ca para diferenciar as m´edias dos tratamentos, baseada no seguinte argumento

(22)

(23)

(24)

(25)  

(26)

(27)   

(28)

(29) y¯ − y¯ 0 − (µ − µ 0 )

(30)

(31) i i i

(32) P r 

(33)

(34) s i 

(35)

(36)

(37)  1 1 2 

(38)

(39) + r0 S 

(40)

(41) ri i. ≤ t(υ;α/2).           . =1−α.

(42) 20      . P r t(υ;α/2) ≤. y¯i − y¯i0 − (µi − µi0 ).       . P r (¯ yi − y¯i0 ) − t(υ;α/2). v u u t. 1 1 + ri ri0. s. 1 ri. +. 1 r0. . ≤ t(υ;α/2).      . =1−α.     . S2. i. !. S 2 ≤ −(µi − µi0 ) ≤ (¯ yi − y¯i0 ) + t(υ;α/2). sendo. s. DM S = t(t−Student) (υ; α/2). v u u t. 1 1 + ri ri0. !. S2. 1 1 + s2 ri ri0 . P r {(¯ yi − y¯i0 ) − DM S ≤ (µi − µi0 ) ≤ (¯ yi − y¯i0 ) + DM S} = 1 − α IC(µi − µi0 )100(1−α)% = [(¯ yi − y¯i0 ) − DM S; (¯ yi − y¯i0 ) + DM S]. (2.14). Neste caso, se o intervalo de confian¸ca contiver a origem ´e um indicador da aceita¸ca˜o de H0 : µi − µi0 = 0, ao n´ıvel de α de significˆancia. Caso contr´ario, rejeita-se H0 .. 2.4.1. Teste de Bonferroni. O m´etodo Bonferroni ´e usado para neutralizar problemas de compara¸ca˜o m´ ultipla. Parte do princ´ıpio de que se deseja testar h hip´oteses dependentes ou independentes em uma amostra. Para o m´etodo de Bonferroni se estabelece um n´ıvel α de significˆancia que ´e distribu´ıdo entre as poss´ıveis compara¸co˜es. As compara¸co˜es formuladas baseiam-se na desigualdade de Bonferroni: Pr. M [. !. Am ≤. m=1. M X. P r(Am ). (2.15). m=1. Sendo A ´e um evento qualquer associado a uma (σ-´algebra). Uma caracter´ıstica do teste ´e manter a taxa de erro “FamilyWise 1 ”, que seria testar as hip´oteses individualmente ao n´ıvel de significˆancia α/n, o objetivo ´e que o n´ıvel de significˆancia para o conjunto de hip´oteses seja no m´aximo α. Sendo estatisticamente significativas quer dizer que ´e improv´avel que um determinado resultado tenha ocorrido devido ao acaso, assumindo que H0 ´e realmente verdadeira. Deseja-se estimar intervalos para as M =.   I 2. compara¸co˜es poss´ıveis e sempre cada. ∗. uma ao n´ıvel de significˆancia α = α/M . Isto dar origem a M intervalos de confian¸ca que cont´em cada uma das poss´ıveis diferen¸cas Ψi = µi − µi0 com probabilidade de (1 − α∗ ). 1´. E a probabilidade de descobrir que cometeu uma ou mais vezes o erro tipo I entre todas as hip´oteses..   . = 1−α.

(43) 21. Seja Cm o m-´esimo intervalo que deve ser: P r [Ψm = µ1m − µ2m ∈ Cm ] = 1 − α∗. m = 1, 2, ..., M. (2.16). sendo que µ1m e µ2m a primeira e a segunda m´edia da compara¸ca˜o correspondente, onde assumi-se que 1 ≤ 1m < 2m ≤ I. Aplicando-se a desigualdade de Bonferroni tem-se que Pr. M \. !. Cm = 1 − P r. m=1. M [. M X. !. C¯m ≥ 1 −. m=1. P r(C¯m ) = 1 −. m=1. M X. α∗. (2.17). m=1. sendo C¯m o complementar de do intervalo Cm . Segundo Leal e Porras (1998) para garantir que o n´ıvel de significˆancia α seja o mesmo para as M compara¸co˜es em pares, o n´ıvel de confian¸ca ser´a pelo menos (1 − α) para o conjunto de compara¸c˜oes, por pares, o n´ıvel de confian¸ca (1 − α) para o conjunto de intervalos, basta tomar: α∗ =. α M. Sendo assim a probabilidade de que todos os intervalos Cm contenha a diferen¸ca entre as m´edias Ψm , ser´a de pelo menos (1 − α) e os intervalos ser˜ao na forma s 2 α y¯1m − y¯2m ± t( 2M ;υ) s. . 1 1  + rm rm0. (2.18). s.  1 1  2 α ψˆm ± t( 2M + ;υ) s rm rm0. (2.19). sendo ψˆm a diferen¸ca entre as m´edias y¯m − y¯m0 , rm e rm0 os tamanhos amostrais que correspondem as estimativas de medias y¯m e y¯m0 respectivamente. A hip´ otese de interesse ´ e dada por H0 : µm = µm0. vs. H1 : µm 6= µm0. Estat´ıstica de teste Quando o experimento ´e n˜ao balanceado a DMS ´e α DM S(Bonf erroni) = t( 2M ;υ). v u u t. !. 1 1 + 0 s2 . rm rm. (2.20). No caso do experimento ser balanceado a DM S conhecida ser´a a mesma para todas.

(44) 22. as compara¸co˜es s α DM S(Bonf erroni) = t( 2M ;υ). 2s2 r. (2.21). sendo que: rm ´e o n´ umero de repeti¸c˜oes de cada efeito de tratamento; α t( 2M e o valor critico da distribui¸c˜ao t; ;n−I) ´. n − I ´e n´ umero de graus de liberdade do res´ıduo. Regra de decis˜ ao: rejeita-se a hip´otese H0 : µm = µm0 em favor da hip´otese H1 : µm 6= µm0 , Se |ψˆm | ≥ DM S(Bonf erroni) . Conclus˜ ao: se |¯ ym − y¯m0 | ≥ DM S(Bonf erroni) , rejeita-se a hip´otese de que as m´edias µm e µm0 s˜ao iguais e conclui-se, ao n´ıvel α de significˆancia, que as m´edias diferem estatisticamente.. 2.5. M´ etodo da amplitude studentizada. Segundo Leal e Porras (1998) os contrastes que se baseiam na distribui¸ca˜o da amplitude studentizada sendo sua defini¸ca˜o dada em rela¸ca˜o ao n´ umero de grupos que ser˜ao comparados e dos graus de liberdade do estimador da variˆancia do erro. Os testes que s˜ao baseados na distribui¸c˜ao da amplitude studentizada s˜ao iguais ao teste de Bonferroni que permite superar dificuldades que surgem ao se aumentar o n´ umero de grupos a ser comparado e que n˜ao ´e capaz de controlar a rejei¸ca˜o da hip´otese H0 , dado que ´e verdadeiramente falso. Os m´etodos de modo geral s˜ao conservadores, a saber, a probabilidade real de rejeitar a hip´otese inicial, quando ´e verdadeira, ´e menor que o n´ıvel de significˆancia α fixado. Para definir a amplitude studentizada, suponha-se que se disp˜oe de I observa¸c˜oes independente y1 , y2 , ..., yI de uma distribui¸c˜ao normal N ∼ (µ; σ 2 ), e tamb´em que disp˜oese do estimador da variˆancia S 2 com υ graus de liberdade que s˜ao independentes dos yi . Sendo R a amplitude do conjunto de observa¸c˜oes. R = M ax(yi ) − M in(yi ) Sob esta condi¸c˜ao se define o amplitude studentizada como,. (2.22).

(45) 23. M ax(yi ) − M in(yi ) S. 2.5.1. (2.23). M´ etodo de Tukey. Este procedimento foi primeiro usado para modelos univariados e equilibrados que consiste em construir intervalos de confian¸ca para todas as poss´ıveis combina¸co˜es de pares de I n´ıveis com uma confian¸ca de 1 − α. Para constru¸ca˜o desse intervalo foi considerado os I desvios na forma (¯ y1 − µ1 ), (¯ y2 − µ2 ), ..., (¯ yI − µI ), sendo esses desvios vari´aveis aleat´orias distribu´ıdas como N ∼ (0, σ 2 /n) e sendo S 2 /n o estimador de σ 2 /n e independente para cada desvio. Ent˜ao da defini¸ca˜o da amplitude studentisada, tem-se que M ax(¯ yi − µi ) − M in(¯ y i0 − µi0 ) q. S2 n. ,. (2.24). segue uma distribui¸c˜ao de probabilidade conhecida por distribui¸ca˜o da amplitude total studentizada de Tukey, com I m´edias a serem comparadas e (n − I) graus de liberdade dos res´ıduos, a qual ´e denotada por: M ax(¯ yi − µi ) − M in(¯ y i0 − µi0 ) q. S2 r. ∼ q[I,n−I] ,. (2.25). sendo M ax(¯ yi − µi ) o maior desvio entre as m´edias dos tratamentos; M in(¯ yi0 − µi0 ) o menor desvio entre as m´edias dos tratamentos; υ os graus de liberdade associado ao res´ıduo. Em seguida, verifica-se que   M ax(¯ yi. Pr  . . − µi ) − M in(¯ y i0 − µi0 ) . 1 2. S r. 2. . ≤ q[I,n−I]  =1−α. (2.26). Se considerar todas as desigualdades para os pares de m´edias dos tratamentos, tem-se |(¯ yi − µi ) − (¯ yi0 − µi0 )| ≤ M ax(¯ yi − µi ) − M in(¯ y i0 − µi0 ). (2.27).

(46) 24. Ent˜ao tem-se que 

(47)

(48)

(49)

(50) (¯ yi  P r 

(51)

(52)

(53)

(54).

(55)

(56)

(57) 0 0 − µi ) − (¯ yi − µi )

(58)

(59)  2 1

(60) 2

(61) S

(62) r.  . ≤ q[I,n−I,α]   = 1 − α,. (2.28). sendo incluindo todos os I(I − 1)/2 pares de compara¸co˜es entre os tratamentos e υ ´e igual ao n´ umero de graus de liberdade do erro quadrado m´edio

(63)

(64)

(65)

(66) (¯ y

(67) i

(68)

(69)

(70).

(71)

(72)

(73) − µi ) − (¯ yi0 − µi0 )

(74)

(75)  2 1

(76) 2

(77) S

(78) r. q[I;υ;α] ≤ S2 r. q[I;υ;α]. s. q[I;υ;α]. ≤ q[I,n−I,α]. (¯ yi − µi ) − (¯ yi0 − µi0 ) . S2 r. 1. ≤ q[I;υ;α]. 2. !1. S2 r. 2. ≤ (¯ yi − µi ) − (¯ yi0 − µi0 ) ≤ q[I;υ;α]. !1. 2. s. S2 S2 ≤ (¯ yi − µi ) − (¯ yi0 − µi0 ) ≤ q[I;υ;α] r r. sendo q[I;υ;α]. v u u t. !. S2 , sendo S 2 = QM Res. r. DM S ≤ (¯ yi − µi ) − (¯ yi0 − µi0 ) ≤ DM S Portanto, (¯ yi − y¯i0 ) − DM S ≤ (−µi + µi0 ) ≤ DM S + (¯ yi − y¯i0 ) ou (¯ yi − y¯i0 ) − DM S ≤ (µi − µi0 ) ≤ DM S + (¯ yi − y¯i0 ) Conclus˜ ao: se o intervalo n˜ao cont´em o zero, ent˜ao conclui-se que as m´edias diferem estatisticamente entre si. Hip´ otese de teste ´ e: H0 : µi = µi0. vs. H1 : µi 6= µi0 ,. i 6= i. 0. No experimento n˜ao balanceado para aplicar o teste de Tukey realiza-se um ajuste onde r ´e substitu´ıdo pela a m´edia harmˆonica rh , ou seja, rh = Pr. n. 1 i=1 ri. =. 1 ri. 2 +. 1 ri0. (2.29).

(79) 25 s. DM S = q[α;I;υ] DM S =. v u u q[α;I;υ] u t s. DM S = q[α;I;υ]. s2 rh s2 2 1 + r1 ri i0. s2 2. . 1 1 + ri ri0. . Regra de decis˜ ao: rejeita-se a hip´otese H0 : µi = µi0 em favor da hip´otese H1 : µi 6= µ 0 , se |ψˆi | ≥ DM S(T ukey) . i. Conclus˜ ao: se |¯ yi − y¯i0 | ≥ DM S(T ukey) , rejeita-se a hip´otese de que as m´edias µi e µi0 s˜ao iguais e conclui-se, ao n´ıvel de significˆancia α, que as m´edias diferem estatisticamente. Obs.: segundo Pimentel-Gomes (2009) o teste de Tukey pode ser usado para avaliar contrastes mais complicados.. 2.5.2. Teste de Duncan. O teste de Duncan que tamb´em baseia-se na amplitude studentizada, mas diferenciase porque ele usa essa amplitude de uma forma sequencial onde n˜ao existe um u ´nico valor para realizar as compara¸co˜es. Segundo Banzatto e Kronka (1989) os resultados obtidos pelo teste de Duncan descriminam com mais facilidade entre os efeitos de tratamentos e tamb´em ´e menos rigoroso do que Tukey, em outras palavras ele mostra significˆancia onde Tukey n˜ao mostra. Ele tem a caracter´ıstica de ser exato quando o n´ umero de repeti¸co˜es dos tratamentos s˜ao iguais e apenas aproximado quando o n´ umero ´e diferente. Ele ´e mais trabalhoso, uma vez que ´e preciso calcular v´arias diferencias m´ınimas significativas (DM S). Os contrastes testados envolvem apenas um par de m´edia, sabendo que a amplitude do contraste pode ter um n´ umero maior de m´edias. Em um conjunto de I m´edias elas s˜ao ordenadas de forma decrescente e ap´os isso verifica-se a maior e a menor m´edia s˜ao ou n˜ao significativas, sendo n˜ao significativo o par de m´edias, todas as m´edias contidas neste intervalo tamb´em ser˜ao n˜ao significativas. Da mesma forma sendo significativo as m´edias contidas no intervalo tamb´em ser˜ao significativas para a DM S calculada e, sendo assim, calcula-se uma nova DM S e continua a verificar se as (I − 1) m´edias do intervalo s˜ao significativas. A nova compara¸c˜ao agora.

(80) 26. ´e feita com a menor m´edia com a segunda maior, caso ainda seja significativo calcula-se uma nova DM S e continua novamente o processo de compara¸ca˜o at´e realizar todas as compara¸co˜es poss´ıveis ou um contraste a ser n˜ao significativo. Hip´ otese de teste: H0 : µi = µi0. vs. 0. H1 : µi 6= µi0 ,. i 6= i = 1, 2, ..., I. Estat´ıstica de teste: Partimos do princ´ıpio que o n´ umero de repeti¸co˜es pode ser diferente entre os fatores de tratamentos DM S (Duncan) = q(g;υ;α). v u u t. 1 1 + ri ri0. !. s2 2. (2.30). Generalizando para quando o n´ umero de observa¸co˜es entre os fatores de tratamentos s˜ao iguais s. s2 (2.31) r Regra de decis˜ ao: rejeita-se a hip´otese H0 : µi = µi0 em favor da hip´otese H1 : µi 6= µi0 , se |ψˆh | ≥ DM S(Duncan) . DM S (Duncan) = q(g;υ;α). Conclus˜ ao: se |¯ yi − y¯i0 | ≥ DM S(Duncan) , rejeita-se a hip´otese de que as m´edias µi e µi0 s˜ao iguais e conclui-se, ao n´ıvel de significˆancia α, que as m´edias diferem estatisticamente entre si.. 2.5.3. Teste de Newman-Keuls. Esse m´etodo desenvolvido por Newman e ampliado por Keuls ´e uma forma de solucionar problemas relacionados a`s compara¸c˜oes quando existe mais de dois efeitos de tratamento envolvidos. Para aplica¸ca˜o ele usa a mesma metodologia do teste de Duncan. Em um conjunto de I m´edias elas s˜ao colocadas em ordem decrescente e ent˜ao verifica-se a diferen¸ca entre a maior e a menor m´edia que ´e significativa, detectado que ´e n˜ao significante, todas as diferen¸cas entre as m´edias do intervalo tamb´em ser˜ao n˜ao significantes. Para cada contraste a ser testado apenas um par de m´edias ´e usado para ser comparado com a estat´ıstica de teste, por´em a amplitude do contraste pode possuir um n´ umero maior de m´edias sobre as quais deseja-se concluir..

(81) 27. Apesar de muito similar ao teste de Duncan, o m´etodo de Newman-Keuls utiliza a tabela da amplitude studentizada para o c´alculo da diferencia m´ınima significativa (DMS). Hip´ otese de teste: H0 : µi = µi0. vs. H1 : µi 6= µi0 ,. 0. 0. ∀i 6= i i, i = 1, 2, ..., I. Estat´ıstica de teste: Partindo do principio de que o experimento ´e n˜ao balanceado temos: DM S(SN K) = q(p;υ;α). v u u 1 t. ri. +. 1  s2 ri0 2. (2.32). Generalizando para um experimento balanceado temos: s. DM S(SN K) = q(p;υ;α). s2 r. (2.33). Regra de decis˜ ao: rejeita-se a hip´otese H0 : µi = µi0 em favor da hip´otese H1 : µi 6= µ 0 , se |ψˆh | ≥ DM S(SN K) . i. Conclus˜ ao: se |¯ yi − y¯i0 | ≥ DM S(SN K) , rejeita-se a hip´otese de que as m´edias µi e µi0 s˜ao iguais e conclui-se, ao n´ıvel de significˆancia α, que as m´edias diferem estatisticamente entre si.. 2.5.4. Teste de Dunnett. O teste de Dunnett ´e usado quando existe interesse apenas em realizar compara¸c˜oes entre as m´edias dos tratamentos com a m´edia da testemunha (Controle), n˜ao havendo interesse de testar as diferen¸cas entre as demais m´edias de tratamentos. Os contrastes podem ser formados com mais de duas m´edias por compara¸c˜ao, desde que o contraste seja sempre realizado em rela¸ca˜o `a testemunha. ψˆh = y i − y c. h = 1, 2, ..., (I − 1). Hip´ otese de teste: H0 : µc = µi vs H1 : µc 6= µi , sendo µc a m´edia da testemunha.. i = 1, 2, ..., (I − 1). (2.34).

(82) 28. O teste de Dunnett ´e uma modifica¸c˜ao do teste t-Student para um caso particular, para cada hip´otese formulada calcula-se uma nova diferen¸ca m´ınima significativa. Estat´ıstica de teste: s. DM S(Dunnett) = q(α;I−1;υ). 1. ri. +. 1 2 s rc. (2.35). Regra de decis˜ ao: rejeita-se a hip´otese H0 : µi = µc em favor da hip´otese H1 : µi 6= µc , se |ψˆh | ≥ DM S(Dunnett) . Conclus˜ ao: se |¯ yi − y¯c | ≥ DM S(Dunnett) , rejeita-se a hip´otese de que as m´edias µi e µc s˜ao iguais e conclui-, ao n´ıvel de significˆancia α, que as m´edias diferem estatisticamente entre si.. 2.6. M´ etodo de Scheff´ e. O teste de Scheff´e ´e um teste mais vers´atil j´a que d´a a possibilidade de realiza¸ca˜o de ´ mais utilizado para realizar compara¸co˜es entre qualquer tipo de contraste de m´edias. E grupos de m´edias. Tem como caracter´ıstica n˜ao ser preciso que os contrastes sejam ortogonais e tamb´em n˜ao ser necess´ario que os contrastes sejam estabelecidos antes de examinar os dados. Deve apenas ser aplicado quando ao usar o teste F a hip´otese de igualdade das m´edias for rejeitada. Caso contrario, n˜ao haver´a contraste de m´edias estatisticamente significativas. Segundo Pimentel (2009) mesmo quando a hip´otese de igualdade das m´edias ´e rejeitada, a em certo n´ıvel significˆancia α, pode ocorre que ao tentar identificar os contrastes respons´aveis pela rejei¸c˜ao de H0 , aqueles que apresentam significˆancia estat´ıstica n˜ao s˜ao de interesse pratico. O teste de Scheff´e ´e um conjunto de contrastes na forma, Ψh =. I X. ai µ i ,. i=1. que teria como objetivo testar para cada um dos contrastes a hip´otese: H0 : ψˆh = 0. vs. H1 : ψˆh 6= 0. (2.36).

(83) 29. Estat´ıstica de Teste: q. DM S (Scheff´e) = S(ψˆh ) (I − 1)F(α;I−1;υ) ou. s. DM S (Scheff´e) =. (I − 1)F(α;I−1;υ). X ci 2. ri. QM Res. (2.37). (2.38). Regra de decis˜ ao: rejeita-se a hip´otese H0 : ψˆh = 0 em favor da hip´otese H1 : ψˆh 6= 0, se |ψˆh | ≥ DM S(Schef f e) . Conclus˜ ao: se |¯ yi − y¯i0 | ≥ DM S(Schef f e) , rejeita-se a hip´otese de que as m´edias µi e µi0 s˜ao iguais e conclui-se, ao n´ıvel de significˆancia α, que as m´edias diferem estatisticamente. Mas o m´etodo de Scheff´e baseia-se na constru¸ca˜o de intervalos de confian¸ca para todos os poss´ıveis contrastes que possa ser formado. O n´ıvel de confian¸ca para os intervalos ´e simultˆaneo, ou seja, a probabilidade de que todos os intervalos sejam corretos simultaneamente ´e igual a (1 − α). Demonstra¸ca˜o de Scheff´e para a express˜ao dos intervalos de confian¸ca q. IC (Schef f e) = ψˆh ± S(ψˆh ) (I − 1)F(α;I−1;υ). (2.39). sendo que P • ψˆh ´e o estimador n˜ao viesado de Ψh = Ii=1 ai µi ;. • S(ψˆh ) ´e o estimador do desvio padr˜ao do contraste. s. S(ψˆh ) =. X ci 2 sˆ2. (2.40). ri. sendo que sˆ2 ´e variˆancia do res´ıduo com (n − I) graus de liberdade. Para testar a hip´otese H0 para um contraste de interesse atrav´es de intervalo de confian¸ca para Ψh temos q. q. IC (Schef f e) = ψˆh − S(ψˆh ) (I − 1)F(α;I−1;υ) ; ψˆh + S(ψˆh ) (I − 1)F(α;I−1;υ). (2.41). n˜ao incluindo o zero, diz-se. q. ψˆh > S(ψˆh ) (I − 1)F(α;I−1;υ). (2.42).

(84) 30. 3. Aplica¸ c˜ ao. Para a devida aplica¸c˜ao dos testes referidos no trabalho em quest˜ao, foi utilizado um experimento de cana-de-a¸cu ´car da Esta¸ca˜o Experimental do munic´ıpio de Carpina − PE, no qual o pesquisador em melhoramento gen´etico observa a produ¸c˜ao em t/ha cana de a¸cu ´car de seis variedades RB´s. As produ¸c˜oes em t/ha s˜ao apresentadas na Tabela 1. Tabela 1: Produ¸ca˜o de cana-de-a¸cu ´car em t/ha da variedade RB’s modificada geneticamente Variedades Repeti¸ca˜o Total M´edia 1 2 3 4 (yi. ) (¯ yi. ) V1 V2 V3 V4 V5 V6. 110,8 99,1 98,2 96,3 98,4 88,5. 104,6 98,1 97,2 97,3 97,3 89,5. Total. -. -. 105,7 109,2 97,1 99,3 96,2 96,7 95,2 97,9 97,4 100,5 90,4 87,1 -. -. 430,3 393,6 388,3 386,7 393,6 355,5. 107,575 98,400 97,075 96,675 98,400 88,875. 2348. 97,833. C´ alculo das Soma de quadrados: C´alculo do fator de corre¸c˜ao C: C=. y.. n. =. (2348)2 24. = 229712, 6667. C´alculo da soma dos quadrados totais:. SQT OT AL =. IR X. 2 yir −C. i,r. =. h. i. (110, 8)2 + (104, 6)2 + ... + (90, 4)2 + (87, 1)2 − 229712, 6667. = 758, 3533.

(85) 31. C´alculo da soma dos quadrados dos tratamentos:. SQT rat. =. PI 2 y i. i.. r. −C. i 1h (430, 3)2 + (393, 6)2 + ... + (393, 3)2 + (355, 5)2 − 229712, 6667 4 = 710, 8433. =. C´alculo da soma dos quadrados dos res´ıduos:. SQRes. = SQT OT AL − SQT rat. = 758, 3533 − 710, 8433 = 47, 51. Tabela 2: Tabela da an´alise da variˆancia para comparar as produ¸co˜es das seis variedades RB’s de cana-de-a¸cu ´car. F. Varia¸c˜ ao. G.l.. SQM. QM. F. Tratamento Res´ıduo. 5 18. 710,8433 47,51. 142,1687 2,6394. 53, 86∗ -. Total. 23. 758,3533. -. -. Decis˜ ao: como o valor calculado de F ´e maior que o valor tabelado de F[5;18;0,05] = 2, 66 que ´e , ent˜ao, rejeita-se a hip´otese de igualdade dos tratamentos. Com isso, concluise que existe pelo menos um par de m´edias que diferem estatisticamente e segue a an´alise com o processo de compara¸c˜ao m´ ultipla.. 3.1. Testes de compara¸ c˜ ao m´ ultiplas. Dando prosseguimento as an´alises, ser˜ao realizados testes de compara¸co˜es para todos os testes citados. Os contrastes criados para realiza¸ca˜o das compara¸co˜es ser˜ao na forma dois por dois. Os valores absolutos das estimativas de todos os poss´ıveis contrastes entre duas.

(86) 32. m´edias, que ser˜ao usados nos testes de t-student, Bonferroni, Tukey, Scheff´e ser˜ao expostos aqui, n˜ao havendo necessidade de repetir em cada um deles.. |ψˆ1 | = |¯ y1 − y¯2 | = |107, 575 − 98, 400| = 9, 2; |ψˆ2 | = |¯ y1 − y¯3 | = |107, 575 − 97, 075| = 10, 5; |ψˆ3 | = |¯ y1 − y¯4 | = |107, 575 − 96, 675| = 10, 9; |ψˆ4 | = |¯ y1 − y¯5 | = |107, 575 − 98, 400| = 9, 2; |ψˆ5 | = |¯ y1 − y¯6 | = |107, 575 − 88, 875| = 18, 7; |ψˆ6 | = |¯ y2 − y¯3 | = |98, 400 − 97, 075| = 1, 3; |ψˆ7 | = |¯ y2 − y¯4 | = |98, 400 − 96, 675| = 1, 7; |ψˆ8 | = |¯ y2 − y¯5 | = |98, 400 − 98, 400| = 0; |ψˆ9 | = |¯ y2 − y¯6 | = |98, 400 − 88, 875| = 9, 5; |ψˆ10 | = |¯ y3 − y¯4 | = |97, 075 − 96, 675| = 0, 4; |ψˆ11 | = |¯ y3 − y¯5 | = |97, 075 − 98, 400| = 1, 3; |ψˆ12 | = |¯ y3 − y¯6 | = |97, 075 − 88, 875| = 8, 2; |ψˆ13 | = |¯ y4 − y¯5 | = |96, 675 − 98, 400| = 1, 7; |ψˆ14 | = |¯ y4 − y¯6 | = |96, 675 − 88, 875| = 7, 8; |ψˆ15 | = |¯ y5 − y¯6 | = |98, 400 − 88, 875| = 9, 5.. 3.1.1. Teste t-Student. Procedimento pr´ atico: 1a ) Para contrastar as hip´oteses do tipo H0 : µi = µi0. vs. H1 : µi 6= µi0 ,. ∀ i 6= i. 0. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste: s. DM S(t−Student) = ∆(t−Student) = t[α/2;n−I]. 1 1 + 0 s2 = t[0,05/2;18] r r . s. 1 1 + 2, 6394 = 2, 41 4 4 . 3a ) Encontra os valores absolutos das estimativas de todos os poss´ıveis contrastes entre duas m´edias:.

(87) 33. ˆ > DM S(t−Student) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 5a ) A tabela a seguir ilustra o contraste das m´edias de produ¸ca˜o das variedades quando comparadas duas a duas pelo teste t-Student ao n´ıvel de significˆancia 0,05. Tabela 3: Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(t−Student) y¯1 y¯2 y¯3 y¯4 y¯5 M´ edia 107, 575 98, 400 97, 075 96, 675 98, 400 y¯2 = 98, 400 9, 2∗ ∗ y¯3 = 97, 075 10, 5 1,3 y¯4 = 96, 675 10, 9∗ 1,7 0,4 ∗ y¯5 = 98, 400 9, 2 0 1,3 1,7 ∗ ∗ ∗ ∗ 18, 7 9, 5 8, 2 7, 8 9, 5∗ y¯6 = 88, 875. Os valores absolutos seguidos de * foram estatisticamente significativos ao n´ıvel de 5% de probabilidade. Conclus˜ ao: como |ψˆh | ≥ DM S(t−Student) , rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva a m´edia µ1 e sendo assim ela ´e estatisticamente diferente das demais m´edias de tratamento a um n´ıvel de 0,05 de significˆancia. Da mesma forma, rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva as m´edias µ6 sendo tamb´em estatisticamente diferente das demais ao mesmo n´ıvel de significˆancia. E as m´edias µ2 , µ3 , µ4 e µ5 n˜ao diferiram estatisticamente entre elas ao n´ıvel 0,05 de significativas.. 3.1.2. Teste de Bonferroni. Procedimento pr´ atico: 1a ) Para contrastar as hip´oteses do tipo H0 : µm = µm0. vs. H1 : µm 6= µm0 ,. 0. ∀ m 6= m. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste: s α DM S(Bonf erroni) = ∆(Bonf erroni) = t[ 2M ;n−I]. 1 1 + 0 s2 = t[ 0,05 ;18] 2.15 r r . s. 1 1 + 2, 6394 = 3, 8829 4 4 . 3a ) Encontra os valores absolutos das estimativas de todos os poss´ıveis contrastes entre duas m´edias: ˆ > DM S(Bonf erroni) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ|.

(88) 34. 5a ) A tabela a seguir ilustra o contraste das m´edias de produ¸ca˜o das variedades quando comparadas duas a duas pelo teste Bonferroni ao n´ıvel de significˆancia 0,05. Tabela 4: Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(Bonf erroni) y¯1 y¯2 y¯3 y¯4 y¯5 M´ edia 107, 575 98, 400 97, 075 96, 675 98, 400 y¯2 = 98, 400 9, 2∗ ∗ y¯3 = 97, 075 10, 5 1,3 ∗ 10, 9 1,7 0,4 y¯4 = 96, 675 y¯5 = 98, 400 9, 2∗ 0 1,3 1,7 ∗ ∗ ∗ ∗ y¯6 = 88, 875 18, 7 9, 5 8, 2 7, 8 9, 5∗. Os valores absolutos seguidos de * foram estatisticamente significativos ao n´ıvel de 5% de probabilidade. Conclus˜ ao: como |ψˆh | > DM S(Bonf erroni) , rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva a m´edia µ1 e sendo assim ela ´e estatisticamente diferente das demais m´edias de tratamento a um n´ıvel de 0,05 de significˆancia. Da mesma forma, rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva as m´edias µ6 sendo tamb´em estatisticamente diferente das demais ao mesmo n´ıvel de significˆancia. E as m´edias µ2 , µ3 , µ4 e µ5 n˜ao diferiram estatisticamente entre elas ao n´ıvel 0,05 de significativas.. 3.1.3. Teste Tukey. Procedimento pr´ atico: 1a ) Para contrastar as hip´oteses do tipo H0 : µi = µi0. vs. H1 : µi 6= µi0 ,. ∀ i 6= i. 0. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste: s. DM S(T ukey) = ∆(T ukey) = q[I;n−I;α]. s. 1 1 1 1 1 1 + 0 s2 = q[6;18;0,05] + 2, 6394 = 3, 6554 2 r r 2 4 4 . . . . 3a ) Encontra os valores absolutos das estimativas de todos os poss´ıveis contrastes entre duas m´edias: ˆ > DM S(T ukey) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 5a ) A tabela a seguir ilustra o contraste das m´edias de produ¸ca˜o das variedades quando comparadas duas a duas pelo teste Bonferroni ao n´ıvel de significˆancia 0,05..

(89) 35. Tabela 5: Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(T ukey) y¯1 y¯2 y¯3 y¯4 y¯5 M´ edia 107, 575 98, 400 97, 075 96, 675 98, 400 y¯2 = 98, 400 9, 2∗ 10, 5∗ 1,3 y¯3 = 97, 075 ∗ y¯4 = 96, 675 10, 9 1,7 0,4 9, 2∗ 0 1,3 1,7 y¯5 = 98, 400 ∗ ∗ ∗ ∗ y¯6 = 88, 875 18, 7 9, 5 8, 2 7, 8 9, 5∗ Os valores absolutos seguidos de * foram estatisticamente significativos ao n´ıvel de 5% de probabilidade. Conclus˜ ao: como |ψˆh | > DM S(T ukey) , rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva a m´edia µ1 e sendo assim ela ´e estatisticamente diferente das demais m´edias de tratamento a um n´ıvel de 0,05 de significˆancia. Da mesma forma, rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva as m´edias µ6 sendo tamb´em estatisticamente diferente das demais ao mesmo n´ıvel de significˆancia. E as m´edias µ2 , µ3 , µ4 e µ5 n˜ao diferiram estatisticamente entre elas ao n´ıvel 0,05 de significativas.. 3.1.4. Teste Duncan. Para aplica¸c˜ao do teste as m´edias s˜ao organizadas em ordem decrescente, sendo assim temos: y¯1 y¯2 y¯5 y¯3 y¯4 y¯6. = = = = = =. 107,575 98,400 98,400 97,075 96,675 88,875. Procedimento pr´ atico: 1a ) Para contrastar as hip´oteses do tipo H0 : µi = µi0. vs. H1 : µi 6= µi0 ,. ∀ i 6= i. 0. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I graus de tratamento: s. DM S (Duncan1 ) = q[I;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;6;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 2, 7054 4 4 2 .

(90) 36. 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I graus de tratamento: |ψˆ1 | = |¯ y1 − y¯6 | = |107, 575 − 88, 875| = 18, 7; ˆ > DM S(Duncan ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 1 Conclus˜ ao 1: Como |ψˆ1 | > DM S(Duncan1 ) rejeitamos a hip´otese de igualdade entre as m´edias que est˜ao contidas no intervalo do contraste ψˆ1 , sendo assim prossegue-se as compara¸co˜es agora com menos um graus de liberdade do tratamento. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 1 graus de tratamento:. s. DM S (Duncan2 ) = q[I−1;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;5;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 2, 6646 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 1 graus de tratamento: |ψˆ2 | = |¯ y1 − y¯4 | = |107, 575 − 96, 675| = 10, 9; |ψˆ3 | = |¯ y2 − y¯6 | = |98, 4 − 88, 875| = 9, 525; ˆ > DM S(Duncan ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 2 Conclus˜ ao 2: Como |ψˆ2 | e |ψˆ3 | s˜ao maior do que DM S rejeita-se a hip´otese de igualdade entre as m´edias contidas no intervalo do contraste ψˆ2 , assim como tamb´em para o intervalo contido no contraste ψˆ3 , novamente prossegue-se o processo de compara¸c˜ao agora com menos dois graus de liberdade de tratamento. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 2 graus de tratamento:. s. DM S (Duncan3 ) = q[I−2;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;4;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 2, 6158 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 2 graus de tratamento: |ψˆ4 | = |¯ y1 − y¯3 | = |107, 575 − 97, 075| = 10, 5;.

(91) 37. |ψˆ5 | = |¯ y2 − y¯4 | = |98, 4 − 96, 675| = 1, 725; |ψˆ6 | = |¯ y5 − y¯6 | = |98, 4 − 88, 875| = 9, 525; ˆ > DM S(Duncan ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 3 Conclus˜ ao 3: como |ψˆ4 | e |ψˆ6 | s˜ao maior do que DMS rejeita-se a hip´otese H0 de igualdade entre as m´edias contidas nos intervalos dos contrastes ψˆ4 e ψˆ6 , mas como |ψˆ5 | < DM S aceita-se a hip´otese H0 entre as m´edias de tratamento contida no contraste ψˆ5 . Continua o processo de compara¸ca˜o entre as m´edias dos contrastes ψˆ4 e ψˆ6 . 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 3 graus de tratamento:. s. DM S (Duncan4 ) = q[I−3;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;3;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 2, 5424 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 3 graus de tratamento: |ψˆ7 | = |¯ y1 − y¯5 | = |107, 575 − 98, 4| = 9, 175 |ψˆ8 | = |¯ y3 − y¯6 | = |97, 075 − 88, 875| = 8, 2 ˆ > DM S(Duncan ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 4 Conclus˜ ao 4: Como |ψˆ7 | e |ψˆ8 | s˜ao maior do que DMS rejeita-se a hip´otese de igualdade entre as m´edias contidas no intervalo do contraste ψˆ7 , assim como tamb´em para o intervalo contido no contraste ψˆ8 , novamente prossegue-se o processo de compara¸c˜ao agora com menos quatro graus de liberdade de tratamento. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 4 graus de tratamento:. s. DM S (Duncan5 ) = q[I−3;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;2;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 2, 4202 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 4 graus de tratamento: |ψˆ7 | = |¯ y1 − y¯5 | = |107, 575 − 98, 4| = 9, 175 |ψˆ8 | = |¯ y3 − y¯6 | = |97, 075 − 88, 875| = 8, 2.

(92) 38. ˆ > DM S(Duncan ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 5 Conclus˜ ao 5: Como |ψˆ9 | e |ψˆ10 | s˜ao maior do que DMS rejeita-se novamente a hip´otese de igualdade entre as m´edias contidas no intervalo do contraste ψˆ9 , assim como tamb´em para o intervalo contido no contraste ψˆ10 , finalizando as compara¸c˜oes. Tabela 6: Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(Duncan) y¯1 y¯2 y¯3 y¯4 y¯5 M´ edia 107, 575 98, 400 97, 075 96, 675 98, 400 y¯2 = 98, 400 9, 2∗ ∗ y¯3 = 97, 075 10, 5 1,3 10, 9∗ 1,7 0,4 y¯4 = 96, 675 ∗ y¯5 = 98, 400 9, 2 0 1,3 1,7 18, 7∗ 9, 5∗ 8, 2∗ 7, 8∗ 9, 5∗ y¯6 = 88, 875. Os valores absolutos seguidos de * foram estatisticamente significativos ao n´ıvel de 5% de probabilidade. Conclus˜ ao: como |ψˆh | > DM S(SN K) , rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva a m´edia µ1 e sendo assim ela ´e estatisticamente diferente das demais m´edias de tratamento a um n´ıvel de 0,05 de significˆancia. Da mesma forma, rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva as m´edias µ6 sendo tamb´em estatisticamente diferente das demais ao mesmo n´ıvel de significˆancia. E as m´edias µ2 , µ3 , µ4 e µ5 n˜ao diferiram estatisticamente entre elas ao n´ıvel 0,05 de significativas.. 3.1.5. Teste Newman-Keuls. Para aplica¸c˜ao do teste as m´edias s˜ao organizadas em ordem decrescente, sendo assim temos: y¯1 y¯2 y¯5 y¯3 y¯4 y¯6 Procedimento pr´ atico:. = = = = = =. 107,575 98,400 98,400 97,075 96,675 88,875.

(93) 39. 1a ) Para contrastar as hip´oteses do tipo H0 : µi = µi0. vs. H1 : µi 6= µi0 ,. ∀ i 6= i. 0. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I graus de tratamento: s. DM S (SN K1 ) = q[α;p;υ]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;6;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 3, 6554 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I graus de tratamento: |ψˆ1 | = |¯ y1 − y¯6 | = |107, 575 − 88, 875| = 18, 7; ˆ > DM S(SN K ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 1 Conclus˜ ao 1: Como |ψˆ1 | > DM S(SN K1 ) rejeitamos a hip´otese de igualdade entre as m´edias que est˜ao contidas no intervalo do contraste ψˆ1 , sendo assim prossegue-se as compara¸co˜es agora com menos um graus de liberdade do tratamento. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 1 graus de tratamento:. s. DM S (SN K2 ) = q[I−1;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;5;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 3, 4767 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 1 graus de tratamento: |ψˆ2 | = |¯ y1 − y¯4 | = |107, 575 − 96, 675| = 10, 9; |ψˆ3 | = |¯ y2 − y¯6 | = |98, 4 − 88, 875| = 9, 525; ˆ > DM S(SN K ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 2 Conclus˜ ao 2: Como |ψˆ2 | e |ψˆ3 | s˜ao maior do que DM S rejeita-se a hip´otese de igualdade entre as m´edias contidas no intervalo do contraste ψˆ2 , assim como tamb´em para o intervalo contido no contraste ψˆ3 , novamente prossegue-se o processo de compara¸c˜ao agora com menos dois graus de liberdade de tratamento. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 2 graus de tratamento:.

(94) 40. s. DM S (SN K3 ) = q[I−2;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;4;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 3, 2492 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 2 graus de tratamento: |ψˆ4 | = |¯ y1 − y¯3 | = |107, 575 − 97, 075| = 10, 5; |ψˆ5 | = |¯ y2 − y¯4 | = |98, 4 − 96, 675| = 1, 725; |ψˆ6 | = |¯ y5 − y¯6 | = |98, 4 − 88, 875| = 9, 525; ˆ > DM S(SN K ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 3 Conclus˜ ao 3: como |ψˆ4 | e |ψˆ6 | s˜ao maior do que DMS rejeita-se a hip´otese H0 de igualdade entre as m´edias contidas nos intervalos dos contrastes ψˆ4 e ψˆ6 , mas como |ψˆ5 | < DM S aceita-se a hip´otese H0 entre as m´edias de tratamento contida no contraste ψˆ5 . Continua o processo de compara¸ca˜o entre as m´edias dos contrastes ψˆ4 e ψˆ6 . 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 3 graus de tratamento:. s. DM S (SN K4 ) = q[I−3;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;3;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 2, 9324 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 3 graus de tratamento: |ψˆ7 | = |¯ y1 − y¯5 | = |107, 575 − 98, 4| = 9, 175 |ψˆ8 | = |¯ y3 − y¯6 | = |97, 075 − 88, 875| = 8, 2 ˆ > DM S(SN K ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 4 Conclus˜ ao 4: Como |ψˆ7 | e |ψˆ8 | s˜ao maior do que DMS rejeita-se a hip´otese de igualdade entre as m´edias contidas no intervalo do contraste ψˆ7 , assim como tamb´em para o intervalo contido no contraste ψˆ8 , novamente prossegue-se o processo de compara¸c˜ao agora com menos quatro graus de liberdade de tratamento. 2a ) Avaliar a estat´ıstica de teste com I − 4 graus de tratamento:.

(95) 41. s. DM S (SN K5 ) = q[I−3;n−I;α]. 1 1 1 + 0 s2 = q(0,05;2;18) 2 r r . . s. 1 1 2, 6394 + = 2, 4126 4 4 2 . 3a ) Encontra os valor absoluto da estimativa do contrastes entre duas m´edias para I − 4 graus de tratamento: |ψˆ7 | = |¯ y1 − y¯5 | = |107, 575 − 98, 4| = 9, 175 |ψˆ8 | = |¯ y3 − y¯6 | = |97, 075 − 88, 875| = 8, 2 ˆ > DM S(SN K ) 4a ) Rejeita-se, H0 se |ψ| 5 Conclus˜ ao 5: Como |ψˆ9 | e |ψˆ10 | s˜ao maior do que DMS rejeita-se novamente a hip´otese de igualdade entre as m´edias contidas no intervalo do contraste ψˆ9 , assim como tamb´em para o intervalo contido no contraste ψˆ10 , finalizando as compara¸c˜oes. Tabela 7: Estimativa das m´edias das variedades e dos contrastes das m´edias duas a duas, a serem comparadas com a ∆(SN K) y¯1 y¯2 y¯3 y¯4 y¯5 107, 575 98, 400 97, 075 96, 675 98, 400 M´ edia y¯2 = 98, 400 9, 2∗ ∗ 10, 5 1,3 y¯3 = 97, 075 ∗ 10, 9 1,7 0,4 y¯4 = 96, 675 y¯5 = 98, 400 9, 2∗ 0 1,3 1,7 ∗ ∗ ∗ ∗ y¯6 = 88, 875 18, 7 9, 5 8, 2 7, 8 9, 5∗ Os valores absolutos seguidos de * foram estatisticamente significativos ao n´ıvel de 5% de probabilidade. Conclus˜ ao: como |ψˆh | > DM S(SN K) , rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva a m´edia µ1 e sendo assim ela ´e estatisticamente diferente das demais m´edias de tratamento a um n´ıvel de 0,05 de significˆancia. Da mesma forma, rejeita-se a hip´otese H0 para todo contraste que envolva as m´edias µ6 sendo tamb´em estatisticamente diferente das demais ao mesmo n´ıvel de significˆancia. E as m´edias µ2 , µ3 , µ4 e µ5 n˜ao diferiram estatisticamente entre elas ao n´ıvel 0,05 de significativas.. 3.1.6. Teste de Dunnett. Apenas para quest˜ao de aplica¸ca˜o do teste de Dunnett considerar-se o tratamento (V 6) como testemunha (controle)..

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