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TÍTULO: A PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS DE BANCOS EM RELAÇÃO A INOVAÇÃO DO BANCO DIGITAL

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Academic year: 2021

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: A PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS DE BANCOS EM RELAÇÃO A INOVAÇÃO DO BANCO DIGITAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: Administração

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - FASB - FASB I

AUTOR(ES): LUANA ALICE PEREIRA DE FARIA, ANGÉLICA PEREIRA MARTINS, THAUA PIETRO MOLENA, GABRIEL DIAS, PEDRO HENRIQUE FERREIRA, KAIO AUGUSTO GONÇALVES, GUSTAVO ALVES

POLICARPO DE SOUZA

ORIENTADOR(ES): ANTONIO APARECIDO DE CARVALHO COLABORADOR(ES): GABRIELLE LANGES DOS SANTOS

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1 RESUMO

O surgimento dos bancos digitais ou mais popularmente conhecidos como

Fintechs, que favoreceu a tradicional distribuição de serviços e produtos das

instituições bancárias e extinguiu à burocratização de processos dos grandes bancos. Desta forma o objetivo geral é identificar a percepção dos usuários de serviços bancários em relação a utilização dos bancos digitais, em comparação com os usuários dos bancos tradicionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva, cujos sujeitos da pesquisa são usuários de ambas modalidades. Os dados primários serão coletados por intermédio de um questionário com perguntas abertas e fechadas, com assertivas escalares de oito pontos. A análise fará uso da ferramenta SPSS-23 com análise fatorial.

Palavras chave: Bancos Digitais. Fintechs. Bancos Tradicionais. Clientes Bancários. Serviços Bancários.

2 INTRODUÇÃO

Com o passar dos anos instituições bancárias passaram a disponibilizar serviços que garantissem a segurança do capital para realização do comércio, se observou uma crescente influência dessas instituições em vários âmbitos da sociedade, onde o papel de um agente intermediador na economia se revela. Séculos após a criação dos bancos, a quantidade de instituições financeiras cresceu, e com o impulso da revolução industrial durante o século XIX, a relevância delas na economia cresce exponencialmente, pois com desenvolvimento das indústrias os serviços dessas instituições se tornaram mais do que necessários.

A sociedade deparou-se com a necessidade de lidar com suas finanças, com o tempo evoluiu e se aprimorou através de técnicas e fórmulas as quais possibilitavam ao seu detentor obter lucro, entender e rastrear toda e qualquer tipo de movimentação de seu capital, afim de ajuda-lo posteriormente com a rentabilidade de seu capital e com a fácil visualização de seu histórico financeiro. Os bancos estão buscando de forma rápida transferir todos os serviços que antes só poderiam ser disponibilizados em uma agência, para sua plataforma digital. Com o surgimento dos bancos digitais ou mais popularmente conhecidos como

Fintechs, que favoreceu a tradicional distribuição de serviços e produtos das

instituições bancárias e extinguiu à burocratização de processos dos grandes bancos. A realidade mostra a necessidade por mais canais seguros, transparentes e ágeis que auxiliem clientes a realizar suas transações financeiras de acordo com as normas estabelecidas pelo Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) promovendo a inclusão de milhões de pessoas no sistema bancário.

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Justifica-se a pesquisa, pois o constante crescimento das instituições financeiras digitais, traz a necessidade de analisar o assunto sobre a perspectiva dos consumidores de serviços bancários. Neste sentido busca-se entender como se dá processo de decisão do consumidor, quais são os influenciadores para a escolha dentre as várias opções de bancos digitais e bancos tradicionais.

Desta forma tem-se como problema de pesquisa: Qual a percepção dos usuários de serviços bancários em relação ao uso dos bancos digitais?

3. OBJETIVOS

A partir do problema elencado o objetivo é identificar a percepção dos usuários de serviços bancários em relação a utilização dos bancos digitais, já os objetivos específicos são: identificar o perfil do usuário dos bancos digitais, identificar a percepção dos usuários quanto a segurança, traçar uma análise comparativa sobre a qualidade percebida dos dos serviços prestados pelos bancos digitais e pelos bancos tradicionais.

4 DESENVOLVIMENTO

A presente seção traz conceitos acerca dos bancos digitais e sua relevância no momento da pandemia e o comportamento dos consumidores.

4.1 BANCOS DIGITAIS

As Fintechs são empresas que prestam serviços financeiros por meio de processos digitais. O intuito é proporcionar serviços focados em atender uma demanda do mercado, além de soluções não encontradas facilmente em um banco tradicional. Como uma revolução no mundo financeiro, receberam muitos adeptos com a sua maneira de otimização e inovação.

Magnus (2018), complementa que o surgimento dessas empresas se iniciou após uma época de recessão. Em 2008, houve uma crise e instabilidade das instituições, na qual abriu uma oportunidade para empreendedores investirem em uma solução para resolver os problemas do período e aprimorar os serviços. Foi necessário ter uma visão sobre o mercado e a integração digital.

De acordo com Fortuna (2020), bancos digitais, ou fintechs são empresas tecnológicas que oferecem os seus produtos e serviços financeiros através de uma plataforma eletrônica.

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As empresas que fazem parte desse segmento utilizam intensamente a tecnologia para ofertar os seus produtos. Segundo Fortuna (2020), os bancos digitais podem ofertar empréstimos, financiamentos ou aquisições de direitos creditórios nas plataformas eletrônicas.

Segundo Figo (2019), por volta do ano de 2010, surge no Brasil uma revolução no setor financeiro, surgem as primeiras Fintechs e startup’s com especialidade em finanças. Essa mudança surge ainda muito silenciosa, mas atualmente essas empresas já se tornaram uma grande transformação no ramo de atuação. No Brasil já são mais de 600 Fintechss, de acordo com a Associação Brasileira de Fintechs. Figo (2019), afirma que há centenas de Fintechs, e exploram um mercado em que os bancos são pouco amados pelos seus clientes, pois cobram taxas abusivas. As Fintechs detêm um perfil de consumidores, conforme uma pesquisa realizada Associação Brasileira de Crédito Digital (2019), que mostra que 79% do público são de classes C, D e E, com idade de 26 a 47 anos.

Os principais bancos digitais em atuação no Brasil são: Nubank, C6Bank, Banco Inter, Banco Original, Next e Neon.

Para Madureira (2019), existem vantagens e desvantagens em relação aos bancos digitais, vantagens: a economia de tempo, visto que não existe a necessidade de locomoção até um local físico, saques nos Bancos 24h, transferências e TEDs para outros bancos a possibilidade de cartão de crédito em sua maioria sem anuidade e também o cartão de débito. Já as desvantagens, são: o cliente só terá acesso à internet banking se tiver internet, as informações da conta podem ser acessadas por pessoas não autorizadas, se o servidor do banco estiver inativo o cliente não poderá acessar sua conta.

Para Eroles (2020), o cenário que vem se mostrando devido ao Covid-19 é de recessão, existe uma expectativa de retração do crédito, aumento da inadimplência e diminuição dos pagamentos presenciais, essas questões suscitam reflexões relacionadas ao Sistema Financeiro, ao Sistema de Pagamentos e as tecnologias que os bancos digitais oferecem.

Para Arbex e Mari (2020), as fintechs têm um papel importante a desempenhar durante essa pandemia, no curto prazo está deslocando cadeias de suprimentos globais bem como as transferências de alto risco entre agentes produtivos. A crise pode apresentar oportunidades, uma delas é a mudança de alguns segmentos que ficarão desbancanrizados e muitas vezes sem receber o atendimento às

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necessidades de geração dos fluxos econômicos para dar continuidade aos negócios. Lima (2020), pontua que as instituições de pagamento tem sido as mais citadas para viabilizar o recebimento do coronavoucher (auxílio emergencial de R$600,00 concedido pelo Governo Federal), com o objetivo de evitar a concentração de pessoas no ato do recebimento.

4.2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Segundo Schermann (2018), a forma como o consumidor se comporta é determinado pelo conceito das diversas tecnologias e maneiras de avaliar como funciona o processo da decisão de compra dos consumidores. Geralmente, esta parte do processo parte da necessidade ou desejo do consumidor, cada vez se torna mais complexo compreender a busca de compra do cliente. São inúmeras opções, formas e variações que transformam a decisão de compra em algo mais amplo do que se aparenta, visto de uma forma grosseira.

De acordo com Ratto (2008), a atividade bancária teve início ainda no século XIV, por indivíduos que perceberam a moeda como mercadoria, não só como um meio de troca. Os primeiros banqueiros estavam entre artesãos bem-sucedidos e comerciantes que conseguiam acumular capital, e assim emprestavam a moeda estabelecendo um custo para isso, hoje conhecido como juros.

5 RESULTADOS PRELIMINARES Em construção

6 MÉTODO DE PESQUISA

De acordo com Gil (2002), o objetivo central de uma pesquisa descritiva é descrever características de populações e/ou fenômenos. A principal característica desse tipo de pesquisa é a técnica de coleta de dados que ocorre através de questionário e observação sistemática, portanto presente pesquisa será descritiva, cujos sujeitos serão usuários de bancos tradicionais e digitais.

Conforme Silva e Menezes (2005), a amostra é uma grande parte de uma população ou de um universo, que pode ter sido selecionada de acordo com uma regra ou plana. A amostra é classificada como probabilística e não probabilística. As amostras probabilísticas são compostas de uma escolha qualquer de acaso, tendo todos os elementos uma chance possível de ser escolhido. Desta forma, a amostra utilizada no presente trabalho será a amostra não probabilística.

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Segundo Gil (2002), a coleta de dados nos levantamentos é utilizada as técnicas como, questionário, entrevista ou formulário, o questionário constitui o meio mais eficaz e mais rápido para obter informações. Neste estudo o instrumento de pesquisa utilizado será um questionário estruturado via online, com perguntas fechadas de múltipla escolha com escala de oito pontos.

7 REFERÊNCIAS

ARBEX, Gabriela; MARI, Angelica. Como fintechs podem ajudar o Brasil a sobreviver à crise do coronavírus.

EROLES, Pedro. Coronavírus: papel, desafios e oportunidades dos bancos digitais e fintechs.

FIGO, Anderson; LEWGOY, Júlia. O Guia essencial das Fintechs. São Paulo: Abril, 2019.

FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2020.

GIL, Antonio C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MADUREIRA, Jose R. Bancos Digitais: entenda o que é e saiba qual o melhor. Disponível em:

<https://blog.monetus.com.br/bancos-digitais/>. Acesso em 12 abr. 2020. MAGNUS, Tiago. Economia: Transformação Digital nos bancos: evolução nos serviços financeiros. Disponível em:

<https://transformacaodigital.com/economia/transformacao-digital-nos-bancos-evolucao-nos-servicos-financeiros/>. Acesso em 25 fev. 2020.

MOREIRA, Eduardo. Vantagens e desvantagens de usar bancos digitais. Disponível em:

<https://edumoreira.com.br/vantagens-e-desvantagens-de-usar-bancos-digitais/>. Acesso em 12 abr. 2020.

RATTO, Luiz. Comércio: um mundo de negócios. 2ª ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2008. Disponível em:

<https://www.webartigos.com/artigos/marketing-bancario-banco-do-brasil/87570/>. Acesso em 26 mar. 2020.

SCHERMANN, Daniela. Comportamento do consumidor, 2018. Disponível em: <https://blog.opinionbox.com/comportamento-do-consumidor-marketing/>. Acesso em 21 abr. 2020.

SILVA, E. L. da. MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. rev. atual. Florianópolis: UFSC, 2005.

Referências

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