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Exercicios Portugues EEAR

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Academic year: 2021

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APOSTILA PARA SARGENTO DA AERONÁUTICA Força Aérea Brasileira SARGENTO DA AERONÁUTICA VALOR POSTILA Impressa: R$ 30,00 Digital: R$ 20,00 Compre Aqui

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O que quero é fome

Conheço muitos testes de inteligência. Não conheço nenhum teste de sabedoria. É importante saber a diferença entre essas duas, inteligência e sabedoria, freqüentemente confundidas. A inteligência é a nossa capacidade de conhecer e manipular o mundo. Ela tem a ver com o poder. A sabedoria é a graça de saborear o mundo. Ela tem a ver com a felicidade. As escolas se dedicam a desenvolver e avaliar a inteligência. Para isso desenvolveram testes. Os testes avaliam a inteligência dos alunos por meio de números. Mas elas nada sabem sobre a sabedoria, e nem elaboram testes para avaliá-la. Nas escolas e universidades muitos tolos são aprovados cum laude. A inteligência é muito importante. Ela nos dá os meios para viver. Mas somente a sabedoria é capaz de nos dar razões para viver. Muitas pessoas se suicidam porque, tendo todos os meios para viver, não tinham as razões para viver.

Proponho-lhe um teste de sabedoria. Ele é muito simples. O seu aniversário está chegando. Você já não é mais jovem. O espelho lhe revela coisas que você não gostaria de saber. Diante da sua imagem no espelho existe sempre o perigo de que uma magia perversa aconteça, e você seja repentinamente transformado em bruxa ou ogro — tal como aconteceu com a madrasta da Branca de Neve. Em desespero, você invoca os deuses. Eles vêm em seu socorro e lhe dizem que atenderão a um desejo seu, a um único desejo. Que súplica você lhes faria?

Digo-lhe que essa seria a hora da pureza de coração, quando todos os supérfluos têm de ser deixados de lado. "Pureza de coração" — assim disse Kierkegaard, meu querido filósofo solitário, companheiro já morto; por vezes os mortos são companhia melhor que os vivos, porque falam menos e ouvem mais —, pureza de coração, ele disse, "é desejar uma só coisa". Digo que isso é sabedoria, mas pode parecer mais coisa de neurótico obsessivo, ficar querendo uma coisa só, o tempo todo. Você entenderá o que digo se você prestar atenção no vôo dos pássaros. E para ajudá-lo nesse dever de casa, transcrevo o que Camus pensou, ao observá-los. "Se durante o dia o vôo dos pássaros parece sempre sem destino, à noite, dir-se-ia reencontrar sempre uma finalidade. Voam para alguma coisa. Assim talvez, na noite da vida..." O texto termina assim, com essas reticências que, segundo Mário Quintana, são o caminho que o pensamento deve continuar a seguir. Assim é o coração. Há momentos na vida em que ele é como o vôo dos pássaros durante o dia: oscila em todas as direções, sem saber direito o que quer, ao sabor das dez mil coisas que o fascinam, tão desejáveis, cada uma delas uma taça de prazer. Chega um momento, entretanto, em que é preciso escolher uma direção — é preciso descobrir aquela palavra, aquela única palavra que dá nome ao nosso sofrimento, que nomeia a nossa nostalgia, para que saibamos para onde ir.

A Adélia Prado passou por esse teste. Disse ela no seu poema "O tempo":

(...) Descobri que a seu tempo vão me chorar e esquecer. Vinte anos mais vinte é o que tenho. Nesse exato momento do dia vinte de julho de mil novecentos e setenta e seis, o céu é bruma, está frio, estou feia, acabo de receber um beijo pelo correio. Quarenta anos! Não quero faca nem queijo. Quero a fome. (...)

Rubem Alves (in "Cenas da Vida")

As questões de 01 a 07 referem-se ao texto ao lado 1. (CFS A 2/2002) O autor define inteligência e sabedoria com o objetivo de mostrar

a) uma falha da escola, que privilegia a inteligência.

b) que a inteligência é fundamental para se chegar à sabedoria.

c) que a inteligência está para a felicidade como a sabedoria para o poder. d) que a sabedoria é para a vida, não para a escola.

2. (CFS A 2/2002) O autor induz o leitor a uma resposta à pergunta "Que súplica você faria?". Essa "sábia" resposta seria

a) a aquisição de muitos bens materiais.

b) alguma coisa ligada à pureza de coração.

c) a direção do caminho. d) a invocação dos deuses.

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3. (CFS A 2/2002) Analise as conotações e sua interpretação para assinalar a alternativa correta abaixo: I- "o coração é como o vôo dos pássaros" – nossos sentimentos oscilam, não sabemos o que queremos II- "na noite da vida" – na maturidade, na velhice

III- "vôo dos pássaros" – os direcionamentos da vida

a) Todas estão corretas.

b) Somente a I está correta.

c) Estão corretas a II e a III apenas. d) Somente a III está correta.

4. (CFS A 2/2002) A introdução do texto serve para nos levar a entender que a) é a inteligência que vai nos guiar pela vida.

b) a sabedoria nos permitirá escolher bem nossos caminhos.

c) de nada vale a sabedoria, se não conseguimos o que queremos. d) devemos saciar todos os nossos desejos.

5. (CFS A 2/2002) "Não quero faca nem queijo, quero fome." A citação de Adélia Prado quer dizer que

a) ela tem consciência de que a insatisfação é um impulso vital.

b) ela solidariza-se com quem passa fome.

c) ela está revoltada com a maturidade que chega. d) a passagem dos anos instiga seu instinto agressivo. 6. (CFS A 2/2002) As "razões para viver" estão ligadas à a) inteligência. c) satisfação dos desejos.

b) sabedoria. d) manipulação do mundo.

7. "Desejar uma só coisa" significa

a) sabedoria na busca do que é essencial.

b) falta de imaginação e de amadurecimento. c) apego de neurótico obsessivo a uma idéia. d) simplismo, conformismo advindo da idade.

Os homens são diferentes

Sou um arqueólogo e o Homem é meu campo de estudo. Entretanto, cogito se alguma vez chegaremos a conhecer o Homem – isto é, o que realmente o torna diferente de nós, Robôs – através das escavações nos planetas mortos. Por exemplo, uma vez eu conheci um Homem, e as coisas não são tão simples quanto nos contam na escola.

Nós temos poucos registros, naturalmente, e Robôs como eu estão tentando pr eencher as lacunas, mas penso que não estamos chegando a nada de concreto. Nós sabemos, ou pelo menos os historiadores o dizem, que os Homens são originários de um planeta chamado Terra. Sabemos ainda que eles viajaram corajosamente de estrela para estrel a e em todos os lugares onde pararam deixaram colônias – Homens ou Robôs, e às vezes ambos – aguardando sua volta. Mas nunca voltaram.

Aqueles foram os dias de glória do mundo. Teremos nós envelhecido? O Homem tinha uma centelha ardente – o termo antigo é "divina", penso – que o impelia através da grande noite dos céus, e nós não mais nos ligamos à grande teia que eles teceram.

Nossos cientistas contam-nos que o Homem é muito semelhante a nós – o esqueleto, por exemplo, é praticamente o mesmo que o de um Robô, excetuando-se o fato de que é

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constituído de compostos de cálcio, em vez de titânio. Fala -se eruditamente de uma "pressão de população" como uma "força impulsionando em direção às estrelas". Sem dúvida, há outras diferenças.

Foi em minha última pesquisa de campo, em um dos planetas inferiores, que encontrei um Homem, que deve ter sido o último Homem neste sistema, e tinha estado sozinho por tanto tempo que nem mais sabia falar. Depois que aprendeu nossa língua, demo -nos muito bem, e eu planejava até trazê-lo de volta comigo. Entretanto, alguma coisa lhe sucedeu.

Um dia, sem razão alguma, começou a queixar-se do calor. Verifiquei sua temperatura e concluí que seus circuitos termostáticos se tinham queimado. Eu tinha um jogo sobressalente comigo, e, como o dele obviamente não estava funcionando bem, lancei -me ao trabalho. Desliguei-o sem problema algum. Enterrei a agulha no seu pescoço, para desligar o interruptor, e ele deixou de funcionar, como qualquer Robô. Mas quando eu o abri, por dentro era diferente. E, quando o montei de novo, não consegui fazê -lo funcionar. Depois disso não sei explicar o que aconteceu. O fato é que ele se foi dissolvendo, e, na época em que eu estava pronto para voltar, mais ou menos um ano depois, apenas os ossos tinham sobrado. Sem dúvida alguma, o Homem deve ser diferente.

(Alan Bloch)

As questões de 01 a 05 referem-se ao texto acima.

8 (CFS A 2/2003) Ao longo do texto, são fornecidas algumas informações sobre o Homem, sob o ponto de vista de um observador que não é humano. Assinale a alternativa em que esse ponto de vista está evidente.

a) "(...) os Homens são originários de um planeta chamado Terra."

b) "Desliguei-o sem problema algum. Enterrei a agulha no seu pescoço, para desligar o interruptor, e ele deixou de funcionar, como qualquer Robô."

c) "Sou um arqueólogo e o Homem é meu campo de estudo."

d) "(...) eles viajaram corajosamente de estrela para estrela e em todos os lugares onde pararam deixaram colônias (...)."

9 (CFS A 2/2003) De acordo com o texto, é incorreto afirmar que a) há muito ainda para se saber sobre o Homem.

b) o Homem é uma espécie em extinção; daí justificar-se o fato de ser estudado por um arqueólogo.

c) o Homem é totalmente diferente do Robô, sendo, por essa razão, estudado por este.

d) o Homem desperta o interesse dos Robôs, que tentam conhecê-lo melhor.

10 (CFS A 2/2003) Procedendo a uma leitura profunda do texto, admite-se a seguinte interpretação:

a) Homens e Robôs são seres naturalmente diferentes, por isso o convívio entre eles é impossível.

b) O Robô, embora aparentemente vitorioso, continua sujeito à sua condição de máquina, o que significa que ele ainda possui limitações que o impedem de conhecer o Homem verdadeiramente.

c) Em um futuro próximo, a raça humana será totalmente extinta da face da Terra. d) O domínio dos Robôs é uma ficção, portanto não é possível se depreender um tema.

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11 (CFS A 2/2003) No trecho "Fala-se eruditamente de uma 'pressão de população' como uma 'força impulsionando em direção às estrelas'", considerando a idéia expressa no 3º parágrafo, o Robô poderia estar referindo-se

a) à superpopulação na Terra, fato que obrigou o Homem a abandonar seu planeta.

b) ao artifício elaborado pelo Homem, o foguete, responsável por transportá-lo ao espaço sideral.

c) a uma necessidade própria do ser humano de querer conhecer o espaço fora de seu planeta.

d) a um fenômeno natural que injetou o Homem para o espaço intergaláctico. 12 (CFS A 2/2003) O Homem com o qual o Robô manteve um contato morreu

a) porque a temperatura do planeta sofreu uma elevação insuportável para a sobrevivência humana.

b) devido aos maus-tratos do Robô, insensível à dor e ao sofrimento humanos.

c) em razão do desconhecimento do Robô a respeito da fisiologia humana.

d) pelo simples fato de que os Homens não são imortais como os Robôs.

DOS RATOS DE CAMUS AOS DE NOVA IGUAÇU A atualidade de uma luta contra o absurdo do mundo

Como no livro A Peste, de Albert Camus, os ratos estão invadindo uma cidade. Só que em vez de Oran, na Argélia, é Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Por isso, a prefeitura do município lançou um programa de combate à crescente e alarmante presença dos roedores. Pagará R$ 5 por quilo de animal apreendido. Postos de recolhimento e incineração serão instalados ainda neste mês em pelo menos seis bairros, onde as autoridades sanitárias calculam que 40% das casas tenham ninhos de ratos.

A população da cidade se dividiu, como mostrou o repórter Alex Martins, que lá esteve. Há os que vêem na medida uma possível fonte de renda – "Será dinheiro a mais em casa", disse um – e os que consideram uma irresponsabilidade o projeto, que nem inédito é. No início do século passado, o governo brasileiro lançou uma campanha igual e acabou estimulando a criação doméstica dos roedores.

"Não adianta tentar acabar com os ratos sem mudar as condições sanitárias", advertiu o doutor Jorge Darze, diretor da Federação Nacional dos Médicos, quase repetindo o doutor Rieux, o do livro, ao ver os ratos saindo dos esgotos e espalhando a epidemia: "O bacilo da peste não morre nem desaparece jamais". A mensagem dos dois médicos é muito útil nestes tempos de novas pestes, em que a tentação é acabar com o mal pelo puro extermínio, como se isso fosse possível aqui, em Oran ou no Afeganistão.

Não por acaso foi Camus, o mais atual dos escritores surgidos durante ou após a Segunda Guerra, o que mais respostas deixou para o presente, o primeiro a empregar, em 1946, a expressão "fim das ideologias", quem obsessivamente chamou a atenção para o absurdo da condição humana: "A sensibilidade que se pode encontrar esparsa no século".

Camus morreu antes das guerras do Vietnã, do Camboja, do Golfo, de Kosovo e antes também de ver sua Argélia dilacerada pelo fundamentalismo religioso. A vida pelo menos poupou-o dessas tragédias, ele que se angustiou tanto com as outras de seu tempo: as duas guerras mundiais, a guerra civil espanhola, os expurgos stalinistas, a tortura, o holocausto, Hiroshima, Nagasaki.

Ao contrário de Sartre, que contemporizou com o stalinismo por pretextos táticos, o autor (...) recusou sem complacência todo tipo de tirania (...). Entre dois males, ele preferia combater os dois. Entre um radicalismo e outro, ele dispensava ambos e ficava com a lucidez e a moderação. "Eu decidi recusar tudo o que, de perto ou de longe, por boas ou más razões, faça morrer ou justifica que se faça morrer."

Os dois conceitos fundamentais do pensamento camusiano – o absurdo do mundo e a revolta contra as injustiças – foram elaborados num tempo em que valores como razão e liberdade tinham sido ameaçados pela insensatez dos massacres e da guerra – como hoje. A esse absurdo ele opunha a consciência do homem revoltado.

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Que a lucidez de Camus ilumine nossos sombrios tempos pós-modernos. Que se aprenda com seus símbolos e alegorias que as epidemias de hoje, como as de ontem, não se evitam com o simples extermínio de ratos, reais ou metafóricos, mas com o combate às condições que tornam possível sua existência e proliferação – em Nova Iguaçu, em Oran ou no Afeganistão. Que prevaleça seu pessimismo cheio de esperança.

Zuenir Ventura (Revista Época, nov. de 2001)

As questões de 01 a 07 referem-se ao texto acima. 13 CFS B 2/2002) Com relação ao texto, é correto afirmar que

a) faz uma reflexão sobre a importância das características literárias do escritor Camus a partir da coincidência de um fato da realidade brasileira com o retratado por ele em seu livro "A Peste".

b) faz uma crítica veemente à forma de combate aos ratos, sugerida pela Prefeitura de Nova Iguaçu, uma vez que tal forma se mostrou ineficiente tanto na Argélia como no Afeganistão, bem como no Brasil, no início do século passado.

c) seu autor se refere aos problemas mundiais valendo-se, para isso, da alegoria utilizada por Camus para falar dos problemas de seu tempo.

d) tem como objetivo central fazer ver a importância das atitudes a serem tomadas pelas autoridades com relação a questões sanitárias.

14 (CFS B 2/2002) Lendo a frase "O bacilo da peste não morre nem desaparece jamais" e relacionando-a relacionando-ao objetivo do texto, o termo brelacionando-acilo pode ser relacionando-amplirelacionando-ado prelacionando-arrelacionando-aextermínio.

a) ideologia.

b) esperança. c) pessimismo.

1. Leia as sentenças abaixo.

I- Albert Camus e Sartre são contemporâneos dos expurgos stalinistas.

II- Segundo o autor do texto, os valores como razão e liberdade, como no passado, só serão preservados mediante a consciência do homem revoltado.

III- O autor do texto apresenta dois pensamentos fundamentais na sua análise: o absurdo do mundo e a revolta contra as injustiças.

IV- Camus vê para os tempos pós-modernos uma maneira de vencer as epidemias: a lucidez por meio de um pessimismo cheio de esperança.

Está correto o que se afirma em

a) I e II.

b) III e IV. c) I apenas. d) IV apenas.

15 (CFS B 2/2002) A idéia expressa em "A sensibilidade que se pode encontrar esparsa no século" é a de que a sensibilidade está cada vez mais

a) escassa, parca, na história do homem.

b) solta, sem elos que o organizem e se imponham no tempo.

c) arraigada às atitudes do homem, daí o grande absurdo da condição humana. d) disseminada ao longo da história da humanidade.

16 (CFS B 2/2002) "Será dinheiro a mais em casa." A frase dita por um morador de Nova Iguaçu, relaciona-se bem à seguinte:

a) "Eu decidi recusar tudo o que, de perto ou de longe (...) faça morrer ..."

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c) "Não adianta acabar com os ratos sem mudar as condições sanitárias."

d) "Entre um radicalismo e outro, ele dispensava ambos e ficava com a lucidez e a moderação."

17 (CFS B 2/2002) A idéia expressa em "Eu decidi recusar tudo o que, de perto ou de longe, por boas ou más razões, faça morrer ou justifica que se faça morrer." é a mesma expressa em

a) "A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência. A inteligência tem seus limites, a ignorância não."

b) "Admitir que há guerras justas é o mesmo que admitir que há injustiças justas."

c) "Envergonhar-nos-íamos freqüentemente de nossas mais belas ações se o mundo visse todos os motivos que as produzem."

d) "O ser humano é o único animal que assassina em massa, é o único que não se adapta à sua própria sociedade."

18 (CFS B 2/2002) O texto compõe-se de duas partes, uma narrativa e uma dissertativa. Observando a maneira de o autor organizar o conteúdo do texto, é correto afirmar que

a) as duas partes são importantes para o objetivo do texto e estão claramente definidas, não havendo entre elas nenhuma idéia de transição.

b) há predominância da parte narrativa, uma vez que o autor conta a história dos ratos e a da vida de Camus.

c) a parte narrativa constitui, na verdade, um pretexto para o objetivo maior do texto: mostrar a atualidade de uma luta contra o absurdo do mundo.

d) a parte narrativa constitui, sem dúvida, a parte mais importante do texto, pois ela contém em si mesma a idéia de luta contra o absurdo do mundo.

O rato e a comunidade I

O rato apareceu Num ângulo da sala, Um homem e uma mulher Apareceram também, Trocaram palavras comigo, Fizeram diversos gestos E depois foram-se embora. ? Que sabe esse rato de mim. E esse homem e essa mulher Sabem pouco mais que o rato. II

Passam meses e anos perto de nós,

Rodeiam-nos, sentam-se com a gente à mesa, Comentam a guerra, os telegramas,

Discutem planos políticos e econômicos,

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Conhecem nosso paletó, camisa e gravata, Nosso sorriso e o gesto de mover o copo.

Têm medo de nos tocar, não conhecem nossas lágrimas. ? Que sabem do nosso coração, do nosso desespero, da nossa comunicabilidade.

Que sabem do centro da nossa pessoa, de que são participantes.

Subúrbios longínquos, esses homens. III

Entretanto cada um deve beber no coração do outro. Todos somos amassados, triturados:

O outro deve nos ajudar a reconstruir nossa forma. O homem que não viu seu amigo chorar

Ainda não chegou ao centro da experiência do amor. Para o amigo não existe nenhum sofrimento abstrato. Todo o sofrimento é pressentido, trocado, comunicado. ? Quem sabe conviver com o outro, quem sabe transferir o coração.

Viver com o outro é agonizar, morrer é ressuscitar com. Ninguém mais sabe tocar na chaga aberta:

Entretanto todos têm uma chaga aberta. IV

Desconhecido que atravessas a rua, ? Que tens de comum comigo. A mesma solidão e a mesma roupa. Procuras consolo, mas não podes parar. És o servo da máquina e do tempo.

Mal sabes teu nome, nem o que desejas neste mundo. Procuras a comunidade de uma pessoa,

Mas não a encontras na massa-leviatã. Procuras alguém que seja obscuro e mínimo, Que possa de novo te apresentar a ti mesmo. V

A mulher que escolhemos, a única e não outra Dentre tantas que habitam a terra triste,

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Esta mesma, frágil e indefesa, bela ou feia, Eis o mundo que nos é de novo apresentado Por intermédio de uma só pessoa.

Esta é a que rompe as grades do nosso coração,

Esta é a que possuímos mais pela ternura que pelo sexo. E nada será restaurado no seu genuíno sentido

Se a mulher não retornar ao seu princípio:

É a máquina instalada dentro dela que deveremos vencer.

Quando essa mulher se tornar de novo submissa e doce, Os homens pela mão da eterna mediadora

Abrirão outra vez um ao outro os corações que sangram. ( Murilo Mendes)

As questões de 01 a 05 referem-se ao texto acima.

19 (CFS B 2/2003) Em relação ao título "O rato e a comunidade", é correto afirmar que

a) o rato, como roedor que é, simboliza o desgaste das relações, aquilo que corrói e destrói a comum unidade, a sintonia de corações.

b) pouco expressa realmente do conteúdo do texto; o rato é, na verdade, um elemento de estranhamento, a fim de mostrar que os relacionamentos não se aprofundam.

c) trata-se o rato de um elemento de oposição à comunidade, que simboliza a experiência do amor, a solidariedade de que fala o poeta.

d) o poeta utiliza a figura do rato para simplesmente introduzir aquilo que realmente deseja: tratar da indiferença humana.

20 (CFS B 2/2003) O texto apresenta momentos específicos de interpelação, de demonstração de superficialidade no relacionamento humano e de necessidade de doação. Esses momentos encontram-se, respectivamente, nas seguintes estrofes:

a) V, II e III. c) IV, II e III. b) IV, I e V. d) I, II, III, IV e V.

21 (CFS B 2/2003) Leviatã, segundo o Dicionário Aurélio, significa "monstro do caos, na mitologia fenícia, identificado, na Bíblia, como um animal aquático ou réptil". Assim, a expressão massa-leviatã, em relação ao trecho em que se encontra, exprime que

I - sociedade moderna não está estruturada para uma vida humanizada.

II - sociedade moderna arrasta o homem para o automatismo, para a ausência do tempo, do outro. III - sociedade luta contra um monstro invisível que se faz presente no dia-a-dia e que

despersonaliza os indivíduos. Está correto o que se afirma em

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b) I e II apenas. d) I, II e III.

22 (CFS B 2/2003) Em relação à mulher, o texto

a) busca o essencialmente feminino sem, no entanto, deixar de lado um juízo de valor.

b) assume clara postura de exaltação e força (máquina) que é capaz de conduzir o homem adiante. c) coloca-a apenas como uma prestadora de serviços, uma intercessora; por isso, submissa e

inferior.

d) mostra-a como um ser para se amansar, uma vez que, como intermediária, pode agir em benefício próprio.

23 (CFS B 2/2003) Segundo o texto, para que o homem possa reencontrar-se e doar-se deve, como atitude primeira,

a) procurar alguém que possa apresentá-lo novamente a si mesmo. b) "viver, agonizar e ressuscitar" com o outro.

c) sobrepujar a mulher, a fim de, obtida sua auto-afirmação, abrir-se ao outro.

d) centrar-se na mulher, pois, através dela, está a possibilidade de se estabelecer comunicação efetiva.

O Avesso

É coisa comum profissionais de qualquer atividade artística receberem cartas nas quais o correspondente assinala a "facilidade", a "naturalidade", a "espontaneidade", com que o destinatário pinta, dança, escreve ou representa. Não se apercebe o leitor ou espectador — e nisso está uma das vitórias do trabalho artístico — o quanto custou em sangue, em suor, em esforço e fadiga, aquela suposta naturalidade. Porque tudo no mundo tem o seu avesso. Quanto mais brilhante e escorreita a face do direito, mais a face do avesso encobre as dificuldades, os arremates feios, os remendos. (...)

E o trabalho, este nosso trabalho de escrever? Meu Deus, como às vezes chega até a ser sórdido! Aquele riscar aquela grosseria do texto primitivo, aquele tatear atrás da palavra desejada e, ainda pior, da combinação de palavras desejadas! A gaucherie* do que sai escrito — tanta beleza que a gente sonhou, depois de posta no papel como ficou inexpressiva, barata e normal! Já dizia bem o velho Bilac: "a palavra pesada abafa a idéia leve" — e não é mesmo?

E as tentativas frustradas, as experiências sem resultado? Aquilo que você queria saísse gracioso e saiu canhoto, e o que desejava poético e saiu apenas enfático, e o que pretendia escorreito e claro e saiu amontoado, confuso, fatigante, chato. E as idéias que vieram nas horas de insônia e pareciam maravilhosas, pareciam a ponta da orelha da sua obra-prima — e que depois de postas no papel envergonham e decepcionam tanto que até lhe dão vontade de chorar?

As páginas em branco ainda são as melhores: aqueles dias de mãos amarradas, de cabeça vazia, de olhos no vago. Dão uma angústia, uma sensação penosa que não sei se se parece com fome ou parece intoxicação — talvez pareça com as duas; mas pelo menos não ficou no papel a prova humilhante da incapacidade: diante da máquina aberta, do papel virgem, a gente pode continuar sonhando; é parecido com de noite, quando o sono tarda, as idéias borbulham e a gente quase acredita que tem talento... Precisa vir a luz do sol para trazer a humilhação e a humildade... (...)

No beiral de minha varanda se aninhou um casal de andorinhas. E a gente acompanhou o trabalho dos pássaros, diariamente. Primeiro a confecção do ninho, palha por palha, galhinho por galhinho. Depois o lento, monótono, processo do choco. Depois o nascimento dos filhotes, pelados, viscosos, sempre esfomeados. O esforço de catar comida, de encher aqueles bicos insaciáveis. A paciência de esperar que os filhotes empenem, aprendam a usar as asas e se libertem do ninho. Mas, no fim das contas, aquele sacrifício todo tem a sua paga — resulta infalivelmente em um novo casal de andorinhas, tão belas quanto as primeiras, negras, lustrosas e perfeitas.

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E a gente, quanto passarinho feio, quanto filhote aleijado põe no mundo! Como é difícil, meu Deus, como é raro produzir, já não digo uma andorinha inteira, mas um simples riscar de asa no céu, uma cantiga de ave, um atrevimento de vôo!

Raquel de Queirós

 gaucherie: palavra francesa que significa falta de jeito, inabilidade, incompetência. As questões de 01 a 06 referem-se ao texto ao lado

24 (ESGS 2002) No quinto parágrafo, a autora descreve uma cena para I- relacionar com as etapas do ato de escrever.

II- demonstrar a perfeição da natureza em contraposição à imperfeição da obra humana. III- demonstrar que imperfeição existe tanto na natureza quanto no trabalho do escritor. IV- mostrar que, para se atingir a perfeição, não é preciso esforço.

Estão corretas as afirmações:

a) I e II b) I e IV c) II e III d) III e IV

25 (ESGS 2002)A sensação que o texto nos passa, no seu sentido global, é de

a) frustração. c) tristeza.

b) satisfação. d) raiva. 26 O último parágrafo refere-se

a) à obra literária. c) à procriação.

b) a uma cantiga. d) ao vôo da andorinha.

27 (ESGS 2002)A frase "Quanto mais brilhante e escorreita* a face do direito, mais a face do avesso encobre as dificuldades, os arremates feios, os remates..." tem o seguinte significado:

(*escorreita = sem defeito)

a) qualquer atividade artística nasce da espontaneidade do autor.

b) as dificuldades, para se chegar ao produto final, são facilmente detectadas pelo observador. c) o observador não percebe, na obra, a perfeição atingida pelo artista.

d) a vitória do trabalho artístico está em encobrir as dificuldades superadas pelo artista para chegar à obra final.

28 (ESGS 2002) O texto quer mostrar ao leitor que

a) o ato de escrever, como qualquer atividade artística, exige esforço, superação de dificuldades, e deixa uma lacuna entre o sonho do autor e sua realização.

b) o ato de escrever, por requerer várias etapas na produção, pode ser considerada como a arte mais frustrante.

c) não vale a pena se dedicar a uma arte tão penosa e ingrata.

d) é melhor ficar com as idéias, deixar o papel em branco que expressar incompetência.

29 (ESGS 2002) "As páginas em branco ainda são as melhores". Essa frase, inserida no quarto parágrafo, expressa a) expectativa, sonho. b) frustração, incompetência. c) perfeição, beleza. d) criatividade, imaginação. Medo da eternidade

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Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: — Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. — Como não acaba? — Parei um instante na rua, perplexa.

— Não acaba nunca, e pronto.

Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino das histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.

Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

— E agora que é que eu faço? — Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. — Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

— Perder a eternidade? Nunca.

O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

— Acabou-se o docinho. E agora? — Agora mastigue para sempre.

Assustei-me, eu não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito.

Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

— Olha só o que me aconteceu! — Disse eu em fingidos espanto e tristeza. — Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

— Já lhe disse — repetiu minha irmã — que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

Clarice Lispector As questões de 01 a 07 referem-se ao texto acima.

30 (ESGS 2003) Qual dos trechos abaixo, retirados do texto "Medo da eternidade", retrata a perplexidade em que se encontra a personagem principal?

a) "Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade."

b) "Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas."

c) "Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição."

d) "Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso."

31 (ESGS 2003) Ao longo do texto, a personagem principal demonstra mudanças de estado de espírito. Assinale a alternativa em que a passagem evidencia o sentimento expresso no título.

(13)

b) "Assustei-me, eu não saberia dizer por quê."

c) "E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito."

d) "Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia."

32 (ESGS 2003)A idéia de eternidade assustava a pequena menina porque

a) a eternidade representava um mundo diferente do real, povoado de príncipes e fadas.

b) a garota não se considerava à altura da eternidade; esta só lhe dava aflição.

c) a eternidade durava a vida inteira, assim como o chicle que a sua irmã lhe comprara.

d) não era muito comum entre as meninas da sua idade estar em contato com o elixir do longo prazer. 33 (ESGS 2003)Com relação ao texto, pode-se afirmar que

a) um simples mundo torna-se símbolo de um mundo desejado, mas temido.

b) as crianças, em geral, possuem uma imaginação criadora muito fértil, capaz de transportá-las ao mundo da fantasia.

c) a menina se desilude com a realidade da vida e por isso deseja livrar-se da eternidade.

d) a eternidade é como o chicle: no início é doce, mas, com o passar do tempo, torna-se sem gosto. 34 (ESGS 2003)Observe estas falas:

"– tome cuidado para não perder porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira." "– (...) E aí mastiga a vida inteira. (...)"

"– Agora mastigue para sempre." As hipérboles registradas no discurso

a) revelam a intenção maldosa da menina de impressionar sua irmã mais nova e obrigá-la a chupar o chicle, mesmo contra a sua vontade.

b) indicam meras interferências no texto de estruturas da linguagem oral, sem qualquer relevância para a narrativa.

c) são utilizadas única e exclusivamente como um elemento caracterizador da personagem, pois retratam o nível coloquial da linguagem.

d) suscitam, pela intensificação exagerada que expressam, a perplexidade da pequena menina, despertando-lhe reflexões de ordem filosófica.

35 (ESGS 2003)Verifica-se a utilização de linguagem conotativa nas passagens abaixo, exceto em a) "Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer."

b) "Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa- -puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada."

c) "Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas."

d) "Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim."

36 (ESGS 2003)Marque a alternativa em que o discurso assinalado não corresponda ao trecho ao qual se refere.

a) "Perder a eternidade? Nunca." – discurso direto

b) "Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles." – ausência de discurso

c) "— E agora que é que eu faço? — Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver." – discurso direto

d) "Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade." – discurso indireto

37 (CFS B 2/2002) Assinale a alternativa em que há ambigüidade no texto.

(14)

b) O médico mandou-me aplicar uma injeção em meu pai. A tarefa nos foi quase impossível, porque desde criança ele tinha ódio a injeções.

c) Dr. Davi mandou-me internar, pois, havia dias, uma gripe me consumia e me afastara do trabalho. d) Os brasileiros estamos convictos de que, em se reelegendo, o Presidente será mais flexível com os

funcionários públicos.

38 (CFS B 2/2002) Assinale a alternativa cuja inobservância das regras gramaticais caracteriza-se como defeito textual.

a) "quando nasci

um anjo louco muito louco veio ler minha mão

não era anjo barroco

era um anjo muito louco, torto com asas de avião."

(Torquato Neto) b) Pega ladrão Alguém tirou um pedaço do meu P ~ O (Kátia Bento)

c) "Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão imprestáveis."

(J. Régio)

d) Vídeos XXXX:

"Para você nunca mais ter de assistir à Orquestra de Berlim ao som do concerto do encanamento do vizinho."

(informe publicitário – adaptado)

39 (CFS A 2/2002) "Todos os políticos são corruptos; daí vem o desinteresse do povo para as próximas eleições."

Observa-se, no texto acima, uma falha que compromete a argumentação. Assinale a alternativa que a contém.

a) Emprego de abrangência inadequada.

b) Incoerência na conclusão.

c) Uso de conceitos que se contradizem. d) Falta de coesão.

40 (CFS 1/95) Assinalar a alternativa em que a divisão silábica está correta: a) né-ctar; fi-a-do; cri-an-ça

b) in-a-pto; tran-sep-to; dês-or-dem

c) gi-ras-sóis; mag-nó-lia

d) des-u-ni-ão; ad-je-ti-vo; ve-e-mên-cia

41 (AMAN) Assinale a opção em que a divisão de sílabas não está corretamente feita: e) a-bai-xa-do

f) es-fi-a-pa-da g) ca-a-tin-ga

(15)

h) si-me-tria

i) ba-i-nhas

42 (CFC 1/97) Não se separam os encontros vocálicos, quando ocorre um ditongo. Assinalar a opção em que as palavras estão corretamente separadas:

j) sor-ria; no-i-te; in-fân-cia; tê-nue

k) An-tô-nio; má-goa, sé-rie; po-lí-cia

l) co-u-ve; re-lo-jo-a-ri-a; pri-são; noi-te

m) dis-tân-cia; sé-ri-e; fi-nan-ci-a-men-to; po-lí-cia

43 Assinalar a alternativa em que a divisão silábica está correta:

n) sub-te-nen-te

o) pia-da p) ré-ptil q) sub-li-me

44 (CFS 2/94) Assinalar a alternativa em que ocorre erro de divisão silábica r) in-cên-dio; cor-rup-to; ex-ce-ção

s) cor-re-ia; pas-so; ad-vo-ga-do

t) he-ro-ís-mo; fé-mea; as-guão u) as-cen-são; pac-to; fér-reo

45 (CFS 1/94) Assinalar a separação silábica correta v) a-poio; i-guais; aor-ta

w) a-poi-o; i-guais; aor-ta

x) a-poi-o; i-guais; a-or-ta

y) a-poi-o; i-gu-ais; a-or-ta

46 (PROGRESSÃO/96) Quantas proposições estão incorretas? I – Em LÌNGUA encontramos duas vogais nasais.

II – Em CAPIM encontramos apenas uma vogal. III – Em ESCRÚPULO encontramos o dígrafo SC. IV – Em MARTELO não temos encontro consonantal.

z) Todas

aa) Nenhuma bb) Uma cc) Duas

47 (CFS 2/98 B) Assinalar a alternativa com a afirmação CORRETA quanto à separação silábica dd) Por conter um hiato, assim se separam as sílabas de virtualmente: vir-tual-men-te.

ee) Por se tratar do dígrafo ss, não podemos separar assim as sílabas de supressão: su-pres-são.

ff) Levando-se em conta que adquire contém um encontro consonantal no início da palavra, a separação correta é : ad-qui-re.

gg) Levando-se em conta que existe um ditongo na palavra expansões, as sílabas devem ser assim separadas: ex-pan-so-es.

48 (CESD 2/98) Assinalar a alternativa que apresenta ERRO na divisão silábica:

hh) si-lhue-ta; fei-a; viu

ii) la-drão; bai-xo; pen-sei jj) a-li-vi-a-da; ca-dei-ra; a-li kk) ra-zo-á-vel; pri-mei-ro; a-briu

(16)

2. (CFS 1/97 B) Assinalar a alternativa que contém um trissílabo, um monossílabo e um dissílabo, respectivamente.

a) Alegria; sois; tinta b) Sérios; são; árvore c) Lâmpada; vêem; tensão

d) Taubaté; quão; quaisquer

3. (CFS 1/98 B) No texto ―E continuou andando pela casa de vestido de chita...‖, encontram-se: a) 1 dígrafo, 2 ditongos e 1 hiato

b) 4 dígrafos, 1 hiato e 1 encontro consonantal

c) 4 dígrafos, 2 hiatos e 1 encontro consonantal d) 2 encontros consonantais, 1 hiato e 3 dígrafos

4. (CFC 1/97) Na palavra varria existe um hiato. A justificativa é: a) dígrafo, não encontro vocálico.

b) Duas vogais, em sílabas separadas.

c) Duas vogais pronunciadas de uma só vez.

d) Uma vogal e uma semivogal em sílabas separadas.

5. (CFS/93) Assinalar a alternativa correta quanto ao número de sílabas das palavras ―sábia‖, ―sabia‖ e ―sabiá‖, respectivamente.

a) Uma – três – duas

b) Duas – três – três

c) Três – duas – duas d) Três – duas – três

6. (CFC 1/96) Na seqüência - iníquo, cruel, gratuito, heresia, amnésia - existem: a) dois ditongos e três hiatos

b) três ditongos e dois hiatos

c) quatro ditongos e um hiato d) um ditongo e quatro hiatos

7. (CFC 2/96) Assinalar a alternativa em que só há hiatos.

a) uísque, tamanduá, garoa

b) paraíso, insistia, fluido c) decaído, ruim, astronauta d) sanduíche, ânsia, gratuito

8. (CFC 2/96) Assinalar a alternativa incorreta. a) Em saída há um hiato.

b) Em iguais há um tritongo oral.

c) Em bíceps há um encontro consonantal.

d) Em ruim há ditongo crescente nasal.

9. (CFS 2/96 B) Indicar a série de palavras que só contém ditongo oral crescente. a) baía - saída - pária - tríduo

b) alegria - aéreo - baú - diário

c) ataúde - Ataíde - balaústre - período

(17)

10. (CFS 2/97 B) As palavras ABRIA, ESTIAGEM, AVIÃO e TERREIRO apresentam, respectivamente:

a) hiato oral, hiato oral, hiato nasal, hiato oral

b) ditongo oral crescente, ditongo oral crescente, hiato nasal, hiato oral

c) hiato oral, hiato oral, ditongo nasal decrescente, ditongo oral decrescente

d) ditongo oral crescente, ditongo oral crescente, ditongo nasal decrescente, ditongo oral decrescente 11. (EST/97) Assinalar a alternativa em que há três encontros consonantais e um ditongo decrescente.

a) "Caminho do campo verde, b) estrada depois de estrada.

c) Cercas de flores, palmeiras,

d) serra azul, água calada"

12. (VTE/90) Associar as colunas e assinalar a seqüência correta: 1 - amam ( ) ditongo nasal decrescente

2 - casco ( ) ditongo oral decrescente 3 - sofria ( ) encontro consonantal 4 - gratuito ( ) hiato

a) 1-4-2-3

b) 1-4-3-2 c) 4-3-2-1 d) 4-3-1-2

13. (VTE/99) Assinalar a alternativa em que ambas as palavras possuem ditongo crescente nasal: a) cãibra - órgão

b) pingüim - quando

c) freqüente - quieto d) constância - tranqüilo

14. (CFS 1/91) Indicar a alternativa em que há dois ditongos nasais crescentes: a) capitães - falam - mãos

b) ação - ingênuo - pingüim c) quadra - cãibra - gratuito

d) quando - degrau - freqüente

15. (CFS 1/99 B) Assinalar a alternativa em que ocorra hiato em TODAS as palavras: a) água - sujeito - apoio

b) urgência - lavanderia - emoções c) afetuosa - divinatório - paguei

d) extraordinárias - criatura - frieza

16. (PROGRESSÃO/99) "Perderam e desceram para a terceira divisão". Nesse período encontramos a) somente 1 ditongo nasal decrescente

b) 2 ditongos orais decrescentes c) 1 hiato

d) 2 ditongos nasais decrescentes

17. (CFC 2/94) Assinalar a alternativa que só contém hiatos. a) sair, foice, noite

b) Deus, sair, couve c) leal, noite, lua

(18)

18. (CFC 1/99) Observe:

I - "Mais rubro na escuridão..."

II - "...todos voltam meio decepcionados..." III - "...sabe que não pode abaixar-se..."

IV - "...só confiavam no braço infalível de Chuí."

Quanto aos encontros vocálicos, no que se refere à separação silábica, os termos destacados apresentam respectivamente:

a) ditongo/ditongo e hiato/ditongo/hiato

b) hiato/hiato e ditongo/ditongo/hiato c) ditongo/tritongo/hiato/ditongo d) hiato/tritongo/hiato/ditongo

19. (CFS 2/79) Os encontros vocálicos em MUITO, VOU, e QUAL são a) todos ditongos crescentes.

b) todos ditongos decrescentes.

c) respectivamente: crescente, decrescente e decrescente.

d) respectivamente: decrescente, decrescente e crescente.

20. (CFT 2002) Assinale a alternativa em que a alteração da tonicidade e da conseqüente separação silábica não ferem a norma culta da Língua.

a) so-bran-cei-ra – so-bran-ce-í-ra b) for-tui-to  for-tu-í-to

c) ru-im – ruim

d) cai-a – ca-í-a

21. (CFT 2002) Assinale a alternativa em que há 2 ditongos e 2 hiatos.

a) "Na sua paixão sombria..."

b) Veio o mau agouro da vida... c) "Depois veio o mau destino..." d) "Não sei se dura ou caroável..."

1. (CFS 1/96) Assinalar a alternativa em que ocorrem, respectivamente, uma palavra paroxítona, uma oxítona e uma proparoxítona.

a) Zezé, Antônio, Álvaro b) Holanda, Japão, Inglaterra c) Física, Química, Matemática

d) Filosofia, Caxambu, Pitágoras

2. (CFS 1/96) Assinalar a alternativa em que ocorre UM ERRO de acentuação gráfica. a) baú, táxi, falido, viver

b) tatu, saci, rápido, líder c) vírus, árvore, ímã, jóquei

d) raínha, cafeína, graúdo, estômago

3. (CFC/99 – modificada) Há coincidência de acentuação tônica e acentuação gráfica entre os seguintes vocábulos:

(19)

b) continuar – rubricá-la c) responsabilidade – símbolo

d) escuridão – nós

4. (CESD 2/98) Assinalar a alternativa que apresenta apenas vocábulos paroxítonos. a) chegou – razoável – porque

b) chave – réstia – passos

c) pois – saía – alguém d) imagem – dormir – sala

5. (CESD 2/98) Assinalar a alternativa cujas palavras são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra.

a) visível – está

b) contrário – réstia

c) pontapé – razoável d) só – ninguém

6. (CFS 1/99) Assinalar a alternativa em que as palavras são acentuadas, obedecendo às mesmas regras de mágoa, alguém, distraída, espontânea, respectivamente.

a) auréola, intervêm (verbo), fluído (verbo), necessário b) fogaréu, averigúem (verbo), heroína, preferência c) incêndio, contém (verbo), indivíduo, matéria

d) canário, mantém (verbo), possuía, carícia

7. (EPCAR/80) Marque a opção em que nenhuma palavra receberá acentuação gráfica. a) sotão, garoa, guri

b) cutis, voo, ele (pronome)

c) rubrica, avaro, maquinaria

d) hangar, apoio (verbo), interim e) aerodromo, tatu, prototipo

8. (CFS 2/97 B – adaptada) Assinale a série de monossílabos tônicos. a) cor – de – ar – que – não

b) cor – de – ar – mas – não

c) mãos – eu – giz – meu – teu

d) mãos – mais – eu – giz – me

9. (CFC/98) No texto: ―Um dia apareceu por lá um homem que vivera nas montanhas...‖, encontramos

a) 5 monossílabos átonos e 1 tônico

b) 4 monossílabos átonos e 2 tônicos c) 3 vocábulos paroxítonos e 1 oxítono d) 4 vocábulos paroxítonos e 2 oxítonos

10. (CESD 1/99) Assinale a alternativa cujas palavras são acentuadas pelo mesmo motivo das palavras tábua, impecável, só e úmido, respectivamente.

a) água – difícil – mês – miséria b) fábula – móvel – até – armário

c) réstia – horrível – pé – pálpebra

d) vitória – revólver – cipó - meritíssimo

11. (CFS 2/97 A) Assinalar a alternativa em que as palavras extraídas do texto, se não forem acentuadas, mudam de classe.

(20)

a) cético, carícia, memória

b) vítima, história, íntima

c) angélica, arbitrária, viúvo d) cólera, melancólica, colégio

12. (CFS 2/97 A) Assinalar a alternativa cujas palavras devem ser acentuadas pela mesma regra de saía, também e invisíveis.

a) viuvo – quem – míopes

b) juizes – armazem – moveis

c) revelia – mantem – influencias d) campainha – vintem – responsaveis

13. (CFS 2/96 B) Assinalar a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas. a) baíano – azía – ruim

b) chinêses – parabéns – juíz c) eletroímã – jibóia – bambú

d) gaúcho – eloqüente – sanduíche

14. (CFS 1/99 – modificada) Assinalar a alternativa em que as palavras possuam a mesma tonicidade de amiga, futebol, melodia, respectivamente:

a) Nobel, pudico, recorde b) cateter, condor, aziago

c) austero, ruim, acrobata

d) mister, ciclope, ibero

15. (Colégio Naval/83) As palavras TÁXI, SUICÍDIO, DÉBIL e FREGUÊS vêm acentuadas graficamente. Pelo mesmo motivo acentuam-se:

a) caqui, magoa, funil, apos

b) oasis, joquei, util, atraves

c) beriberi, tenue, agradavel, mes d) juri, lençois, novel, xadrez

e) tenis, jovem, automovel, escassez

16. (CFS A 2/2002) Assinale a alternativa cuja palavra, quanto à tonicidade, está colocada corretamente no gráfico.

Obs.: a acentuação gráfica pode ter sido alterada em função do objetivo do teste. sílab a tônic a a) ben ção b) pú di co c) u re ter d) á va ro

17. (CFS A 2/2002) Assinale a alternativa em que há duas palavras monossílabas átonas, uma monossílaba tônica, uma oxítona e duas paroxítonas.

a) Os mandacarus vestiam a campina. b) Tentou libertar-se dos pensamentos.

(21)

c) Conversa cheia de mal-entendidos e repetições.

d) Não seria mau tornarem a comandar...

18. (CFT 2002) "Só os Canais Globosat tem o que os Canais Globosat tem. E quem não tem, tem que ter." Nessa propaganda, omitimos propositalmente a acentuação da palavra "tem". Observando o emprego do singular e do plural, quantos acentos são necessários para que a frase fique correta? a) 1

b) 2

c) 3 d) 4

19. (CFT 2002) Assinale a alternativa que completa corretamente os pontilhados abaixo.

"É necessário que os cientistas ________________ que a peça encontrada ________________ de outro planeta, pois há objetos semelhantes que ________________ da própria Terra."

a) provem – provém – provêm

b) provém – provêm – provem c) provem – provem – provém d) provém – provém – provêm

20. (CFT 2002) Nas historias infantis, sempre havia fadas, nuvens, herois. E o "ziper" sempre se fechava com a vitoria dos bons.

Assinale a alternativa em que todas as palavras devem receber acento gráfico.

a) historias, herois, ziper, vitoria

b) historias, infantis, herois, vitoria c) infantis, fadas, nuvens, ziper d) fadas, nuvens, havia, vitoria

21. (CFS A 2/2003) Assinale a alternativa em que todas as palavras se classificam como paroxítonas. (Observe que o acento gráfico foi retirado propositadamente de algumas delas.)

a) filantropo - caminhante - substantivo

b) arquetipo - canavial - tupi c) omega - servo - soldado d) refem - satisfeito - patativa

22. (CFS B 2/2003) Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica dos vocábulos esteja correta. a) "O saldo era exigúo, mas certo!"

b) "Dentro em pouco havia azâfama pela casa, idas e vindas..."

c) "... uma pequena multidão de neófitos, ainda na candidez das vestes..."

d) "Alguns levêdos são patogênicos para o homem, porém outros são úteis."

23. (CFS B 2/2003) No que se refere à acentuação gráfica, pode-se fazer as seguintes considerações: a) Consiste na aplicação, apenas, de certos sinais escritos sobre algumas letras para representar o que foi

estipulado pelas regras de acentuação, que são arbitrárias e desvinculadas da natureza da língua.

b) As regras de acentuação visam sistematizar a leitura das palavras de nossa língua; assim sendo, baseiam-se na posição da sílaba tônica, no timbre da vogal, nos padrões prosódicos menos comuns da língua.

c) As regras de acentuação foram criadas visando também às palavras homônimas, tanto as homógrafas, quanto as homófonas; é o caso, por exemplo, de tem/têm e de sabia/sabiá. Esses são os chamados acentos diferenciais.

(22)

d) Os fenômenos representados pela nasalização da vogal, do fonema representado pela letra u, pelos hiatos e ditongos abertos não se caracterizam como regra.

24. (CFC 2003) Assinale a alternativa em que há erro de acentuação gráfica.

a) ―Se é pra vender água, pra quê chover no molhado?‖

b) A bênção do padre não pôde ser dada no final da missa. c) Os alunos têm acentuado a palavra rubrica erroneamente.

d) Embora quisesse pôr o caso em discussão, resolveu estudar os demais itens do processo.

25. (CFC 2003) Quanto à tonicidade das palavras destacadas nas frases abaixo, coloque 1 para oxítona, 2 para paroxítona e 3 para proparoxítona e assinale a alternativa com a seqüência correta.

(Observação: Houve alteração da acentuação gráfica.)

( ) O show daquele cantor ultrapassou o recorde de bilheteria. ( ) Você precisa pôr a sua rubrica neste documento.

( ) O ruim dessa briga é que nós nos tornamos inimigos. ( ) A confusão ocorreu naquele interim.

a) 3 – 3 – 2 – 2 b) 2 – 3 – 1 – 1 c) 3 – 2 – 2 – 3

d) 2 – 2 – 1 – 3

01. (CFS A 2/2002) O júri julgou com prazer qual o melhor quadro da galeria. Os substantivos grifados classificam-se, respectivamente, como

a) simples, concreto, primitivo e comum.

b) coletivo, abstrato, simples e coletivo.

c) concreto, comum, coletivo e abstrato. d) comum, simples, abstrato e coletivo.

02. (CFS A 2/2002) Das alternativas abaixo, uma está incorreta quanto à flexão do substantivo. Assinale-a.

a) João era o único testemunha do acidente.

b) Para a garota, o dó era o pior dos sentimentos. c) Na festa, o champanha era a bebida preferida.

d) O marajá e a marani eram muito queridos pelos súditos. 03. (CFS A 2/2003) Observe:

I- Todos os abaixo-assinados concordam com os textos que lerei nas próximas quartas-feiras. II- Os garotos comeram todos os pés-de-moleques.

III- A intervenção do apresentador pôs fim a todos os bate-bocas. IV- Não acredito nas mulas-sem-cabeças.

Quanto à flexão dos substantivos compostos, é correto afirmar que estão corretos somente a) II e IV. b) I e III. c) III e IV. d) I e II.

(23)

"O cão é o melhor amigo do homem porque ladra para protegê-lo, vela seu sono, estima-o na riqueza e na miséria, indiferentemente, como, indiferentemente, ama-o moço ou velho, segue-o pela vida e para a morte." (Millôr Fernandes)

É correto afirmar que

a) moço e velho, mesmo com função predicativa, ou seja, qualificando, morfologicamente são classificados como substantivos.

b) todas as palavras destacadas são substantivos, embora não tenham a mesma classificação. c) ladra é substantivo abstrato, derivado de ladrar e nomeia uma ação.

d) miséria, riqueza, vida e morte são os chamados substantivos abstratos; todos nomeiam estados, sendo que os dois primeiros também se caracterizam como qualidade.

05. (CFC 2003) Indique com o numeral 1 os substantivos masculinos e com o 2 os substantivos femininos correspondentes à coluna abaixo. A seguir, assinale a alternativa que contém a seqüência correta dos numerais. ( ) plasma ( ) dilema ( ) cal ( ) dinamite ( ) telefonema a) 1 – 1 – 2 – 2 – 1 b) 1 – 1 – 2 – 1 – 1 c) 2 – 2 – 1 – 2 – 1 d) 2 – 1 – 1 – 2 – 2

01. (PM 2/2001) Apenas em uma alternativa o adjetivo não está relacionado à locução adjetiva correspondente. Assinale-a:

a) brilho sideral – brilho dos astros b) animal alado – animal de asas c) pássaros insulares – pássaros de ilha

d) comida inodora – comida sem sal

e) manchas epidêmicas – manchas na pele

02. (PM 2/2001) Identifique o grau do adjetivo na oração abaixo: ―...era mais sujo que qualquer rua do Rio...‖

a) grau superlativo absoluto analítico b) grau comparativo de igualdade c) grau comparativo absoluto sintético d) grau comparativo de inferioridade

e) grau comparativo de superioridade

03. (PM 2/2001) Qual a grafia correta do numeral ordinal 846°? a) Oitocentos e quarenta e seis

b) Octogésimo quadrigentésimo sexto

c) Octingentésimo quadragésimo sexto

d) Octogésimo quadragésimo sexto e) Octingentésimo quadrigentésimo sexto

(24)

a) décimo dois um quarto meio

b) dez quinze noventa seis

c) primeiro quarto vigésimo sete d) dezenove vinte e quatro treze sétimo e) um décimo três quartos quíntuplo dobro

05. (PM 1/2001) Assinale a alternativa onde o adjetivo não está relacionado com a locução adjetiva. a) carne de porco – carne suína

b) problema de visão – problema ótico c) crime de paixão – crime passional d) doença de pele – doença cutânea

e) sonho de professor – sonho discente

06. (CFS B 2/2002) "Para um coração mesquinho, Contra a solidão agreste,

Luiz Gonzaga é tiro certo." (Chico Buarque) Com relação ao termo grifado, diz-se que

I- embora o termo seja um adjetivo, no texto assume papel de advérbio. Luiz Gonzaga é tiro que acontece de modo certo.

II- se trata de um adjetivo com valor acessório – já que sintaticamente é um adjunto adnominal – sendo, pois, dispensável em se tratando do objetivo dos versos.

III- se trata de um adjetivo que carrega todo o sentido dos versos, tornando-se elemento estruturador do texto.

Está correto o que se afirma em a) I apenas.

b) II apenas.

c) III apenas.

d) II e III apenas.

07. (CFS A 2/2002) Assinale a alternativa cujas palavras substituem corretamente as locuções grifadas em "As águas do rio eram um verdadeiro espetáculo de dança".

a) fluviais – coreográfico c) fluviais – magistral b) pluviais – flamejante d) pluviais – dançante

08. (CFT 2002) Os advérbios de intensidade podem concorrer para exprimir flexão de grau de adjetivos. É o que ocorre em:

a) Conversaram muito, mas não chegaram à conclusão nenhuma. b) Entreolharam-se tanto, que chamaram a atenção de todos.

c) Seu olhar mais duro era demasiado doce para nos perturbar.

d) Você acabou indo embora cedo demais.

09. (CFS A 2/2003) Coloque V (para Verdadeiro), F (para Falso) e assinale a alternativa que contém a seqüência com a exata correspondência entre adjetivo e locução adjetiva.

( ) O corpo discente da escola fez muitas reivindicações ao diretor. (de professores) ( ) Teve fortes dores cervicais ontem. (de pescoço)

( ) Infelizmente ele nasceu com problema renal. (de fígado) ( ) Suas observações pueris muito me decepcionaram. (de velho)

(25)

a) V - V - F - F c) F - V - F - F

b) F - F - V - V d) V - F - V - V

10. (CFC 2003) Assinale a questão que apresenta erro na sua forma plural. a) As crianças recém-nascidas inspiram muitos cuidados.

b) As meninas franco-brasileiras aprendiam outros idiomas. c) Ações abomináveis eram praticadas em nome da Instituição.

d) Embora surdo-mudos, aqueles alunos comunicam-se com eficiência.

01. (CFS B 2002 2ª) "O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos,

É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio..."

Nos versos acima, o eu-poético procura definir-se: "o que eu sou é". Observe o uso das formas verbais para tais definições. Quanto a essas formas, pode-se dizer que

I- se transformaram em simples substantivos, uma vez que equivalem a sujeito: Isso é o que sou.

II- as formas verbais dos dois primeiros versos (com idéia de passado) e a do terceiro verso (com idéia de presente) servem apenas para marcar o tempo sem qualquer outro significado para o contexto.

III- nos três versos existe o chamado infinitivo pessoal. Está correto o que se afirma em

a) I apenas.

b) III apenas.

c) II e III apenas. d) I, II e III.

02. (CFS B 2002 2ª) Nas alternativas abaixo, o tempo verbal destacado indica possibilidade em a) "... as pessoas não estão sempre iguais (...) elas vão sempre mudando." (Guimarães Rosa) b) "Se alguém por mim perguntar

diga que eu só vou voltar

quando eu me encontrar." (Antônio F. Candeia)

c) "Mesmo que se tomem as inadiáveis e urgentes medidas paliativas, sem tal plano, a cidade terá de conviver com sua natureza selvagem." (Folha de S.Paulo/1998)

d) "Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher?" (Clarice Lispector)

03. (CFS B 2002 2ª) Assinale a alternativa em que os verbos estão conjugados conforme a Norma Culta.

a) A diretora não interveio na nota do aluno; ele foi, pois, reprovado.

b) Quando você ver o Bonê, diga-lhe que estamos com saudade. c) Quando você o vir, dize-lhe que ainda o amo muito.

d) Se você se colocasse em meu lugar, perceberá melhor o problema, meu amor! 04. (CFS A 2/2002) Assinale o grupo de frases cuja correlação verbal está incorreta. a) Se um dia você for a Manaus, leve-me com você.

Quando o carteiro bateu à minha porta, meu coração quase saltou do peito. b) Que eu me arrependa, pode ser, mas jamais confessarei minha culpa.

Tão-logo debicar a sobremesa, encontre-me no escritório. c) Se acaso me encontrares um dia, leva-me contigo.

Qualquer que seja a explicação, não a aceitarei.

d) Ele caberia na cama se ela for grande.

(26)

05. (CFS A 2/2002) Em "Não permita Deus que eu morra", o verbo destacado encontra-se no modo a) infinitivo. c) imperativo.

b) subjuntivo. d) indicativo.

06. (CFT 2002) Assinale a alternativa em que as palavras completam, correta e respectivamente, as lacunas dos textos.

I- _________________ das crianças o que desejam. II- Nós ________________ pelas ruas das cidadezinhas. III- Eles ________________ os ânimos daqueles pobres jovens. IV- Todos, solidários, ________________ fundos para os asilos. a) averiguas / passeemos / incendiam / angareiam

b) averigúe / passeamos / incendeiam / angariam

c) averigüe / passeiemos / incendiem / angareiem d) averigüeis / passeiamos / incendeiem / angariem

07. (CFS A 2/2003) Escolha a opção em que todos os verbos são defectivos.

a) trovejar - miar - abolir c) magoar - nevar - rir

b) falir - entregar - chover d) latir - reaver - pedir 08. (CFS A 2/2003) Complete as lacunas das frases abaixo e assinale a alternativa correta. Ele _____ (ter) muitos brinquedos que ____ (ter) força própria.

Depois da tempestade, ________ (vir) a bonança.

Quando as idéias não ____ (vir), elas não____ (ver) solução. a) têm - tem - vêem - vem - vem

b) tem - tem - vêm - vem - vêem c) têm - têm - vem - vêem - vem

d) tem - têm - vem - vêm - vêem

09. (CFS B 2/2003) O verbo afinar aparece na voz passiva em: a) Resolveu afinar suas idéias pelas da maioria.

b) Suas idéias foram afinadas pelas da maioria.

c) Seu procedimento afina pelo do pai.

d) Afinaram-se as vozes, ao primeiro acorde do piano.

10. (CFS B 2/2003) Em relação às formas verbais destacadas em "Um parlamentar diz que se o governo não ocupar espaços e obter sinais positivos dos vários setores da sociedade, ficará muito difícil pensar na reeleição.", considera-se que

a) estão empregadas corretamente; nos verbos regulares sempre a forma verbal da 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo coincide com o infinitivo.

b) estão empregadas incorretamente; nos verbos irregulares sempre a forma verbal da 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo irá coincidir com o infinitivo.

c) o verbo regular ocupar antes do irregular obter induz o redator a flexionar incorretamente o segundo verbo por analogia com o primeiro.

d) para o verbo irregular, no caso obter, há a possibilidade de se flexionar a 3ª pessoa do futuro do subjuntivo coincidindo ou não com o infinitivo; assim as duas formas verbais foram usadas corretamente.

11. (CFC 2003) Assinale a alternativa cuja seqüência preenche corretamente os espaços com os verbos entre parênteses na sua forma adequada.

(27)

1 - Se tu _______ (ver) alguém chorando, ______ - o. (consolar) 2 - Ele ______ (reaver) algumas provas contra o crime ontem à noite.

3 - Eu leio o que me interessa, mas eles __________ (ler) tudo o que cai às mãos. 4 - Quando vós _____ (saber) de alguma notícia boa, ____ - nos. (avisar)

a) 1 - veres – consola c) 1 - ver – console

2 - reaviu 2 - reaveu

3 - lêm 3 - lêem

4- saberdes – avisai 4 - souberes – avise

b) 1 - vires – consola d) 1 - vires – console

2 - reouve 2 - reouve

3 - lêem 3 - lêm

4 - souberdes – avisai 4 - saberdes – avise

12. (CFC 2003) “Se aceitas a verdade, entenderás o equívoco.”

Se a forma aceitas for substituída por aceitasses, a forma verbal entenderás deverá ser substituída por a) vais entender.

b) entenderias.

c) entendes. d) terás entendido.

01. (CFC 1/97) Na frase ―Há de surgir a fórmula correta que não seja de mágico ou de poeta‖, o quê é um pronome relativo, pois se relaciona com o antecedente.

Assinalar a frase que contém um pronome relativo.

a) ―E nosso amor que brotou no tempo, não tem idade.‖

b) ―Que aconteceu com esta cidade, da noite para o dia?‖

c) ―As muito feias que me perdoem, mas a beleza é fundamental.‖

d) ―O amor determina hoje que se casem minha amiga Matilde e meu amigo Mário.‖ 02. (CFC 1/98 B) Observe:

I ―Tão esquiva se fez, que...‖

II ―... tinha desaprendido a gostar dessas...

III ―... pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos...‖ IV ―... sua beleza chamava a atenção...‖

Em quais frases acima há pronomes oblíquos?

a) I e III

b) IV e III c) I e II d) I, II e III

03. (CFS 2/96 B) Indicar a alternativa cujo pronome substitui um termo antecedente a) Ele trouxe o livro para eu ler.

b) Já lhe comuniquei tudo, meu caro. c) Diga quanto custa o quilo de feijão.

d) O trabalho a que me dedico é apaixonante.

04. (CFS 2/98 A) ―O que sucedera a Ana antes de ter o lar estava para sempre fora de seu alcance...‖ Os pronomes acima destacados classificam-se, respectivamente, como

a) relativo, relativo e demonstrativo b) demonstrativo, indefinido e relativo

c) demonstrativo, relativo e possessivo

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