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Relatorio Final de Estagio Concluido

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Academic year: 2021

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Perfuração Horizontal de Cravamento

Relatório de

Estagio

(2)

INDICE INTRODUÇÃO...5 AGRADECIMENTOS:...6 IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO:...7 OBJECTIVOS GERAIS...9 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS...9 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...10 ORGANOGRAMA DA EMPRESA...11

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFRATÚNEL...12

APRESENTAÇÃO DA OBRA...13

DADOS MAIS RELEVANTES DO EMPREENDIMENTO...14

ORGANIZAÇÃO SEGURANÇA...16

IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EMERGÊNCIA16 PONTO DE ENCONTRO...17

FUNÇÕES DE TÉCNICO DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO NÍVEL III...18

LEGISLAÇÃO...18

(3)

EM ANEXO, VIII ESTÁ DESCRITO: DECOMENTAÇÃO DE REFERENCIA, NORMAS DE

PROCEDIMENTO DE REFERENCIA, RECURSOS E EQUIPAMENTOS ...21

DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA:...21

NORMAS DE PROCEDIMENTOS DE REFERENCIA...21

RECURSOS EQUIPAMENTOS:...21

DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE...21

PERFURAÇÃO...21

MEDIDAS GERAIS...24

ENQUADRAMENTO TEÓRICO...25

CARACTERIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS...26

MÉTODO DE AVALIAÇÃO SIMPLIFICADO...26

CONCLUSÃO...27

ANEXO I INSPEÇÕES DE EQUIPAMENTO EM OBRA ...28

ANEXO II TESTE DE ALCOLEMIA ...30

ANEXO III INSPECÇÕES VISUAIS DE ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO...32

ANEXO IV ACÇÃO DE FORMAÇÃO DIRIGIDA AOS TRABALHADORES NA EXECUÇÃO DE PERFURAÇÃO HORIZONTAL DE CRAVAMENTO...34

ANEXO V RELATORIO SEMANAL DA OBRA ...36

ANEXO VI AUTORIZAÇÃO DE ENTRADA DE EQUIPAMENTOS EM OBRA...40

ANEXO VII AVALIAÇÃO DE RISCOS ...43

ANEXO VIII DECOMENTAÇÃO DE REFERENCIA ...45

ANEXO IX METODOLOGIA ...48

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Introdução

Este trabalho, surge na sequência do curso de Higiene e Segurança no Trabalho nível III. Proporcionado pele IEFP Sector Terciário do Porto, nas instalações da Universidade Portucalense. Esta Formação foi composta por 2800 horas em sala e 210 horas em contexto de trabalho.

O presente trabalho é o resultado dos conhecimentos e competências adquiridas em sala de aula.

Este trabalho consiste na identificação dos perigos, avaliação dos riscos e controlo dos riscos associados às actividades desenvolvidas na Perfuração Horizontal de Cravamento.

O estágio foi realizado na empresa INFRATUNEL – Construtores do Túnel do Marão – ACE,

(5)

Agradecimentos:

Começo por agradecer ao Sr. António Machado, pelo facto de me ter dado a oportunidade de estagiar numa obra de grande complexidade.

Não posso deixar de agradecer à orientadora de estágio, Dr.ª Sandra Matos, pelo acompanhamento prestado, e a toda a equipa de Segurança, por todos os conhecimentos transmitidos durante a realização do estágio.

Agradeço a toda a equipa de formadores pela dedicação e conhecimentos que nos transmitiram.

A todos os colegas de curso de HST, pela amizade, simpatia e companheirismo que demonstraram durante estes meses.

A todos, o meu muito e sincero

Obrigado

(6)

Identificação da formanda:

Nome: Sofia Alexandra Pinto da Silva

Instituição de Formação: IEFP Centro de Formação Do Sector Terciário do

Porto

Curso: Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho

Tema: Avaliação de Riscos de Perfuração Horizontal de Cravamento

O Orientador na Empresa: Dr.ª Sandra Matos

(7)

Objectivos Gerais

O objectivo deste trabalho foi colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a componente teórica, contribuindo, em simultâneo, para a melhoria de processos e procedimentos ligados às tarefas analisadas

Objectivos específicos

Elaborar uma avaliação dos riscos decorrentes dos trabalhos na construção da Auto-Estrada A4 Amarante/ Vila Real, essencialmente, na Perfuração Horizontal de Cravamento, procedendo à identificação de perigos, quantificação dos riscos e sugerir um conjunto de medidas correctivas/preventivas com a finalidade de aumentar a segurança da actividade dos trabalhadores e evitar incidentes/acidentes de trabalho.

(8)

Caracterização da empresa

Denominação: Infratúnel – Construtores do Túnel do Marão, ACE Morada: Lugar de Várzea – 4600-551 Várzea – Amarante

CAE: 42110 – Construções de estradas e pistas de aeroportos NIF: 508 572 991

Telefone: 255 461 047 Fax: 255 461 033

A empresa Infratúnel – Construtores do Túnel do Marão, A. C. E., resulta do consórcio de duas grandes empresas

portuguesas, Somague e MSF, para concepção, projecto e construção da Auto-Estrada A4 Amarante/Vila Real.

(9)

Organograma da Empresa

(10)

Política de Segurança da Infratúnel

A Política de Segurança da Infratúnel – Construtores do Túnel do Marão, ACE, empreitada para concepção, projecto e construção da Auto-Estrada A4 – Amarante/Vila Real, assenta na promoção da satisfação das expectativas dos seus clientes e trabalhadores, em termos das condições de segurança, higiene e saúde.

A Política de Segurança deve ser entendida como uma prioridade por todos os colaboradores para que a sua manutenção e eficácia conduzam à melhoria contínua.

No âmbito da Segurança, Higiene e Saúde, são compromissos da

INFRATÚNEL:

 Cumprir os requisitos legais e regulamentares no âmbito da segurança, higiene e saúde dos trabalhadores;

 Cumprir os requisitos dos seus clientes, indo ao encontro das expectativas expressas nos documentos contratuais;

 Integrar os princípios gerais de prevenção no desenvolvimento das suas actividades;

 Planificar a execução dos trabalhos de forma a prevenir a ocorrência de situações que possam por em causa a segurança, higiene e saúde dos trabalhadores;

 Estabelecer um verdadeiro conceito de parceria entre todos os agentes envolvidos nas actividades do ACE, de modo a garantir a redução de acidentes;

 Promover a formação e sensibilização dos seus colaboradores no sentido de que estes adquiram as competências necessárias ao exercício das funções que lhe são atribuídas e que tomem consciência da relevância e importância das suas actividades;

(11)

 Assegurar que periodicamente é feita a análise do cumprimento da política de segurança, com vista a promover a melhoria contínua da sua eficácia.

Como objectivos globais de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho a Infratúnel definiu:

 Controlar os riscos associados às actividades desenvolvidas de forma a reduzir a probabilidade de ocorrência de acidentes;

 Minimizar o impacto dos agentes físicos, químicos e biológicos inerentes às actividades desenvolvidas pelas empresas sobre a saúde dos trabalhadores;

 Assegurar condições de trabalho que propiciem, de forma sustentada, adequados níveis de produtividade e de satisfação dos colaboradores;

 Identificar elementos responsáveis por medidas de

emergência e de alerta a Entidades Exteriores, em operações de evacuação e prestação de primeiros socorros.

Fonte: DEPSS Infratúnel

Apresentação da obra

A obra localiza-se entre Amarante e Vila Real

(12)

Dados mais relevantes do Empreendimento

 29.6 Km de Auto-Estrada com perfil de 2x2 faixas  3.9 Km em alargamento do actual IP4  25,7 Km em traçado novo  5 Nós de Ligação  Nó de Geraldes  Nó de Padronelo  Nó de Ligação ao IP4  Nó de Campeâ  Nó de Parada de Cunhos  1 Praça de Portagem

 1 C.A.M. (Centro de Assistência e Manutenção)  Túnel do Marão

○ 2 Túneis ´”gémeos” com 5,7 Km de comprimento cada, executados pelo método N.A.T.M. (escavação por 2 fases)

Obras de Arte Especiais: 13 unidades

Obras de Arte Corrente

Comprimento (m) Altura Máxima (m) Método Construtivo Viaduto V1 813 60 Viga de Lançamento Viaduto V2 168 40 Cimbre ao Solo Viaduto V3 911 150 Carros de Avanço Viaduto V4 195 55 Carros de Avanço Viaduto V5 220 50 Carros de Avanço

Viaduto V6 130 40 Cimbre ao Solo Viaduto V7 150 40 Cimbre ao Solo Viaduto V8 230 35 Cimbre ao Solo Viaduto V9 160 35 Cimbre ao Solo Viaduto V10 280 50 VigaLançamento de Viaduto V11 60 10 Cimbre ao Solo Viaduto V12 412 110 Carros de Avanço Viaduto

V12A 208 25 Cimbre ao Solo

(13)

[Escrever texto] Página 13 Tipo Solução Passagem Agrícola PA6 Construção de nova PA Passagem Superior PS5 Construção de nova PS Passagem Inferior PI6 Construção de nova PI Passagem Pedonal PP1 Construção de nova PI Passagem Inferior PI7 Construção de PI Passagem Inferior PI8 Construção de PI Passagem Superior PS9 Construção de nova PS Passagem Inferior PI9A Construção de nova PI Passagem Agrícola PA7 Construção de nova PA Passagem Inferior PI9C Construção de nova PI Passagem inferior PI10 Construção de nova PI Passagem Superior PS11 Construção de nova PS Passagem Agrícola PA8 Construção de nova PA Passagem Superior PS11A Construção de nova PS Tipo Solução Passagem Superior PS1A Demolição da existente construção de uma nova PS Passagem Inferior PA1 Alargamento da existente Passagem Inferior PI1 Demolição da existente construção de uma nova PI Passagem

Superior PS2

Demolição da existente construção de uma nova PS Passagem Agrícola PA1A Alargamento da existente Passagem Agrícola PA2 Alargamento da existente Passagem Inferior PI2A Alargamento da existente Passagem Agrícola PA3 Alargamento da existente Passagem Superior PS3 Demolição da existente construção de uma nova PS Passagem

Inferior PI3A

Construção de uma nova PI

Passagem Agrícola PA4

Construção de uma nova PA

Passagem Superior PS4

Construção de uma nova PS

Passagem Agrícola PA5

Construção de uma nova PA

(14)

ORGANIZAÇÃO SEGURANÇA

A organização de segurança na obra, estabelece-se de acordo com o organigrama seguinte.

Identificação do Nível de Emergência Dono Dobra Coordenação

de Segurança Director Técnico da Empreitada Director de Produção Gestor de Segurança Director da Frente Técnico de Segurança Informação ao Técnico de Informação ao Encarregado Há Emergência? Regresso à normalidade Nível 1 Nível 2 Nível 3 Ocorrência Anormal

(15)

Ponto de Encontro

Ao longo de toda a obra existem vários pontos de encontro, em locais visíveis e de fácil acesso a veículos de emergência, para em caso de emergência ser possível socorrer o mais rápido possível e em óptimas condições

(16)

Funções de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho nível III

Técnicos de Higiene e Segurança, é um profissional que desenvolve actividades ligadas á prevenção e de protecção contra ricos profissionais. Os Técnicos devem seguir os princípios deontológicos:

 Considerar a segurança e saúde dos trabalhadores como factores prioritários da sua intervenção;

 Basear a sua actividade em conhecimentos científicos e competência técnica e propor a intervenção de peritos especializados, quando necessário;

 Adquirir e manter a competência necessária ao exercício das suas funções;

 Executar as suas funções com autonomia técnica, colaborando com o

empregador no cumprimento das suas obrigações;

 Informar o empregador, os trabalhadores e seus representantes, eleitos para a segurança, higiene e saúde no trabalho, sobre a existência de situações particularmente perigosas que requeiram intervenção imediata;  Colaborar com os trabalhadores e os seus representantes, incrementando

as suas capacidades de intervenção sobre os factores de risco profissional e as medidas de prevenção adequadas;

 Abster-se de revelar segredos de fabricação, comercio ou processos de exploração de que por, porventura, tenham conhecimento em virtude do desempenho das suas funções;

 Proteger a confidencialidade dos dados que afectem a privacidade dos trabalhadores;

 Consultar e cooperar com os organismos da rede nacional de prevenção de

riscos profissionais. Legislação

Higiene e Segurança no Trabalho

DL 102/2009, de 10 de Setembro : regulamenta o regime jurídico da

(17)

DL 362/93, de 15 de Outubro : regula a informação estatística sobre

acidentes de trabalho.

DL 50/2005, de 25 de Fevereiro : relativa às prescrições mínimas de

segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho.

Inerente à Construção Civil

DL 41821, de 11 de Agosto de 1958 : Aprova o regulamento da construção

civil.

DL 46427, de 10 de Junho de 1965 : Aprova o regulamento das instalações

provisórias destinadas aos trabalhadores.

DL 103, de 24 de Junho de 2008 : Estabelece as regras relativas à colocação no mercado e entrada em serviço das máquinas e respectivos acessórios, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2006/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Maio, relativa às máquinas e que altera a Directiva n.º 95/16/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Junho, relativa à aproximação das legislações dos Estados membros respeitantes aos ascensores.

Portaria 101, de 3 de Abril de 1996: Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários ou móveis.

DL 273, de 29 de Outubro de 2003: Procede à revisão da regulamentação

das condições de segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, constante do Decreto-Lei n.º 155/95 de 1 de Julho, mantendo as prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho estabelecidas pela Directiva n.º 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de Junho.

(18)

Actividades desenvolvidas na empresa

Os primeiros dias de estágio serviram para conhecer todos os colegas com quem iria ter o privilégio de trabalhar.

Foi-me facultado todo o procedimento técnico para o conhecimento da política de segurança implementada pela empresa e toda a logística necessária para a realização dos trabalhos.

Conhecimento de todas as frentes de trabalho;

Acompanhei um Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho na realização de uma formação de acolhimento a um manobrador de máquina;

Fiscalizei equipamentos em obra; (Anexo I)

Realizei teste de alcoolemia; (Anexo II)

Inspecções visuais de acessórios de elevação; (Anexo III)

Realizei uma acção de formação dirigida aos trabalhadores na execução de Perfuração Horizontal de Cravamento; (Anexo IV)

Realizei o relatório semanal da obra. (Anexo V)

Preenchi a verificação de autorização de entrada de equipamentos em obra; (Anexo: VI)

Avaliação de Riscos (Anexo VII)

Actividade escolhida para avaliação de riscos

O método de Perfuração Horizontal de Cravamento foi utilizado para a construção de uma passagem hidráulica, que tem como objectivo o escoamento de águas.

(19)

Em Anexo, VIII está descrito:

Documentação de Referência:

Normas de Procedimentos de Referencia Recursos Equipamentos:

DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE

O poço para a colocação do equipamento devera ser efectuado com recurso a equipamento de escavação, com um comprimento aproximado de 10metros de comprimento e 3.5 metros de altura e cuja profundidade deverá ser a soleira da tubagem da forra (estipulado em projecto), acrescido de 60 cm. O fundo do poço deve ser plano de forma a fornecer uma base estável para o equipamento de escavação, sendo as dimensões as suas dimensões função do equipamento a utilizar e do comprimento do tubo de Cravamento.

O acesso aos fossos serão realizados com recurso a uma escada manual, devidamente fixa e com altura de 1 metro acima do bordo do talude, ou por rampas com degraus.

Os taludes a executar terão de ter inclinação inferior a 45º

Perfuração

Antes do início dos trabalhos de perfuração serão efectuados os desvios necessários do circuito das águas pluviais através da abertura de valas ou colocação de manilhas para local onde não interfira com os trabalhos a executar.

(20)

O escudo metálico onde se localizará o operador será colocado à frente da perfuração e na parte exterior da manilha do colector existente.

O mesmo será cravado com recurso aos macacos hidráulicos e terá uma trajectória de forma a coincidir com a geratriz inferior da tubagem existente, ou seja a tubagem a colocar trabalha por

fora da existente. O diâmetro do escudo será o mesmo da tubagem a implementar. Serão colocados, em paralelo, dois macacos hidráulicos à retaguarda dos tubos a cravar, apoiados contra uma chapa

que estará encostada ao muro de reacção (construído na

retaguarda do referido fosso), sendo entre os macacos e a tubagem, colocada uma 1 /2 lua (sofredora) que recebe a força exercida pelos macacos e retransmite-a à tubagem de forma distribuída.

Os macacos são accionados por uma unidade hidráulica denominada centralina que lhe fornecerá a pressão necessária, sendo controlada do interior do fosso por um operador através de um comando denominado distribuidor. Com este mecanismo os tubos de Cravamento

estarão sempre em carga, provocando o avanço sucessivo destes em simultâneo com a escavação, mantendo-se assim a perfuração segura contra um eventual, colapso, sendo este procedimento, repetitivo até ao final da perfuração.

Um dos operadores colocar-se-á na frente de trabalho, protegido pelo escudo, a efectuar o desmonte do terreno com auxílio de martelos pneumáticos, utilizando-se para o efeito guilhos ou espátulas estando outro operador encarregue de efectuar o transporte dos

materiais retirados através do Skipe. O terceiro operador terá funções de manobrar o guincho que transporta o Skipe para o exterior e a escavadora que servirá de auxílio para retirar o referido material para colocação em vazadouro próprio.

Escudo metálico

Macaco hidráulico

(21)

No interior do escudo irá trabalhar um operador furador que escavara o terreno á sua frente, não avançando mais de 50 cm em relação ao escudo de protecção.

Os terrenos e as manilhas, que serão destruídas internamente serão transportados em vagonetas denominadas skipes exterior, sendo estes puxados através de uma corda accionada por um

guincho pneumático. Os materiais do interior do fosso para o exterior do mesmo são retiradas por uma escavadora e dispositivos temporários.

Para esta actividade haverá a rotatividade de trabalhadores sendo o tempo máximo de desmonte dentro do escudo de 15 minutos por operador.

Antes do inicio dos trabalhos será efectuada uma monitorização á qualidade do ar interior, sendo injectado ar através de compressor sempre que se detectem percentagens de Oxigénio para o inferiores a 20% e em intervalos periódicos não superiores a 15 minutos.

A qualidade do ar e o nível sonoro será monitorizada constantemente através sonómetro e detectores de gases. Que é da responsabilidade do departamento de qualidade e ambiente.

Para não haver uma saturação do ar será colocada uma manga de ventilação no inicio da tubagem que injectará ar no fim da mesma para aspiração.

Os trabalhadores usarão uma máscara para protecção de poeiras.

[Escrever texto] Página 21

Mangueira de Ventilação

(22)

MEDIDAS GERAIS

Os trabalhadores não podem permanecer ou circular no raio de acção das máquinas.

Todos os equipamentos electrónicos e respectivos cabos devem estar em bom estado, incluindo tomadas e extensões e protegidos com disjuntores diferenciais de 30mA.

Os acessórios de elevação devem ser escolhidos, em função da carga a transportar, fixações e aspectos ligados á fadiga e desgastes dos mesmos e serem certificados.

Verificar o correcto funcionamento dos manómetros das mangueiras.

Manter condutas limpas. Limpa-las apenas quando a pressão do circuito for completamente retirado.

Verificação de mangueiras e ligações dos compressores e máquinas de injecção previamente ao início dos trabalhos.

Verificar e manter operacionais os dispositivos de protecção dos equipamentos de corte e rebarbagem.

As máquinas não deverão circular a uma distância inferior a 1m do bordo do talude.

Durante a cofragem, os painéis de cofragem serão desprendidos dos acessórios de elevação, depois de se encontrarem devidamente estabilizados.

Durante a descofragem, fixar os painéis de cofragem ao aparelho de elevação antes de desapertar os mesmos.

Antes do início dos trabalhos, verificar a existência de acesso e plataformas de trabalho. A máquina será convenientemente estabilizada em terreno firme. A comunicação entre os trabalhadores é visual, no caso de esse contacto deixar de existir serão facultados rádios de comunicação.

(23)

Utilização de luvas de química nas operações de manuseamento de caldas e argamassa.

Enquadramento Teórico

Perigo

A probabilidade intrínseca de uma substância perigosa ou de uma situação perigosa ou de uma situação física de poder provocar danos à saúde humana ou ao ambiente.

Risco

Combinação da probabilidade e da (s) consequência (s) da ocorrência de um determinado acontecimento perigosa.

Trabalho

É uma actividade social organizada que permite alcançar alguns objectivos e satisfazer algumas necessidades, através da combinação de recursos de natureza diferente, tais como os trabalhadores, os materiais, a energia a tecnologia, a organização…

Acidente de trabalho:

Um acidente que se verifique no local e tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução da capacidade ou ganho de morte.

Doenças profissionais:

Entende-se por doença profissional toda a lesão resultante da exposição prolongada e repetida a riscos profissionais, habitualmente só perceptíveis ao fim de algum tempo e difíceis de caracterizar.

Caracterização de Avaliação de Riscos

(24)

Dos vários métodos que tive conhecimento, como por exemplo (Método Simplificado, Método de Avaliação Reba, Método de Avaliação Simplificado Avaliação de Risco de Incêndio, Método de Lest, Árvore de Causas) o que é mais utilizado na construção civil é o Método Simplificado e o que eu também adoptei no meu trabalho.

Método de avaliação simplificado

Este método permite quantificar a amplitude dos riscos existentes num local de trabalho e hierarquizar a prioridade de intervenção.

1º Começa-se pela detecção das não conformidades (ou deficiências) existentes no local de trabalho;

2º Estima-se a probabilidade de ocorrência de um acidente, tendo em conta a gravidade das consequências;

3º Avalia-se o risco associado à gravidade das consequências.

A informação obtida por este método é orientadora. Dever-se-a confirmar com dados mais precisos, tais como estatísticas de sinistralidade fiabilidade de equipamentos, etc.

Na aplicação desta metodologia considera-se Nível de Risco (NR) que resulta do nível de probabilidade (NP ) e do nível de consequência sendo expresso por:

Metodologia explicada no anexo (IX)

NR= NP x NC

NP= ND x NE

NR=ND x NE x NC

(25)

Conclusão

A avaliação de riscos é um ponto essencial de toda a actividade relacionada com a segurança no trabalho.

Pretendesse com esta avaliação de riscos, minimizar os acidentes de trabalho, ou ocorrência de futuras doenças profissionais.

Após a avaliação dos riscos das tarefas relacionadas com a actividade em análise, verificou-se que algumas delas apresentam um nível de risco considerado importante, visto isto, este tipo de trabalhos exige por parte do técnico de segurança um constante acompanhamento em obra.

Desde o início da obra que os níveis de segurança por parte do departamento da segurança da empresa Infratúnel estiveram sempre elevados. Todas as medidas preventivas adoptadas no decorrer desta obra fizeram dela uma obra segura, sem nenhum acidente/incidente.

Por fim, só tenho que elogiar o esforço e dedicação do departamento da segurança da Infratúnel, que dia após dia luta por uma melhor segurança para os trabalhadores.

A aposta na prevenção e na promoção da segurança em obra deve ser encarada como uma questão extremamente essencial para o bom decorrer de uma empreitada e não como mais um conjunto de processos administrativos, já que os elevados índices de sinistralidade na Construção Civil assim o exigem.

(26)

Anexo I

(27)

[Escrever texto] Página 27

Inspecção de equipamentos em obra

Equipamento autorizado Nº 1014

Equipamento Grua Móvel

Marca LTM 1045

Modelo 3CX-4

Nº de serie 53382

Empresa Sondagens do Oeste

(28)

Anexo II

(29)
(30)

Anexo III

(31)
(32)

Anexo IV

Acção de Formação dirigida aos trabalhadores na execução de Perfuração Horizontal de Cravamento

(33)
(34)

Anexo V

(35)
(36)
(37)

* Legenda: 0 - Não se aplica; 1 - Mau; 2 - Insuficiente; 3 - Suficiente; 4 – Bom; X – Não observado

[Escrever texto] Página 37

Frente de Trabalho: PH 3.5

ITEM * ITEM *

1. DELIMITAÇÃO eSTALEIRO / CONTROLO acessos 7. VALAS E CAIXAS

1.1. Vedação do Estaleiro / Obra 0 7.1. Sinalização das Frentes (de acordo com Plano de Sinal.) 0 1.2. Identificação (Trabalhadores, Fornecedores e Visitantes) 7.2. Colocação de Entivação 0 7.3. Sinalização/Vedação da Zona de Trabalho (meio/fim dia) 0 7.4.

Colocação de Escadas de Mão 0

2. INSTALAÇÕES SOCIAIS 7.5. Limpeza da Via 0

2.1 Instalações Sanitárias 3 7.6. Garantir Acessos às Residências / Terrenos Particulares 0

2.2. Vestiários / Balneários 0 7.7. Check-list semanal 0

2.3. Refeitório / Cantina 0 7.8 Sinalização/Protecção 0

2.4. Dormitórios 0

2.5 Pontos de água 2 8. MÁQUINAS/ EQUIPAMENTOS

8.1.

Certificados de Conformidade 4

3. ORGANIZAÇÃO 8.2. Declaração de Aptidão para Condução de Máquinas 4

3.1. Reunião de Enquadramento 3 8.3. Protecção da Cabina do Condutor-Manobrador 4 3.2. Acolhimento (Desdobrável e Autocolante para Capacete) 3 8.4. Manual de Instruções em Português 4

Empreitada de Concepção, Projecto e Construção do Lanço Auto-Estrada A4/IP4 – Amarante / Vila Real

Nº Ficha:

Frente de trabalho: PH 3.5

(38)

Recomendações – Acções Preventivas / Correctivas 2.5 Analisar se a água existente é potável

(39)

Anexo VI

Autorização de entrada de equipamentos em obra

(40)

Anexo VII

(41)

Empresa: Infratúnel Identificação de perigos e avaliação de Riscos

Sector: construção Civil Identificação: Perfuração Horizontal de Cravamento TAREFA PERIGOS RISCOS ND NE NC NR NI MEDIDAS PREVENTIVAS

EXISTENTES A PROPOR Perfuração Horizontal Realização de trabalhos em terrenos desnivelados Soterramento 0 1 10 0 IV

Verificar sempre a estabilidade dos solos (aparecimento de fendas, água ou pequenos desmoronamentos). Máquinas em movimento em locais onde circulam pessoas Atropelamento 0 1 10 0 IV

Garantir a distância adequada dos trabalhadores à área de intervenção das máquinas/equipamentos. É proibido a permanência dos trabalhadores no raio de acção das máquinas.

Fragmentos ou partículas projectadas durante a actividade de perfuração Exposição a fragmentos ou partículas projectadas 2 4 10 80 III

Todos os trabalhadores têm de utilizar equipamentos de protecção individual EPI, máscaras e óculos de protecção.

• Utilização de botas adequadas • Usar camisola por baixo do colete reflector Nível de ruído elevado Exposição ao ruído elevado 0 4 60 0 IV

Garantir a utilização de EPI,

nomeadamente protectores auriculares. • Rotatividade dos trabalhadores Realização de trabalho em espaços com oxigénio reduzido Asfixia 2 4 60 80

• Garantir a medição permanente da qualidade do ar e níveis de oxigénio

• Garantir a ventilação e

renovação do ar em intervalos periódicos não superiores a 15 minutos.

• Garantir a não permanência do colaborador no interior do escudo por mais de 15 minutos.

• Rotatividade dos

trabalhadores

(42)
(43)

Anexo VIII

Documentação de Referência

(44)

DOCUMENTAÇÃO CONTRATUAL /LEGAL

 Caderno de Encargos  DEPSS

 Legislação em vigor

NORMAS DE PROCEDIMENTO DE REFERÊNCIA

PMQ 009 – Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo de Riscos PEO 001 – Procedimento de Entrada em Obra

PASC 001 – Plano de Acesso Sinalização e CirculaçãoPFI 001 – Plano de Formação e Informação

PE 001- Plano de Emergência

PGA 001 – Plano de Gestão de AlcoolemiaPPC 001 – Plano de Protecção ColectivaPPI 001 – Plano de Protecção Individual

Fichas Técnicas Aplicáveis

RECURSOS

EQUIPAMENTOS  Autobetoneiras

 Auto bomba / Auto grua (eventual)  Vibradores de Betão

 Camiões de transporte  Compressor

 Gerador

(45)

 SKipe  Macacos Hidráulicos  Ventilador  Centralina Hidráulica  Perfuradora  Martelo Pneumático  Vibradores  Aparelho de Suldar

MATERIAS COM RISCO ESPECIAL

 Betão  Resinas

 Óleo Descofrante  Emulsão betuminosa

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Anexo IX

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(48)
(49)

Referências

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