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Via Biliar. Nucleação: Aglomeração de cristais de colesterol para formação de cálculos macroscópicos + fatores pró e anti nucleação

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Academic year: 2021

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Via Biliar Colelitiase e colecistite

Cálculos  Tipos:

Pigmentares: Pretos – Bilirrubinatos de calcio ou de cobre – fica mais na vesícula Marrons – sal de Ca com pouco colesterol – Via Biliar, associado a infecção Não Pigmentares: amarelos – Colesterol 80% - fica mais na via biliar

 Formação:

Bile Litogênica: Bile Saturada em Colesterol ( Insolúvel ) Ácidos Biliares + Colesterol + Lecitina  micela  solúvel

Altas concentrações: Ac. Biliares, Lecitina (fosfolípide biliar), principalmente Colesterol  Saturação e precipitação de cristais de Colesterol

 Fases

o Não pigmentares de colesterol

Nucleação: Aglomeração de cristais de colesterol para formação de cálculos macroscópicos + fatores pró e anti nucleação

Estase: Motilidade da Vesícula Biliar, Esvaziamento incompleto da Vesícula Biliar, Resistência Ducto Cístico Crescimento do cálculo: Conseqüência natural da precipitação e aglomeração dos cristais de colesterol

o Pigmentares

Alteração da solubilidade das bilirrubinas não conjugadas com precipitação de bilirrubinato de Cálcio e sais insolúveis

Cálculos Negros: Desordens Hemolíticas

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Cálculos marrons: por desconjugação da bilirrubina por uma enzima bacteriana. Raros. Fatores de risco

 Idade: aumenta idade, aumenta prevalência

 Sexo: Mulher > Homens; alto número de gestações e uso de ACHO (progesterona aumenta estase e estrógeno altera metabol do colesterol) ou hormônio pós menopausa aumenta a prevalência .  Obesidade

o Risco: 2 – 3 x

o 20-30% Pac. com indicação de cirurgia bariatrica tiveram colecistectomia previa o 10-15% Apresentam colelitíase associado

o Rápida perda de peso aumenta a incidência  Diabetes: Risco Aumentado

 Cirrose, vagotomia troncular: risco aumentado  Dieta: grande ingesta de colesterol

Evolução:

A inflamação ocorre quando: ou a saída da vesícula ou o lúmen dos ductos biliares são obstruídos pelos cálculos onde, a bile remanescente, que não fora expulsa da vesícula, devido a esta obstrução, sofre reações químicas que provocam autólise e em conseqüência a formação de edema. O edema, pode comprometer o suporte sanguíneo, pela compressão da artéria cística, vaso sanguíneo que irriga a vesícula biliar, podendo culminar em necrose gangrenosa da mesma e também em sua perfuração com derrame de secreções nas cavidades corpóreas adjacentes. Secundário ao processo inflamatório também ocorre à infecção das vias biliares, essa infecção é feita principalmente por bactérias entéricas formadoras de gases (60% dos casos), agravado ainda mais a quadro clinico, precipitando o acúmulo de secreções purulentas dentro da vesícula, em alguns casos, acomodando estas secreções em cavidades e tecidos adjacentes além de provocar a produção e acomodação de gases

Clínica

• Cólica biliar recorrente: contrações da vesícula contra resistência causada pela impactação do cálculo no ducto cístico ou na região infundibular

o Início 30 – 60 min. Após a alimentação o Auto limitada

o Acompanhada de náuseas e vômitos. Pode ter febre.

o Localizada em hipocôndrio direito e epigástrio, irradiada para as costas e referida no ombro direito (pode irradiar para o precordio, simulando angina)

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o Inicia fraca e vai aumentando de intensidade com o tempo

o Freqüência imprevisível e sem relação com o número e tamanho dos cálculos o Pode ter queixa dispéptica

• Colecistite crônica calculosa: Fibrose e discreto espessamento da parede da vesícula devido cólicas recorrentes ou presença de cálculos por longos períodos

o Queixas dispépticas: intolerância alimentos gordurosos, epigastralgia, desconforto abdominal, meteorismo, eructações, flatulência

• Pode haver icterícia, com colúria e acolia. Exame físico

• Ponto cístico doloroso

• Manobra de Murphy +: dor a inspiração profunda na palpação profunda no hipocôndrio direito. • Resistência da parede abdominal

Exames complementares

Rx: 20% dos cálculos são calcificados Colecistograma oral:

 Acurácia: 95 – 98 %

 Dependente da tolerância do paciente

 Integridade do tubo digestivo e da função hepática  Obstrução Biliar

USG: escolha

 Sensibilidade 95 – 98 %

 Independe de: Tolerância do paciente, Função Hepática, Integridade do tubo digestivo  Espessamento da Parede

 presença de Coleção Fluida Perivesicular

Cintilografia Hepatobiliar: • Tecnécio 99

• Acurácia 98 % para diagnóstico de Colecistite Aguda • Só para obstrução cistica

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Leucocitose 12.000 – 15.000: colecistite aguda

> 20.000 Colecistite Gangrenosa, Perfuração, Colangite Fosfatase Alcalina

Gama Glutamil Transpeptidase ( γGT ) Bilirrubinas

Alanina aminotransferase ( ALT ou TGP ) Aspartato aminotransferase ( AST ou TGO ) Tratamento

Clínico: não tão eficaz quanto o cirúrgico  Dissolução quimica do cálculo:

o Ácido Quenoxicólico e Ácido Ursodeoxicólico  calculo de colesterol o Eficácia 40 %

o Recorrência  Litotripsia extra-corpórea

o Seleção restrita – 20% dos pctes o recorrência

Cirurgico:

Colecistectomia aberta:

• Ind: cólica recorrente, colecistite crônica calculosa (CCC), anatomia difícil, neoplasia 1. Incisão de Kocher ou mediana

2. Dissecção do hilo:

a. Identificação do ducto cístico, colédoco e hepático, com a ligadura do cístico

b. Indentificação da artéria cística no trigono de Calot ( borda inferior hepatica, ducto cístico e ducto hepático) e ligadura após identificar a hepática.

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3. Descolamento da vesícula do leito hepático

4. Cateterização pelo colédoco ou pelo cístico para a colangiografia Colecistectomia por videolaparoscopia:

• Menor Tempo de Internação

• Retorno Mais Rápido Atividades Habituais • Resultado Cosmético

• Menor Dor Pós-operatória

• Morbidade: > 0,7% de lesão em via biliar • Taxa de Conversão:

o 2 – 9 % Colelitíase

o 25 – 35 % Colecistite Aguda 1. Pontos de incisão dos trocarters

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2. Semelhante a colecistectomia porém as ligaduras são com clipes metálicos Colangiografia intra-operatória

• Sempre indicada, exceto: bom serviço de CPRE pós cirúrgica ( se calculo na via: se possível, tira com o basket; se mto grande, deixa uma prótese (dreno) pós calculo e tem que reoperar)

Dreno de Kehr: • Ind:

o Alt em via biliar (calculo, tumor – obstrução)  Se: débito +/- 1000mL  CPRE para retirar o cálculo o Após exploração da via (abriu a via biliar)

• Retirada:

o Após colangiografia pelo dreno ( +/- 14 dias) o Se débito < 100-150mL

o É só puxar: forma um túnel fibrótico ao redor do dreno que causa uma fistula que exterioriza pela parede – fecha sozinho, de dentro pra fora em 1 semana

Complicações da cirurgia:

• Coleção ou abscesso sub-hepático: linfa, bile ou sangue  drenagem guiada por USG • Fistula biliar: ductos aberrantes, lesão hepática

• Icterícia: por ligadura do colédoco ou calculo remanescente. Se tardia, pode ser estenose. • Pancreatite: manuseio do pâncreas intra-op

Complicações da colelitíase: • Colecistite Aguda • Coledocolitíase • Câncer Vesícula • Pancreatite Aguda

• Íleo Biliar: passagem do cálculo pela fÍstula causando obstrução intestinal ao impactar na papila íleo-cecal Diagn diferencial

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• Apendicite Aguda • Úlcera Perfurada • Pancreatite Aguda • Pielonefrite • Colangite • IAM

• Pneumonia Lobar Inferior Direita Colecistite aguda alitiásica:

Quadro grave: várias condições clínicas ou cirúrgicas • FR: o Ventilação Mecânica o Sepsis o Queimaduras o Trauma Grave o Infeção HIV

o Nutrição Parenteral Total > 3 meses

• Febre, jejum prolongado e desidratação: aumenta a viscosidade biliar • Tto: Colecistectomia, Colecistostomia percutânea

Colangite

Manifestações clínicas decorrentes da infecção num sistema biliar parcial ou totalmente obstruído • Febre

• Icterícia Tríade de Charcot

• Dor Abdominal Pentade de Reynolds • Sintomas de Choque • Confusão Mental Etiologia • Litíase biliar 25% • Estenose Cicatricial 24% • Tumores 19% • Afeções Congênitas 17% Diang • Exames Laboratoriais • Ultra som • Colangiografia ( CPTH CPRE ) • Colangioressonância Tto • Suporte Clínico • Antibioticoterapia

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OBS:

Parede abdominal

Camadas da pele até a cavidade abdominal na parede anterolateral (abd inferior): 3. Pele

4. Tec subcutâneo – fáscia de Camper

5. Fáscia de Scarpa – camada fibrotica que continua na fáscia lata da coxa 6. M. obliquo externo 7. M. obliquo interno 8. M. transverso 9. Fascia transversalis 10. Gordura pré-peritoneal 11. Peritônio

Referências

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