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LEVANTAMENTO FLORÍSTICO PRELIMINAR DE FRAGMENTOS FLORESTAIS LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SERRA-ES

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO ESPECIALIZAÇÃO Lato Sensu EM EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL

JAELY ROSA MERLIM

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO PRELIMINAR DE FRAGMENTOS

FLORESTAIS LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SERRA-ES

Santa Teresa 2020

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JAELY ROSA MERLIM

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO PRELIMINAR DE FRAGMENTOS

FLORESTAIS LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SERRA-ES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Educação e Gestão Ambiental do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Orientador Prof. M.Sc.: Elvis Pantaleão Ferreira

Santa Teresa 2020

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(Biblioteca Major Bley do Instituto Federal do Espírito Santo) M565L Merlim, Jaely Rosa.

Levantamento florístico preliminar de fragmentos florestais localizados no município de Serra-ES / Jaely Rosa Merlim. – 2020.

30f. : il. ; 30 cm.

Orientador: Prof. M.Sc. Elvis Pantaleão Ferreira

Monografia (Pós-graduação Lato Sensu em Educação e Gestão Ambiental) – Instituto Federal do Espírito Santo. Santa Teresa, 2020.

Inclui bibliografias.

1. Composição florística. 2. Mata Atlântica. 3. Biodiversidade. I. Ferreira, Elvis Pantaleão. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título.

CDD 22 – 635.9523 Elaboração: Domingos Sávio Côgo – CRB6/ES - 430

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JAELY ROSA MERLIM

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO PRELIMINAR DE FRAGMENTOS

FLORESTAIS LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SERRA-ES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Educação e Gestão Ambiental do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Aprovada em 11 de dezembro de 2020

COMISSÃO EXAMINADORA ___________________________________

Prof. M. Sc. Elvis Pantaleão Ferreira Instituto Federal do Espírito Santo – IFES

Orientador

____________________________________ Prof. M. Sc. Laercio Luiz Celin Nascimento

Instituto Federal do Espírito Santo – IFES Avaliador interno

___________________________________ Prof. D. Sc. Izabella Martins da Costa Rodrigues

Instituto Nacional da Mata Atlântica – INMA Avaliador externo

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DECLARAÇÃO DO AUTOR

Declaro, para fins de pesquisa acadêmica, didática e técnico-científica, que este Trabalho de Conclusão de Curso pode ser parcialmente utilizado, desde que faça referência à fonte e ao autor.

Santa Teresa, 11 de dezembro de 2020.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus o dom da vida e por me permitir superar todos os desafios para que eu pudesse chegar até aqui.

Ao meu orientador, Elvis Pantaleão Ferreira, pelos preciosos ensinamentos e por aceitar esse desafio.

Aos meus pais, Pedro e Sirley, que me mesmo longe sempre me incentivaram e acreditaram em mim.

Às minhas companheiras de carona, Gabrielly, Isis e Decimaria, pelas risadas ao longo do caminho, vocês são especiais e tornaram mais leves nossa jornada.

Ao meu chefe, José Henrique, que gentilmente me liberava mais cedo às sextas-feiras, gratidão.

A todos os professores do IFES campus Santa Teresa, pela dedicação e ensinamentos ao longo desses quase dois anos de curso.

Aos irmãos, cunhadas e amigos por entenderem minha ausência e sempre me incentivarem a persistir.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho foi caracterizar floristicamente sete fragmentos florestais localizados no município da Serra, estado do Espírito Santo. As áreas foram percorridas, totalizando cerca de 0,5 hectares amostrados. Foram observadas 69 espécies pertencentes a 36 famílias botânicas. As famílias com maior número de espécies foram Fabaceae (9 espécies) e Arecaceae (7 espécies), seguidas por Bromeliaceae (5 espécies). Observou-se no levantamento 04 espécies ameaçadas de extinção: (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassmane), (CR = Criticamente em Perigo), Tabebuia cassinoides (Lam.) DC. (E.N = em perigo), Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. (V. U = vulnerável) e Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. (V. U = vulnerável). Foram identificadas ainda 12 espécies endêmicas de biomas brasileiros, além de duas espécies exóticas. A área 04 apresentou a maior riqueza, com 35 espécies encontradas. Palavras-chave: composição florística, Mata Atlântica, biodiversidade.

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ABSTRACT

The objective of this study was to characterize seven forest fragments floristically in the municipality of Serra, state of Espírito Santo. Were identified 69 species belonging to 36 botanical families. The families with the largest number of species were Fabaceae (9 species) and Arecaceae (7 species), followed by Bromeliaceae (5 species). Among these four endangered species were observed: Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassmane, Tabebuia

cassinoides (Lam.) DC., Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. and Dalbergia nigra

(Vell.) Allemao ex Benth. Twelve endemic species from the Brazil were also identified. In the survey, area 04 has the greatest richness, with 35 species. When compared to other studies carried out in the state, the area presents low richness, possibly due to the anthropization of the surroundings of the studied areas.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 11 2 DESENVOLVIMENTO ... 13 2.1 Metodologia ... 13 2.2 Resultados e Discussão ... 21 3 CONCLUSÕES ... 29 REFERÊNCIAS ... 30

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1 INTRODUÇÃO

O Brasil é um país com numerosos ecossistemas e um dos maiores índices de biodiversidade do planeta (Mittermeier, 2004), com a flora mais rica do planeta (Myers et al. 2000), sendo a Mata Atlântica um dos maiores repositórios de biodiversidade e um dos mais importantes e ameaçados biomas do mundo. Desta forma, a Mata Atlântica é considerada um dos 25 hotspots mundiais, e uma das prioridades para a conservação da biodiversidade devido à sua alta diversidade biológica e endemismos e ao alto grau de ameaça, tendo em vista que cerca de 75% ou mais da vegetação original já foi destruída.

O Espírito Santo é um dos estados mais ricos do Brasil em espécies de angiospermas. O estado possui uma área de aproximadamente 45.600 km 2, originalmente totalmente coberta pela Mata Atlântica ( MMA, 2000 ). Atualmente restam cerca de 12,6% da cobertura original (Fundação SOS Mata Atlântica & INPE, 2019).

O desmatamento realizado por séculos levou à redução da cobertura original desse bioma, resultando em fragmentação florestal, com a maioria dos fragmentos menores que 50 ha (Ribeiro et al.1999). Metzger 2003, afirma que a fragmentação é preocupante, porque a riqueza de espécies pode ser fortemente afetada pelo tamanho e forma dos remanescentes, o grau de conectividade entre eles e pelo histórico de uso da terra.

Conforme relatado por Rapini et al. (2009), a destruição de habitats naturais tem levado à redução da biodiversidade nestas florestas. Ainda segundo os autores, esse fator é preocupante, considerando que metade das espécies da flora brasileira pode estar ameaçada de extinção. Isso se deve à fragmentação dos remanescentes florestais, muitos desses pequenos e espalhados em uma matriz, a qual certamente não sustentará à sobrevivência destes em longo prazo (Galindo-Leal et al. 2005).

Galindo-Leal et al. 2005, sugere que podemos estar diante da “crise da biodiversidade”, com crescente probabilidade de extinção sem precedentes, causadas pelas atividades humanas. Segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica (2009), a especulação imobiliária e a ocupação desordenada são os principais problemas relacionados ao desmatamento da Mata Atlântica, além disso, o desmatamento e os tipos de exploração desse ambiente variam de uma região para outra. A Mata Atlântica está reduzida a cerca de 12,4% da cobertura original (Fundação SOS Mata Atlântica, 2020).

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Conservar a biodiversidade é um dos maiores desafios da atualidade e isso se deve ao elevado nível de perturbações antrópicas dos ecossistemas naturais do Brasil. Conhecer a composição florística das formações florestais é um subsídio importante para compreender a estrutura dessas formações e consequentemente auxiliar no planejamento, manejo e conservação dos ecossistemas.

Souza 2009, relata que dados oriundos de inventários florísticos servirão de base para o avanço de outros estudos, como a taxonomia, ecologia, distribuição geográfica e recuperação de áreas. A diversidade de angiospermas estimada para o Espírito Santo compreende cerca de 16,5% da riqueza total de espécies no Brasil, com uma estimativa de 32.109 táxons, de acordo com o Brasil Flora Group (BFG, 2015), apud Dutra et. al, 2015. Entre essas espécies, muitas são restritas e atualmente classificadas como ameaçadas (BFG, 2015; Martinelli & Moraes 2013). Segundo Dutra et. al, 2015, apesar da existência de alguns estudos florísticos realizados nas últimas três décadas, a riqueza de espécies registrada para este estado continua a ser menos conhecida do que a encontrada para os estados vizinhos.

Diante desse cenário, o objetivo do trabalho foi realizar estudo florístico preliminar em sete fragmentos localizados no município de Serra – ES, a fim de se conhecer a composição dos mesmos.

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2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Metodologia

O município da Serra (20° 7′ 44″ S de latitude e 40° 18′ 28″ W de longitude), encontra-se a 27 Km de distância da capital do estado do Espírito Santo, Vitória (Figura 1). Possui uma área de 553,254 Km². Limita-se com os municípios de Vitória, Cariacica, Santa Leopoldina e Fundão, além do Oceano Atlântico (Prefeitura Municipal da Serra, 2020). A população estimada do município de 527.240 pessoas (IBGE Cidades, 2020).

O município possui temperaturas altas durante as quatro estações do ano. Os meses de fevereiro e março são os mais quentes, com temperatura média das máximas acima de 31ºC, enquanto todos os demais meses apresentaram média das máximas menores que este valor. Julho é o mês de menores médias das máximas e mínimas temperaturas. A diferença entre as temperaturas máximas e mínimas mensais é de cerca de 9ºC e mantêm-se praticamente constante durante todo o ano. A temperatura média do município é de 28ºC (INCAPER, 2019).

O regime pluviométrico na região é caracterizado por chuvas má distribuídas no decorrer dos anos e durante o ano. A estação chuvosa compreende o período outubro-março, onde se concentra cerca de 70% do total pluviométrico anual (INCAPER, 2019).

A estação seca coincide com os meses mais frios do ano e compreende o período abril-setembro. Neste período concentra-se cerca de 30% do total pluviométrico anual. Resumidamente, o clima é classificado como Tropical Litorâneo com inverno seco, pouco acentuado com precipitação pluviométrica média de 1.200 mm/ano (INCAPER, 2019).

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Figura 1 - Município de Serra/ES.

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A área de estudo localiza-se no município da Serra, mesorregião central do Espírito Santo, e está totalmente inserida no Bioma Mata Atlântica. É composta por sete fragmentos florestais, com área total de aproximadamente 0,5 hectares.

As áreas de estudo foram definidas considerando a previsão de implantação de empreendimentos na região. Foram utilizadas as imagens do Programa Google Earth para auxiliar a localização e delimitação dos fragmentos.

Figura 2 – Visualização espacial das áreas de pesquisa.

Fonte: Google Earth, (2020).

Tabela 1 – Relação dos fragmentos amostrados, coordenadas geográficas, área, fitofisionomia.

Área Coordenadas UTM Tamanho (ha) Fitofisionomia

1 358594 / 7776529 0,29 Estágio Avançado de Regeneração

2 358458 / 7777086 0,51 Macega

3 358142 / 7777666 1,25 Estágio Médio de Regeneração 4 357166 / 7779060 0,72 Estágio Médio de Regeneração

5 357116 / 7779369 0,42 Macega

6 357181 / 7779670 0,29 Estágio Inicial de Regeneração

7 357269 / 7779924 0,28 Macega

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Figura 3 – Área 1, estágio avançado de regeneração.

Foto: Arquivo pessoal, Jaely Rosa Merlim (2020).

Figura 4 – Área 2, macega.

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Figura 5 – Área 3, estágio médio de regeneração.

Foto: Arquivo pessoal, Jaely Rosa Merlim (2020).

Figura 6 – Área 4, estágio médio de regeneração.

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Figura 7 – Área 5, macega.

Foto: Arquivo pessoal, Jaely Rosa Merlim (2020).

Figura 8 – Área 6, estágio inicial de regeneração.

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Figura 9 – Área 7, macega.

Foto: Arquivo pessoal, Jaely Rosa Merlim (2020).

Para o levantamento florístico, foi realizado o método do caminhamento (Filgueiras et. al 1994), que consiste em percorrer toda a área de estudo identificando, coletando e anotando as espécies encontradas em fichas de campo. Foram realizadas coletas apenas das espécies que não foi possível a identificação em campo, sendo posteriormente analisadas e descartadas. Após a identificação do material foi confeccionada uma listagem de espécies (contendo família botânica; espécie; nome vulgar regional e hábito). Essa listagem foi organizada em ordem alfabética de famílias, gêneros e espécies.

As espécies foram classificadas em suas respectivas famílias de acordo com Sistema de classificação APG IV – Angiosperm Phylogeny Group IV (APG IV, 2016). Caracterizado pelo sistema de classificação das plantas com flor (angiospérmicas), essencialmente baseado em estudos de filogenia molecular, desenvolvido pelo Angiosperm Phylogeny Group (APG). Foi realizada também consulta à Flora do Brasil 2020, à Lista Estadual de Espécies da Flora Silvestre Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo e na Lista Nacional de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Brasil.

As terminologias adotadas para as fitofisionomias encontradas estão em conformidade com o proposto em classificações nacionais (Veloso et al. 1991; Rizzini, 1997) e regionais como Simonelli (2007) para as Florestas de Tabuleiro.

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A classificação dos estágios sucessionais encontrados estão em conformidade com as recomendações da Lei n° 5.361 - Política Florestal do Estado do Espírito Santo, onde foram seguidas as definições e terminologias para reconhecimento destas unidades em campo, sendo as seguintes denominações listadas no Artigo 50, onde:

a) Estágio Inicial de Regeneração: Fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo, com cobertura vegetal, variando de fechada a aberta; espécies lenhosas com distribuição diamétrica de pequena amplitude; epífitas, se existentes, são representadas principalmente por liquens, briófitas e pteridófitas, com baixa diversidade; trepadeiras, se presentes, são geralmente herbáceas; serapilheira, quando existentes, forma uma camada fina, pouco decomposta, contínua ou não; diversidade biológica variável com poucas espécies arbóreas ou arborescentes, podendo apresentar planuras de espécies características de outros estágios; espécies pioneiras abundantes; ausência de sub-bosque; a sua área basal, considerando os indivíduos com DAP maior ou igual a 10 cm, poderá variar de 02 a menor que 10 m2/ha.

b) Estágio Médio de Regeneração: Fisionomia arbórea e/ou arbustiva, predominando sobre a herbácea, podendo constituir estratos diferenciados; cobertura arbórea variando de aberta a fechada, com a ocorrência eventual de indivíduos emergentes; distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com predomínio de pequenos diâmetros; epífitas aparecendo com maior número de indivíduos e espécies em relação ao estágio inicial, sendo mais abundantes na floresta ombrófila; trepadeiras, quando presentes, são predominantemente lenhosas; serapilheira presente, variando de espessura, de acordo com as estações em relação do ano e a localização; diversidade biológica (significativa); sub-bosque presente; sua área basal, considerando os indivíduos com DAP maior ou igual a 10 cm, poderá variar de 10 a menor que 18 m2/ha.

c) Estágio Avançado de Regeneração: Fisionomia arbórea dominante sobre as demais, formado um dossel fechado e relativamente uniforme no porte, podendo apresentar árvores emergentes; espécies emergentes, ocorrendo com diferentes graus de intensidades; copas superiores, horizontalmente amplas; distribuição diamétrica de grande amplitude; epífitas presentes em grande número de espécies e com grande abundância, principalmente na floresta ombrófila; trepadeiras, geralmente lenhosas, sendo abundantes e ricas em espécies na floresta estacional; serapilheira abundante; diversidade biológica muito grande devido à complexidade estrutural; estratos herbáceos, arbustivo e um notadamente arbóreo; florestas neste estágio podem apresentar fisionomia semelhante à vegetação primária; sub-bosque normalmente menos expressivos do que estágio médio; dependendo da formação florestal, pode haver espécies

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dominantes; a sua área basal, considerando os indivíduos com DAP maior ou igual a 10cm, poderá variar de 18 a 30 m2/ha.

d) Macega: É a forma de vegetação alterada, com predominância de indivíduos do porte herbáceo, podendo haver a presença de alguns do arbustivo e raramente, um ou outro do arbóreo. A sua área basal, considerando os indivíduos com DAP menor que 10 cm, é menor que 2 m2/ha.

2.2 Resultados e Discussão

Foram identificadas 69 espécies pertencentes a 36 famílias botânicas (Tabela ), entre espécies nativas (94%) e exóticas (6%). Dentre as espécies nativas, 18 são espécies endêmicas do Brasil. Quatro espécies identificadas são exóticas (Tabela ).

As famílias com maior número de espécies foram Fabaceae (9 espécies) e Arecaceae (7 espécies), seguidas por Bromeliaceae (5 espécies) (Gráfico 1).

Gráfico 1 - Famílias mais representativas em riqueza de espécies nas áreas estudadas.

Fonte: Elaborado pela autora (2020).

As 12 famílias com maior número de espécies representam 65,21% do total levantado, enquanto as outras 24 espécies ficaram distribuídas em 24 famílias. Segundo Ferreira et al. (2007), Fabaceae figura entre as famílias que são comumente citadas dentre as que apresentam maior

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riqueza de espécies em levantamentos florísticos de vários pontos da costa brasileira. Dessas famílias de maior riqueza registradas algumas são mencionadas por Dutra et al. (2015) dentre as principais famílias pelo número de espécies para todo o estado do Espírito Santo, a exemplo de Bromeliaceae e Fabaceae.

Quanto ao hábito das espécies identificadas, 26 espécies (38%) são arvores, 15 espécies são arbustos e arvore (22%) e 13 são ervas (19%), conforme apresentado no Gráfico 2.

Gráfico 2 – Hábito das espécies observadas nas áreas estudadas.

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Tabela 2 - Listagem das espécies vegetais com respectivas famílias botânicas, nomes populares e ambientes de ocorrência, observadas nos fragmentos em estudo.

FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM AMEAÇADAS END. EXÓ. ÁREA HÁBITO

ES BR 1 2 3 4 5 6 7

Anacardiaceae Astronium graveolens Jacq. Aderne x Árvore

Schinus terebinthifolia Raddi Aroeira x x x Arbusto, Árvore

Tapirira guianensis Aubl. Cupuba x x x x Árvore

Annonaceae Xylopia sericea A. St.-Hil. Pindaíba x x x x x x Arbusto, Árvore Araceae Philodendron hederaceum (Jacq.)

Schott var. hederaceum Imbé queimador x Liana/volúvel/trepadeira

Arecaceae Astrocaryum aculeatissimum (Schott)

Burret Brejaúba x x Palmeira

Attalea humilis Mart. Pindoba x x x Palmeira

Bactris bahiensis Noblick ex A.J.Hend. Piririma x x Palmeira

Bactris vulgaris Barb.Rodr. Tucum preto x x Palmeira

Geonoma schottiana Mart. Aricanga do brejo x x Palmeira

Livistona chinensis (Jacq.) R.Br. ex

Mart. Leque da china x x Palmeira

Syagrus romanzoffiana (Cham.)

Glassman Gerivá C.R x Palmeira

Asteraceae Moquiniastrum polymorphum (Less.) G.

Sancho Camará x x x x x Arbusto, Árvore

Vernonanthura polyanthes (Sprengel)

Vega & Dematteis Assapeixe x Arbusto

Bignoniaceae Jacaranda obovata Cham. Caroba do nativo x x Árvore

Sparattosperma leucanthum (Vell.)

K.Schum. cinco folhas x Árvore

Tabebuia cassinoides (Lam.) DC. Tagibibuia E.N x x Árvore

Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex

Verl. ipê felpudo V.U x x x x x Árvore

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FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM AMEAÇADAS END. EXÓ. ÁREA HÁBITO

ES BR 1 2 3 4 5 6 7

Boraginaceae Cordia fusca M.Stapf Manemenem x x Árvore

Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex

Steud. Louro x Árvore

Bromeliaceae Aechmea sp. x Erva

Tillandsia gardneri Lindl. Bromélia de crista x x x Erva

Tillandsia stricta Sol. Bromélia branca x x Erva

Tillandsia usneoides (L.) L. Barba de velho x Erva

Vriesea procera (Mart. ex Schult. &

Schult.f.) Wittm. Bromélia do alto x x x Erva

Cactaceae Rhipsalis floccosa Salm-Dyck ex Pfeiff. Cacto dedinho x x Erva, Subarbusto, Suculenta

Cannabaceae Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Espora de galo x Arbusto, Árvore

Clusiaceae Symphonia globulifera L.f. Guanandi x x x Árvore

Cyperaceae Cyperus sp. Tiririca x Erva

Rhynchospora corymbosa (L.) Britton Tiririca coroa x x Erva

Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. Uva branca x Arbusto, Árvore

Cnidoscolus urens (L.) Arthur Cansanção x Arbusto, Erva,

Subarbusto

Sapium glandulosum (L.) Morong Leiterinha x x x Arbusto, Árvore

Fabaceae Albizia polycephala (Benth.) Killip ex

Record Manjolo x x Árvore

Andira anthelmia (Vell.) Benth. Angelim da baixada x x x x Árvore

Andira fraxinifolia Benth. Angelim coco x x Árvore

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex

Benth. jacarandá caviúna V.U x x x x Árvore

Inga laurina (Sw.) Willd. Ingá da praia x x x x x x Árvore

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FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM AMEAÇADAS END. EXÓ. ÁREA HÁBITO

ES BR 1 2 3 4 5 6 7

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze var.

bimucronata Maricá x Arbusto, Árvore

Fabaceae Piptadenia gonoacantha (Mart.)

J.F.Macbr. Jacaré x x Árvore

Platycyamus regnellii Benth. Cataguá x x Árvore

Lamiaceae Aegiphila sellowiana Cham. Mululu x Árvore

Lauraceae Ocotea lancifolia (Schott) Mez Canela rubro negra x Árvore

Lecythidaceae Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori Inuíba vermelha x x x Árvore

Malpighiaceae Byrsonima sericea DC. Muricí do brejo x x x x x x Arbusto, Árvore Melastomataceae Henriettea succosa (Aubl.) DC. Quaresma do brejo x Árvore

Miconia albicans (Sw.) Triana Quaresma de

mussununga x x Arbusto, Árvore

Miconia prasina (Sw.) DC. Ferreira leite x Arbusto, Árvore

Moraceae Ficus clusiifolia Schott Gameleira x x x Árvore

Myrtaceae Psidium guajava L. Goiaba x x Árvore

Psidium guineense Sw. Araçá da praia x x x Arbusto, Árvore

Nyctaginaceae Guapira opposita (Vell.) Reitz João mole x Arbusto, Árvore

Orchidaceae Catasetum luridum (Link. & Otto) Lindl.

Catasetum boca

amarela x x Erva

Piperaceae Piper sp. x x Erva

Poaceae Urochloasp. Capim braquiária X x Erva

Polypodiaceae Microgramma persicariifolia (Schrad.)

C. Presl Micrograma x Erva

Primulaceae Myrsine umbellata Mart. Pororoca pelota x Árvore

Salicaceae Casearia sp. Café do mato x x Arbusto

Sapindaceae Cupania emarginata Cambess. Cambuatá do nativo x x Arbusto, Árvore

Cupania rugosa Radlk. Pau magro x x x x Árvore

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FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM AMEAÇADAS END. EXÓ. ÁREA HÁBITO

ES BR 1 2 3 4 5 6 7

Sapotaceae Sideroxylon obtusifolium (Roem. &

Schult.) T.D.Penn. Quixabeira x Arbusto, Árvore

Siparunaceae Siparuna guianensis Aubl. Negamina x Arbusto, Árvore

Typhaceae Typha sp. Taboa x Erva

Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul. Embaúba x x x x x Árvore

Verbenaceae Lantana camara L. Mal-me-quer X x x Arbusto

Vitaceae Cissus sp. x Arbusto

Fonte: Elaborado pela autora (2020).

Onde: ES=Lista Estadual de Espécies da Flora Silvestre Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo; BR=Lista Nacional de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Brasil; V.U=Vulnerável; E.N=em perigo; C.R = Criticamente em Perigo; END=Endêmica do Brasil e EXÓ=Exótica.

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O Gráfico 3 mostra o número de espécies encontradas por área, observa-se que a Área 04 apresentou a maior riqueza, com 35 espécies levantadas, seguida pela área 03, com 24 espécies encontradas.

Gráfico 3 - Número de espécies nas áreas estudadas.

Fonte: própria

As áreas 03 e 04 podem ser caracterizadas como estágio médio de regeneração, apresentando dossel variando de aberto a fechado, estando em alguns trechos totalmente aberto e acumulação de serapilheira abundante em alguns trechos. A classificação, quanto à fisionomia das demais áreas estudadas é apresentada na Tabela 1.

Dentre as 69 espécies amostradas, apenas uma espécie (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassmane), (CR = Criticamente em Perigo), consta na Lista Estadual de Espécies da Flora Silvestre Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo. Já com relação à Lista Nacional de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Brasil, foram identificadas três espécies:

Tabebuia cassinoides (Lam.) DC. (E.N = em perigo), Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex

Verl. (V. U = vulnerável) e Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. (V. U = vulnerável). Também foram verificadas 12 espécies endêmicas do Brasil, além de duas espécies exóticas. Quando comparamos os resultados deste estudo com outros de composição florística realizados no estado do Espírito Santo, é possível observar que Borges & Milward-De-Azevedo (2011), encontraram 225 espécies, distribuídas em 163 gêneros e 62 famílias no município de Alegre e

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Ibitrama. Já na Floresta Nacional de Goytacazes, município de Linhares, foram encontradas 291 espécies, distribuídas em 57 famílias (ICMBIO, 2013).

Simonelli et al. (2010), amostraram, em mata ciliar da floresta da Lagoa Jacunem, município de Serra, 79 espécies, pertencentes a 32 famílias. Parâmetro Ambiental (2018), identificou 58 espécies em fragmento de cerca de 1,92 ha, localizado em Barro Branco, município de Serra-ES. Os autores identificaram ainda que a família de maior riqueza foi Fabaceae, resultados similares aos observados na área de estudo.

As áreas estudadas são fragmentadas e margeadas por pastagens. As pastagens do entorno podem afetar a regeneração natural e a riqueza de espécies das áreas, conforme descreve Weisberg & Bugmann (2003). Outro fator considerável é a extração de madeira, que também interfere na riqueza de espécies da flora e da também da fauna, o que segundo Phillips (1997), pode reduzir a variabilidade genética das populações e também a extinção de espécies.

A destruição da vegetação nativa para utilização dos mais diversos fins, seja exploração madeireira, urbanização, pecuária ou agricultura, implica na fragmentação e isolamentos da vegetação (FORMAN & GODRON, 1986 E FRANKLIN, 1993). A borda desses fragmentos apresenta características distintas das observadas no interior dos mesmos, como temperatura, umidade, luminosidade, espécies presentes, dentre outros (WIENS et al. 1993), apud LIMA-RIBEIRO, (2007).

As modificações observadas nas bordas dos ambientes fragmentados são chamadas de efeito de borda (MURCIA 1995; PRIMAK & RODRIGUES 2001). Os efeitos de borda são divididos em dois tipos: abióticos ou físicos (vento, temperatura, luminosidade, etc.) e os biológicos (abundância e distribuição das espécies, predação, herbivoria, parasitismo, entre outros), (MURCIA, 1995).

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3 CONCLUSÕES

As áreas estudadas apresentam classificação fisionômicas distintas, variando do estágio inicial ao estágio avançado de regeneração, apresentando riqueza de espécies considerável em relação à ambientes semelhantes, conservando espécies ameaçadas de extinção e espécies endêmicas do Brasil, indicando, portanto, que são áreas importantes e que devem ser manejadas adequadamente a fim de se garantir a preservação das mesmas.

Os fragmentos estudados estão margeados por ambientes antropizados (pastagens, zona urbanizadas, estradas vicinais, empreendimentos diversos), denotando pouca conectividade entre si. Devido à fragmentação das áreas estudadas, há de se considerar ainda que os fragmentos podem estar sendo afetados pelo efeito de borda, com consequente alteração da estrutura das comunidades presentes.

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