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1. INTRODUÇÃO 1 2. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO Áreas estratégicas Domínios e acções de intervenção 4 3. ÁREAS DE INTERVENÇÃO ESPECÍFICA 10

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 1

2. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO 3

2.1 Áreas estratégicas 3

2.2 Domínios e acções de intervenção 4

3. ÁREAS DE INTERVENÇÃO ESPECÍFICA 10

3.1 Conservação da Natureza 10

3.2 Visitação e Comunicação 11

3.3 Valorização Cultural e Patrimonial 12

3.4 Síntese 14

4. PROGRAMAÇÃO TEMPORAL E PLANO DE EXECUÇÃO 17

5. PROGRAMAS E MEDIDAS DE FINANCIAMENTO AO DESENVOLVIMENTO LOCAL

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento constitui o Volume III do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Alvão (POPNAL), denominado de Programa de Execução, dando cumprimento ao estipulado no n.º 2 do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de

Setembro e da Portaria n.º 137/2005, de 2 de Fevereiro, que fixa os demais elementos que devem acompanhar cada um dos planos especiais de ordenamento do território.

O Programa de Execução surge sob a forma de Plano de Acção uma vez que as intervenções propostas pressupõem a execução de um vasto conjunto de acções, no sentido de potenciar o desenvolvimento sustentado da área protegida.

O programa identifica as principais áreas estratégicas de desenvolvimento, os domínios de actuação e as respectivas acções de intervenção que se quantificam da seguinte forma:

Eixos estratégicos 3 Domínios de actuação 5 Acções de intervenção 15

Os eixos estratégicos definidos resultam do modelo de desenvolvimento proposto na fase anterior e dizem respeito à conservação da natureza e biodiversidade, à visitação e comunicação e ainda, à valorização cultural e patrimonial.

Os domínios de actuação dividem-se por cinco temas que se ligam entre si e se complementam nas acções de intervenção. São eles: a conservação da Natureza e biodiversidade; as infra-estruturas de apoio ao turismo; a valorização cultural e patrimonial; a fiscalização, monitorização e vigilância e a informação e sensibilização ambientais.

As acções propostas de intervenção conjugam-se no tempo e no espaço distribuindo-se pelos domínios do seguinte modo:

Tabela 1 – Acções de Intervenção Domínio A: CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E BIODIVERSIDADE

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A3 Florestação e arborização de espaços

Domínio B: VALORIZAÇÃO CULTURAL E PATRIMONIAL B1 Criação de locais de venda de produtos tradicionais locais B2 Reactivação dos Núcleos de Técnicas Tradicionais Domínio C: INFRA-ESTRUTURAS DE APOIO À VISITAÇÃO C1 Ordenamento dos locais de estada

C2 Construção de infra-estruturas de lazer e regulação de visitantes

C3 Apoio ao Turismo de Natureza

Domínio D: INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAIS D1 Sinalização e delimitação de áreas específicas

D2 Colocação de painéis informativos D3 Acções de Educação Ambiental D4 Exposições temporárias e permanentes

Domínio E: FISCALIZAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E VIGILÂNCIA E1 Fiscalização

E2 Monitorização E3 Vigilância

Estes são os sectores considerados determinantes para a concretização dos objectivos do POPNAL, e para os quais se apresenta também as estimativas de custos, as entidades envolvidas na sua implementação e a sua programação temporal.

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2. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO 2.1 Eixos estratégicos

A definição dos eixos estratégicos de desenvolvimento do Parque Natural do Alvão (PNAL) assenta no carácter excepcional que esta área protegida possui. Esta excepcionalidade advêm de diversos factores destacando-se a sua dimensão territorial (7 220 ha), o que o torna no menor Parque Natural no território nacional, no seu elevado valor florístico, faunístico e paisagístico presentes na área mas também, na sua elevada dificuldade de fixação de população.

Dos estudos que estiveram na base da elaboração do POPNAL, evidenciaram-se constrangimentos aos mais diversos níveis, salientando-se:

• A acentuada diminuição da população residente e consequente abandono do património edificado e sua consequente degradação;

• O abandono da actividade agrícola, com perda elevada de biodiversidade e do valor paisagístico;

• A perda de habitats de elevado valor, pela pressão de visitantes sobre ecossistemas de elevada sensibilidade florística e faunística;

• A inexistência de locais estada e de acolhimento aos visitantes, não potenciando o turismo em espaço rural;

• O insuficiente número de infra-estruturas de apoio à visitação, particularmente nos locais de maior procura;

Do diagnóstico efectuado resultou ainda, a identificação de um conjunto variado de intervenções necessárias no sentido de contrariar as dinâmicas actuais existentes na área do Parque, visando fundamentalmente a concretização dos objectivos que presidiram à sua classificação como área protegida.

A aposta deste Plano de Ordenamento centra-se no desenvolvimento e manutenção das actividades humanas tradicionais compatibilizando os valores da conservação da Natureza e biodiversidade, com o desenvolvimento e valorização cultural, do recreio e do lazer.

Considerou-se ainda estarem reunidas as condições necessárias para programar a implementação de projectos e acções específicas no território, face à proximidade de

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Face ao exposto definiram-se como prioridades de desenvolvimento para o PNAL, as seguintes áreas:

• Conservação da Natureza e biodiversidade; • Visitação e comunicação;

• Valorização cultural e patrimonial.

Qualquer intervenção no território do Parque terá de ter em conta três variáveis estruturantes: o tempo, o espaço e a complementaridade das intervenções.

O factor tempo advém da compreensão dos sistemas naturais (dinâmicas locais, regeneração de habitats, etc.), sociais (períodos de maior afluência, fins de semana) e económicas (actividades tradicionais, práticas agrícolas e silvo-pastoris).

A componente espaço resulta da necessidade de se projectarem algumas das intervenções num determinado território, com características muito particulares do ponto de vista da conservação da Natureza e da biodiversidade, elementos fundamentais na área protegida. Esta vertente sobressai com a definição de Áreas de Intervenção Específicas.

A complementaridade das acções fica patente quer nas acções propostas, quer na calendarização apresentada, mas também no reconhecimento de que o desenvolvimento sustentável do PNAL não ficará solucionado a curto prazo mas sim a longo prazo, à medida que as ameaças vão sendo anuladas progressivamente. Porém, no curto prazo, preconiza-se um forte investimento financeiro nas acções propostas para as Áreas de Intervenção Específicas (AIE’s) no sentido de se criarem condições de desenvolvimento turístico local e de dinamização das actividades económicas tradicionais na área do Parque, perspectivando-se deste modo um desenvolvimento pró-activo.

2.2 Domínios e acções de intervenção

Propõem-se seis domínios de actuação os quais enquadram tematicamente as vinte acções de intervenção, para se concretizarem nos próximos dez anos. São eles:

• Domínio A - Conservação da Natureza e biodiversidade; • Domínio B - Infra-estruturas de apoio ao turismo;

• Domínio C - Valorização cultural e patrimonial; • Domínio D - Fiscalização, monitorização e vigilância;

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• Domínio E - Informação e sensibilização ambientais.

Domínio A - Conservação da Natureza e biodiversidade

As acções previstas neste domínio vão de encontro às orientações de gestão para Ficha de Caracterização do Plano Sectorial da Rede Natura 2000, para o Sítio Alvão / Marão (PTCON0003), do Instituto da Conservação da Natureza (ICN).

As acções de conservação da Natureza e biodiversidade têm como objectivos fundamentais:

- a implementação de medidas de conservação de algumas espécies florísticas como as manchas de carvalhais e as manchas florestais mais desenvolvidas; - a protecção de algumas espécies faunísticas;

- as preservação das linhas de água e vegetação ripícula, habitats fundamentais para a conservação de espécies da fauna associados a este meio.

As acções específicas propostas abrangem medidas de restrição de acesso à área classificada, na Carta de Síntese como de Protecção Total, ao repovoamento de espécies em diversas área do território ainda a algumas intervenções pontuais de florestação e arborização de espaços, associadas a projectos de intervenções específicas nas áreas envolventes aos espaços de recreio e lazer.

São sete os locais escolhidos para intervenções de conservação da Natureza e biodiversidade.

Com a requalificação das margens ribeirinhas pretende-se, não só limpeza das margens do Rio Olo e suas Ribeiras, mas também, a recuperação ambiental das margens dos principais cursos de água existentes na área do Parque, e a consequente valorização paisagista dessas mesmas zonas.

A monitorização de espécies é uma das intervenções propostas, associada ao repovoamento de espécies e à arborização de espaços.

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Domínio B - Infra-estruturas de apoio ao turismo

O sector do turismo é, neste plano, entendido como uma das actividades económicas mais promissoras para a concretização dos objectivos de dinamização local.

As diversas tipologias de turismo possíveis nas áreas protegidas enquadram-se nas áreas do Turismo de Natureza.

A realização da Carta de Desporto de Natureza permitirá definir as regras e orientações relativas a cada modalidade desportiva na área do PNAL incluindo, designadamente, os locais e as épocas do ano em que as mesmas podem ser praticadas, bem como a respectiva capacidade de carga.

A criação de percursos e a delimitação de locais apropriados para os desportos de natureza estão enquadrados nas modalidades de desporto da natureza.

São propostas também iniciativas de apoio às infra-estruturas de apoio aos visitantes que podem depender actuação directa do Parque e não tanto das acções provenientes dos investimentos de privados, neste sector.

O Alojamento turístico não é uma tradição nesta área protegida, mas considera-se fundamental a sua promoção.

De acordo com o documento de Enquadramento Estratégico de Turismo de Natureza para o Parque Natural do Alvão, as modalidades de Turismo de Natureza a promover na área do PNAL distribuem-se pelas diversas tipologias de alojamento, animação, interpretação ambiental e desporto de natureza (ver tabela 2).

Tabela 2 - Modalidades de turismo da natureza a promover na área do PNAL

Modalidade Linhas estratégicas Actividades contempladas Operacionalização

Alojamento Estabelecimentos, actividades e serviços de alojamento Casas de Natureza: - Casas-abrigo; - Centros de acolhimento; - Casas-retiro. - Casas e empreendimentos turístico de TER. - recuperação de “casas florestais”; - remodelação e equipamento de diversas construções rurais existentes na área. Animação Actividades, serviços e instalações de animação - gastronomia;

- produtos tradicionais regionais; - artes e ofícios tradicionais da região;

- estabelecimentos tradicionais

- Implementação do Plano Estratégico para o

Melhoramento do Eixo Viário Vila Real / Mondim de Basto:

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de convívio, de educação e de comércio;

- feiras, festas e romarias; - expedições panorâmicas e fotográficas.

Área das Fisgas de Ermelo; Área da Ribeira de Arnal.

Interpretação ambiental Actividades, serviços e instalações de interpretação - pólos de recepção; - centros de interpretação; - percursos interpretativos; - núcleos ecomuseológicos; - observatórios; - actividades temáticas de animação e de educação ambiental, voluntariado e campos de trabalho. - Apoiar os Centros de Informação e Interpretação; - Dinamizar os Núcleos de Técnicas Tradicionais; - Desenvolvimento de acções de sensibilização e formação prioritariamente à população escolar;

- Privilegiar projectos que envolvam agentes locais.

Desporto de natureza Actividades e serviços de desporto de natureza - pedestrianismo; - montanhismo; - orientação; - escalada

- bicicleta todo o terreno; - ciclismo e cicloturismo.

- Regulamento do POPNAl; - Regulamento de Actividades Desportivas e Recreativas no PNAL;

- Carta de Desporto de Natureza

De assinalar que para além das acções prevista para a operacionalização do Turismo de Natureza, ficam contempladas neste programa de execução, a realização de projectos de ordenamento para locais de estada e ainda de construção de apoios ligeiros de apoio aos visitantes.

Domínio C - Valorização cultural e patrimonial

As acções previstas no domínio da Valorização Cultural e Patrimonial encontram-se centradas na dinamização das actividades económicas tradicionais, particularmente no apoio técnico aos agricultores, na divulgação das boas práticas ambientais, no acompanhamento das actividades locais de promoção dos produtos tradicionais locais.

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Neste domínio inserem-se também as acções de reactivação dos dois Núcleos de Técnicas Tradicionais existentes na área do PNAL e que se encontram inactivos. Pretende-se criar um espaço aberto à formação das populações locais mas também apoiar a venda local dos produtos tradicionais, constituindo estes imóveis, um local de recepção aos visitantes, no interior do aglomerado de Ermelo e de Arnal.

Os imóveis dos Núcleos de Técnicas Tradicionais são habitações recuperadas do património arquitectónico vernacular, em granito (aglomerado de Arnal) e em xisto (aglomerado de Ermelo) que se encontram em degradação por falta de utilização. A sua recuperação permitirá, entre outras coisas, a valorização do património arquitectónico local.

Domínio D - Fiscalização, monitorização e vigilância

Considerado como de extrema importância, este domínio de intervenção engloba acções de fiscalização, monitorização e de vigilância em toda a área do PNAL.

O processo de fiscalização ocorrerá em toda a área do Parque, devendo incidir, de acordo com as regras estabelecidas no Regulamento do POPNAL e com a legislação geral em vigor sobre os actos e actividades a ocorrer na área de intervenção.

As acções de monitorização estão previstas que ocorram em áreas de intervenção específicas onde a monitorização das espécies se vão efectuar, mas também que ocorram em todo a área do Parque.

Pretende-se com as acções de vigilância detectar infracções, rentabilizar recursos e aumentar o conhecimento sobre a área.

Domínio E - Informação e sensibilização ambientais

Por último, o domínio da informação e sensibilização ambientais que tem por objectivo o envolvimento do Parque nas acções de divulgação do património existente, mas também na promoção do envolvimento das escolas, das associações ambientais locais e dos movimentos cívicos nas propostas de intervenção.

Acções como a sinalização e delimitação de áreas específicas de valor patrimonial, a colocação de painéis informativos e a criação de exposições temporárias e/ou

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permanentes sobre o património natural e cultural do Parque, constituem apenas algumas das acções que estão programadas.

As acções de Educação Ambiental e a partilha deste domínio com a comunidade científica são uma das apostas do Plano.

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3. ÁREAS DE INTERVENÇÃO ESPECÍFICA

De acordo com a Carta de Síntese do POPNAL foram definidos catorze locais para intervenções específicas e que se dividem pelas três áreas estratégicas de desenvolvimento propostas.

3.1 Conservação da Natureza e biodiversidade

Os locais definidos para as intervenções na área da conservação da Natureza e biodiversidade, não se extinguem na delimitação de uma área com estatuto de protecção total. Estas áreas foram propostas com uma abordagem mais integradora e sustentável, ao prever um vasto conjunto acções que visam a sua protecção e monitorização mas também, a possibilidade da sua fruição e contemplação por parte dos que visitam esta área, de uma forma adequada aos valores existentes no local.

Tabela 3.1 - Conservação da Natureza e biodiversidade

Designação Intervenções

AIE 1

Área envolvente às Fisgas do Rio Olo

Repovoamento de espécies; Monitorização de espécies;

Ordenamento dos Desportos de Natureza. Placares de informação e educação ambiental. Criação de um local de estada.

AIE 2

Morros Graníticos de Arnal

Restrições de acesso; Construção de um cercado;

Colocação de placares de informação acerca das restrições na área;

Colocação de placares de informação e educação ambiental.

AIE 3

Área envolvente ao Rio Olo

Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

AIE 4

Área envolvente à Ribeira de Fervença

Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

AIE 5

Área envolvente à Ribeira de Arnal

Miradouro sobre Vila Real. Parque de merendas. Arborização.

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Sinalização. AIE 6

Área envolvente ao Ribeiro do Vale Longo

Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

AIE 7

Área envolvente à Ribeira de Dornelas

Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

3.2 Visitação e Comunicação

A pressão turística e recreativa, indiscriminada, existente em algumas áreas do PNAL constitui um dos principais problemas identificados ao nível da conservação das espécies florísticas e faunísticas do Parque.

Uma das soluções possíveis para a resolução deste tipo de conflitos de usos deverá passar pela criação de locais específicos devidamente estruturados, equipados e sinalizados. Assim analisados os locais onde a pressão é maior e que oferecem melhores características para a visitação e comunicação, definiram-se as seguintes Áreas de Intervenção Específica para a visitação:

Tabela 3.2 – Visitação e Comunicação

Designação Intervenções

AIE 8

Área a Norte da Barragem da Cimeira

Construção de um parque de estacionamento;

Colocação de placares de informação e educação ambiental; Colocação placares de informação acerca das restrições à albufeira protegida;

Florestação de espaços envolventes; Criação de miradouro;

Criação de local de estada.

AIE 9

Área a Sul da Barragem da Cimeira

Remodelação do equipamento existente; Criação de um parque de estacionamento; Criação de um parque de merendas;

Colocação de placares de informação e educação ambiental.

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Olo Colocação de placares de informação e educação ambiental; Criação de uma exposição permanente com documentação; Infra-estruturas de lazer e regulação de visitantes.

Parque de merendas

AIE 11

Área de lazer de Infesta

Construção de parque de estacionamento. Placares de informação e educação ambiental Arborização.

Criação de parque de merendas. Criação de parque infantil.

Criação de campo de jogos tradicionais Construção de apoios à área.

AIE 12

Área do Vale de Fervença

Construção de parque de estacionamento. Placares de informação e educação ambiental. Criação de local de estada.

3.3 Valorização Cultural e Patrimonial

As acções de intervenção para a valorização cultural e patrimonial encontram-se direccionadas para a Revitalização os Núcleos de Técnicas Tradicionais existentes nas localidades de Ermelo e de Arnal, no sentido do seu usufruto quer pelas populações locais, quer pelos turistas.

Visitas guiadas às aldeias e seu património construído e cultural e percursos associados a actividades tradicionais como a agricultura, a pecuária, o artesanato em linho, constituem exemplos de acções a promover.

Apoiar a produção, promoção, certificação e comercialização dos produtos alimentares locais, típicos e de qualidade (frutos, mel, carne maronesa, carne de cabra bravia), tendo como local de formação, os Núcleos de Técnicas Tradicionais.

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Tabela 3.3 – Valorização Cultural e Patrimonial

Designação Intervenções

AIE 13

Núcleo de Técnicas Tradicionais de Arnal

Recepção aos visitantes. Venda de produtos tradicionais.

Exposição permanente com

documentação.

Acções de apoio às actividades locais.

AIE 14

Núcleo de Técnicas Tradicionais de Ermelo

Recepção aos visitantes. Venda de produtos tradicionais.

Exposição permanente com

documentação.

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3.4 Síntese

Como já foi referido os domínios de intervenção evidenciados pressupõem uma intervenção em toda a área do Parque Natural do Alvão havendo acções que, por força da sua especificidade ou complementaridade, estão delimitadas no território. A tabela 3.4 apresenta uma síntese das acções propostas por Área de Intervenção Específica.

Tabela 3.4 – Síntese das Acções

Domínio / Acções Em todo o

território AIE

Domínio A: CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E BIODIVERSIDADE

A1 Restrições de acesso 2

A2 Repovoamento de espécies 1/ 3/ 4/ 6/ 7

A3 Florestação e arborização de espaços 5/ 8/ 11

Domínio B: VALORIZAÇÃO CULTURAL E PATRIMONIAL

B1 Criação de locais de venda de produtos tradicionais locais 10/ 11/ 13/ 14

B2 Reactivação dos Núcleos de Técnicas Tradicionais 13/ 14

Domínio C: INFRA-ESTRUTURAS DE APOIO Á VISITAÇÃO

C1 Criação dos locais de estada 1/ 8/ 10/

C2 Construção e infra-estruturas de lazer e regulação de

visitantes 5/ 8/ 9/ 10/11/ 12

C3 Apoio ao Turismo de Natureza 

Domínio D: INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAIS D1 Sinalização e delimitação de áreas específicas 

D2 Colocação de painéis informativos 1/ 2/ 5/ 8/ 9/ 10/ 11/ 12

D3 Acções de Educação Ambiental 13/ 14

D4 Exposições temporárias e permanentes 10/ 13/ 14

Domínio F: FISCALIZAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E VIGILÂNCIA

F1 Fiscalização 

F2 Monitorização 1/ 3/ 4/ 6/ 7

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A tabela 3.5 apresenta uma síntese das intervenções previstas para as Áreas de Intervenção Específicas onde constam também as entidades que deverão estar envolvidas nas diversas acções propostas.

Tabela 3.5 – Síntese das intervenções previstas nas AIE’s

Designação Intervenções Entidade envolvida

AEI 1 Área envolvente às

fisgas do Rio Olo

Construção de um parque de estacionamento;

Colocação de placares de informação e educação ambiental; Colocação placares de informação acerca das restrições à albufeira protegida;

Florestação de espaços envolventes; Criação de miradouro;

Criação de local de estada.

ICN DGRF EMAR

Junta de Freguesia de Vila Marim

AEI 2 Morros graníticos de

Arnal

Remodelação do equipamento existente; Criação de um parque de estacionamento; Criação de um parque de merendas;

Colocação de placares de informação e educação ambiental.

ICN EMAR

Câmara Municipal de Vila Real Junta de Freguesia de Vila Marim

Privados

AEI 3 Área envolvente ao

Rio Olo

Criação de um local de estada; Construção de um estacionamento;

Colocação de placares de informação e educação ambiental; Criação de uma exposição permanente com documentação; Infra-estruturas de lazer e regulação de visitantes. Parque de merendas

ICN DGRF

Câmara Municipal de Mondim de Basto Conselho Directivo dos Baldios de

Fervença

AEI 4 Área envolvente à ribeira de Fervença

Repovoamento de espécies vegetais; Monitorização de espécies;

Ordenamento dos Desportos da Natureza. Placares de informação e educação ambiental. Criação de um local de estada.

ICN DGRF

Câmara Municipal de Mondim de Basto Conselho Directivo dos Baldios da área

Federação Portuguesa de Montanhismo e escalada Grupo de Montanhismo de Vila Real

AIE 5 Área envolvente à

ribeira de Arnal

Restrições de acesso; Construção de um cercado;

Colocação de placares de informação acerca das restrições na área;

Colocação de placares de informação e educação ambiental.

ICN Universidades Junta de Freguesia de Vila Marim

AIE 6 Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

ICN Universidades

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EMAR – Empresa Municipal de águas e Resíduos ICN - Instituto da Conservação da Natureza

Tabela 3.5 – Síntese das intervenções previstas nas AIE’s (cont.)

Designação Intervenções Entidade envolvida

AIE 7

Área envolvente à ribeira de Dornelas

Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

ICN DGRF

Conselho Directivo dos Baldios de Fervença

AIE 8

Área a norte da barragem Cimeira

Miradouro sobre Vila Real. Parque de merendas. Arborização. Sinalização.

ICN DGRF

Junta de Freguesia de Vila Marim

AIE 9

Área a sul da barragem Cimeira

Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

ICN DGRF

Junta de Freguesia de Lamas de Olo AIE 10

Área a montante das fisgas do Rio Olo

Repovoamento de espécies. Monitorização de espécies.

ICN DGRF

Junta de Freguesia de Lamas de Olo

AIE 11 Área de lazer de Infesta

Construção de parque de estacionamento. Placares de informação e educação ambiental Arborização.

Criação de parque de merendas. Criação de parque infantil.

Criação de campo de jogos tradicionais Construção de apoios à área.

ICN IE

Câmara Municipal de Mondim de Basto Conselho Directivo dos Baldios de Ermelo

AIE 12 Área do Vale de Fervença

Construção de parque de estacionamento. Placares de informação e educação ambiental. Criação de local de estada.

ICN

Conselho Directivo dos Baldios de Fervença AIE 13

Núcleo de Técnicas Tradicionais de Arnal

Recepção aos visitantes. Venda de produtos tradicionais.

Exposição permanente com documentação.

ICN

Centro de Emprego de Vila Real Junta de Freguesia de Vila Marim AIE 14

Núcleo de Técnicas Tradicionais de Ermelo

Recepção aos visitantes. Venda de produtos tradicionais.

Exposição permanente com documentação.

ICN

Centro de Emprego de Basto Junta de Freguesia de Ermelo DGRF – Direcção Geral dos Recursos Florestais

ICN - Instituto da Conservação da Natureza IE – Instituto de Estradas

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4. PROGRAMAÇÃO TEMPORAL E PLANO DE EXECUÇÃO

Na Tabela 4 apresenta-se a programação temporal e o plano de execução para a implementação do POPNAL, onde constam as intervenções previstas, por domínio e acção, o seu escalonamento temporal, e a estimativa do financiamento necessário. O Gráfico 4.1 mostra a distribuição temporal do financiamento necessário para as intervenções propostas, verificando-se a necessidade de um reforço financeiro no curto prazo que se dilui ao longo dos dez anos de programação financeira do Plano de Ordenamento. Nos últimos anos, o investimento é, fundamentalmente de monitorização.

Gráfico 4.1 – Distribuição temporal do financiamento para as intervenções do POPNAL

Os investimentos privados não foram definidos nem incluídos na programação temporal definida, por dependerem da vontade dos investidores e da conjuntura económica nacional.

O Gráfico 4.2 sintetiza a distribuição financeira pelas três tipologias de intervenção previstas no POPNAL. 0 20 40 60 80 100 (%) Curto prazo Médio Prazo Longo prazo

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Gráfico 4.2 – Distribuição financeira por tipologia de intervenção 0 20 40 60 80 100 (%) Visitação e comunicação Conservação da natureza e biodiversidade Valorização cultural e patrimonial

Assim, a tipologia de intervenção para a conservação da natureza e biodiversidade é a área que, do ponto de vista financeiro agrega maior esforço financeiro, representando cerca de 51% do total previsto.

Para a tipologia de intervenção da visitação e comunicação, as estimativas previstas são da ordem dos 40% do total previsto par o Plano, cabendo cerca de 9% à área da valorização cultural e patrimonial.

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P L A N O D E O R D E N A M E N T O D O P A R Q U E N A T U R A L D O A L 3 ª F A S E ● P ro p o s ta d e O rd e n a m e n to ● P ro g ra m a d e E x e c u V o l.I II - 1 % 3,1 12,3 15,3 18,5 12,3 7,7 3,1 3,1 3,1 3,1 7,7 1,5 4,6 Custo total estimado (€) 100 000,00 400 000,00 500 000,00 600 000,00 400 000,00 250 000,00 100 000,00 100 000,00 100 000,00 100 000,00 250 000,00 50 000,00 150 000,00 10º ano 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 9º ano 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 8º ano 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 7º ano 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 6º ano 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5º ano 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 4º ano 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 3º ano 30 000,00 100 000,00 100 000,00 200 000,00 100 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 50 000,00 10 000,00 25 000,00 2º ano 30 000,00 200 000,00 200 000,00 200 000,00 100 000,00 10 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 5 000,00 100 000,00 20 000,00 50 000,00 1º ano 40 000,00 100 000,00 200 000,00 200 000,00 200 000,00 200 000,00 55 000,00 55 000,00 55 000,00 55 000,00 100 000,00 20 000,00 75 000,00 Intervenções

AIE 1 – Área a Norte da Barragem da Cimeira

AIE 2 – Área a Sul da Barragem da Cimeira

AIE 3 – Área a montante das Fisgas do Rio Olo

AIE 4 – Área envolvente às Fisgas do Rio Olo

AIE 5 – Morros graníticos de Arnal

AIE 6 – Área envolvente ao Rio Olo

AIE 7 – Área envolvente à Ribeira de Fervença

AIE 8 – Área envolvente À Ribeira de Arnal

AIE 9 – Área envolvente ao Ribeiro de Vale Longo

AIE 10 – Área envolvente À Ribeira de Dornelas

AIE 11 – Área de lazer de Infesta

AIE 12 – Área do Vale de Fervença

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5. PROGRAMAS E MEDIDAS DE FINANCIAMENTO AO DESENVOLVIMENTO LOCAL

Como foi salientado no relatório de diagnóstico do POPNAL, os principais motores de desenvolvimento local, na área do Parque residem na promoção da oferta turística, em estreita articulação com as características naturais, culturais e económicas locais. Assim, como sintetizamos no relatório mencionado, espera-se que o PNAL encontre os meios e instrumentos adequados para:

• Promover e divulgar os valores naturais e culturais da área (folhetos, sinalização adequada).

• Revitalizar os Núcleos de Técnicas Tradicionais existentes nas localidades de Ermelo e de Arnal, no sentido do seu usufruto quer pelas populações locais, quer pelos turistas.

• Desenvolver actividades associadas ao turismo de natureza em associação com as actividades económicas e culturais locais (percursos pedestres, percursos automóveis, percursos guiados de observação de animais e plantas autóctones, visitas guiadas às aldeias e seu património construído e cultural e percursos associados a actividades tradicionais como a agricultura, a pecuária, o artesanato em linho, por exemplo).

• Apoiar iniciativas privadas nos domínios da criação de alojamento e restauração de qualidade (de pequena escala e adequados às características locais), em articulação estreita com as actividades económicas tradicionais (criação de unidades de alojamento de turismo rural, agro-turismo, turismo de habitação). • Apoiar iniciativas privadas de promoção, divulgação e comercialização dos

produtos de artesanato.

• Apoiar iniciativas privadas de promoção, divulgação e comercialização dos produtos agrícolas e pecuários locais, em articulação com o turismo.

• Apoiar actividades de animação cultural local (festas, romarias, etc.) em articulação com o turismo.

Algumas actividades podem ser consideradas também como motores para o desenvolvimento local, de forma independente da promoção turística. São elas:

• Incentivar e apoiar a produção, promoção, certificação e comercialização dos produtos alimentares locais, típicos e de qualidade (frutos, mel, carne maronesa, carne de cabra bravia).

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• Incentivar as entidades políticas locais (designadamente pela sua posição, as Câmaras Municipais) à captação de apoios e incentivos para a promoção e diversificação das actividades económicas locais (turismo, agricultura, pecuária, artesanato, floresta).

• Animar a população local e reforçar o seu sentimento de pertença e identificação com a área protegida, através da promoção de acções formais e informais, com o apoio das entidades políticas locais - sobretudo das Juntas de Freguesia - (festas, convívios, torneios desportivos, sessões de esclarecimento, etc.).

• Criar na estrutura do PNAL um gabinete de divulgação e apoio de e às iniciativas da população local, no que se refere ao desenvolvimento das actividades antes mencionadas.

Apresentam-se seguidamente, alguns programas e medidas de financiamento que podem contribuir para o desenvolvimento de algumas das potencialidades existentes na área do PNAL e para a minimização de alguns dos problemas, em termos de desenvolvimento socioeconómico local.

Em Portugal, as Áreas Protegidas foram consideradas áreas prioritárias para a aplicação de investimentos públicos, em 1996, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 102/96 de 8 de Julho. Na maior parte dos países da União Europeia (UE) esta necessidade é reconhecida há várias décadas, assim como tem sido feita a aplicação deste princípio. A par desta situação, existem na maioria dos países europeus aquilo a que podemos chamar compensações aos habitantes das áreas com estatuto legal de protecção, quer porque participam na salvaguarda e na conservação de um património crescentemente valorizado pela sociedade entendida globalmente, quer porque no processo de salvaguarda e protecção podem sofrer prejuízos no que se refere aos usos que fazem dos elementos naturais e às necessidades e aspirações que possuem quanto ao desenvolvimento social e económico. Muito embora estas compensações não necessitem de ter um conteúdo explicitamente económico, elas podem e devem ser traduzidas em benefícios materiais e visíveis para as comunidades locais. Apesar da Resolução do Conselho de Ministros mencionada, podemos referir (dez anos passados) que a maioria das Áreas Protegidas continuam a não ser tidas em consideração como áreas prioritárias para a atribuição de compensações e de incentivos socioeconómicos, muito embora, tanto a nível nacional

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A área do PNAL, pelas suas características biofísicas, demográficas, económicas, sociais e pelo seu estatuto, encontra-se em condições de ser considerada uma área prioritária para a aplicação dos investimentos públicos, bem como de uma boa parte dos mecanismos hoje existentes para a promoção do desenvolvimento local. Neste sentido, podemos começar por referir o Regulamento (CE) n.º 1257/1999 de 17 de Maio que institui o quadro de apoio comunitário (que condiciona igualmente os mecanismos e instrumentos criados a nível nacional) ao desenvolvimento rural sustentável.

Neste Regulamento é bem explícita a possibilidade de obter indemnizações compensatórias por parte dos agricultores de zonas desfavorecidas e de montanha e ainda de regiões com condicionantes de carácter ambiental. Assim, as indemnizações compensatórias desta natureza destinam-se essencialmente a assegurar a continuidade e a sustentabilidade das explorações agrícolas, a preservação do espaço natural e o respeito pelas exigências ambientais. Isto aplica-se a áreas em que a protecção do ambiente, a conservação dos espaços naturais e a vocação turística justificam que se mantenha a actividade agrícola. Este Regulamento possui um carácter genérico, que é depois é operacionalizado em alguns programas nacionais como o RURIS - Plano de Desenvolvimento Rural.

Em 20 de Junho de 2005 a Comissão das Comunidades Europeias aprovou o Regulamento relativo ao apoio económico ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural ( FEADER). Este apoio passa por aspectos tão diversos como: ajudas à reforma antecipada dos agricultores; ajudas compensatórias aos agricultores de zonas desfavorecidas; apoio à implementação das medidas agro-ambientais; apoio às iniciativas de desenvolvimento e valorização florestal; instalação de jovens agricultores; formação profissional para agricultores; ajudas complementares às actividades silvícolas; apoio à melhoria dos canais de comercialização dos produtos agrícolas; apoio às mais diversas iniciativas de desenvolvimento das zonas rurais (promoção de actividades não agrícolas; criação de empresas e negócios; apoio às actividades turísticas; apoio para a criação de serviços básicos para a economia e população rural; conservação e melhoria do património rural, etc.).

Neste quadro de apoio, relativamente favorável, seria desejável que o PNAL pudesse, como referido na secção anterior, criar um gabinete de captação, divulgação das iniciativas, programas e medidas de financiamento existentes e que

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simultaneamente apoiasse a elaboração de projectos e a sua submissão por parte da população local.

Como referimos, a população do PNAL caracteriza-se por possuir baixos níveis de escolaridades que não lhes permitem a procura activa de informação, assim como impedem a sua gestão e aplicação de forma adequada. A animação da população, neste domínio, pelos técnicos do PNAL e/ou das Câmaras Municipais locais parece-nos de extrema relevância se se pretender encontrar formas de dinamização socioeconómica local e alcançar, efectivamente, níveis de desenvolvimento que permitam a fixação da população e a manutenção da configuração deste território protegido.

Tendo em conta os problemas e as potencialidades apresentados anteriormente, procuramos, na tabela seguinte (tabela 5), encontrar alguns programas e medidas que sustentem as nossas propostas no sentido de minimizar os primeiros e desenvolver as segundas.

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Tabela 5 – Programas e Medidas de Financiamento para sustentar o desenvolvimento socioeconómico local, no PNAL PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO NO ÂMBITO DO POPNAL PROGRAMAS E MEDIDAS DE FINANCIAMENTO

ACÇÕES ESPECÍFICAS NO ÂMBITO DOS PROGRAMAS E MEDIDAS DE

FINANCIAMENTO

REQUISITOS DE OPERACIONALIZAÇÃO

Promover e divulgar os valores naturais e culturais da área (folhetos, sinalização adequada).

O Projecto está em curso. Pode ser desenvolvido e ampliado no âmbito do PIQTUR (Resolução do Conselho de Ministros 12/2002 de 24/1).

Subprograma 2 – promoção e animação turística (2.1. promoção externa).

Podem candidatar-se:

- Organismos da administração central com competências na área do turismo;

- Câmaras Municipais.

Revitalizar os Núcleos de Técnicas Tradicionais existentes nas localidades de Ermelo e de Arnal, no sentido do seu usufruto quer pelas populações locais, quer pelos turistas.

PIQTUR (Resolução do Conselho de Ministros 12/2002 de 24/1).

Subprograma 2 – promoção e animação turística (2.4. apoio à diversificação da oferta e animação turística).

Podem candidatar-se:

- Organismos da administração central com competências na área do turismo;

- Câmaras Municipais. AGRIS - Medida Agricultura e

Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais) (Ministério da Agricultura) (Regulamento (CE) n.º 1257/99 alterado pelo Reg. (CE n.º 1783/2003).

Acção 7 - Valorização do Ambiente e do Património Rural (Sub-acção 7.1. – Recuperação e Valorização do Património, da Paisagem e dos Núcleos Populacionais em Meio Rural: - criação de espaços museológicos de temática rural)

Podem candidatar-se:

- Associações de desenvolvimento local - Agricultores e produtores florestais e associações respectivas

- Câmaras Municipais e outras entidades públicas - Parcerias de agentes colectivos de âmbito local.

Desenvolver actividades associadas ao Turismo de Natureza em associação com as actividades económicas e culturais locais (percursos pedestres, percursos automóveis, percursos guiados de observação de animais e plantas autóctones, visitas guiadas às aldeias e seu património construído e cultural e percursos associados a actividades tradicionais como a agricultura, a pecuária, o artesanato em linho, por exemplo).

PIQTUR (Resolução do Conselho de Ministros 12/2002 de 24/1).

Subprograma 2 – promoção e animação turística (2.4. apoio à diversificação da oferta e animação turística).

Podem candidatar-se:

- Organismos da administração central com competências na área do turismo;

- Câmaras Municipais. SIVETUR (Instituto de Turismo de

Portugal) (Portaria n.º 59/2005 de 21/1).

- Projectos de Turismo de Natureza.

Podem candidatar-se:

- Pequenas e médias empresas localizadas em Áreas Protegidas;

- As administrações das Áreas Protegidas. SIPIE (Instituto de Turismo de

Portugal) (Portaria n.º 1254/2003 de 3/11 e Despacho n.º 26566/2002 de 17/12).

- Actividades recreativas, desportivas e de lazer diversas.

Podem candidatar-se: - Micro ou pequenas empresas. PITER II (Instituto de Turismo de

Portugal) (Portaria n.º 450/2001 de 5/5 e Despacho n.º 15512/2004 de 3/8).

- Animação Turística.

Podem candidatar-se

- Entidades de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica (ex: empresas, Câmaras Municipais; Regiões de Turismo).

AGRIS - Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais (Ministério da Agricultura) (Regulamento (CE) n.º 1257/99 alterado pelo Reg. (CE n.º 1783/2003)

Acção 7 – Valorização do Ambiente e do Património Rural (Sub-acção 7.1. – Recuperação e Valorização do Património, da Paisagem e dos Núcleos Populacionais em Meio Rural).

Podem candidatar-se:

- Associações de desenvolvimento local; - Agricultores e produtores florestais e associações respectivas;

- Câmaras Municipais e outras entidades públicas; - Parcerias de agentes colectivos de âmbito local. Apoiar iniciativas privadas nos

domínios da criação de alojamento e restauração de qualidade (de pequena escala e adequados às

características locais), em articulação estreita com as

SIVETUR (Instituto de Turismo de Portugal) (Portaria n.º 59/2005 de 21/1).

- Estabelecimentos hoteleiros; - Turismo no espaço rural; - Estabelecimentos de Restauração e de bebidas;

- Parques de campismo públicos.

Podem candidatar-se:

- Pequenas e médias empresas localizadas em Áreas Protegidas;

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actividades económicas tradicionais (criação de unidades de alojamento de turismo rural, agro-turismo, turismo de habitação).

SIPIE (Instituto de Turismo de Portugal) (Portaria n.º 1254/2003 de 3/11 e Despacho n.º 26566/2002 de 17/12).

- Estabelecimentos hoteleiros; - Parques de campismo; - Turismo no espaço rural; - Estabelecimento de restauração e bebidas.

Podem candidatar-se: - Micro ou pequenas empresas.

PITER II (Instituto de Turismo de Portugal) (Portaria n.º 450/2001 de 5/5 e Despacho n.º 15512/2004 de 3/8). - Alojamento turístico; - Estabelecimentos de restauração e bebidas. Podem candidatar-se:

- Entidades de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica (ex: empresas, Câmaras Municipais; Regiões de Turismo). (cont. da Tabela 5) PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO NO ÂMBITO DO POPNAL

PROGRAMAS E MEDIDAS DE FINANCIAMENTO ACÇÕES ESPECÍFICAS NO ÂMBITO DOS PROGRAMAS E MEDIDAS DE FINANCIAMENTO

REQUISITOS DE OPERACIONALIZAÇÃO

Apoiar iniciativas privadas nos domínios da criação de alojamento e restauração de qualidade (de pequena escala e adequados às características locais), em articulação estreita com as actividades económicas tradicionais (criação de unidades de alojamento de turismo rural, agro-turismo, turismo de habitação).

SIVETUR (Instituto de Turismo de Portugal) (Portaria n.º 59/2005 de 21/1).

- Estabelecimentos hoteleiros; - Turismo no espaço rural;

- Estabelecimentos de Restauração e de bebidas;

- Parques de campismo públicos.

Podem candidatar-se:

- Pequenas e médias empresas localizadas em Áreas Protegidas;

- Administrações das Áreas Protegidas.

SIPIE (Instituto de Turismo de Portugal) (Portaria n.º 1254/2003 de 3/11 e Despacho n.º 26566/2002 de 17/12).

- Estabelecimentos hoteleiros; - Parques de campismo; - Turismo no espaço rural; - Estabelecimento de restauração e bebidas.

Podem candidatar -se: - Micro ou pequenas empresas.

PITER II (Instituto de Turismo de Portugal) (Portaria n.º 450/2001 de 5/5 e Despacho n.º 15512/2004 de 3/8). - Alojamento turístico; - Estabelecimentos de restauração e bebidas. Podem candidatar-se:

- Entidades de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica (ex: empresas, Câmaras Municipais; Regiões de Turismo).

Apoiar iniciativas privadas de promoção, divulgação e comercialização dos produtos de artesanato

AGRIS - Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais (Ministério da Agricultura) (Regulamento (CE) n.º 1257/99 alterado pelo Reg. (CE n.º 1783/2003.

Acção 7 – Valorização do Ambiente e do Património Rural (Sub-acção 7.1. – Recuperação e Valorização do Património, da Paisagem e dos Núcleos Populacionais em Meio Rural).

Podem candidatar-se:

- Associações de desenvolvimento local; - Agricultores e produtores florestais e associações respectivas;

- Câmaras Municipais e outras entidades públicas;

- Parcerias de agentes colectivos de âmbito local.

Apoiar iniciativas privadas de promoção, divulgação e comercialização dos produtos agrícolas e

AGRIS (Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais) – (Ministério da Agricultura) (Regulamento (CE) n.º 1257/99

Acção 1 – Diversificação da pequena agricultura (sub-acção 1.2 – diversificação de actividades na exploração agrícola).

Podem candidatar-se:

- Agricultores titulares de explorações agrícolas de pequena dimensão do tipo familiar.

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pecuários locais, em articulação com o turismo

alterado pelo Reg. (CE) n.º 1783/2003).

Acção 2 – Desenvolvimento dos produtos de qualidade (sub-acção 2.2. – incentivos aos produtos de qualidade).

Podem candidatar-se:

- Agrupamentos de produtores gestores de denominações protegidas;

- Confederações de agricultores e de cooperativas e organizações de produtores agrícolas;

- Organismos privados de controlo e de certificação (para as acções de controlo e certificação).

AGRO (Medida 1 – Modernização, Reconversão e Diversificação das Explorações Agrícolas.

- Diversificação das actividades; - Melhoria da qualidade; - Preservação do meio ambiente.

Podem candidatar-se:

- Pessoas singulares (agricultores, jovens agricultores);

- Pessoas colectivas que estatutariamente tenham como actividade a agricultura.

Apoiar actividades de animação cultural local (festas, romarias, etc.) em articulação com o turismo

PIQTUR (Resolução do Conselho de Ministros 12/2002 de 24/1).

Subprograma 2 – promoção e animação turística (2.4. apoio à diversificação da oferta e animação turística).

Podem candidatar-se:

- Organismos da administração central com competências na área do turismo; - Câmaras Municipais. SIPIE (Instituto de Turismo de Portugal)

(Portaria n.º 1254/2003 de 3/11 e Despacho n.º 26566/2002 de 17/12).

- Actividades recreativas, desportivas e de lazer diversas.

Podem candidatar-se: - Micro ou pequenas empresas. PITER II (Instituto de Turismo de Portugal)

(Portaria n.º 450/2001 de 5/5 e Despacho n.º 15512/2004 de 3/8).

- Animação Turística.

Podem candidatar-se:

- Entidades de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica (ex: empresas, Câmaras Municipais; Regiões de Turismo).

(cont. Tabela 5) PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO NO

ÂMBITO DO POPNAL

PROGRAMAS E MEDIDAS DE FINANCIAMENTO ACÇÕES ESPECÍFICAS NO ÂMBITO DOS PROGRAMAS E MEDIDAS DE FINANCIAMENTO

REQUISITOS DE OPERACIONALIZAÇÃO Incentivar e apoiar a produção, promoção, certificação e comercialização dos produtos alimentares locais, típicos e de qualidade (frutos, mel, carne maronesa, carne de cabra bravia).

AGRIS - Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais (Ministério da Agricultura) (Regulamento (CE) n.º 1257/99 alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1783/2003

Acção 1 – Diversificação da pequena agricultura (sub-acção 1.2 – diversificação de actividades na exploração agrícola).

Podem candidatar-se:

- Agricultores titulares de explorações agrícolas de pequena dimensão do tipo familiar.

Acção 2 – Desenvolvimento dos produtos de qualidade (sub-acção 2.2. – incentivos aos produtos de qualidade).

Podem candidatar-se:

- Agrupamentos de produtores gestores de denominações protegidas;

- Confederações de agricultores e de cooperativas e organizações de produtores agrícolas;

-Organismos privados de controlo e de certificação (para as acções de controlo e certificação).

AGRO (Medida 1 – Modernização, Reconversão e Diversificação das Explorações Agrícolas).

- Diversificação das actividades; - Melhoria da qualidade; - Preservação do meio ambiente.

Podem candidatar-se:

- Pessoas singulares (agricultores, jovens agricultores);

- Pessoas colectivas que estatutariamente tenham como actividade a agricultura. Incentivar as entidades AGRIS - Medida Agricultura e Acção 8 – Dinamização do Podem candidatar-se:

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políticas locais (designadamente pela sua posição, as Câmaras Municipais) à captação de apoios e incentivos para a promoção e diversificação das actividades económicas locais (turismo, agricultura, pecuária, artesanato, floresta).

Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais (Ministério da Agricultura) (Regulamento (CE) n.º 1257/99 alterado pelo Reg. (CE) n.º 1783/2003.

Desenvolvimento Agrícola e Rural, que apoia:

- Concepção, implementação, gestão e avaliação de Planos de Acção de desenvolvimento agrícola e rural; - Promoção de medidas de

acompanhamento dos Planos de Acção; - Reforço da cooperação entre iniciativas com distintas iniciativas territoriais.

- Pessoas colectivas ou outras entidades sem fins lucrativos de direito privado que, autonomamente ou em conjunto com organismos da Administração Pública, actuem como entidades dinamizadoras de iniciativas de âmbito local dirigidas a territórios com características locais bem identificadas.

Criar na estrutura do PNAL um gabinete de divulgação e apoio de e às iniciativas da população local, no que se refere ao desenvolvimento das actividades antes mencionadas.

Não foram encontrados Programas e Medidas de Financiamento.

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Animar a população local e reforçar o seu sentimento de pertença e identificação com a área protegida, através da promoção de acções formais e informais, com o apoio das entidades políticas locais - sobretudo das Juntas de Freguesia - (festas, convívios, torneios desportivos, sessões de esclarecimento, etc.).

Não foram encontrados Programas e Medidas de Financiamento.

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PIQTUR - Programa de Intervenções para a Qualificação do Turismo

PITER - Programas Integrados Turísticos de Natureza Estruturante e Base Regional SIPIE - Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais

Referências

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