I d e n t i f i q u e j u n t a s
com alterações de
estrutura e função,
buscando
Deformidades
Simetria do envolvimento
articular – em um ou em
ambos os lados do corpo
Alterações dos tecidos
adjacentes
Limitações na amplitude
dos movimentos
D i m i n u i ç ã o d e f o r ç a
muscular
Sinais de inflamação e
artrite – edema, calor, dor
e rubor
Mãos e punhos
Palpar interfalange proximal e distal (Nódulos proximais – Bouchard = Artrite Reumatóide; Nódulos distais – Heberden = artrose).
Palpar articulação metacarpofalangeana – edema em artrite reumatóide.
Punho – flexão, extensão, desvio ulnar e medial – edema em Artrite Reumatóide, infecção gonocócica da junta ou da bainha dos extensores.
Considere atrofia tênar na compressão do nervo mediano (Sd. Túnel do carpo)
Cotovelos
Processo olecraniano – bursite
Epicôndilos medial e lateral – epicondilite Face extensora da região ulnar – nódulos reumatóides
Peça para flexionar e estender os cotovelos e fazer supinação e pronação do braço
Ombros
Peça para erguer os braços ao nível do ombro, com as palmas das mãos para baixo – evidencia restrições da art. glenohumeral.
Peça para erguer os braços verticalmente acima da cabeça, até as palmas se encostarem.
Colocar ambas as mãos atrás do pescoço – abdução e rotação externa – limitação ocorre em artrite e bursite
Colocar ambas as mãos em região lombar – adução e rotação interna – limitação ocorre em artrite e bursite
Palpar art. acromioclavicular – cruzar os
braços – adução
Palpar bursa subacromial e subdeltoide – tracione o ombro posteriormente, palpando região anterior ao acrômio e a bursa subdeltoide.
Manguito rotador – tracione o ombro para trás e palpe a cabeça do úmero na inserção do tendão do SITS – avalie se o paciente consegue erguer e manter o braço ao nível do ombro.
Tendão e goteira biciptal – Faça a rotação externa do húmero e palpe a goteira biciptal e o tendão que nela está inserido.
Coluna vertebral
Inspecione em busca de anormalidades – cifose, escoliose e lordose.
Procure por assimetrias entre os ombros, cristas ilíacas e nádegas.
Palpe o processo espinhoso de cada vértebra – articulação sacroilíaca
(sacroileíte) – músculos paravertebrais (espasmos na vigência de inflamação, doenças degenerativas e postura anormal) – nervo ciático (entre o trocanter
maior e a tuberosidade isquiática).
Teste a amplitude de movimentos no pescoço e coluna (flexão – extensão – rotação – inclinação lateral).
Musculo-Esquelético
Dr. Ivan Paredes Dr. Carlos Caron Dr. Joachim Graff Dr. Carlos Borges Dr. Carlos Cardoso Faculdade Evnagélica do Parana (FEPAR) Grupo de Estudos em Semiologia e Propedeutica (GESEP)Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes
Outubro/2007
P r o p e d ê u t i c a I I
O Exame Físico Músculo-Esqulético
Neste módulo estudaremos o sistema muscoloesquelético, com
ênfase na anatomia e fisiologia articular, enfocando as diferentes
manobras utilizadas para avaliação dos seus distúrbios.
Quadril:
Inspecione a marcha observando o apoio dos pés no solo (apóio do calcanhar ! a p l a i n a m e n t o d o p é ! b a l a n ç o intermediário ! fase de impulso) e o balanço (quando o pé move-se para a frente e não suporta o peso do corpo). Alargamento da base (doença cerebelar ou problemas nos pés)
Palpe o ligamento inguinal (hérnias, aneurismas) – bursa ileopectínea (lateral ao pulso femoral) – bursa trocantérica (acima do trocanter maior) – bursa isquioglútea (acima da tuberosidade isquiática).
Teste a amplitude de movimentos – flexão – extensão – abdução – adução – rotação interna e externa.
Joelhos:
Inspecione a marcha, alinhamento dos joelhos e contornos dos joelhos.
Inspecione e palpe a patela (edema da bursite pré-patelar – edema suprapatelar na sinovite e artrite – edema em região infrapatelar na artrite).
Inspecione e palpe o côndilo femoral medial (bursite)
Inspecione e palpe a superfície poplítea (Cisto de Baker)
Palpe o tendão patelar e peça ao paciente para estender a perna (ocorre dor ou incapacidade para estender a perna na lesão do tendão patelar).
Pressione a patela contra o fêmur, pedindo ao paciente para contrair o quadríceps (dor e crepitação sugerem desgaste da superfície inferior da patela, que se articula com o fêmur).
Joelhos flexionados em 90 graus – palpar meniscos lateral e medial e ligamento colateral medial e colateral lateral. Palpe a bursa suprapatelar em busca de espessamento ou edema.
Procure por derrame articular – sinal do abaulamento – sinal da tecla rotuliana – rechaço da patela
Ligamento colateral medial – teste de abdução forçada
Ligamento colateral lateral – teste de adução forçada
Ligamento cruzado anterior – sinal da gaveta anterior
Ligamento cruzado posterior – sinal da gaveta posterior
Menisco lateral e medial – teste de McMurray
Tornozelo e pé:
Palpar articulação do tornozelo, ligamentos e t e n d ã o d e A q u i l e s , a r t i c u l a ç õ e s metatarsofalangeanas.
Art. tibiotalar – flexão dorsal e plantar do pé. Art. subtalar – inversão e eversão do pé. Art. transversa do tarso – inversão e eversão da porção anterior do pé.
Art. metatarsofalangianas – flexão dos artelhos em relação ao pé.
M a n o b r a s
e
s i n a i s ,
p o r
articulação examinada
Mãos:
Desvio Ulnar = pelo edema crônico das metacarpofalangianas, causando distensão e edema da cápsula articular, que em associação com o desequilíbrio das forças musculares, desloca o tendão dos músculos extensores dos dedos para fora da cabeça dos metacarpianos.
Nódulos de Heberden e Bouchard = produzidos por hipertrofia óssea
Dedo em Pescoço de Cisne = retração de músculos e tendões, sendo típica da artrite reumatóide (AR). É tipico da AR.
Dedo em Botoeira = a porção central da interfalangiana proximal s desprende da b a s e d a i n t e r f a l a n g i a n a p r o x i m a l , perrmitindo o deslize em direção palmar das bandas laterais, as quais passam a funcionar como flexores em vez de extensores dos dedos.
Telescopagem dos dedos = encurtamento dos dedos por reabsorção da parte óssea e pregueamento da pele, que está em excesso sobre a articulação. Ocorre nas formas mutilantes da AR e artrite psoriásica.
Punho:
Cisto Sinovial = aumento de volume cístico originário da cápsula articular, que ocorre no dorso do punho.
Contratura de Dupuytren = aponeurose palmar se torna expessada, promovendo c o n t r a t u r a e m f l e x ã o d a metacarpofalangeana, principalmente no 3º, 4º e 5º dedos.
Tenossinovite Estenosante (ou de De Quervain) = processo inflamatório do tendão do abdutor longo e extensor curto do polegar, que ocasiona aparecimento de dor junto ao processo estilóide do rádio. É detectado pela Manobra de Finkelstein, na qual o paciente fecha o punho e o examinador procede ao seu desvio ulnar, promovendo o aparecimento de dor sobre o processo estilóide do rádio.
Síndrome do Túnel do Carpo = compressão
A m p l i t u d e
d o
movimento
Têmporomandibular
Abrir e fechar a boca,
m o v i m e n t o s l a t e r a i s ,
protusão da mandíbula.
Ombro
Flexão, extensão, abdução,
adução, rotação interna e
externa.
Cotovelo
F l e x ã o , e x t e n s ã o ,
pronação, supinação do
antebraço.
Punho e mão
Flexão, extensão, desvio
ulnar e radial, abdução,
adução.
Coluna Vertebral
Flexão, extensão, rotação,
inclinação lateral.
Quadril
“ F A B E R E ” ( F l e x ã o ,
a b d u ç ã o , a d u ç ã o ,
extensão, rotação interna e
externa).
Joelho
Flexão, extensão, rotação
interna e externa.
Tornozelo e pé
F l e x ã o e e x t e n s ã o
(tornozelo), inversão e
eversão (pé).
exercida sobre o nervo mediano ao passar pelo túnel do carpo, ocorrendo parestesia nos três dedos médias da mão afetada. Avaliada pelas manobras de Phalen e de Tinnel.
Cotovelos:
Cotovelo de golfista (interno) e cotovelo de tenista (externo) Nódulos Subcutâneos
Ombros:
Manobra do Arco Doloroso = avalia tendinite do supraespinhoso
Coxofemorais:
Teste do Thomas = com o quadril completamente fletido e a pelve estabilizda, observar se há contratura em flexão do quadril contralateral.
Manobra de FABERE = É um teste de triagem para doenças do quadril. O quadril é flexionado, abduzido e rotação externa. Normalmente, a perna lateral deve ser capaz de se apoiar sobre ou próximo a mesa de exame com o cpé contra o joelho oposto. Meralgia Parestésica = neuropatia de compressão do nervo cutâneo lateral da coxa, ao passar pela fascia da porção superior da mesma.
Joelhos:
Genu varum e genu valgum (lembre-se: quem é valgo não cavalga!) Cisto de Baker = aumento de volume da bursa semimenbranosa medial, que aparece como uma formação globosa na fossa poplítea. O cisto possui comunicação com a articulação do joelho, havendo nesta comunicação uma válvula que permite a passagem de líquido em um único sentido, do joelho para o cisto.
Sinal da Gaveta = aparece na ruptura dos ligamentos cruzados, anterior e posterior.
Teste de Patrick = com o paciente em decúbito dorsal, posicionar o tornozelo sobre o joelho oposto e movimentar lentamente o joelho testado em direção a superfície da mesa.
Teste da Fabere = com os joelhos fletidos a 90º, fazer a abdução e a rotação externa do quadril, bilateralmente, medindo a distância entre os joelhos.
Teste de McMurray = em decúbito dorsal, uma mão do examinador fixa o joelho do paciente, fletido a 90º, e a outra prende o tronozelo, realizando rotação interno e externa e movimentação para frente e para trás; a meniscopatia manifesta-se pela dor desencadeada pelo teste.
Tornozelo e pé:
Esporões = ocorrem na inserção da aponeurose no calcâneo, devido a reações inflamatórias e trauma.
Pé chato ou valgo-plantar = ocorre abaixamento do arco longitudinal.
Pé cavo = ocorre elevação do arco longitudinal
Pé equino = contratura do pé em flexão plantar, frequentemente por contratura do tendão de Aquiles.
Hallux-valgus ou joanete = desvio anormal lateral do primeiro dedo resultando em uma angulação anormal e em rotação da primeira metatarsofalangiana.
Dedo em Martelo = hiperextensão da metatarsofalangiana e flexão da interfalangiana proximal.
Neurinoma Interdigital ou de Morton = aumento fusiforme de volume do nervo interdigital com dor em quimação, geralmente entre o
terceiro e quarto metatarsiano, sendo mais comum em mulheres.
Síndrome do Túnel Tarsiano = sensação de queimação dos pés e fraqueza da musculatura intrísica dos mesmos. Ocorre por compressão do nervo tibial posterior ao passar sob o retináculo dos flexores, ao nível do maléolo medial.
Hallux-valgus ou joanete = desvio anormal lateral do primeiro dedo resultando em uma angulação anormal e em rotação da primeira metatarsofalangiana.
Dedo em Martelo = hiperextensão da metatarsofalangiana e flexão da interfalangiana proximal.
Neurinoma Interdigital ou de Morton = aumento fusiforme de volume do nervo interdigital com dor em quimação, geralmente entre o terceiro e quarto metatarsiano, sendo mais comum em mulheres.
Síndrome do Túnel Tarsiano = sensação de queimação dos pés e fraqueza da musculatura intrísica dos mesmos. Ocorre por compressão do nervo tibial posterior ao passar sob o retináculo dos flexores, ao nível do maléolo medial.
Esqueleto Axial:
Manobra de Spurling = inclina-se a cabeça para o lado dos sintomas, aplicando-se pressão no ápex. Se ocorrer agravamento da cervicobraquialgia, a manobra é positiva.
Manobra de Lasègue = testa pinçamento de raiz nervosa em coluna lombar. Fazendo-se a extensão do membro, com o paciente deitado. Teste de Schober = avalia a flexibilidade lombar. São feitas duas marcas verticalmente a partir do bordo superior do sacro, separadas pela distância de 10 cm. O paciente é instruído a inclinar-se