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P r o p e d ê u t i c a I I. Musculo-Esquelético. Dr. Ivan Paredes Dr. Carlos Caron Dr. Joachim Graff Dr. Carlos Borges Dr.

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Academic year: 2021

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(1)

I d e n t i f i q u e j u n t a s

com alterações de

estrutura e função,

buscando

Deformidades

Simetria do envolvimento

articular – em um ou em

ambos os lados do corpo

Alterações dos tecidos

adjacentes

Limitações na amplitude

dos movimentos

D i m i n u i ç ã o d e f o r ç a

muscular

Sinais de inflamação e

artrite – edema, calor, dor

e rubor

Mãos e punhos

Palpar interfalange proximal e distal (Nódulos proximais – Bouchard = Artrite Reumatóide; Nódulos distais – Heberden = artrose).

Palpar articulação metacarpofalangeana – edema em artrite reumatóide.

Punho – flexão, extensão, desvio ulnar e medial – edema em Artrite Reumatóide, infecção gonocócica da junta ou da bainha dos extensores.

Considere atrofia tênar na compressão do nervo mediano (Sd. Túnel do carpo)

Cotovelos

Processo olecraniano – bursite

Epicôndilos medial e lateral – epicondilite Face extensora da região ulnar – nódulos reumatóides

Peça para flexionar e estender os cotovelos e fazer supinação e pronação do braço

Ombros

Peça para erguer os braços ao nível do ombro, com as palmas das mãos para baixo – evidencia restrições da art. glenohumeral.

Peça para erguer os braços verticalmente acima da cabeça, até as palmas se encostarem.

Colocar ambas as mãos atrás do pescoço – abdução e rotação externa – limitação ocorre em artrite e bursite

Colocar ambas as mãos em região lombar – adução e rotação interna – limitação ocorre em artrite e bursite

Palpar art. acromioclavicular – cruzar os

braços – adução

Palpar bursa subacromial e subdeltoide – tracione o ombro posteriormente, palpando região anterior ao acrômio e a bursa subdeltoide.

Manguito rotador – tracione o ombro para trás e palpe a cabeça do úmero na inserção do tendão do SITS – avalie se o paciente consegue erguer e manter o braço ao nível do ombro.

Tendão e goteira biciptal – Faça a rotação externa do húmero e palpe a goteira biciptal e o tendão que nela está inserido.

Coluna vertebral

Inspecione em busca de anormalidades – cifose, escoliose e lordose.

Procure por assimetrias entre os ombros, cristas ilíacas e nádegas.

Palpe o processo espinhoso de cada vértebra – articulação sacroilíaca

(sacroileíte) – músculos paravertebrais (espasmos na vigência de inflamação, doenças degenerativas e postura anormal) – nervo ciático (entre o trocanter

maior e a tuberosidade isquiática).

Teste a amplitude de movimentos no pescoço e coluna (flexão – extensão – rotação – inclinação lateral).

Musculo-Esquelético

Dr. Ivan Paredes Dr. Carlos Caron Dr. Joachim Graff Dr. Carlos Borges Dr. Carlos Cardoso Faculdade Evnagélica do Parana (FEPAR) Grupo de Estudos em Semiologia e Propedeutica (GESEP)

Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes

Outubro/2007

P r o p e d ê u t i c a I I

O Exame Físico Músculo-Esqulético

Neste módulo estudaremos o sistema muscoloesquelético, com

ênfase na anatomia e fisiologia articular, enfocando as diferentes

manobras utilizadas para avaliação dos seus distúrbios.

(2)

Quadril:

Inspecione a marcha observando o apoio dos pés no solo (apóio do calcanhar ! a p l a i n a m e n t o d o p é ! b a l a n ç o intermediário ! fase de impulso) e o balanço (quando o pé move-se para a frente e não suporta o peso do corpo). Alargamento da base (doença cerebelar ou problemas nos pés)

Palpe o ligamento inguinal (hérnias, aneurismas) – bursa ileopectínea (lateral ao pulso femoral) – bursa trocantérica (acima do trocanter maior) – bursa isquioglútea (acima da tuberosidade isquiática).

Teste a amplitude de movimentos – flexão – extensão – abdução – adução – rotação interna e externa.

Joelhos:

Inspecione a marcha, alinhamento dos joelhos e contornos dos joelhos.

Inspecione e palpe a patela (edema da bursite pré-patelar – edema suprapatelar na sinovite e artrite – edema em região infrapatelar na artrite).

Inspecione e palpe o côndilo femoral medial (bursite)

Inspecione e palpe a superfície poplítea (Cisto de Baker)

Palpe o tendão patelar e peça ao paciente para estender a perna (ocorre dor ou incapacidade para estender a perna na lesão do tendão patelar).

Pressione a patela contra o fêmur, pedindo ao paciente para contrair o quadríceps (dor e crepitação sugerem desgaste da superfície inferior da patela, que se articula com o fêmur).

Joelhos flexionados em 90 graus – palpar meniscos lateral e medial e ligamento colateral medial e colateral lateral. Palpe a bursa suprapatelar em busca de espessamento ou edema.

Procure por derrame articular – sinal do abaulamento – sinal da tecla rotuliana – rechaço da patela

Ligamento colateral medial – teste de abdução forçada

Ligamento colateral lateral – teste de adução forçada

Ligamento cruzado anterior – sinal da gaveta anterior

Ligamento cruzado posterior – sinal da gaveta posterior

Menisco lateral e medial – teste de McMurray

Tornozelo e pé:

Palpar articulação do tornozelo, ligamentos e t e n d ã o d e A q u i l e s , a r t i c u l a ç õ e s metatarsofalangeanas.

Art. tibiotalar – flexão dorsal e plantar do pé. Art. subtalar – inversão e eversão do pé. Art. transversa do tarso – inversão e eversão da porção anterior do pé.

Art. metatarsofalangianas – flexão dos artelhos em relação ao pé.

M a n o b r a s

e

s i n a i s ,

p o r

articulação examinada

Mãos:

Desvio Ulnar = pelo edema crônico das metacarpofalangianas, causando distensão e edema da cápsula articular, que em associação com o desequilíbrio das forças musculares, desloca o tendão dos músculos extensores dos dedos para fora da cabeça dos metacarpianos.

Nódulos de Heberden e Bouchard = produzidos por hipertrofia óssea

Dedo em Pescoço de Cisne = retração de músculos e tendões, sendo típica da artrite reumatóide (AR). É tipico da AR.

Dedo em Botoeira = a porção central da interfalangiana proximal s desprende da b a s e d a i n t e r f a l a n g i a n a p r o x i m a l , perrmitindo o deslize em direção palmar das bandas laterais, as quais passam a funcionar como flexores em vez de extensores dos dedos.

Telescopagem dos dedos = encurtamento dos dedos por reabsorção da parte óssea e pregueamento da pele, que está em excesso sobre a articulação. Ocorre nas formas mutilantes da AR e artrite psoriásica.

Punho:

Cisto Sinovial = aumento de volume cístico originário da cápsula articular, que ocorre no dorso do punho.

Contratura de Dupuytren = aponeurose palmar se torna expessada, promovendo c o n t r a t u r a e m f l e x ã o d a metacarpofalangeana, principalmente no 3º, 4º e 5º dedos.

Tenossinovite Estenosante (ou de De Quervain) = processo inflamatório do tendão do abdutor longo e extensor curto do polegar, que ocasiona aparecimento de dor junto ao processo estilóide do rádio. É detectado pela Manobra de Finkelstein, na qual o paciente fecha o punho e o examinador procede ao seu desvio ulnar, promovendo o aparecimento de dor sobre o processo estilóide do rádio.

Síndrome do Túnel do Carpo = compressão

A m p l i t u d e

d o

movimento

Têmporomandibular

Abrir e fechar a boca,

m o v i m e n t o s l a t e r a i s ,

protusão da mandíbula.

Ombro

Flexão, extensão, abdução,

adução, rotação interna e

externa.

Cotovelo

F l e x ã o , e x t e n s ã o ,

pronação, supinação do

antebraço.

Punho e mão

Flexão, extensão, desvio

ulnar e radial, abdução,

adução.

Coluna Vertebral

Flexão, extensão, rotação,

inclinação lateral.

Quadril

“ F A B E R E ” ( F l e x ã o ,

a b d u ç ã o , a d u ç ã o ,

extensão, rotação interna e

externa).

Joelho

Flexão, extensão, rotação

interna e externa.

Tornozelo e pé

F l e x ã o e e x t e n s ã o

(tornozelo), inversão e

eversão (pé).

(3)

exercida sobre o nervo mediano ao passar pelo túnel do carpo, ocorrendo parestesia nos três dedos médias da mão afetada. Avaliada pelas manobras de Phalen e de Tinnel.

Cotovelos:

Cotovelo de golfista (interno) e cotovelo de tenista (externo) Nódulos Subcutâneos

Ombros:

Manobra do Arco Doloroso = avalia tendinite do supraespinhoso

Coxofemorais:

Teste do Thomas = com o quadril completamente fletido e a pelve estabilizda, observar se há contratura em flexão do quadril contralateral.

Manobra de FABERE = É um teste de triagem para doenças do quadril. O quadril é flexionado, abduzido e rotação externa. Normalmente, a perna lateral deve ser capaz de se apoiar sobre ou próximo a mesa de exame com o cpé contra o joelho oposto. Meralgia Parestésica = neuropatia de compressão do nervo cutâneo lateral da coxa, ao passar pela fascia da porção superior da mesma.

Joelhos:

Genu varum e genu valgum (lembre-se: quem é valgo não cavalga!) Cisto de Baker = aumento de volume da bursa semimenbranosa medial, que aparece como uma formação globosa na fossa poplítea. O cisto possui comunicação com a articulação do joelho, havendo nesta comunicação uma válvula que permite a passagem de líquido em um único sentido, do joelho para o cisto.

Sinal da Gaveta = aparece na ruptura dos ligamentos cruzados, anterior e posterior.

Teste de Patrick = com o paciente em decúbito dorsal, posicionar o tornozelo sobre o joelho oposto e movimentar lentamente o joelho testado em direção a superfície da mesa.

Teste da Fabere = com os joelhos fletidos a 90º, fazer a abdução e a rotação externa do quadril, bilateralmente, medindo a distância entre os joelhos.

Teste de McMurray = em decúbito dorsal, uma mão do examinador fixa o joelho do paciente, fletido a 90º, e a outra prende o tronozelo, realizando rotação interno e externa e movimentação para frente e para trás; a meniscopatia manifesta-se pela dor desencadeada pelo teste.

Tornozelo e pé:

Esporões = ocorrem na inserção da aponeurose no calcâneo, devido a reações inflamatórias e trauma.

Pé chato ou valgo-plantar = ocorre abaixamento do arco longitudinal.

Pé cavo = ocorre elevação do arco longitudinal

Pé equino = contratura do pé em flexão plantar, frequentemente por contratura do tendão de Aquiles.

Hallux-valgus ou joanete = desvio anormal lateral do primeiro dedo resultando em uma angulação anormal e em rotação da primeira metatarsofalangiana.

Dedo em Martelo = hiperextensão da metatarsofalangiana e flexão da interfalangiana proximal.

Neurinoma Interdigital ou de Morton = aumento fusiforme de volume do nervo interdigital com dor em quimação, geralmente entre o

terceiro e quarto metatarsiano, sendo mais comum em mulheres.

Síndrome do Túnel Tarsiano = sensação de queimação dos pés e fraqueza da musculatura intrísica dos mesmos. Ocorre por compressão do nervo tibial posterior ao passar sob o retináculo dos flexores, ao nível do maléolo medial.

Hallux-valgus ou joanete = desvio anormal lateral do primeiro dedo resultando em uma angulação anormal e em rotação da primeira metatarsofalangiana.

Dedo em Martelo = hiperextensão da metatarsofalangiana e flexão da interfalangiana proximal.

Neurinoma Interdigital ou de Morton = aumento fusiforme de volume do nervo interdigital com dor em quimação, geralmente entre o terceiro e quarto metatarsiano, sendo mais comum em mulheres.

Síndrome do Túnel Tarsiano = sensação de queimação dos pés e fraqueza da musculatura intrísica dos mesmos. Ocorre por compressão do nervo tibial posterior ao passar sob o retináculo dos flexores, ao nível do maléolo medial.

Esqueleto Axial:

Manobra de Spurling = inclina-se a cabeça para o lado dos sintomas, aplicando-se pressão no ápex. Se ocorrer agravamento da cervicobraquialgia, a manobra é positiva.

Manobra de Lasègue = testa pinçamento de raiz nervosa em coluna lombar. Fazendo-se a extensão do membro, com o paciente deitado. Teste de Schober = avalia a flexibilidade lombar. São feitas duas marcas verticalmente a partir do bordo superior do sacro, separadas pela distância de 10 cm. O paciente é instruído a inclinar-se

(4)

Dentre todas as articulações, são o ombro e a coluna lombar as que provavlmente

apresentam maiores chance de serem lesadas por traumas mecânicos. Desta

forma, apresentaremos

algumas manobras utilizadas na avaliacão destas

articulações.

Manobra de Apley = O paciente toca

a região superior e inferior da

escápula oposta. Testa-se com isto a

abdução com rotação externa e a

adução com rotação interna. Avalia

problemas do manguito rotador

( t e n d o e s d o s u p r a e s p i n h o s o ,

i n f r a e s p i n h o s o , t e r e s m i n o r e

subescapular - SITS).

T e s t e d o S u l c o = O

examinador traciona para

baixo o braço da paciente,

o b j e t i v a n d o i d e n t i fi c a r

instabilidade glenohumeral

inferior.

Teste do cruzamento do

braço = O paciente eleva o

membro afetado em 90 graus

p a r a e n t ã o a d u z í - l o

ativamente. Indica artrite de

articulação acrimioclavicular.

Teste da apreensão = o braço

da paciente é abduzido a 90

graus enquanto o examinador

faz rotação externa do mesmo

e aplica pressão em seu

a s p e c t o a n t e r i o r. I n d i c a

instabilidade glenohumeral

anterior.

(5)

Teste da lata vazia = O paciente

t e n t a e l e v a r o b r a ç o c o n t r a

resistência com os cotovelos

extendidos. Os braços estao

a b d u z i d o s e o s p o l e g a r e s

direcionados para baixo. Indica

l e s ã o

d o

t e n d ã o

d o

supraespinhoso.

Teste para o infraespinhoso e teres minor = O

paciente tenta rodar o braço externamente

contra resistência, estando o mesmo ao lado

do corpo e com o cotovelo angulado em 90

graus.

Teste de Neer = O braço é

totalmente pronado e colocado em

flexão forçada. Indica compressão

do manguito rotador sob o arco

coracoacromial.

Teste de Hawkin = o braço é elevado para a

frente estando como cotovelo em 90 graus para

então ser rodado internamente de forma forçada.

Indica compressão subacromial do manguito

rotador.

(6)

Teste de Yegarson = O cotovelo do

paciente é flexionado a 90 graus. O

e x a m i n a d o r d e v e e n t ã o f a z e r

resistência as tentativas do paciente

em flexinor o braço e flexionar o

cotovelo. Indica tendinite do bicipital

ou sua instabilidade.

Teste de Spurling = O

pescoço é extendido e

rodado em direção ao

o m b r o

a f e t a d o

enquanto se exerce

uma compressão axial

na coluna cervical.

I n d i c a c o m p r e s s ã o

radicular cervical.

Teste de Lasegue = O examinador faz a extensão

do membro inferior do paciente, avaliando em

qual angulação a dor, irradiada da coluna

vertebral para o membro examinado, se inicia.

Indica compressão radicular lombar.

(7)

Professores

Dr. Ivan Paredes

Dr. Carlos Caron

Dr. Joachim Graf

Dr. Carlos Borges

Dr. Carlos Cardoso

GESEP (Grupo de Estudos de Semiologia e Propedêutica)

Faculdade Evangélica do Paraná

Padre Anchieta, 2770. Campina do Siqueira

80730-000

Curitiba - PR

Bibliografia Consultada:

BATES, B. Propedêutica Médica. 8ª ed. Guanabara Koogan, 2004.

SEIDEL, H. M. et al. Mosby Guia de Exame Físico. 6ª ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2007.

EPSTEIN, O.; et al. Exame Clínico. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

TALLEY, N.J., O’CONNOR, S. Exame Clínico – Um guia do diagnóstico

físico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Sites de Interesse:

http://www.martindalecenter.com/MedicalClinical_Exams.html

: site tipo

“portal” sobre propedêutica e semiologia, contendo vídeos, textos, imagens,

etc.

http://www.conntutorials.com/video.html

: vídeos de propedêutica separados

por áreas como cabeça e pescoço, cardiovascular, neurológico, etc.

Contato com o grupo de professores:

gesep@googlegroups.com

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Referências

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