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[Recensão a] Jiménez, Núria Castro (coord.) - La Momia de Oro: el retomo a la vida. URI:

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Academic year: 2021

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[Recensão a] Jiménez, Núria Castro (coord.) - La Momia de Oro: el retomo a la vida

Autor(es):

Araújo, Luís Manuel

Publicado por:

Instituto Oriental da Universidade de Lisboa

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/24160

Accessed :

18-Feb-2021 10:56:30

digitalis.uc.pt impactum.uc.pt

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CADMO

R evista do Instituto O riental

U niversidad e de Lisboa

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RECENSÕES

NÚRIA CASTRO I JIMÉNEZ (coord.), La Momia de Oro. El retomo a la vida, Barcelona, Fundado Arqueológica Clos, 2003, 112 pp., ISBN 84-932007-3-5

A Fundação Arqueológica Clos e o Museu Egípcio de Barcelona decidiram, num oportuno e bem gizado projecto de investigação, for- mar uma equipa multidisciplinar de vários especialistas a fim de estudar as três múmias femininas pertencentes ao acervo catalão. O director do projecto foi Adolf Luna e o coordenador científico Luis Manuel Gonzálvez (conservador do Museu), tendo o trabalho de restauro ficado a cargo de Dévora Iglesias e Rosa Pereiro sob os auspícios da firma Gamarra & García. O comité científico incluiu os professores Susana Alegre, Emma González, Javier Martinez e Javier Tomás Gimeno, e a equipa médica, coordenada por Félix Escalas, reuniu três especialis- tas: Xavier Lucaya (radiologia), Rodríguez Méndez (paleo-histologia) e Wesley Neville (reconstrução facial).

Os textos das «Presentaciones», a cargo de Jordi Clos (p. 5), Joan Uriach (p. 6) e Joan Jané (p. 7), marcam bem a presença de três instituições que apoiaram a iniciativa: 0 primeiro é 0 criador e actual presidente da Fundació Arqueológica Cios, 0 segundo é 0 presidente da Fundació Uriach, a qual se dedica a «promover, fomentar e difun- dir a investigação científica espanhola nos campos das Ciências da Saúde», e 0 terceiro é o presidente do STE Group, uma empresa que decidiu dar apoio financeiro. Seguem-se três textos introdutórios dedi- cados a «El más allá en el antiguo Egipto», redigidos por Susana Alegre e Núria Castro, sobre o mito de Osiris e a primeira mumifica- ção (pp. 11-16), de novo por Núria Castro interrogando-se «Qué es una Momia?» e escrevendo sobre a mumificação como um desejo de eternidade (pp. 17-22), e Susana Alegre sobre o «Livro dos Mortos», apreciado aqui como um caminho mágico para a eternidade (pp. 23- -29). Estes artigos, como de resto todos os outros, incluem no final uma bibliografia.

Depois vem a descrição dos trabalhos de investigação do Museu Egípcio de Barcelona sobre as múmias da colecção, que são aqui designadas pelas «Damas». O director do Museu, Adolf Luna, faz a apresentação na p. 33, seguindo-se 0 primeiro estudo sobre a «Dama Dorada», a cargo de Luis Manuel Gonzalves, intitulado «Un cartonaje del Museu Egipci de Barcelona» (pp. 35-45), complementado depois pelo propositado contributo de Agustín Gamarra e Maria José Garcia acerca da «Restauración de la “Dama Dorada”: La conservación de la imagen» (pp. 46-53). A ficha técnica do objecto, inserida na p. 45,

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descreve-0 como sendo uma cartonagem dourada do período romano (princípios do século I d. C.), de proveniência desconhecida e em bom estado de conservação.

O segundo corpo mumificado, guardado num sarcófago de carto- nagem pintada, que mereceu um aprofundado estudo é anunciado como sendo a «Dama de la Casa» (ou «dona de casa», em egípcio nebet-ρβή, cabendo a Luis Manuel Gonzalvez a redacção de um texto alusivo sobre «La conservación del nombre» (pp. 55-61). O nome da dama é Djedmontuiuesankh, típico do Terceiro Período Intermediário, dando a ficha técnica da p. 61 a data de finais da XXII dinastia (cerca de 800 a. C.), com um «muy bueno» estado de conservação, e de procedência arqueológica desconhecida, podendo sugerir-se a região de Tebas como possível local de origem.

O terceiro corpo mumificado pertenceu à «Dama de Kemet» e sobre esse velho despojo se debruçaram Emma González e Luis Ma- nuel Gonzalves («Conservar el cuerpo para la eternidad», pp. 63-68). O estudo radiológico esteve a cargo de Félix Escalas, que descreve os passos então dados com o artigo «Un estudio multidisciplinar de la “Dama de Kemet”: la tecnologia al servicio de la historia» (pp. 69-86). Segue-se o artigo de Agustín Gamarra e Maria José García, «Restau- ración de la “Dama de Kemet”: El retorno a la vida por la conserva- ción del cuerpo», pp. 87-93. Em complemento as páginas 94-95 mos- tram imagens do trabalho de restauro feito no sudário pintado da «Dama de Kemet», comparando 0 estado anterior e 0 posterior com as pinturas restauradas. A ficha técnica da p. 68 descreve a peça como sendo uma múmia com um retrato do Faium, do período romano (meados do século II d. C.), em bom estado de conservação e de procedência arqueológica desconhecida, embora se presuma como origem a região de El-Hiba, no Médio Egipto, perto do Faium.

Como apêndice inclui-se um estudo radiológico das múmias de vários animais pertencentes ao acervo do Museu, redigido por Javier Tomás Gimeno (pp. 99-111), e nele se descrevem um falcão, um cro- codilo, um íbis, um gato adulto e outro pequeno, com as respectivas fotos e radiografias, através das quais se pôde concluir que elas não mostram qualquer patologia.

Em Portugal, 0 estudo médico e científico das múmias que se conservam em diversas colecções egípcias não está tão avançado. É certo que já se fizeram alguns estudos na múmia do acervo do Mu- seu de História Natural da Faculdade de Ciências do Porto, mas a análise das três múmias do Museu Nacional de Arqueologia ainda se acha numa fase de preparação. Quando 0 projecto finalmente se

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con-RECENSÕES

cretizar poderá conduzir a interessantes resultados, tal como ocorreu com os estudos levados a cabo no Museu Egípcio de Barcelona, que assim podem bem servir como fonte de inspiração.

Luís Manuel de Araújo

Cleopatra of Egypt. From history to myth (ed. por Susan Walker e Peter Higgs), Londres, The British Museum Press, 2001, 384 pp.

«Cleopatra: Be it known that we, the greatest, are misthought for things that others do; and when we fall we answer other’s merits in our name, and therefore to be pitied. (...). Give me my robe, put on my crown, Immortal longings in me»

(Shakespeare, Antony and Cleopatra, Acto V, cena II)

Nos últimos anos, não obstante os hábitos e os bloqueios inte- lectuais inerentes ao estudo da época, em resultado, nomeadamente, da publicação, análise e confronto de papiros gregos e demóticos (há hoje cerca de 30.000 papiros gregos e mais de 1.000 papiros demóti- cos publicados que cobrem, embora de forma descontinua, no espaço e no tempo, os três séculos de ocupação macedónia do Egipto), 0

período helenístico, em geral, e a época ptolomaica, em particular, têm merecido um redobrado interesse e as tradicionais concepções, amiúde distorcidas, parecem estar, de facto, a alterar-se.

A época ptolomaica constitui a época com maior profusão de do-cumentos da história do Egipto e uma reconstituição mais atenta da sua realidade histórica consegue afastar-se do tradicional a priori ne- gativo que lhe está frequentemente associado e descortinar sob as inevitáveis transformações ocorridas uma permanência e continuidade fundamental que, em última instância, fazem a história do Egipto faraó- nico alargar-se mais alguns séculos

Como testemunhos eloquentes deste renovado apelo do período helenístico e como peças importantes na re-construção deste impor- tante lapso cronológico da história antiga, podem citar-se as grandes exposições realizadas em Itália, França, Inglaterra e Estados Unidos, com milhares de visitantes em todos os casos, em torno de perso- nagens (1995/96: Alessandro Magno: storia e mito), povos (1995/96: / Macedoni: I Greci del Nord) e marcas destacadas da época (1997/98: Fayum: Misteriosi volti dall’Egitto1998 ,׳: La gloire d ’Alexandrie).

De 12 de Outubro de 2000 a 25 de Fevereiro de 2001, o Palazzio Ruspoli, em Roma, depois de considerar a figura de Alexan­

Referências

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