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FISIOLOGIA DOS MÉTODOS DE TREINAMENTO NA MUSCULAÇÃO. Prof. Ms. Alexandre Sérgio Silva DEF/CCS/UFPB CREF 00926/G-PB

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(1)

FISIOLOGIA DOS MÉTODOS DE

TREINAMENTO NA MUSCULAÇÃO

Prof. Ms. Alexandre Sérgio Silva DEF/CCS/UFPB

(2)

INTRODUÇÃO

• Diferentemente de métodos para treino aeróbio, a maioria dos

métodos desenvolvidos na musculação foram criados em ambientes e academias e de forma empírica.

– Sem qualquer argumentação ou demonstração científica de sua

efetividade.

• Perspectivas atuais

– Embasamento científicos destes métodos.

• Mecanismos neurais, endócrinos e metabólicos. – Mas as explicações ainda são insuficientes

– Discreto surgimento de novos métodos cientificamente propostos.

• Efetividade

– Não se demonstrou até o momento superioridade absoluta. – Nenhum método sozinho se mostra eficaz a longo prazo.

– A periodização parece influenciar mais que o proprio método. – Deve-se buscar o método correto para o momento adequado.

– Tão importante como migrar de método, é explorar suas aspectos

(3)

 Resultado de estimulação tensional e metabólico.  Transcrição RNA  mTOR  Mecanotransdução  Dano muscular  Células satélites  Insulina  GH  IGF 1  Testosterona  Miostatina  Osmolaridade  Polimorfismo

(4)

CLASSIFICAÇÃO

Aumentam nº de repetições Exploram ativação de UM Metabólicos / Acidose/ hipóxia Cardiovascul ares Ênfase em grupos musculares Fase excêntrica

Drop-set Pirâmide Seis-vinte Circuito Pré-exaustão Rep. forçada exc.

Roubadas Drop-set Oclusão vascular

Bi-set Negativo

Rep. Parcial Pré-exaustão Pico de contração

Tri-set Rep. forçada

exc.

Bi e tri-set HIT Set gigante

Pausa-desc Super set Onda

Superlento Pico de contração

(5)

NÚMERO DE REPETIÇÕES X HIPERTROFIA

Dano muscular

Importância do maior tempo de fase

(6)

ASPECTO NEURAL DA HIPERTROFIA

Ganho neural

(7)

CARGAS BAIXAS E ESTRESSE METABÓLICO

Potencial da hipóxia para induzir

 Dano muscular  Hipertrofia

Histórico das cargas baixas

 Com redução do intervalo  Até a falha concêntrica

(8)

PIRÂMIDE

De Lorme e Atkins sugeriam que havia maior

hipertrofia se fossem utilizadas cargas altas e

baixas.

– Foi idealizado para nivel fisioterápico.

• Partiria de cargas de aquecimento até as máximas, sem

alterar o número de repetições (10 rep).

• Eram tres séries com 50%, 75% e 100% para 10 RM´s.

Propostas atuais

– Nao se precupa em evitar a fadiga.

– Cargas máximas e sub-máximas

– Número de repetições varia em função da carga (de 2 a 12 rep).

(9)

PIRÂMIDE

Propostas do método

– Trabalhar todas as fibras.

– Melhor aproveitamento nas cargas altas.

Comentários

– Atentar para a cinética de recrutamento das fibras. – Atentar para a fadiga do aparato contrátil.

• Metodo Oxfor seria mais produtivo para força e para

hipertrofia, com aproveitamento dos aspectos tensionais e metabólicos ao mesmo tempo.

– Estímulos muito diversificados para força e hipertrofia.

– Estudos nao suportam vantagens deste método para

(10)

DROP-SET

Drop significa descer, cair.

– séries descententes.

Caracterização

– Repetição até a falha concêntrica – Diminuição da carga

– Prosseguimento do exercício até nova falha. – Repetir o procedimento até um número de

repetiçoes pré-estipulado

(11)

DROP-SET

• Proposta do método

– Aumentar o volume de trabalho

• Ajustar a carga à menor disponibilidade de unidades motoras com a

fadiga, mantendo um relativo trabalho máximo, mesmo com cargas menores.

– Melhor treinamento neural por causa das unidades motoras. – Melhor hipertrofia pelo maior tempo sob estresse.

• Comentários

– Importante escolher as cargas e numero de repetições inicial e

final (para força ou hipertrofia)

– Primeira falha concêntrica tende para estímulos tensionais e as

ultimas para metabólicos

• Cargas serão baixas (o que seria RML), mas sob um músculo em

estado de acúmulo de metabólitos.

– Más número de reptiçoes da primeira falha, velocidade,

exploração da fase excêntrica, nivel de reduçao e intervalo,determinam a abordagem.

(12)

PRÉ-EXAUSTÃO

Caracterização

 Fadigar um músculo isolado através de um

exercício uniarticular.

 Partir para um exercício multiarticular, que

dependa do músculo fadigado.

Proposta do método

(13)

PRÉ-EXAUSTÃO

Comentários

– O efeito pode ser outro: Aumentar a carga relativa sobre os demais músculos envolvidos no exercício multiarticular.

• Fadiga diminui recrutamento de UM

– Por outro lado,outras unidades são recrutadas para compensar.

– Mas se a carga houver sido máxima, todas UM

possíveis já teriam sido recrutadas.

– Pode haver, inclusive, recrutamento de músculos habitualmente nao utilizados.

(14)

BI-SET E TRI-SET

Caraterização

– Dois ou três exercícios para o mesmo grupo

muscular, sem intervalo (s).

Proposta do método

– Realizar pré-exastão e mudar o padrão motor dos

músculos fadigados.

• As unidades motoras fadigadas seriam substituidas por

outras (pela mudaná no padrão motor), mas a mesma massa muscular estaria mais tempo sob tensão.

(15)

BI-SET E TRI-SET

Comentários

 Justificam-se tanto pelo estresse mecânico quanto

pelo metabólico.

(16)

SET GIGANTE

 Caracterização

 Uma exarcebação do tri-set

 Mais de três séries para o

mesmo grupo muscular.

 Até 11 séries com 3 exercícios

apenas, sem descanso, alternando numero de repetições e velocidade.

(17)

SET-GIGANTE

Proposta do método

– Uma mistura de blitz e flusshing

Comentários

– Grande número de repetições nao se justificam para força e hipertrofia, e prejudicam ativação das UM.

• Porém funciona como intervalo metabólico.

– Justifica-se para fisiculturistas, que tem volume/intensidade elevados.

(18)

SUPER-SET

Caracterização

 Diferencia-se do bi-set pq os exercícios são

realiados para grupos musculares antagônicos.

Proposta do método

 Aproveitar o fenômeno da co-contração Antagonista tb é ativado num exercício como

estabilizador.

 O antagonista entraria no exercício ja com algum

(19)

SUPER-SET

Comentários

 Se a fadiga realmente ocorre, vai haver diminuição da capacidade de realização do exercício (menos

repetição).

 Pode apresentar problemas operacionais quanto a

distância e ocupação das máquinas.

 Treinos sem intervalos, promove grande elevação do metabolismo e elevação do gasto calórico (gentil,

2005).

(20)

MÉTODO DA ONDA

Caracterização

 Séries com pequeno e depois maior número de

repetições ( 2 x 6)

 Pequeno tempo de açao nas séries com pequeño

número de repetição.

Proposta da método

 Potenciação pós tetênica (muito explorada por

corredores velocistas).

Após contração intensa, mais ativação e UM, devido

melhor mobiliaçao de ions e neurotransmissores, e acúmulo ce Ca++ no sarcoplasma (pontes cruzadas)

(21)

MÉTODO DA ONDA

Comentários

 Por causa dos velocistas, este fenômeno tem

sido bem estudado e embasado.

 Mas precisa ter cuidado com a fadiga nas

repetiçoes com cargas intensas.

Como a potenciação pós-tetânica dura até 10

minutos, ha um espao confortável para anipulação dos intervalos

Nao usar com iniciantes e nao perdurar com

intermediários ou mesmo avançados.

 Este método prioriza mais força máxima que

hipertrofia, embora se possa aumentar o

número de repetiçoes (8 x 12, ou o mesmo em pirâmide)

(22)

SUPERLENTO

Repetição com 16 a 60 segundos

 (concêntrica + excêntrica).

Proposta original de 5 seg + 10 seg.

Proposta do método

 Recrutamento progressivo de unidades motoras Começando pelas menores.

(23)

SUPERLENTO

Comentários

 Difícil encontrar um sentido para este método UM pequenas já sao recrutadas

Nos movimentos muito lentos vao haver “pontos de

descanso”.

 Daí um menor acúmulo de metabólitos

Além disso, nao ha sobrecarga tensional, que aliado á

pequena velocidade, inibe ganho em força.

(24)

SEIS-VINTE

 Caracterização  Séries de 6 e 20 repetições para um mesmo grupo muscular, numa mesma sessão.  Versao tradicional  6/20/6/20/6/20  Versal alternativa  6/6/6/20/20/20

(25)

SEIS-VINTE

Proposta do método

 Uso de estímulos tanto tensionais como

metabólicos na mesma sessão, evitando a “acomodação fisiológica”.

Comentários

 A proposta é boa, mas debe ser estudada a

possibilidade de realizar micros só tensionais ou só metabólicos ser mais proveitoso por melhor evitar a “homeostasia da forma”.

Dos maiores problemas na musculação é a

(26)

ROUBADAS

Caracterização

 Execução até a falha concêntrica com técnica

correta.

 Alteração biomecánica para permitir mais

repetições.

Proposta do método

 Aumentar o tempo ou número de repetições do

(27)

ROUBADAS

Comentários

 Possibilidade de lesão evidente.

 Mesmo que nao seja aguda, pode conduzir à LER.  Não é passível (nem prudente), de ser executado

em todos os exercícios.

 Pequena relação custo-benefícios

Além disso, vários outros métodos conseguem o mesmo

com menor risco.

 Ajuda de outros músculos diminui o trabalho

(28)

REPETIÇÕES PARCIAIS PÓS-FADIGA

CONCÊNTRICA

Caracterização

 Após falha cocêntrica usa-se repetições parciais ou

isométricas

Proposta do método

 Aumentar o tempo sob tensão numa séria,

aproveitando os pontos de melhor vantagem biomecânica.

Comentários

 Precisa de consciência motora e experiência para

(29)

REPETIÇÕES FORÇADAS (EXCÊNTRICAS)

Caracterização

 Repetição até falha concêntrica.

 Ajudante aplica a força necessária para permitir

mais repetições até número ou tempo pre-estipulado.

Usar somente a força necessária

Ter consciencia de que esta força vai variar ao longo da

amplitude articular.

 E raramente se precisará de ajuda na fase excêntrica.

Proposta do método

(30)

REPETIÇÕES FORÇADAS (EXCÊNTRICAS)

Comentários

 É uma boa maneira de explorar a fase excêntrica. Lembrar do princípio da esspecidificade em relação ao

ganho de força.

Propício para estímulos tensionais.

Temo de recuperação pós estresse excêntrico é bem

mais longo.

(31)

PAUSA-DESCANSO

Caracterização

 Série até a falha concêntrica  Pausa de 5 a 15 segundos

 Tetoma exercício até nova falha concêntrica

 Repetir procedimento até objetivo predeterminado. Pode ser feita evitando-se a falha concêntrica

Proposta do método

(32)

PAUSA-DESCANSO

Comentários

 Sem problemas biomecânicos como na roubada.  Não precisa de ajudante, como na repetiçoes

forçadas.

 Manutenção da carga original, diferentemente do

drop-set

 Possibiliade de acrescentar um estímulo

(33)

OCLUSÃO VASCULAR

Caracteriação

 Realizar contrações curtas ou isométricas.  Depois realizar a série normalmente.

Proposta do método

 Durante a contração, o fluxo sanguíeneo fica

diminuído.

Em estado de acidose as UM grandes seriam logo

recrutadas.

Princípio de que a hipóxia é um potente indutor da

(34)

OCLUSÃO VASCULAR

Comentário

 Embora não tenha sido o propósito inicial, é o único

método que efetivamente explora os princípios estudados por Takarada, sem depender de

alterações no intervalo.

Estudos de Takarada sao com cargas de 50% e oclusão

física da circulação.

 É um pontente estímulo estressor metabólico. Teoricamente, permite hipertrofia com cargas baixas.

(35)

PICO DE CONTRAÇÃO

Caracterização

 Ênfase nos pontos da amplitude articular onde o

movimento tem desvantagem biomecânica.

Contração isométrica / lentificação do movimento. Evitar momentos com músculo mais encurtado

 Proporciona descanso e não omite o fluxo.

Proposta do método

 Explorar o fenômeno da maior ativação de UM no

ponto de quebra, e obter maior atividade metabólica.

(36)

PICO DE CONTRAÇÃO

Comentários

 Possibilidade de maior estímulo metabólico, com

maior produção de lactato.

 Explora a fase concêntrica

Maior ganho em força concêntrica.

O ganho pode ocorrer apenas no ponto de quebra,

conforme princípio da especificidade (precisa estudo para confirmar esta suposição teórica).

 Precisa diagnosticas os pontos de menor aplicação

geração e força para cada exercício.

(37)

CIRCUITO

Caracterização

 Vários exercício com cargas baixas (40 a 50%), de

10 a 15 repetições e intervalos curtos (15 a 30 seg.).

Proposta

 Com os intervalos curtos, manter a FC elevada ao

longo e toda a sessão.

É possível manter dentro da zona alvo.

 Conseguir os benefícios do exercício aeróbo no

(38)

CIRCUITO

Comentários

 Melhoria da condição cardiovascular.

 Em 8 a 20 semanas, aumenta VO2 max em 4 – 8% em homens e

(39)

PROCEDIMENTOS METABÓLICO X

TENSIONAL

METABÓLICO TENSIONAL

 Carga para maior número de

repetições.

 Velocidade de 2020.  Interrupção devida à

acidose.

 Após falha, nao precisa

enfatizar a fase encêntrica.

 Intervalos mais breves.

 Carga para menor número

de repetições.

 Velocidade de 4020.  Interrupção por

incapacidade contrátil.

 Explorar bem a fase

excêntrica após a falha.

(40)

RM´S OU SUB-MÁXIMAS?

Muitos dos métodos sugerem repetições

máximas.

Garantiriam esforço máximo….maximização do

treinamento.

Mas existem duas questões:

1. Estudos investgando superioridade das RM´s são

controversos

2. Risco de overtraining significantemente

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