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2,9mi. Após anunciar Bruno, Boa sofre pressão de parceiros

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Na última sexta-feira, o Boa Esporte anunciou a contratação do goleiro Bru-no, que estava em prisão preventiva desde 2010 e foi condenado em pri-meira instância em 2013 por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, Eliza Sa-mudio. A iniciativa do clube, que apro-veitou um habeas corpus assinada pelo Supremo Tribunal Federal, sofreu uma

série de críticas já no fim de semana. No sábado, o Boa Esporte perdeu o primeiro patrocinador. A Nutrends Nu-trition, que mantinha a marca no om-bro do uniforme do time, anunciou no Facebook o rompimento da parceria com o clube mineiro.

Nesta segunda-feira, o Boa Esporte pode perder o segundo aporte. Dessa vez, quem se mostrou incomodado foi

Após anunciar Bruno, Boa

sofre pressão de parceiros

POR DUDA LOPES B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 713 SEGUNDA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR O Boa Esporte anunciou a contratação do goleiro Bruno na última sexta-feira, com o apoio de seus

patrocinadores. No entanto, o clube sofreu até invasão de hackers no site oficial para desistir

do acordo com o jogador, que esteve

preso desde 2010.

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De Reais a Chapecoense recebeu em doações desde o acidente que matou a maior parte do

elenco do time no fim da última temporada.

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F I O R E N T I N A Q U E R E S TÁ D I O

A Fiorentina buscará investidores para a construção de seu novo estádio. O projeto foi apresentado pelo presidente do clube, Andrea Della Valle, nesta sexta-feira (dia 10). A arena terá capacidade para 40 mil torcedores, com custo de € 420 milhões, e ficará ao lado do centro de treinamento. Assim como a Roma, a equipe projetou um complexo comercial junto ao estádio para sustentar o local.

S E L E Ç Ã O J O G A

C O M A L E M A N H A

A CBF divulgou que a seleção brasileira voltará a enfrentar a Alemanha em 27 de março de 2018, como parte da preparação para a Copa do Mundo da Rússia. Será o primeiro jogo oficial entre as duas equipes desde a goleada por 7 a 1 imposta pelos alemães sobre os brasileiros na semifinal da Copa do Mundo de 2014, no estádio do Mineirão. A partida será realizada no estádio Olímpico, em Berlim.

S Ó C I O D O C A P T E R Á D E S C O N T O

Os associados do Furacão, programa de sócio-torcedor do Atlético-PR, terão direito à compra antecipada e 10% de desconto em ingressos para as finais da Liga Mundial, que serão disputadas na Arena da Baixada, em Curitiba.

O local será adaptado ao vôlei, com capacidade total de 30.027 lugares, sendo 3.148 assentos em mini-arena no gramado e 22.716 espectadores na arquibancada.

o patrocinador máster da equipe, o Grupo Góis & Silva: “Como grupo de diversos negócios e pessoas, devemos ser coerentes quanto à nossa consciência social e, atendendo tamanha como-ção nacional, faremos uma reunião com a diretoria do Boa Es-porte Clube”, afirmou a empresa em comunicado que explicitou

o pedido pela saída do atleta.

O curioso é que, a princípio, o Grupo Góis & Silva havia se mostrado favorável à contratação. “Acredito que vai colocar em evidência o time e, assim, a marca”, afirmou Rafael Góis Silva Xavier, dono do Grupo, ao site Uol Esporte.

O problema foi a péssima repercussão durante o fim de sema-na, especialmente nas redes sociais do time e dos patrocinado-res. Houve uma série de comentários em repúdio à contratação de Bruno, alguns com tom agressivo.

O Boa Esporte foi quem mais sofreu com a contratação. O site do clube foi invadido e ficou com apenas frases contra a che-gada de Bruno. “Este ato é uma demonstração de repúdio ao Boa Esporte Clube e a todos seus patrocinadores por apoiarem diretamente o feminicídio”, dizia o texto. Os invasores também listaram cada um dos parceiros comerciais do time. “Será que os patrocinadores do Boa Esporte Clube não se importam de ter sua marca associada ao feminicídio?”. Na noite de domingo, a página da equipe ainda estava fora do ar.

Frente à repercussão, o presidente do Boa Esporte, Rone Mo-raes da Costa, divulgou uma carta para defender sua decisão. O mandatário afirmou se tratar de uma iniciativa social de reinte-gração de um atleta à sociedade e ainda não cometer “nenhum crime conforme a legislação Brasileira e perante a lei de Deus”.

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O caso Boa Esporte com o goleiro Bruno é emblemático: ele é o ápice da ideia que permeia muitos clubes brasi-leiros, de que exposição e visibilidade são sinônimos de comunicação e ma-rketing. Nessa linha, contratar alguém envolvido em um crime hediondo poderia ser uma boa ideia porque co-locaria o time em evidência no país.

Para alguém com bom senso, o pla-no parece cômico, mas ele claramen-te claramen-teve eco. O próprio patrocinador principal abraçou a ideia, certamente na esperança de ter a marca em des-taque. Demorou poucas horas para perceber o óbvio: esse não é o tipo de associação que vá gerar benefícios à

empresa patrocinadora. Ao contrário, gerou uma enxurrada de críticas.

Claro que esse é um caso extremo, mas a ideia de que vale tudo pela vi-sibilidade é recorrente no esporte bra-sileiro. Desde clubes menores, que adoram fazer graça de si mesmo, até às grandes marcas do futebol nacional, que por vezes usam suas redes sociais para gerar as polêmicas mais desneces-sárias possíveis.

O fato é que dirigentes se confun-dem porque o resultado de uma ampla exposição é imediato. No fim do ano, o Boa poderia juntar a repercussão da contratação de Bruno nos grandes veí-culos e somar o vasto retorno de mídia

que seus patrocinadores teriam com a suposta ação de marketing.

Por outro lado, construção de marca é algo que demanda tempo. Esse pro-cesso exige uma definição de valores que devem ser associadas ao clube, em um investimento de longo prazo. Isso passa desde conduta de profissionais até a associação de parceiros que divi-dam os mesmos ideais.

O fracasso da iniciativa pode ser uma ótima oportunidade de o Boa e os seus patrocinadores repensarem como eles querem ser vistos nacional-mente durante a Série B deste ano.

Visibilidade a qualquer custo

mostra amadorismo no esporte

O P I N I Ã O

POR DUDA LOPES

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Sem patrocínio, suspensa de competições internacionais e com salários de funcionários atrasados, a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) elegeu o empresá-rio Guy Peixoto, 55, como novo presidente da entidade.

Encabeçando a chapa Transpa-rência, Peixoto, que é ex-jogador de basquete tendo inclusive de-fendido a seleção brasileira, der-rotou Amarildo Rosa, presidente da federação paranaense, da cha-pa Bola na Cesta, por 17 votos a 9. A eleição foi realizada durante Assembleia Geral da entidade, re-alizada na sede do COB (Comitê Olímpico do Brasil), no Rio de Ja-neiro, na sexta-feira (10).

“É uma responsabilidade que vocês estão me dando. Daqui para frente seremos um time só.

Podem contar com essa presidência para o que for pre-ciso porque a porta da CBB está aberta para todos”, afirmou o novo presidente.

O sucessor de Car-los Nunes, que ficou oito anos à frente da entidade (2009 a 2017), irá herdar

uma série de problemas para conseguir iniciar os trabalhos de gestão. Em crise financeira, a con-federação acumula uma dívida de mais de R$ 17 milhões, segundo o balanço financeiro de 2015.

Para piorar, a entidade perdeu no início do ano seu patrocinador máster, o Bradesco, responsável por um aporte anual de cerca de

R$ 8 milhões. O banco privado optou por seguir investimentos em outros projetos esportivos, como o patrocínio às confedera-ções de judô, rúgbi e vela. A Nike é a única apoiadora com contrato vigente. O compromisso vai até 2020. No entanto, a verba da em-presa de material esportivo já es-taria comprometida até 2018.

Em crise financeira, CBB elege

ex-jogador como novo presidente

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A MLS, principal liga de futebol no Estados Uni-dos, terá partidas transmitidas via Facebook. O contrato foi assinado na última sexta-feira, após acordo entre a entidade esportiva, a rede social e a emissora Univision.

Pelo contrato, a companhia de mídia terá direito a transmitir 22 partidas da MLS, em inglês, durante a temporada de 2017. A estreia da liga na rede social será no próximo dia 18, com a partida entre Atlanta United e o Chicago Fire.

Essa não será a primeira experiência da Univi-sion com o futebol no Facebook. A empresa já é responsável pela transmissão de 46 partidas do

Campeonato Mexicano por meio de streaming, na atual temporada.

Além de partidas, a MLS criará 40 shows cha-mados de “Matchday Live”. Trata-se de apresen-tações musicais produzidas exclusivamente para o Facebook, com a inclusão de análises sobre as partidas. Nesse caso, o conteúdo será reproduzi-do na própria página da MLS no Facebook.

Atualmente, a MLS já conta com um sistema de transmissão por streaming, mas com uma plata-forma própria, com aplicativo e site. O sistema é pago e custa US$ 15 ao mês, cerca de R$ 50. A estratégia é comum entre ligas americanas.

MLS terá jogos transmitidos no Facebook

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O projeto Breaking2, da Nike, que visa correr a maratona em me-nos de 2 horas, não terá seu tempo ratificado como recorde mundial pela Iaaf (Associação Internacio-nal das Federações de Atletismo).

A marca de material esportivo anunciou o projeto no final do ano passado. A ideia foi montar uma equipe multidisciplinar, integrada por diversos especialistas para conseguir a façanha.

Na semana passada, a Nike a-nunciou o autódromo de Monza, na Itália, com uma pista de 2,4 km,

como o palco da iniciativa. Segundo a empresa, um con-junto de fatores, como altitude, tem-peratura e pressão do vapor encontra-dos no local, são os ideais para a obten-ção da marca.

A Iaaf, porém, não deve avalizar o local. A entidade explica que para que um percurso seja oficializado, é necessário mais do que a simples medição da distância, mas que outras regras para corridas de rua sejam obedecidas e ratificadas.

“Há muitos percursos pelo mun-do que contam com certificamun-dos de medição, mas que não são aprova-dos para provas. E se uma corrida não é validada pelo menos por uma federação nacional de atletis-mo e [a corrida] não for realizada sob as regras da Iaaf, não é preciso dizer que uma marca alcançada lá

não será ratificada como recorde mundial”, afirmou Yannis Niko-laou, gerente de comunicações da Iaaf, à Máquina do Esporte.

A Nike, porém, afirma que a sua intenção não é um recorde ofi-cial, mas mostrar que o homem tem condição de superar essa bar-reira. “A tentativa real não será um recorde mundial oficialmente sancionado. Acreditamos que [a iniciativa] vai mostrar o potencial para quebra-lo e permitir que os tempos oficiais no futuro caiam”, afirmou a empresa.

Para a Nike, a ideia do pro-jeto Breaking2 é mais ampla do que a busca do recorde. “Ao ten-tar quebrar a barreira de 2 horas da maratona, podemos desafiar a percepção do que é possível no es-porte, redefinir as expectativas em produto e obter uma visão incrível para a corrida. Esses aprendiza-dos podem ser aplicaaprendiza-dos em tudo o que fazemos”, disse a marca de material esportivo.

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Possível recorde de Nike na

maratona não será oficial, diz Iaaf

Com presença de representantes das patroci-nadoras Coca-Cola e Adidas, o Conselho da Fifa sobre direitos humanos terá sua primeira reunião nesta segunda-feira (dia 13). A presença maior das parceiras comerciais na gestão da entidade foi uma reivindicação das empresas desde a crise de imagem pela qual a Fifa passou há dois anos.

Os representantes das patrocinadoras serão William Anderson, chefe de assuntos sociais e de meio-ambiente na região de Ásia e Pacífico da Adidas, e Brent Wilton, diretor da área de direitos trabalhistas da Coca-Cola. O grupo pode emitir re-comendações sobre temas como a discriminação e a liberdade de expressão.

Referências

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