Por Andrês De Nuccio
Sentir-‐se mal não é tão difícil
Li esses dias uma história segundo a qualuma senhora, preparando-‐se para sair, trocava diversas vezes de roupas. Insatisfeita, ela diz para o marido "puxa vida, estou mais gorda, com mais rugas, o cabelo está terrível e nada me cai bem!" Ele, tenta encorajá-‐la, dizendo: "pense positivo querida, os seus olhos continuam
enxergando muito bem!"
Isso me lembrou de um viagem, alguns anos atrás. Estava com um amigo indo de carro para algum lugar. Era o final de uma tarde agradável de verão e o sol se derretia no céu em maravilhosos tons de laranja. Comentei a beleza do espetáculo. Meu amigo concordou acrescentando: "…e pensar que essa cor é produzida pelas toneladas de poluentes que todo dia são despejados na atmosfera!".
Em poucos segundos, à medida que acompanhava sua fala, o meu deleite era devorado pelas palavras que
descortinavam, em minha própria mente, um lugar feio, poluído e mau, onde antes havia apenas beleza e encantamento. Esses exemplos mostram que sentir-‐se mal não é tão difícil. É relativamente fácil neutralizar a influência dos eventos bons e agradáveis encontrando enfoques e
argumentos que nos mantenham
mergulhados em emoções destrutivas. E, quando as coisas não vão do jeito que desejamos, sempre é possível mergulhar ainda mais fundo na frustração, na raiva ou na tristeza.
Para se sentir mal é preciso estar vigilante. É preciso evitar os entardeceres, as cores das flores e a risada das crianças. E se, por ventura, entrar em contato com alguma dessas coisas, deverá desviar o olhar ou encontrar rapidamente argumentos que mostrem que o que você está vendo "parece" bom, mas "na realidade", é mau, muito mau.
Certamente que gostos não se discutem. Quem tem o direito de criticar as escolhas de outras pessoas? Não me atrevo a tanto.
3 artigos sobre o
Gerenciamento das Emoções
Porém, será que ser vítima das emoções negativas é uma escolha de fato? Ou será que isso acontece por desconhecimento, por não saber o que fazer para aumentar a intensidade das emoções benéficas e agradáveis e o que fazer para diminuir a intensidade daquelas prejudiciais e desagradáveis?
O Curso de Gerenciamento Emocional serve para você assumir o controle de sua vida emocional. Depois dele, você será capaz de fazer uma verdadeira escolha. Entendendo como se formam as emoções, poderá agir com liberdade real.
Se quiser se sentir horrivelmente, saberá como fazê-‐lo com grande eficiência. E, se escolher viver dando às emoções positivas o poder para impactar agradavelmente todos os aspectos de sua vida e de seus relacionamentos, terá as ferramentas para atingir o seu objetivo.
Mas, ouço você perguntar: "E os obstáculos, e as dificuldades da vida? De que adianta me sentir bem se tudo vai mal?"
No Curso você descobrirá que não é
possível que TUDO esteja indo mal. Pois, se TUDO está indo 100% mal, trata-‐se de um SUCESSO ABSOLUTO!
Deixando às piadas -‐muito sérias, por sinal-‐ para depois, respondo explicando que as emoções são tão inevitáveis quanto o pensar.
A ideia do gerenciamento emocional não é alucinar alegrias e negar a realidade. A ideia é viver de modo eficiente com o mínimo de desgaste e o máximo de retorno emocional. E, quando a vida nos presenteia com
momentos belos e bons, seremos capazes de celebrá-‐los, extraindo deles o máximo do seu brilho e seu sabor
Avalie a Qualidade da sua Vida
Quando nos perguntam: “Como está a suavida?” podemos responder de maneira
superficial, educadamente, conforme as exigências sociais. Mas, quando no silêncio do nosso coração, é para nossa própria consciência que precisamos responder essa pergunta, somente uma resposta mais precisa, mais profunda, mais ponderada pode satisfazer-‐nos.
Este artigo tem a intenção de ajudar nesse processo de avaliação, apresentando alguns padrões que podem facilitar um
entendimento mais claro de nossa situação atual. Uma apreciação adequada de nossa qualidade de vida atual é fundamental para que possamos identificar com exatidão os ajustes que deveremos fazer.
Será que a nossa vida é agradável?
Costumamos rotular a nossa vida como agradável quando estamos vivendo, com freqüência, experiências prazerosas. E essas experiências prazerosas dependem de conseguirmos adaptar o ambiente externo às nossas exigências internas. Quando nossos gostos podem ser atendidos, sentimos prazer. Quando a vida frustra os nossos desejos, sentimos que a vida é desagradável.
Será que a nossa vida é autêntica?
Algo bem diferente é podermos viver uma vida autêntica. Sentimos que nossa vida é autêntica quando conseguimos expressar nossas características e valores pessoais. Se, por exemplo, uma pessoa sociável, criativa e comunicativa trabalha isolada
numa sala, realizando um trabalho repetitivo e rotineiro, não há como ela achar que está sendo autêntica, não há como ela não se sentir em conflito. Ao contrário, quando essa mesma pessoa está participando de algum grupo, falando livremente e podendo expressar sua criatividade, sente que seu ser ganha uma certa luz, uma certa integridade, um certo brilho.
Viver uma vida autêntica nos dá condições para encontrar a paz. Se a nossa vida não for autêntica, o resultado será o conflito emocional. A obtenção de uma vida autêntica depende da coragem de
assumirmos os nossos sentimentos, valores e ideais. E os benefícios disso são um estado emocional de harmonia e de paz e a força de sentir que temos a verdade do nosso lado.
As 5 dimensões da Qualidade de Vida:
As 5 dimensões da Qualidade de Vida
Plena
Agradável
Autêntica
Boa
Será que a nossa vida é boa?
E o que seria uma vida boa? Nós temos a sensação de que nossa vida é boa quando, ao dar conta dos desafios que o destino nos apresenta, nós conseguimos aplicar com sucesso as nossas qualidades e virtudes. Quando as nossas habilidades vencem os desafios que o destino nos traz, em nossa mente surge a idéia de que a nossa vida é boa, uma vida que vale a pena ser vivida, uma vida que produz resultados, que
produz frutos. Quando nossas ações criam e sustentam em nós uma auto-‐imagem
construtiva, digna e autoconfiante, nós sentimos que a nossa vida é uma vida boa.
Será que a nossa vida é significativa?
É possível ter uma vida agradável e
autêntica, sentir que nossa vida é boa, mas ainda assim sentir um vazio nas
profundezas do coração, achando que ela carece de um sentido mais profundo. Conseguir obter o sentimento de estar vivendo uma vida significativa só é possível quando colocamos as nossas
potencialidades, as nossas qualidades e
virtudes a serviço de algo muito maior, a serviço de um ideal mais abrangente, mais universal. Quando nos sentimos
contribuindo com causas e ideais nobres e elevados, que transcendem os limites da nossa estreita pequenez pessoal e contribui com o bem-‐estar de outras pessoas,
sentimos que temos uma vida significativa.
Será que a nossa vida é plena?
E o que aconteceria se nós pudéssemos viver uma vida que reúna essas quatro qualidades: uma vida agradável, autêntica, boa e significativa? Nós teríamos, então, uma vida plena.
Pois plenitude é o fruto daquele que
desabrochou completamente. Plenitude é a conquista de quem, com um constante esforço e persistência, aprende a manter um fluxo de ações, sentimentos e
pensamento que geram prazer, bondade, autenticidade e significado.
Se queremos ganhar qualidade de vida, precisamos trabalhar algumas áreas da nossa vida.
Olhando para essas categorias acima descritas, como você responderia a pergunta: “Como vai a sua vida?”
Sim! É possível gerenciar suas emoções.
Como você sabe, as emoções surgem o tempo todo em nossa vida. Elas nos deliciam, elas nos torturam. Não sabemos que emoções que sentiremos daqui a uma hora ou daqui a uma semana. Somos frágeis vítimas de um humor que muda
constantemente. Será que precisamos viver assim o tempo todo? O que fazem aquelas pessoas que conseguem, de fato, gerenciar suas emoções, intensificando as benéficas e enfraquecendo as desagradáveis e
prejudiciais? Como é que elas conseguem isso
Organizei o Curso de Gerenciamento Emocional baseado nos estudos científicos de várias escolas de psicologia que
compararam a forma como pensam e se comportam as pessoas que lidam melhor e as que pior lidam com as suas emoções.
Uma das diferenças fundamentais daqueles que têm uma maior habilidade de
gerenciamento emocional é que eles entendem claramente qual é a verdadeira causa das emoções.
Você pode dizer: “Mas não é obvio o que causa as emoções? Sinto raiva porque meu chefe gritou comigo na frente dos meus colegas; sinto alegria porque meu time ganhou o jogo; sinto tristeza porque um amigo partiu para longe. É evidente que as minhas emoções são causadas pelos acontecimentos de minha vida!”
Certamente é assim que aprendemos e é isso que nos leva a um esforço desgastante para controlar o mundo, as pessoas e as circunstâncias. Conforme essa
compreensão da causa das emoções, para eu ser feliz e ter um fluxo constante de emoções agradáveis, meu chefe nunca deveria gritar comigo, meu time deveria ganhar todos os jogos, meus amigos não deveriam partir nunca e todas as coisas deveriam se ajustar às minhas expectativas.
Isso seria ótimo se eu tivesse poder
suficiente para controlar o universo. Porém, como controlar o meu chefe, a vida dos meus amigos e de entes queridos?
A maioria de nós segue esse caminho esperando obter menos sofrimento e mais felicidade. E todos falhamos nessa tentativa porque ninguém tem poder ilimitado para controlar o mundo, as pessoas e as
circunstâncias. Enquanto pensarmos que a saída para nossa vida emocional está no controle do mundo externo, seremos vítimas emocionais nas mãos de
circunstâncias que mudam o tempo todo.
Porém, como veremos e vivenciaremos no Curso de Gerenciamento Emocional, a verdade é que a causa das nossas emoções não está nos acontecimentos do mundo nem no comportamento das pessoas com as quais nos relacionamos.
Como veremos em detalhes no curso: A CAUSA DE NOSSAS EMOÇÕES É O PENSAMENTO QUE ACEITAMOS COMO VERDADEIRO.
Quando seu chefe grita com você, você pensa algo mais ou menos assim:
“Ele está me ofendendo, me humilhando na frente dos outros...que terrível!” e esse pensamento é a causa direta da sua emoção de raiva. Se quando seu chefe começa a gritar você pensasse, por exemplo:
“Coitado, deve ter brigado com a esposa de novo, ele está fazendo um papel ridículo na frente de todos” a emoção de raiva não acontece. Em seu lugar, ao aceitar como verdadeiro o segundo pensamento, você sentirá pena, compaixão ou algo
semelhante.
Quando seu time ganha o jogo, a causa direta da sua emoção é o pensamento que surge em sua mente, por exemplo: “Que bom que ganhamos, somos melhores, merecemos o resultado”. Se, ao saber do resultado, você aceitar em sua mente o pensamento “De que adianta meu time ganhar, eu nada ganho com isso, meus problemas continuam os mesmos” você não sentirá a alegria causada pelo primeiro pensamento.
A viagem do seu amigo é neutra. A versão que você aceita como verdadeira na mente é a causa direta da emoção que sente. Se disser para si: “Nunca mais o verei, perco um grande amigo, que será de mim sem sua ajuda?” sentirá tristeza. Porém, se aceitar como verdadeiro o pensamento “Ele parte para conquistar suas metas, ele me mostra coragem e ousadia, seu exemplo me
inspirará para sempre” a tristeza perderá
intensidade ou até mesmo será substituída por uma emoção mais agradável.
Nesses exemplos, você pode ver qual é a causa real das suas emoções. Entendendo isso, você pode começar uma caminhada que verdadeiramente torne você mais competente para intensificar aquelas emoções que são agradáveis e benéficas e enfraquecer as que são prejudiciais e desagradáveis. Você pode direcionar
grande parte da energia que gasta tentando controlar o mundo em controlar a forma como sua mente funciona, aprendendo a questionar as ideias que surgem na sua mente e buscando formas criativas e eficientes de pensar de forma a obter o resultado emocional desejado.
Mas entender tudo isso é mais fácil do que implementá-‐lo. Essa informação só se tornará verdadeiramente útil se souber como aplicar esses princípios de forma eficiente no seu cotidiano. Por isso, no Curso de Gerenciamento Emocional, além de explicações didáticas e precisas, incluí o treinamento consistente em técnicas que transformam radicalmente a forma como você se relaciona com as suas emoções. Durante o Curso, os participantes se exercitarão intensamente na aplicação prática e concreta dessas técnicas. E, como o resultado benéfico é evidente de imediato, a aprendizagem ocorre de forma rápida e firme.
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