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Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 311,6 milhões no 2T07, 91,6% superior ao EBITDA do 2T06

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Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 311,6 milhões no 2T07, 91,6% superior ao EBITDA do 2T06

Lucro líquido alcançou R$ 112,9 milhões no 2T07, crescimento de 333% em relação ao 2T06

São Paulo, 24 de julho de 2007  EDP - ENERGIAS DO BRASIL S.A. (“Energias do Brasil” ou “Grupo”) (Bovespa: ENBR3), holding do setor de energia elétrica negociada no Novo Mercado da Bovespa, anuncia hoje seus resultados financeiros do segundo trimestre e dos primeiros seis meses de 2007 (2T07 e 1S07). As informações estão apresentadas em bases consolidadas de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras revisadas. As informações operacionais não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes. Os valores estão expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de modo diferente.

• O volume de energia distribuída no 2T07 foi de 6.268 GWh, 5,0% maior do que o volume registrado no 2T06, com destaque para

a recuperação do mercado no Mato Grosso do Sul e o forte crescimento do mercado no Espírito Santo.

• A energia comercializada pela Enertrade registrou crescimento de 3,8% no 2T07 em relação ao 2T06. No mesmo período, o

volume atribuído a clientes livres experimentou um crescimento de 13,7%, mais do que compensando o término do contrato de venda de energia para a Enerpeixe.

• O volume de energia vendida no 2T07 foi de 1.303 GWh, 10,7% superior ao mesmo trimestre do ano anterior, refletindo o início

dos contratos de venda de energia da 4ª máquina da UHE Mascarenhas no 2S06 e da PCH São João no 1T07.

• A receita líquida do 2T07 atingiu R$ 1.157,3 milhões, 27,3% acima do 2T06. Esse desempenho reflete principalmente a

duplicação da capacidade instalada de geração, assim como o crescimento nos volumes de energia distribuída e os reajustes tarifários concedidos em 2006 e 2007.

• O PDV, implementado em junho de 2006, proporcionou economia de R$ 8,0 milhões no 2T07.

• No 2T07, o EBITDA alcançou R$ 311,6 milhões, um aumento de 91,6% em relação ao 2T06. Esse crescimento deveu-se

principalmente ao início da operação de Peixe Angical e ao crescimento do mercado de energia elétrica. A margem EBITDA cresceu 9,0 p.p., atingindo 26,9%.

• O lucro líquido totalizou R$ 112,9 milhões, ante os R$ 26,1 milhões reportados no 2T06.

• O investimento totalizou R$ 127,6 milhões no 2T07, redução de 39,8% em relação ao 2T06, principalmente devido à conclusão

das obras de Peixe Angical.

• Em julho, a Escelsa emitiu R$ 250 milhões em debêntures, remuneradas à taxa de 105% do CDI, com prazo total de 7 anos. A

emissão destinou-se ao pagamento das Sênior Notes que venceram na primeira quinzena de julho.

Energias do Brasil - Consolidado 2º.Trim./07 2º.Trim./06 Var. 1o. Sem./07 1o.Sem./06 Var. Dados econômicos

Receita operacional bruta - R$ mil 1.767.406 1.466.626 20,5% 3.494.803 2.991.921 16,8%

Receita operacional líquida (ROL) - R$ mil 1.157.300 909.413 27,3% 2.271.399 1.895.666 19,8%

Resultado do serviço (EBIT) - R$ mil 231.724 95.936 141,5% 494.748 311.148 59,0%

EBITDA - R$ mil (1) 311.637 162.634 91,6% 650.303 444.496 46,3%

EBITDA / ROL - % 26,9 17,9 9,0 p.p. 28,6 23,4 5,2 p.p.

Lucro antes da part. minoritária - R$ mil 124.343 34.016 265,5% 261.727 137.758 90,0%

Lucro líquido - R$ mil 112.887 26.069 333,0% 240.837 125.353 92,1%

Investimentos - R$ mil 127.610 212.013 -39,8% 219.432 352.715 -37,8%

Dívida líquida - R$ mil 1.888.887 1.923.089 -1,8% 1.888.887 1.923.089 -1,8%

Dados operacionais

Energia total distribuída - MWh 6.268.398 5.971.907 5,0% 12.411.322 11.938.249 4,0%

Energia vendida para clientes finais - MWh 3.879.987 3.681.453 5,4% 7.678.423 7.473.762 2,7%

Energia produzida - MWh 940.815 765.676 22,9% 2.409.333 1.485.825 62,2% Energia vendida - MWh 1.303.092 1.177.417 10,7% 2.655.480 2.052.661 29,4% Energia comercializada - MWh 1.915.326 1.845.944 3,8% 3.612.374 3.503.101 3,1% Número de clientes 3.123.461 3.021.532 3,4% 3.123.461 3.021.532 3,4% Número de empregados 3.066 3.255 -5,8% 3.066 3.255 -5,8% Nota:

Resumo dos indicadores econômicos e operacionais

(1) EBITDA = Lucro antes de impostos, resultados financeiros, depreciação, amortização e resultado não operacional.

Teleconferências com webcast dia 25/07/07:

- às 10h em Português - às 12h em Inglês

(horários de Brasília) Mais detalhes na página: 19

Superintendente de RI

Cleverson Murakawa

Analista de RI

55 11 2185-5907

ri@enbr.com.br

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A Energias do Brasil é uma empresa holding que atua por meio de suas controladas nas áreas de Distribuição, Geração e Comercialização de energia elétrica. Em 2005, a Energias do Brasil implementou uma ampla reorganização societária de seus ativos, visando promover a visibilidade, a concentração e o aumento da liquidez no mercado de capitais, assim como simplificar a estrutura acionária do grupo, possibilitando a redução potencial de custos e obtenção de sinergias.

Para atender às exigências do novo modelo do setor elétrico brasileiro, as distribuidoras do grupo realizaram em junho de 2005 o processo de desverticalização de seus ativos; ao final do referido processo, os ativos de geração foram alocados nas controladas que atuam exclusivamente nessa atividade e as distribuidoras passaram a ser detidas, integralmente, de forma direta, pela Energias do Brasil, que estruturou seus negócios em três unidades específicas: Distribuição, Geração e Comercialização.

No dia 13/07/05, dando seqüência aos eventos societários descritos anteriormente, as ações da Energias do Brasil iniciaram negociação no “Novo Mercado” da Bovespa sob o código ENBR3, marcando uma nova etapa do grupo EDP no Brasil.

Como resultado da listagem, as ações de emissão das controladas Bandeirante, Enersul e Escelsa deixaram de ser negociadas junto ao público na data de início de negociação de ENBR3. O organograma a seguir sintetiza a atual estrutura societária do grupo:

Legenda % do Capital Total

Notas:

1 Capital votante e representa o percentual que a Energias do Brasil detém da energia produzida. A Energias do Brasil possui 23,05% do capital total 2 Inclui os ativos de geração da Escelsa

3 Inclui os ativos de geração da Enersul

Distribuição Comercialização Geração Grupo EDP 62,4% 37,6% Peixe Angical Enersul Escelsa Enertrade Bandeirante Lajeado 100,0% 100,0% 27,65%1 100,0% 60,0% 100,0% Energest2 100,0% Costa Rica 51,0% Pantanal Energética3 100,0% CESA2 100,0% Mercado

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A atividade de distribuição contribuiu com 64,1% do EBITDA da Energias do Brasil no 2T07, desconsiderando as eliminações entre empresas. Merece destaque a crescente participação da atividade de geração, que alcançou 30,4% do EBITDA, refletindo principalmente a operação plena da UHE Peixe Angical.

2T07 2T06 2T07 2T06 2T07 2T06 2T07 2T06

Receita Líquida 499.171 391.961 301.411 246.902 224.217 169.108 1.024.799 807.971

Gastos Operacionais - Depreciação 408.856 343.264 238.598 215.398 169.331 139.105 816.785 697.767

EBITDA 90.315 48.697 62.813 31.504 54.886 30.003 208.014 110.204

Margem EBITDA 18,1% 12,4% 20,8% 12,8% 24,5% 17,7% 20,3% 13,6%

2T07 2T06 2T07 2T06 2T07 2T06 2T07 2T06

Receita Líquida 41.701 29.824 22.651 24.110 67.575 62.497 131.927 116.431

Gastos Operacionais - Depreciação 15.318 11.304 2.463 10.459 15.390 41.125 33.171 62.888

EBITDA 26.383 18.520 20.188 13.651 52.185 21.372 98.756 53.543

Margem EBITDA 63,3% 62,1% 89,1% 56,6% 77,2% 34,2% 74,9% 46,0%

2T07 2T06 2T07 2T06

Receita Líquida 165.691 133.747 1.157.300 909.413

Gastos Operacionais - Depreciação 148.048 123.644 845.663 746.779

EBITDA 17.643 10.103 311.637 162.634

Margem EBITDA 10,6% 7,6% 26,9% 17,9%

Itens em R$ mil ou %

Distribuição

Total Distribuição Bandeirante Escelsa Enersul

Itens em R$ mil ou %

Geração

Total Geração Energest EDP Lajeado * Peixe Angical**

*** Consolidado: considera as empresas que compõem o Grupo Energias do Brasil e eliminações entre empresas. * Desde outubro de 2006, a EDP Lajeado passou a consolidar 23,05% da Investco. Antes, consolidava-se 26,70%. ** A UHE Peixe Angical iniciou suas operações comerciais em 2006.

Itens em R$ mil ou %

Comercialização

Consolidado *** Enertrade

• Distribuição (78% da receita líquida consolidada sem as eliminações) - Balanço energético consolidado

O volume de energia requerida pelo sistema de distribuição composto pelas concessionárias da Energias do Brasil totalizou 14.280 GWh no 1S07, sendo que, desse total, 51,4% foram para a Bandeirante Energia (Bandeirante), 34,1% para a Espírito Santo Centrais Elétricas - Escelsa (Escelsa) e 14,5% para a Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul).

O fornecimento para clientes finais, consumo próprio e suprimento absorveu 7.863 GWh e a energia em trânsito, distribuída a clientes livres, 4.548 GWh, alterando a configuração do balanço energético em relação aos anos anteriores em decorrência da migração dos clientes cativos para a condição de livres.

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Balanço energético do primeiro semestre de 2007 (MWh)

Itaipu Perdas Transmissão Suprimento

3.312.487 196.451 Energia 173.733

Leilão Perdas de Itaipu Fornecimento

4.189.986 74.264 7.689.182

Outros Vendas C.Prazo Perdas e Diferenças

2.611.398 112.189 1.868.785

Energia em Trânsito Ajustes C.Prazo 14.280.106 Energia em Trânsito

4.548.408 -731 4.548.4080 Requerida = ( - ) - Perdas Em junho de 2007, as perdas e diferenças na distribuição de energia elétrica, expressas como um percentual médio do total da energia requerida no período dos últimos 12 meses, totalizaram 13,2%, refletindo discreto aumento nas perdas comerciais.

No 2T07, as distribuidoras da Energias do Brasil desembolsaram um total de R$

27,9 milhões em programas de combate às perdas, direcionados à busca de melhorias do processo de medição de energia, inspeções de unidades de consumo, substituição de medidores danificados ou obsoletos, custeio das operações de detecção de fraudes e regularização de ligações ilegais, além de realização de campanhas na mídia de conscientização do perigo das ligações clandestinas. No trimestre, nossas concessionárias realizaram aproximadamente 160 mil inspeções que resultaram na descoberta de mais de 75 mil fraudes. Do total de recursos direcionados a esses programas, R$ 21,2 milhões foram para investimentos operacionais e R$ 6,8 milhões para despesas gerenciáveis. Para 2007, estão programadas cerca de 700 mil inspeções.

Foi concluído o mapeamento das áreas com maiores índices de perdas, permitindo assim a elaboração de um plano mais focado de combate a fraudes. Paralelamente, a instalação de redes protegidas e telemedição deverá coibir novas ligações clandestinas e facilitar a identificação de pontos irregulares.

- Mercado de Energia

O quadro seguinte detalha a receita operacional, o número de clientes, e o volume de energia, abertos por classe de consumo e por concessionária.

=

Perdas e diferenças

com base na média dos últimos 12 meses findos no mês

8,9% 9,0%

4,1% 3,8% 3,8% 4,0% 4,2%

9,0% 9,3%

8,5%

Jun 2005 Dez 2005 Jun 2006 Dez 2006 Jun 2007 Técnicas Comerciais

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unid. MWh R$ mil unid. MWh R$ mil Bandeirante Residencial 1.239.430 650.250 214.021 1.198.416 624.909 177.062 Industrial 8.581 756.779 177.262 8.320 759.497 137.837 Comercial 87.020 389.983 115.184 85.195 355.790 84.188 Rural 7.974 24.302 4.644 7.893 23.551 3.750 Outros 9.123 205.038 47.331 8.865 199.660 37.361

Energia Vendida Clientes Finais 1.352.128 2.026.352 558.442 1.308.689 1.963.407 440.198 Suprimento Convencional - - - - -

-Energia em Trânsito 75 1.300.561 82.581 71 1.253.743 70.704

Consumo Próprio 95 1.259 - 99 1.177 -Total Energia Distribuída 1.352.298 3.328.172 641.023 1.308.859 3.218.327 510.902

Escelsa Residencial 840.901 378.046 122.781 819.888 344.507 103.784 Industrial 10.582 265.723 62.816 10.564 245.750 52.402 Comercial 91.649 249.513 74.327 89.220 220.898 60.617 Rural 123.547 117.756 22.565 115.601 107.272 19.154 Outros 9.619 139.805 31.268 9.168 133.664 26.526

Energia Vendida Clientes Finais 1.076.298 1.150.843 313.757 1.044.441 1.052.091 262.483

Suprimento Convencional 1 90.286 11.711 1 80.218 11.547

Energia em Trânsito 26 885.010 64.566 24 856.111 54.114

Consumo Próprio 131 2.309 - 145 2.375 -Total Energia Distribuída 1.076.456 2.128.448 390.034 1.044.611 1.990.795 328.144

Enersul Residencial 561.264 231.882 98.075 543.661 223.258 88.083 Industrial 4.003 120.314 32.483 4.168 112.836 29.774 Comercial 55.198 157.103 61.643 54.861 148.448 56.076 Rural 65.801 83.301 22.127 57.477 80.173 19.861 Outros 8.278 110.192 34.208 7.711 101.243 29.434

Energia Vendida Clientes Finais 694.544 702.792 248.536 667.878 665.958 223.228 Suprimento Convencional - - - 1 27 4

Energia em Trânsito 20 107.364 13.643 14 95.344 11.665

Consumo Próprio 143 1.622 (794) 169 1.459 -Total Energia Distribuída 694.707 811.778 261.385 668.062 762.788 234.897

Consolidado Residencial 2.641.595 1.260.178 434.877 2.561.965 1.192.674 368.929 Industrial 23.166 1.142.816 272.561 23.052 1.118.083 220.013 Comercial 233.867 796.599 251.154 229.276 725.136 200.881 Rural 197.322 225.359 49.336 180.971 210.996 42.765 Outros 27.020 455.035 112.807 25.744 434.566 93.321

Energia Vendida Clientes Finais 3.122.970 3.879.987 1.120.735 3.021.008 3.681.455 925.909

Suprimento Convencional 1 90.286 11.711 2 80.245 11.551

Energia em Trânsito 121 2.292.935 157.314 109 2.205.198 136.483

Consumo Próprio 369 5.190 (794) 413 5.011 -Total Energia Distribuída 3.123.461 6.268.398 1.288.966 3.021.532 5.971.909 1.073.943

Notas:

Evolução da Receita Operacional

2T07 2T06

Clientes Volume

Outros = Poder público + Iluminação pública + Serviço público

Dados em R$ referem-se à Receita sem ICMS, sem RTE, sem consumo próprio, sem ECE/EAEEE e com baixa renda.

Receita Clientes Volume Receita

O volume total de energia distribuída cresceu 5,0% no 2T07 frente ao 2T06, principalmente como reflexo do crescimento de volume nas classes residencial, comercial e clientes livres.

O volume de energia vendida aos clientes finais apresentou crescimento de 5,4% no 2T07 em comparação ao 2T06, impactado maior consumo das classes residencial e comercial.

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Na comparação entre trimestres, a participação tanto das classes de consumidores finais e quanto dos clientes livres no total da energia distribuída ficou estável em 62% e 37%, respectivamente.

Comentamos a seguir alguns fatores que influenciaram o volume de energia vendida no mercado de clientes finais das distribuidoras no 2T07, quando comparado com o 2T06:

Bandeirante

A classe residencial apresentou um consumo de 650,3 GWh no 2T07, representando um acréscimo de 4,1% em relação ao mesmo período de 2006.

A classe industrial apresentou um consumo de 756,8 GWh no 2T07, decréscimo de 0,4% em relação ao 2T06, cujo consumo foi de 759,5 GWh.

A classe comercial apresentou um consumo de 390,0 GWh no 2T07, crescimento de 9,6%, quando comparado ao 2T06, cujo consumo foi de 355,8 GWh, com destaque para o desempenho positivo do comércio atacadista da região.

Escelsa

A classe residencial apresentou um consumo de 378,0 GWh no 2T07, enquanto que no 2T06, o consumo foi de 344,5 GWh, resultando em acréscimo de 9,7%, impulsionado pelo aumento de 2,6% no número de clientes.

A classe industrial apresentou consumo de 265,7 GWh no 2T07, crescimento de 8,1% se comparado ao 2T06, período em que foi registrado consumo de 245,8 GWh. Merece destaque o desempenho das atividades de bebidas, mobiliário, petróleo e gás.

No 2T07, a classe comercial registrou consumo de 249,5 GWh, representando um crescimento de 13,0% quando comparado ao 2T06, cujo consumo foi de 220,9 GWh. Este resultado foi influenciado pelo crescimento da atividade econômica, notadamente nos setores do comércio e serviços de transporte.

A classe rural apresentou um consumo de 117,8 GWh no 2T07, crescimento de 9,8% em relação ao 2T06, quando o consumo foi de 107,3 GWh. O aumento do consumo na classe rural foi impulsionado pelo crescimento de 6,9% no número de clientes no 2T07 em relação ao 2T06. Enersul

A classe residencial apresentou um consumo de 231,9 GWh no 2T07, enquanto que no 2T06, o consumo foi de 223,3 GWh, resultando em uma performance positiva de 3,9%. Este avanço sinaliza uma retomada de crescimento da renda do consumidor residencial, assim como o crescimento de 3,2% na base de clientes.

No 2T07, a classe industrial consumiu 120,3 GWh, representando aumento de 6,6% em relação ao 2T06, cujo consumo foi de 112,8 GWh. O crescimento do consumo, impulsionado pelos setores alimentício e de couro e peles, compensou a queda do número de clientes.

Foi verificado na classe rural um acréscimo de volume de 3,9% no comparativo do 2T07 com o mesmo período do ano anterior. O consumo apresentado foi de 83,3 GWh, contra 80,2 GWh no 2T06. Contribuíram para este aumento, os consumidores da baixa tensão do rural, assim como o aumento de 14,5% na base de clientes.

(7)

Este bom resultado deveu-se principalmente à recuperação de consumo frente à crise do agronegócio, iniciada em 2005.

- Regulação

Para melhor entendimento da evolução da receita operacional da Energias do Brasil no segmento de distribuição é importante fazer uma análise do reposicionamento tarifário de cada uma das concessionárias.

Os reajustes anuais, bem como as revisões periódicas das nossas distribuidoras, ocorrem em datas específicas, conforme o quadro abaixo.

Concessionária Reajuste Revisão Periódica

Bandeirante 23 de outubro A cada quatro anos a partir de 2003, sendo a próxima em 2007

Enersul 08 de abril A cada cinco anos a partir de 2003, sendo a próxima em 2008

Escelsa 07 de agosto A cada três anos a partir de 1998, sendo a próxima em 2007

A tabela seguinte resume os percentuais médios homologados sobre as tarifas das distribuidoras nos últimos anos, já refletindo a conclusão das revisões tarifárias da Escelsa de 2004 e da Bandeirante de 2003.

2003 2004 2005 2006 2007

Distribuidora

Revisão Reajuste Revisão Reajuste Reajuste Reajuste Data Revisão Reajuste

Bandeirante 14,68%(a)

- - 15,95% -8,86% 13,44% 23/10/06 Outubro -

Escelsa - 17,30% 4,96%(b)

- 4,93% 16,67% 7/8/06 Agosto -

Enersul 32,59%(c) - - 17,02% 20,69% 16,75% 7/4/06 Abril/08 8,05%(d)

(a) Reflete o valor provisório do Índice de Reposicionamento Tarifário (RT).

Em julho de 2007, o RT de 2003 foi estabelecido de forma definitiva em 10,14%. (b) Reflete o valor provisório do RT de 6,33%, acrescido de variações financeiras.

O RT de 2004 foi estabelecido de forma definitiva em agosto de 2005 em 8,58%. (c) Reflete diferimento do RT de 2003 (50,81%).

(d) Última parcela do diferimento da revisão 2003 foi novamente diferida para a revisão de 2008.

No início de junho, a Aneel divulgou o resultado preliminar da revisão tarifária da Escelsa. Se confirmado o número divulgado, o reajuste médio das tarifas da Escelsa será de -4,73%, a partir de agosto de 2007. O índice de reajuste final será anunciado no início de agosto.

- Projeto Vanguarda

A reestruturação societária que precedeu a abertura de capital da Energias do Brasil permitiu implementar um programa cujo objetivo é criar e consolidar um novo conceito de gestão integrada entre as empresas da Energias do Brasil. As estruturas, os processos de trabalho e os sistemas de Tecnologia de Informação (TI) estão sendo redesenhados com dois objetivos principais: 1) compartilhar funções, proporcionando economias de escala e redução de custos, e 2) adotar uma centralização das decisões estratégicas, complementada com autonomia operacional local.

Em junho/06, foi realizado o programa de demissão voluntária (PDV) que obteve uma adesão de 651 colaboradores (19% do quadro do 1T06 do Grupo) e, considerando-se as substituições necessárias, deverá resultar, no final de 2007, em um saldo líquido de desligamentos equivalente a cerca de 16%. O impacto de custos nas contas de resultado com os desligamentos do PDV foi de R$ 51,6 milhões, os quais foram reconhecidos no segundo trimestre de 2006.

(8)

No 2T07, em relação ao 2T06, o programa trouxe uma economia de R$ 8,0 milhões. A Energias do Brasil espera obter, com a implementação integral do PDV, reduções de custos recorrentes em torno de R$ 68,4 milhões anuais. Cabe destacar que as referidas poupanças advêm de reduções alcançadas nos custos diretos e indiretos com pessoal. O gráfico a seguir exibe a progressão da captura de poupanças desde a implantação do PDV:

Evolução da captura de poupanças anualizadas acumuladas advindas do PDV

(R$milhões/ano)

*

2,4 4,0 5,2 5,2 8,4 14,8 24,8 35,2 35,6 60,0 2,0 4,2 5,7 5,6 17,2 27,7 37,9 38,8 Jul/06 Realizado até Set/06 Dez/06 Realizado até Dez/06 Mar/07 Realizado até Mar/07 Jun/07 Realizado até Jun/07 Dez/07

Custo Indireto de Pessoal (Prev isto) Custo Direto de Pessoal (Prev isto) Custo Indireto de Pessoal (Realizado) Custo Direto de Pessoal (Realizado) 17,2 19,2 28,8 31,9 40,8 68,4 40,4 43,6 44,4

*

Valores de 2006 - Indicadores de Eficiência

Os principais indicadores de eficiência de nossas distribuidoras, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Cliente) e FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Cliente) vêm consistentemente atendendo às referências definidas pela Aneel, conforme demonstrado na tabela a seguir. 2T07 2T06 Distribuidora DEC (horas) FEC (vezes) Ref. Aneel (DEC / FEC) DEC (horas) FEC (vezes) Ref. Aneel (DEC / FEC) Bandeirante 7,8 5,4 12,3 / 9,7 10,1 6,0 12,6 / 9,7 Escelsa 9,1 6,2 12,8 / 10,6 8,1 6,2 13,2 / 10,7 Enersul 13,8 10,0 16,2 / 14,4 12,0 9,9 17,0 / 14,8

• Geração (10% da receita líquida consolidada sem as eliminações)

No 2T07, o volume de energia gerada pelas usinas do Grupo alcançou 941 GWh, um aumento de 22,9% em relação aos 766 GWh gerados no 2T06. O crescimento reflete a operação plena da UHE Peixe Angical (“Peixe Angical”), localizada no Tocantins, e a entrada em operação da quarta máquina da UHE Mascarenhas e da PCH São João, ambas localizadas no Espírito Santo.

Peixe Angical adquiriu sua configuração final em setembro de 2006, adicionando 452 MW à capacidade instalada do Grupo. Em outubro de 2006, entrou em operação a quarta máquina da UHE Mascarenhas, que adicionou 50 MW de capacidade instalada à usina, que passou a 180,5 MW. A PCH São João, obteve autorização para operação comercial em abril último, adicionando 25 MW à capacidade de geração da Energias do Brasil, que assim alcançou 1.043 MW.

(9)

A energia vendida no 2T07 totalizou 1.303 GWh, um crescimento de 10,7% em relação ao 2T06. O crescimento reflete o início dos contratos de venda de energia da 4ª máquina de Mascarenhas no 2S06, e da PCH São João, no 1T07.

O preço médio de venda de energia no 2T07 foi de: • Energest: R$ 81,4/MWh

• EDP Lajeado: R$ 85,8/MWh • Enerpeixe: R$ 127,4/MWh

A Energias do Brasil ainda aguarda a emissão de Licença de Instalação para início da construção da PCH Santa Fé, no estado do Espírito Santo, a qual terá uma capacidade instalada de 29 MW (energia assegurada de 16 MW) e deverá entrar em operação em 2009. O investimento total estimado para a construção da PCH Santa Fé é de R$ 120 milhões.

Expansão da Capacidade Instalada (MW) e Assegurada (MW méd) de Geração

645 1.043 16 29 452 29 50 Capacidade 2005 UHE Peixe Angical 4ª Máquina de Mascarenhas

PCH São João Capacidade Atual

PCH Santa Fé Total Assegurada 1.072 2009 516 Expectativa de Entrada em Operação

Legendas: Projetos Concluídos Projetos em Andamento

25

1.043

661

• Comercialização (12% da receita líquida consolidada sem as eliminações)

As atividades de comercialização de energia, conduzidas pela controlada integral Enertrade, tem por objetivo explorar o mercado de clientes livres dentro e fora das nossas áreas de concessão. No 2T07, o volume comercializado foi de 1.915 GWh, contra 1.846 GWh no 2T06 (+3,8%). O término do contrato de venda de energia para a Enerpeixe foi compensado pelo crescimento do volume atribuído a clientes livres, que experimentou um aumento de 13,7% e pela sazonalização dos contratos com as distribuidoras do Grupo.

Volumes de Energia de Comercialização (em GWh)

1.400 1.569 1.519

446 346 396

Vendas 2T06 Vendas 2T07 Compras 2T07

Outros Empresas do Grupo ENBR Lajeado

1.846 1.915 1.915

3,8%

(10)

No 2T07, o resultado operacional da Enertrade registrou um impacto negativo no valor de R$ 3,0 milhões, referente à provisão, conservadoramente constituída, para fazer frente a risco de crédito de liquidação duvidosa contra a Ampla S/A. decorrente de discussão do valor da tarifa a ser utilizada em contrato de suprimento firmado entre a Enertrade e a Ampla S/A. O impacto negativo mensal referente ao contrato com a Ampla é de R$ 1,0 milhão.

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• Receita consolidada 2007 2006 Fornecimento Residencial 434.877 368.929 17,9% Industrial 272.561 220.013 23,9% Comercial 251.154 200.881 25,0% Rural 49.336 42.765 15,4% Outros 112.013 93.321 20,0%

Fornecimento não Faturado (7.300) (17.308) -57,8%

Total fornecimento 1.112.641 908.601 22,5%

Suprimento

Convencional 11.711 11.551 1,4%

Energia de curto prazo 20.240 21.829 -7,3%

Total suprimento 31.951 33.380 -4,3%

Fornecimento e suprimento 1.144.592 941.981 21,5%

Disponibilização do Sistema de Distribuição (TUSD) 159.092 134.647 18,2%

Comercialização (Supr. e Forn.) 120.621 87.876 37,3%

Geração 16.428 14.892 10,3%

Outras receitas operacionais (7.555) 6.802 n.d.

Sub-total 1.433.178 1.186.198 20,8%

(-) Deduções à receita operacional (275.878) (276.785) -0,3%

Receita operacional líquida 1.157.300 909.413 27,3%

Receita Operacional Líquida - R$ mil 2º Trimestre Var.

Obs: De acordo com o despacho Aneel 3073 de 28/12/2006, as distribuidoras de energia passam a contabilizar os encargos CCC, CDE e P&D como deduções da receita. As demonstrações financeiras de 2006 foram adequadas à nova estrutura de apresentação de resultados.

No 2T07, a receita operacional líquida apresentou incremento de 27,3% sobre o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1.157,3 milhões. Este desempenho reflete basicamente a expansão da capacidade instalada de geração, o crescimento de 5,0% nos volumes de energia distribuída, os reajustes tarifários aplicados às três distribuidoras do grupo nos períodos analisados (conforme tabela da página 7), assim como o crescimento da atividade de comercialização de energia.

A receita da taxa de uso do sistema de distribuição (TUSD) atingiu R$ 159,1 milhões, 18,2% acima do valor registrado no 2T06, resultado do aumento da energia em trânsito e de reajustes tarifários.

(11)

• Gastos operacionais 2007 2006 Gastos gerenciáveis Pessoal 86.084 126.619 -32,0% Material 9.999 11.761 -15,0% Serviços de Terceiros 84.682 68.710 23,2% Provisões 42.056 15.443 172,3% Outros 22.590 20.150 12,1% 245.411 242.683 1,1% Depreciação e Amortização 79.913 66.698 19,8%

Total dos gastos gerenciáveis 325.324 309.381 5,2%

Gastos não-gerenciáveis

Energia Comprada para Revenda 456.939 357.459 27,8%

Encargos de Uso da Rede Elétrica 136.522 141.392 -3,4%

Taxa de Fiscalização da Aneel 5.260 2.750 91,3%

Compensação Financeira 1.531 2.495 -38,6%

Total dos gastos não-gerenciáveis 600.252 504.096 19,1%

Total dos gastos 925.576 813.477 13,8%

2007 2006

Contratos Iniciais - - n.d.

Itaipu 151.746 135.709 11,8%

Leilão 140.145 99.423 41,0%

PROINFA 10.723 4.805 123,2%

Energia de curto prazo - CCEE 411 386 6,5%

Outros Supridores 130.125 172.916 -24,7%

Efeito líquido da CVA 23.789 (55.780) n.d.

Total geral 456.939 357.459 27,8%

2007 2006

Encargo de uso e conexão 127.944 115.788 10,5%

Encargo de serviços do sistema 2.441 3.564 -31,5%

Efeito líquido da CVA 6.137 22.040 -72,2%

Total geral 136.522 141.392 -3,4%

Gastos Operacionais - R$ mil 2º Trimestre Var.

Energia comprada para revenda - R$ mil 2º Trimestre Var.

Encargos de uso da rede elétrica - R$ mil 2º Trimestre Var.

Os gastos operacionais totalizaram R$ 925,6 milhões no trimestre, o que representa crescimento de 13,8% sobre o 2T06, inferior ao aumento de 27,3% registrado na receita operacional líquida.

Os gastos gerenciáveis, excluindo a depreciação e amortização, apresentaram um incremento de 1,1% que reflete principalmente o acréscimo de R$ 26,6 milhões em provisões e R$ 16,0 milhões nos custos relacionados aos serviços de terceiros, compensados pela redução de R$ 40,5 milhões nas despesas de pessoal. Sua composição detalhada está analisada a seguir.

(12)

(i) do registro, ocorrido no segundo trimestre de 2006, de despesas de R$ 51,6 milhões referentes ao PDV concluído naquele período;

(ii) de economias geradas pelo PDV da ordem de R$ 8,0 milhões;

(iii) do reajuste salarial médio de 6,4% concedido aos colaboradores das distribuidoras nos dissídios coletivos ocorridos no segundo semestre de 2006 (+R$ 7,1 milhões);

(iv) de despesas temporárias em virtude da migração para novo plano de assistência médica e odontológica (+R$ 1,6 milhões);

(v) e de despesas com reclamações trabalhistas (+R$ 2,2 milhões).

Cabe ressaltar ainda que a entrada em operação da usina de Peixe Angical implicou despesas adicionais de R$ 1,4 milhão com pessoal, reconhecidas no 2T07, as quais durante a fase de construção da usina eram capitalizadas.

No item serviços de terceiros, a variação de 23,2% inclui os efeitos de reajustes contratuais além de programas de eficiência operacional e atividades de suporte que incluem despesas de R$ 6,0 milhões distribuídas entre serviços de informática e um novo contrato de outsourcing, novas tecnologias de telecomunicações e melhorias da infra-estrutura.

Além disso, a variação nesta conta reflete também a contabilização de R$ 2,7 milhões referentes a custos de operação e manutenção da UHE Peixe Angical, que iniciou operações no 2T06.

No item provisões, o acréscimo de R$ 26,6 milhões reflete, principalmente:

(i) R$ 6,7 milhões relativos a contingências cíveis e trabalhistas reconhecidas pelas distribuidoras;

(ii) provisões, constituídas na Bandeirante, de R$ 11,7 milhões pelo não repasse de receita pelo agente arrecadador; e

(iii) valor de R$ 3,0 milhões referentes aos recebíveis com a Ampla S/A.

Ainda na análise de gastos gerenciáveis, cabe destacar que o total da conta outros contempla efeitos negativos não-recorrentes, tais como:

(i) R$ 1,2 milhões relativos ao início de operações da UHE Peixe Angical;

(ii) na Bandeirante, R$ 4,1 milhões relativos a ordens de serviço de períodos anteriores.

Os gastos não-gerenciáveis, que estão relacionados principalmente à compra de energia e encargos de uso da rede elétrica, cresceram 19,1% no 2T07 sobre os valores do mesmo período do ano anterior. A energia elétrica comprada para revenda absorveu R$ 457,0 milhões, expansão de 27,8% entre os períodos comparados, refletindo o aumento do volume de energia e da tarifa média de compra de energia e também o aumento da amortização de CVA.

• Resultado do serviço – EBIT

A combinação dos efeitos analisados conduziu a um resultado do serviço de R$ 231,7 milhões no 2T07, superando em 141,5% o resultado verificado no mesmo período do ano anterior. A margem EBIT alcançou 20,0% o que representou expansão de 11,5 pontos percentuais sobre o 2T06. A expansão de 19,8% nas despesas com depreciação e amortização reconhecidas no período reflete basicamente o início da operação de Peixe Angical.

(13)

• EBITDA

O EBITDA atingiu R$ 311,6 milhões no 2T07, 91,6% acima do EBITDA do 2T06. A margem EBITDA (EBITDA/Receita Líquida) alcançou 26,9%, 9,0 pontos percentuais superior à do mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho reflete a maior contribuição da área de geração aos resultados da Energias do Brasil, com a duplicação da capacidade instalada durante o ano de 2006, assim como o crescimento do mercado de energia elétrica. Cabe ressaltar que o EBITDA do 2T07 foi afetado por despesas não recorrentes, que numa análise conservadora, totalizaram R$ 15,8 milhões (R$ 11,7 milhões relativos ao não repasse de receita pelo agente arrecadador na Bandeirante e R$ 4,1 milhões relativos a ordens de serviço de exercícios anteriores). Por outro lado, o EBITDA do 2T06 foi também afetado por R$ 51,6 milhões negativos relativos ao PDV, de tal forma que, se ajustada para eliminar tais efeitos, a variação do EBITDA do 2T07 sobre o do mesmo período de 2006 representaria uma evolução de 52,9%. Considerando os ajustes, a margem EBITDA no 2T07 seria de 28,3% contra 23,6% no 2T06.

• Resultado financeiro

2007 2006

Renda de aplicações financeiras 13.867 15.984 -13,2%

Variações monetárias 20.062 25.126 -20,2%

Atualizações monetárias de ativos regulatórios 10.920 17.691 -38,3%

Selic sobre tributos, contribuições e COFINS 3.717 1.503 147,4%

Outras receitas financeiras 8.217 7.320 12,3%

Receita Financeira 56.783 67.624 -16,0%

Encargos de dívidas (73.954) (77.819) -5,0%

Variações monetárias (2.768) (3.593) -23,0%

Atualizações monetárias de passivos regulatórios (2.863) 1.084 n.a.

CPMF (8.945) (10.387) -13,9%

Outras despesas financeiras (1.085) (7.058) -84,6%

Despesa Financeira (89.615) (97.773) -8,3%

Resultado líquido de operações de swap e hedge (38.258) (18.695) 104,6%

Variação cambial 29.583 1.820 1525,5%

Resultado Cambial Líquido (8.675) (16.875) -48,6%

Total (41.507) (47.024) -11,7%

Resultado Financeiro (R$ mil) 2º Trimestre Var.

O resultado financeiro líquido consolidado no 2T07 foi negativo em R$ 41,5 milhões e se compara a um valor, também negativo de R$ 47,0 milhões no 2T06. Contribuiu para tal a redução dos encargos de dívidas devido a queda do CDI e da TJLP, dado que 88% da dívida bruta da Energias do Brasil está atrelada a estes indexadores.

• Lucro líquido

Em função dos efeitos analisados, o lucro líquido consolidado alcançou R$ 112,9 milhões no 2T07, 333,0% superior ao do 2T06. O lucro antes da participação dos minoritários foi de R$ 124,3 milhões e se compara a R$ 34,0 milhões no 2T06.

(14)

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Em 30 de junho de 2007, a dívida bruta consolidada, incluindo encargos, totalizava R$ 3.012 milhões, representando queda em relação ao saldo de R$ 3.126 milhões registrado em março de 2007. A dívida líquida, ajustada pelos valores de caixa e aplicações e pelo saldo líquido de ativos regulatórios, alcançou R$ 1.889 milhões no encerramento do 2T07, valor superior ao verificado em março de 2007 que foi de R$1.850 milhões. O custo médio do endividamento no 2T07 foi de 11,3%.

Do total da dívida bruta no final de junho de 2007, 15,6% estavam denominados em moeda estrangeira, 89,1% dos quais protegidos da variação cambial por meio de instrumentos de hedge, resultando em uma exposição líquida de 2,4%.

* inclui R$ 5,5 milhões de depósitos vinculados à dívida com BNDES

Evolução da Dívida Líquida (R$ milhões)

1.889 Longo Prazo 2.286 1.850 Curto Prazo 726 (698) (425)

Divida Bruta Jun/07 (-) Caixa e Aplicações * (-) Ativos e Passivos Regulatórios

Divida Líquida Jun/07 Divida Líquida Mar/07

3.012

Consumidores e concessionárias 52.760

Despesas pagas antecipadamente (PIS/Cofins/CVA líquida) 411.771

Outros créditos 34.887

Total Ativos 499.418

Fornecedores (69.202)

Devolução tarifária

-Outras contas a pagar (5.121)

Total Passivos (74.323)

Total Líquido 425.095

Jun/07 Ativos e Passivos Regulatórios (R$ mil)

Dívida Bruta por Indexador Jun/07 54% 34% 3% 5%2%2% Dólar Selic % CDI TJLP

(15)

A relação dívida líquida / EBITDA encerrou o semestre em 1,5 vezes, mostrando uma posição confortável de alavancagem da Companhia. A redução reflete principalmente o crescimento do EBITDA nos últimos 12 meses.

Cronograma de Vencimento da Dívida (R$ MM) 30 de junho de 2007 697,6 582,5 307,4 528,5 511,8 490,8 590,7 Caixa e aplicações (jun/07) 2007 2008 2009 2010 2011 Após 2011

(*) Valores consideram principal + encargos + resultados de operações de hedge Obs: Cronograma de vencimento em 30/06/07 – não reflete a emissão de

debêntures e o pagamento das Senior Notes

Em relação aos vencimentos de curto prazo, R$77,0 milhões referem-se à RTE, com vencimentos ao longo do ano.

A Escelsa emitiu, em 02/07/2007, 25 mil debêntures simples, subordinadas, não conversíveis em ações, totalizando R$ 250 milhões. As debêntures são remuneradas à taxa de 105% do CDI e tem prazo total de 7 anos, com 5 anos de carência e pagamento de juros semestrais e amortizações anuais. A emissão destinou-se ao pagamento das Sênior Notes que venceram na primeira quinzena de julho, num valor total de R$306,3 milhões.

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No 2T07, os investimentos da Energias do Brasil totalizaram R$ 127,6 milhões, valor 39,8% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. A conclusão das obras da Usina Peixe Angical explica a redução observada nos investimentos direcionados à geração. Vale ainda destacar que no 2T07 foi realizado um lançamento negativo de ajuste do investimento acumulado de Peixe Angical no valor de R$ 16,4 milhões.

* EBITDA dos últs. 12 meses

Dívida Líquida / EBITDA *

1,5x 3,0x

1,9x 1,8x

1,6x

(16)

Distribuição 129,9 129,4 0,3% 199,7 206,6 -3,3% Bandeirante 37,8 35,0 7,9% 60,9 60,6 0,6% Escelsa 48,0 55,7 -13,7% 71,4 76,5 -6,8% Enersul 44,0 38,7 13,7% 67,4 69,4 -3,0% Geração -2,6 82,5 -103,2% 19,2 145,8 -86,8% Peixe Angical ** -11,5 71,9 -115,9% 1,5 125,6 -98,8% Energest 7,6 10,3 -25,8% 15,6 19,0 -18,1% Lajeado 1,2 0,3 340,3% 2,1 1,1 86,8% Outros 0,4 0,1 229,7% 0,6 0,4 46,8% Total 127,6 212,0 -39,8% 219,4 352,7 -37,8%

Total sem juros capitalizados 127,3 190,4 -33,1% 218,8 308,1 -29,0%

Investimentos* - R$ Mil 2T07 2T06 % 1S07 1S06 %

* Inclui capitalização de juros

** No 2T07 foi realizado lançamento negativo de ajuste do investimento acumulado no valor de R$ 16,4 milhões

No segmento de distribuição, os investimentos somaram R$ 129,9 milhões no 2T07, dirigidos, sobretudo, à expansão e ao melhoramento das redes das empresas Bandeirante, Escelsa e Enersul.

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A listagem das ações da Companhia no Novo Mercado da Bovespa está inserida no contexto estratégico do grupo que prevê o estabelecimento de uma parceria de longo prazo com o mercado de capitais, objetivando viabilizar o crescimento balanceado do seu portfolio de investimentos no Brasil com foco imediato no segmento de geração, e ratifica a adoção de elevados níveis de governança corporativa.

As regras consolidadas no Regulamento de Listagem no Novo Mercado ampliam os direitos dos acionistas, melhoram a qualidade das informações prestadas pelas companhias e, ao determinar a resolução dos conflitos por meio de uma Câmara de Arbitragem, oferecem aos investidores a segurança de uma alternativa mais ágil e especializada.

A Energias do Brasil conta também com as Políticas de Negociação de Ações e de Divulgação de Informações, além do Código de Ética, que estabelece as normas de conduta no relacionamento com todas as partes interessadas: colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, comunidades e governos.

As decisões estratégicas do Grupo são dirigidas de acordo com o Código de Ética e os dez princípios do Global Compact da ONU (relacionados a Direitos Humanos, Emprego, Ambiente e Luta contra a Corrupção), confirmando a determinação da Energias do Brasil de aplicar os princípios de governança corporativa, responsabilidade social, ambiental e econômica no âmbito da sustentabilidade.

Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária (AGO/E), realizada em abril de 2007, a Energias do Brasil confirmou sua política de melhores práticas de boa governança corporativa e transparência, mantendo a composição do Conselho de Administração (C.A.) com nove integrantes, sendo quatro independentes, dos quais dois indicados por acionistas minoritários, e com alteração de apenas um de seus membros, conforme proposta encaminhada aos acionistas. O C.A. conta com o apoio de quatro Comitês de Suporte: Auditoria; Sustentabilidade e Governança Corporativa; Supervisão e Remuneração.

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Presidente: Antonio Luis Guerra Nunes Mexia

Vice-Presidente: António Fernando Melo Martins da Costa Nuno Maria Pestana de Almeida Alves

Ana Maria Machado Fernandes Antonio José Sellare

Francisco Roberto André Gros (membro independente) Pedro Sampaio Malan (membro independente)

Francisco Carlos Coutinho Pitella (membro independente, indicação dos acionistas minoritários)

Modesto Souza Barros Carvalhosa (membro independente, indicação dos acionistas minoritários)

Por meio de sua área de Relações de Investidores (RI), a Energias do Brasil mantém um website de RI, no qual as informações são permanentemente atualizadas, conduz reuniões com analistas de mercado e investidores, e participa de roadshows e conferências nacionais e internacionais.

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As ações da Energias do Brasil (ENBR3) estrearam na Bolsa Valores de São Paulo no dia 13 de julho de 2005, negociadas no segmento do Novo Mercado e integrantes do Índice de Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e do Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag). As ações da Energias do Brasil também fazem parte dos índices IBrX-100 – Índice Brasil da Bovespa, IEE (Índice de Energia Elétrica da Bovespa) e IVBX-2 (Índice Valor Bovespa). Desde dezembro de 2006, as ações da Energias do Brasil passaram a fazer parte do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa.

Desde sua listagem até o dia 29 de junho de 2007, a ENBR3 registrou presença em 100% dos pregões e acumula uma valorização de 120,0%, ante um aumento de 113,0% do Ibovespa e de 128,7% do IEE.

No 2T07, as ações da Energias do Brasil apresentaram uma valorização de 31,1%. O volume negociado no trimestre atingiu 22,1 milhões de ações, com uma média diária de 357,0 mil ações. No mesmo período, o volume financeiro totalizou R$ 752,3 milhões, representando uma média diária de R$ 12,1 milhões. No encerramento do exercício, os papéis estavam cotados a R$ 39,60, representando um valor de mercado equivalente a R$ 6,5 bilhões.

No dia 03 de maio de 2007, a Energias do Brasil pagou a seus acionistas um valor bruto de R$ 169.914.296,81 em juros sobre capital próprio, relativos ao exercício de 2006, correspondendo a R$ 1,02968 por ação ordinária representativa de seu capital social.

Cotação % desde Volume médio Volume médio Capitalização em % em 2007 12/07/05 de ações nego- negociado de mercado 29/06/07 até 29/06/07 ciadas diário (mil) * diário (R$ mil) * (R$ milhões)

Energias do Brasil - ENBR3 39,60 23,9 120,0 256,5 7.412,8 6.535,0

Ibovespa 54.392 22,3 113,0 - - -IEE 17.756 27,0 128,7 - - -IBX 17.492 20,1 120,4 - - -IGC 6.343 22,7 147,6 - - -ITAG 8.409 20,7 156,3 - - -IVBX-2 5.622 18,7 108,3 - - -ISE 1.662 15,9 66,2 - - -* Desde 13/07/2005 Fonte: Bloomberg

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90 110 130 150 170 190 210 230 250 12/7/2005 6/9/2005 4/11/2005 3/1/2006 3/3/2006 3/5/2006 29/6/2006 24/8/2006 23/10/2006 21/12/2006 23/2/2007 23/4/2007 20/6/2007 0 30.000 60.000 90.000 120.000 150.000

Volume R$ ENBR3 ENBR3 Ibovespa IEE

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• IInníícciiooddaaOOppeerraaççããooCCoommeerrcciiaallddaaPPCCHHSSããooJJooããooddee2255MMWW

Em 27 de abril de 2007, a Agência Nacional de Energia Elétrica publicou Despacho autorizador da entrada em operação comercial da PCH São João. A seguir, quadro-resumo de informações de São João:

• Localização: Rio Castelo – ES

• Capacidade Instalada total: 25 MW

• Energia Assegurada: 14,35 MW médios

• Investimento: R$ 90 milhões

• Contrato de Compra e Venda de Energia

o Contrato bilateral com a Espírito Santo Centrais Elétricas - Escelsa

o De jan/2007 à jul/ 2025 à R$ 128,00/MWh (mar/07)

Com a entrada em operação de São João, a capacidade instalada de geração do grupo alcançou 1.043 MW.

• CCoonnttrraattaaççããooddooCCrreeddiittSSuuiisssseeccoommooFFoorrmmaaddoorr ddeeMMeerrccaaddoo ddaassaaççõõeess

Em 06 de junho de 2007, a Energias do Brasil anunciou a contratação do Credit Suisse como formador de mercado (“Market Maker”), no processo de promoção da liquidez de suas ações. O contrato vigerá pelo período de 12 meses. Atualmente, a Energias do Brasil possui 62.114.400 ações ordinárias (ON) negociadas no mercado.

O Credit Suisse começou a atuar como formador de mercado das ações da Energias do Brasil em 11/06/2007.

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 Teleconferência com apresentação de slides

(transmissão ao vivo de áudio e slides pela internet – www.energiasdobrasil.com.br)

Data: 25 de julho de 2007

Português Horário: 10h (horário de Brasília)

Acesso:

Participantes que ligam do Brasil: (11) 4688-6301 Participantes que ligam do Exterior: (55 11) 4688-6301 Senha para os participantes: Energias do Brasil

Replay disponível por 10 dias: (55 11) 4688-6225 - código de acesso: 475

Inglês Horário: 12h (horário de Brasília)

Acesso:

Participantes dos EUA: (1 800) 860-2442

Participantes de outros paises: (1 412) 858-4600 Participantes do Brasil: (11) 4688-6301

Senha para os participantes: Energias do Brasil

Replay disponível por 10 dias: (55 11) 4688.6225 - código de acesso: 376

A Energias do Brasil atua como holding de um grupo de empresas que têm como atividades gerar, comercializar e distribuir energia elétrica no mercado brasileiro. Nossas distribuidoras atendem 3,1 milhões de clientes, localizados em 171 municípios, com uma população total de aproximadamente 10 milhões de habitantes. Participamos de empreendimentos de geração que nos conferem uma capacidade instalada atual de 1.043 MW, graças principalmente à conclusão da construção da Usina Hidrelétrica Peixe Angical no ano de 2006, junto com a quarta máquina de Mascarenhas e a PCH São João. Nossa comercializadora, a Enertrade, comercializou um total de 6.702 GWh no último exercício de 2006, o que a posiciona entre as maiores comercializadoras de energia elétrica do Brasil.

“Este material pode incluir estimativas e declarações futuras. Essas estimativas e declarações futuras têm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e projeções sobre eventos futuros e tendências financeiras que afetam ou podem afetar os nossos negócios. Muitos fatores importantes, podem afetar adversamente os resultados da Energias do Brasil tais como previstos em nossas estimativas e declarações futuras. Tais fatores incluem, entre outros, os seguintes: (i) conjuntura econômica, política, demográfica e de negócios no País; (ii) interrupções do fornecimento de energia elétrica; (iii) falha na geração energia elétrica em virtude de escassez de recursos hídricos e interrupções do sistema de transmissão, problemas operacionais e técnicos ou danos físicos nas nossas instalações; (iv) alterações das tarifas de energia elétrica; (v) interrupção ou perturbação potenciais nos serviços das controladas da Energias do Brasil; (vi) inflação, valorização e desvalorização do real; (vii) a extinção antecipada das concessões das controladas da Energias do Brasil pelo Poder Concedente; (vii) aumento da concorrência no setor elétrico brasileiro; (viii) habilidade da Energias do Brasil em implementar seu plano de investimentos, incluindo sua capacidade de obter financiamento quando necessário e em condições razoáveis; (ix) alterações na demanda de energia elétrica por consumidores; (x) regulamentos governamentais atuais e futuros relativos ao setor elétrico.

As palavras “acredita”, “pode”, “poderá”, “visa”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera” e outras palavras similares têm por objetivo identificar estimativas e projeções. As considerações sobre estimativas e declarações futuras incluem informações atinentes a resultados e projeções, estratégia, planos de financiamentos, posição concorrencial, ambiente do setor, oportunidades de crescimento potenciais, os efeitos de regulamentação futura e os efeitos da concorrência. Tais estimativas e projeções referem-se apenas à data em que foram expressas, sendo que não assumimos a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer dessas estimativas em razão da ocorrência de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Em vista dos riscos e incertezas aqui descritos, as estimativas e declarações futuras constantes deste material podem não vir a se concretizar. Tendo em vista estas limitações, os acionistas e investidores não devem tomar quaisquer decisões com base nas estimativas, projeções e declarações futuras contidas neste material.”

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DADOS OPERACIONAIS CONSOLIDADOS ACUMULADOS – Valores em R$ mil

unid. MWh R$ mil unid. MWh R$ mil

Bandeirante Residencial 1.239.430 1.298.962 420.198 1.198.416 1.258.232 357.951 Industrial 8.581 1.446.251 323.757 8.320 1.508.018 270.270 Comercial 87.020 784.925 222.281 85.195 722.428 170.954 Rural 7.974 48.799 9.143 7.893 47.460 7.621 Outros 9.123 398.502 88.177 8.865 389.915 72.420

Energia Vendida Clientes Finais 1.352.128 3.977.439 1.063.556 1.308.689 3.926.053 879.216 Suprimento Convencional - - - - -

-Energia em Trânsito 75 2.562.533 161.241 71 2.425.460 136.471

Consumo Próprio 95 2.658 - 99 2.626 -Total Energia Distribuída 1.352.298 6.542.630 1.224.797 1.308.859 6.354.139 1.015.687

Escelsa Residencial 840.901 774.651 256.678 819.888 711.145 220.172 Industrial 10.582 514.771 122.666 10.564 517.318 101.599 Comercial 91.649 506.511 153.317 89.220 471.123 126.792 Rural 123.547 210.565 41.238 115.601 214.985 37.873 Outros 9.619 278.206 62.594 9.168 273.829 53.833

Energia Vendida Clientes Finais 1.076.298 2.284.704 636.493 1.044.441 2.188.400 540.269

Suprimento Convencional 1 173.733 23.018 1 169.434 18.518

Energia em Trânsito 26 1.770.815 127.696 24 1.665.054 113.834

Consumo Próprio 131 4.426 - 145 5.087 -Total Energia Distribuída 1.076.456 4.233.678 787.207 1.044.611 4.027.975 672.621

Enersul Residencial 561.264 480.197 198.489 543.661 466.404 178.057 Industrial 4.003 229.554 61.588 4.168 214.505 54.036 Comercial 55.198 320.517 123.053 54.861 310.101 111.841 Rural 65.801 164.987 42.676 57.477 162.717 38.750 Outros 8.278 221.025 66.293 7.711 205.582 56.626

Energia Vendida Clientes Finais 694.544 1.416.280 492.099 667.878 1.359.309 439.310 Suprimento Convencional - - - 1 35 33

Energia em Trânsito 20 215.061 26.962 14 193.491 22.044

Consumo Próprio 143 3.673 (794) 169 3.300 -Total Energia Distribuída 694.707 1.635.014 518.267 668.062 1.556.135 461.387

Consolidado Residencial 2.641.595 2.553.810 875.365 2.561.965 2.435.781 756.180 Industrial 23.166 2.190.576 508.011 23.052 2.239.841 425.905 Comercial 233.867 1.611.953 498.651 229.276 1.503.652 409.587 Rural 197.322 424.351 93.057 180.971 425.162 84.244 Outros 27.020 897.733 217.064 25.744 869.326 182.879

Energia Vendida Clientes Finais 3.122.970 7.678.423 2.192.148 3.021.008 7.473.762 1.858.795

Suprimento Convencional 1 173.733 23.018 2 169.469 18.551

Energia em Trânsito 121 4.548.409 312.423 109 4.284.005 272.349

Consumo Próprio 369 10.757 (794) 413 11.013 -Total Energia Distribuída 3.123.461 12.411.322 2.526.795 3.021.532 11.938.249 2.149.695

Evolução da Receita Operacional

6 meses 2007 6 meses 2006

Clientes Volume Receita Clientes Volume Receita

Notas:

Outros = Poder público + Iluminação pública + Serviço público

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DADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS ACUMULADOS – Valores em R$ mil 2007 2006 Fornecimento Residencial 875.365 756.180 15,8% Industrial 508.011 425.905 19,3% Comercial 498.651 409.587 21,7% Rural 93.057 84.244 10,5% Outros 216.270 182.879 18,3%

Fornecimento não Faturado 10.911 26.090 -58,2%

Total fornecimento 2.202.265 1.884.885 16,8% Suprimento

Convencional 23.018 18.551 24,1%

Energia de curto prazo 32.886 27.246 20,7%

Total suprimento 55.904 45.797 22,1% Fornecimento e suprimento 2.258.169 1.930.682 17,0%

Disponibilização do Sistema de Distribuição (TUSD) 312.423 269.840 15,8%

Comercialização (Supr. e Forn.) 223.932 174.189 28,6%

Geração 33.749 31.488 7,2%

Outras receitas operacionais 5.099 19.265 -73,5%

Sub-total 2.833.372 2.425.464 16,8%

(-) Deduções à receita operacional (561.973) (529.798) 6,1%

Receita operacional líquida 2.271.399 1.895.666 19,8%

2007 2006 Gastos gerenciáveis Pessoal 155.915 197.426 -21,0% Material 19.650 19.901 -1,3% Serviços de Terceiros 163.258 136.006 20,0% Provisões 78.521 37.028 112,1% Outros 54.314 40.051 35,6% 471.658 430.412 9,6% Depreciação e Amortização 155.555 133.348 16,7%

Total dos gastos gerenciáveis 627.213 563.760 11,3% Gastos não-gerenciáveis

Energia Comprada para Revenda 860.051 721.070 19,3%

Encargos de Uso da Rede Elétrica 274.306 289.672 -5,3%

Taxa de Fiscalização da Aneel 8.120 5.205 56,0%

Compensação Financeira 6.961 4.811 44,7%

Total dos gastos não-gerenciáveis 1.149.438 1.020.758 12,6% Total dos gastos 1.776.651 1.584.518 12,1%

2007 2006

Contratos Iniciais - - n.d.

Itaipu 303.218 270.137 12,2%

Leilão 281.519 243.823 15,5%

PROINFA 21.205 8.384 152,9%

Energia de curto prazo - CCEE 4.796 15.235 -68,5%

Outros Supridores 236.464 276.947 -14,6%

Efeito líquido da CVA 12.849 (93.456) n.d.

Total geral 860.051 721.070 19,3%

2007 2006

Encargo de uso e conexão 255.591 234.232 9,1%

Encargo de serviços do sistema 5.174 7.094 -27,1%

Efeito líquido da CVA 13.541 48.346 -72,0%

Total geral 274.306 289.672 -5,3%

1º Semestre

Var. Receita Operacional Líquida - R$ mil

Gastos Operacionais - R$ mil 1º Semestre Var.

Energia comprada para revenda - R$ mil 1º Semestre Var.

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BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO - ATIVO - R$ mil

ATIVO 30/06/07 31/03/07

CIRCULANTE 2.704.658 2.709.136

Disponibilidades 692.142 723.681

Títulos e valores mobiliários - -

Títulos a receber 9.217 9.383

Consumidores e concessionárias 897.602 970.126

Impostos e contribuições sociais 268.753 214.636

Imposto de renda e contribuição social diferidos 223.793 219.838

Estoques 9.257 10.483

Cauções e depósitos vinculados 9.882 14.528

Despesas pagas antecipadamente 47.000 37.181

Conta de compensação de custos da parcela "A" 440.404 416.468 Contas a receber da Petrobras - -

Outros créditos 106.608 92.812

NÃO CIRCULANTE

Realizável a Longo Prazo 1.322.511 1.474.506

Títulos e valores mobiliários - -

Títulos a receber 20.560 21.924

Consumidores e concessionárias 126.812 121.079

Impostos e contribuições sociais 53.141 52.305

Imposto de renda e contribuição social diferidos 708.586 718.148

Partes relacionadas 23.768 23.868

Adiantamentos para futuros aumentos de capital 3.246 3.240

Cauções e depósitos vinculados 223.086 249.073

Despesas pagas antecipadamente 81.736 111.362

Conta de compensação de custos da parcela "A" 73.200 165.226

Outros créditos 8.376 8.281 Permanente 5.515.549 5.487.495 Investimentos 459.425 460.093 Imobilizado tangível 4.888.528 4.866.263 Imobilizado intangível 167.043 160.580 Diferido 553 559 TOTAL DO ATIVO 9.542.718 9.671.137

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BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO - PASSIVO - R$ mil

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO 30/06/07 31/03/07

CIRCULANTE 2.036.699 2.224.362

Fornecedores 418.578 445.607

Encargos de dívidas 41.283 34.036

Empréstimos e Financiamentos 654.135 713.383

Debêntures 30.295 40.639

Impostos e contribuições sociais 332.466 290.869

Impostos e contribuições sociais diferidos 77.436 85.355

Obrigações estimadas com pessoal 69.825 74.087

Dividendos 18.824 165.348

Provisões para contingências 2.249 4.045

Benefícios pós emprego 20.896 22.020

Conta de compensação de custos da parcela "A" 165.000 133.084 Devolução tarifária -

-Encargos regulamentares e setoriais 132.038 140.298

Outras contas a pagar 73.674 75.591

NÃO CIRCULANTE

Exigível a Longo Prazo 2.879.170 2.943.069

Fornecedores 4.300 6.562

Encargos de dívidas 184.071 174.002

Empréstimos e financiamentos 1.220.525 1.282.849

Debêntures 881.308 881.308

Impostos e contribuições sociais 2.346 4.915

Impostos e contribuições sociais diferidos 23.430 13.367

Provisões para contingências 315.800 309.620

Benefícios pós emprego 123.945 124.274

Conta de compensação de custos da parcela "A" 25.630 48.406

Adiantamentos para futuros aumentos de capital 1.664 1.664

Provisão para passivo a descoberto 57.751 57.664

Reserva para reversão e amortização 17.248 17.248

Outras contas a pagar 21.152 21.190

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS 680.417 670.161

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.946.432 3.833.545

Capital social 3.182.716 3.182.716

Reservas de capital 35.351 35.351

Reservas de lucros 487.528 487.528

Lucros / Prejuízos acumulados 240.837 127.950

TOTAL DO PASSIVO 9.542.718 9.671.137

O capital social da Companhia, em 30/06/2007, era representado na sua totalidade por 165.016.604 ações ordinárias nominativas.

(24)

A

A

N

N

E

E

X

X

O

O

V

V

E

EDDPP--EENNEERRGGIIAASSDDOOBBRRAASSIILLSS..AA..

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS TRIMESTRAIS (R$ mil)

Itens 2T07 2T06 Var. %

Receita Operacional 1.767.406 1.466.626 20,5

Fornecimento de Energia Elétrica 1.449.162 1.207.098 20,1

Suprimento de Energia Elétrica 91.460 53.313 71,6

Disponibilização da Rede 195.447 170.065 14,9

Outras Receitas Operacionais 31.337 36.150 -13,3

Deduções à Receita Operacional (610.106) (557.213) 9,5

Quota para Reserva Global de Reversão (10.015) (10.847) -7,7

Subvenção - CCC e CDE (139.646) (127.922) 9,2

Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética (11.450) (21.353) -46,4

Encargo de Capacidade Emergencial (2) 10 -120,0

Impostos e Contribuições sobre a Receita (448.993) (397.101) 13,1

Receita Operacional Líquida 1.157.300 909.413 27,3

Custo do Serviço de Energia Elétrica (593.461) (497.625) 19,3

Energia Elétrica Comprada para Revenda (456.939) (356.233) 28,3

Encargos de Uso da Rede Elétrica (136.522) (141.392) -3,4

Custo de Operação (188.876) (183.194) 3,1

Pessoal (50.255) (54.082) -7,1

Materiais e Serviços de Terceiros (53.454) (47.682) 12,1

Depreciações e Amortizações (69.432) (56.252) 23,4

Taxa de Fiscalização - n.d.

Tributos (621) (620) 0,2

Outros Custos de Operação (15.114) (24.558) -38,5

Custo do Serviço Prestado a Terceiros (613) 4.022 -115,2

Lucro Operacional Bruto 374.350 232.616 60,9

Receitas (Despesas) Operacionais (142.626) (136.680) 4,4

Despesas com Vendas (40.957) (25.535) 60,4

Despesas Gerais e Administrativas (76.884) (86.452) -11,1

Depreciações e Amortizações (10.481) (10.446) 0,3

Outras Despesas Operacionais, Líquidas (14.304) (14.247) 0,4

Resultado do Serviço 231.724 95.936 141,5

Resultado das participações societárias (2) - n.d.

Resultado Financeiro Líquido, Receita (Despesa) (41.507) (47.024) -11,7

Lucro (Prejuizo) Operacional 190.215 48.912 288,9

Receitas Não Operacionais 2.051 2.640 -22,3

Despesas Não Operacionais (3.671) (3.644) 0,7

Resultado Não Operacional (1.620) (1.004) 61,4

Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 188.595 47.908 293,7

Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social (55.852) (28.981) 92,7

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (8.400) 15.088 -155,7

Reversão de JSCP - - n.d.

Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício antes da participação minoritária 124.343 34.015 265,6

Participações minoritárias (11.456) (7.946) 44,2

Partes beneficiárias - - n.d.

Referências

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