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Atividade física e doenças crônico-degenerativas

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Atividade física e doenças

crônico-degenerativas

Resumo

Uma vasta documentação científica, que atualmente vem ganhando a atenção dos grandes veículos de comunicação e de todas as esferas da sociedade, mostra a importância da prática de atividade física em conjunto com a adoção de hábitos alimentares saudáveis como forma de promoção da saúde e prevenção de diversas doenças crônico-degenerativas. Entretanto, uma análise mais atenciosa mostra que ainda é visível uma relativa confusão de termos e uma falta de consenso quanto à prescrição adequada de atividade física com essa finalidade. Nessa perspectiva, esse trabalho de revisão buscou organizar conceitos, terminologias e recomendações de intervenção do profissional de Educação Física relacionados a tais doenças, como forma de unificar os termos e possibilitar uma melhor comunicação dos diversos profissionais da área de saúde. As características de abordagem multi e interdisciplinar no tratamento e prevenção das doenças crônico-degenerativas exigem que os profissionais de saúde detenham conhecimentos básicos sobre os termos e níveis de intervenção através da adoção de um estilo de vida ativo.

Abstract

An extensive scientific documentation, which currently has gained the attention of major vehicle of communication and all society, shows the importance of physical activity with the adoption of healthy eating habits as a form of health promotion and prevention of various chronic-degenerative diseases. However, a more attentive analysis shows that is still visible a confusion of terms and a lack of consensus on the appropriate prescription of physical activity for that purpose. In that perspective, this review searched organizing concepts, terminology and recommendations of the Fitness professional intervention related to such diseases as a way to unify the terms and enable better communication of various professionals in the area of health. The characteristics of multi and interdisciplinary approach in the treatment and prevention of chronic-degenerative diseases require that health professionals have basic knowledge about the terms and levels of intervention through the

Alex Soares Marreiros Ferraz e

André Accioly Nogueira Machado

Palavras-chave:

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A

o longo dos anos, o homem tem vivenciado diversas mudanças no seu estilo de vida. Muitas dessas alterações são decorrentes do processo de modernização e industrialização, que podem refletir diretamente na vida dos indivíduos, modificando seus hábitos diários. Resultando em um estilo de vida próprio de uma sociedade cada vez mais consumista e dinâmica, que associa em sua rotina estresse, fumo, sedentarismo e alimentação excessivamente calórica.

Nesse contexto, em se tratando de saúde pública podemos observar principalmente um aumento acentuado da mortalidade causada por doenças crônico-degenerativas. Pois estes novos hábitos de vida possibilitaram o aparecimento de um conjunto de doenças de etiologia não especifica, que são relacionadas às condições de vida próprias desta nova sociedade. A alteração qualitativa e quantitativa da ingestão alimentar, o aumento dos fatores estressantes, a diminuição da atividade física, o aumento do tabagismo, entre outros fatores estão relacionados com o aparecimento de doenças cardiovasculares, em especial a hipertensão arterial; metabólicas, como a diabetes mellitus tipo 2 e a obesidade; entre outras doenças crônicas, como o câncer e a osteoporose (PITANGA, 2004).

Este conjunto de doenças ditas crônico-degenerativas pode ser considerado a principal causa do aumento da mortalidade na população mundial, sendo responsáveis por cerca de dois terços das mortes na população americana (EYRE et al., 2004), com uma prevalência maior para as doenças cardiovasculares, estas responsáveis por cerca de 40% de todas as mortes nos Estados Unidos no ano de 2001 (PERSINGER et al., 2004). Neste contexto, uma menor exposição aos fatores de risco predisponentes ao aparecimento dessas patologias é uma das principais ações de prevenção primária para essas doenças.

Entre os fatores de risco modificáveis (dieta, fumo, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, glicemia de jejum elevada, sobrepeso, estresse e inatividade física), a prática de exercícios físicos tem lugar de destaque. Baseando-se nestas relações, esse texto busca organizar terminologias, conceitos e recomendações sobre atividade física e saúde com objetivo de tornar consensuais as informações sobre a prática de atividade física como forma de prevenção de doenças crônico-degenerativas.

adoption of an active lifestyle. Key-words:

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BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA

Diversos documentos de vários países que tratam da prevenção e do tratamento de doenças incentivam a prática de atividade física regular como forma de promover, de manter e de melhorar a saúde geral de indivíduos e populações. Estes achados ganharam tal dimensão que hoje essas recomendações deixaram de ser recomendações exclusivas dos profissionais de saúde e passaram a fazer parte dos conselhos de pessoas comuns aos seus pares.

Sobre esse tema, Carvalho et al. (1996), Pate et al. (1995) e Thompson et al. (2007) apresentam as principais condições clínicas combatidas pela prática regular de exercícios físicos, quais sejam: doença aterosclerótica coronariana; hipertensão arterial sistêmica; acidente vascular encefálico; doença vascular periférica; obesidade; diabetes mellitus tipo 2; osteoporose e osteoartrose; câncer de cólon, mama, próstata e pulmão; além de ansiedade e depressão.

A maioria destas informações sobre o impacto positivo da atividade física para a saúde deriva de grandes estudos epidemiológicos, principalmente realizados nas décadas de 1970 e 1980. Um resumo destes estudos pode ser observado no trabalho de Ferreira & Najar (2005) e Pitanga (2002). A partir do entendimento, sobre o impacto positivo para a saúde da prática de atividade física, surge a necessidade de explicitar os mecanismos responsáveis por tais benefícios.

Eaton & Eaton (2003) dividem os benefícios da prática regular de atividade física nos componentes relacionados ao sistema muscular, cardiovascular, a composição corporal e resistência à insulina. Alguns documentos descrevem com detalhes esses mecanismos e as condições de prescrição particulares relacionada à prática de atividade física para agravos de saúde específicos. Como exemplos ilustrativos citamos, em relação à hipertensão, os trabalhos de Kelley & MacClellan (1994), Negrão & Rondon (2001) e Véras-Silva et al. (1997). E em relação aos efeitos do exercício no combate aos quadros depressivos, três revisões são bastante conclusivas (GUIMARÃES & CALDAS, 2006; HELENA et al., 2007; MORAES et al., 2007).

RELAÇÃO COM A NUTRIÇÃO

Outra área relacionada à promoção da saúde que também já deixou de ser discutido somente por seus profissionais e ganhou espaço em todas as esferas da sociedade, é a que trata dos cuidados

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e recomendações a cerca de hábitos alimentares dos indivíduos e da população. De maneira similar ao que aconteceu com a área da prática de atividade física, foram o grande número de achados científicos bem como a popularização dessa informação que justificam a importância e a notoriedade das ações e recomendação sobre os cuidados alimentares.

Sobre este tópico o documento comum da Sociedade de Câncer Americana, Associação de Diabetes Americana e Associação do Coração Americana (EYRE et al., 2004) recomenda redução no hábito de fumar, o aumento no nível de atividade física e a melhoria na qualidade da alimentação como fatores básicos para a promoção da saúde.

Sem querer atribuir maior importância a qualquer um destes fatores isoladamente, mas sim, ressaltando a necessidade de sua associação para obtenção e manutenção de uma maior e melhor sobrevida (ROCHELLE, 1998), cabe neste momento relacionar a atividade física e a nutrição como fortes instrumentos para, por exemplo, auxiliar na manutenção do peso corporal adequado e prevenção da obesidade (CYRINO & NARDO, 1996), que é mais um fator de risco para o surgimento de doenças crônico-degenerativas (BYERS et al., 2002). Sobre este aspecto, a prática de atividades físicas auxilia a nutrição, no sentido em que contribui para elevar o gasto energético e, desta forma, tanto favorece a perda de peso através de dietas hipocalóricas como sua manutenção nas dietas normocalóricas (DENADAI et al., 1998).

É ainda de grande relevância o papel de uma orientação nutricional adequada para indivíduos que praticam atividade física, pois a falta de harmonia entre alimentação e as alterações metabólicas promovidas pelo exercício pode acarretar disfunções hormonais, perda de massa muscular, osteopenia, entre outras condições inadequadas para uma boa saúde (CARVALHO et al., 2003). Ressalta-se, ainda, que atualmente é freqüente a busca do exercício físico exagerado aliado a uma dieta extremamente restritiva, comportamentos característicos de indivíduos insatisfeitos com a própria imagem corporal, a qual não condiz com os padrões socialmente idealizados (LUZ; ANTONACCIO & DUNKER, 1998). Nestas situações é fundamental a abordagem conjunta do educador físico e do nutricionista, no sentido de contribuir para evitar que estas alterações de comportamento evoluam para transtornos alimentares, como anorexia nervosa e bulimia, cujo manejo se torna bem mais complicado.

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DEFINIÇÕES TERMINOLÓGICAS

Diante desse quadro em que os cuidados com a prevenção e promoção da saúde passam a ser as principais formas de intervenção das equipes de saúde, é de fundamental importância que os diversos profissionais da área de saúde assumam um discurso unificado, de forma que as informações prestadas à população sejam mais consensuais.

Entretanto, ainda é comum, mesmo em textos específicos da área de atividade física, como o documento da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (CARVALHO et al., 1996), observar uma confusão conceitual de termos como “atividade física”, “exercício físico” e “aptidão física”. Tal fato dificulta uma recomendação adequada da prática de atividade física para a promoção da saúde, além de dificultar a comunicação entre os profissionais de diferentes áreas relacionadas a essa prática.

As definições adotadas por Araújo & Araújo (2000) parecem mais fáceis de serem entendidas por diferentes profissionais. Para eles, atividade física é conceituada como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultem em gasto energético acima do nível de repouso. Contudo, falta nesta definição, ressaltar a intencionalidade desse movimento, visto que, por exemplo, um espirro é um movimento reflexo e não uma atividade física. Os mesmos autores mostram que exercício físico é um subgrupo da atividade física que para ser caracterizado como tal dever ser planejado, estruturado e repetido com o propósito de manter e/ou melhorar o condicionamento físico. E terminam apresentando o significado de aptidão física como sendo a habilidade do corpo para a realização de atividades físicas.

Partindo destas definições, fica mais fácil a recomendação e prescrição dessas atividades. Em consonância com a utilização dos termos adequados e com as recomendações de combater o sedentarismo ou a inatividade física (ARAÚJO & ARAÚJO, 2000; CARVALHO et al., 1996; DUNN, ANDERSEN & JAKICIC, 1998), os diversos profissionais de saúde devem encorajar as pessoas a incrementarem seus níveis de atividade física diárias, com posturas mais ativas em seu dia a dia, como utilizar escadas, realizar tarefas domésticas, participar de atividades de lazer ativo; de maneira que elas resultem em um mínimo de 30 minutos de atividades leves e moderadas na maioria dos dias da semana, quer de forma continua quer de forma fracionada, visto que ambas tem o mesmo impacto nas já condições gerais de saúde (HARDMAN, 2001). Para que

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assim, possam garantir os primeiros benefícios de ser um indivíduo fisicamente ativo.

Ainda de acordo com os referidos textos, a prescrição de exercícios para a melhoria da aptidão física relacionada às condições específicas de saúde, bem como para a performance atlética, deve ser feita a partir do encaminhamento dessas pessoas aos profissionais competentes para a prescrição de exercício em cada etapa do processo de manutenção e/ou reabilitação dos níveis de saúde. Quais sejam, o Fisioterapeuta na reabilitação, e o Professor de Educação Física no treinamento e manutenção da aptidão física relacionada à saúde.

RECOMENDAÇÕES DE ATIVIDADE FÍSICA

A partir do conhecimento da relevância da atividade física para a promoção da saúde e para a prevenção das doenças crônico-degenerativas e depois de diferenciados alguns termos relacionados à atividade física, podemos abordar melhor as questões de quando, quais e como a prática dessas atividades será benéfica à saúde e atuará na prevenção de doenças.

Uma boa capacidade de realizar atividade física, ou seja, uma boa aptidão física está diretamente relacionada com menores índices de morbidade e mortalidade. Um estudo longitudinal de Blair et al. (1996), acerca da aptidão física de 25.341 homens e 7.080 mulheres, mostrou que um baixo condicionamento cardiorrespiratório foi um dos mais fortes precursores de mortalidade nessa população. Esse estudo, portanto, relacionou aptidão ou capacidade para a componente resistência aeróbica, com uma menor mortalidade. Entretanto, a aptidão física também está relacionada à capacidade de realização de diferentes formas de atividades físicas, as que exigem força, equilíbrio, agilidade, resistência aeróbica, entre outras. Então que componentes da aptidão física estariam relacionados com a saúde e as doenças crônico-degenerativas?

Sobre esta questão, Carvalho et al. (1996) e McArdle; Katch & Katch (2003) concordam que os componentes da aptidão física relacionados à saúde são: capacidade aeróbica, força e flexibilidade. Dessa forma, a intervenção individual na prescrição adequada de exercícios físicos para melhoria da aptidão física relacionada à saúde deve abranger exercícios que possibilitem o desenvolvimento das três capacidades físicas supracitadas. E envolvam intervenções a nível individual, provavelmente em grupos que já apresentam um nível mínimo de atividade física, ou seja, que não são sedentários.

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Já no que diz respeito a intervenções populacionais, com o objetivo de possibilitar que este grande contingente de pessoas deixe a condição de uma vida sedentária e adotem um novo estilo de vida com mais atividade física, essas recomendações deveriam ser diferentes.

Temos, neste nível de intervenção, documentos da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (CARVALHO et al., 1996), do American College of Sports Medicine (PATE et al., 1995) e do Task Force on Preventive Services (2002), indicando que essa condição de moderadamente ativo será atingida com um acúmulo de um mínimo de 30 minutos de atividade física moderada por cinco ou mais dias na semana, ou seja, um gasto calórico mínimo de 2.000 kcal semanais. Entende-se por atividades moderadas aquelas com gasto calórico de 4 a 7 Kcal/min (PATE et al., 1995), tais como: caminhar rápido, pedalar, realizar tarefas domésticas, cuidar de crianças, nadar, carregar pacotes, jardinagem, entre outras.

Neste caso, as recomendações são populacionais e objetivam, segundo esses mesmos autores, tirar as pessoas do status sedentário e levá-las para o nível moderadamente ativo, fato este que proporciona uma diminuição de aproximadamente 38% e 55% na taxa de morte segundo estudos de Paffenbarger & Lee (1996) e de Pate et al. (1995), respectivamente. É válido ressaltar que este gasto calórico não necessariamente deve ser proveniente de exercícios físicos estruturados. Sendo a prática de atividade física tão eficiente quanto os exercícios sistemáticos para a aquisição de bons níveis de saúde e prevenção de doenças crônico-degenerativas, visto que essa relação com o gasto calórico independe do fato dele ser proveniente de uma sessão de trinta minutos ou de dez sessões de três minutos (HASKELL et al., 2007; PATE et al,. 1995).

CONCLUSÃO

Partindo das informações aqui apresentadas, fica bem explicita a relação entre a prática regular de atividade física e a melhoria na saúde de seus praticantes. Tal melhora se deve tanto ao seu impacto direto na saúde, quanto pela sua relação com fatores como a perda de peso, controle da glicemia, da pressão arterial, além de melhorar diversos quadros de estresse emocional.

Assim a atividade física se configura como um fator positivo no combate as doenças crônico-degenerativas, por apresentar forte relação com os demais fatores de risco predisponentes dessas doenças.

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A prática diária de atividade física por no mínimo 30 minutos deve ser a recomendação geral em se tratando de intervenções populacionais. Para as intervenções individuais, os exercícios físicos devem ser prescritos por Profissionais de Educação Física, os quais são habilitados para tal, e devem objetivar principalmente a melhoria da capacidade aeróbica, força e flexibilidade. Além de possibilitar uma melhoria na composição corporal, que deve ser obtida a partir de um trabalho conjunto com uma intervenção nutricional adequadamente orientada.

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Sobre os autores

Alex Soares Marreiros Ferraz

Doutorando em Biotecnologia (Universidade Estadual do Ceará - UECE); Professor da UFPI.

e-mail: ferrazalex@hotmail.com André Accioly Nogueira Machado

Mestrando em Ciências Fisiológicas (Universidade Estadual do Ceará - UECE).

Recebido em: 11/05/2008 Aceito em: 28/06/2008

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