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Mia Couto e Guimarães Rosa: tempo e kairós

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Academic year: 2021

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Mia Couto e Guimarães Rosa: tempo e “kairós”

Olga de Sá

Doutora em Comunicação e Semiótica, Professora aposentada dos Programas de pós-graduação em Comunicação e Semiótica e de Literatura e Crítica Literária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Atualmente, professora voluntária para pesquisa e publicações, na mesma instituição. Diretora geral das Faculdade Integradas Teresa D'Ávila

ABSTRACT:

KEYWORDS:

Comparing the tale of Mia Couto “The waters of time” and “The third bank of the river” of Guimarães Rosa, Olga de Sá presents the theme of time, aiming to highlight the wonderful and the sacred time kairos, in both narratives.

Mia Couto - Guimarães Rosa – time – fiction - kairos - wonderful.

RESUMO:

PALAVRAS-CHAVE:

Comparando o conto de Mia Couto “As águas do tempo” e o de Guimarães Rosa “A terceira margem do rio”, Olga de Sá apresenta a temática do tempo, visando a destacar o maravilhoso e o tempo sagrado kairós, nas duas narrativas.

Mia Couto - Guimarães Rosa – tempo – ficção – kairós - maravilhoso.

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Ângulo 131 - Literatura Comparada v.II, out./dez., 2012. p.

O conto “Nas águas do tempo” é o primeiro da obra de Mia Couto, Estórias abensonhadas, publicado pela Ed. Caminho, em 1994.

Autor de uma obra literária diversificada, que inclui poemas, contos, romance e crônicas, é também o escritor moçambicano mais publicado no mundo e mais traduzido: para o inglês, italiano, catalão, castelhano, alemão.

Em 1983, estreou com um livro de poesia intitulado

Raiz de orvalho.

Seu romance Terra sonâmbula, também publicado pela Ed. Caminho, de Portugal, em 1992, recebeu o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambi-canos, em 1995, considerado por um júri, na Feira Interna-cional do Zimbabwe, um dos doze melhores livros africa-nos do século XX.

De Guimarães Rosa, o conto “A terceira margem do

rio” pertence a Primeiras Estórias, publicado em 1962,

contendo 21 contos, pequenas estórias, que se opõem já na palavra “estórias” inaugurada por ele, à História, que con-sagra grandes feitos e grandes personagens.

Vê-se como as Estórias abensonhadas de Mia Cou-to já dialogam com as Primeiras estórias de Guimarães Rosa, porque são estórias de pequenos feitos e pequenos personagens.

Para facilitar a compreensão do leitor, eis um resu-mo dos dois contos: “Nas águas do tempo”: um avô leva o neto, contra a vontade da mãe, rio abaixo, num barquito, raspando o remo na correnteza. Não buscava peixe. “O avô era um homem em flagrante infância, sempre arrebatado pela novidade de viver”. (COUTO, 2011, p.9). Viajavam até o grande lago, o lugar das interditas criaturas. O avô, ca-lado, espiava as longinquas margens, até que acenava, com seu pano vermelho para o pano branco, que só ele via, o neto não. Aliás, o neto é o narrador. Quando o avô per-dia a miragem, ambos voltavam para casa. Um per-dia, o neto quis por pé em terra firme e só encontrou o abismo das águas. Sugado violentamente, o barco virou e ambos fica-ram lutando dentro das águas até que o avô tirou seu pano do barco e saudou a margem, convidando o neto a fazer o mesmo. Deixaram de ser puxados para o fundo e, salvos, voltaram para casa. Nessa noite, o avô explicou porque uns vêem e outros não.

(...) nós temos olhos que se abrem para dentro, esses que usamos para ver os sonhos. O que acontece, meu filho, é que quase todos estão cegos, deixaram de ver esses outros que nos visitam. Os outros? Sim, esses que nos acenam da outra margem. E assim lhes causamos uma total tristeza. Eu levo-lhe lá nos pântanos para que você aprenda a ver. Não posso ser o último a ser visitado pelos panos. (COU-TO, 2012, p. 13).

Na tarde seguinte, o avô ainda levou o neto ao lago. Lá, saltou para a margem, pisou os interditos territórios. O neto viu, então, pela primeira vez, acenar da margem o pano branco e, ao lado, o pano vermelho do avô, que foi branqueando, em desmaio de cor.

Água e tempo se irmanaram. O neto descobriu, den-tro de si, um rio e a ele conduziu, mais tarde, seu filho, “lhe ensinando a vislumbrar os brancos panos da outra

mar-gem.” (COUTO, 2012, p. 14)

“A terceira margem do rio”: Um homem cumpridor,

ordeiro, pai de família, mandou fazer para si uma canoa especial, de pau de vinhático, pequena, própria para durar na água por uns vinte ou trinta anos. Quando a canoa fi-cou pronta, o pai entrou nela e desamarrou, pelo remar, e nunca mais voltou. Não foi a nenhuma parte. Permaneceu nos espaços do rio, bem no meio, sem nunca da canoa sal-tar. Endoidecera? O filho (o narrador) lhe providenciava comida, alguma roupa depositadas num oco de pedra do barranco, a salvo de bicho e de chuva. A mãe sabia, até dei-xava sobras de coisas, mas fingia não saber.

Tudo se fez: vieram os vizinhos, veio o padre, vieram os soldados, os jornalistas, a filha casada deu-lhe um neto, ergueu nos braços a criancinha, chamou, mas o pai não apareceu.

De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, calor, sereno e nas friagens do meio-do-ano, com o chapéu velho na ca-beça, por anos a fio, o pai, sem nenhuma palavra, remava no meio do rio.

Todos se mudaram dali, até a mãe, o filho ficou. Enve-lheceu, adoecendo de reumatismo e outros cansaços. Um dia foi para a margem do rio, chamou o pai, anunciou que tomaria o seu lugar.

O pai escutou, pareceu concordar, levantou o braço. O filho fugiu, apavorado. Falhara com medo do inominá-vel, pois o pai parecia voltar de outro mundo. Nunca mais se soube do pai. O filho, em artigo de morte, quer ser de-positado numa canoinha de nada “rio abaixo, rio afora, rio adentro – o rio.” (ROSA, 1994, p. 413)

O estudo de Ana Claudia da Silva, sobre o conto de Mia Couto, ressalta a temática do tempo, tema recorrente em algumas obras do Autor. Aproveitaremos, destacando--os, alguns comentários da estudiosa.

Em um dos capítulos do romance Um rio chamado

tempo, uma casa chamada terra, encontra-se a seguinte

epígrafe: “O bom do caminho é haver volta. Para ida sem vinda, basta o tempo” (COUTO, 2003, p. 123). A insis-tência em tematizar o tempo, tem a ver com o resgate do passado, os valores dos antepassados, a história da nação moçambicana. Segundo Afonso (2004, p. 21), referido por Ana Cláudia, o passado pode ser resgatado, pela memória, em narrativas históricas e pode ser recriado em narrativas, em que o maravilhoso se mescla com a realidade.

O conceito de maravilhoso deve ser problematizado, no que diz respeito às literaturas africanas.

Diz Chiampi, em O realismo maravilhoso “(...) ma-ravilhoso é o insólito, o que escapa ao curso ordinário das coisas e do humano. (...) O maravilhoso recobre, nesta acepção uma diferença não qualitativa, mas quantitativa com o humano; é um grau exagerado ou inabitual do hu-mano (...). Assim, o maravilhoso preserva algo do huhu-mano, em sua essência” (1980, p. 48).

Numa segunda acepção, maravilhoso coincide com o sobrenatural, sem explicação racional. Esta segunda acep-ção do realismo maravilhoso é mais operacional no que diz respeito às literaturas africanas de língua portuguesa. Au-tores africanos têm rejeitado a identificação de seus textos com o realismo maravilhoso, visto que na cosmovisão da 138 - 143

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população local, tradicional, o que nos parece sobrenatural está em consonância com seu repertório cultural.

Não pretendemos nos estender tentando percorrer a interpretação do tempo na África. Muitas obras de Mia Couto levam, até no título, o conceito de tempo, senão nos desfechos, nas reações e codificações de um fatalismo místico, ritualista (como diz Craveirinha, 1987, p. 11): “O

último aviso do corvo falador”, “O dia em que explodiu Mabata – bata” e “A menina de futuro retorcido”, contos

de Vozes anoitecidas (1987).

Cronicando (1988) reúne crônicas com títulos, em que

o tempo aparece como determinante: “O dia em que

fuzi-laram o guarda-redes” e “O retro-camarada”.

Em Cada homem é uma raça (1990), algumas nar-rativas tematizam o tempo. Em Terra sonâmbula (1993), o primeiro romance do Autor, o presente da narrativa en-trelaça-se com o passado, revivido pela leitura dos escritos de um morto.

Estórias abensonhadas (1994), narrativas curtas, em

que a esperança retorna à terra moçambicana, o tempo ali-menta o sonho.

Em A varanda do frangipani (1997) Contos do nascer

da terra (1997), Um rio chamado tempo, uma casa chama-da terra (2002), a temática do tempo também é recorrente. “Nas águas do tempo”, conto de abertura de Estórias abensonhadas (1994), no breve prefácio, o autor situa os

escritos ali reunidos como tendo sido produzidos depois da guerra. Teriam sido escritos em 1992, quando foi assi-nado um acordo de paz entre a Frente para a Libertação de Moçambique e a Resistência Nacional de Moçambique, dois partidos que se antagonizavam, arrastando o país por muitos anos de guerra civil. Pensava-se que restavam apenas cinzas e não haveria possibilidade de reconstrução. Mas, como diz, Mia Couto, “onde restou o homem, sobre-viveu semente, sonho a engravidar o tempo.”

Em que tempo situar os panos brancos dos interditos territórios se não num tempo sagrado, um tempo kairós de inefáveis mistérios? E a terceira margem do rio, do pai na-vegante, rio abaixo, rio acima, rio adentro, a margem do meio, senão num tempo kairós, um tempo sagrado, em que frio, chuva e sol não matam, nem interrompem a decisão de remar? Navegar, sem palavras, fora das duas margens que um rio tem, navegar fora do contexto social e huma-no, esquecido do viver e do calor dos afetos? Rio é fluxo e fluxo é tempo. Sidarta, personagem de Herman Hesse, aprendeu com o barqueiro, que aprendeu com o rio, a arte de viver. Mas, havia as duas margens, a travessia de uma margem a outra, o ir e vir dos passageiros, as conversas durante a viagem, havia, sobretudo, o rio e uma viagem. No conto de Guimarães Rosa, não há uma travessia, não há uma viagem.

Kairós é o cume do tempo, é a hora. Na Bíblia, no kai-rós se revelará o misterioso adversário, o Anticristo, mas também a vinda do Senhor Jesus.

O último kairós é escatológico, é o juízo: o tempo que se iniciou com a criação chega ao fim: depois não há mais história, nem eventos, nem tempos fixados. (MACKEN-ZIE, 1983, verbete tempo)

Tanto o conto de Guimarães Rosa como o de Mia

Couto estão fora do tempo cronológico, numa dimensão não espacial, desterritorializados. Numa outra língua, que se constrói noutra sintaxe, noutra gama de palavras inven-tadas.

Mia Couto, numa Intervenção na Conferência Inter-nacional de Literatura, Estocolmo, junho de 2008, publica-da em E se Obama fosse africano?, falou sobre Línguas que não sabemos que sabíamos.

Diz ele:

Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o se-guinte: uma mulher, em fase terminal de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insu-portáveis dores. Mal ele inicia a narrativa, ela o faz parar. - Não, assim não. Eu quero que me fale numa língua des-conhecida.

- Desconhecida? Pergunta ele.

- Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada!

O marido se interroga: como se pode saber falar uma língua que não existe? Começa por balbuciar umas pa-lavras estranhas e sente-se ridículo como se a si mesmo desse prova da incapacidade de ser humano. Aos poucos, porém, vai ganhando mais à vontade nesse idioma sem regra. E ele já não sabe se fala, se canta, se reza. Quando se detém repara que a mulher está adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmúrios lhe trouxeram lembranças de antes de ter memória. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos.

Na nossa infância, todos nós experimentamos este primei-ro idioma, o idioma do caos, todos nós usufruímos do mo-mento divino em que a nossa vida podia ser todas as vidas e o mundo ainda esperava por um destino. Joyce chamava de ‘caosmologia’ a esta relação com o mundo informe e caótico. (COUTO, 2011, p. 12)

Mia Couto conclui que dessa relação nasceram todas as escritas do mundo. Poetas e ficcionistas perseguem esse caos seminal. Fora de um idioma, impossíveis tradutores de sonhos: nessa língua que não é falável, nessa língua cega, em que anulamos o tempo e enfrentamos a morte.

Mia Couto advoga a existência de um homem plural, munido de um idioma plural.

Ao lado de uma língua que nos faça ser mundo, deve coe-xistir uma outra que nos faça sair do mundo. De um lado, um idioma que nos crie raiz e lugar. Do outro, um idioma que nos faça ser asa e viagem.

Ao lado de uma língua que nos faça ser humanidade, deve existir uma outra que nos eleve à condição de divindade. (COUTO, 2011, p. 24)

Neologismos, gradações, antíteses, repetições, sinta-xe inusitada, frases curtas e coordenadas, são recursos do estilo de Guimarães Rosa, já muito apontados e analisados pela crítica.

Guimarães Rosa falava várias línguas, entendia e lia outras, criou uma língua portuguesa própria, mas escrevia

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mesmo numa língua cega, o primeiro idioma, o idioma do caos, que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos.

O pai navega na terceira margem do rio, o desconhe-cido dentro de si mesmo, no silêncio e no isolamento.

Guimarães Rosa sempre amou os grandes rios e os considerava símbolos da eternidade. No conto analisado, o narrador não tendo coragem de substituir o pai, sentiu-se um homem fracassado. Diz de si mesmo:

Sou homem de tristes palavras. Do que era que eu tinha tanta culpa? (...) E estou pedindo, pedindo, pedindo um perdão (...) Sou homem depois desse falimento? Sou o que não foi, o que vai ficar calado. (ROSA, 1994, p. 413)

Aquele que não conseguiu transcender.

Em Estórias abensonhadas, Mia Couto, como diz Fa-ria (2005, p. 25), toma o sonho como protagonista.

Mas, afinal, o que é o sonho? (...) o sonho é o fundamen-to da essência. É através dele que a nossa efemeridade é combatida e ultrapassada. Assim, a imaginação, a espiri-tualidade, a esperança, a quimera, em suma, a nossa capa-cidade de sonhar permite-nos alcançar a imortalidade e a eternidade. (FARIA, 2005, p. 26)

Navegamos todos entre as duas margens do rio, apor-tando aqui, descansando ali, protegendo-nos da chuva e do frio, que são as vicissitudes da vida. A terceira margem não é navegável. Os panos brancos dos interditos territórios só são visíveis aos olhos que aprenderam a ver. Rio abaixo, rio adentro, a vida flui, com seus percalços.

Uma vez ou outra, para alguns, dissolve-se a neblina, que ocultava os sinais, para além da concretude do mundo. Mesmo assim, tem-se que apurar a vista, por as mãos em concha sobre os olhos, como o marinheiro, que procura um

porto seguro. Temos medo, muito medo do desconhecido, do inominável.

A condição humana não é confortável. A terceira mar-gem, a margem do meio, exige de nós, para alcançá-la, si-lêncio, despojamento, solidão.

Que haja misericórdia, que haja compaixão. Fora dis-so, nosso asilo é nos braços do sonho.

REFERÊNCIAS

AFONSO, Maria Fernada. O conto moçambicano: escritas

pós--coloniais. Lisboa: Caminho, 2004

CHIAMPI, Ihlemar. O realismo maravilhoso. São Paulo: Pers-pectiva, 1980.

COUTO, Mia. Estórias abensonhadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

_________. E se Obama fosse africano? e outras interivenções. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

_________. Cronicando, Lisboa: Caminho, 6ª ed., 2001 (1ª Ed., 1991).

_________. Terra Sonâmbula. Lisboa: Caminho, 1992.

CRAVEIRINHA, José. “Prefácio à ed. Portuguesa”. In Couto, Mia. Vozes acontecidas, Lisboa: Caminho, 1996.

FARIA, Joana Daniela Martins Vilaça de. Mia Couto – Luandino

Vieira: Uma leitura em travessia pela escrita criativa ao serviço das

identidades. Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade do Minho, 2005.

ROSA, João Guimarães. Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

MACKENZIE, John L. Dicionário bíblico; (trad. Álvaro Cunha ... et al.; revisão geral Honório Dalbosco). São Paulo: Paulinas, 1983. SILVA, Ana Cláudia de. O rio e a casa: imagens do tempo na

fic-ção de Mia Couto. São Paulo, Cultura Acadêmica, 2010. [ HTTP://

www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe-asp?ctl_id=132. ] acesso em 20.10.2012.

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