GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL
EMPRESA
SOCIEDADE
GOVERNO
MERCADO
Pressões
Medidas
Competitividade
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial. In: BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2011. cap. 4, p. 103-145.
ABORDAGENS PARA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL
CONTROLE DE POLUIÇÃO PREOCUPAÇÃO BÁSICA POSTURA AÇÕES Cumprimento da legislação e respostas às pressões da comunidade Reativa • Corretivas • Uso de tecnologias de remediação e de controle no final do processo (end-of-pipe) • Aplicação de normas de segurança ESTRATÉGICA PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO Competitividade Uso eficiente dosinsumos Reativa e proativa Reativa e proativa • Corretivas e preventivas • Conservação e substituição de insumos • Uso de tecnologias limpas • Corretivas, preventivas e antecipatórias • Antecipação de problemas e captura de oportunidades utilizando soluções de médio e longo prazo • Uso de tecnologias
limpas BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial. In: BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2011. cap. 4, p. 103-145.
Abrangência Esferas de atuação INSTRUMENTOS DE ABRANGÊNCIA MACRO E ESFERA PÚBLICA Pública e Privada Macro e Micro INSTRUMENTOS DE ABRANGÊNCIA MICRO E ESFERA PÚBLICA INSTRUMENTOS DE ABRANGÊNCIA MICRO E ESFERA PRIVADA
• Pactos Internacionais • Licenciamento
• O desempenho sustentável • Análise ambiental • Pactos Internacionais • Agenda 21 • Política Nacional do Meio Ambiente e o controle ambiental • Zoneamento ambiental • Gestão de Recursos Hídricos • Monitoramento ambiental espacial • Licenciamento Ambiental • Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) • Fiscalização Ambiental • Compensação Ambiental • Análise ambiental
• Normas ISO de gestão ambiental
• Produção Mais Limpa (P+L) • Auditoria ambiental • Monitoramento ambiental • Rotulagem ambiental • Avaliação do ciclo de
vida do produto (ACV) • Tecnologias limpas • Formação de clusters
ambientais
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão Ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 2. ed. São Paulo, 2011.
ZONEAMENTO AMBIENTAL
CONCEITO
FINALIDADE • Dividir a porção territorial em zonas regionais
de acordo com os padrões característicos do ambiente e sua aptidão de uso.
• Impedir a ocupação anárquica dos espaços territoriais.
• Delimitar geograficamente áreas territoriais
Instrumento pontual e regional.
• Delimitar geograficamente áreas territoriais definindo diretrizes para uso da propriedade e dos recursos naturais nela existentes.
• Contribuir para a realização da função social da propriedade através do zoneamento
agroecológico.
• Proporcionar o planejamento e gestão de áreas protegidas (preservação/conservação).
PROPOSTA DE ZONEAMENTO COSTEIRO DE USO DA
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA “COSTA BRAVA”,
SANTA CATARINA, BRASIL
EXEMPLO
EXECUÇÃO
1. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
ASPECTOS IMPORTANTES
Adequação da lei de criação da APA “Costa Brava” à legislação ambiental federal e estadual.
* A abordagem adotada pela criação da APA municipal e seus objetivos atendem à resolução nº 10 do CONAMA/1988 (as APAS terão sempre atendem à resolução nº 10 do CONAMA/1988 (as APAS terão sempre um zoneamento ecológico), que lhe conferem o artigo 8º da lei 6938/81 e o artigo 7º do decreto nº 88.351/1983, considerando que “as áreas de proteção ambiental (APAs) são unidades de conservação, destinadas a proteger e a conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando a melhoria da qualidade de vida da população local e também a proteção de ecossistemas regionais.”
ZONEAMENTO AMBIENTAL
EXECUÇÃO
2. CARÁTER DINÂMICO DO ZONEAMENTO
ASPECTOS IMPORTANTES
APA “Costa Brava” Área que se pressupõe mudança
* A Costa Brava abriga um dos mais belos mosaicos de ecossistemas de zona costeira do Estado de Santa Catarina. A implantação da APA nesta área veio ressaltar ainda mais, em particular, a grande nesta área veio ressaltar ainda mais, em particular, a grande preocupação com a projeção de futuros cenários para a região, pois o sítio urbano de Balneário Camboriú já apresenta saturação do uso do solo, chegando ao seu limite de sustentabilidade.
EXECUÇÃO
3. O CARÁTER PREVENTIVO E PROSPECTIVO CRIA A MOLDURA PARA O USO DO ESPAÇO FÍSICO
ASPECTOS IMPORTANTES
APA “Costa Brava” – a lei nº 1985/2000 define diretrizes para o processo de implantação e manejo
• Sendo as APAs unidades de manejo sustentável, e fazendo uma
• Sendo as APAs unidades de manejo sustentável, e fazendo uma
análise do tempo da urbanização da “Costa Brava”, pode-se afirmar que esta área se encontra na fase de envolvimento e exploração. Ela compreende a última reserva ambiental do município, que necessita ser gerenciada quanto ao uso, implementando um plano integrado para a proteção e maneira de utilização.
• O artigo 2º da APA “Costa Brava”, lei 1985/2000, inciso I propõe a elaboração do zoneamento ecológico-econômico, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo IBAMA, a ser regulamentado, definindo as atividades a serem incentivadas em cada zona e as atividades que poderão ser restringidas e proibidas.
ZONEAMENTO AMBIENTAL
EXECUÇÃO4. DEFINE RESTRIÇÕES E CONDICIONANTES PARA LOCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES
ASPECTOS IMPORTANTES
O art. 3º da criação da APA “Costa Brava” define medidas proibitivas para as atividades na área.
• Implantação de atividades industriais potencialmente poluidoras, causadoras de danos ao meio ambiente e que afetem os mananciais de água.
• Realização de obras de movimentação de terra em áreas de declive • Realização de obras de movimentação de terra em áreas de declive
superior a 30%.
• Exercícios de atividades capazes de provocar erosão do solo ou assoreamento dos cursos d’água.
• Exercício de atividades que implicarem em matanças, com captura ou molestação de espécies silvestres.
• Despejo, sem tratamento prévio, de quaisquer efluentes, resíduos ou detritos nos cursos d’água.
• Retirada, sem autorização prévia dos órgãos competentes, de areia e material rochoso que impliquem em alterações ecológicas locais
• Retirada ou destruição, sem autorização prévia dos ógãos
competentes, de vegetação nativa, causando dano direto ou indireto a APA.
EXECUÇÃO
4. DEFINE RESTRIÇÕES E CONDICIONANTES PARA LOCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES
ASPECTOS IMPORTANTES
O art. 4º da criação da APA “Costa Brava” define que a administração da área é do município.
• O artigo 5º mostra que “o Poder Executivo Municipal, através de seus órgãos competentes, deverá criar o Conselho gestor da APA ou grupos técnicos, com objetivos de apoiar a implementação das atividades de administração, elaboração do zoneamento ecológico-econômico e do Plano de Gestão Ambiental.”
Ambiental.”
• “O descumprimento às normas disciplinares prevista na presente lei, sujeitará os infratores ao embargo das iniciativas irregulares, à medida cautelar de apreensão do material e das máquinas usadas nessas atividades, à obrigação de reposição e reconstituição, tanto quanto possível da situação anterior, à imposição de uma multa diária, em se tratando de infração continuada.”
• O art. 6º da APA diz que “o pagamento de multas não isenta os infratores das sanções previstas em legislação federal ou estadual[...]”.
• As penalidades da APA atendem ao art. 222 §3º da Constituição Federal, assegurando que “as condutas e as atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, as pessoas físicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.”
ZONEAMENTO AMBIENTAL
EXECUÇÃO5. DEVE SER ELABORADO OUVINDO-SE AS PROPOSIÇÕES DOS SEGMENTOS ENVOLVIDOS
ASPECTOS IMPORTANTES
Criada a APA a etapa seguinte é a elaboração do seu plano de gestão ambiental.
* O IBAMA estabelece que “um plano de gestão ambiental para a APA deve harmonizar o desenvolvimento socioeconômico da área com as necessidades de conservação.
COMO FAZER?
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(Faixa 28A , foto 11)
Vegetação estágio avançado
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N(Faixa 30A, foto 4)
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Vegetação estágio inicial
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(Faixa 29A, foto 08)
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Reflorestamento
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(Faixa 29A, foto 9)
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(Faixa 29A, foto 15)
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Pastagem
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N(Faixa 30A, foto 06)
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N(Faixa 28A, foto 11)
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Praia
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N(Faixa 29A, foto 16)
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(Faixa 30A, foto 04)
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O c e a n o A tlâ n tic o 7009 7009.5 7010 7010.5 7011 7011.5 7012 7012.5 7013
Ponta das Laranjeiras Praia de Taquarinhas
Praia de Taq uara s
Ponta das Taquaras
Praia do Pinho
Ponta dos Lobos Floresta ombrófila densa
Vegetação estágio avançado
LEGENDA
USO E COBERTURA DO SOLO: APA “Costa Brava” Balneário Camboriú, SC Oce ano Atlâ ntico Oce ano A tlânt ico 738.5 739 739.5 740 7005.5 7005 7006 7006.5 7007 7007.5 7008 7008.5 Ponta do Malta Ponta da Cana do Reino
Ponta do Co queiro
7004.5kmS
738kmW 740.5 741 741.5 742
Praia do Estaleiro
Praia do Estalei rinho Ponta do Boqueirão
ESCALA 0 200 400 600m
N
Vegetação estágio avançado Vegetação estágio médio Vegetação estágio inic ial Vegetação complexa Reflorestamento Restinga Pas tagem Solo exposto Pedreira desativada Praia Áreas edificadas Lagoas e riachos Estrada pavimentada Estrada sem pavimentação Estrada sem pavimentação estreita Ruas
EXECUÇÃO ASPECTOS IMPORTANTES
O QUE FAZER APÓS O INVENTÁRIO?
DEFINIR AS ZONAS COM AS CATEGORIAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA APA CONEXO AO PLANO DIRETOR. Por que?
O Plano Diretor é “o instrumento básico da política municipal de desenvolvimento e expansão urbana, que tem como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das expansão urbana, que tem como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.”*
APA “COSTA BRAVA”:
a) ZONA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (ZPP); b) ZONA DE PROTEÇÃO ESPECIAL (ZPE);
c) ZONA DE EXPANSÃO URBANA (ZEU); d) ZONA URBANA (ZU)
*BRAGA, R. Política urbana e gestão ambiental: considerações sobre o plano diretor e o zoneamento urbano. In: CARVALHO, P. E.; BRAGA, R. Perspectivas de gestão ambiental em cidades médias. Rio Claro: LPM_UNESP, 2001. p. 95-109.
ZONEAMENTO AMBIENTAL
EXECUÇÃO6. SEU SISTEMA DE GESTÃO DEVE COMPARTILHAR OS INTERESSES DAS EMPRESAS PRIVADAS E PÚBLICAS COM A SOCIEDADE.
ASPECTOS IMPORTANTES
Criada a APA, o plano de gestão deve ser participativo
• Deve envolver necessariamente um trabalho de gestão integrada à participação do poder público, privado e dos diversos segmentos da comunidade.
* É fundamental contar com a participação de todas as instituições atuantes na região de influência da APA, e a comunidade deve ter influência primordial e região de influência da APA, e a comunidade deve ter influência primordial e reconhecida, pois o zoneamento deve incorporar pontos de vistas e interesses de toda a população.