Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Sum´
ario
1 Introdu¸c˜ao
Mapeamento de QTL’s Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s 2 Genˆomica Gen´etica
Jansen e Nap (2001) eQTL Exemplo: Jansen (2003) 3 Schadt et al. (2003) Camundongos Milho Humanos
4 Considera¸c˜oes Finais Desafios Atuais Perspectivas Softwares dispon´ıveis
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Mapeamento de QTL’s
QTL’s (”Quantitative Trait Loci”) s˜ao regi˜oes cromossˆomicas que influenciam a varia¸c˜ao de caracteres quantitativos.
Mapeamento de QTL’s: estimar n´umero de locos, posi¸c˜ao, efeitos e intera¸c˜ao (epistasia) entre regi˜oes.
O conceito de mapeamento ´e relativamente antigo (Sax, 1923; Thoday, 1961), por´em publica¸c˜oes sobre este tema tornaram-se mais freq¨uentes a partir de 1990.
As principais raz˜oes para o aumento das publica¸c˜oes:
Amplo desenvolvimento e utiliza¸c˜ao dos marcadores moleculares; Desenvolvimento de metodologias para constru¸c˜ao de mapas de liga¸c˜ao (Lander e Green, 1987);
Desenvolvimento de metodologias capazes de mapear QTL’s eficientemente (Lander e Botstein, 1989);
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Mapeamento de QTL’s: Adaptado de Doerge (2002)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Mapeamento de QTL’s
Acreditava-se nesta ´epoca que a descoberta de QTL’s levariam rapidamente ao descobrimento dos genes que envolvidos no controle gen´etico de caracteres quantitativos de importˆancia econˆomica.
Contudo, esta expectativa n˜ao foi confirmada!
Flint et al. (2005) citam que no banco de dados do NCBI apenas 20 genes candidatos foram identificados em roedores, enquanto havia 2750 QTL’s.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Mapeamento de QTL’s
Wayne e McIntyre (2002) comentam que a principal dificuldade em caminhar do n´ıvel de QTL para n´ıvel de genes deve-se a ausˆencia de metodologias que permitam este tipo de estudo.
O controle gen´etico de caracteres quantitativos est´a associado a in´umeros locos, mas trabalhos de comprova¸c˜ao e valida¸c˜ao somente s˜ao vi´aveis para um n´umero reduzido de genes.
Logo, necessitam-se avan¸cos para a detec¸c˜ao de genes, e n˜ao para a detec¸c˜ao em QTL’s (Flint et al., 2005).
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Mapeamento de QTL’s: Adaptado de Doerge (2002)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Microarranjos de DNA
Os avan¸cos obtidos nas ´areas de genˆomica, permitiram o desenvolvimento da tecnologia de microarranjos de DNA.
Um microarranjo de DNA (chip de DNA) consiste em um arranjo pr´e-definido de mol´eculas de DNA quimicamente ligadas `a uma superf´ıcie s´olida.
Isto permite a detec¸c˜ao e quantifica¸c˜ao de ´acidos nucl´eicos (mRNA na forma de cDNA) quando hibridizadas com o DNA fixado no array (hibrida¸c˜ao por complementariedade de bases).
Introdu¸c˜ao
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Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Microarranjos de DNAFonte: Karp (2005)
Introdu¸c˜ao
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Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Microarranjos de DNAFonte: http://en.wikipedia.org/wiki/DNA microarray
Exemplo de chip de DNA contendo a express˜ao de aproximadamente 40000 cDNAs 10 / 56
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Microarranjos de DNA
A principal contribui¸c˜ao desta tecnologia ´e a possibilidade de estudar a express˜ao simultˆanea de milhares de genes.
Wayne e McIntyre (2002) comentam que o estudo de express˜ao gˆenica combinada com marcadores moleculares trata-se de uma valiosa
ferramenta que permitiriam o entendimento de caracteres quantitativo em n´ıvel gˆenico.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s
Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Microarranjos de DNAFonte: http://en.wikipedia.org/wiki/DNA microarray
cDNA cor comp. de onda (µm)
1 verde 500 2 amarelo 565 3 verde 542 4 vermelho 700 5 vermelho 666 6 amarelo 587 . . . ... ... 10000 verde 508
Resultado hipot´etico para um experimento de microarranjos de DNA: A express˜ao gˆenica ´e interpretada como vari´avel quantitativa.
Introdu¸c˜ao
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Mapeamento de QTL’s Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Combina¸c˜ao de microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
ind. cDNA - comp. de onda (µm)
1 2 3 4 5 6 ... 10000 1 500 565 542 700 666 587 ... 508 2 605 618 627 613 692 526 . . . 624 3 696 552 577 701 573 563 . . . 563 4 577 600 595 612 664 624 . . . 526 . . . ... ... ... ... ... ... ... n 616 594 562 502 544 617 . . . 662
Representa¸c˜ao de uma popula¸c˜ao segregante composta por n indiv´ıduos e com fenotipagem atrav´es de m cDNAs.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
ind. Fen´otipos Marcadores Moleculares
Alt.(cm) Prod.(g) NR T. ´Oleo (gkg−1) A B C . . .
1 113 55 17 48 aa BB Cc . . . 2 103 62 13 51 AA BB cc . . . 3 98 49 10 33 Aa bb cc . . . 4 127 67 15 69 Aa Bb cc . . . . . . ... ... ... ... ... ... ... 100 111 72 12 43 aa Bb CC . . .
Popula¸c˜ao para mapeamento de QTL’s considerando algumas caracter´ısticas fenot´ıpicas (agrˆonomicas) e diversos marcadores moleculares.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
ind. cDNA Marcadores Moleculares
1 2 3 4 A B C . . . 1 500 565 542 700 aa BB Cc . . . 2 605 618 627 613 AA BB cc . . . 3 696 552 577 701 Aa bb cc . . . 4 577 600 595 612 Aa Bb cc . . . . . . ... ... ... ... ... ... ... 100 616 594 562 502 aa Bb CC . . .
Popula¸c˜ao para mapeamento de QTL’s considerando algumas caracter´ısticas fenot´ıpicas obtidas com microarranjos de DNA e diversos marcadores moleculares.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
ind. cDNA Fen´otipos Marcadores Moleculares 1 2 3 4 Alt.(cm) Prod.(g) NR T. ´Oleo A B C . . . 1 500 565 542 700 113 55 17 48 aa BB Cc . . . 2 605 618 627 613 103 62 13 51 AA BB cc . . . 3 696 552 577 701 98 49 10 33 Aa bb cc . . . 4 577 600 595 612 127 67 15 69 Aa Bb cc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 616 594 562 502 111 72 12 43 aa Bb CC . . .
Popula¸c˜ao para mapeamento de QTL’s considerando algumas caracter´ısticas fenot´ıpicas (agronˆomicas e microarranjos de DNA) e diversos marcadores moleculares.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Mapeamento de QTL’s Microarranjos de DNA
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’s
Introdu¸c˜
ao
Combinando microarranjos de DNA com mapeamento de QTL’sFonte: Schadt et al. 2003
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Jansen e Nap (2001) foram os primeiros autores que reconheceram o potencial de aplicar mapeamento de QTL’s em dados de microarrays.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Jansen e Nap (2001) prop˜oem a reconstru¸c˜ao de rotas metab´olicas (”networks”), a partir da associa¸c˜ao entre marcadores e cDNA.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Jansen e Nap (2001)
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
eQTL
Schadt et al. (2003) definiram o termo eQTL (QTL expresso).
O mapeamento de eQTL’s permite identificar regi˜oes do genoma que
controlam (regulam) a express˜ao gˆenica. Cada ”spot”de um
microarranjo de DNA ´e um car´ater quantitativo.
Os eQTL’s podem atuar na regula¸c˜ao de um gene atrav´es de duas formas:
A¸c˜ao em cis A¸c˜ao em trans
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
eQTL
A¸c˜ao em cis: O n´ıvel de transcri¸c˜ao ´e regulado por polimorfismo do DNA do pr´oprio gene (eQTL e gene pr´oximos).
A¸c˜ao em trans: O n´ıvel de transcri¸c˜ao ´e regulado por polimorfismo em uma regi˜ao, a qual o gene n˜ao est´a fisicamente localizado.
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001)
eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
eQTL
Fatores de transcri¸c˜ao podem ter eQTL em cis, mas como est˜ao envolvidos na express˜ao de outros genes, podem tamb´em ser detectados como eQTL’s atuando em trans.
eQTL’s com maiores valores de LOD tendem a apresentar a¸c˜ao em cis. Por outro, lado eQTL’s de efeito moderado tendem a indicar a¸c˜ao em trans.
Varia¸c˜oes de primeira ordem (devido ao pr´oprio gene) s˜ao mais f´aceis de se detectar, em rela¸c˜ao a efeitos secund´arios (eQTL de um gene atuando na express˜ao de outros genes) (Schadt et al., 2003).
Introdu¸c˜ao
Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003) Considera¸c˜oes Finais
Jansen e Nap (2001) eQTL
Exemplo: Jansen (2003)
Genˆ
omica Gen´
etica
Exemplo: Jansen (2003)
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Objetivo: realizar um estudo compreensivo para a express˜ao gˆenica, atrav´es de eQTL’s, utilizando camundongos, plantas e humanos.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Camundongos:
Quantos genes apresentavam express˜ao diferencial; Distribui¸c˜ao dos eQTL’s ao longo do genoma; Explica¸c˜ao molecular para presen¸ca do eQTL; Combina¸c˜ao de express˜ao gˆenica com mapeamento;
Milho:
Visualiza¸c˜ao de epistasia;
Humanos:
Associa¸c˜ao entre camundongos e seres humanos; Algumas an´alises em humanos (Potencial);
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Camundongos
Popula¸c˜ao segregante: 111 indiv´ıduos F2 obtido atrav´es do cruzamento
das linhagens C57BL/6J e DBA/2J:
O mapa gen´etico foi constru´ıdo com marcadores microssat´elites, cuja a densidade m´edia era de 13 cM;
Realizou-se Mapeamento por Intervalo;
O chip de DNA dispon´ıvel para camundongos continha (23574 genes); Avaliaram-se c´elulas do Tecido Hep´atico e Massa de Gordura na Pata (medida de obesidade);
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Quantifica¸c˜ao dos eQTL’s
Foram detectados:
11021 genes com LOD superior a 3; 3701 genes com LOD superior a 4,3; 965 genes com LOD superior a 7;
Para os genes dispon´ıveis no chip de DNA, 18460 (78%) podiam ser mapeados fisicamente:
34% dos eQTL’s com LOD superior a 4,3 apresentavam a¸c˜ao em cis. 71% dos eQTL’s com LOD superior a 7 apresentavam a¸c˜ao em cis.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Distribui¸c˜ao dos eQTL’s
Os autores dividiram o genoma de camundongos em 920 bins (2cM) e para cada posi¸c˜ao calculou-se a freq¨uˆencia de eQTL’s presentes em cada bin.
Os cromossomos 2, 6, 7, 9, 10, 12, 16 e 17 cont´em regi˜oes com mais de 1% do n´umero total de eQTL (hotspots).
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Polimorfismo molecular
Para a compreens˜ao dos eQTL’s buscou-se identificar as causas que levariam a detec¸c˜ao de eQTL’s. Logo, 3 genes podem ser destacados.
Gene C5: dele¸c˜ao em 2 pb na regi˜ao codante para linhagem DBA que reduz rapidamente a transcri¸c˜ao em compara¸c˜ao com B6;
Gene ALAD est´a duplicado em DBA;
Gene St7 sofre splicing diferenciado: em B6 h´a splicing, enquanto n˜ao ocorre em DBA.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Combinando mapeamento e express˜ao gˆenica
Os autores desejavam associar a express˜ao gˆenica com caracteres quantitativos (obesidade).
Para isto selecionaram-se os 280 genes (pronunciada express˜ao
diferencial), e realizaram-se agrupamento com os indiv´ıduos de fen´otipos extremos.
Diferentemente do esperado houve a separa¸c˜ao da popula¸c˜ao de
mapeamento em 3 grupos: n˜ao obesos e 2 subgrupos de indiv´ıduos obesos
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Combinando mapeamento e express˜ao gˆenica
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Combinando mapeamento e express˜ao gˆenica
Ao realizar o mapeamento de QTL’s com essas subpopula¸c˜oes verifica-se que nos cromossomos 2 e 19 os QTL’s se expressam de forma diferencial dentro destes subgrupos, o que indica a complexidade de caracteres quantitativos como obesidade.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho
Humanos
Schadt et al. (2003)
Milho
Assim, utilizou-se uma popula¸c˜ao F2:3composta por 76 plantas
provenientes do cruzamento de materiais de diferentes grupos heter´oticos: ”stiff stalk”e ”Lancaster”.
O mapa gen´etico de milho foi constru´ıdo com marcadores microsat´elites cuja distˆancia m´edia era de 12 cM.
Resultados:
6481 genes apresentavam ao menos 1 QTL’s com LOD superior a 3. 7322 eQTL’s foram detectados
80% dos eQTL’s com LOD superior a 7 apresentavam a¸c˜ao em cis.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos
Milho
Humanos
Schadt et al. (2003)
Epistasia
Utilizando genes de cromossomos distintos e sem a¸c˜ao em trans espera-se ausˆencia de correla¸c˜ao para a express˜ao gˆenica.
No entanto, algumas intera¸c˜oes foram identificadas -epistasia.
Aproximadamente 10% dos genes apresentavam este tipo de intera¸c˜ao.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos Milho Humanos
Schadt et al. (2003)
Epistasia 48 / 56Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos Milho
Humanos
Schadt et al. (2003)
Humanos
Alguns resultados obtidos com camundongos podem ser extrapolados para seres humanos, uma vez que a regi˜ao que cont´em o locos no cromossomo 2 de camundongos apresenta homeologia com o cromossomo humano 20q12-q13.12 (regi˜oes associadas a obesidade).
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica
Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Camundongos Milho
Humanos
Schadt et al. (2003)
Humanos
Um estudo preliminar em humanos foi realizado com fam´ılias de referˆencias do CEPH (Centre d’Etude du Polymorphisme Humain):
56 indiv´ıduos oriundos de 4 fam´ılias de referˆencia; Informa¸c˜oes de pais e av´os;
Chips de DNA para humanos (2726 genes com express˜ao diferencial) C´elulas do sistema imune humano;
O tamanho amostral ´e muito pequeno para realizar an´alises mais elaboradas.
Acredita-se, no m´ımino 30% dos genes expressos podem ter eQTL’s detectados.
Estudos de express˜ao gˆenica em c´elulas do sistema imunol´ogico em humanos podem ser alvos futuros para terapia gˆenica.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Desafios Atuais
Perspectivas Softwares dispon´ıveis
Considera¸c˜
oes Finais
Desafios Atuais
Elevado volume de dados ainda compromete an´alises mais elaboradas.
Como lidar com falsos positivos;
Como validar eQTL’s com a¸c˜ao em trans? (importˆancia para estudo de epistasia, rotas metab´olicas);
Estudos consideram a possibilidade de utilizar FDR para estabelecer n´ıvel de significˆancia, por´em n˜ao h´a um consenso.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Desafios Atuais
Perspectivas Softwares dispon´ıveis
Considera¸c˜
oes Finais
Desafios Atuais
Atualmente, h´a modelos que permitem realizar o mapeamento de QTL’s para m´ultiplas caracter´ısticas, mas n˜ao h´a modelos com a capacidade de absorver esse excessivo n´umero de vari´aveis;
An´alises conjuntas x An´alises individuais: tempo de processamento ainda ´
e fator limitante;
Op¸c˜oes em utilizar t´ecnicas de an´alise multivariada (n˜ao h´a consenso);
Estudos de rotas metab´olicas:
Jansen e Nap (2001) reconhecem que a abordagem proposta por eles ´e limitante para an´alise de conjunto de dados reais.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Desafios Atuais
Perspectivas
Softwares dispon´ıveis
Considera¸c˜
oes Finais
Perspectivas
Jansen (2003):
Experimentos para ”perturba¸c˜ao de sistemas”como knockout de genes, transgenia e mutagˆenese podem ser aplicados v´arios organismos, mas o conceito de genˆomica-gen´etica (mapear eQTL’s) ´e o ´unico meio de realizar estudo em seres humanos;
Darvasi (2003 e 2006):
Esta abordagem aproxima-se cada vez mais na identifica¸c˜ao e
entendimento dos genes que controlam caracteres quantitativos (75% da varia¸c˜ao gen´etica).
Espera-se que o entendimento da base gen´etica das doen¸cas traga muita contribui¸c˜ao para a medicina.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Desafios Atuais
Perspectivas
Softwares dispon´ıveis
Considera¸c˜
oes Finais
Perspectivas
Gibson e Weir (2005) destacam:
Novas ferramentas estat´ısticas e modelos devem ser desenvolvidos para manipular transcritos com estruturas de covariˆancias e n˜ao aditividade de transcritos;
Estudos de eQTL’s fornecem somente uma vis˜ao restrita, uma vez que n˜ao h´a estudos de comportamento de eQTL’s em popula¸c˜oes naturais.
O conhecimento futuro de rotas metab´olicas permitir˜ao o estudo de epistasia em caracteres quantitativos de uma forma que atualmente n˜ao ´e poss´ıvel.
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Desafios Atuais Perspectivas
Softwares dispon´ıveis
Considera¸c˜
oes Finais
Software dispon´ıveis
Programas para constru¸c˜ao de mapas de liga¸c˜ao e mapeamento de QTL’s. Mapmaker/Exp e Mapmaker/QTL; JoinMap; QTL Cartographer; Rqtl (programa R); WebQTL;
Programas que permitem manipular e avaliar dados de mapeamento de eQTL’s.
eQTL Viewer (Zou et al., 2007);
eQTL explorer (Mueller et al., 2006) - integrado com o WebQTL e QTLexpress;
WinQTLcart;
MOM model (Kendziorski et al., 2006): scripts desenvolvidos para R.
Mapeamento de eQTL via modelo de mistura com marcadores
Introdu¸c˜ao Genˆomica Gen´etica Schadt et al. (2003)
Considera¸c˜oes Finais
Desafios Atuais Perspectivas
Softwares dispon´ıveis
Referˆ
encias
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MUELLER, M; GOEL, A; Thimma, M; Dickens, NJ; Aitman, TJ; Mangion, J. eQTL Explorer: integrated mining of combined genetic linkage and expression experiments, Bioinformatics, v.22, p.509-511. 2006. SCHADT et al. Genetics of expression surveyed in mayze, mouse and man. Nature, v.422, p.297-302, 2003.
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ZOU,W; AYLOR, DL; ZENG, ZB. eQTL Viewer: visualizing how sequence variation affects genome-wide transcription. BCM Bioinformatics, v.8, p.7, 2007