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ESTUDO DE CASO DE ALUNO DEFICIENTE MENTAL: OBSERVAÇÕES E INTERVENÇÕES DE DIFERENTES RECURSOS PEDAGÓGICOS EM SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - TIPO I

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ESTUDO DE CASO DE ALUNO DEFICIENTE MENTAL: OBSERVAÇÕES E INTERVENÇÕES DE DIFERENTES RECURSOS PEDAGÓGICOS EM SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - TIPO I

BECKERS, Iohanna Elizabeth, (G) (UFSM), iohannabeckers@hotmail.com TREVISAN, Patrícia Farias Fantinel, (UFSM), patriciaffantinel@gmail.com RESUMO

O presente trabalho é parte inicial de um estudo referente ao trabalho inclusivo. Teve como início as intervenções solicitadas durante o Estágio Supervisionado / Deficiência Mental do Curso de Educação Especial. As intervenções se basearam em um estudo de caso de um aluno deficiente mental do segundo ano do ensino fundamental e que frequenta a sala de recursos multifuncional - tipo I, em uma escola municipal de Missal – Paraná. Foram realizadas observações na sala de inclusão e intervenções na sala de recursos. Objetivou-se estimular o desenvolvimento cognitivo quanto aos conceitos de atenção, concentração e criatividade fazendo uso de: jogos educativos e de alfabetização; material dourado; vídeos; softwares educativos; grafismos, dentre outras. Salientando que a utilização de diferentes recursos pedagógicos pode enriquecer o trabalho com alunos especiais, como o caso pesquisado. Com base nas observações iniciais foi possível inferir que o aluno apresentava pouca iniciativa, aparentando não conhecer nem querer aprender as letras, tão pouco seus sons. No caminhar das intervenções o aluno já iniciou a escrita de pequenas palavras e a leitura de palavras do mesmo nível. Trabalhar com aluno especial exige do docente, diferentes estratégias de ensino. Aqui estão presentes algumas delas, no entanto, também se faz menção a necessidade de novos trabalhos na área, enfocando a validação das diferentes estratégias e ou mesmo da abordagem destes recursos com diferentes deficiências.

Palavras-chave: Inclusão; Deficiência Mental; Recursos Didáticos; Sala de Recursos.

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1. Introdução

A inclusão educacional é um direito do aluno. Para tanto solicita mudanças na concepção e nas práticas de sala de aula, bem como na formação de professores, para a concretização do direito de todos à escolarização. Fundamentados em uma perspectiva de escola para todo o docente deverá buscar meios para ensinar todos os alunos, independente de suas necessidades, sejam elas físicas, mentais, psicológicas e sociais.

A educação inclusiva está embasada em diversas leis. Inclusive na Constituição Federal que assegura educação de qualidade como direito de todos. Dando maior enfoque a questão da inclusão a Lei de Diretrizes e Bases 9.394, do ano de 1996 afirma que a criança com deficiência física, sensorial e mental, tem o direito de estudar em classes comuns, ou seja, preferencialmente na rede regular de ensino e assegurando que as necessidades específicas dos alunos sejam supridas (BRASIL, 1996; BRASIL, 2006). Ainda sob este tema podemos explicitar a Declaração de Salamanca de 1994, declara que o mesmo seja trabalhado como prioridade, devendo a pessoa com necessidades educacionais especiais receber a mesma educação sem distinção em relação as suas limitações (BRASIL, 1994).

A educação inclusiva implica uma visão diferente da educação comum, baseada na heterogeneidade e não na homogeneidade, considerando que cada aluno tem uma capacidade, interesse, motivações e experiência pessoal única, quer dizer, a diversidade está dentro do “normal”. Dada essa concepção, a ênfase está em desenvolver uma educação que valorize e respeite às diferenças, vendo-as como uma oportunidade para otimizar o desenvolvimento pessoal e social e para enriquecer os processos de aprendizagem (GUIJARRO, 2005, p.10).

Neste sentido, fazem-se necessários professores preparados, tanto para o atendimento especializado, quanto para o ensino regular, capacitados para auxiliar a integração desses alunos nas classes comuns. Para suprir esta necessidade surgiram as Salas de Recursos que assegura a oferta do atendimento educacional especializado oferecido aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Este deve ser oportunizado necessariamente por profissional com formação em Educação Especial.

O atendimento educacional para alunos com deficiência mental deve privilegiar o desenvolvimento e a superação daquilo que lhe é limitado. Para a pessoa com

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deficiência mental, a acessibilidade não depende de suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber. (BATISTA, MONTOAN, 2005, p.18).

O atendimento educacional especializado também deve favorecer o conhecimento prévio do aluno, aquilo que traz de casa, de suas convicções, visando propiciar uma relação com o saber a fim de ampliar sua autonomia pessoal, e garantir outras formas de acesso ao conhecimento (FALCONI, SILVA, 2013).

Atualmente a sala de recursos é vista como uma esperança para a concretização das leis a respeito da inclusão. Sendo assim as funções da sala de recursos vão muito além da estimulação do aluno especial. É essencial que o educador especial desenvolva a conscientização da escola, da família e da sociedade sobre o que se trata a inclusão, e de como ela pode ser facilitada se houver conhecimento a respeito das necessidades do aluno e suas potencialidades.

Para melhor compreender este atendimento, antes se faz necessário conhecer a Deficiência Mental e como ela afeta o processo de ensino aprendizagem. Sendo assim podemos inferir que é considerada pessoa com deficiência menta/intelectual aquela cujo funcionamento intelectual seja expressivamente inferior à média, com manifestação anterior aos 18 anos e restrições associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho (FALCONI e SILVA, 2011, p. 4):

Constituição Brasileira pelo Decreto 3956/2001, no seu artigo 1º define deficiência como [...] “uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”. Essa definição ratifica a deficiência como uma situação. (BATISTA e MANTOAN, 2005, p.10)

Ha que se destacar que o diagnóstico na deficiência mental não esclarece à origem da deficiência, tão pouco a inteligência associada a esta pessoa. Sobre o tema discorrem Falconi e Silva, (2011), quando afirmam que a condição de deficiência intelectual não determina o limite de desenvolvimento do sujeito. Sendo assim a educação na área da deficiência intelectual deve acolher às suas especificidades. Sendo fundamental, a frequência desde cedo à escola, e esta por sua vez deve valorizar,

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especialmente, os acertos da criança, trabalhando a propósito de suas potencialidades para assim vencer as dificuldades.

“O deficiente intelectual necessita aprender a ser e a viver como realmente é: uma pessoa com direitos e deveres, que necessita ser educado de forma significativa a fim de ser capaz de valorizar a visão positiva de si mesmo e estimular seu desejo e confiança.” (FALCONI e SILVA, 2011, p. 4)

A Deficiência Mental, por sua complexidade, pode causar grandes mudanças em um cotidiano escolar e ou familiar. Isto pelo fato de que o aluno com Deficiência Mental ter uma maneira própria de lidar com a aquisição do conhecimento. Quanto a este assunto Batista e Mantoan, (2005 p.12) argumentam:

... o aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir conhecimento como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva, principalmente nas escolas que mantêm um modelo conservador de atuação e uma gestão autoritária e centralizadora. Essas escolas apenas acentuam a deficiência e, em consequência, aumentam a inibição, reforçam os sintomas existentes e agravam as dificuldades do aluno com deficiência mental.

Para Munhóz (2005), a qual se serviu dos trabalhos de Lev S.Vigotsky, uma educação pautada nos objetivos da teoria de aprendizagem sóciointeracionista deve considerar como influência principal na aprendizagem, a relação do aluno com o meio e não os fatores psíquicos e físicos. Para a autora o meio social pode facilitar ou dificultar a aquisição da aprendizagem e desenvolvimento. Uma vez que as dificuldades relevadas por uma pessoa com necessidades especiais pode ser decorrente muito mais por falta de interação social, do que por sua condição orgânica limitada. Assim pode-se inferir que a educação de crianças com necessidades especiais necessita estar atenta para valorizar a busca de caminhos para superação das dificuldades apresentadas por estas pessoas.

O professor além de ser educador, transmissor de conhecimento, deve atuar, ao mesmo tempo, como mediador. Ou seja, o professor deve se colocar como ponte entre o estudante e o conhecimento para que o aluno aprenda a “pensar” (BULGRAEN, 2010). Através da mediação o aluno tem a possibilidade de questionar e analisar as informações transmitidas a ele. Também é de grande importância que o educador faça uso de um de diversos materiais bem como de diferentes metodologias.

Para Fernandes e Santomauro (2010) uma aula expositiva bem planejada, pode ser um excelente meio de ensinar. Porém é importante que ele não seja o único método utilizado pelo professor, sendo necessário alternar este método com aulas mais dinâmicas.

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A adoção de recursos pedagógicos deve ser entendida como um auxílio utilizado pelo professor para promover a sua prática pedagógica e não substitui-la, ou seja, o uso de recursos e estratégias didático-pedagógicas diferenciadas deve funcionar como facilitador do ensino e, consequentemente, da aprendizagem das temáticas educacionais. A Educação Especial não pode se resumir no emprego de um conjunto de adequações de estratégias e recursos pedagógicos para atender uma necessidade específica de seus aprendizes (LEITE, 2004, p.2).

Através das aulas práticas o ensino se torna mais prazeroso, tanto para o professor que atinge os objetivos da aula com maior eficiência, quanto para o aluno que internaliza as informações com mais facilidade. As aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos (LUNETTA, 1991).

É essencial que os professores reformulem constantemente suas práticas e seus discursos, a fim de valorizar as múltiplas características encontradas em sala de aula (LABURÚ, ARRUDA, NARDI, 2003; ZANELLA, 2003; KRASILCHICK, 2005). Neste sentido Lunardi (2005) diz que os alunos inclusos apresentam um grande potencial para o desenvolvimento cognitivo, porém este potencial depende da ação do docente, da sua didática e principalmente da sua postura perante seu grupo de alunos. A autora afirma que o professor deve organizar sua prática pedagógica de modo que não venha a reforçar a “deficiência” do aluno. Assim é essencial que os educadores estejam em constante formação no que remete a inovações na prática pedagógica, no desenvolvimento de tecnologias ao processo educativo.

O direito à educação não significa somente acesso a ela, como também, que essa seja de qualidade e garanta que os alunos aprendam. O direito à educação é também o direito a aprender e a desenvolver-se plenamente como pessoa. Para que isso seja possível é fundamental assegurar a igualdade de oportunidades, proporcionando a cada um o que necessita, em função de suas características e necessidades individuais (GUIJARRO, 2005 p.9).

Assim objetiva-se a efetivação da Inclusão, o que também possibilitará as pessoas com necessidades especiais participarem de forma crítica e positiva na sociedade. Tomando decisões mais esclarecidas em relação aos mais variados temas que permeiam a sociedade (LUNARDI, 2005).

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Com alunos deficientes mentais, os trabalhos devem objetivar o desenvolvimento cognitivo quanto aos conceitos de atenção, concentração e criatividade. Para isso é de suma importância o uso de diferentes atividades, oral, escrita, grafismo, atividades individual e coletiva, utilizando os mais diversificados recursos pedagógicos. Focando sempre o enriquecimento do conhecimento, bem como evolução das potencialidades específicas do aluno. Há que se destacar que as atividades de complementam, bem como variar os métodos de ensino oferece maior oportunidade aos que este é ministrado.

2. Metodologia

No decorrer do sétimo período do curso de licenciatura em Educação Especial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - modalidade à distância, realizou-se a disciplina de Estágio Supervisionado em Deficiência Mental (DM), primeiro semestre do corrente ano. A mesma configurou-se em seleção de local, observação de aluno DM em sala de inclusão e sala de recursos, planejamento de atividades e intervenções em sala de recursos.

Foram escolhidos dois ambientes para realização desta pesquisa: duas escolas municipais do município de Missal, região oeste do Paraná. Isto foi preciso, pois o aluno LFSW matriculado no segundo ano do ensino fundamental em uma sala regular de ensino em uma escola (chamada aqui de escola A) frequentou a sala de recursos em outra instituição de ensino, também publica e no mesmo município (chamarei aqui de escola B), junto com outros alunos com características semelhantes. O aluno aqui destacado recebe acompanhamento da equipe multidisciplinar da escola e médico. De acordo com avaliação psicopedagógica disponibilizada pela escola A o educando caracteriza dificuldades globais do desenvolvimento. Em laudo médico de outubro de 2012 o também apresenta estrutura cognitiva inativa e desempenho intelectual muito abaixo do esperado para a idade.

Este trabalho foi desenvolvido num período de dez semanas. Durante este tempo ocorreram, duas intervenções semanais de duas (2) horas cada e uma observação de quatro (4) horas, também semanais.

As observações neste trabalho foram de suma importância. Nestes momentos foi possível analisar as dificuldades, aqui tratadas como questões a serem estimuladas,

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como também suas potencialidades com a finalidade de aprimorá-las. As observações também foram uteis para analisar o desenvolvimento do aluno no ambiente escolar inclusivo.

Desta forma observou-se que. Com relação aos aspectos psicomotores o aluno consegue realizar com facilidade atividades de vida diárias e escolares que exigem equilíbrio, coordenação motora fina e global, bem como caminhadas, corridas e saltos. Em atividades que necessitam habilidades viso motoras o aluno apresenta dificuldade moderada, o que significa ter grande capacidade de evolução e melhora quanto a este aspecto.

Com relação aos aspectos cognitivos o aluno apresenta capacidade de assimilação de conhecimentos e compreende regras. Em alguns momentos relata acontecimentos e lembranças. Percebeu-se ainda que o aluno compreende e assimila os conteúdos sempre que tenham sido trabalhados em atividades práticas ou com materiais concretos. Realiza trocas de letras por números, ainda não assimila todas as letras ao seu som nem os números as quantidades, porém demonstra grande interesse na matemática sabendo diferenciar as operações de adição e subtração bem como realizar os cálculos com apoio de material concreto (ex: material dourado), em algumas atividades escreveu números e letras de modo espelhado. No decorrer das observações percebeu-se também grande dificuldade de concentração, distraindo-se facilmente, necessitando assim maior tempo para a realização das atividades.

Com relação à área da linguagem compreensiva e expressiva, se expressa oralmente somente em momentos em que está à vontade, sendo ainda com uma fala bastante restrita. Em relação às relações sócias afetivas o aluno evidencia ter dificuldades quanto a socialização. Percebeu-se que esta dificuldade tem ligação direta com a dificuldade em comunicar-se.

As intervenções foram planejadas e desenvolvidas com base nestes aspectos. Concluindo-se que estas deveriam ocorrer na sua maioria com atividades práticas individuais e coletivas e com apoio de material concreto (palpável).

A coleta de dados ocorreu com a utilização de uma câmera fotográfica, para análise de atividades. Também foram realizados questionamentos antes e após a realização da intervenção.

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Durante as intervenções ficou evidente o avanço ocorrido quanto ao interesse e a participação do aluno nas atividades. No início o aluno apresentava-se apático as situações propostas. No decorrer das atividades o aluno apresentou intensa melhora quanto a este aspecto. Reforço aqui que cada avanço que o aluno apresentava se transformava em estímulos através de elogios. Assim incentivando para a realização das demais atividades, enfatizando o acerto e estimulando a melhorar nas demais. Desta forma, o aluno sentiu-se parte do meio em que está inserido bem como, reconheceu suas capacidades. Através destas atitudes se fez possível alcançar melhoras nas demais áreas do desenvolvimento.

Com atividades intensas, porém atrativas, relacionas ao sistema de leitura e escrita sempre enfocando no “som” das letras. Foram obtidas melhoras quanto a memorização dos sons e associação de cada som a sua letra. Compreendendo assim a fundamental importância destes para a aquisição da leitura e escrita. Ao final das intervenções notou-se um imenso avanço em relação à aquisição da leitura e escrita. Antes o aluno apresentava pouca iniciativa, aparentando não conhecer nem querer aprender as letras, tão pouco seus sons. No caminhar das intervenções o aluno já iniciou a escrita de pequenas palavras e a leitura de palavras do mesmo nível. Esta situação foi evidenciada durante a realização de um ditado com alfabeto móvel (Figura 1), realizado pela professora da turma do segundo ano (turma em que o aluno está em processo de inclusão), onde o aluno conseguiu escrever algumas das palavras sugeridas pela professora.

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Quanto aos conteúdos de matemática o aluno continuou a realiza-las, agora com maior entusiasmo, demonstrando

satisfação. Vale ressaltar que as atividades desta disciplina sempre foram aplicadas com material concreto ao aluno, em grande parte com material dourado.

As atividades com grafismo utilizadas como ferramenta para interpretação de texto também representam os avanços obtidos. Isto pode ser evidenciado observando as figuras 2 e 3. Na (figura 2), uma atividade de interpretação de texto realizada pelo aluno LFSW no início das intervenções. Na (figura 3) também foi realizada atividade de interpretação de texto utilizando os mesmos recursos, porém esta ocorreu ao fim das intervenções, podendo assim observar a progresso do aluno quanto a este aspecto.

Durante o desenvolvimento das intervenções houve também o enriquecimento do vocabulário e das formas de expressão, oral e escrita do aluno. Esta evolução proporcionou ao aluno maior interação social com colegas e professores de ambas as turmas acompanhadas durante esta pesquisa.

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Figura 3. Atividade de interpretação de texto realizada na conclusão das intervenções (autoria própria).

Considerando a importância de uma intervenção bem elaborada. Este trabalho teve um planejamento específico a cada necessidade e principalmente as potencialidades do aluno. Saliento ainda que contou com estruturação pedagógica a fim de utilizar os mais variados recursos disponíveis. Desta forma fica explicito a necessidade de adaptação de materiais e a utilização de metodologias e atividades variadas. Quando assim desenvolvidas elas se complementaram, garantindo ao aluno um maior entendimento bem como um desenvolvimento integral. Podendo ainda envolver todos os alunos da turma nas atividades.

É importante ressaltar que trabalhos publicados a respeito deste assunto são poucos, cabendo ainda muito estudo e pesquisa. O trabalho com deficiente mental necessita ainda de material pedagógico, podendo ser concreto ou eletrônico. Cada avanço nesta área deve ser considerado.

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BATISTA, C. A. M., MANTOAM, M. T. E. Educação inclusiva – atendimento educacional especializado para deficiência mental. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre as necessidades educativas especiais. CORDE. Brasília, DF, 1994.

BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da educação nacional. Brasília, 1996.

BULGRAEN, V. C. O papel do professor e sua mediação nos processos de elaboração. Revista Conteúdo, Capivari, v.1, n.4, 2010.

FALCONI, E. R. M., SILVA, N. A. S. Estratégias de trabalho para alunos com deficiência intelectual. 2013. In:

<http://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2013/03/estratc3a9gias-pedagc3b3gicas-deficic3aancia-intelectual-di.pdf>, acessado em 15 de junho de 2013.

FERNADES, E., SANTOMAURO, B. Aula expositiva: o professor no centro das atenções. Revista Nova Escola, 2010. In <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/aula-expositiva-professor-centro-atencoes-645903.shtml> acessado em 21 de junho de 2013.

GUIJARRO, M. R. B. Inclusão: um desafio para os sistemas educacionais. Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: MEC, SEESP, 2005.

LABURÚ, C. E.; ARRUDA, S. M.; NARDI, R. Pluralismo metodológico no ensino de ciências. Revista Ciência e Educação, v. 9, n. 2, 2003.

LEITE, L. P. Educador especial: reflexões e críticas sobre sua prática pedagógica. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, SP, v.10, n. 2, 2004, p.131-142 LUNARDI, M. L. Implicações das relações interpessoais na aprendizagem. In: TONINI, A. Psicologia das relações educacionais. Gráfica e Editora Pallotti, 1 ed. Santa Maria, RS, 2005.

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