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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO FELIPE NEGRÃO ANTUNES ROCHA GUSTAVO BITTENCOURT PEREIRA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO

FELIPE NEGRÃO ANTUNES ROCHA GUSTAVO BITTENCOURT PEREIRA

ENGENHARIA CIVIL

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA DO SISTEMA WOOD FRAME NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES UNIFAMILIARES NO BRASIL

SÃO JOSE DOS CAMPOS – SP Dezembro – 2016

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2

FELIPE NEGRÃO ANTUNES ROCHA GUSTAVO BITTENCOURT PEREIRA

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA DO SISTEMA WOOD FRAME NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES UNIFAMILIARES NO BRASIL

Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Civil apresentado à Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Paraíba como requisito para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.

Orientador: Profª Nara Oliveira Yokoyama

SÃO JOSE DOS CAMPOS – SP Dezembro – 2016

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3 RESUMO

Em virtude do deficit habitacional existente no Brasil e o advento da norma de desempenho NBR 15575, a qual obriga o construtor a atender padrões que antes não eram exigidos, faz-se necessário a busca por sistemas construtivos alternativos que sejam eficientes. Este trabalho apresentará uma revisão bibliográfica a respeito do Wood Frame e sua metodologia de aplicação. Serão apresentados os itens que compõe uma estrutura de Wood Frame e sua viabilidade para a aplicação em residências de pequeno porte no Brasil. O objetivo deste trabalho é apresentar de modo claro a aplicabilidade do Wood Frame em construções de pequeno porte no mercado brasileiro, visando o conforto do usuário, bem como a adequação dos projetos à NBR 15575 e a diretriz SINAT nº 005.

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4 ABSTRACT

Because of the existing housing deficit in Brazil and the advent of performance standard NBR 15575, which require the constructor to meet standards that were not required before, there is necessity for alternative building systems that are efficient. This paper presents a literature review of the Wood Frame and its implementation methodology. There will be presented items that make up a Wood Frame construction and its viability for application in small households in Brazil. The aim of this paper is to present an applicability of Wood Frame construction in small building in the Brazilian market, seeking the comfort of the users, as well as the suitability of the projects to NBR 15575 and SINAT nº005.

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5 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 9

1.1. Metodologias construtivas mais utilizadas no Brasil ... 9

1.2. Wood Frame – Características e história ... 9

1.3. Técnicas de Wood Frame ... 11

1.3.1. Balloon Framming ... 11

1.3.2 Platform Framming ... 12

1.3.3 Light Wood Frame ou Wood Frame ... 13

1.4. Objetivo ... 13

2. MATERIAIS E MÉTODOS ... 14

2.1 Materiais ... 14

2.1.1 Estrutura Wood Frame – Perfis de Madeira ... 16

2.1.2 Chapas de OSB ... 18

2.1.3 Placas Cimentícias ... 18

2.1.4 Isolantes Acústicos e Térmicos ... 19

2.1.5 Lajes ... 20

2.1.6 Coberturas ... 22

2.2 Métodos ... 24

2.2.1 Fundações ... 24

2.2.2 Paredes de Wood Frame ... 26

2.2.3 Instalações Elétricas e Hidráulicas ... 27

2.2.4 Isolantes Térmicos e Acústicos ... 28

2.2.5 Revestimentos e acabamentos ... 29

2.2.6 Telhado ... 32

2.2.7 Laje ... 34

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 35

3.1 Fatores Culturais e Ambientais e Requisitos de Sustentabilidade, Segurança. ... 35

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6

3.2 Fatores Econômicos e Funcionais e Requisitos de Eficiência, Custo e Conforto ... 37

4. CONCLUSÃO ... 38

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7 Lista de Figuras

Figura 1 – Estrutura em Balloon Framming ... 11

Figura 2 – Encontro entre montantes e vigas Balloon Framming ... 12

Figura 3 – Platform Framming ... 12

Figura 4 – Exemplo de construção em Wood Frame ... 13

Figura 5 – Cabeçalho Ata de Reunião ABNT ... 14

Figura 6 – Estrutura Wood Frame - Montantes e Guias ... 17

Figura 7- Chapas de OSB ... 18

Figura 8 – Placas Cimentícias... 19

Figura 9 – Isolamentos Acústicos e Térmico ... 20

Figura 10 – Laje com vigas de seções tipo “I” e fechamento de chapa OSB. ... 21

Figura 11 – Treliças usadas em telhados de Wood Frame ... 23

Figura 12 – Projeto de Estudo ( Apêndice) ... 24

Figura 13 – Imagem ilustrativa de um Radier em corte ... 25

Figura 14 – Radier de Projeto de Estudo – Utilizado software Revit Architecture 2016 ... 25

Figura 15 – Estrutura Parede Wood Frame – Detalhe para vão da Janela ... 26

Figura 16 – Pregos Anelados em rolo utilizados no sistema Wood Frame ... 27

Figura 17 – Instalações Elétricas e Hidráulicas de um sistema Wood Frame ... 28

Figura 18 – Obra revestida com lã de vidro nas paredes e forro ... 29

Figura 19 – Placas de gesso aplicadas em obra de Wood Frame ... 30

Figura 20 – Estrutura de uma parede externa com Argamassa Armada ... 31

Figura 21 – Parede Wood Frame acabada ... 31

Figura 22 – Exemplo de treliça Howe ... 32

Figura 23 – Obra de Sorocaba – Espaçamento das treliças ... 32

Figura 24 – Telha Shingle... 33

Figura 25 – Figura esquemática do telhado ... 33

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8 Lista de Tabelas

Tabela 1 - Requisitos para caracterização dos materiais e componentes – (Modificado SINAT nº005) ... 15 Tabela 2 – Espaçamento dos Montantes - (Trus Joist® U.S. Wall Specifier's Guide Abril 2015) ... 17 Tabela 3 – Espaçamento entre montantes – Modificada da Tabela 2 – Traduzido e alterado para medidas métricas. (Autoria Própria) ... 17 Tabela 4 – Impacto de corpo mole em entrepisos com função estrutural (Tabela 16 SINAT nº005) ... 22 Tabela 5 - Impacto de corpo duro em entrepisos (Tabela 17 SINAT nº005) ... 22 Tabela 6 – Espessuras Chapas OSB conforme aplicação ... 29

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1. INTRODUÇÃO

Atualmente no Brasil existe um déficit habitacional, que, segundo a Fundação João Pinheiro (2015) [1], era de 5,846 milhão de habitações em 2013, assim é notória a necessidade de construir moradias em todo país, cumprindo os deveres de zelar pelo bem-estar da sua população. É necessária a construção de moradias para combater o atual déficit populacional.

No atual cenário mundial existe uma tendenciosa preocupação com o meio ambiente, tendo a construção civil como uma forte contribuinte para o aumento do desequilíbrio ambiental, tanto na obtenção de matéria prima quanto na emissão de gases para produção de materiais.

Com tudo isso, tem-se a necessidade de sistemas construtivos que apresentem maior eficiência, rapidez de execução e menor impacto ambiental que os empregados atualmente, mas com qualidade igual ou superior as existentes.

1.1. Metodologias construtivas mais utilizadas no Brasil

Os principais métodos construtivos utilizados no Brasil para construção de casas unifamiliares são: Alvenaria convencional, Alvenaria estrutural, Paredes de concreto moldadas in loco e Light Steel framming. Cada um destes sistemas têm suas peculiaridades, vantagens e desvantagens. O responsável pela escolha deve levar em consideração todos estes pontos e escolher o que é ideal no âmbito econômico, estrutural e sustentável. Em 2010, no Brasil em mais de 80% das moradias era utilizado o método construtivo de alvenaria estrutural [2]. A construção civil no Brasil ainda é muito artesanal no seu processo produtivo, e isso é diferente no processo das indústrias onde há uma padronização dos procedimentos. Para minimizar essa dificuldade de padronização muitas empresas tem buscado utilizar novos métodos de construção que passam por adotar novos materiais, equipamentos e principalmente novas técnicas.

1.2. Wood Frame – Características e história

O Wood Frame, que Calil Junior e Molina (2010) definem como um “[...] sistema construtivo industrializado, durável, estruturado em perfis de madeira reflorestada tratada, formando painéis de pisos, paredes e telhado que são combinados e/ou revestidos com outros

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materiais [...]” [3], ou seja, aumentando o conforto térmico e acústico, e protegendo a edificação das intempéries.

O sistema construtivo Wood Frame surgiu na utilização de estruturas de madeira, usualmente com elementos de maior secção, conhecidos por timber framing ou half-timbering, nos países anglófonos. Era um método que consistia na construção de uma estrutura em caibros e barrotes de madeira, usualmente conectados através de espigões, cunhas e entalhes. O espaço entre os elementos de madeira, encaixados entre si em posições horizontais, verticais ou inclinadas, era então preenchido por argamassa e pedras. Essas técnicas eram muito comuns em todo mundo, e também usada na construção naval.

Com a colonização da América, os povos do norte da Europa levaram consigo os seus conhecimentos de marcenaria e carpintaria, e assim cidades inteiras eram construídas com estruturas em madeira usando as técnicas primitivas. [4]

Foi só no final do Século XVIII, que a Revolução Industrial trouxe novos meios de produção massificada resultando na proliferação de serrações que forneciam perfis de madeira em formatos padronizados. Pregos e parafusos metálicos passaram a ser usados como conectores, substituindo os métodos de encaixe que exigiam uma mão de obra especializada.

Com o tempo, passou a ser emitida legislação oficial que regulamentava o processo construtivo, incluindo os materiais aplicados. Assim, ao invés de efetuar um cálculo de engenharia para o que foi arquitetado, passa a arquitetura a conformar-se à engenharia previamente efetuada. Isto torna a construção extremamente simples e reduz a burocracia relacionada com a inspeção e aprovação de uma nova moradia. Os edifícios alcançavam a meia dúzia de andares, com uma estrutura em madeira posteriormente revestida com tijolo ou pedra. [4].

Segundo a empresa LP Building Products (2016) [5], é comum a prática dessa construção em países desenvolvidos como Estados Unidos e Canadá, isso se dá devido à rentabilidade, a diminuição do tempo de execução, a economia de energia e o alto grau de industrialização desse sistema.

A construção seca como é comumente conhecida, tem esse nome devido a não utilização de água no processo de execução da obra. Apesar de grandes avanços tecnológicos realizados na área da construção civil nos últimos anos no que refere ao conforto, desempenho e novos materiais, o Brasil ainda utiliza de métodos construtivismo arcaico. [3]

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11 1.3. Técnicas de Wood Frame

1.3.1. Balloon Framming

O chamado Balloon Framming foi desenvolvido em 1832 por George Washington Snow, em uma região onde havia escassez de árvores ao oeste de Chicago, nos Estados Unidos da América. De forma que eram utilizados pedaços de madeira cortados em tamanho padrão em fábricas de Chicago, Wisconsin e Michigan e transportados por ferrovias para o oeste, onde havia a escassez de material. Utilizando estas madeiras trabalhadores relativamente sem experiência conseguiam erguer construções de modo rápido e sólido. O Balloon Framming foi tão bem sucedido que as construções utilizadas nos Estados Unidos utilizam derivados deste método até a presente data. [6]

Um exemplo de Ballon Framming aparece na figura 1 em que pode-se notar que os montantes eram uma única peça de madeira da base até o topo da construção. Os encontros entre montantes e vigas eram feitos por “encaixes”, detalhados na figura 2.

Figura 1 – Estrutura em Balloon Framming

Fonte: George Woodward, The Country Gentleman 1860

Estas características marcam este método Ballon Framming por haver a continuidade dos membros estruturais. Para que não houvesse interrupção das peças verticais, todas as vigas acima do piso inferior eram apoiadas em tábuas horizontais, chamadas de “fitas” (ledger board), estas sim eram pregadas aos montantes, figura 2. [6]

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Figura 2 – Encontro entre montantes e vigas Balloon Framming

Fonte: Modificado - George Woodward, The Country Gentleman 1860

1.3.2 Platform Framming

O sistema de Platform Framming ou então sistema de plataforma foi originado em meados de 1930 derivado do Balloon Framming, porém se diferenciando pelo fato de que esse utiliza os pavimentos como plataformas para construções dos demais pavimentos. Este novo método reduziria materiais e custos significantemente utilizando madeiras menores para o framming e suas plataformas para trabalhabilidade. [7]

Pode se notar na figura 3, que diferente do Balloon Framming, o sistema de plataforma já utiliza os montantes com as dimensões de cada pavimento, e não utiliza mais a tábua “fita”ou ledger board como apoio para encaixe da vigas dos pavimentos.

Figura 3 – Platform Framming

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13 1.3.3 Light Wood Frame ou Wood Frame

O Light Wood Frame ou Wood Frame é o método mais utilizado no mundo. É utilizado principalmente em países da América do Norte, Europa e Ásia. [3]

O wood frame se desenvolveu do platform framming, tornando as construções ainda mais rápidas e baratas. Destacam-se como uma das características do Wood Frame o fechamento com placas de madeira compensada ou OSB, que antigamente eram feitas de tábuas largas na horizontal. Figura 4. [8]

De acordo com a Revista Téchne 2009 [9], a produtividade do Wood Frame pode ser atribuída também à dinâmica de obra limpa e seca e à facilidade de manuseio dos elementos estruturais (frames de madeira) e de fechamento (chapas de OSB ou placas cimentícias, na maior parte das vezes), que demandam menos esforços dos trabalhadores e, ainda, têm processo de montagem quase que instintivo.

Figura 4 – Exemplo de construção em Wood Frame

Fonte: http://www.lpbrasil.com.br/

1.4. Objetivo

Analisar a viabilidade técnica do sistema Wood Frame quanto ao atendimento da diretriz SINAT nº005 rev1 2016 através do desenvolvimento de um projeto de uma edificação unifamiliar, descrevendo passo a passo do processo construtivo. Devendo, ao fim concluir se este método é de fato viável para o atendimento das normas brasileiras.

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14 2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Materiais

Os materiais que envolvem o sistema de construção de Wood Frame são basicamente os mesmos da construção convencional de tijolos ou blocos estruturais quando se trata de fundação, telhados, esquadrias, acabamentos e instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias.

A diferença portanto está na estrutura da construção, no material utilizado, porém “o comportamento estrutural do wood frame assemelha-se muito ao da alvenaria estrutural. No wood frame, cada elemento recebe esforços de diferentes naturezas, sempre conjugados com outros elementos.” [10].

A matéria-prima principal que compõe a estrutura de Wood Frame no Brasil é o pínus e, em menor volume, o eucalipto. A preferência pelo pínus, que também é muito utilizado na América do Norte, deve-se, principalmente, ao rápido crescimento desse tipo de árvore e à sua elevada permeabilidade ao tratamento em autoclave, fundamental para evitar ataques de organismos xilófagos. [10]

A ABNT NBR ainda está sendo desenvolvida para o sistema Wood Frame, como mostra a Ata de Reunião 14/6/2016 em Curitiba, conforme Figura 5 – Cabeçalho Ata de Reunião ABNT, onde estavam presentes membros da ABNT, funcionários da Caixa Econômica, engenheiros, professores de faculdades e empresários.

Figura 5 – Cabeçalho Ata de Reunião ABNT

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Apesar da Normas Brasileiras estarem em processo de criação, existe um projeto do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) que se chama Sistema Nacional de Avaliações Técnicas (SINAT), “o SINAT é uma iniciativa de mobilização da comunidade técnica nacional para dar suporte à operacionalização de um conjunto de procedimentos reconhecido por toda a cadeia produtiva da construção civil, com o objetivo de avaliar novos produtos utilizados nos processos de construção.” [11].

Ainda segundo o Ministério das Cidades “O SINAT é proposto para suprir, provisoriamente, lacunas da normalização técnica prescritiva, ou seja, para avaliar produtos não abrangidos por normas técnicas prescritivas.” [11].

Está em vigor uma Diretriz SINAT nº 005 - Revisão 01 - Diretriz para Avaliação Técnica de sistemas construtivos estruturados em peças de madeira maciça serrada, com fechamentos em chapas delgadas (Sistemas leves tipo "Light Wood Framing"). A diretriz descreve todos os produtos e aplicações do Sistema Wood Frame, sempre seguindo os parâmetros estipulados mínimos da norma de desempenho ABNT NBR 15575 e outras normas nacionais e internacionais.

A Tabela 1 é uma tabela simplificada da tabela que está disponível no SINAT 005, na tabela original apresentam todos os requisitos e os indicadores de qualidade para cada um destes materiais listados.

Tabela 1 - Requisitos para caracterização dos materiais e componentes – (Modificado SINAT nº005)

Sistemas Estruturais de Vedação Vertical Externa e Interna

A Peças de madeira dos quadros estruturais

B Componentes de fechamento e contraventamento – chapas de OSB estrutural ou chapas de OSB com acabamento na face externa (com ou sem revestimento em filme fenólico)

C Componentes de fechamento e/ou acabamento internos e/ou externos - Placas cimentícias D Componentes de fechamento internos – Chapas de gesso para drywall

E Fita para tratamento de juntas entre chapas de gesso para drywall F Componentes de revestimento/acabamento externo - Siding de PVC G Selantes – material de preenchimento de juntas visíveis H Massa para preenchimento de juntas dissimuladas

I Fita ou de tela usada na junta dissimulada

J Argamassa de revestimento para junta dissimulada (base coat)

K Materiais acústicos

L Produtos isolantes térmicos

M Barreiras impermeáveis a água e permeáveis ao vapor

N Dispositivos de fixação metálicos

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O Peças de madeira dos quadros estruturais

P Componentes de fechamento e contraventamento – chapas de OSB estrutural ou chapas de OSB com acabamento na face externa (com ou sem revestimento em filme fenólico)

Q Produtos impermeáveis para impermeabilização

R Lona plástica (filme de polietileno)

S Argamassa para contrapiso

2.1.1 Estrutura Wood Frame – Perfis de Madeira

As paredes no Wood Frame são autoportante, dividem a carga igualmente, são compostas de perfis de madeira, conjunto com placas estruturais (OSB), pregos do tipo ardox ou tipo anelado galvanizados a fogo.

Os perfis de madeira como dito anteriormente são utilizados oriundos da madeira pínus tratada, o tratamento desta é de autoclave, consiste um moderno processo industrial de tratamento de madeira, que incorpora tecnologia desenvolvida nos campos da mecânica e da química.

De acordo com a Norma ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira, a preservação mínima recomendada é:

“Em virtude da grande variabilidade da incidência de agentes biológicos de deterioração da madeira, bem como pela existência de espécies com boa durabilidade natural, recomenda-se, na falta de outras informações, os seguintes procedimentos mínimos de preservação:

- Dicotiledôneas: pincelamento;

- Coníferas: impregnação em autoclave. “ [12]

Na estrutura de Wood Frame, dizemos que existem os perfis Montantes e Guias, assim como no sistema Light Steel Frame, conforme Figura 6 – Estrutura Wood Frame - Montantes e Guias, os Montantes são perfis verticais ao longo da estrutura, enquanto as Guias (Superiores e Inferiores) são perfis horizontais, ambos tipos de perfis com dimensões de 38x89mm (2”x4”) e 38x140mm (2”x6”). De acordo com a Tabela 1 do SINAT nº 005 item A.3 a seção transversal nominal mínima para Peças de madeira dos quadros estruturais é de 38mm x 89mm (tolerância de -1,5mm) [13].

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Figura 6 – Estrutura Wood Frame - Montantes e Guias

Fonte: http://www.globalplac.com.br

A Tabela 2 foi retirada do U.S Wall Guide [14], que está de acordo com as normas americanas - Wood Frame Construction Manual 2006, guia padrão para as construções norte americanas de Wood Frame. Na Tabela 3, uma tabela traduzida e com medidas métricas da Tabela 2, podemos então adotar para fins de estudo que serão utilizados montantes com dimensões de 38x90 mm com espaçamento de 40 cm entre eles.

Tabela 2 – Espaçamento dos Montantes - (Trus Joist® U.S. Wall Specifier's Guide Abril 2015)

Tabela 3 – Espaçamento entre montantes – Modificada da Tabela 2 – Traduzido e alterado para medidas métricas. (Autoria Própria)

Altura do Montante sem suporte lateral Máximo espaçamento quando suportado telhado e teto somente Máximo espaçamento quando suportado um andar, telhado e teto Máximo espaçamento quando suportado dois andares, telhado e teto Máximo espaçamento quando suportado um andar somente

Altura do Montante sem suporte lateral Máximo espaçamento 38x90 mm 3 m 60 cm 40 cm - 60 cm 4,2 m 40 cm 38x140 mm 3 m 60 cm 60 cm 40 cm 60 cm 6 m 40 cm Paredes Estruturais Dimensão do Montante

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18 2.1.2 Chapas de OSB

As Chapas de OSB (Oriented Strand Board) são painéis estruturais para diversas aplicações em construções e indústrias. É formado de tiras de madeira orientadas perpendicularmente, em diversas camadas, e são ligadas por um ligante adesivo sob calor e pressão. [15]

Segundo o SINAT nº005 rev1 2016 a definição das chapas de OSB é: “Chapa estrutural constituída por tiras de madeira, unidas com resinas resistentes à água, orientadas em três ou cinco camadas perpendiculares entre si e prensadas sob alta pressão e temperatura.” [13]. Na Figura 7- Chapas de OSB pode se observar estas tiras e a união consistente entre elas.

Os requisitos do SINAT nº005 na Tabela 1 item B são “Classificação quanto ao uso”, “Índice de umidade”, “Resistência à flexão” e “Inchamento da chapa”. [13]. Estes requisitos foram retirados da norma europeia EN 300: 2006, seus respectivos indicadores de conformidade são atendidos pelos fabricantes, um exemplo é a LP Brasil onde lista em seu catálogo técnico todos as especificações das chapas e certificações de acordo com APA Wood, a associação desenvolvedora da norma EN 300: 2006.

Figura 7- Chapas de OSB

Fonte: Catálogo LP Brasil – Chapas de OSB

2.1.3 Placas Cimentícias

Placas cimentícias são placas planas compostas pela mistura de pasta de cimento e fibras, ou pasta de cimento e agregados com reforços em fibras. [13]

Segundo Molina e Calil Jr (2010) [3], as placas cimentícias dão um acabamento similar a alvenaria, e podem ser utilizadas em diversas áreas da construção, mais utilizada no

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revestimento das paredes mas também podem ser usadas após a chapa OSB no piso de áreas molhadas, conforme Figura 8 – Placas Cimentícias.

Segundo a tabela 1 do SINAT nº 005 rev1 [13] as placas cimentícias tem de ser classificadas quanto ao uso em duas classes: Classe A – para uso externo e interno em áreas molháveis; Classe B – para uso interno em áreas secas. Outros requisitos e suas respectivas normas são: Resistência Mecânica (atender requisito da ABNT NBR 15.498); Reação ao Fogo (Normas internacionais e nacionais: ISO1182, ABNT NBR 9442, ASTM E 662); Permeabilidade à água (ABNT NBR 15498); Absorção à água (SINAT estabelece ser <25%); Durabilidade (ABNT NBR 15498); Variação dimensional em função de gradientes higrotérmicos (conforme item 3.6.7 do SINAT nº005 rev1); e Densidade Aparente (de acordo com o DATec específico do material).

Figura 8 – Placas Cimentícias

Fonte: http://www.brasilit.com.br/

2.1.4 Isolantes Acústicos e Térmicos

Os isolantes acústicos e térmicos são materiais como placas de lã de rocha, lã de vidro, poliestireno expandido ou outro material com condutividade menor que 0,06W/mºC e (condutividade térmica máxima de um material considerado isolante) e resistência térmica ≥0,5m²K/W. [13]

De acordo com alguns construtores são muito utilizadas também lã de PET, Figura 9 – Isolamentos Acústicos e Térmico, um isolante térmico acústico ecologicamente correto, proveniente de matéria-prima reciclada, e que satisfaz as exigências mínimas do sistema.

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Os níveis aceitáveis de conforto sonoro, medidos em decibéis (dB), para diversos ambientes são especificados na norma NBR 10.152:1987 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico – Procedimento. O assunto também é tratado na NBR 15575, que traz requisitos de desempenho para prédios residenciais. [16]

Os níveis de pressão sonora em dormitórios para atender o nível de desempenho mínimo (M) da NBR 15575 são de no máximo 37 dB(A). [17]

Figura 9 – Isolamentos Acústicos e Térmico

(A-Lã de pet. B-Lã de rocha, C -Lã de vidro e D-Poliestireno expandido.)

Fonte: Equipe Obra Ed. 43- 2012 (Modificado)

2.1.5 Lajes

Assim como as paredes, o teto e o piso superior (quando existe) no sistema wood frame é composto por chapas de OSB (Orinteded Strand Board) apoiadas sobre vigas de madeira geralmente com seções retangulares ou I, são distribuídos sobre os painéis estruturais barrotes de madeira com seções que podem variar de 40 mm x 185 mm a até 60 mm x 250 mm, porém quando se trata de vãos maiores o mais indicado são as seções I, podendo variar o tamanho de todo o conjunto conhecido por entrepiso de 27cm à 32cm [5] que acompanham o posicionamento dos montantes das paredes, formando assim um conjunto estrutural único, Figura 10 – Laje com vigas de seções tipo “I” e fechamento de chapa OSB..

A B

D C

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Figura 10 – Laje com vigas de seções tipo “I” e fechamento de chapa OSB.

Fontes: http://www.globalplac.com.br/

A utilização de vigas de seção ”Tipo I”, neste caso, é interessante, pois proporcionam pisos leves e eficientes, que resistem aos esforços de flexão decorrentes das ações de peso próprio e acidentais. As ligações coladas (com resinas estruturais) entre a alma e as mesas da viga I, neste caso, são rígidas e, com isso, o deck, ao receber as cargas, que são perpendiculares ao seu plano, apresenta pequenos deslocamentos. [3]

Para assegurar estabilidade e segurança estrutural, a camada estrutural do entrepiso da unidade habitacional deve atender aos critérios especificados na ABNT NBR 15575-2. Deverão ser realizados, no mínimo, 1 impacto de cada energia sobre o montante e 1 impacto de cada energia entre os montantes. [13].

O ensaio de corpo mole assemelha-se muito com o ensaio de corpo duro, porém visa determinar a resistência da parede aos eventuais impactos pelo usuário. O ensaio é realizado pelo lançamento de um saco de couro enchido com areia e serragem em movimento pendular em direção a parede, sendo que as deformações e fissuras na parede atendam o critério de desempenho da Tabela 4 – Impacto de corpo mole em entrepisos com função estrutural (Tabela 16 SINAT nº005).

Os ensaios de corpo duro são ensaios que visam determinar a resistência das paredes, como elementos de vedação de edificações, ao impacto de pedras, arestas de móveis ou outros objetos duros. Durante o ensaio, uma parede é golpeada com uma esfera metálica presa a uma corda e largada de várias alturas de encontro a parede, então os danos a parede são observados e comparados com os requisitos mínimos da Tabela 5 - Impacto de corpo duro em entrepisos (Tabela 17 SINAT nº005)

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Tabela 4 – Impacto de corpo mole em entrepisos com função estrutural (Tabela 16 SINAT nº005)

Tabela 5 - Impacto de corpo duro em entrepisos (Tabela 17 SINAT nº005)

Segundo o SINAT nº005 rev1 2016 os sistemas de pisos (entrepisos) não podem apresentar ruptura ou qualquer outro dano quando submetido a cargas verticais concentradas de 1kN aplicadas no ponto mais desfavorável, não podendo, ainda, apresentar deslocamentos superiores a L/500, se constituídos ou revestidos de material rígido, ou L/300, se constituídos ou revestido de material dúctil, conforme método de ensaio apresentado no Anexo B da ABNT NBR 15575-3. [13]

2.1.6 Coberturas

A cobertura do sistema Wood Frame normalmente é composta por treliças industrializadas de madeira, e seu espaçamento pode ser a cada 60 cm ou 120 cm, dependendo do tipo de telha a ser utilizado, mas normalmente as treliças acompanham os montantes das paredes formando assim um conjunto único deixando o sistema muito mais estável.

No Brasil, para a cobertura a treliça ou tesoura mais comum é a do tipo Howe, porém as treliças do tipo belga e Pratt também são comumente utilizadas, para a cobertura também são

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necessárias outras peças como terças, caibros e ripas, dependendo do tipo de telha escolhida. [18].

Quando são usadas as telhas shingle (composta por uma manta de fibra de vidro saturada em asfalto e grânulos cerâmicos) que proporciona beleza, estanqueidade, leveza e durabilidade ao telhado, podemos usar os mesmos sistemas de treliças usados nos Estados unidos e Canadá [19], como mostra figura 11.

Figura 11 – Treliças usadas em telhados de Wood Frame

Fonte: THALLON, 2008 [19]

O banzo inferior das treliças nem sempre é o nível de referência para aplicação do forro. Alguns tipos de telhas como, por exemplo, as telhas shingle demandam um deck de OSB para servir de base sobre as treliças. No caso das telhas cerâmicas são utilizadas diretamente ripas sobre as treliças tomando-se o cuidado de se aplicar uma manta de sobcobertura antes do ripamento para garantir a estanqueidade. Podem ainda ser utilizadas telhas metálicas, de fibrocimento e asfálticas. [3]

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24 2.2 Métodos

Os tópicos a seguir tem como objetivo descrever o passo a passo do processo construtivo em wood frame de uma edificação térrea de 94,94m², conforme projeto desenvolvido pelos autores através do Revit Architecture 2016 - Figura 12 – Projeto de Estudo ( Apêndice), assim como levantar informações que sejam relevantes para análise de viabilidade técnica deste.

Figura 12 – Projeto de Estudo ( Apêndice)

Fonte: Os Autores

2.2.1 Fundações

O sistema construtivo de Wood Frame, por ser um sistema leve e que têm suas cargas distribuídas quase que igualmente pelas paredes, utiliza-se usualmente de sistemas de fundações rasas, como radier e sapata corrida.

No caso escolhido será utilizado o radier, Figura 13 – Imagem ilustrativa de um Radier em corte, uma estrutura que têm como principal material o concreto, seguido pelas telas de aço.

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Trata-se segundo a NBR 6122 Projeto e execução de fundações de um “Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos distribuídos”. [20]

O radier do estudo terá 193,29 m², e espessura de 10 cm, conforme Figura 14 – Radier de Projeto de Estudo – Utilizado software Revit Architecture 2016, as alimentações hidráulicas e elétrica estarão internamente instaladas no radier. A diretriz SINAT nº005 rev1 2016 exige uma calçada de 10 cm a mais do beiral que é de no mínimo 60 cm, foi adotado então uma calçada de 80 cm no entorno da edificação. [13]

Figura 13 – Imagem ilustrativa de um Radier em corte

Fonte: http://www.tecverde.com.br/

Figura 14 – Radier de Projeto de Estudo – Utilizado software Revit Architecture 2016

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26 2.2.2 Paredes de Wood Frame

Para a construção objeto de estudo de 94.94 m², térreo com telhado e laje de madeira, foi escolhido de acordo com a Tabela 3 – Espaçamento entre montantes – Modificada da Tabela 2 – Traduzido e alterado para medidas métricas. (Autoria Própria) utilizar a o perfil de 38x90mm (2x4 em polegadas). O espaçamento utilizado pode ser de até 60cm, no entanto preferiu-se utilizar 40cm entre montantes.

O pé direito da construção será de 3m, atendendo também a Tabela 3. A parede de Wood Frame será composta por guias duplas na parte superior e guia simples (uma guia) na parte inferior de acordo com a Figura 15 – Estrutura Parede Wood Frame.

Figura 15 – Estrutura Parede Wood Frame – Detalhe para vão da Janela

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Wall_stud (Modificado)

A madeira será Pinus Elliottii serrado e autoclavado, ou seja, com tratamento de autoclave exigido pela diretriz Sinat nº005 rev1 2016 para peças estruturais. O Pinus Elliottii é o tipo ideal de madeira conífera serrada para esta finalidade por ser acessível e apto para funções estruturais. De acordo com a Tabela E.3 da ABNT NBR 7190:1997 – Projetos de Estruturas de Madeira [12], o Pinus Elliottii tem um valor médio de resistência a compressão paralela às fibras de 40,4 Mpa. Este tipo de Pinus também se enquadra na exigência do SINAT nº005 quanto a “Peça estrutural de madeira: peça de madeira de conífera, classes C20 a C30, tratada em autoclave

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com preservativo CCA, CCB ou outro que venha a comprovar eficiência contra ataques de organismos xilófagos (...)” [13]

De acordo com o DATec, Documento de avaliação técnica realizado para construtora Tecverde como produto “Sistema de vedação vertical leve em madeira”, os pregos utilizados para fixação das peças estruturais de madeira, ou seja, montantes e guias, são os pregos de tipo anelados (em rolo), Figura 16 – Pregos Anelados em rolo utilizados no sistema Wood Frame, ou espiralados (ardox) com diâmetro mínimo de 3,1mm, comprimento mínimo de 75mm e resistência à corrosão de no mínimo 240h, espaçados a cada 200mm. [21]

Figura 16 – Pregos Anelados em rolo utilizados no sistema Wood Frame

Fonte: Os Autores – 06-07-2016

2.2.3 Instalações Elétricas e Hidráulicas

Os materiais do sistemas das instalações elétrica e hidráulicas podem ser os mesmos da construção convencional por blocos, podendo ser utilizados também sistemas mais flexíveis como os tubos de PEX, Figura 17 – Instalações Elétricas e Hidráulicas de um sistema Wood Frame.

“As tubulações e eletrodutos são instalados no interior das paredes, preparando-se previamente todas as furações necessárias. Evita-se que os perfis verticais sejam perfurados, de modo que toda ligação horizontal é feita internamente no forro. Quando existe a necessidade

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de se furar um montante, o furo deve respeitar a especificação de diâmetro máximo igual a 1/3 da espessura do montante.” [22]

Figura 17 – Instalações Elétricas e Hidráulicas de um sistema Wood Frame

Fonte: https://tinyshonehome.files.wordpress.com/

2.2.4 Isolantes Térmicos e Acústicos

Os isolantes térmicos e acústicos para a construção de estudo serão do material lã de vidro, sendo com 50mm de espessura mínima, possuirá massa específica da ordem de 10,35kg/m³ e condutividade térmica da ordem de 0,049W/mK, especificações informadas no DATec nº 020A executado pelo Instituto Falcão Bauer de Qualidade para a construtora Tecverde. [21]

A lã de vidro é inserida no vão das paredes, entre os montantes, e também na laje, entre as vigas, conforme Figura 18 – Obra revestida com lã de vidro nas paredes e forro. Ela é fornecida em rolo ou em placas, uma das principais características é o seu alto poder de isolação térmica, o fato de não deteriorar ou apodrecer e não atacar as superfícies que entra em contato diretamente. É um composto de sílica, vitrificantes, carbonatos e sulfatos. De acordo com o site do fornecedor Gypsum, que fabrica materiais para paredes em steel frame, incluindo a lã de vidro, informa que a parede acústica (parede que possui a lã de vidro em seu interior) isola de 60 a 66 dB, enquanto a parede sem esta lã isola somente 53 a 61 dB. Apesar de se tratar de um

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estudo feito em uma parede de steel frame pode-se observar a utilidade e eficiência da lã de vidro como isolante acústico. [23]

Figura 18 – Obra revestida com lã de vidro nas paredes e forro

Fonte: https://goo.gl/nbaqtU

2.2.5 Revestimentos e acabamentos

Para o fechamento interno e externo e contraventamento das paredes serão aplicadas chapas de OSB, fabricadas pela empresa LP Brasil, conforme Tabela 6 serão de espessura de 9,5mm, dimensões de 1,20x3,00 metros, com aplicações que se enquadram na construção de estudo. Para a laje serão instaladas as chapas de 18,3 mm e dimensões de 1,20x2,40m.

Tabela 6 – Espessuras Chapas OSB conforme aplicação

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Os acabamentos internos das paredes serão de placas de gesso para drywall sobre as chapas OSB, conforme Figura 19 – Placas de gesso aplicadas em obra de Wood Frame, “no caso de uso de chapas de gesso para drywall em áreas molhadas e molháveis, deve- se empregar aquelas resistentes à umidade, conforme definição da ABNT NBR 14715-1, sendo utilizado tratamentos impermeabilizantes sem rodapé metálico ou com rodapé metálico, conforme ABNT NBR 1575”. [13]

As chapas de gesso terão espessura de 12,5 mm, dimensões de 1,2 x3,6 m no máximo, tipo Standard (ST)em áreas secas e resistente à umidade (RU) nas áreas molhadas, de acordo com especificações exigidas na Norma ABNT NBR 14715-1:2010. [24]

Figura 19 – Placas de gesso aplicadas em obra de Wood Frame

Fonte: Os Autores – 06-07-2016

O revestimento externo pode ser revestido com vários sistemas, desde sidings de madeira, aço ou PVC, que foram desenvolvidos especificamente para o sistema, mas também pode-se utilizar tijolo aparente, argamassa armada ou placas cimentícias, que dão um acabamento similar à alvenaria. [10].

Para o revestimento externo do projeto optou-se utilizar a argamassa armada (Figura 20 – Estrutura de uma parede externa com Argamassa Armada) composta por telas metálicas, revestidas por chapisco e argamassa. As telas metálicas são fixadas por pregos nas chapas de OSB (Esses revestidos previamente por uma membrana hidrófuga). O chapisco tem a função de um elemento intermediário para fixar a argamassa na parede, a qual possibilita diversas

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alternativas de acabamento. Em visita técnica à Construtora Shintech monitorada pelo responsável técnico Engenheiro Franco realizada dia 06 de julho de 2016 pode-se observar esta técnica construtiva, que no ponto de vista dele esta é uma das melhores opções para revestimento externo por se tratar de uma técnica usual no Brasil.

Figura 20 – Estrutura de uma parede externa com Argamassa Armada

Fonte: Revista Téchne – Ed 140 Nov.2008

No acabamento final externo optou-se pelo uso de pintura com tinta mineral sobre a argamassa armada. Segundo o Engenheiro Franco, o uso de tinta mineral por sua porosidade possibilita a parede “respirar”, evitando o mofo e beneficiando a troca do ar aumentando o bem estar do usuário.

A estrutura da parede e revestimento totalizam a espessura de 13,5 cm, conforme Figura 21 – Parede Wood Frame acabada”, tanto nas paredes internas quanto nas externas, seguindo o mesmo padrão do DATec realizado pela construtora Tecverde para atendimento das normas do SINAT nº005

Figura 21 – Parede Wood Frame acabada

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32 2.2.6 Telhado

Para o projeto de cobertura vai ser adotado o sistema de treliças Howe, Figura 22 – Exemplo de treliça Howe, sendo no Brasil, a treliça ou tesoura mais comum, para a cobertura também são necessários outras peças como terças, caibros e ripas, isto, dependendo do tipo de telha escolhida. [18].

Figura 22 – Exemplo de treliça Howe

Fonte: https://marcelosbarra.com/tag/howe/

Em visita técnica, dia 06 de julho 2016, a uma construção do sistema Wood Frame em Sorocaba, acompanhada pelo Engenheiro e pesquisador Franco, construtor e pioneiro do sistema Wood Frame no Brasil e sócio proprietário da empresa SHINTECH, foi verificado o espaçamento entre as treliças que acompanha o espaçamento dos montantes o que proporciona maior estabilidade e segurança ao conjunto estrutural, conforme Figura 23 – Obra de Sorocaba – Espaçamento das treliças.

Figura 23 – Obra de Sorocaba – Espaçamento das treliças

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O sistema de vedação horizontal será feito com o uso das telhas do tipo shingle (composta por uma manta de fibra de vidro saturada em asfalto e grânulos cerâmicos), a qual segundo catálogo técnico LP permite a execução de telhados curvos, é quatro vezes mais leve que telhas cerâmicas, resiste a ventos de até 175 Km/h, é adequada para qualquer clima e possui excepcional resistência mecânica. Como base das telhas vai ser usado painéis OSB com a espessura de 9,5 cm, a mesma usada nas paredes, dispostas sobre as treliças.

Figura 24 – Telha Shingle

Fonte: Os autores

Antes da colocação das telhas é aplicado sobre o painel OSB uma subcobertura produzida a partir de um feltro asfáltico com textura crepada, Figura 25 – Figura esquemática do telhado, o que protege e garante a estanqueidade da cobertura pois atua como uma barreira contra a umidade.

Figura 25 – Figura esquemática do telhado

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A respeito da estanqueidade de água o projeto deve especificar detalhes que favoreçam a estanqueidade à água das fachadas, como pingadeiras, ressaltos, detalhes no encontro com a calçada externa, beirais de telhado, avanços de estruturas para varandas e barras impermeáveis na base das paredes. [13].

2.2.7 Laje

No sistema wood frame as lajes e os pisos se assemelham em todos os aspectos, pode-se usar dois tipos de laje sendo elas respectivamente; Laje seca e Laje mista.

Para o projeto de estudo será usada a laje e piso seco, composta por vigas I, que são fabricadas com almas de OSB combinadas com mesas de madeiras tipo Pinus e unidas por figer-joint, que dão maior suporte de carga e eficiência para vencer grandes vãos, espaçadas de acordo com o espaçamento dos montantes, sobre as vigas é feito um deck de OSB com espessura de 18,3 cm que segundo a empresa LP Brasil é o mais apropriado para lajes e pisos.[5] As placas de OSB devem ser dispostas transversalmente em relação aos barrotes para ter maior resistência à flexão no maior sentido, e são consideradas como contrapisos. Aplica-se carpetes, ou pisos preferencialmente flutuantes e com manta intermediária, de forma a garantir isolação acústica e ondas geradas por impactos.

Nas áreas molháveis, sobre o OSB, aplicam-se chapas cimentícias de 12 mm coladas sobre o OSB e parafusadas em um gride de 20cm x20cm. Sobre as chapas cimentícias aplica-se uma impermeabilização do tipo membrana acrílica impermeável (resina acrílica com teor de sólido em torno de 50% + cimento) cuja aplicação é feita por pintura a frio em três demãos cruzadas (espessura final de 1 mm). Nas juntas entre placas, bem como nos cantos com as paredes e ralos, é também aplicada uma tela de poliéster ou fibra de vidro como estruturante. Sobre a impermeabilização, coloca-se o piso frio com argamassa colante tipo 1 flexibilizado com resina acrílica (proporção de 20 Kg/l). [10].

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35 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao se tratar da construção de residências ideais, existem diversos fatores a serem analisados, dentre os muitos pode-se destacar os fatores econômicos, funcionais, políticos, culturais e ambientais, além de ter que atender a requisitos de conforto, segurança, custo, durabilidade, eficiência e sustentabilidade.

Neste trabalho de graduação foi demonstrado o sistema construtivo Wood Frame, sistema que ao longo dos anos vem sendo desenvolvido através de estudos para alcançar a perfeição, muito usado em todo mundo e pouco usado no Brasil. Este trabalho visa a analisar alguns dos fatores citados acima, dando ênfase nos seguintes fatores e requisitos interligados a eles: Fatores Culturais e Ambientais e os requisitos de sustentabilidade, segurança; Fatores Econômico e Funcional e o requisito de eficiência, custo e conforto

3.1 Fatores Culturais e Ambientais e Requisitos de Sustentabilidade, Segurança.

A construção em Wood-Frame é adaptativa, e pode-se explorar diversos projetos de todos os estilos. As exigências dos códigos internacionais são rigorosas, e por isso o projeto estrutural resulta em uma edificação resistente a ventos fortes, abalos sísmicos e altas cargas devido a neve, além de ter um coeficiente térmico/acústico superior ao da alvenaria convencional.

O comportamento estrutural do wood frame assemelha-se muito ao da alvenaria estrutural. No wood frame, cada elemento recebe esforços de diferentes naturezas, sempre conjugados com outros elementos. Além disso, as estruturas em Wood Frame apresentam redundância e hiperestaticidade, esses fatores são favoráveis para se atender à NBR 15575.

Com relação a infraestrutura da residência para população, o Wood Frame é uma opção inteligente, levando em consideração os Estados Unidos, que de acordo com o Conselho de Madeira Americano (AMERICAN WOOD COUNCIL, 2001) é o país com a melhor infraestrutura residencial e também o maior número de usuários de casas construídas com o método Wood-Frame no mundo. [25]

Um ponto positivo ao meio ambiente é o fato da madeira ser reflorestada, além disso sua utilização reduz cerca de 80% de emissão de CO2. Na formação da madeira, as árvores captam o carbono da atmosfera, e libertam oxigênio. Ao utilizar a madeira na construção, passa-se a armazenar o carbono absorvido durante o tempo de vida da obra no estado sólido e portanto, a evitar que este se liberte para a atmosfera e, agrave o problema ambiental do efeito de estufa.

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O fogo é um dos grandes inimigos dos materiais de construção, os quais apresentam reações diferentes a sua ação. As peças robustas de madeira, quando expostas ao fogo formam uma camada superficial de carvão, que age como isolante, impedindo a propagação do calor para o interior da secção. Alguns materiais perdem a rigidez e a resistência (deformação plástica no caso do aço), se despedaçam quando expostos a elevada temperatura (no caso concreto) e outros reduzem a seção gradualmente (no caso da madeira - Figura 26 – Peça de madeira submetida ao fogo). Portanto, a combustibilidade, relacionada a madeira, não é o principal critério pelo qual o desempenho ao fogo de uma construção pode ser julgado, afinal, todos os materiais são prejudicados pela exposição ao fogo. [26].

Figura 26 – Peça de madeira submetida ao fogo

Fonte: PINTO, Edna Moura, CALIL, C.. Estudo da Taxa de Carbonização da Madeira e sua Relação com a Resistência de Peças Estruturais

Assim como os demais métodos construtivos o Wood Frame tem as suas imperfeições e dificuldades, as quais no Brasil se tornam um problema ainda maior, pode-se citar a cultura que entre todos os fatores é o mais alarmante. De acordo com construtores que utilizam o sistema Wood Frame, grande parte dos brasileiros veem a madeira, erroneamente, como um material de baixa qualidade estrutural. Os ensaios de compressão realizados pela construtora Tecverde em seu Datec (Documento de Avaliação Técnica) para conseguir atender as normas do SINAT nº005 atendem os requisitos e caracterizam as peças de madeira como aptas na utilização dos quadros estruturais do Wood Frame.

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3.2 Fatores Econômicos e Funcionais e Requisitos de Eficiência, Custo e Conforto

As exigências da norma de desempenho NBR 15575 são atendidas usando as diretrizes SINAT nº005, que foi elaborado recentemente, e contou com a participação de representantes da NBR, engenheiros, comerciantes e interessados. Com o uso do SINAT nº005 os construtores e os proprietários tiveram o direito ao financiamento junto à Caixa Econômica Federal, o que facilita a venda e a comercialização das casas construídas nesse método.

Nos países cujo sistema construtivo Wood Frame é o principal método, existem diversas opções de ferramentas com tecnologia voltada especificamente para este. Ferramentas que dificilmente são encontradas no Brasil, e quando existem são de difícil acesso pelo ponto de vista físico e econômico, um exemplo é a pregadeira pneumática ferramenta essencial para a qualidade e agilidade na construção.

Alguns materiais específicos como chapas de OSB, sidings de acabamento, mantas de impermeabilização apropriadas e outros, precisam atender as normas que regem o sistema construtivo, no exterior existem diversos fornecedores que comercializam estes produtos, já no Brasil poucos são os fornecedores que atendem os requisitos. O fato de haver um número limitado de fornecedores habilitados encarece o sistema construtivo no Brasil.

As estruturas do tipo Wood Frame têm como principal característica o ótimo isolamento acústico e térmico, itens, geralmente, que não eram considerados na construção civil convencional no Brasil. Com o advento da NBR 15575-1 o conforto acústico passou a ser um item obrigatório nos novos projetos de residências, sejam eles em edifícios de grande porte ou em pequenas construções. Desta forma, técnicas construtivas alternativas passaram a ter mais viabilidade aos olhos do construtor.

O isolamento térmico e acústico que é introduzido no interior de todas as paredes, lajes e coberturas, faz com que a casa fique muito mais confortável térmica e acusticamente. O nível de isolamento de uma parede de Wood Frame chega a ser 2 vezes superior ao de uma parede de alvenaria convencional.

Estanqueidade é outro item favorável, o sistema conta com o uso de uma membrana hidrófuga que é colocada na face externa das paredes, possui função de controlar a umidade que atinge a estrutura. Esta membrana impede que a umidade externa intensa entre na estrutura, porém possibilita que a umidade interna da casa saia pela estrutura. É um dos pontos cruciais para termos a excelente durabilidade que o sistema permite além da grande redução de incidência de mofo e bolores nas paredes.

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38 4. CONCLUSÃO

O sistema construtivo Wood Frame é um dos sistemas mais eficientes térmica e acusticamente do mundo para construção de casas. Com o intuito de possibilitar a construção de moradias com recursos naturais locais, de fácil manuseio e que possibilitam conforto térmico tanto nas regiões frias como quentes. Com o tempo o sistema foi se aprimorando e ganhando novos elementos para aumentar ainda mais a durabilidade, segurança, conforto e desempenho das casas.

O Wood Frame é caracterizado como uma obra seca e limpa, a agilidade e planejamento são fundamentais para que a o desperdício seja próximo de zero, já que os materiais podem ser reutilizados.

A tecnologia que no início era usada nos Estados Unidos e Canadá passou a ser aplicada em grandes proporções na Europa, África do Sul, Japão, Nova Zelândia, Chile, Mongólia, Indonésia, Austrália e agora no Brasil.

Ainda são poucos os que aderiram ao sistema Wood Frame no Brasil, que tem um déficit habitacional alto, sendo um sistema rápido de construção que apresenta um desempenho superior em vários aspectos exigidos pela norma NBR 15575. Com o SINAT nº005 os construtores e os proprietários tem a possiblidade de financiamento junto à Caixa Econômica, o que torna uma ótima oportunidade para migrar para esta tecnologia construtiva.

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39 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Nota Técnica 1 – Déficit Habitacional no Brasil 2013: Resultados preliminares. Centro de Estatística e Informação. Belo Horizonte, 2015. [2] CICHINELLI, Gisele C. CONSTRUCAO MERCADO. PINI, Edição 109 -

Agosto/2010.

[3] MOLINA, J. C.; CALIL JUNIOR, C. Sistema construtivo em Wood Frame para casas de madeira. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, Londrina, v.31, n.2,p.143-156, Julho, 2010.

[4] FUTURENG - Futureng Engenharia e Projectos – www.futureng.pt – Acessado em 16/05/2016.

[5] LP Building Products. Construção seca e sustentável com Steel Frame e Wood Frame. Curitiba-PR, 2016. Site: http://www.lpbrasil.com.br/aplicacoes/aplicacoes-na-contrucao-ces.asp - Acessado em 16/05/2016.

[6] SPRAGUE, Paul E. “Chicago Balloon Frame: The Evolution during the 19th Century of George W. Snow's System for Erecting Light Frame Buildings from Dimension Lumber and Machine-made Nails.” In The Technology of Historic American Buildings: Studies of the Materials, Craft Processes, and the Mechanization of Building Construction, ed. H. Ward Jandl, 1983.

[7] Site: http://www.inquiring-eye.com/anatomy/framing.htm - Acessado em 22/5/2016

[8] PRIMI, L.; MARTINS, R. Obra seca e rápida: conheça sistemas construtivos muito eficientes. Revista Arquitetura e Construção, São Paulo, ed 281, p 118-124 ,set. 2010.

[9] LIGHT WOOD FRAME. Revista Téchne, São Paulo, ano 17, ed. 148, p. 48-53, jul. 2009.

[10] SACCO, M. F.; STAMATO, G. C. Light wood frame - construções com estrutura leve de madeira. Revista Téchne, São Paulo, ano 16, ed. 140: Nov, 2008.

[11] Ministério das Cidades, Projetos Sinat. Disponível em: http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_sinat.php Acesso em 18 de julho de 2016

[12] ABNT. Projeto de estruturas de madeira NBR 7190. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. 1997.

[13] MINISTÉRIO DAS CIDADES, (PBQP-H), SINAT Diretriz nº 005 Diretriz para

Avaliação Técnica de sistemas construtivos estruturados em peças de madeira maciça serrada, com fechamentos em chapas delgadas (Sistemas leves tipo "Light Wood Framing"). Brasília Junho/2016.

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[15] STRUCTURAL BOARD ASSOCIATION. OSB Performance by Design - OSB in Wood Frame Construction. US Edition 2005. Ontario-Canadá, 2005.

[16] LOURENÇON, A. C. Planejamento – Tratamento acústico. Revista Equipe de Obra, São Paulo, ed. 43: Jan, 2012.

[17] ABNT. Edifícios habitacionais - Desempenho NBR 15575. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. 2013.

[18] PFEIL, Walter; PFEIL, Michéle. Estruturas de madeira. Rio de Janeiro: Ltc - Livros Técnicos e Cientificos Editora S.a., 2003

[19] THALLON, Rob. Graphic Guide to Frame Construction. Newton: The Taunton Press, 2008

[20] ABNT. Projeto e execução de fundações: NBR 6122. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. 2010.

[21] MINISTÉRIO DAS CIDADES, (PBQP-H); IFBQ, Instituto Falcão Bauer de Qualidade. DATec - Documento de Avaliação Técnica nº 020-A Produto: “Sistema de vedação vertical leve em madeira – TECVERDE”. Brasília, Novembro/2015.

[22] SILVA, F B. Wood frame -- construções com perfis e chapas de madeira. Revista Téchne, São Paulo, ano 18, ed. 161: Agosto, 2010.

[23] GYPSUM DRYWALL, Fornecedor de materiais para sistemas de drywall, produtos a base de gesso e outros específicos para o sistemas.

http://www.gypsum.com.br/web/pt/distribuidores/sistemas-paredes-simples.htm

[24] ABNT. Chapas de gesso para drywall - Parte 1: Requisitos: NBR 14715-1. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. 2010

[25] AMERICAN WOOD COUNCIL – Disponível em http://www.awc.org/ - Acesso 18/10/2016

[26] PINTO, Edna Moura. Proteção contra incêndio para habitações em madeira.

Dissertação de Mestrado: Escola de Engenharias de São Carlos, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Carlos. Página 143. 2001.

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