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Regulamento do Concurso Biscoito da Rede

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Academic year: 2021

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Regulamento do Concurso “Biscoito da Rede”

A Rede de Castelos e Muralhas do Mondego, criada em fevereiro de 2011, pretende valorizar o património histórico, material e imaterial, subjacente ao território da Linha Defensiva do Mondego. É neste âmbito que a Rede, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, se propõe a lançar um concurso para a criação de um doce de pastelaria fina / bolo seco / biscoito que venha a ser uma referência gastronómica e de marca da Rede, porquanto represente o valor identitário comum que nos une.

A opção por um bolo seco responde à necessidade de encontrar um produto com maior durabilidade, mais fácil de acondicionar e de ser transportado, tanto localmente como pelos próprios visitantes que partem à descoberta da Rede e que assim podem levar consigo, para a sua área de residência, uma experiência gastronómica única na Rede, a partilhar com familiares e amigos.

O presente doce pretende contribuir para a consolidação da identidade gastronómica da Rede e para a divulgação da própria marca “Castelos e Muralhas do Mondego”.

I – OBJETO

Este regulamento visa definir as regras para a participação no Concurso “Biscoito da Rede”.

II – ORGANIZAÇÃO

1. A 1ª Edição do Concurso “Biscoito da Rede” está a cargo da Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.

2. A Organização reserva-se o direito de alterar as datas do presente concurso, após informar os concorrentes.

3. A Organização reserva-se o direito de alterar a constituição do Júri do presente Concurso. 4. A Organização reserva-se o direito de cancelar o presente Concurso se não for atingido o

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III - OBJETIVOS

São objetivos do presente concurso:

1. Sensibilizar a população para a importância estratégica dos produtos endógenos do território da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego, em especial a noz, o mel DOP da Serra da Lousã, o Licor Beirão, o queijo DOP Rabaçal, o azeite de Sicó, o arroz de Montemor-o-Velho e o sal tradicional da Figueira da Foz, no contexto do desenvolvimento económico e turístico dos oito municípios da Rede.

2. Incentivar a inovação, a criatividade, o saber tradicional e o empreendedorismo ao nível do aproveitamento daqueles produtos para a criação original de um bolo regional.

3. Afirmar, promover e dinamizar a arte e o saber fazer no sector da pastelaria de qualidade no território da Rede, divulgando-o a nível regional, nacional e mesmo internacional.

4. Eventual criação de um produto de referência para produção intensiva e comercialização, associado à marca “Castelos e Muralhas do Mondego”, agindo como agente de promoção desta nova marca turística que se quer afirmar à escala regional e nacional.

IV - CONCORRENTES

1. O presente concurso destina-se a pessoas individuais, escolas profissionais, pastelarias, padarias ou a entidades associadas ao sector profissional da Hotelaria dos oito municípios do território da Rede (Coimbra, Figueira da Foz, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penela, Pombal e Soure).

2. Os estabelecimentos privados aderentes deverão estar devidamente licenciados. 3. Cada estabelecimento só poderá apresentar um trabalho a concurso.

4. No caso de o concorrente não possuir idade superior a 18 anos, deverá constar da documentação anexa à inscrição uma declaração do tutor legal permitindo a participação e afirmando o conhecimento e aceitação do presente regulamento.

5. Apenas são admitidos a concurso os bolos secos resultantes de receitas originais, inéditas, não sendo admitidas obras já existentes anteriormente.

6. Não será permitida a participação de elementos da organização e do júri.

7. É condição prévia de admissibilidade a concurso a cedência expressa dos direitos de autor à Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego para a produção e consequente comercialização do bolo seco, permitindo assim o fabrico e comercialização do biscoito por parte de todas as pastelarias do território da Rede, nos termos exatos definidos pela Rede no que diga respeito a nome, características do produto e tipologia de embalamento.

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V – INSCRIÇÃO

1. A inscrição no concurso é gratuita.

2. As inscrições estão abertas até às 18 horas do dia 8 de novembro de 2013 e fazem-se através do preenchimento da Ficha de Inscrição.

3. A Ficha de Inscrição está disponível no website da Rede ou poderá ser solicitada através do contacto 911051882 ou do e-mail castelosmedievais@gmail.com.

4. Depois de preenchida, a Ficha de Inscrição deverá ser entregue na Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego, em mãos, por e-mail com solicitação de confirmação de registo de envio, ou por correio registado para o seguinte endereço: ADCMMM, Praça do Município, 3230-253 Penela.

VI – CARACTERÍSTICAS DA CONFEÇÃO

1. O presente concurso consiste na apresentação e seleção do melhor bolo seco da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego.

2. Os doces a apresentar a concurso, terão de incluir na sua confeção, e com carácter de obrigatoriedade, pelo menos quatro dos seguintes ingredientes: noz, mel DOP da Serra da Lousã, Licor Beirão, queijo DOP Rabaçal, azeite de Sicó, arroz de Montemor-o-Velho e o sal tradicional da Figueira da Foz.

3. Os participantes poderão utilizar diferentes tipos de massa, variadas decorações e formas. 4. Da mesma forma, a utilização de outros materiais e ingredientes não está proibida, desde que sejam produtos alimentares ou compatíveis com a indústria alimentar, e esta utilização esteja restringida a necessidades da técnica utilizada ou da peça a construir.

5. O doce deverá ser concebido de forma a ter uma durabilidade mínima de um mês, considerando as normas de validade de produtos alimentares em vigor.

6. Na sua conceção, o elemento “tamanho” deverá ser tomado em consideração, pois pretende-se algo com um formato físico pequeno e que tenha em conta a normalização do produto. 7. Independentemente da época do ano, o produto deverá manter sempre as mesmas características.

8. Será valorizado o doce que refletir enquadramento na temática da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego. Para auxiliar o concorrente, a Organização compilou alguma informação, disponível em anexo.

V - ENTREGA DOS DOCES A CONCURSO

1. A entrega do doce deverá ser realizada juntamente com a respetiva Ficha Técnica (disponível nos meios referidos no Capítulo V.4.).

2. Os concorrentes a concurso que não apresentarem Ficha Técnica ficarão automaticamente excluídos.

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3. Cada concorrente deverá entregar vinte exemplares do doce com que concorre e respetiva ficha técnica no dia 21 de novembro de 2013, entre as 15h e as 17h, na receção do Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz ou na Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas do Mondego – Praça do Município, 3230 – 253 Penela. A não entrega do biscoito no prazo previsto no n.º 5 ou a não entrega de todos os exemplares constitui motivo de exclusão do concorrente.

4. A entrega do biscoito a concurso é da total responsabilidade dos concorrentes.

5. Os trabalhos deverão ser entregues juntamente com um envelope onde, no seu interior, conste a identificação do concorrente e o nome do bolo a concurso, sendo que no exterior deste apenas pode constar o nome do trabalho.

6. Na entrega, os doces serão numerados pela Organização e, serão anónimos, pelo que os membros do Júri e os próprios participantes do Congresso da Rede não conhecerão a sua proveniência.

7. A Ficha Técnica não deve identificar marcas ou dar informações que permita ao Júri identificar o concorrente a concurso. Deve ser preenchida de forma detalhada e deve ser dactilografada e não escrita à mão.

VI - CONSTITUIÇÃO DO JÚRI

1. O Júri será constituído por catorze elementos de reconhecida idoneidade:

- 1 Representante da Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego;

- 1 Representante de cada um dos oito municípios que integram a Rede (Município de Coimbra, Município da Figueira da Foz, Município da Lousã, Município de Miranda do Corvo, Município de Montemor-o-Velho, Município de Penela, Município de Pombal e Município de Soure);

- 1 Representante da Direção Regional de Cultura do Centro; - 1 Representante da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra; - 1 Representante da Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal;

- 1 Representante da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares.

2. O Júri procederá à apreciação e avaliação dos doces a concurso em ato privado.

3. O júri pode não atribuir prémios no caso dos doces a concurso não cumprirem os critérios definidos no presente regulamento.

4. O júri é competente para deliberar sobre os casos omissos no presente regulamento. 5. As decisões do júri são soberanas e sobre as mesmas não haverá direito a recurso. 6. Os membros do Júri estão obrigados a sigilo durante a duração do presente concurso.

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7. O Júri será presidido pelo representante da Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego.

8. Mediante solicitação à organização por parte dos concorrentes, o Júri poderá ser consultado de forma a esclarecer quaisquer questões que surjam.

9. Cada um dos doces a concurso será pontuado, individualmente, por cada membro do Júri, considerando os seguintes critérios de classificação (e respetivas pontuações):

- Enquadramento na temática (15%); - Degustação (25%);

- Cumprimento na utilização dos ingredientes propostos (10%); - Apresentação (25%) (criatividade, decoração, genuinidade);

- Viabilidade de produção e comercialização a nível empresarial (15%); - Condições de conservação e durabilidade (10%).

10. Considerando a oportunidade de envolver a comunidade neste processo de seleção, a Organização decidiu dar a hipótese aos participantes do I Congresso da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego de votarem neste concurso. Assim sendo, durante o Congresso os biscoitos estarão disponíveis em vitrina própria e os participantes serão convidados a votar num deles, considerando apenas a sua apresentação. A votação dos participantes corresponderá a 30% do critério da apresentação, e a do Júri, a 70%.

VII - RESULTADOS E PRÉMIOS

1. A divulgação pública dos resultados e a entrega de prémios realiza-se no dia 25 de novembro de 2013, em local e hora propício.

2. Os prémios a atribuir serão os seguintes: - O 1.º Classificado receberá:

- Produção preferencial do Biscoito para toda a Rede, caso tenha condições; - Troféu da Rede;

- Mega-cabaz de produtos da Rede composto por:

- 20 kgs de Sal tradicional do Núcleo Museológico do Sal da Figueira da Foz; - 12 kgs de Mel da Serra da Lousã (DOP);

- 12 garrafas de Azeite de Sicó; - 10 litros de Licor Beirão;

- 15 kgs de Arroz da Ereira do produtor “Vítor Martinho”; - 6 Queijos Rabaçal DOP;

- Uma t-shirt e um certificado de participação.

- Os participantes com menções honrosas (no máximo duas) receberão:

- Um cabaz da Rede (composto por um produto de excelência de cada um dos oito municípios da Rede);

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- Uma t-shirt e um certificado de participação.

3. Aos restantes participantes é entregue um Certificado de Participação.

4. O Júri poderá decidir pela não atribuição de qualquer prémio se considerar não haver qualidade nos doces a concurso.

5. O Júri pode solicitar alteração do formato ou do sabor do biscoito vencedor. 6. O nome final do biscoito será definido pela Organização do concurso.

7. O evento terá a cobertura da Revista “A Padaria Portuguesa” e o apoio na divulgação da Lusos Sabores.

VIII - DIREITOS DE PROPRIEDADE

1. Os concorrentes autorizam, a título gratuito, a Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego a utilizar a imagem dos trabalhos a concurso em todas e quaisquer atividades durante e após o presente Concurso.

2. O Vencedor autoriza a Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego a registar a patente do produto eleito.

IX - DISPOSIÇÕES FINAIS

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